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Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 83 
 
Nessa linha, o nosso objetivo aqui é conhecer a forma como a 
Fundação Carlos Chagas, a famosa FCC, costuma exigir a matéria de 
Direito Tributário. E não há maneira melhor de conhecê-la do que 
pela resolução de questões de concursos anteriores. 
Resolveremos aqui centenas de questões, de tal forma que você 
chegará à prova com bastante segurança. 
Antes de iniciar os comentários sobre o nosso curso, gostaria de 
fazer uma breve apresentação pessoal. 
Atualmente exerço o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal 
do Brasil. Atuei inicialmente como parecerista em processos de 
restituição e compensação tributária, bem como na orientação aos 
contribuintes em questões que envolviam a interpretação da 
legislação tributária. Após 2 anos como parecerista, passei a exercer 
minhas atividades na malha fiscal e na fiscalização do Imposto de 
Renda Pessoa Física, onde acumulo a Chefia da Equipe de Fiscalização 
(pessoa física e jurídica). 
 Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, passei por 
uma verdadeira jornada como concurseiro. Iniciei minha experiência 
em concursos no ano de 2000, quando fui aprovado na Caixa 
Econômica Federal, onde trabalhei por 8 anos. 
Ainda trabalhando na CEF, iniciei meus estudos rumo ao sonho 
de ser AFRF, período em que participei de alguns concursos. Nesse 
intervalo, obtive aprovação nos seguintes certames: 
� Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil 2009, classificado na 
68ª posição e obtendo a 5ª maior nota nacional na prova 
discursiva; 
� Agente Fiscal de Rendas da SEFAZ/SP (ICMS/SP) 2009; 
� Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (ATRF) 2009; 
� Auditor Fiscal de Ipojuca/PE 2009; 
� Auditor Fiscal de Abreu e Lima/PE 2008 (1º lugar); 
� Gestor da Secretaria de Administração/PE 2009; 
� Assistente Técnico Administrativo do Ministério da Fazenda 2009. 
Espero dividir com você, amigo concurseiro, a experiência 
adquirida ao longo da minha preparação, pois sei exatamente o que 
se passa “do outro lado”: as expectativas, as dificuldades, os sonhos. 
Bom, feitas as apresentações iniciais, vamos à proposta do 
nosso curso. 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 83 
 
Hoje em dia, foi criado o que se costuma chamar de 
“jurisprudência da banca”. Ou seja, cada banca tem uma forma 
peculiar de abordar um assunto e firmar seu posicionamento sobre 
determinado tema. Por isso, considero de grande importância estudar 
as questões de cada assunto separadamente, a fim de facilitar o 
entendimento e permitir o conhecimento mais aprofundado da banca. 
No entanto, a prova não virá separada por assuntos, não é? No 
dia decisivo, você deverá estar afiado em todos eles. Nesse sentido, 
as duas últimas aulas do nosso curso serão compostas de simulados, 
abrangendo todo o conteúdo programático, para que você possa 
aperfeiçoar sua preparação. No primeiro constarão as questões da 
FCC aplicadas no ano de 2012. Já na última aula comentaremos a 
prova do ICMS/SP, aplicada há poucos meses. 
 
2. Método de resolução das questões 
Sugiro que durante o nosso curso você adote a seguinte 
metodologia: as questões serão apresentadas em sequência, sem 
gabarito ou comentários, por isso, recomendo que você imprima a 
lista com as questões e as resolva, procedendo, posteriormente, à 
correção e revisão através dos comentários. 
 
3. Abordagem 
Não obstante se tratar de um curso voltado para resolução de 
questões da FCC, ao abordar determinados temas, apresentarei 
algumas questões de outras bancas, notadamente da ESAF, CESPE e 
FGV. Isso servirá para ilustrar algum posicionamento que, mesmo 
não tendo sido adotado pela FCC, se mostre como uma tendência das 
bancas e, assim, poderá ser objeto de questões futuras da própria 
Fundação Carlos Chagas. 
As questões foram ordenadas da forma mais didática possível, 
o que torna possível o estudo de modo sequenciado. Você perceberá 
que nas questões que introduzem determinado assunto, os 
comentários serão mais prolongados, a fim de abordar da 
maneira mais completa o tema. Isso ajuda aqueles que costumam 
estudar a matéria através de questões, mas também permite uma 
revisão completa para aqueles que utilizam as questões para firmar o 
conhecimento. 
 
