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Níveis de Planejamento do Espaço

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHA 2012
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Finalidade:
Organizar o território para que possa suportar as atividades humanas.
Aspectos determinantes:
Dimensão geográfica;
Escala do Problema;
Natureza dos métodos;
Objetivos e Conteúdos.
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Campos de intervenção:
Político;
Econômico;
Sócio-Demográfico;
Cultural;
Ambiental;
Físico-Territorial.
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“TODO PLANEJAMENTO FICA GRAVADO NO ESPAÇO. Mesmo níveis não físicos, como programação econômica ou demográfica, desembocará sobre transformações espaciais, na medida em que será necessário construir espaços para as atividades, os serviços, as infra-estruturas”.(LAMAS, 2000, p.121).
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Fase de determinação de objetivos e diretrizes políticos, econômicos, sócio-demográficos, culturais, ambientais, e definição das diretrizes espaciais necessários à realização e/ou sustentação dos objetivos geral e setoriais.
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Consiste em precisar os objetivos de ordem econômica, social e política no espaço e no tempo, e de espacializá-los pormenorizando;
Este nível define as morfologias urbanas a partir das possibilidades do território.
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“O Plano não pode ter dois vetores distintos nem contraditórios: o espacial e o sócio econômico, e administrativo; é no desenho urbano que todas estas questões devem estar integradas e resolvidas”. (LAMAS, 2000, p.122).
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Detalhamento em nível de projeto arquitetônico e de engenharia dos Planos Urbanísticos.
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Inserção Regional
Oceano Atlântico
Paripe
Periperi
Plataforma
Barra
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Localização
da Área do
Estudo
Oceano Atlântico
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Padrões Sociais
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Comércio
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
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Tipologia de Atividades Econômicas
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Comércio
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Qualidade
Ambiental
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Comércio
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Macro Potencialidade
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Comércio
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RECURSOS:
Limite da Área do Estudo
Governo do Estado / BIRD / BID / CEF
Programa Bahia Azul
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Governo do Estado / BIRD / AVSI
Ribeira Azul
Projetos com Interface
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Comércio
Programa Viver Melhor
Governo do Estado / BID / CEF
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Obras - Bahia Azul
Limite da Área do Estudo
Em Andamento
Concluídas
Área não Licitada
Base Naval
de Aratu
Paripe
Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Calçada
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Paraguari
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Comércio
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Obras
Canal da Cocisa
Canal São Luiz
Recuperação de Pavimentos 
BIRD - GOV. DO ESTADO
R. da Bélgica e Transversais
BIRD - GOV. DO ESTADO - PMS
Bate Coração
CONDER/VIVER MELHOR
Colina do Mar
CONDER/VIVER MELHOR
Recuperação de Pavimentos
BID - GOV. DO ESTADO
Baixa do Cajueiro
CONDER/VIVER MELHOR
Projeto Araçás II
BIRD - CONDER/VIVER MELHOR
Projeto Araçás I
BIRD - AVSI - CONDER/VIVER MELHOR
 Em Andamento
 Concluída
Paripe
Novos 
Alagados
Plataforma
Escada
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Drenagem e Pavimentação
Rua 22, Fazenda Coutos III
Drenagem e Pavimentação
PMS
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Objetivos
Estimular e fortalecer os sentimentos de convivência e a organização comunitária
Melhorar as condições ambientais das ocupações desordenadas e, por consequência, a habitabilidade da cidade
Eliminar ou minimizar as ocupações em zonas de riscos
Inserir os valores urbanos da cidade formal nas ocupações do Subúrbio, possibilitando a sua integração ao bairro e à cidade
Assegurar ao máximo a permanência dos atuais ocupantes, evitando-se relocações desnecessárias
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Áreas de Estudo
Paripe
Fazenda Coutos
Itacaranha
Novos 
Alagados
Ribeira
Bonfim
Plataforma
Escada
Nova Constituinte
Tubarão
São Tomé
de Paripe
Alto do
Cabrito
Parque Pirajá / São Bartolomeu
Periperi
Macro Área I
Macro Área II
Macro Área III
Macro Área IV
Macro Área V
PARQUE METROPOLITANO DE PIRAJÁ
SÃO BARTOLOMEU
