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Água: Disponibilidade e Saneamento Básico

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Água
A água é uma das substâncias mais abundantes em nosso planeta, ela está distribuída da seguinte forma no planeta Terra:
97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou seja, água salgada.
2,5% de água doce e está distribuída da seguinte forma:
29,7% aquíferos;
68,9% calotas polares;
0,5% rios e lagos;
0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).
Água x Saneamento Básico
A água é de fundamental importância para a vida de todas as espécies, porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente, 69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para as indústrias e apenas 9% usado para o consumo humano.
A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.
O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água, detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (rio Amazonas). O clima tropical nos proporciona elevados índices pluviométricos. No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos hídricos, o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída. Outro agravante é a ausência de saneamento básico nas residências da população brasileira. Atualmente, 55% da população não tem água tratada nem saneamento básico. Pesquisas indicam que para cada R$ 1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde, ou seja, são investimentos que proporcionam qualidade de vida para a população e economia aos cofres públicos em curto prazo.
A maioria dos países dispõe de água suficiente para satisfazer as necessidades domésticas, industriais, agrícolas e ambientais. O problema está na gestão, é o que afirma o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2006, divulgado dia 09 novembro pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O estudo, intitulado “Além da escassez: poder, pobreza e a crise mundial da água”, destaca que essa é, acima de tudo, “uma crise dos pobres”.
Devido sobre tudo à falta de água potável e saneamento, 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos morrem com diarréia por ano, o equivalente a uma criança a cada 19 segundos. É a segunda principal causa de morte na infância, só atrás de infecções respiratórias. “Ainda que possa ser evitada com medidas simples, a diarréia mata mais do que tuberculose e malária, seis vezes mais que os conflitos armados e, entre as crianças, cinco vezes mais que a Aids”, a água limpa e saneamento estão entre os mais eficientes métodos preventivos para reduzir a mortalidade infantil. Incluindo adultos, são registrados 5 bilhões de casos de diarréia por ano nos países em desenvolvimento .No Brasil, aproximadamente 90% da população tem acesso à água potável, número semelhante ao de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano, como Coréia do Sul e Cuba. No Brasil, o peso da pobreza neste cenário, afirmando que os 20% mais ricos da população brasileira desfrutam de níveis de acesso a água e saneamento comparáveis ao de países ricos, enquanto os 20% mais pobres têm uma cobertura inferior à do Vietnã.

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