 
 
 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 83 
 
4. Legislação aplicável 
Como base do nosso estudo, utilizaremos frequentemente a 
Constituição Federal e o Código Tributário Nacional (CTN – Lei 5.172, 
de 25 de outubro de 1966). Por isso, é recomendado que você os 
tenha sempre que for acompanhar as aulas, de preferência 
impressos, pois podem ser feitas anotações e destaques para 
consultas posteriores. Você pode acessá-los e imprimi-los nos 
seguintes links: 
� Constituição Federal de 1988 
www.planalto.gov.br/ccivil 03/constituicao/constituicao.htm 
� Código Tributário Nacional 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/codtributnaci/ctn.htm 
 
5. Suporte 
Por fim, prezado aluno, informo que nosso estudo não se limita 
à apresentação das aulas ao longo do curso. É mais do que natural 
que você tenha dúvidas, mas elas não podem permanecer até o dia 
da prova, não é mesmo? Então, estarei sempre à disposição para 
responder aos seus questionamentos através do fórum de cada aula. 
Todos têm dúvidas. Errar é comum, quando se está tentando 
aprender. O que não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao 
invés de expor a sua dificuldade. 
Conte comigo! 
Nada será mais gratificante para mim do que receber um e-mail 
trazendo a notícia da sua aprovação. 
 
 
Concluídas as nossas considerações iniciais, passemos ao que 
interessa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
Aula 00: Conceito e classificação dos tributos 
 
Questão 01 – (FCC) São Paulo - Inspetor Fiscal/98 
 
O Direito Tributário tem por objeto do seu conhecimento o capítulo: 
a) das receitas derivadas 
b) das receitas originárias 
c) Dos empréstimos públicos 
d) Da previsão orçamentária 
e) Dos créditos públicos 
 
Questão 02 – (FCC) Auditor Fiscal Tributário Municipal – SP/2007 
 
Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada 
como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto 
a) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção 
de ato ilícito e esteja instituída em lei. 
b) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja 
instituída em lei. 
c) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de 
ato ilícito e esteja instituída em lei. 
d) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja 
instituída em lei. 
e) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de 
ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. 
 
Questão 03 – (FCC) Procurador do Estado PGE-SE/2005 
 
Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo 
a) pode constituir sanção de ato ilícito. 
b) está submetido à reserva legal. 
c) pode ser pago porintermédio de prestação de serviço de qualquer natureza. 
d) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. 
e) é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
Questão 04 – (FCC) Procurador Recife-PE/2003 
 
Sobre o conceito de tributo, definido no artigo 3º do Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar que o tributo 
a) pode constituir sanção de ilícito. 
b) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. 
c) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza. 
d) está submetido à reserva legal. 
e) é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
 
 
 
 
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Questão 05 – (FCC) Subprocurador TCE-SE/2002 
 
Sobre o conceito de tributo, definido no artigo 3º do Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar que o 
a) fato jurídico legalmente definido, com conteúdo econômico, para a exigência de 
tributo, pode ser qualificado como sanção de ato ilícito. 
b) tributo deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente 
discricionária. 
c) tributo pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer 
natureza. 
d) tributo está submetido à reserva legal. 
e) tributo é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
Questão 06 – (FCC) Auditor TCE-AL/2008 
 
Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3º do Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar: 
a) Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de exigência de 
imposto de importação em razão de crime de contrabando. 
b) Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto sobre 
propriedade territorial urbana, não é a autoridade administrativa plenamente 
vinculada quem realiza o lançamento tributário. 
c) Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por exemplo, parte 
da produção de uma indústria para pagamento de imposto sobre produto 
industrializado. 
d) Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê 
exceções. 
e) É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas hipóteses de 
tributos com lançamento por homologação. 
 
Questão 07 – (FCC) Procurador - Teresina/2010 
 
A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa NÃO é 
espécie de tributo porque o tributo 
a) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste desta 
obrigatoriedade. 
b) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a multa pode 
ser aplicada de forma discricionária pelo poder público. 
c) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de ato 
ilícito. 
d) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa não é 
compulsória, dependendo de condenação administrativa. 
e) pode ser objeto de compensação, anistia e remissão, ao contrário da multa, que 
só pode ser objeto de anistia. 
 
Questão 08 – (FCC) SEFAZ-DF/2001 
 
As multas fiscais são distintas dos tributos, entre outras razões, porque: 
a) não são passíveis de inscrição como dívida ativa. 
b) obedecem ao princípio da legalidade. 
c) constituem sanções por atos ilícitos. 
d) observam o princípio da anterioridade. 
e) são aplicadas pelos agentes da fiscalização. 
 
