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T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Florianópolis, 29 de setembro de 2013 Tecnologia Mecânica Antonio Augusto Morini antonio.morini@ifsc.edu.br T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico A constituição estrutural das ligas ferro carbono à temperatura ambiente, esfriadas lentamente é: � Ferro comercialmente puro: FERRITA � Aços hipoeutetóides (até 0,77% C): FERRITA + PERLITA � Aços eutetóides (0,77% C): PERLITA � Aços hipereutetóides (0,77% C até 2,11% C): PERLITA E CEMENTITA Diagrama de equilíbrio Ferro CarbonoDiagrama de equilDiagrama de equilííbrio Ferro Carbonobrio Ferro Carbono T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o s o b r e a s p r o p r i e d a d e s d o a ç o c a r b o n o e s f r i a d o l e n t a m e n t e I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o s o b r e I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o s o b r e a s p r o p r i e d a d e s d o a a s p r o p r i e d a d e s d o a ç ç o c a r b o n o o c a r b o n o e s f r i a d o l e n t a m e n t e e s f r i a d o l e n t a m e n t e T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 4 As curvas TTT estabelecem a As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada ocorre uma determinada transformatransformaççãoão Curvas TTT Tempo – Temperatura - Transformação Curvas TTTCurvas TTT Tempo Tempo –– Temperatura Temperatura -- TransformaTransformaççãoão T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 5 início final Curvas TTTCurvas TTTCurvas TTT T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Diagrama TTT Transformação / Tempo / Temperatura Diagrama TTTDiagrama TTT TransformaTransformaçção / Tempo / Temperaturaão / Tempo / Temperatura �A velocidade de resfriamento da austenita afeta profundamente as características do aço; �Para velocidades acima da velocidade crítica de resfriamento, não há tempo suficiente para uma completa movimentação atômica, podendo deixar de formar até mesmo a perlita, surgindo novos elementos, de grande importância para os aços; �A martensita é um dos principais componentes. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 7 Curvas de resfriamento à temperatura constante para um aço eutetóide Curvas de resfriamento Curvas de resfriamento àà temperatura temperatura constante para um aconstante para um açço o euteteutetóóideide 07/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico D i a g r a m a d e t r a n s f o r m a ç ã o i s o t é r m i c a T r a n s f o r m a ç ã o – T e m p o – T e m p e r a t u r a p a r a o a ç o e u t e t ó i d e ( 0 , 7 7 % C ) D i a g r a m a d e t r a n s f o r m a D i a g r a m a d e t r a n s f o r m a ç ç ã o i s o t ã o i s o t é é r m i c a r m i c a T r a n s f o r m a T r a n s f o r m a ç ç ã o ã o – – T e m p o T e m p o – – T e m p e r a t u r a T e m p e r a t u r a p a r a o a p a r a o a ç ç o e u t e t o e u t e t ó ó i d e ( 0 , 7 7 % C ) i d e ( 0 , 7 7 % C ) 727 727 727 727 ≡≡≡≡ΧΧΧΧ Austenita pode se transformar em perlita, baini- ta ou martensita. Pode ficar algu- ma austenita re- tida. Curva I – Início d transformação. Curva F – Final de transformação . T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Diagrama TTT – Aço eutetóide Diagrama TTT Diagrama TTT –– AAçço euteto eutetóóide ide � Linha horizontal na parte superior (727 ºC) representa a linha inferior da zona crítica (nome dado devido ao início da transformação da austenita); � A curva marcada pela letra I é o tempo de início da transformação da austenita em perlita; � A curva marcada pela letra F é o tempo de finalização da transformação austenita - perlita; � Em temperaturas próximas da temperatura crítica (727 ºC) a transformação demora para iniciar e para terminar; � Essa velocidade de transformação é cada vez menor até a temperatura de 550 ºC; T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Diagrama TTT – Aço eutetóide Diagrama TTT Diagrama TTT –– AAçço euteto eutetóóide ide � Abaixo de 550 ºC o tempo para iniciar a transformação aumenta novamente e a velocidade de transformação diminui; � Entre 550 ºC e 220 ºC aparece a bainita, cujo agregado vai desde a ferrita em forma de pena e carboneto de ferro muito fino até um constituinte em forma de agulhas com coloração escura � Finalmente a cerca de 220 ºC (linha Mi) até a linha Mf a transformação ocorre instantaneamente, aparecendo a martensita; T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 11 MARTENSITAMARTENSITA ��A A martensitamartensita se forma se forma quando o resfriamento for quando o resfriamento for rráápido o suficiente de pido o suficiente de forma a forma a evitar a difusão evitar a difusão do carbonodo carbono, ficando o , ficando o mesmo retido em solumesmo retido em soluçção.