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OAB XVII 1 FASE PROC TRAB AULA 07

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 OAB PRIMEIRA FASE – XVII Exame 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
1 
RECURSO DE REVISTA
 
Súmula 126, TST. Incabível o recurso de 
revista ou de embargos (CLT, artigos 896 e 
894, “b”, CLT) para reexame de fatos e provas. 
 
 
O recurso de revista é cabível apenas em 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO TRABALHO. 
 
 
3. HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE 
CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA 
 
I – PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
O procedimento sumário é de única instância. 
Assim, de uma sentença neste procedimento 
não cabe recurso ordinário, recurso de revista 
ou embargos ao TST. Da sentença proferida 
neste procedimento é cabível recurso apenas 
se houver violação à Constituição Federal (art. 
2º, § 4º, Lei nº 5.584/70). 
II – PROCEDIMENTO SUMÁRÍSSIMO 
No procedimento sumaríssimo, o recurso de 
revista é oportuno quando o acórdão do TRT 
contrariar a Constituição Federal, súmula do 
TST, ou súmula vinculante do STF (art. 896, § 
9º, CLT). Não é hipótese de cabimento de 
recurso de revista neste procedimento a 
contrariedade à orientação jurisprudencial 
(Súmula nº 442, TST). 
III – EXECUÇÃO 
Recurso de revista na execução é cabível 
apenas quando houver ofensa literal e direta à 
Constituição da República (art. 896, § 2°, CLT 
e Súmula nº 266, TST). 
Entretanto, nas EXECUÇÕES FISCAIS e nas 
controvérsias da fase de execução que 
envolvam a CERTIDÃO NEGATIVA DE 
DÉBITOS TRABALHISTA (CNDT) cabe 
recurso de revista por violação à lei federal, 
divergência jurisprudencial e ofensa à 
Constituição Federal (art. 896, § 10º, CLT). 
IV – PROCEDIMENTO ORDINÁRIO – art. 896, 
“a”e “c”, CLT 
No procedimento ordinário, nos termos do art. 
896 "a" e "c", da CLT, o recurso de revista é 
cabível nos seguintes casos: 
a) violação literal e direta à Constituição 
Federal; 
b) violação à lei federal; 
c) contrariedade à súmula do TST; 
d) contrariedade à orientação jurisprudencial 
do TST (OJ 219, SDI-1, do TST); 
e) contrariedade à súmula vinculante do STF; 
f) quando, na interpretação de lei federal, a 
decisão recorrida contrariar outro TRT (Pleno 
ou Turma) e 
g) quando o acórdão recorrido divergir, na 
interpretação de lei federal, de decisão da 
Seção de Dissídios Individuais do TST. Art. 
896, CLT. Cabe recurso de revista para Turma 
do Tribunal Superior do Trabalho das decisões 
proferidas em grau de recurso ordinário, em 
 
 
 
 
 
 
 
