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NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 1 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA – 4º Período – TURNO MANHà ELETROTÉCNICA Unid. 02 – Equipamentos de um Sistema Elétrico PROFESSOR FELIPE LAGE TOLENTINO NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 2 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DA UNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de Sinalização NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 3 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico INTRODUÇÃO • Conceito e Características: • Equipamentos elétricos são todos os equipamentos, aparelhos e componentes que formam os circuitos elétricos residenciais, prediais e industriais. • Todos estes equipamento operam por meio da transformação da energia elétrica, magnética ou eletromagnética. • Existem os equipamentos que fornecem e os equipamentos que consomem energia. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 4 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico INTRODUÇÃO • Conceito e Características: • Dentre estes equipamentos podemos destacar: • Cabeamento • Contatos • Chaves e Contatores • Atuadores • Máquinas Elétricas Rotativas • Alternadores • Motor Síncrono • Gerador de Corrente Contínua • Motor de Corrente Contínua • Transformadores Monofásicos e Transformadores Trifásicos • Quadro de Distribuição • Disjuntores • Lâmpadas NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 5 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Magnetismo: • Dá-se o nome de magnetismo à propriedade de que certos corpos possuem de atrair pedaços de materiais ferrosos. • Em época bastante remota os gregos descobriram que um certo tipo de rocha, encontrada na cidade de Magnésia, na Ásia Menor, tinha o poder de atrair pequenos pedaços de ferro. • A rocha era construída por um tipo de minério de ferro chamado magnetita e por isso o seu poder de atração foi chamado magnetismo. • Mais tarde, descobriu-se que prendendo-se um pedaço dessa rocha ou imã natural na extremidade de um barbante com liberdade de movimento o mesmo gira de tal maneira que uma de suas extremidades apontará sempre para o norte da terra. ���� Nasce a bússola que conhecemos. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 6 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Magnetismo: • O pólo norte geográfico da terra é na realidade o pólo sul magnético e o pólo sul geográfico é o pólo norte magnético. Esta é a razão pelo qual o pólo norte da agulha de uma bússola aponta sempre para o pólo sul geográfico. • Outras causas do magnetismo terrestre são as correntes elétricas (correntes telúricas) originadas na superfície do globo em sua rotação do oriente para o ocidente e a posição do eixo de rotação da terra em relação ao sol. • A maneira para determinar se um material é magnético ou não é colocá-lo sobre a influência de um campo magnético (campo criado pelo movimento de cargas elétricas). Se aparecerem forças ou torques, se trata de uma substância magnética. Isso é verdadeiro para todas as substâncias, mas em algumas o efeito é bem mais evidenciado, e essas são chamadas de magnéticas. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 7 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Classificação dos Materiais: • DIAMAGNÉTICOS – São aqueles que são ligeiramente repelidos pelos ímãs. O campo magnético gerado pelo imã faz com que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso causa a repulsão. • Materiais: Bismuto, Cobre, Prata, Chumbo, etc. • PARAMAGNÉTICOS – São materiais que são ligeiramente atraídos pelos imãs. Eles possuem elétrons desemparelhados que se movem na direção do campo magnético, diminuindo a energia. Sem a influência do campo, o material mantém os spins de seus elétrons orientados aleatoriamente. • Materiais: Alumínio, Magnésio, Sulfato de Cobre, etc. • FERROMAGNÉTICOS – São materiais que são fortemente atraídos pelos imãs. Esses mantêm os spins de seus elétrons alinhados da mesma maneira, mesmo que sejam retiradas da influência do campo magnético. Esse alinhamento produz um outro campo e por isso materiais ferromagnéticos são usados para produzir magnetos permanentes. • Materiais: Ferro, Níquel, Cobalto e ligas que contenham, pelo menos um desses elementos. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 8 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Eletromagnetismo: • É o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético. • O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs. • A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético. • Esta unificação foi terminada por James Clerk Maxwell, e escrita em fórmulas por Oliver Heaviside, no que foi uma das grandes descobertas da Física no século XIX. Essa descoberta posteriormente levou a um melhor entendimento da natureza da luz, ou seja, pôde-se entender que a luz é uma propagação de uma perturbação eletromagnética, ou melhor dizendo, a luz é uma onda eletromagnética. As diferentes frequências de oscilação estão associadas a diferentes tipos de radiação. Por exemplo, ondas de rádio tem frequências menores, a luz visível tem frequências intermediárias e a radiação gama tem as maiores frequências. • A teoria do eletromagnetismo foi o que permitiu o desenvolvimento da teoria da relatividade especial por Albert Einstein em 1905. