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FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES MATHEUS DE OLIVEIRA ALENCAR PEDRO HENRIQUE MARTINS LEITE VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES TAGUATINGA/DF 2014 MATHEUS DE OLIVEIRA ALENCAR PEDRO HENRIQUE MARTINS LEITE VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES Pré-projeto de pesquisa apresentado como nota parcial à Faculdade Jesus Maria José, ao curso Tecnologia em Redes de Computadores, da disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa. Orientador: Prof. Msc. Ederson Oliveira TAGUATINGA/DF 2014 RESUMO A virtualização de sistemas é uma tecnologia de suma importância na área da tecnologia da informação, pois proporciona uma enorme economia de recursos, não só financeiros, mas também, naturais, profissionais dentre outros. É um conceito antigo que surgiu em 1960, sendo que a sua principal característica é permitir que vários sistemas operacionais sejam executados em uma mesma máquina é também utilizada para solucionar problemas de compatibilidade entre maquinas, seja essas distinções entre sistemas operacionais, aplicativos entre outros. A tecnologia cria partições são chamados de maquinas virtuais (VMs). Todos os recursos de computadores reais estão presentes nas VMs. Essa tecnologia surgiu com o intuito de viabilizar a instalação de novos sistemas em equipamentos já existentes nas empresas, evitando assim gastos desnecessários com a compra de novos servidores, e assim aproveitar ao máximo os recursos de hardware já existente, evitando assim o descarte de equipamentos. Atualmente é uma tecnologia bastante utilizada, pois permitem as corporações executem diversos sistemas e serviços distintos em um mesmo servidor. Com ela também é possível executar aplicações diversas sem que as mesmas estejam instaladas na estação de trabalho do usuário. Palavras-chave: Virtualização. Máquinas virtuais. Custos. Economia. SUMÁRIO 1. PROBLEMA ............................................................................................................ 4 2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 2.1. Objetivo geral ....................................................................................................... 5 2.2. Objetivos específicos ........................................................................................... 5 3. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6 4. METODOLOGIA ...................................................................................................... 7 4.1. Tipo de pesquisa .................................................................................................. 7 4.2. Procedimento técnico ........................................................................................... 8 4.3. Coleta de dados ................................................................................................... 9 5. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 10 5.1. Informática .......................................................................................................... 10 5.2. Virtualização ....................................................................................................... 11 5.2.1. Virtualização de Hardware .............................................................................. 14 5.2.2. Virtualização de Apresentação ........................................................................ 15 5.2.3. Virtualização de Aplicativos ............................................................................. 16 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 4 1. PROBLEMA Tendo como base a necessidade de economia de recursos financeiros e a alta disponibilidade de serviços computacionais por parte das corporações, e sabendo-se que a virtualização de servidores é a tecnologia que melhor atende a esse critério. Surge a seguinte questão: quais são os tipos de virtualização e qual é a que melhor atende as necessidades da corporação? 5 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Avaliar quais são os tipos de virtualização atualmente disponíveis. 2.2. Objetivos específicos Identificar quais serviços serão virtualizados, tal como servidores de aplicações, banco de dados, email e qual será o critério de disponibilidade de cada um. Definir qual será o plano de implantação e a migração dos servidores. 