ão. �� Como conseqComo conseqüüência ência disso, ocorre a disso, ocorre a transformatransformaçção ão polimpolimóórficarfica mostrada ao lado.mostrada ao lado. Cúbico de face centrada AUSTENITA MARTENSITA TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA COM AUMENTO DE VOLUME Microestruturas – resultado do resfriamento rápido Microestruturas Microestruturas –– resultado do resfriamento rresultado do resfriamento ráápido pido T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico M a r t e n s i t a – e n t r e 6 3 e 6 7 R . C . M a r t e n s i t a M a r t e n s i t a – – e n t r e 6 3 e 6 7 R . C . e n t r e 6 3 e 6 7 R . C . 12/53 T C M CurvasTTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 13 Martensita nos aços Martensita no titânio A transformação Martensítica ocorre com aumento de volume T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 14 •• BAINITABAINITA ��Ocorre a uma temperatura inferior a do Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho;joelho; ��Forma de agulhas, contendo Forma de agulhas, contendo ferritaferrita e e cementitacementita, que s, que sóó podem ser vista com podem ser vista com microscmicroscóópio eletrônicopio eletrônico Dureza: bainita superior = 40-60 Rc Microestruturas – resfriamento fora das condições de equilíbrio Microestruturas Microestruturas –– resfriamento fora das condiresfriamento fora das condiçções ões de equilde equilííbrio brio T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico B a i n i t a – e n t r e 4 0 e 6 0 R . C . B a i n i t a B a i n i t a – – e n t r e 4 0 e 6 0 R . C . e n t r e 4 0 e 6 0 R . C . T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico D i a g r a m a d e t r a n s o f r m a ç ã o I s o t é r m i c a C u r v a T T T – A ç o h i p o e u t e t ó i d e D i a g r a m a d e D i a g r a m a d e t r a n s o f r m a t r a n s o f r m a ç ç ã o ã o I s o t I s o t é é r m i c a r m i c a C u r v a T T T C u r v a T T T – – A A ç ç o h i p o e u t e t o h i p o e u t e t ó ó i d e i d e T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico D i a g r a m a d e t r a n s o f r m a ç ã o I s o t é r m i c a C u r v a T T T – A ç o h i p e r e u t e t ó i d e D i a g r a m a d e D i a g r a m a d e t r a n s o f r m a t r a n s o f r m a ç ç ã o ã o I s o t I s o t é é r m i c a r m i c a C u r v a T T T C u r v a T T T – – A A ç ç o o h i p e r e u t e t h i p e r e u t e t ó ó i d e i d e T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o n a s l i n h a s M i e M f I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o n a s I n f l u ê n c i a d o t e o r d e c a r b o n o n a s l i n h a s M l i n h a s M i i e e M M f f 18/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico D i a g r a m a T T T p a r a d e c r é s c i m o c o n t í n u o d e t e m p e r a t u r a D i a g r a m a T T T p a r a d e c r D i a g r a m a T T T p a r a d e c r é é s c i m o s c i m o c o n t c o n t í í n u o d e t e m p e r a t u r a n u o d e t e m p e r a t u r a Na prática, a temperatura constante é irreal, o que t em-se é um decréscimo contínuo de temperatura, de pendente da velocidade de resfriamento, como mos trado abaixo. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Diagrama TTT para decréscimo contínuo de temperatura – efeito do meio de resfriamento Diagrama TTT para decrDiagrama TTT para decrééscimo contscimo contíínuo de nuo de temperatura temperatura –– efeito do meio de resfriamento efeito do meio de resfriamento Maior que EMartensitaÁguaF AltaMartensitaT Maior que CPerlita + MartensitaÓleo Meio intermediário D (Di-Dmi- Dmf) Maior que BPerlita finaAr insufladoC (Ci-Cf) Maior que APerlita médiaArB baixaPerlita grossaFornoA (Ai-Af) DUREZACONSTITUIÇÃORESFRIAMENTOCURVA T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Diagrama TTT para decréscimo contínuo de temperatura – efeito da seção da peça Diagrama TTT para decrDiagrama TTT para decrééscimo contscimo contíínuo de nuo de temperatura temperatura –– efeito da seefeito da seçção da peão da peçça a T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores que afetam a posição das curvas TTTFatores que afetam a posiFatores que afetam a posiçção das curvas TTTão das curvas TTT � Composição química: Todos os elementos de liga, com exceção do cobalto, adicionados ao aço, deslocam as curvas de início e fim de transformação para a direita, ou seja, retardam a transformação; � Tamanho de grão: Quanto maior o tamanho de grão, mais para a direita são deslocadas as curvas de início e fim de transformação, retardando o início e o fim da formação de perlita a partir de grãos da austenita; � Homogeneidade da austenita: Quanto menos homogênea a austenita, ou seja, quanto maior a quantidade de carbonetos residuais ou de áreas específicas ricas em carbono, mais rápido será o início da formação de perlita. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Composição QuímicaComposiComposiçção Quão Quíímicamica T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Composição QuímicaComposiComposiçção Quão Quíímicamica Neste aço, é pos- sível conseguir a formação da bai- nita por resfria- mento contínuo 24/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Tamanho do grãoTamanho do grãoTamanho do grão � Aços com tamanho de grão austenítico grande tendem a apresentar, no resfriamento, estrutura martensítica mais facilmente do que aço com tamanho de grão austenítico menor; � O crescimento da austenita é maior quanto mais alta for a temperatura ou quanto mais longo o tempo de permanência às temperaturas de austenização; � O controle de tamanho de grão pode ser feito através da adição de determinados elementos de liga em teores baixos. Os elementos que podem controlar o crescimento de grão da austenita são o alumínio, otitânio, o zircônio e o vanádio. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Tamanho do grão – padrões ASTM E 112Tamanho do grão Tamanho do grão –– padrões ASTM E 112padrões ASTM E 112 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Efeito do tamanho do grão – aços temperados Efeito do tamanho do grão Efeito do tamanho do grão –– aaçços os temperadostemperados T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Tratamento térmico dos açosTratamento tTratamento téérmico dos armico dos aççosos �� Tratamento tTratamento téérmico rmico éé o conjunto de o conjunto de operaoperaçções de aquecimento e ões de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os resfriamento a que são submetidos os aaçços sob condios sob condiçções controladas de ões controladas de temperatura, tempo, atmosfera e temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento, com o velocidade de esfriamento, com o objetivo de alterar suas microestruturas objetivo de alterar suas microestruturas e e consequentemente suas propriedades ou consequentemente suas propriedades ou caractercaracteríísticas determinantes.sticas determinantes. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Tratamento térmico dos açosTratamento tTratamento téérmico dos armico dos aççosos Os principais objetivos nos tratamentos térmicos são: � Remoção de tensões; � Aumento ou diminuição da dureza; � Aumento da resistência mecânica; � Melhora da: ductibilidade, usinabilidade, resistência ao desgaste, propriedades de corte, resistência à corrosão e resistência ao calor; � Modificação das propriedades elétricas e magnéticas. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores de influência no tratamento térmicoFatores de influência no tratamento tFatores de influência no tratamento téérmicormico Os principais fatores de influência nos tratamentos térmicos são: 1. Aquecimento: a. O aquecimento geralmente vai acima da temperatura crítica, para se ter a completa austenização do aço; b. Na fase de aquecimento devem ser apropriadamente consideradas: � Velocidades de aquecimento: principalmente quando o aço têm altas tensões internas. � Temperatura máxima de aquecimento: Depende principalmente do teor de carbono e dos componentes de liga. 30/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores de influência no tratamento térmicoFatores de influência no tratamento tFatores de influência no tratamento téérmicormico Os principais fatores de influência nos tratamentos térmicos são: 2. Tempo de permanência à temperatura de aquecimento: a. Quanto mais longo o tempo de permanência do aço à temperatura considerada de austenização, mais completa a dissolução do carboneto de ferro; b. Entretanto, é consenso que uma temperatura ligeiramente mais elevada é mais vantajosa do que uma temperatura menor e um tempo mais longo; c. Em suma, o tempo de permanência à temperatura de aquecimento deve ser o suficiente para se ter uma uniformização de temperatura através de toda a seção da peça. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores de influência no tratamento térmicoFatores de influência no tratamento tFatores de influência no tratamento téérmicormico Os principais fatores de influência nos tratamentos térmicos são: 3. Resfriamento: a. É o fator mais importante podendo-se obter desde a perlita grosseira de baixa resistência mecânica e baixa dureza até a martensita, que é o constituinte mais duro resultante dos tratamentos térmicos; b. A escolha do meio de resfriamento depende da seção e forma da peça e do tipo de estrutura final desejada a uma determinada profundidade; c. Os principais meios de resfriamento são: ambiente do forno, ar, água, banhos de sal, banhos de metal fundido e soluções aquosas; T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores de influência no tratamento térmicoFatores de influência no tratamento tFatores de influência no tratamento téérmicormico 3. Resfriamento: d. Algumas vezes, um resfriamento drástico, como a água, pode causar o empenamento e até mesmo a ruptura de uma peça; e. Deve-se conciliar a necessidade de obter uma estrutura adequada com a profundidade de endurecimento prevista. Neste ponto, a escolha do aço adequado é fundamental; f. É importante manter o meio de resfriamento ou a peça em movimento, para garantir a uniformidade; g. Banhos de sal são particularmente usados na têmpera dos aços rápidos; h. Gases são utilizados para velocidades de resfriamento superiores à do ar tranquilo e inferiores às obtidas em óleo. T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Fatores de influência no tratamento térmicoFatores de influência no tratamento tFatores de influência no tratamento téérmicormico Os principais fatores de influência nos tratamentos térmicos são: 4. Atmosfera do Forno: a. Nos tratamentos térmicos dos aços deve-se evitar a oxidação, que causa a formação indesejada de “casca de óxido” e a descarbonetação. Que provoca o amolecimento da superfície da peça; b. Tais fenômenos podem ser evitados pelo uso de uma atmosfera protetora ou controlada no interior do forno (oxigênio, nitrogênio, vapor d’água, anidrido carbônico, óxido de carbono, hidrocarbonêtos, etc). T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 35 AAÇÇO + TRATAMENTO TO + TRATAMENTO TÉÉRMICORMICO O TRATAMENTO TO TRATAMENTO TÉÉRMICO ESTRMICO ESTÁÁ ASSOCIADO DIRETAMENTE ASSOCIADO DIRETAMENTE COM O TIPO DE ACOM O TIPO DE AÇÇO.O. PORTANTO, DEVE SER PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INESCOLHIDO DESDE O INÍÍCIO DO CIO DO PROJETOPROJETO Tratamento térmicoTratamento tTratamento téérmicormico T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 36 Principais Tratamentos Térmicos Recozimento Normalização Tempera e Revenido Esferoidização ou Coalescimento Alívio de tensões e Recristalização Reduz a dureza e facilita a usinagem de aços com alto teor de carbono Aumenta a Resistência Mecânica e a dureza Confere homogeneidade T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 37 •• Objetivos:Objetivos: -- RemoRemoçção de tensões internas devido aos ão de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos;tratamentos