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FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ 
TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES 
 
 
MATHEUS DE OLIVEIRA ALENCAR 
PEDRO HENRIQUE MARTINS LEITE 
 
 
 
 
 
VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA/DF 
2014 
 
 
MATHEUS DE OLIVEIRA ALENCAR 
PEDRO HENRIQUE MARTINS LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES 
 
Pré-projeto de pesquisa apresentado como nota parcial à Faculdade 
Jesus Maria José, ao curso Tecnologia em Redes de Computadores, 
da disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa. 
Orientador: Prof. Msc. Ederson Oliveira 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA/DF 
2014 
 
 
RESUMO 
 
 
A virtualização de sistemas é uma tecnologia de suma importância na área da 
tecnologia da informação, pois proporciona uma enorme economia de recursos, não 
só financeiros, mas também, naturais, profissionais dentre outros. É um conceito 
antigo que surgiu em 1960, sendo que a sua principal característica é permitir que 
vários sistemas operacionais sejam executados em uma mesma máquina é também 
utilizada para solucionar problemas de compatibilidade entre maquinas, seja essas 
distinções entre sistemas operacionais, aplicativos entre outros. A tecnologia cria 
partições são chamados de maquinas virtuais (VMs). Todos os recursos de 
computadores reais estão presentes nas VMs. Essa tecnologia surgiu com o intuito 
de viabilizar a instalação de novos sistemas em equipamentos já existentes nas 
empresas, evitando assim gastos desnecessários com a compra de novos 
servidores, e assim aproveitar ao máximo os recursos de hardware já existente, 
evitando assim o descarte de equipamentos. Atualmente é uma tecnologia bastante 
utilizada, pois permitem as corporações executem diversos sistemas e serviços 
distintos em um mesmo servidor. Com ela também é possível executar aplicações 
diversas sem que as mesmas estejam instaladas na estação de trabalho do usuário. 
 
 
Palavras-chave: Virtualização. Máquinas virtuais. Custos. Economia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. PROBLEMA ............................................................................................................ 4 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 
2.1. Objetivo geral ....................................................................................................... 5 
2.2. Objetivos específicos ........................................................................................... 5 
3. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6 
4. METODOLOGIA ...................................................................................................... 7 
4.1. Tipo de pesquisa .................................................................................................. 7 
4.2. Procedimento técnico ........................................................................................... 8 
4.3. Coleta de dados ................................................................................................... 9 
5. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 10 
5.1. Informática .......................................................................................................... 10 
5.2. Virtualização ....................................................................................................... 11 
5.2.1. Virtualização de Hardware .............................................................................. 14 
5.2.2. Virtualização de Apresentação ........................................................................ 15 
5.2.3. Virtualização de Aplicativos ............................................................................. 16 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 
 
 
4 
 
1. PROBLEMA 
 
 
 Tendo como base a necessidade de economia de recursos financeiros e a 
alta disponibilidade de serviços computacionais por parte das corporações, e 
sabendo-se que a virtualização de servidores é a tecnologia que melhor atende a 
esse critério. Surge a seguinte questão: quais são os tipos de virtualização e qual é 
a que melhor atende as necessidades da corporação? 
5 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1. Objetivo geral 
 
 
 Avaliar quais são os tipos de virtualização atualmente disponíveis. 
 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
 
 Identificar quais serviços serão virtualizados, tal como servidores de 
aplicações, banco de dados, email e qual será o critério de disponibilidade 
de cada um. 
 Definir qual será o plano de implantação e a migração dos servidores. 
 
6 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
 
 Atualmente os gerentes de TI precisam buscar alternativas que minimizem os 
custos de infraestrutura e ao mesmo tempo proporcionem alta disponibilidade de 
seus serviços. Visando atender a essas exigências do mercado, muitos deles optam 
pela utilização da virtualização de servidores. Segundo informação obtida no site da 
empresa Devel Sistemas: 
 
Hoje praticamente é impossível fazer qualquer serviço na internet sem que 
se tenha passado ou utilizado mesmo sem o seu conhecimento um ou mais 
servidores ou serviços virtualizados. Um grande exemplo são os serviços de 
cloud computing. Onde servidores em sua maioria virtualizados formam uma 
grande rede fisicamente distribuídas. (2014, p.1). 
 