6 3. JUSTIFICATIVA Atualmente os gerentes de TI precisam buscar alternativas que minimizem os custos de infraestrutura e ao mesmo tempo proporcionem alta disponibilidade de seus serviços. Visando atender a essas exigências do mercado, muitos deles optam pela utilização da virtualização de servidores. Segundo informação obtida no site da empresa Devel Sistemas: Hoje praticamente é impossível fazer qualquer serviço na internet sem que se tenha passado ou utilizado mesmo sem o seu conhecimento um ou mais servidores ou serviços virtualizados. Um grande exemplo são os serviços de cloud computing. Onde servidores em sua maioria virtualizados formam uma grande rede fisicamente distribuídas. (2014, p.1). Por ser uma tecnologia em franca expansão, quase todos os profissionais da área de infraestrutura de TI devem conhece-la e saber em quais cenário ela será melhor aplicada. É importante que os gerentes e administradores de TI compreendam o conceito dessa tecnologia, saibam diferenciar seus diversos tipos e métodos de aplicação e tenham o conhecimento prévio dos métodos de implantação. Saibam diferenciar também as vantagens e desvantagens de sua utilização, 7 4. METODOLOGIA Metodologia é o meio escolhido para alcançar à solução de determinado problema, ela quem dita como procederá à pesquisa, qual será o tipo adotado e quais serão os meios de investigação. Segundo Eiterer: É o estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. Em geral, o método científico compreende basicamente um conjunto de dados iniciais e um sistema de operações ordenadas adequado para a formulação de conclusões, de acordo com certos objetivos predeterminados (2006, p. 1). Já para Andrade (2005, p. 129) “metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”. Seguindo o pensamento desses autores, podemos concluir que, para alcançar o objetivo pretendido na investigação, devemos utilizar métodos e técnicas de pesquisa. A metodologia é o caminho utilizado para que possamos atingir os nossos objetivos, escolhendo-o da melhor maneira possível, para que o resultado da pesquisa atinja o seu propósito de maneira mais rápida e de melhor clareza. 4.1. Tipo de pesquisa O tipo de pesquisa a ser utilizada nesse projeto será a qualitativa, pois o objetivo principal desse estudo é basear-se em artigos técnicos que possam nos nortear para a escolha correta da ferramenta que será adotada na corporação. O entendimento de Duarte (2013, p. 2) sobre esse tipo de análise é o seguinte, “afirma-se que a pesquisa qualitativa tem um caráter exploratório, umavez que estimula o entrevistado a pensar e a se expressar livremente sobre o assunto em questão.” Para Demo (2006, p. 10) “a pesquisa qualitativa também formaliza, mas procura preservar a realidade acima do método”. 8 É um tipo que tem a forma mais exploratória, em vez de ser traduzida em números, são gerados relatórios comparativos, e esse é o foco desse projeto, fazer a comparação das ferramentas, para Alami: Elas permitem revelar dimensões que não são diretamente visíveis mediante abordagens quantitativas (...). Elas revelam dinâmicas, ambivalências e diversidades, permanências e dinâmicas, detalhes e sinais tênues. Elas são, por exemplo, mais bem adaptadas ao aproveitamento de novas oportunidades, essenciais à sobrevivência das organizações, do que às ações de padronização e de rotinização necessárias ao bom funcionamento da vida quotidiana ou à lucratividade das empresas (2009, p. 19). É um método mais abrangente, pois não se preocupa com a quantidade de dados colhidos, mas sim com a interpretação dos mesmos. Esse tipo de pesquisa tenta explicar o porquê das coisas e não se baseia em números. 4.2. Procedimento técnico Esse projeto é baseado em referencial teórico, pois todo o material consultado é de acesso irrestrito a todos. Trata-se de uma investigação para descobrir se o tema do projeto já foi publicado anteriormente, servindo assim para fundamentar a investigação. Em outras palavras, é uma revisão da literatura já existente. O autor Ribeiro explica da seguinte forma: É a base que sustenta qualquer pesquisa científica. Antes de avançar, é necessário conhecer o que já foi desenvolvido por outros pesquisadores. Assim, o estudo da literatura, contribui em muitos sentidos: definição dos objetivos do trabalho, construções teóricas, planejamento da pesquisa, comparações e validações (2011, p. 1). É de suma importância a realização de pesquisa em livros, artigos, matérias de fóruns dedicados ao tema, para um bom entendimento do assunto, com isso contribuindo para a elaboração de um projeto o mais bem detalhado possível. 