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 9 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS• Eletromagnetismo – Cronologia: • (1600) William Gilbert ���� Propõe que a eletricidade e o magnetismo, apesar de ambos causarem efeitos de atração e repulsão, seriam efeitos distintos. • (1802) Romagnosi ���� Descobri e publica as relações entre corrente elétrica e o magnetismo. Ele afirma que um fio conectado a uma pilha provocava um desvio na agulha de uma bússola que estivesse próxima. • (1864) James Clerk Maxwell ���� Apresenta uma teoria detalhada da luz como um efeito eletromagnético, isto é, que a luz corresponde à propagação de ondas elétricas e magnéticas, hipótese que tinha sido posta por Faraday. Demonstra que as forças elétricas e magnéticas têm a mesma natureza: uma força elétrica em determinado referencial pode tornar-se magnética se analisada noutro, e vice-versa. • (1905) Albert Einstein ���� Uma das características do eletromagnetismo clássico é a dificuldade em associar com a mecânica clássica, compatível porém com a relatividade especial. Conforme as equações de Maxwell, a velocidade da luz é uma constante, depende apenas da permissividade elétrica e permeabilidade magnética do vácuo. A teoria da relatividade mostrou também que adotando-se um referencial em movimento em relação a um campo magnético, tem-se então um campo elétrico gerado. Assim como também o contrário era válido, então de fato foi confirmado a relação entre eletricidade e magnetismo. Portanto o termo "eletromagnetismo" estava consolidado. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 10 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Força Eletromagnetica: • A força que um campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas, chamada força eletromagnética, é uma das quatro forças fundamentais. • As outras são: a força nuclear forte (que mantém o núcleo atômico coeso), a força nuclear fraca (que causa certas formas de decaimento radioativo), e a força gravitacional. Quaisquer outras forças provêm necessariamente dessas quatro forças fundamentais. • A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos que se encontram no cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo eletromagnetismo, já que são compostos por prótons, elétrons, ou seja, por cargas elétricas. Do mesmo modo as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer outros objetos. Assim podem-se incluir fenômenos químicos e biológicos como conseqüência do eletromagnetismo. • Cabe ressaltar que, conforme a eletrodinâmica quântica, a força eletromagnética é resultado da interação de cargas elétricas com fótons. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 11 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Campo Magnético do Condutor Retilíneo: • Obtém-se a direção da corrente no condutor segurando-o com a mão esquerda; o polegar indica a direção da corrente e a curvatura dos dedos o sentido de rotação das linhas de força magnética, concêntrica ao condutor. • A experiência de Oersted demonstra que, estando o condutor acima da agulha com a corrente na direção N, a ponta da agulha desvia-se para a esquerda. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 12 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Campo Magnético da Espira: • Dando-se ao condutor retilíneo a forma de anel ou espira, as linhas magnéticas concêntricas dão uma resultante S-N, perpendicular ao plano da espira. A posição do pólo N depende do sentido da corrente no condutor. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 13 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Solenoide: • Para conhecer a polaridade de bobinas, aplicamos as seguintes regras: • Regra da Mão Esquerda ���� Tomando-se o solenóide na mão esquerda, o polegar indica a posição do pólo N e a curvatura dos dedos a direção, a entrada e a saída da corrente quando os terminais do solenóide são visíveis. • Regra da Bússola ���� Conhece-se a polaridade de uma bobina encadarçada ou em carretel, usando a bússola; faz-se passar na bobina uma corrente suficiente para produzir o desvio da agulha. Um fio de cobre enrolado em espiral, com muitas voltas, chama-se solenóide. Com a passagem da corrente elétrica os campos magnéticos da cada espira somam-se produzindo efeitos muito mais fortes. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 14 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Solenoide: • Colocando-se dentro da solenóide um núcleo de ferro batido, as linhas magnéticas, antes dispersas no ar, nele se concentram, resultando um campo magnético fortíssimo. • É fácil constatar o grau de concentração das linhas no núcleo de ferro, provocando o desvio da agulha magnética colocada a certa distância do solenóide operando-se sem o núcleo e com o núcleo. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 15 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Solenoide: • Para conhecer a polaridade de bobinas, aplicamos as seguintes regras: • Regra da Mão Esquerda ���� Tomando-se o solenóide na mão esquerda, o polegar indica a posição do pólo N e a curvatura dos dedos a direção, a entrada e a saída da corrente quando os terminais do solenóide são visíveis. • Regra da Bússola ���� Conhece-se a polaridade de uma bobina encadarçada ou em carretel, usando a bússola; faz-se passar na bobina uma corrente suficiente para produzir o desvio da agulha. Um fio de cobre enrolado em espiral, com muitas voltas, chama-se solenóide. Com a passagem da corrente elétrica os campos magnéticos da cada espira somam-se produzindo efeitos muito mais fortes. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 16 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Corrente Alternada: • A tensão e a corrente produzidas por fontes geradoras ���� São contínuas ou alternadas. • A corrente é contínua quando circula no circuito num único sentido, como temos estudado até agora. • A corrente é alternadas quando a corrente na fonte geradora sai ora por um, ora por outro borne, e circula ora num, ora noutro sentido no circuito. • A fonte geradora de corrente alternada chama-se alternador. • Se representássemos num gráfico osvalores da corrente no eixo vertical e o tempo horizontal, obteríamos uma curva, como a da figura ao lado, para representação da variação da corrente alternada. I m ax NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 17 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Corrente Alternada: • No instante inicial ���� Corrente tem valor nulo. • Com o decorrer do tempo ���� Crescente até um valor máximo, caindo novamente a zero; • Após meio ciclo ���� Corrente muda de sentido, porém, seus valores são os mesmos da primeira parte. • OBS.: O mesmo acontece com a tensão. • Variação completa ���� Em ambos os sentidos ���� Recebe o nome de ciclo. • Número de ciclos descritos pela corrente alternada ���� Na unidade de tempo ���� Denomina-se se freqüência. ���� Sua unidade é o ciclo/segundo ou Hertz (Hz). • Instrumento de Medição ���� Freqüencímetros. • Valores Utilizados: Freqüências mais comumentes usadas são 50 Hz e 60 Hz (Brasil). • OBS.: Durante um ciclo, a corrente e a tensão tomam valores diferentes de instante a instante; esses são ditos valores momentâneos ou instantâneos, dentre os quais cumpre destacar o valor máximo (Imax). NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 18 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Corrente Alternada: • Na prática ���� Não é o valor máximo o empregado e sim o valor eficaz. • Exemplo: Um motor absorve uma corrente de 5 A que é o valor eficaz. • Define-se como valor eficaz de uma corrente alternada ao valor de uma corrente contínua que produzisse a mesma quantidade de calor numa mesma resistência (Lei de Joule). • Esse valor é expresso por: • Por analogia, para a Tensão: • OBS.: Tanto o voltímetro como o amperímetro para corrente alternada medem valores eficazes. max707,0 2 max IIIef ⋅== max707,0 2 max VVVef ⋅== NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 19 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Resistência em Corrente Alternada: • Resistores atuam sobre a corrente alternada praticamente do mesmo modo que sobre a contínua. A resistência que um resistor oferece à passagem da corrente elétrica, contínua ou alternada, é dada por: • Se enrolarmos um condutor sobre um núcleo de ferro, constituímos um indutor ou reator. • Corrente contínua ���� Resistência a considerar é dada unicamente pela resistência (ohmica) do enrolamento do reator. • Corrente alternada ���� Deve-se considerar ainda outra resistência. É chamada reatância indutiva. • Onde: • XL���� reatância indutiva, em Ω • f ���� freqüência da corrente alternada, em Hz • L ���� coeficiente de auto-indução; é uma grandeza que caracteriza cada reator em particular e é dado em henrys. S LR ⋅= ρ LfX L ⋅⋅⋅= pi2 NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 20 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Capacitância em Corrente Alternada: • Capacitor ���� Duas superfícies condutoras separadas por um isolante (dielétrico). • Corrente Contínua ���� Capacitor não permite a passagem desta. • Corrente Alternada ���� Capacitor permite a passagem a alternativa, oferecendo à passagem desta uma resistência, à qual damos o nome de reatância capacitiva. • A reatância capacitiva de um capacitor é dada por: • Onde: • XC ����resistência capacitiva, em Ω • f ���� freqüência da corrente alternada, em Hz • C ���� capacitância, em microfarads (µF) • OBS.: A capacitância é uma grandeza que caracteriza cada capacitor; sua unidade na prática se usa um submúltiplo, o microfarad (µF), que vale a milionésima parte de farad. CfX C ⋅⋅⋅= pi2 106 NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 21 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Fase e Diferença de Fase: • Curva Padrão ���� Senoide • Função Senoidal do Tempo ���� Forma particular ���� • Onde: • A ���� Amplitude (Valor máximo) ���� Valor: Considera-se o valor absoluto (positivo). • sen( ωωωωt ±±±± θθθθ ) ���� Ângulo de fase (Variável) ou simplesmente fase. • θθθθ ���� Fase inicial ���� Indica o número de radianos entre o ponto em que a senoide passa por zero, quando esta aumentando na direção positiva e o ponto a partir do qual o tempo passa a ser computado. • Representação gráfica: ( ) ( )θϖ +⋅= tsenAtf ( ) ( ) ( ) ( )θϖ θϖ −⋅= +⋅= tsenEtivo: eFase Negat tsenEtivo: eFase Posit m m NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 22 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Representação Vetorial das Grandezas Senoidais: • Grandeza Alternada Senoidal ���� Pode ser representada por um vetor rotatório. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )θϖϖ θϖϖ ±⋅⋅=⋅= ±⋅⋅=⋅= tsenVtsenVtv tsenItsenIti ef ef max max 707,0 707,0 NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 23 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Instantânea x Potência Média: • Potência Instantânea (Watt): ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]θωθ θϖϖ θϖθϖϖϖ −−⋅ ⋅ = +−−=⋅ −⋅× ⋅= −⋅=−⋅=⋅=⋅= ⋅=→ ⋅=→ t IV P BABAsenBsenA tsenItsenVP tsenItsenIt e itsenVtsenVtv ivPlternadaCorrente A IVPontinuaCorrente C efef efef 2coscos 2 coscos2 1 707,0707,0 707,0707,0 maxmax maxmax NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 24 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Instantânea x Potência Média: • Potência Instantânea (Watt): NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 25 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Instantânea x Potência Média: • Potência Média (Watt): • Diferença entre as áreas positivas e negativas da curva de potência instantânea. • Energia realmente consumida pelo circuito em cada ciclo. • Casos Particulares: • Corrente em Fase com a Tensão: ( θθθθ = 0 ���� cos θθθθ = 1 ) ���� Não existe parte hachurada. ���� Toda potência fornecida pelo alternador é consumida no circuito. • Corrente em Defasada com a Tensão: ( θθθθ = 90º ���� cos θθθθ = 0 ) ���� Partes hachuradas iguais. ���� Potência média igual a zero. • OBS.: Potência média ���� Valor que interessa ao consumidor. ���� Energia Consumida (kWh) = Potência Média Consumida (kW) * Tempo (h). ( ) ( )[ ] θθωθ pi pi cos 2 2coscos 22 11 2 00 ⋅ ⋅ =→−−⋅ ⋅ =→⋅⋅= ∫∫ efefefeft IVPdtt IV Pdtiv T P NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 26 – 2010/2º ELETROTÉCNICA– Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Ativa x Potência Aparente x Potência Reativa: • Potência Ativa – P ( W – watt ): • A energia transferida num determinado intervalo de tempo corresponde à integral temporal da potência ativa. • É esta a integração realizada pelos contadores de energia utilizados na faturação de consumos energéticos de instalações. • A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em: • Potência Mecânica • Potência Térmica • Potência Luminosa θcosmaxmax ⋅⋅= IVP NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 27 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Ativa x Potência Aparente x Potência Reativa: • Potência Aparente – S ( VA – volt-amperes ): • Quando θθθθ = 0 ���� cos θθθθ = 1 • Aparelhos de corrente alternada são caracterizados por sua potência aparente. • Dimensionamento de cabos e fios elétricos e do sistemas de proteção das instalações elétricas é realizado com base no valor desta potência (ou das correntes respectivas). • Contratação de fornecimento de energia elétrica ���� Especifica-se a taxa de potência que depende da potência aparente máxima a ser disponibilizada pelo fornecedor. ���� Mas essa não é a potência trifásica e sim a monofásica. ���� Para calcular a potência trifásica basta na mesma fórmula multiplicar também o resultado por raiz de três. ( ) maxmaxmaxmax 0cos0 IVSIVPS ⋅=→⋅⋅=== θ NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 28 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Ativa x Potência Aparente x Potência Reativa: • Fator de Potência ( cos θθθθ ): • O fator de potência (FP) de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potência aparente. • Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. • Valores Clássicos: • Circuitos de Luz, Resistores ���� cos θθθθ = 1,0 • Circuitos de Força e Luz ���� cos θθθθ = 0,8 • Motores de Indução, com Plena Carga ���� cos θθθθ = 0,9 • Motores de Indução, com ½ ou ¾ de Carga ���� cos θθθθ = 0,8 • Motores Funcionando sem Carga ���� cos θθθθ = 0,2 θθ θ cos cos% cos maxmax maxmax maxmax maxmax = ⋅ ⋅⋅ ==→ ⋅= ⋅⋅= IV IV S PFP IVS IVP NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 29 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONCEITOS INTRODUTÓRIOS • Potência Ativa x Potência Reativa: • Potência Reativa – Q ( VAR – volt-ampere-reativo ): • A potência reativa é a medida da energia armazenada que é devolvida para a fonte durante cada ciclo de corrente alternada. • É a energia que é utilizada para produzir os campos elétrico e magnético necessários para o funcionamento de certos tipos de cargas como, por exemplo, retificadores industriais e motores elétricos. • A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: • Motores • Transformadores. • Reatores. • Etc. θsenIVQ ⋅⋅= maxmax NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 30 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DA UNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de Sinalização NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 31 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Conceito: • Condutor elétrico é usado para designar um produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica, sendo que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais comuns de condutores. • Cobre ���� Metal mais utilizado na fabricação de condutores elétricos para instalações residenciais, comerciais e industriais. • FIO ���� Condutor sólido, maciço, provido de isolação, usado diretamente como condutor de energia elétrica. • CABO ���� Conjunto de fios de diâmetro reduzido reunidos para formar um condutor elétrico. Dependendo do número de fios que compõe um cabo e do diâmetro de cada um deles, um condutor apresenta diferentes graus de flexibilidade. • Norma brasileira NBR NM280 ���� Define algumas classes de flexibilidade para os condutores elétricos, a saber: • Classe 1 – São aqueles condutores sólidos (fios), os quais apresentam baixo grau de flexibilidade durante o seu manuseio. • Classe 2, 3 e 4 – São aqueles condutores formados por vários fios (cabos), sendo que, quanto mais alta a classe, maior a flexibilidade do cabo durante o manuseio. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 32 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Normas Técnicas sobre Condutores Elétricos: • Normas Gerais • NBR 8662:84 – Identificação por cores de condutores elétricos nus e isolados. • NBR 9311:86 – Cabos elétricos isolados – designação. • NBR 11301:90 – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%). • NBR NM 280:02 – Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD). • Normas Específicas • NBR 6251:06 – Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos • NBR 7285:01 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno termofixo para tensões até 0,6/1kV - sem cobertura • NBR 7286:01 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha etilenopropileno(EPR) para tensões de isolamento 1kV a 35kV NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 33 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Normas Técnicas sobre Condutores Elétricos: • Normas Específicas • NBR 7287:92 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado(XLPE) para tensões de silamento de 1kV a 35kV. • NBR 7288:94 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila(PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1kV a 6kV. • NBR 8182:03 - Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV - Requisitos de desempenho. • NBR 13248:00 - Cabos de potência e controle com isolação sólida extrusada e com baixa emissão de fumaça para tensões de isolamento até 1kV. • NBR 13418:95 - Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança. • NBR NM 247-3:02 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC 60227- 3, MOD). NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino– Pg. 34 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Norma NBR 5471 – Condutores Elétricos: • Condutores: • Produto metálico, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos. • Fio: • Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal. • Nota: Na tecnologia elétrica, os fios são geralmente utilizados como condutores elétricos, por si mesmos ou como componentes de cabos; podem ser também utilizados com função mecânica ou eletromecânica. • Barra: • Condutor rígido, em forma de tubo ou de seção perfilada, fornecido em trechos retilíneos. • Cabo: • Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não. • Vergalhão: • Produto metálico de seção maciça circular, destinado à produção de fios. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 35 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Norma NBR 5471 – Condutores Elétricos: • Fio: • Barra: • Cabo: • Vergalhão: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 36 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Norma NBR 5471 – Condutores Elétricos: • Condutores: • Produto metálico, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos. • Fio: • Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal. • Nota: Na tecnologia elétrica, os fios são geralmente utilizados como condutores elétricos, por si mesmos ou como componentes de cabos; podem ser também utilizados com função mecânica ou eletromecânica. • Barra: • Condutor rígido, em forma de tubo ou de seção perfilada, fornecido em trechos retilíneos. • Cabo: • Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não. • Vergalhão: • Produto metálico de seção maciça circular, destinado à produção de fios. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 37 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento de Condutores: • Deve ser precedido de uma análise detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida. • Condutor mal dimensionado ���� Implica na operação inadequada da carga e representa risco de incêndio para a instalação. • Fatores básicos que envolvem o dimensionamento de um condutor são: • Tensão Nominal; • Frequencia Nominal; • Potência ou Corrente da Carga a ser Suprida; • Fator de Potência da Carga; • Tipo de Sistema: Monofásico, Bifásico ou Trifásico; • Método de Instalação dos Condutores; • Tipos de Carga: Iluminação, Motores, Capacitores, etc.; • Distância da Carga ao Ponto de Suprimento; • Corrente de Curto Circuito. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 38 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Deve satisfazer simultaneamente aos três critérios: • Capacidade de condução de corrente, ou simplesmente ampacidade; • Limites de queda de tensão; • Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado. • NBR 5410:2004 – Recomendações: • Para o levantamento da carga de iluminação: 1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz: • Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede. • Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60cm do limite do boxe. 2. Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação. • A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 39 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • NBR 5410:2004 – Recomendações: • Para o levantamento da carga de tomadas: 1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de tomadas. • Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita através de tomada corrente. Um ponto de tomada pode ter uma ou mais tomadas de corrente. • Para o levantamento da carga de tomadas 2. Condições para se estabelecer a potência mínima de pontos de tomadas de uso geral (PTUG’s). • Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUG’s) ���� Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. ���� Computadores, secadores de cabelo, televisão, etc. 3. Condições para se estabelecer a quantidade de pontos de tomadas de uso específico (PTUE’s). A quantidade de PTUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente. • Pontos de Tomadas de Uso Específico (PTUE’s) ���� São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de: Geladeira, Forno Elétrico, Maquina de Lavar Roupas ou Louças, Chuveiro, etc. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 40 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • NBR 5410:2004 – Recomendações: • Para o levantamento da carga de tomadas 4. Condições para se estabelecer a potência de pontos de tomadas de uso específico (PTUE’s). • Atribuir a potência nominal do equipamento. • Para se prever a carga de pontos de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo. Para obter a potência total da instalação, faz-se necessário: a) calcular a potência ativa; b) somar as potências ativas. Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina: o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 41 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 42 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial • Quantidade Mínima de Pontos de Luz: • Potência Mínima da Iluminação: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 43 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínimade Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial • Previsão da Carga de Iluminação: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 44 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial • Quantidade Mínima de Pontos de Tomada: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 45 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial • Cálculo da Potência Mínima de Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUG’s): NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 46 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial • Cálculo da Potência Total: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 47 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: Projeto de Instalação Residencial NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 48 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONDUTORES ELÉTRICOS • Dimensionamento da Seção Mínima de Condutores: • Exemplo: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 49 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DA UNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de Sinalização NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 50 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDO • Conceito e Características: • São elementos de comutação destinados a permitir ou não a passagem da corrente elétrica entre um ou mais pontos de um circuito. • Classificação: • Chaves; • Reles; • Contatores. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 51 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Chaves sem Retenção ou Impulso: • É um dispositivo que só permanece acionado mediante aplicação de uma força externa. • Cessada a força, o dispositivo volta à situação anterior. • Este tipo de chave pode ter, construtivamente, contatos normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF). Simbologia Chaves (Botoeiras) Sem Retenção NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 52 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Chaves com Retenção ou Impulso: • É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à situação anterior acontece somente através de um novo acionamento. • Construtivamente pode ter contatos normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF). Simbologia Chaves (Botoeiras) Sem Retenção NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 53 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Chaves de Contatos Múltiplos com ou sem Retenção: • Existem chaves com ou sem retenção de contatos múltiplos NA e NF. Simbologia NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 54 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Chaves Seletora: • É um dispositivo que possui duas ou mais posições podendo selecionar uma ou várias funções em um determinado processo. • Este tipo de chave apresenta um ponto de contato comum (C) em relação aos demais contatos. Simbologia Chaves Seletoras NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 55 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Relés: • É um interruptor acionado eletricamente. • A movimentação física deste "interruptor" ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos. • É um dispositivo eletromecânico ou não, com inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos. • Serve para ligar ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos. • No caso do Relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do mesmo. Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador das possíveis altas correntes que irão circular no segundo circuito (contatos). • A mudança de estado dos contatos de um relé ocorre apenas quando há presença de tensão na bobina que leva os contatos a movimentarem-se para a posição normal fechado (NF) ou normal abertos (NA) quando esta tensão é retirada - este princípio aplica-se para relés tudo ou nada. • Em diversos países a nomenclatura NA e NF são encontradas como NO (Normal Open) ou NC (Normal Closed). NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 56 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Relés: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 57 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Contatores: • Dispositivo eletromecânico que permite a partir de um circuito de comando efetuar o controle de cargas, num circuito de potência. • Essas cargas podem ser de qualquer tipo, desde tensões diferentes do circuito de comando, até conter múltiplas fases. • Contator AC para manobra de motores. ���� É constituído por uma bobina que produz um campo magnético, que conjuntamente a uma parte fixa,proporciona movimento a uma parte móvel. Essa parte móvel por sua vez, altera o estado dos seus contactos associados. Os que estão abertos, fecha-os, os que estão fechados, abre-os. • Este contactos podem ser de dois tipos, os de potência e os auxiliares. • Os de potência, geralmente são apresentados em grupos de 3, devido a sua vulgaridade em comandar motores do tipo trifásicos. • Vantagens: • Comando à distância. • Elevado número de manobras. • Grande vida útil mecânica. • Pequeno espaço para montagem. • Garantia de contacto imediato. • Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contator. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 58 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Contatores: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 59 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DA UNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de Sinalização NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 60 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE PROTEÇÃO • Conceito e Características: • São elementos intercalados no circuito com o objetivo de interromper a passagem de corrente elétrica sob condições anormais, como curtos-circuitos ou sobrecargas. • Classificação: • Fusíveis; • Disjuntores Termomagnéticos; • Relé de Sobrecarga ou Térmico. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 61 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Fusível: • Dispositivo de proteção contra sobre-corrente em circuitos. • Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica para que se funda, por efeito Joule. • Quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito. • Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobre-corrente são uma parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do circuito. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 62 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Fusível: • Classificação de Corrente: • Corrente Nominal: É a corrente elétrica observada (ou medida) em um determinado aparelho, quando este estiver operando adequadamente. • Sobre-corrente: É uma corrente ligeiramente superior à corrente nominal e que a longo prazo (horas) pode danificar seriamente o cabo condutor ou o equipamento. • Corrente de Curto-Circuito: É uma corrente excessivamente alta proveniente de algumas avarias no sistema elétrico ao qual está conectado (aproximadamente dez vezes a nominal), e que precisa ser imediatamente interrompido, sob pena de danificar todo o circuito elétrico. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 63 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Fusível: • Fusível de Ação Retardada: • Fusível de Ação Rápida: • São usados em circuitos nos quais a corrente de partida é muitas vezes superior à corrente nominal. Ex: motores elétricos e cargas capacitivas. • São utilizados em cargas resistivas e na proteção de componentes semicondutores, como o diodo e o tiristor em conversores estáticos de potência. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 64 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Disjuntor Termomagnético: • O disjuntor termomagnético possui a função de elemento de proteção e, eventualmente, de chave. • Interrompe a passagem de corrente elétrica ao ocorrer uma sobrecarga ou curto-circuito. • A proteção contra sobrecarga baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. • Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito térmico) sob o calor, desligando o circuito. • A proteção contra curto-circuito é feita através da ação de um dispositivo magnético, que desliga o circuito quase instantaneamente. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 65 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Disjuntor Termomagnético: • Tipos: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 66 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Disjuntor Termomagnético: • Vantagens: • É religável, após cessar o problema que ocasionou o seu desarme; • Não se funde e não precisa ser substituído após ter sido ativado; • Protege a instalação com rapidez e segurança; • Pode, eventualmente, ser utilizado como chave. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 67 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Relé de Sobre-carga ou Térmico: • Baseia-se na dilatação linear de duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação térmica diferentes, acopladas rigidamente (bimetal). • Quando ocorre uma sobre-carga ou falta de fase, esta se reflete num aumento de corrente provocando um aquecimento maior e, conseqüentemente, um acréscimo na dilatação bimetal. • Essa deformação aciona a abertura do contato auxiliar que interrompe a passagem da corrente para a bobina do contator, desacionando, com isso, a carga. • Para ligar novamente a carga deve-se acionar manualmente o botão de rearme do relé térmico. • Partes Principais: • Contato auxiliar (NA+ NF) de comando da bobina do contator; • Botão de regulagem da corrente de desarme; • Botão de rearme de ação manual; • Três bimetais. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 68 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE COMANDOS • Relé de Sobre-carga ou Térmico: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 69 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DA UNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de SinalizaçãoNEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 70 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Conceito e Características: • São elementos destinados a regular o valor de variáveis de um processo automatizado, tais como: velocidade, tempo, temperatura, pressão, vazão, etc. • Classificação: • Reostato; • Potênciometro; • Transformador. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 71 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Reostato: • Dispositivo utilizado para variar a resistência de um circuito e, assim, aumenta-se ou diminui-se, conforme o desejado, a intensidade da corrente neste circuito. • Por definição ���� Reostatos são dispositivos tais que podemos variar a sua forma ou as suas dimensões, de modo a obter uma resistência variável. • Classes: • Variação Contínua: O reostato de variação contínua, comumente denominado potenciômetro, apresenta uma resistência que pode assumir qualquer valor entre zero e um dado o valor máximo específico. Este tipo de reostato é constituído basicamente por um condutor de um determinado comprimento e um cursor que se move ao longo do condutor. Nestas condições, variando-se a posição do cursor, variamos o comprimento do condutor e, portanto, a sua resistência elétrica. • Variação Descontínua: O reostato de variação descontínua somente pode assumir determinados valores decorrentes do fato de sua construção ser feita a partir de um conjunto de resistores com resistências bem determinadas. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 72 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Reostatos: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 73 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Potenciômetros: • Componente eletrônico que possui resistência elétrica ajustável. • É um resistor de três terminais onde a conexão central é deslizante e manipulável. • Apresenta a mesma função que o reostato, porém é fisicamente menor e regula correntes de baixa intensidade nos circuitos elétricos e eletrônicos. • Apresenta três terminais acessíveis, podendo ser construído com fio, carvão ou líquido. • OBS.: Se todos os três terminais são usados, ele atua como um divisor de tensão. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 74 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Transformadores: • O transformador é um componente que permite adaptar o valor de uma tensão alternada, aumentando-a ou diminuindo-a, conforme a conveniência. • Transformador Básico ���� Formado por duas bobinas isoladas eletricamente, enroladas em torno de um núcleo de ferro silício. • A transformação de energia elétrica de uma bobina para outra é realizada por intermédio do fluxo magnético. • A bobina que recebe a energia a ser transformada chama-se primário, e a bobina que fornece a energia à carga, chama-se secundário. • Onde: • φφφφ: fluxo magnético • VP: tensão primária • VS: tensão secundária • IP: corrente primária • IS: corrente secundária • NP: n°de espiras primária • NS: n°de espiras secundária NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 75 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Transformadores: • A tensão elétrica nas bobinas de um transformador é diretamente proporcional ao número de espiras das bobinas. Esta relação é expressa através da seguinte fórmula: • Onde a é a relação de tensão ou relação de espiras. • Se for maior que 1, o transformador é abaixador e se for menor que 1, o transformador é elevador. • Transformador Ideal ���� Potência elétrica no primário é igual à potência elétrica no secundário, isto é: • Portanto, as seguintes relações são válidas: • Na prática ���� Essas expressões não são exatamente iguais devido às perdas no cobre (resistência ôhmica das bobinas) e as perdas no ferro (correntes parasitas no núcleo). • Para a escolha do transformador devemos levar em consideração as especificações de tensão primária, tensão secundáriae potência requerida. S P S P N N V V a == PPPPSP IVIVPP ⋅=⋅→= aN N V V I I S P S P S P 1 === NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 76 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Transformadores: NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 77 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Relé de Tempo com Retardo na Ligação: • Comuta seus contatos após um determinado tempo, regulável em escala própria. • Início da temporização acontece quando energizamos os terminais de alimentação do relé de tempo. • Ao ligar a chave S, é iniciada a contagem de tempo conforme foi ajustado. • Uma vez atingido o tempo final, os contatos comutarão acendendo a lâmpada. • Ao desligar a chave S, a lâmpada apaga. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 78 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Relé de Tempo com Retardo no Desligamento: • Mantém seus contatos comutados por um determinado tempo, regulável em escala própria, após a desenergização dos terminais de alimentação. • Ao fechar a chave S, o relé é ativado, comutando os contatos e acendendo a lâmpada. • Ao desligar a chave S, a lâmpada permanece acesa durante um tempo preestabelecido. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 79 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE REGULAGEM • Contador de Impulsos Elétricos: • Realiza a contagem progressiva, mediante a ação de impulsos elétricos na bobina contadora. • Impulsos ���� São provenientes de relés, contadores, chaves, sensores elétricos, etc. • Programação ���� É realizada pelo usuário através de chaves do tipo impulso localizadas no painel deste dispositivo. • Acionamento dos contatos do contador ocorre quando o número de impulsos elétricos na bobina contadora for igual ao valor programado pelo usuário. • Reset ���� Significa zerar a contagem dos impulsos elétricos, e pode ser acionado manualmente via uma chave sem retenção ou por um impulso elétrico na bobina do reset do contador. • A figura abaixo apresenta o comportamento de um contador programado para acionar uma lâmpada após três impulsos elétricos da chave S. Depois de um tempo o reset é acionado, zerando o contador e apagando a lâmpada. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 80 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico CONTEÚDO DAUNIDADE 1. Introdução 2. Condutores Elétricos 3. Dispositivos de Comando 4. Dispositivos de Proteção 5. Dispositivos de Regulagem 6. Dispositivos de Sinalização NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 81 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO • Conceito e Características: • São componentes elétricos utilizados para indicar o estado em que se encontra um processo automatizado. • As informações mais comuns fornecidas pelos dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência. • Deve-se ainda sinalizar o estado de cada elemento de trabalho e de cada sensor elétrico do processo com a finalidade de facilitar a localização de defeito numa eventual manutenção.. • Classificação: • Indicador Visual; • Indicador Auditivo. NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 82 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO • Indicador Visual: • Fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência, falha, etc. • São os indicadores mais utilizados, devido à simplicidade, eficiência na indicação e baixo custo. • Sinais ���� São fornecidos por lâmpadas ou LED’s (diodos emissores de luz), principalmente em ambientes onde o silêncio é necessário. • Cores de Sinalização Recomendadas para cada situação de um processo automatizado: VerdeDesligado AmareloFalha VermelhoLigado CorEstado NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica Eletrotécnica Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 83 – 2010/2º ELETROTÉCNICA – Unidade 02 Equipamentos de um Sistema Elétrico DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO • Indicador Auditivo: • Fornece sinais audíveis, indicativos de estado, falha, emergência, etc. • São as sirenes e as buzinas elétricas. • Este tipo de sinalizador é utilizado em ambientes de difícil visualização dos indicadores luminosos ou quando se deseja atingir um grande número de pessoas em diferentes locais. • Ambientes onde não existem restrições ou dificuldades na utilização dos sinalizadores ���� Pode-se usar em conjunto os indicadores luminosos e acústicos.
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