Por ser uma tecnologia em franca expansão, quase todos os profissionais da 
área de infraestrutura de TI devem conhece-la e saber em quais cenário ela será 
melhor aplicada. 
É importante que os gerentes e administradores de TI compreendam o 
conceito dessa tecnologia, saibam diferenciar seus diversos tipos e métodos de 
aplicação e tenham o conhecimento prévio dos métodos de implantação. Saibam 
diferenciar também as vantagens e desvantagens de sua utilização, 
 
 
7 
 
4. METODOLOGIA 
 
 
 Metodologia é o meio escolhido para alcançar à solução de determinado 
problema, ela quem dita como procederá à pesquisa, qual será o tipo adotado e 
quais serão os meios de investigação. Segundo Eiterer: 
 
É o estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências, 
seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. 
Em geral, o método científico compreende basicamente um conjunto de 
dados iniciais e um sistema de operações ordenadas adequado para a 
formulação de conclusões, de acordo com certos objetivos predeterminados 
(2006, p. 1). 
 
 Já para Andrade (2005, p. 129) “metodologia é o conjunto de métodos ou 
caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”. Seguindo o pensamento 
desses autores, podemos concluir que, para alcançar o objetivo pretendido na 
investigação, devemos utilizar métodos e técnicas de pesquisa. 
A metodologia é o caminho utilizado para que possamos atingir os nossos 
objetivos, escolhendo-o da melhor maneira possível, para que o resultado da 
pesquisa atinja o seu propósito de maneira mais rápida e de melhor clareza. 
 
 
4.1. Tipo de pesquisa 
 
 
 O tipo de pesquisa a ser utilizada nesse projeto será a qualitativa, pois o 
objetivo principal desse estudo é basear-se em artigos técnicos que possam nos 
nortear para a escolha correta da ferramenta que será adotada na corporação. 
 O entendimento de Duarte (2013, p. 2) sobre esse tipo de análise é o 
seguinte, “afirma-se que a pesquisa qualitativa tem um caráter exploratório, umavez 
que estimula o entrevistado a pensar e a se expressar livremente sobre o assunto 
em questão.” 
 Para Demo (2006, p. 10) “a pesquisa qualitativa também formaliza, mas 
procura preservar a realidade acima do método”. 
8 
 
É um tipo que tem a forma mais exploratória, em vez de ser traduzida em 
números, são gerados relatórios comparativos, e esse é o foco desse projeto, fazer 
a comparação das ferramentas, para Alami: 
 
Elas permitem revelar dimensões que não são diretamente visíveis 
mediante abordagens quantitativas (...). Elas revelam dinâmicas, 
ambivalências e diversidades, permanências e dinâmicas, detalhes e sinais 
tênues. Elas são, por exemplo, mais bem adaptadas ao aproveitamento de 
novas oportunidades, essenciais à sobrevivência das organizações, do que 
às ações de padronização e de rotinização necessárias ao bom 
funcionamento da vida quotidiana ou à lucratividade das empresas (2009, p. 
19). 
 
 É um método mais abrangente, pois não se preocupa com a quantidade de 
dados colhidos, mas sim com a interpretação dos mesmos. Esse tipo de pesquisa 
tenta explicar o porquê das coisas e não se baseia em números. 
 