mecânicos; -- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade;Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade; -- Alterar as propriedades mecânicas como a Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade;resistência e ductilidade; -- Ajustar o tamanho de grão;Ajustar o tamanho de grão; -- Melhorar as propriedades elMelhorar as propriedades eléétricas e magntricas e magnééticas;ticas; -- Produzir uma microestrutura definida.Produzir uma microestrutura definida. Tratamento térmico – RecozimentoTratamento tTratamento téérmico rmico –– RecozimentoRecozimento 37/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 38 Recozimento Isotérmico Recozimento Total ou Pleno Resfriamento Lento (dentro do forno) T r a t a m e n t o t é r m i c o – R e c o z i m e n t o T r a t a m e n t o t T r a t a m e n t o t é é r m i c o r m i c o – – R e c o z i m e n t o R e c o z i m e n to T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 39 ObjetivosObjetivos:: �� RefinarRefinar o o grãogrão �� MelhorarMelhorar a a uniformidadeuniformidade dada microestrutramicroestrutra *** *** ÉÉ usadausada antes antes dada têmperatêmpera e e revenidorevenido Tratamento térmico – NormalizaçãoTratamento tTratamento téérmico rmico –– NormalizaNormalizaççãoão T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 40 Normalização Resfriamento ao ar T r a t a m e n t o t é r m i c o – N o r m a l i z a ç ã o T r a t a m e n t o t T r a t a m e n t o t é é r m i c o r m i c o – – N o r m a l i z a N o r m a l i z a ç ç ã o ã o T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 41 ObjetivosObjetivos:: �� ObterObter estruturaestrutura matensmatensííticatica queque promovepromove:: -- AumentoAumento nana durezadureza -- AumentoAumento nana resistênciaresistência àà tratraççãoão -- redureduççãoão nana tenacidadetenacidade *** A *** A têmperatêmpera geragera tensõestensões �� devedeve--se se fazerfazer revenidorevenido posteriormenteposteriormente Tratamento térmico – TemperaTratamento tTratamento téérmico rmico –– TemperaTempera T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 42 *** Sempre acompanha a têmpera*** Sempre acompanha a têmpera ObjetivosObjetivos:: -- AliviaAlivia ouou remove remove tensõestensões -- CorrigeCorrige a a durezadureza e a e a fragilidadefragilidade, , aumentandoaumentando a a durezadureza e a e a tenacidadetenacidade Tratamento térmico – RevenidoTratamento tTratamento téérmico rmico –– RevenidoRevenido 42/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 43 Tempera e Revenido T r a t a m e n t o t é r m i c o – T ê m p e r a e R e v e n i d o T r a t a m e n t o t T r a t a m e n t o t é é r m i c o r m i c o – – T ê m p e r a T ê m p e r a e R e v e n i d o e R e v e n i d o T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 44 •• ObjetivoObjetivo ProduProduçção de uma estrutura globular ou ão de uma estrutura globular ou esferoidal de carbonetos no aesferoidal de carbonetos no açço o �� melhora a usinabilidade, especialmente melhora a usinabilidade, especialmente dos ados açços alto carbonoos alto carbono �� facilita a deformafacilita a deformaçção a frioão a frio Tratamento térmico – Esferoidização ou coalescimento Tratamento tTratamento téérmico rmico –– EsferoidizaEsferoidizaççãoão ou ou coalescimentocoalescimento T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 45 Dentes de engrenagem temperadas por induDentes de engrenagem temperadas por induççãoão Tratamento superficiaisTratamento superficiaisTratamento superficiais T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVO Endurecimento superficial do aço ���� visando � Aumentar a resistência ao desgaste e à abrasão da superfície 46 Tratamento superficiaisTratamento superficiaisTratamento superficiais T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 47 • TEMPERA SUPERFICIAL • TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS Tratamento superficiaisTratamento superficiaisTratamento superficiais T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 48 �A profundidade de endurecimento pode ser aumentada pelo prolongamento do tempo de aquecimento. �Podem ser atingidas profundidades de até 6,3 mm. �O processo é uma