(PERIPERI/VALE DO PARAGUARI/PRAIA GRANDE/NOVA CONSTITUINTE)
(PARIPE / SÃO TOMÉ DE PARIPE / TUBARÃO)
(VALÉRIA/PIRAJÁ)
Lagoa da Paixão
Boca da Mata
de Valéria
Baía de Todos os
Santos
Pirajá
(PLATAFORMA)
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Macro Área 1
(PARIPE / SÃO TOMÉ DE PARIPE / TUBARÃO)
ÁREA DE LAZER
EDUCAÇÃO E TURISMO
PORTAL
DO MARISCO
PORTAL
DA ALIANÇA
PORTAL
DO TURISMO
PORTAL
DO RECÔNCAVO
LOTEAMENTO
DE CHÁCARAS
NOVAS ÁREAS
HABITACIONAIS
PARIPE
NÚCLEO
CENTRAL
DE PARIPE
TUBARÃO
NOVAS ÁREAS
HABITACIONAIS
PORTAL
DO LAZER
Sistema VLT
Ciclovia
Área Estruturante
Portal
Escola
Área de Recuperação Ambiental
Área de Expansão
Área de Conservação
Área de Destaque
Sistema Viário 
Área de Adensamento
Espelho d´Água
Núcleo de Produção
NÚCLEO DE PRODUÇÃO
MACRO ÁREA II
(PARIPE/SÃO TOMÉ DE PARIPE/TUBARÃO)
COMPLEXO NÁÚTICO
(RECICLAGEM DA ANTIGA FÁBRICA DE CIMENTO)
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Área de Destaque
HOTEL NÁUTICO
MARINA
CONVENÇÕES/EXPOSIÇÕES
RETROMARINA
ESCOLA DE ARRAES
LOJAS TEMÁTICAS
COMPLEXO NÁUTICO
(RECICLAGEM DA ANTIGA FÁBRICA DE CIMENTO)
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Macro Área II
ORLA
VALE DO PARAGUARI
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
NOVA CONSTITUINTE
VISTA ALEGRE DE COUTOS
ALDEIA S.O.S
ALTO DE COUTOS
CICLOVIA
PRAIA GRANDE
PARQUE SETÚBAL
MIRANTE DE PERIPERI
Passarela
Rio Sena
PERIPERI
(PERIPERI/VALE DO PARAGUARI/PRAIA GRANDE/NOVA CONSTITUINTE)
Sistema VLT
Ciclovia
Área Estruturante
Comércio e Serviços
Área de Relocação
Área de Conservação
Área de Adensamento
Espelho d´Água
Sistema Viário
Área de Recuperação Ambiental Urbana
Escola
MACRO ÁREA III
(PLATAFORMA)
MACRO ÁREA V
(PARQUE METROPOLITANO DE PIRAJÁ SÃO BARTOLOMEU)
MACRO ÁREA I
(PARIPE/SÃO TOMÉ DE PARIPE/TUBARÃO)
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Macro Área III
NOVOS ALAGADOS 
1a ETAPA
NOVAS HABITAÇÕES
CEMITÉRIO DE 
PLATAFORMA
NOVOS ALAGADOS 
2a ETAPA
PLATAFORMA
SÃO JOÃO
Sistema VLT
Ciclovia
Área Estruturante
Oferta de Área para Relocação
Urbanização Prioritária
Área de Conservação
Área de Adensamento
Espelho d´Água
Sistema Viário
Área de Recuperação Ambiental Urbana
Escola
(PLATAFORMA/ESCADA/ITACARANHA)
Usina de Lixo
Centro de Saúde
MACRO ÁREA V
(PARQUE METROPOLITANODE PIRAJÁ SÃO BARTOLOMEU)
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Macro Área IV
(VALÉRIA/PIRAJÁ)
Ciclovia
Urbanização Prioritária
Área de Conservação
Área de Adensamento
Espelho d´Água
Sistema Viário
Área de Recuperação Ambiental Urbana
Escola
Área de Destaque
Sistema VLT
Lotes Produtivos
Centro de Saúde
PARQUE RODOVIÁRIO DO DERBA
PANTEÃO DE PIRAJÁ
NÚCLEO DE LAZER
ACESSO AO PARQUE SÃO BARTOLOMEU/PIRAJÁ
PIRAJÁ
BR 324
PARQUE DE VAQUEJADA DA LAGOA DA PAIXÃO
MACRO ÁREA V
(PARQUE SÃO BARTOLOMEU/PIRAJÁ)
MACRO ÁREA III
(PLATAFORMA)
MACRO ÁREA II
(PERIPERI/VALE DO PARAGUARI/PRAIA GRANDE/NOVA CONSTITUINTE)
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PISTA DE VAQUEJADA
RESRAURANTE
ESTACIONAMENTO PARA ÔNIBUS/CAMINHÃO
ÁREA VERDE LAZER
LOJAS
PARQUE DE VAQUEJADA LAGOA DA PAIXÃO
ESTACIONAMENTO
ARQUIBANCADAS
ARQUIBANCADAS
ÁREA VERDE LAZER
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PARQUE RODOVIÁRIO DODERBA
PARQUE DA LAGOA
POLÍCIA RODOVIÁRIA 
BIBLIOTECA
POSTO DE SAÚDE 
PARQUE INFANTIL
ÁREA RESIDENCIAL
ESCOLA PROFISSIONALIZANTE E OFICINAS
EVENTOS
ESCOLA 
ESCOLA 
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LOTEAMENTO PARQUE SETÚBAL
PERIPERI
PRAIA GRANDE
ALTO DE SANTA TERESINHA
NOVOS ALAGADOS
PIRAJÁ
BR 324
Macro Área V
PARQUE METROPOLITANO DE PIRAJÁ
SÃO BARTOLOMEU
Área de Conservação
Espelho d´Água
Ponto de Embarque
Parque Sagrado
Acesso
Área Preservação Rigorosa
Anel de Circulação Interna
Sistema Viário
Sistema VLT
Núcleo de Atividades
Atividades Diversificadas
Cultura e Esporte
Casas dos Cultos
Comercio e Serviços
Comercio 
Praça de Oxum
Administração e Recepção
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CASA DOS CULTOS
PLANTA BAIXA
VISTA
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1	- Cada nível tem o seu domínio próprio que não pode ser substituído pelo nível seguinte nem definido anteriormente;
2	- Todos os níveis têm um denominador comum que envolve por aproximações sucessivas, a forma do território e da cidade;
3	- Em nível da programação e planificação não será possível determinar uma única solução urbanístico-arquitetônica;
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4	- A forma do território vai sendo determinada através das qualidades, das áreas a construir, a liberar, do traçado das infra-estruturas em articulação com a paisagem preexistente (rios, lagos, montanhas, etc.), assentamentos humanos e espaços já modificados;
5	- As intervenções arquitetônicas devem começar desde que se trate de localizar no território as intenções e programas de planejamento;
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6 - O encadeamento das operações torna a hierarquização complexa, mas irreversível.
