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para instalações atendidas por rede aérea ou pela rede subterrânea em tensão secundária de distribuição 127/220 V, e nas tensões primárias de distribuição de 13,8 kV e 34,5 kV. Poderá ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados deverão consultar periodicamente a página eletrônica da Copel. As recomendações contidas nesta norma não implicam qualquer responsabilidade da Copel com relação à qualidade dos materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade, ou à segurança de terceiros. A aprovação do projeto pela Copel não exime o projetista de sua responsabilidade técnica, nem das obrigações legais correspondentes. A critério da Copel, poderão ser solicitados os projetos internos das instalações envolvidas, para verificação da independência entre as mesmas, bem como a comprovação da inalterabilidade destas condições. Qualquer esclarecimento sobre o assunto contido nesta norma poderá ser obtido junto aos órgãos técnicos da Copel. 2 Termos e Definições 2.1 Consumidor É toda pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à Copel o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e contratuais. 2.2 Entrada de Serviço Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do ponto de conexão com a rede de distribuição da Copel até a medição e/ou proteção geral da unidade consumidora, inclusive. 2.3 Unidade Consumidora Isolada Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 2.4 Edificação de Uso Coletivo Edificação com mais de uma unidade consumidora e que possui área de uso comum (condomínio) com instalação elétrica exclusiva. 2.5 Caixa Seccionadora Geral (DG) Caixa padrão homologada instalada a no máximo 5 m do alinhamento do terreno com a via pública, em ponto de energia não medida, para abrigar o disjuntor geral da edificação de uso coletivo. 2.6 Quadro de Distribuição Geral (QDG) Caixa instalada no interior da edificação, em ponto de energia não medida, para abrigar os disjuntores de proteção dos ramais alimentadores aos QM’s e da medição do condomínio. NTC SCD / DMEP 900100 Emis.: Out / 1981 Rev.: Out / 2011 Vers.: Out / 2011 PROJETOS DE ENTRADAS DE SERVIÇO – Critérios de Apresentação Página 2 2.7 Quadro de Medição (QM) Centros de Medição instalados no interior da edificação para abrigar os disjuntores e medidores de cada unidade consumidora. 2.8 Quadro de Distribuição (QD) Quadro de distribuição localizados no interior de cada unidade consumidora, para abrigar os disjuntores dos diversos circuitos de distribuição das instalações elétricas. 3 Normas Relacionadas As normas relacionadas com a denominação NTC (Norma Técnica Copel), poderão ser consultadas no site da Copel, no endereço eletrônico www.copel.com. Além desta, as seguintes normas poderão auxiliar na elaboração do projeto. Resolução ANEEL Nº 414 Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica NTC 900200 Atendimento a Consumidores – Melhoria do Fator de Potência NTC 900300 Recomendações para Atendimento a Instalações de Combate a Incêndio NTC 900600 Instruções para Cálculo da Demanda em Edifício Residencial de Uso Coletivo NTC 900700 Orientação para Utilização de Cerca Elétrica (Área Rural) NTC 901100 Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição NTC 901110 Atendimento a Edificações de Uso Coletivo NTC 903100 Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição NTC 910100 Caixas de Medição - Centro de Medição Modulado NTC 903105 Geração Própria – Exigências e Orientações NTC 927105 Conexão do Condutor com a Haste de Aterramento da Entrada de Serviço NTC 917040 Haste de Aterramento para Entrada de Serviço NTC 940020 Agrupamento de Unidades Consumidoras – Critérios e Orientações NTC 812094 Haste de Aterramento Zincada para Cerca NTC 813687 Duto Corrugado Flexível para Instalação Subterrânea – Diâmetro 100 mm NTC 814903 Arame de Aço Zincado para Aterramento de Cerca NTC 814905 Seccionador Pré-Formado para Cerca de Arame Farpado NTC 814907 Seccionador Pré-Formado para Cerca de Arame Liso NTC 814910 Tampão para Caixa de Passagem com Caixilho de FF, 600 x 600 mm. NTC 814920 Fita de Alerta para Instalação em Banco de Dutos NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas NBR 10068 Folha de desenhos - Leiaute e dimensões NBR 14039 Instalações Elétricas em Alta Tensão NR – 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão - Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV 4 Critérios para definir Necessidade de Apresentação de Projeto Deverá ser apresentado para análise da Copel o projeto de entrada de serviço de instalações que se enquadrem em uma das seguintes condições: a) Unidade consumidora que possuir qualquer sistema para geração própria de energia elétrica; b) Unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição; c) Consumidor único, atendido por rede secundária de distribuição, subterrânea ou aérea, com proteção geral superior a 200A; NTC SCD / DMEP 900100 Emis.: Out / 1981 Rev.: Out / 2011 Vers.: Out / 2011 PROJETOS DE ENTRADAS DE SERVIÇO – Critérios de Apresentação Página 3 d) Agrupamento de medições onde a soma em qualquer fase, das correntes nominais dos disjuntores de proteção das unidades consumidoras, for superior a 300 A. e) Agrupamento de medições onde a soma em qualquer fase, das correntes nominais dos disjuntores de proteção das unidades consumidoras, for menor ou igual a 263 A e não se utilizar os critérios de dimensionamento apresentados na NTC 901100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição. f) Agrupamento de medições constituído por mais de um centro de medição; 5 Consulta Prévia O responsável técnico pelo projeto poderá obter informações para o desenvolvimento do projeto, principalmente no que se refere às características de atendimento, nos Departamentos de Relacionamento com o Cliente e Medição nas Superintendências Regionais de Distribuição. Por ocasião da consulta prévia, deverão ser apresentadas no mínimo as seguintes informações: a) Planta de situação; b) Potência e quantidade de transformadores; c) Características das cargas especiais; d) Data prevista para ligação; e) Demanda a ser contratada; f) Previsão de Aumento de Carga. 6 Encaminhamento do Projeto para Análise e Aprovação Para a análise do projeto elétrico deverá ser apresentada uma cópia completa e não encadernada, contendo componentes de acordo com os definidos no item 8. Quando se tratar de projeto elétrico de unidade consumidora isolada com fornecimento em 34,5 kV e potência instalada superior a 1000 kVA, o projeto deverá ser apresentado para a análise em duas vias. A apresentação será feita através de protocolo a ser solicitado na recepção das Superintendências Regionais de Distribuição ou diretamente nas Divisões de Medição. O responsável técnico receberá via e-mail a carta-resposta da análise, com o protocolo e o número de projeto. O número de projeto será único e a cada reapresentação será emitido um novo protocolo. O prazo para a análise do projeto é de 8 dias úteis. As pranchas podem ser de tamanhos