alternativa de tratamento para peças muito grandes, que não caibam em fornos. Fonte:www.cimm.com.br Têmpera superficial – têmpera por chamaTêmpera superficial Têmpera superficial –– têmpera por chamatêmpera por chama 48/53 T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 49 ��Na Na têmpera por indutêmpera por induççãoão, a pe, a peçça a éé colocada no interior de uma bobina colocada no interior de uma bobina submetida submetida àà passagem de corrente alternada.passagem de corrente alternada. ��O campo O campo energizaenergiza a pea peçça, provocando seu aquecimento. Dependendo a, provocando seu aquecimento. Dependendo da da freqfreqüüência e da correnteência e da corrente, a taxa e a profundidade de aquecimento , a taxa e a profundidade de aquecimento podem ser controladas. A temperatura varia de 800 podem ser controladas. A temperatura varia de 800 °°C C àà 900 900 °°C.C. ��Devido a estas caracterDevido a estas caracteríísticas, o processo sticas, o processo éé indicado para tratamento indicado para tratamento ttéérmico de superfrmico de superfíície. Os detalhes de tratamento são similares ao cie. Os detalhes de tratamento são similares ao endurecimento por chama.endurecimento por chama. Fonte:www.cimm.com.br Têmpera superficial – têmpera por induçãoTêmpera superficial Têmpera superficial –– têmpera por indutêmpera por induççãoão T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 50 Fonte:www.cimm.com.br �O processo é muito preciso em impor aquecimento seletivo sobre áreas bem específicas. �Além disto o processo pode ser feito em alta velocidade, produzindo pouca distorção. Uso do laser em peça cilíndrica (esq.) e aplicação localizada (dir.) Têmpera superficial – têmpera por laserTêmpera superficial Têmpera superficial –– têmpera por lasertêmpera por laser T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 51 �� Como no caso do laser, a superfComo no caso do laser, a superfíície pode ser endurecida com muita precisão, cie pode ser endurecida com muita precisão, tanto na profundidade como na positanto na profundidade como na posiçção.ão. �� A fonte de energia A fonte de energia éé um feixe de elum feixe de eléétrons de alta energia. O feixe trons de alta energia. O feixe éé manipulado manipulado com o uso de espiras eletromagncom o uso de espiras eletromagnééticas. ticas. �� O processo pode ser automatizado, O processo pode ser automatizado, mas deve ser conduzido sob condimas deve ser conduzido sob condiçções de ões de vváácuocuo, visto que os feixes de el, visto que os feixes de eléétrons dissipamtrons dissipam--se se facillmentefacillmente no ar. no ar. Uso do feixe mostrando equipamento ( esq.) e detalhe peça e fonte (dir.) Fonte:www.cimm.com.br Têmpera superficial – têmpera por feixe eletrônicoTêmpera superficial Têmpera superficial –– têmpera por feixe eletrônicotêmpera por feixe eletrônico T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 52 � CEMENTAÇÃO � NITRETAÇÃO � CIANETACIANETACIANETACIANETAÇÇÇÇÃOÃOÃOÃO � CARBO-NITRETAÇÃO � BORETAÇÃO 2 – Tratamento superficial – termoquímico2 2 –– Tratamento superficial Tratamento superficial –– termoqutermoquíímicomico T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico 53 CEMENTAÇÃO NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBONITRE-TAÇÃO BORETAÇÃO ADIÇÃO DE C ADIÇÃO DE N ADIÇÃO DE C e N ADIÇÃO DE C e N ADIÇÃO DE B Sólida Líquida Gasosa PlasmaLíquida Gasosa Plasma Líquida Gasosa Sólida T proc.= acima da temp. crítica (850-950 °C ou mais) Dureza:~65HRC Camada: até 10 mm T proc.= abaixo da temp. crítica (500-600°C) Dureza:~1000- 1100HV Camada: até 1 mm T proc.= 650- 850 °C Camada: de 0,1 a 0,3 mm T proc.= (700-900 °C) Camada: ~7 mm T proc.= (900 °C) Dureza: ~700-2000HV Camada: 4 h produz 100 mícrons T C M Curvas TTT e Tratamento TérmicoCurvas TTT e Tratamento Térmico Nitreto: Liga de Fe + 3% Ni sinterizada e nitretada por plasma NitretoNitreto: : LigaLiga de Fe + 3% Ni de Fe + 3% Ni sinterizadasinterizada e e nitretadanitretada porpor plasmaplasma Camada de nitretoCamada de nitretoAgulhas de Agulhas de nitreto nitreto precipitada na precipitada na ferrita ferrita
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