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“As decisões tomadas a um determinado nível (ou a uma determinada dimensão) comprometem inexoravelmente as intervenções a um nível e a uma dimensão inferior... pelo que não é lícito imaginar que um bom projeto possa salvar um mau programa ou que o projeto arquitetônico possa corrigir erros urbanístico anteriores” (LAMAS, 2000, p.124).
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“Sua alegada fragilidade tampouco existe porque é exatamente da riqueza de dimensões analíticas e em sua complementaridade que reside a sua força maior, possibilitando-nos uma maior oportunidade para uma melhor compreensão da complexidade do fato urbano” ( DEL RIO, 1990, p. 67).
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O Urbanismo, o Desenho Urbano não se constituem uma ciência e sim um campo disciplinar para onde convergem métodos de análise e atuação de várias disciplinas, logo, não possui um corpo teórico específico e sim procedimentos metodológicos apoiados em teorias conforme a especificidade do problema.
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o	LYNCH ( 1962) - aborda o planejamento do sítio e a perfeita implantação do projeto em seu contexto urbano e natural;
o	______-( 1979) - propõe o gerenciamento ambiental em nível urbano e regional, desenvolvendo técnicas de investigação;
o	CAMINOS & GOETHERT ( 1978) – projetos de lotes urbanizados em países de terceiro mundo. Aborda elementos, critérios e custos de urbanização;
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o	DAVIDSON&PAYNE ( 1983) – enfoque didático e processual para as fases da metodologia do trabalho;
o	PRINZ ( 1980) e BAZANT ( 1983) – define e detalha as fases do projeto urbano;
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o	BENTLEY et al. ( 1985) – para ele e os demais autores o ambiente urbano deve ser “responsivo”. Define conceitos-metas para o meio ambiente: “permeabilidade” (capacidade da forma físico-espacial permitir a integração e a acessibilidade), “ a propriedade visual” ( de apropriar-se/ incorporar repertórios simbólicos existentes) e “ robustez” ( capacidade de responder bem a diferentes usos);
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o	ALEXANDER ( 1977) – linguagem de padrões;
o	KRIER (1979) – visão contextualista e nostálgica;
o	TRANCIK (1986) – teoria complementares no tratamento do espaço urbano: figura-fundo, a das conexões e do espaço central;
o RAPOPORT (1977,1982) – parte da antropologia cultural e da comunicação não verbal para analisar a forma urbana e o seu significado; etc.
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BENEVOLO, L. Origens da Urbanística Moderna. Portugal: Editorial Presença, Brasil: Liv. Martins Fontes. 1981
BARDET, G. O urbanismo ed. 2. Campinas [SP]: Papirus. 1990.
BLAU, E. & PLATZER, M. L’idée de la grande ville Prestel New York. 2000.
CHOAY, F.O Urbanismo. São Paulo: Ed. Perspectiva. 1985
CRISTOPHER, Une espérience d’urbanisme démocratique. Paris: Éditions du Seuli. 1975
DEL RIO , V.Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento Urbano. São Paulo: Ed. Pini. 1990
LAMAS, J.M.R.G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Gulbekian, 1992. 
SAMPAIO, A. H. L. Formas urbanas: cidade-real&cidade-ideal. Salvador: Quarteto Editora, 1999.
SANTOS, Carlos Nelson F. A cidade como um jogo de cartas. Niterói: Universidade Federal Fluminense: EDUFF; São Paulo: Projeto Editores, 1988.
SOUZA, Marcelo Lopes, Mudar a Cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SPOSITO, Maria Encarnação B. Capitalismo e Urbanismo. São Paulo: Contexto, 2001.
SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Hucitec. 1993.
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Hucitec. 1993
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