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 OAB PRIMEIRA FASE – XVII Exame 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
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dissídio individual, pelos Tribunais Regionais 
do Trabalho, quando: 
h) a) derem ao mesmo dispositivo de lei 
federal interpretação diversa da que lhe houver 
dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no 
seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, 
ou contrariarem súmula de jurisprudência 
uniforme dessa Corte ou SÚMULA 
VINCULANTE do Supremo Tribunal Federal; 
i) IV. 1 – Exemplo de Divergência 
Jurisprudencial 
j) A divergência jurisprudencial ocorre, por 
exemplo, quando: o TRT da 9ª região julga um 
caso hipotético, estabelecendo que não basta 
que as verbas rescisórias tenham sido 
depositadas no prazo previsto no art. 477, § 6º, 
da CLT, para afastar a incidência da multa do 
art. 477, § 8º, da CLT, 
k) devendo a homologação da rescisão 
ocorrer também no prazo. Por outro lado, o 
TRT 4ª região julga que basta que o depósito 
das verbas rescisórias seja realizado no prazo 
para que a multa do 477, §8º, da CLT não 
tenha cabimento. Há, neste caso, uma 
divergência, uma vez que os tribunais 
interpretam o art. 477, §8º, da CLT de forma 
diversa. 
l) IV. 2 - A Divergência entre TRTS. 
m) a) quando o acórdão do TRT recorrido 
contrariar súmula de outro TRT ou tese jurídica 
prevalecente no âmbito deste tribunal, que não 
contrarie súmula, orientação jurisprudencial do 
TST ou súmula do STF. 
n) ACÓRDÃO DO TRT X SÚMULA DO TRT 
OU TESE JURÍDICA PREVALECENTE NO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 
o) b) se não houver súmula de outro TRT ou 
tese jurídica prevalecente no âmbito deste 
tribunal, caberá recurso de revista quando o 
acórdão recorrido contrariar acórdão de outro 
TRT, desde que esta não esteja ultrapassada 
por súmula, orientação jurisprudencial do TST 
ou súmula do STF. 
p) 2) ACÓRDÃO DO TRT X ACÓRDÃO DE 
OUTRO TRT – CASO NÃO EXISTA SÚMULA 
OU TESE JURÍDICA PREVALECENTE NO 
TRIBUNAL REGIONAL 
q) IV. 3 – Uniformização da Jurisprudência nos 
TRTS 
r) Observe que havendo divergência no 
âmbito de um mesmo TRT, este deverá 
obrigatoriamente uniformizar seu 
entendimento, criando as súmulas regionais 
ou fixando a tese jurídica prevalecente no 
âmbito daquele tribunal a respeito do tema 
objeto da discussão, 
s) através dos incidentes de uniformização de 
jurisprudência (CLT, art. 896, § 4º). 
t) IV. 4. Súmula X Tese Jurídica Prevalecente 
u) O quorum para o julgamento do referido 
incidente é definido pelo regimento interno do 
tribunal. Caso o incidente seja julgado por voto 
da maioria absoluta dos seus membros, será 
editada súmula a respeito da matéria objeto da 
votação (art. 479, CPC). Caso, entretanto, 
v) a votação ocorra por maioria simples será 
fixada a tese jurídica prevalecente para o caso 
concreto, mas esta não será objeto de súmula. 
w) IV. 5. Pessoas que Podem Determinar ao 
TRT A Uniformização De Jurisprudência 
x) PRESIDENTE DO TRT 
y) Ao receber o recurso de revista para o 
primeiro juízo de admissibilidade, se o 
Presidente do Tribunal Regional constatar a 
divergência de entendimento no âmbito do 
mesmo TRT, determinará que se proceda a 
uniformização de sua jurisprudência, através 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
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do incidente de unformização de 
jurisprudência, 
z) mediante decisão irrecorrível, para que este 
TRT crie uma súmula regional a respeito da 
matéria objeto do recurso de revista ou fixe 
tese jurídica prevalecente a respeito da 
referida martéria (art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
aa) B) RELATOR 
bb) Depois de interposto o recurso de 
revista, se o presidente do TRT não determinar 
ao Tribunal a uniformização da jurisprudência, 
o relator, no TST, poderá fazê-lo se constatar 
a divergência interna no âmbito do TRT 
recorrido (art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
cc) C) TURMA 
dd) Caso o relator não verifique a 
divergência (ou seja, a existência de decisões 
atuais e conflitantes no âmbito do mesmo 
Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema 
objeto de recurso de revista) e, assim, não 
determine a uniformização de jurisprudência, a 
turma do TST 
ee) poderá fazê-lo, determinando o retorno 
dos autos à Corte de origem, a fim de que 
proceda à uniformização da jurisprudência (art. 
896, § 4º, CLT). 
ff) Art. 896, § 4o, CLT. Ao constatar, de ofício 
ou mediante provocação de qualquer das 
partes ou do Ministério Público do Trabalho, a 
existência de decisões atuais e conflitantes no 
âmbito do mesmo Tribunal Regional do 
Trabalho sobre o tema objeto de recurso de 
revista, o Tribunal Superior do Trabalho 
