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EXERCÍCIO DE CONSTITUCIONAL I.docx

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
Prof. Marcus Vinícius Parente Rebouças
Monitora Hilanna Karine Gomes Fossile
EXERCICIO DE REVISÃO
(ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário no texto constitucional de 1988 são formalmente constitucionais e se equivalem em nível hierárquico.
(CESPE/AL-ES/Técnico Legislativo – 2011) As chamadas normas materialmente constitucionais são todas aquelas que integram a CF, independentemente de seu conteúdo. 
(CESPE/DPE-DF/Defensor Público – 2013) As normas materialmente constitucionais referem-se ao conteúdo próprio da Constituição, devendo todas elas, obrigatoriamente, figurar no texto constitucional, a exemplo das normas relativas ao exercício e à distribuição do poder político e à garantia dos direitos fundamentais. 
(CESPE/DPE-PI/Defensor Público – 2009) São consideradas materialmente constitucionais as normas que, mesmo não tendo conteúdo propriamente constitucional, possuem em seus enunciados todos os elementos necessários à sua executoriedade direta e integral. 
(CESPE/MPU/Técnico Administrativo – 2013) Todas as normas presentes na CF, independentemente de seu conteúdo, possuem supremacia em relação à lei ordinária, por serem formalmente constitucionais. 
(CESPE/TJ-SE/Técnico Judiciário - Área Judiciária – 2014 - Modificada) Normas materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente constitucional, isto é, de elementos inerentes à Constituição, ao passo que as normas formalmente constitucionais, mesmo que não tratem de matéria constitucional, são constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a Constituição.
(ESAF/AFC-CGU/2004 – Modificada) Um dos objetos do Direito Constitucional Comparado é o estudo das normas jurídicas positivadas nos textos das Constituições de um mesmo povo, em diferentes momentos histórico-temporais.
(CESPE/ESCRIVÃO/PF/1998) A fixação dos direitos e das garantias dos indivíduos é um dos objetos da Constituição.
(ESAF/EPPGG-MPOG/2009 - Modificada) A Constituição contém normas fundamentais da ordenação estatal que servem para regular os princípios básicos relativos ao território, ao povo, ao governo, à finalidade do Estado e às suas relações recíprocas.
(CESPE/TRT10ª/2013/Técnico Judiciário). Conceitua-se a Constituição, quanto ao aspecto material, como o conjunto de normas pertinentes à organização do poder, à distribuição da competência, ao exercício da autoridade, à forma de governo e aos direitos individuais e sociais da pessoa humana.
(CESPE/PGE-AL/2008) “Art. 242 § 2.º – O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal”. A norma contida no dispositivo transcrito pode ser caracterizada como materialmente constitucional, porquanto traduz a forma como o direito social à educação será implementado no Brasil.
(FUNCAB/ANS/Atividade Téc. de Suporte - Direito – 2013 – Modificada) Há hierarquia entre normas formalmente constitucionais.
(CESPE/Auditor-TCU/2009) Pelo princípio da supremacia da Constituição, constata-se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado
.
(CESPE/TRE-MS/Analista Judiciário – 2013) Somente possuem supremacia formal as normas constitucionais que se relacionam com os direitos fundamentais.
(ESAF/PGFN/2007) A supremacia jurídica da Constituição é que fornece o ambiente institucional favorável ao desenvolvimento do sistema de controle de constitucionalidade.
(CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2005) O princípio da supremacia constitucional formal aplica-se a todas as espécies de Constituição.
(FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Direito) Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada supremacia formal ou hierárquica é atributo das Constituições classificadas como:
a) analíticas.
b) sintéticas.
c) dogmáticas.
d) históricas. 
e) rígidas. 
(FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Administrativa) O princípio da supremacia da Constituição em face das demais normas que compõem o ordenamento jurídico estatal, é característico das Constituições:
a) sintéticas. 
b) rígidas. 
c) flexíveis. 
d) costumeiras. 
e) analíticas. 
(ESAF/CGU/2004) Segundo a doutrina, não há relação entre a rigidez constitucional e o princípio da supremacia da Constituição.