 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
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Questão 09 – (FCC) Procurador – Prefeitura de Santos/2002 
 
Considere: 
I. Tributos que resultam de uma imposição estatal visando à restrição ou ao 
desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos, de acordo com 
determinada linha política de ação, a exemplo de uma tributação maior sobre bens 
supérfluos e menor para bens necessários. 
II. Tributos que decorrem da atribuição, pela lei, da capacidade de serem sujeito 
ativo desses tributos - que arrecadam em benefício de suas próprias finalidades - 
pessoas diversas da União, Estados e Municípios. 
Esses tributos são conhecidos, respectivamente, como 
a) contribuições e extrafiscais. 
b) parafiscais e especiais. 
c) extrafiscais e parafiscais. 
d) especiais e extraordinários. 
e) fiscais e empréstimos compulsórios. 
 
Questão 10 – (ESAF) ATRF/2009 
 
“A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados − IPI para geladeiras, 
fogões, máquinas de lavar e tanquinhos, produtos da linha branca, que encerraria 
no próximo dia 31, foi prorrogada por mais três meses. A partir de 10 de novembro 
entra em vigor uma nova tabela cujas alíquotas passam a ser estabelecidas com 
base na eficiência energética dos produtos, de acordo com a classificação do 
Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro. O anúncio foi feito 
nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos 
desonerando mais os produtos que consomem menos energia”, explicou. A medida 
vale até 31 de janeiro de 2010. Segundo ele, as geladeiras, que antes do IPI baixo 
tinham uma alíquota de 15%, e recuou para 5%, poderão manter essa mesma 
alíquota reduzida, mas somente para os produtos da chamada classe “A”, ou seja, 
com menor consumo de energia. As geladeiras da classe “B” passarão a ter uma 
alíquota de 10% e o restante voltará a ter um IPI de 15%.” (Extraído do site 
www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009). 
Na notícia acima, identificamos um importante aspecto do IPI – Imposto 
sobre Produtos Industrializados. Assinale, entre as opções que se seguem, 
aquela que explica e justifica tal aspecto, isto é, somente aquele que a 
notícia mencionada destacou. 
a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas diferenciadas produtos 
de acordo com o seu grau de essencialidade. 
b) A notícia demonstra a aplicabilidade do princípio constitucional da capacidade 
tributária, pois estabelece alíquotas diferenciadas para as diversas categorias de 
geladeiras existentes no mercado. 
c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o Poder 
Executivo pode, a qualquer momento, baixar ou restabelecer as suas alíquotas. 
d) A não-cumulatividade, outra característica do IPI, visa impedir que as 
incidências sucessivas nas diversas operações da cadeia econômica de um produto 
impliquem um ônus tributário muito elevado, decorrente da múltipla tributação da 
mesma base econômica. 
e) A extrafiscalidade consiste na possibilidade de, por meio de alíquotas 
diferenciadas, estimular-se determinado comportamento por parte da indústria e, 
consequentemente, dos consumidores. 
 
 
 
 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
 
 
 
 
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Questão 11 – (FCC) Auditor de Contas Públicas – TCE PB/2006 
 
São tributos vinculados: 
a) a taxa, o imposto e a contribuição de melhoria. 
b) a taxa e os impostos diretos. 
c) os impostos diretos e os indiretos. 
d) a contribuição de melhoria e os impostos indiretos. 
e) a taxa e a contribuição de melhoria. 
 
Questão 12 – (FCC) Procurador TCE – CE/2006 
 
São características comuns aos impostos, taxas e contribuições de 
melhoria: 
a) todos têm competência comum. 
b) todos são vinculados a uma prévia atividade estatal. 
c) todos têm sempre relação com serviço público. 
d) todos são compulsórios. 
e) todos se submetem ao princípio da anterioridade nonagesimal, sem exceção. 
 
Questão 13 – (FGV) Fiscal de Rendas – RJ/2007 
 
O art. 5º do Código Tributário Nacional determina que os tributos se 
dividem em: 
a) impostos, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos 
compulsórios. 
b) impostos, taxas, contribuições sociais e contribuiçõesde melhoria. 
c) impostos, taxas, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos 
compulsórios. 
d) impostos, taxas, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. 
e) impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
Questão 14 – (FCC) Auditor Fiscal - SEFAZ – RO/2010 
 
Para se identificar a natureza jurídica específica de um tributo considera-
se, em regra, 
a) a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes. 
b) os efeitos dos atos jurídicos efetivamente ocorridos. 
c) a denominação e demais características formais adotadas pela lei. 
d) o fato gerador da respectiva obrigação tributária. 
e) a destinação legal do produto de sua arrecadação. 
 