determinará o retorno dos autos à Corte de 
origem, a fim de que proceda à uniformização 
da jurisprudência. 
gg) Art. 896, § 5º, CLT. A providência a que 
se refere o § 4o deverá ser determinada pelo 
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, 
ao emitir juízo de admissibilidade sobre o 
recurso de revista, ou pelo Ministro Relator, 
mediante decisões irrecorríveis. 
hh) IV. 6. Incidente de Uniformização de 
Jurisprudência – Procedimento 
ii) A – Hipóteses: 
jj) Art.476, CPC. Compete a qualquer juiz, ao 
dar o voto na turma, câmara, ou grupo de 
câmaras, solicitar o pronunciamento prévio do 
tribunal acerca da interpretação do direito 
quando: 
kk) I - verificar que, a seu respeito, ocorre 
divergência; 
ll) II - no julgamento recorrido a interpretação 
for diversa da que Ihe haja dado outra turma, 
câmara, grupo de câmaras ou câmaras cíveis 
reunidas. 
mm) Parágrafo único. A parte poderá, ao 
arrazoar o recurso ou em petição avulsa, 
requerer, fundamentadamente, que o 
julgamento obedeça ao disposto neste artigo. 
nn) B - Processamento – arts. 477 e 478, 
cpc 
oo) reconhecida a divergência = 
pp) será lavrado o acordão = 
qq) remetidos os autos ao presidente do 
tribunal para designar a sessão de julgamento 
rr) cada juiz emitirá o seu voto; 
ss) será ouvido o chefe do Ministério 
Público 
tt) Art. 477, CPC. Reconhecida a divergência, 
será lavrado o acórdão, indo os autos ao 
presidente do tribunal para designar a sessão 
de julgamento. A secretaria distribuirá a todos 
os juízes cópia do acórdão. 
uu) Art. 478, CPC. O tribunal, 
reconhecendo a divergência, dará a 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo do Trabalho 
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interpretação a ser observada, cabendo a cada 
juiz emitir o seu voto em exposição 
fundamentada. 
vv) Parágrafo único. Em qualquer caso, 
será ouvido o chefe do Ministério Público que 
funciona perante o tribunal. 
ww) C – Súmula 
xx) o julgamento será pela maioria 
absoluta dos membros do tribunal; 
yy) Será objeto de súmula deste tribunal; 
zz) constituirá precedente na 
uniformização da jurisprudência; 
aaa) Art. 479, CPC. O julgamento, tomado 
pelo voto da maioria absoluta dos membros 
que integram o tribunal, será objeto de súmula 
e constituirá precedente na uniformização da 
jurisprudência. 
bbb) Parágrafo único. Os regimentos 
internos disporão sobre a publicação no órgão 
oficial das súmulas de jurisprudência 
predominante. 
ccc) VI. 7. E Depois de Julgado o Incidente 
de Uniformização? 
ddd) A grande questão é: e depois de 
julgado o incidente de uniformização de 
jurisprudência, o que ocorrerá com o recurso 
ordinário já julgado se a decisão conflitar com 
súmula regional ou com a tese jurídica 
prevalecente no Tribunal Regional do 
Trabalho? 
eee) Observe que o art. 894, § 4º, da CLT 
determina, no caso de divergência, o retorno 
dos autos à Corte de origem. Assim, após o 
julgamento do incidente a causa volta ao órgão 
julgador originário para novo julgamento. O 
TRT fica vinculado à decisão do incidente. A 
solução incorpora-se no julgamento do 
recurso ou da causa, como premissa 
inafastável". 
fff) MOREIRA, José Carlos. Comentários ao 
Código de Processo Civil. 12 ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2005. v. 5, p. 48 
ggg) No mesmo sentido é o art. 3º, do Ato 
491 da Presidência do TST, referendado pelo 
Órgão Especial do TST, que fixa os 
parâmetros procedimentais para dar 
efetividade à lei 13.015/14, que institui nova 
sistemática recursal no âmbito da JT. Observe-
se: 
hhh) Art. 3º Para efeito de aplicação dos §§ 
4º e 5º do artigo 896 da CLT, persistindo 
decisão conflitante com a jurisprudência já 
uniformizada do Tribunal Regional do Trabalho 
de origem, deverão os autos retornar à 
instância a quo para sua adequação à súmula 
regional ou à tese jurídica prevalecente no 
Tribunal Regional do Trabalho, 
iii) desde que não conflitante com súmula ou 
orientação jurisprudencial do Tribunal Superior 
do Trabalho. 
jjj) Caberá recurso de revista caso a nova 
decisão (agora em conformidade com a 
solução do conflito de competência) 
permaneça contrária à súmula de outro TRT 
ou, se não houver, seja contrária à tese jurídica 
prevalecente no âmbito deste outro tribunal ou, 
caso inexistentes qualquer das anteriores, seja 
divergente de acórdão de outro TRT ou, ainda: 
kkk) se contrariar súmula do TST; 
lll) b) ou súmula vinculante do STF; 
mmm) c) ou orientação jurisprudencial do TST 
ou d) ou acórdão da Seção de Dissídios 
Individuais do TST. Caberá, portanto, novo 
recurso de revista, como explica o ministro 
Barros Levenhagem. 
nnn) https://consultortrabalhista.com/noticia
s/tst-presidente-explica-alteracoes-recursais-
trazidas-pela-lei-n-13-01514/#ixzz3JPpg49N9 
ooo) 
 