9 4.3. Coleta de dados A coleta de dados será realizada por meio de utilização de coleta bibliográfica, onde o pesquisador definirá qual será a melhor forma de colher dados para a sua investigação, é recomendável que se utilize o maior número de publicações possível. As fontes para esse material podem ser publicações periódicas, livros, documentos eletrônicos diversos e publicações impressas em geral. Duarte explica a coleta bibliográfica da seguinte maneira: Dessa forma, podemos afirmar que essa modalidade de coleta (a bibliográfica) pode ser obtida por meio de fontes distintas, tais como as publicações periódicas (jornais e revistas), documentos eletrônicos e impressos diversos (2013, p. 2). Já Gil (2002, p. 59) diz que. “A pesquisa bibliográfica, como qualquer outra modalidade de pesquisa, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas”. Ainda nos referindo ao autor (GIL, 2002), as etapas a serem seguidas são: escolha do tema, levantamento bibliográfico preliminar, formulação do problema, elaboração do plano provisório de assunto, busca de fontes, leitura do material, fichamento, organização lógica do assunto e redação do texto. Com isso podemos concluir que, temos que seguir passo a passo as etapas propostas para atingirmos os nossos objetivos. A autora Andrade (2005, p. 39) diz que é, “obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões”. 10 5. REFERENCIAL TEÓRICO 5.1. Informática Atualmente tudo que fazemos depende direta ou indiretamente da informática. Ela está presente em todos os momentos do nosso dia, desde a hora que acordamos até a hora de dormir. Ela está presente em nossos relógios, meios de transporte, locais de trabalho e lazer, em nossos meios de comunicação, enfim, em quase tudo. Mas o que é e como surgiu? Esteves explica que: A palavra informática surgiu no início do século XX, da junção das palavras “informação” e “automática”. O conceito vem do processamento de informação através de meios automáticos em simples impulsos binários e é utilizado principalmente para se referir a computadores e aparelhos derivados (2013, p. 1). Já Oliveira define como: Informática é a ciência que estuda como as informações são coletadas (dados), organizadas, tratadas e comunicadas. Essa ciência busca meios para obter maior rapidez no processamento e maior proteção (segurança) para as informações geradas através do mesmo (2007, p. 1). Essa área também pode ser definida como a ciência que estuda o tratamento da informação com a utilização do computador. Teve a sua origem da necessidade de automatizar os processos manuais, minimizando assim os possíveis erros causados pelo fator humano. Podemos afirmar que o seu surgimento se deu a partir da invenção do primeiro computador eletrônico (MORENO, 2011) em 1946, o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator) criado pelos professores da Universidade da Pennsylvania John Eckert e John Mauchly. Tornou-se popular no final do século XX, antes disso era utilizada basicamente em automação de processos industriais, grandes companhias, órgãos governamentais, entre outros. Um dos fatores que contribuíram para a sua popularização foi o surgimento dos computadores pessoais, que são popularmente conhecidos como PC´s, e da rede mundial de computadores, a internet. 11 5.2. Virtualização O conceito da virtualização de servidores surgiu em meados da década de 1960, quando surgiu a necessidade de uma tecnologia que aproveitasse todo o poder de processamento dos mainframes fazendo com que eles executassem vários processos ao mesmo tempo. Segundo Veras: Pode-se dizer que a idéia da VIRTUALIZAÇÃO iniciou com a publicação do artigo Time Sharing Processing in Large Fast Computers, por Christopher Strachey,cientista da computação, na Conferência Internacional de Processamento de Informação realizada em Nova York em 1959. Sua publicação tratou do uso da microprogramação em tempo compartilhado e estabeleceu um novo conceito de utilização de máquinas de grande porte (2011, p. 89). Nesta época os custos de equipamentos eram muito altos, o que tornava a virtualização de sistemas uma alternativa à compra de novos equipamentos. Embora não fosse utilizada em grande escala pelas corporações, era uma solução de baixo custo onde os sistemas virtualizados sofriam com perda de rendimento se comparados aos computadores físicos. Com o avanço da tecnologia e a redução dos preços dos computadores, essa tecnologia perdeu força, pois as organizações que antes adotavam os modelos baseados em mainframes passaram a adotar o modelo de computação distribuída, onde existem vários computadores clientes interligados a um servidor, que Simon (1997, p. 1) entende da seguinte