 
4.2. Procedimento técnico 
 
 
 Esse projeto é baseado em referencial teórico, pois todo o material consultado 
é de acesso irrestrito a todos. Trata-se de uma investigação para descobrir se o 
tema do projeto já foi publicado anteriormente, servindo assim para fundamentar a 
investigação. Em outras palavras, é uma revisão da literatura já existente. 
 O autor Ribeiro explica da seguinte forma: 
 
É a base que sustenta qualquer pesquisa científica. Antes de avançar, é 
necessário conhecer o que já foi desenvolvido por outros pesquisadores. 
Assim, o estudo da literatura, contribui em muitos sentidos: definição dos 
objetivos do trabalho, construções teóricas, planejamento da pesquisa, 
comparações e validações (2011, p. 1). 
 
 É de suma importância a realização de pesquisa em livros, artigos, matérias 
de fóruns dedicados ao tema, para um bom entendimento do assunto, com isso 
contribuindo para a elaboração de um projeto o mais bem detalhado possível. 
 
 
 
 
9 
 
4.3. Coleta de dados 
 
 
 A coleta de dados será realizada por meio de utilização de coleta bibliográfica, 
onde o pesquisador definirá qual será a melhor forma de colher dados para a sua 
investigação, é recomendável que se utilize o maior número de publicações 
possível. As fontes para esse material podem ser publicações periódicas, livros, 
documentos eletrônicos diversos e publicações impressas em geral. 
 Duarte explica a coleta bibliográfica da seguinte maneira: 
 
Dessa forma, podemos afirmar que essa modalidade de coleta (a 
bibliográfica) pode ser obtida por meio de fontes distintas, tais como 
as publicações periódicas (jornais e revistas), documentos eletrônicos e 
impressos diversos (2013, p. 2). 
 
Já Gil (2002, p. 59) diz que. “A pesquisa bibliográfica, como qualquer outra 
modalidade de pesquisa, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas”. Ainda 
nos referindo ao autor (GIL, 2002), as etapas a serem seguidas são: escolha do 
tema, levantamento bibliográfico preliminar, formulação do problema, elaboração do 
plano provisório de assunto, busca de fontes, leitura do material, fichamento, 
organização lógica do assunto e redação do texto. Com isso podemos concluir que, 
temos que seguir passo a passo as etapas propostas para atingirmos os nossos 
objetivos. 
A autora Andrade (2005, p. 39) diz que é, “obrigatória nas pesquisas 
exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no 
desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões”. 
10 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
5.1. Informática 
 
 
 Atualmente tudo que fazemos depende direta ou indiretamente da informática. 
Ela está presente em todos os momentos do nosso dia, desde a hora que 
acordamos até a hora de dormir. Ela está presente em nossos relógios, meios de 
transporte, locais de trabalho e lazer, em nossos meios de comunicação, enfim, em 
quase tudo. Mas o que é e como surgiu? 
 Esteves explica que: 
 
A palavra informática surgiu no início do século XX, da junção das palavras 
“informação” e “automática”. O conceito vem do processamento de 
informação através de meios automáticos em simples impulsos binários e é 
utilizado principalmente para se referir a computadores e aparelhos 
derivados (2013, p. 1). 
 
 Já Oliveira define como: 
 
Informática é a ciência que estuda como as informações são coletadas 
(dados), organizadas, tratadas e comunicadas. Essa ciência busca meios 
para obter maior rapidez no processamento e maior proteção (segurança) 
para as informações geradas através do mesmo (2007, p. 1). 
 
Essa área também pode ser definida como a ciência que estuda o tratamento 
da informação com a utilização do computador. Teve a sua origem da necessidade 
de automatizar os processos manuais, minimizando assim os possíveis erros 
causados pelo fator humano. Podemos afirmar que o seu surgimento se deu a partir 
da invenção do primeiro computador eletrônico (MORENO, 2011) em 1946, o ENIAC 
(Eletronic Numerical Integrator and Calculator) criado pelos professores da 
Universidade da Pennsylvania John Eckert e John Mauchly. 
 Tornou-se popular no final do século XX, antes disso era utilizada 
basicamente em automação de processos industriais, grandes companhias, órgãos 
governamentais, entre outros. Um dos fatores que contribuíram para a sua 
popularização foi o surgimento dos computadores pessoais, que são popularmente 
conhecidos como PC´s, e da rede mundial de computadores, a internet. 
11 
 