(FCC/EPP-SP/2009) O princípio da supremacia hierárquica ou formal da Constituição está diretamente relacionado com a rigidez das normas constitucionais.
(CESPE/Analista – SEGER-ES/2007) O Preâmbulo da Constituição Federal constitui uma norma central e, portanto, tem força normativa.
(CESPE/Advogado – IBRAM-DF/2009) O Preâmbulo, por estar na parte introdutória do texto constitucional e, portanto, possuir relevância jurídica, pode ser paradigma comparativo para a declaração de inconstitucionalidade de determinada norma infraconstitucional.
(CESPE/Procurador do Estado/PE – 2009) O Preâmbulo constitucional, segundo entendimento do STF, tem eficácia jurídica plena, consistindo em norma de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais. 
(PGR/Procurador da República – 2012) A norma que invoca a proteção de Deus, no Preâmbulo da Constituição Federal, é de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais.
(FMP-RS/TCE-RS/Auditor Público Externo – 2011) Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, todos os dispositivos constitucionais possuem força vinculante, inclusive o Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil. 
(FCC/TCE-PI/Assessor Jurídico – 2014) O ADCT, ou Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, não tem natureza de norma constitucional, tratando-se de mera regra de transição, interpretativa e paradigmática. 
(CESPE/INCA/Analista em C&T Júnior - Direito - Legislação Pública em Saúde – 2010) O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias não possui a mesma natureza jurídica das normas constitucionais inseridas na Constituição Federal de 1988 (CF), razão pela qual é de hierarquia inferior a estas. 
(CESPE/EBC/Analista - Advocacia – 2011) As normas previstas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias possuem natureza de norma constitucional.
(MPDFT/Promotor de Justiça – 2011) As normas do ADCT possuem a mesma hierarquia das normas do texto permanente da Constituição.
(ESAF/MF/Assistente Técnico Administrativo – 2012) Há hierarquia entre as normas constitucionais originárias e as normas constitucionais inseridas na Constituição por meio de emenda constitucional. 
(FCC/EPP/2004) São elementos constitutivos do Estado Moderno: povo, território e soberania.
(CESPE/Promotor MPE-AM/2008) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado são: o povo, a uniformidade lingüística e o governo.
(CESPE/Analista-SERPRO/2008) O conceito de Estado possui basicamente quatro elementos: nação, território, governo e soberania. Assim, não é possível que haja mais de uma nação em um determinado Estado, ou mais de um Estado para a mesma nação.
(TRT 15R/Juiz do Trabalho – 2007) No bojo das Constituições devem estar inseridos os elementos constitutivos do Estado, a saber: soberania, finalidade, povo e território. 
(CESPE/TCE-ES/Auditor de Controle Externo – 2012) Denomina-se Poder 
Constituinte Originário histórico aquele que cria, pela primeira vez, um Estado novo, que não existia antes; e Poder Constituinte Originário revolucionário, o poder seguinte ao histórico, que cria um novo Estado mediante uma ruptura com o Estado anterior.
(CESPE/TJ-PI/Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2013 - Modificada) O Poder Constituinte Revolucionário é aquele responsável pelo surgimento da primeira Constituição de um povo. 
(ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário no texto constitucional são formalmente constitucionais e se equivalem em nível hierárquico.
(ESAF/AFRF/2003) Os princípios daConstituição que se classificam como cláusulas pétreas são hierarquicamente superiores às demais normas concebidas pelo Poder Constituinte Originário.
(CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – 2014) O titular do poder constituinte é o povo, que, no Brasil, engloba tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados. 
(ESAF/AFRF/2005) Como a titularidade da soberania se confunde com a titularidade do Poder Constituinte, no caso brasileiro, a titularidade do Poder Constituinte Originário é do Estado, uma vez que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
(CESPE/TJ-AL/Juiz – 2008) Atribui-se ao abade Emmanuel Sieyès o desenvolvimento da Teoria do Poder Constituinte, com a obra “Que é o Terceiro Estado?”.