forma, “estamos nos referindo à possibilidade de distribuição do processamento entre computadores diferentes”. Nos dias atuais, a prática de virtualizar servidores e desktops, vem crescendo no mundo inteiro e o motivo segundo Coelho (2009, p. 1) “o aumento da demanda por virtualização ganhou um grande impulso com a crise econômica mundial.” E um dos motivos que pode influenciar nessa alta demanda é a redução de custos em aquisição de servidores. A sua utilização também acarreta a economia de recursos em aquisição de ativos de rede, como switchs e roteadores. Para se compreender perfeitamente esse conceitoé necessário saber distinguir a diferença entre real e virtual desta forma o real seria o mundo físico e o virtual o mundo abstrato, como afirma Amaral: 12 A virtualização pode ser definida como a criação de um ambiente virtual que simula um ambiente real, propiciando a utilização de diversos sistemas e aplicativos sem a necessidade de acesso físico à máquina na qual estão hospedados (2009, p. 1). Essa tecnologia já é bastante aceita na área de TI, é uma ferramenta com um crescimento continuo, pois não é um simples capricho é algo necessário, principalmente na nossa época em que as pessoas pensam em um mundo melhor e procuram economia de recursos, com isso, além da economia de recursos materiais, e eletricidade, evitamos o excesso de lixo tecnológico que atualmente causa grandes problemas ao meio ambiente, isso é chamado de TI verde, que será abordado mais a frente. Alecrim diz. “Evita-se, assim, gastos com novos equipamentos e aproveitando assim os possíveis recursos ociosos do computador”. Alecrim (2012, p. 2) também a define como, “solução computacional que permitem a execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares a partir de uma única máquina”, e ainda alega em seu artigo que essa solução possui diversas vantagens, entre elas se destaca os seguintes: Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual funciona de maneira independente das outras, um problema que surgir em uma delas - como uma vulnerabilidade de segurança - não afetará as demais; Uso de sistemas legados: pode-se manter em uso um sistema legado, isto é, antigo, mas ainda essencial às atividades da companhia, bastando destinar a ele uma máquina virtual compatível com o seu ambiente (2012, p. 5). Em contrapartida Mattos (2008) afirma que a virtualização pode ocasionar em perda de desempenho de uma máquina já que não se sabe quantos sistemas pode se ter em um só processador e que computadores virtualizados geram um custo maior de processamento. Outro ponto que deve ser analisado é a carga de trabalho dos servidores, que está diretamente ligada à demanda de solicitações de serviços e a disponibilidade dos servidores. A esse respeito Falsarella diz o seguinte: O interesse na virtualização de servidores se deve à alta utilização de dados atualmente. Por exemplo, se um determinado volume de transações exige dez servidores na hora de maior movimento, mas apenas dois para o volume médio, o administrador da rede se vê diante de alguns dilemas: Atender todas as transações no horário de pico e com isso gastar cinco vezes mais recursos do que seria necessário para o volume médio de transações; Instalar apenas a capacidade necessária de equipamentos para 13 o volume médio, porém suportar filas, reclamações e transações perdidas nos horários de pico; (2012, p.1). Há inúmeras vantagens na sua utilização, algumas delas segundo a empresa Virtue IT são: Possibilita a consolidação de servidores físicos, derrubando os custos de operação de um data center. Isto inclui, entre outros, a redução com: upgrades de servidores, gerenciamento, consumo de energia, espaço físico e espaço de armazenamento de dados; Redução no número de equipamentos como: switches de rede, switches FC, HBA´s, equipamentos de refrigeração ar-condicionado, etc; Proporciona alta-disponibilidade real para TODOS os servidores do ambiente, sem a necessidade de qualquer duplicação de hardware ou aquisição de licenças de softwares de clusterização; Facilita o “Disaster Recovery” de TODOS os servidores do ambiente; Elimina a necessidade de janelas para a manutenção de servidores, normalmente causadas por problemas físicos ou geradas pela necessidade de upgrade; Possibilita o provisionamento de novos servidores com rapidez e eficiência; Contribui significativamente na redução da emissão de CO2 e, portanto, ajuda na redução do aquecimento global (2014, p. 1). Tendo em vista que um dos pontos levados em consideração é a economia de recursos elétricos e