5.2. Virtualização 
 
 
 O conceito da virtualização de servidores surgiu em meados da década de 
1960, quando surgiu a necessidade de uma tecnologia que aproveitasse todo o 
poder de processamento dos mainframes fazendo com que eles executassem vários 
processos ao mesmo tempo. Segundo Veras: 
 
Pode-se dizer que a idéia da VIRTUALIZAÇÃO iniciou com a publicação do 
artigo Time Sharing Processing in Large Fast Computers, por Christopher 
Strachey,cientista da computação, na Conferência Internacional de 
Processamento de Informação realizada em Nova York em 1959. Sua 
publicação tratou do uso da microprogramação em tempo compartilhado e 
estabeleceu um novo conceito de utilização de máquinas de grande porte 
(2011, p. 89). 
 
 Nesta época os custos de equipamentos eram muito altos, o que tornava a 
virtualização de sistemas uma alternativa à compra de novos equipamentos. Embora 
não fosse utilizada em grande escala pelas corporações, era uma solução de baixo 
custo onde os sistemas virtualizados sofriam com perda de rendimento se 
comparados aos computadores físicos. Com o avanço da tecnologia e a redução 
dos preços dos computadores, essa tecnologia perdeu força, pois as organizações 
que antes adotavam os modelos baseados em mainframes passaram a adotar o 
modelo de computação distribuída, onde existem vários computadores clientes 
interligados a um servidor, que Simon (1997, p. 1) entende da seguinte forma, 
“estamos nos referindo à possibilidade de distribuição do processamento entre 
computadores diferentes”. 
 Nos dias atuais, a prática de virtualizar servidores e desktops, vem crescendo 
no mundo inteiro e o motivo segundo Coelho (2009, p. 1) “o aumento da demanda 
por virtualização ganhou um grande impulso com a crise econômica mundial.” E um 
dos motivos que pode influenciar nessa alta demanda é a redução de custos em 
aquisição de servidores. A sua utilização também acarreta a economia de recursos 
em aquisição de ativos de rede, como switchs e roteadores. 
Para se compreender perfeitamente esse conceitoé necessário saber 
distinguir a diferença entre real e virtual desta forma o real seria o mundo físico e o 
virtual o mundo abstrato, como afirma Amaral: 
 
12 
 
A virtualização pode ser definida como a criação de um ambiente virtual que 
simula um ambiente real, propiciando a utilização de diversos sistemas e 
aplicativos sem a necessidade de acesso físico à máquina na qual estão 
hospedados (2009, p. 1). 
 
 Essa tecnologia já é bastante aceita na área de TI, é uma ferramenta com um 
crescimento continuo, pois não é um simples capricho é algo necessário, 
principalmente na nossa época em que as pessoas pensam em um mundo melhor e 
procuram economia de recursos, com isso, além da economia de recursos materiais, 
e eletricidade, evitamos o excesso de lixo tecnológico que atualmente causa 
grandes problemas ao meio ambiente, isso é chamado de TI verde, que será 
abordado mais a frente. Alecrim diz. “Evita-se, assim, gastos com novos 
equipamentos e aproveitando assim os possíveis recursos ociosos do computador”. 
Alecrim (2012, p. 2) também a define como, “solução computacional que 
permitem a execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares 
a partir de uma única máquina”, e ainda alega em seu artigo que essa solução 
possui diversas vantagens, entre elas se destaca os seguintes: 
 
Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual funciona de maneira 
independente das outras, um problema que surgir em uma delas - como 
uma vulnerabilidade de segurança - não afetará as demais; Uso de 
sistemas legados: pode-se manter em uso um sistema legado, isto é, 
antigo, mas ainda essencial às atividades da companhia, bastando destinar 
a ele uma máquina virtual compatível com o seu ambiente (2012, p. 5). 
 