(CESPE/MPE-RO/Promotor de Justiça – 2008) A Teoria do Poder Constituinte foi desenvolvida por Jean Bodin, na obra Os Seis Livros da República, em que discorreu acerca do poder perpétuo e absoluto do soberano, o qual não seria fruto de uma delegação, mas sim originário de uma divindade. 
(ESAF/ENAP/2006) No caso brasileiro, a titularidade da soberania, por expressa previsão constitucional, é do Estado brasileiro.
(ESAF/PGFN/2007) São integrantes do pacto federativo brasileiro os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, já que a soberania é atributo exclusivo da União.
(ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nem o governo federal, nem os governos dos Estados, nem os dos Municípios ou o do Distrito Federal são soberanos, porque todos são limitados, expressa ou implicitamente, pelas normas positivas da Constituição Federal. 
(ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A organização político-administrativa da União compreende os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos na forma do disposto na própria Constituição Federal.
(ESAF/AFC-CGU/2008) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, segundo as normas da Constituição de 1988, compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos soberanos, nos termos da Constituição.
(CESPE/TRE-MA/2009) A União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito Federal são entidades estatais soberanas, pois possuem autonomia política, administrativa e financeira.
(VUNESP/PC-SP/Técnico de Laboratório – 2014) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, possui, entre outros, o objetivo de:
a) cooperar com outros povos para o progresso da humanidade.
b) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
c) combater a escravidão, a servidão e o tráfico de mulheres.
d) buscar a integração econômica, social e cultural dos povos da América Latina.
e) assegurar o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
(TJ-SC/Assistente Social – 2010) A defesa da paz constitui um dos objetivos fundamentais da República. 
(CONSULPLAN/CBTU-METROREC/Analista de Gestão - Advogado – 2014) A igualdade entre os Estados, garantir o desenvolvimento nacional e erradicar e construir uma sociedade livre, justa e solidária são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. 
(CESPE/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2013) As normas constitucionais programáticas caracterizam-se por fixar políticas públicas ou programas estatais destinados à concretização dos fins sociais do Estado, razão pela qual são de aplicação ou execução imediata.
(CESPE/TJ-DF/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2013) São símbolos do Estado federal brasileiro a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais, podendo os Estados-membros, o Distrito Federal (DF) e os Municípios adotar símbolos próprios.
(CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência – 2008 – Modificada) As aulas do ensino fundamental regular em geral devem ser ministradas em língua portuguesa, mesmo para as comunidades indígenas. 
(CESPE – 2009 – Promotor de Justiça/RN) A federação é o sistema de governo cujo objetivo é manter reunidas autonomias regionais. 
(CESPE – 2013 – TCE-RO – Agente Administrativo) Brasília está localizada no Distrito Federal, mas não se confunde com ele. A Capital Federal não possui autonomia. De acordo com a CF, a autonomia é uma característica do Distrito Federal, dos Municípios, dos Estados-membros e da União.
Assinale a alternativa correta, à luz da Constituição atual e dos conhecimentos colhidos nos domínios da Ciência Política e do Direito Constitucional:
a) A forma federativa de governo tem como características típicas a temporariedade dos mandatos políticos, a eletividade dos governantes e a responsabilidade política do governante por seus atos de governo.
b) Os Municípios e os Territórios Federais figuram como componentes federativos autônomos. 
c) Como figura como entidade federativa, o Distrito Federal detém soberania.
d) O fato de a Constituição ter consagrado a defesa da paz como um dos princípios fundamentais da República Federativa Brasil (art. 4º, VI) não impede, de modo algum, que as armas nacionais figurem entre os símbolos oficiais do Estado brasileiro.
e) São símbolos da República Federativa do Brasil: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais; podendo somente os Estados e o Distrito Federal instituírem símbolos próprios, o que é vedado aos Municípios.
A arquitetura político-administrativa da República Federativa do Brasil só comporta os seguintes entes federativos: União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios.
(FUNDEP/DPE-MG/Defensor Público – 2014) O princípio republicano, que traduz a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, está mantido na ordem constitucional, porém não está protegido formalmente contra a emenda constitucional, pois não está previsto no art. 60, §4º, da CRFB/1988.

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