naturais podemos falar do conceito de TI verde, que a empresa ITAUTEC a descreve da seguinte forma: O conceito TI verde é uma expressão que tem sido utilizada pelo setor de tecnologia para incorporar a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. Apesar das discussões recentes sobre o assunto abordarem de forma predominante o consumo eficiente de energia (...). Engloba, portanto, muito mais do que a simples economia de energia - muito embora esta economia também seja de grande importância (...). Economia de energia: tem grande importância no balanço de ações sustentáveis. Menor consumo de eletricidade significa um menor impacto ambiental (2014, p.1). Em um trecho de um artigo publicado no site Tecmundo, Ciriaco enfatiza o seguinte: Atualmente, a tecnologia é um dos grandes responsáveis pelo consumo dos recursos naturais do planeta Terra. Além da energia consumida durante o processo de produção, entram nesta conta também o desperdício de energia de aparelhos eletrônicos. Computadores chegam a desperdiçar até metade da energia que consomem (2009, p. 1). Com isso podemos concluir que essa tecnologia não traria apenas benefícios financeiros às corporações, mas também contribuiria consideravelmente para a preservação do meio ambiente. 14 Haja vista que, as vantagens do seu uso são enormes e como o cenário da tecnologia requer ações dinâmicas para manter-se em constante evolução, não há por que não utilizá-la. Existem três tipos de virtualização, a de hardware, de apresentação e de aplicativos, sendo respectivamente, um só computador podendo rodar diversos sistemas operacionais, vários computadores podem se beneficiarem de um sistema e suas aplicações sem dispor dos mesmos em seus computadores e um computador pode usufruir de um aplicativo sem sua instalação, pois, o aplicativo está instalando em uma máquina virtual. 5.2.1. Virtualização de Hardware O conceito de virtualização de hardware já existe há bastante tempo, porém o seu uso vem crescendo exponencialmente, quando surgiu a necessidade de se trabalhar com diversos sistemas operacionais, onde se tornaria bastante prejudicial e dispendioso se as empresas tivessem que adquirir vários computadores para trabalhar com sistemas operacionais diferentes. Essa variação também conhecida como virtualização de sistema, que consiste em, segundo a empresa Insecuritynet (2012, p. 1), “instalarmos um sistema operacional dentro de outro”, ou seja, um computador físico com outro computador virtual dentro dele. Já Luferat propõe dessa forma: O que se pretende é aproveitar a ociosidade do hardware, a parte física dos computadores atuais e, ao invés de executar apenas um sistema operacional e sobre ele as aplicações, poderá se executar diversos sistemas operacionais, cada um com suas aplicações, mas usando apenas um computador (2011, p. 1). Isso é possível graças aos softwares virtualizadores, que Luferat (2011, p.1) explica da seguinte maneira, “emulam (simulam) o hardware de um computador "dentro" de outro, dando assim suporte para que outro sistema operacional seja instalado neste computador "simulado”, Luferat diz também que, “existem ainda outros modos de virtualização onde o mesmo hardware "real" pode ser compartilhado entre vários sistemas e seus aplicativos”. 15 Esse recurso tecnológico é muito importante na questão de aproveitamento de infraestrutura, evitando o desperdício de um equipamento apenas por este não oferecer suporte necessário para um determinado programa. Dentre as principais soluções de virtualização de servidores destaca-se o Hyper-V da Microsoft. Este é umafunção que acompanha os sistemas operacionais Windows Server 2008 R2, Windows Server 2012 e Windows Server 2012 R2. Por fazer parte das funções do sistema operacional, não se torna necessária a aquisição de licença específica para a sua utilização, ao contrário das suas concorrentes, gerando assim uma maior economia de recursos financeiros. A empresa Microsoft explica o funcionamento da sua ferramenta da seguinte maneira: A função do Hyper-V permite criar e gerenciar um ambiente de computação virtualizado, usando a tecnologia de virtualização interna do Windows Server 2012. O Hyper-V virtualiza o hardware para proporcionar um ambiente no qual você pode executar vários sistemas operacionais ao mesmo tempo em um único computador físico, executando cada sistema operacional em sua própria máquina virtual (2012, p. 1). 