 Em contrapartida Mattos (2008) afirma que a virtualização pode ocasionar em 
perda de desempenho de uma máquina já que não se sabe quantos sistemas pode 
se ter em um só processador e que computadores virtualizados geram um custo 
maior de processamento. 
Outro ponto que deve ser analisado é a carga de trabalho dos servidores, que 
está diretamente ligada à demanda de solicitações de serviços e a disponibilidade 
dos servidores. A esse respeito Falsarella diz o seguinte: 
 
O interesse na virtualização de servidores se deve à alta utilização de dados 
atualmente. Por exemplo, se um determinado volume de transações exige 
dez servidores na hora de maior movimento, mas apenas dois para o 
volume médio, o administrador da rede se vê diante de alguns dilemas: 
Atender todas as transações no horário de pico e com isso gastar cinco 
vezes mais recursos do que seria necessário para o volume médio de 
transações; Instalar apenas a capacidade necessária de equipamentos para 
13 
 
o volume médio, porém suportar filas, reclamações e transações perdidas 
nos horários de pico; (2012, p.1). 
 
 Há inúmeras vantagens na sua utilização, algumas delas segundo a empresa 
Virtue IT são: 
 
Possibilita a consolidação de servidores físicos, derrubando os custos de 
operação de um data center. Isto inclui, entre outros, a redução com: 
upgrades de servidores, gerenciamento, consumo de energia, espaço físico 
e espaço de armazenamento de dados; Redução no número de 
equipamentos como: switches de rede, switches FC, HBA´s, equipamentos 
de refrigeração ar-condicionado, etc; Proporciona alta-disponibilidade real 
para TODOS os servidores do ambiente, sem a necessidade de qualquer 
duplicação de hardware ou aquisição de licenças de softwares de 
clusterização; Facilita o “Disaster Recovery” de TODOS os servidores do 
ambiente; Elimina a necessidade de janelas para a manutenção de 
servidores, normalmente causadas por problemas físicos ou geradas pela 
necessidade de upgrade; Possibilita o provisionamento de novos servidores 
com rapidez e eficiência; Contribui significativamente na redução da 
emissão de CO2 e, portanto, ajuda na redução do aquecimento global 
(2014, p. 1). 
 
 Tendo em vista que um dos pontos levados em consideração é a economia 
de recursos elétricos e naturais podemos falar do conceito de TI verde, que a 
empresa ITAUTEC a descreve da seguinte forma: 
 
O conceito TI verde é uma expressão que tem sido utilizada pelo setor de 
tecnologia para incorporar a preocupação com o meio ambiente e a 
sustentabilidade. Apesar das discussões recentes sobre o assunto 
abordarem de forma predominante o consumo eficiente de energia (...). 
Engloba, portanto, muito mais do que a simples economia de energia - 
muito embora esta economia também seja de grande importância (...). 
Economia de energia: tem grande importância no balanço de ações 
sustentáveis. Menor consumo de eletricidade significa um menor impacto 
ambiental (2014, p.1). 
 
Em um trecho de um artigo publicado no site Tecmundo, Ciriaco enfatiza o 
seguinte: 
 
Atualmente, a tecnologia é um dos grandes responsáveis pelo consumo dos 
recursos naturais do planeta Terra. Além da energia consumida durante o 
processo de produção, entram nesta conta também o desperdício de 
energia de aparelhos eletrônicos. Computadores chegam a desperdiçar até 
metade da energia que consomem (2009, p. 1). 
 
Com isso podemos concluir que essa tecnologia não traria apenas benefícios 
financeiros às corporações, mas também contribuiria consideravelmente para a 
preservação do meio ambiente. 
14 
 
Haja vista que, as vantagens do seu uso são enormes e como o cenário da 
tecnologia requer ações dinâmicas para manter-se em constante evolução, não há 
por que não utilizá-la. 
Existem três tipos de virtualização, a de hardware, de apresentação e de 
aplicativos, sendo respectivamente, um só computador podendo rodar diversos 
sistemas operacionais, vários computadores podem se beneficiarem de um sistema 
e suas aplicações sem dispor dos mesmos em seus computadores e um computador 
pode usufruir de um aplicativo sem sua instalação, pois, o aplicativo está instalando 
em uma máquina virtual. 
 