 
 
 
 
 
 
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 OAB PRIMEIRA FASE – XVII Exame 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
5 
ppp) TRANSCENDÊNCIA 
qqq) Embora prevista no artigo 896-A da 
CLT, atualmente a transcendência não é um 
pressuposto de admissibilidade do recurso de 
revista, posto que ainda não está 
regulamentada. 
EMBARGOS AO TST 
 
As hipóteses específicas de cabimento dos 
embargos divergentes, previstas no art. 894, II 
da CLT: 
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do 
Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias: 
das DECISÕES DAS TURMAS que 
DIVERGIREM ENTRE SI, ou das DECISÕES 
PROFERIDAS PELA SEÇÃO DE DISSÍDIOS 
INDIVIDUAIS, ou contrárias a SÚMULA ou 
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL do 
Tribunal Superior do Trabalho ou SÚMULA 
VINCULANTE do Supremo Tribunal Federal. 
Divergência 
Art. 894, § 2o A divergência apta a ensejar os 
embargos deve ser atual, não se considerando 
tal a ultrapassada por súmula do Tribunal 
Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal 
Federal, ou superada por iterativa e notória 
jurisprudência do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
O relator poderá denegar seguimento aos 
embargos 
Art. 894, § 3o O Ministro Relator denegará 
seguimento aos embargos: 
I - se a decisão recorrida estiver em 
consonância com súmula da jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo 
Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e 
atual jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe 
indicá-la; 
II - nas hipóteses de intempestividade, 
deserção, irregularidade de representação ou 
de ausência de qualquer outro pressuposto 
extrínseco de admissibilidade. 
§ 4o Da decisão denegatória dos embargos 
caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.” 
3. HIPÓTESE DE CABIMENTO DOS 
EMBARGOS INFRINGENTES: 
Cabe recurso de embargos ao TST das 
decisões NÃO UNÂNIMES do TST em dissídio 
coletivo de sua competência originária (que 
excedam a competência territorial dos 
Tribunais Regionais do Trabalho), que 
objetivem criar normas, estender ou rever as 
sentenças normativas do TST (Art. 894, I, 
CLT). 
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do 
Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 
dias: 
I.de decisão não unânime de julgamento que: 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação 
em dissídios coletivos que excedam a 
competência territorial dos Tribunais Regionais 
do Trabalho e estender ou rever as sentenças 
normativas do Tribunal Superior do Trabalho, 
nos casos previstos em lei; e 
b) (vetado) 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
PROCESAMENTO E RETRATAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
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 OAB PRIMEIRA FASE – XVII Exame 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
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O agravo de instrumento será dirigido ao juiz 
prolator do despacho, no prazo de oito dias. O 
agravo de instrumento admite juízo de 
retratação, logo o juízo que denegou 
seguimento ao recurso poderá reconsiderar 
sua decisão. 
Caso o juiz mantenha a decisão agravada, a 
outra parte será intimada para apresentar a 
contra minuta ao agravo de instrumento, bem 
como as contrarrazões ao recurso principal, no 
prazo de 8 dias [Art. 897, § 6º, CLT]. 
Peças obrigatórias:cópias da decisão 
agravada, da certidão da respectiva intimação, 
das procurações outorgadas aos advogados 
do agravante e do agravado, da petição inicial, 
da contestação, da decisão originária, do 
depósito recursal do recurso que se pretende 
destrancar, da comprovação do recolhimento 
das custas e do depósito recursal a que se 
refere o § 7° do art. 899 da Consolidação. (art. 
897, §5°, CLT). 
 
Peças facultativas: outras peças que o 
agravante reputar úteis ao deslinde da matéria 
de mérito controvertida. 
2. JULGAMENTO 
O agravo será julgado pelo Tribunal que seria 
competente para conhecer o recurso cuja 
interposição foi denegada. [Art. 897, § 4º, CLT] 
Art. 899, § 8o , CLT. Quando o agravo de 
instrumento tem a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra 
decisão que contraria a jurisprudência 
uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, 
consubstanciada nas suas súmulas ou em 
orientação jurisprudencial, não haverá 
obrigatoriedade de se efetuar o depósito 
referido no § 7o deste artigo.”

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