5.2.2. Virtualização de Apresentação A virtualização de apresentação carrega a vantagem de um sistema mais adaptável a usuário, que pode acessar dados de outro computador pelo seu próprio computador, trazendo assim a vantagem de não necessitar da instalação do software no mesmo. Em seu artigo, Adami conceitua da seguinte forma: Possui acesso a um ambiente sem possuir contato físico. Esteja aonde estiver, é possível acessar os dados de outro computador como se estivesse o utilizando. O benefício deste tipo é que muitos usuários podem acessar o sistema ao mesmo tempo (2014, p. 2). E o autor Amaral a descreve assim: Trata-se do acesso a um ambiente computacional sem a necessidade de estar em contato físico com ele. Isso propicia, entre outras coisas, a utilização de um sistema operacional completo (bem como de seus aplicativos) de qualquer local do planeta, como se estivessem instalados no seu PC (2009, p. 1). 16 A virtualização de apresentação proporciona a liberdade do software de modo que muitas pessoas possam acessá-lo. Essa tecnologia é bastante utilizada no modelo de computação distribuída, onde os usuários estão trabalhando em seus computadores clientes, porém acessam as informações e aplicativos em um servidor. O recurso da Microsoft utilizado para isso é o Terminal Server, que a própria explica da seguinte forma: Nos sistemas operacionais da família Microsoft® Windows Server™ 2003, o recurso Terminal Server concede aos usuários de computadores cliente da rede acesso a programas baseados em Windows instalados em servidores de terminal. Com o Terminal Server, você pode fornecer um ponto único de instalação que permita a vários usuários acessar a área de trabalho do sistema operacional da família Windows Server 2003, onde eles poderão executar programas, salvar arquivos e usar recursos da rede, tudo isso em um local remoto, como se esses recursos estivessem instalados em seus próprios computadores (2014, p. 1). 5.2.3. Virtualização de Aplicativos Embora muito parecido com a tecnologia citada no item anterior, a virtualização de aplicativos funciona no caso de um aplicativo ter conflito com o outro, dessa forma apenas um é instalado e o outro funcionará na máquina virtual, assim os dois não entrarão em conflito, como propõe Amaral: A técnica consiste em ter uma única cópia de determinado aplicativo, instalada em um servidor virtual; usuários que desejarem ter acesso a tal aplicativo podem fazê-lo diretamente, sem a necessidade de que ele também esteja instalado na máquina física (2009, p. 1). Já segundo informação colhida no site da empresa Virtue IT: O conceito por trás da virtualização de aplicações é relativamente simples. Imagine um aplicativo que é executado, que grava os dados e imprime sem jamais ter sido instalado naquele computador. Ou seja, os aplicativos são executados na máquina local ou virtual, utilizando os seus recursos, mas não tem permissões para fazer qualquer tipo de alteração. Ao invés disso, eles são executados em um pequeno ambiente virtual que contém as entradas do registro, arquivos, DLLs e os demais componentes que eles precisam para executar. Este ambiente virtual age como uma camada entre a aplicação e o sistema operacional (2014, p. 1). 17 Ainda segundo a empresa Virtue IT, existem diversas vantagens no seu uso, e cita as seguintes: Reduz o tempo de resposta para a disponibilização de aplicações aos usuários; Extingue a necessidade de instalação individual de software em cada desktop. As aplicações não são mais instaladas, apenas executadas; Simplifica o processo de upgrade de uma aplicação. É preciso, apenas, virtualizar a aplicação e disponibilizar para os clientes. Isto elimina o esforço que um upgrade de versão exige, não sendo necessário instalar a aplicação em cada um dos desktops do ambiente; Facilita o processo de “rollback”, podendo, até mesmo, rodar aplicações de versões diferentes simultaneamente, no mesmo computador e sistema operacional, sem a preocupação com o conflito de versões; Possibilita o “lockdown” do desktop, pois deixa de ser necessário dar permissões privilegiadas para os usuários utilizarem uma aplicação que exige um determinado tipo de permissão; Facilita a migração de versão dos sistemas operacionais. Elimina a preocupação de saber se a aplicação vai funcionar, por exemplo, com uma nova versão de Windows. A virtualização de aplicação garante isso; Possibilita o controle total sobre o número de licenças que rodam no ambiente; É compatível com servidor de terminais (2014, p. 1). 18 REFERÊNCIAS ADAMI, Anna. Virtualização. Disponível em: <http://www.infoescola.com/informatica/virtualizacao/>. Acesso em: 13/05/2014. 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