 
5.2.1. Virtualização de Hardware 
 
 
 O conceito de virtualização de hardware já existe há bastante tempo, porém o 
seu uso vem crescendo exponencialmente, quando surgiu a necessidade de se 
trabalhar com diversos sistemas operacionais, onde se tornaria bastante prejudicial 
e dispendioso se as empresas tivessem que adquirir vários computadores para 
trabalhar com sistemas operacionais diferentes. 
Essa variação também conhecida como virtualização de sistema, que 
consiste em, segundo a empresa Insecuritynet (2012, p. 1), “instalarmos um sistema 
operacional dentro de outro”, ou seja, um computador físico com outro computador 
virtual dentro dele. 
Já Luferat propõe dessa forma: 
 
O que se pretende é aproveitar a ociosidade do hardware, a parte física dos 
computadores atuais e, ao invés de executar apenas um sistema 
operacional e sobre ele as aplicações, poderá se executar diversos 
sistemas operacionais, cada um com suas aplicações, mas usando apenas 
um computador (2011, p. 1). 
 
 Isso é possível graças aos softwares virtualizadores, que Luferat (2011, p.1) 
explica da seguinte maneira, “emulam (simulam) o hardware de um computador 
"dentro" de outro, dando assim suporte para que outro sistema operacional seja 
instalado neste computador "simulado”, Luferat diz também que, “existem ainda 
outros modos de virtualização onde o mesmo hardware "real" pode ser 
compartilhado entre vários sistemas e seus aplicativos”. 
15 
 
Esse recurso tecnológico é muito importante na questão de aproveitamento 
de infraestrutura, evitando o desperdício de um equipamento apenas por este não 
oferecer suporte necessário para um determinado programa. 
 Dentre as principais soluções de virtualização de servidores destaca-se 
o Hyper-V da Microsoft. Este é umafunção que acompanha os sistemas 
operacionais Windows Server 2008 R2, Windows Server 2012 e Windows Server 
2012 R2. Por fazer parte das funções do sistema operacional, não se torna 
necessária a aquisição de licença específica para a sua utilização, ao contrário das 
suas concorrentes, gerando assim uma maior economia de recursos financeiros. 
A empresa Microsoft explica o funcionamento da sua ferramenta da seguinte 
maneira: 
 
A função do Hyper-V permite criar e gerenciar um ambiente de computação 
virtualizado, usando a tecnologia de virtualização interna do Windows 
Server 2012. O Hyper-V virtualiza o hardware para proporcionar um 
ambiente no qual você pode executar vários sistemas operacionais ao 
mesmo tempo em um único computador físico, executando cada sistema 
operacional em sua própria máquina virtual (2012, p. 1). 
 
 
5.2.2. Virtualização de Apresentação 
 
 
A virtualização de apresentação carrega a vantagem de um sistema mais 
adaptável a usuário, que pode acessar dados de outro computador pelo seu próprio 
computador, trazendo assim a vantagem de não necessitar da instalação do 
software no mesmo. 
Em seu artigo, Adami conceitua da seguinte forma: 
 
Possui acesso a um ambiente sem possuir contato físico. Esteja aonde 
estiver, é possível acessar os dados de outro computador como se 
estivesse o utilizando. O benefício deste tipo é que muitos usuários podem 
acessar o sistema ao mesmo tempo (2014, p. 2). 
 
 E o autor Amaral a descreve assim: 
 
Trata-se do acesso a um ambiente computacional sem a necessidade de 
estar em contato físico com ele. Isso propicia, entre outras coisas, a 
utilização de um sistema operacional completo (bem como de seus 
aplicativos) de qualquer local do planeta, como se estivessem instalados no 
seu PC (2009, p. 1). 
16 
 
 
A virtualização de apresentação proporciona a liberdade do software de modo 
que muitas pessoas possam acessá-lo. Essa tecnologia é bastante utilizada no 
modelo de computação distribuída, onde os usuários estão trabalhando em seus 
computadores clientes, porém acessam as informações e aplicativos em um 
servidor. O recurso da Microsoft utilizado para isso é o Terminal Server, que a 
própria explica da seguinte forma: 
 
Nos sistemas operacionais da família Microsoft® Windows Server™ 2003, o 
recurso Terminal Server concede aos usuários de computadores cliente da 
rede acesso a programas baseados em Windows instalados em servidores 
de terminal. Com o Terminal Server, você pode fornecer um ponto único de 
instalação que permita a vários usuários acessar a área de trabalho do 
sistema operacional da família Windows Server 2003, onde eles poderão 
executar programas, salvar arquivos e usar recursos da rede, tudo isso em 
um local remoto, como se esses recursos estivessem instalados em seus 
próprios computadores (2014, p. 1). 
 
 
5.2.3. Virtualização de Aplicativos 
 
 
 Embora muito parecido com a tecnologia citada no item anterior, a 
virtualização de aplicativos funciona no caso de um aplicativo ter conflito com o 
outro, dessa forma apenas um é instalado e o outro funcionará na máquina virtual, 
assim os dois não entrarão em conflito, como propõe Amaral: 
 
A técnica consiste em ter uma única cópia de determinado aplicativo, 
instalada em um servidor virtual; usuários que desejarem ter acesso a tal 
aplicativo podem fazê-lo diretamente, sem a necessidade de que ele 
também esteja instalado na máquina física (2009, p. 1). 
 
 Já segundo informação colhida no site da empresa Virtue IT: 
 
O conceito por trás da virtualização de aplicações é relativamente simples. 
Imagine um aplicativo que é executado, que grava os dados e imprime sem 
jamais ter sido instalado naquele computador. Ou seja, os aplicativos são 
executados na máquina local ou virtual, utilizando os seus recursos, mas 
não tem permissões para fazer qualquer tipo de alteração. Ao invés disso, 
eles são executados em um pequeno ambiente virtual que contém as 
entradas do registro, arquivos, DLLs e os demais componentes que eles 
precisam para executar. Este ambiente virtual age como uma camada entre 
a aplicação e o sistema operacional (2014, p. 1). 
 
17 
 
 Ainda segundo a empresa Virtue IT, existem diversas vantagens no seu uso, 
e cita as seguintes: 
 
 
Reduz o tempo de resposta para a disponibilização de aplicações aos 
usuários; Extingue a necessidade de instalação individual de software em 
cada desktop. As aplicações não são mais instaladas, apenas executadas; 
Simplifica o processo de upgrade de uma aplicação. É preciso, apenas, 
virtualizar a aplicação e disponibilizar para os clientes. Isto elimina o esforço 
que um upgrade de versão exige, não sendo necessário instalar a aplicação 
em cada um dos desktops do ambiente; Facilita o processo de “rollback”, 
podendo, até mesmo, rodar aplicações de versões diferentes 
simultaneamente, no mesmo computador e sistema operacional, sem a 
preocupação com o conflito de versões; Possibilita o “lockdown” do desktop, 
pois deixa de ser necessário dar permissões privilegiadas para os usuários 
utilizarem uma aplicação que exige um determinado tipo de permissão; 
Facilita a migração de versão dos sistemas operacionais. Elimina a 
preocupação de saber se a aplicação vai funcionar, por exemplo, com uma 
nova versão de Windows. A virtualização de aplicação garante isso; 
Possibilita o controle total sobre o número de licenças que rodam no 
ambiente; É compatível com servidor de terminais (2014, p. 1). 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ADAMI, Anna. Virtualização. Disponível em: 
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