Questão 15 – (FCC) Procurador do Estado – SE/2005 
 
A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da 
respectiva obrigação, sendo 
a) relevantes para qualificá-la apenas a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei 
b) relevante para qualificá-la apenas a destinação legal do produto da arrecadação 
c) relevantes para qualificá-la apenas a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da arrecadação 
d) relevante para qualificá-la apenas a correta destinação do valor arrecadado 
e) irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais 
adotadas pela lei e a destinação legal do produto da arrecadação 
 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
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Questão 16 – (FCC) Auditor de Contas Públicas TCE – PB/2006 
 
À luz da Constituição Federal vigente, a destinação do produto da 
arrecadação do tributo é: 
a) irrelevante em qualquer hipótese 
b) relevante, em se tratando de taxa de segurança pública 
c) relevante, em se tratando de empréstimo compulsório 
d) relevante, em se tratando de imposto 
e) irrelevante, em se tratando de contribuição confederativa 
 
Questão 17 – (CESPE) Analista - SEBRAE/2010 
 
Julgue a assertiva. 
Para se distinguir um imposto de uma taxa ou de uma contribuição, é fundamental 
examinar o fato gerador do tributo, bem como a destinação legal do produto da sua 
arrecadação. 
 
Questão 18 – (FCC) Agente Legislativo (Direito) - SP/2010 
 
Existem inúmeras classificações para os tributos. Duas podem ser citadas como 
muito usuais. A primeira considera o tributo como vinculado e não vinculado. A 
outra considera o tributo quanto à destinação específica do produto da arrecadação. 
Recebe a classificação como não vinculado e sem destinação específica do produto 
da arrecadação 
a) o imposto. 
b) a taxa. 
c) a contribuição de melhoria. 
d) o empréstimo compulsório. 
e) as contribuições especiais. 
 
Questão 19 – (ESAF) APOF SEFAZ– SP/2009 
 
O princípio da capacidade contributiva: 
a) aplica-se somente às contribuições 
b) não se aplica às penalidades tributárias 
c) aplica-se somente aos impostos 
d) aplica-se indistintamente a todas as espécies tributárias 
e) é atendido pela progressividade dos impostos reais 
 
Questão 20 – (ESAF) AFRF/2009 
 
Sobre as taxas, podemos afirmar, exceto: 
a) o fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado; 
este exerce determinada atividade, e por isso cobra a taxa das pessoas que dela se 
aproveitam 
b) a atuação estatal referível, que pode ensejar a cobrança de taxa, pode consistir 
no exercício regular do poder de polícia 
c) a atuação estatal referível, que pode ensejar a cobrança da taxa, pode consistir 
na prestação ao contribuinte, ou na colocação à disposição deste, de serviço público 
específico, divisível ou não 
d) as atividades gerais do Estado devem ser financiadas com os impostos, e não 
com as taxas 
e) o poder de polícia, que enseja a cobrança de taxa, considera-se regular quando 
desempenhado pelo órgão competente e nos limites da lei aplicável, com 
observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como 
discricionária, sem abuso ou desvio de poder 
Direito Tributário ICMS/RJ 
Resolução de Questões FCC 
Prof. George Firmino – Aula 00 
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Questão 21 – (FCC) Analista de Regulação - CE/2006 
Segundo o Código Tributário Nacional, a taxa pode ter como fato gerador 
a) a prestação de serviço público divisível ou indivisível, prestado efetivamente ao
contribuinte ou posto à sua disposição. 
b) o exercício regular do poder de polícia, desde que específico e divisível, prestado 
efetivamente ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
c) a realização de obra pública, como por exemplo, pavimentação asfáltica, desde
que gere valorização imobiliária ao proprietário do imóvel adjacente à obra. 
d) a prestação de serviço público indivisível, ainda que só colocado à disposição do
contribuinte. 
e) a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
Questão 22 - FCC – Procurador do Estado – PGE/PE (2004) – adaptada 
I. Um Estado recém-criado pode instituir taxa destinada a custear a implantação ou 
a melhoria do serviço estatal de segurança pública. 
II. Considerando a diretriz constitucional, é possível concluir que, para definir
corretamente a espécie tributária, é necessário não só analisar o fato gerador, 
como também a base de cálculo de um determinado tributo. 
III. É correto afirmar que os impostos são tributos não-vinculados, visto que
possuem como fato gerador uma situação que independe de atuação estatal 
específica em benefício do contribuinte, razão pela qual não pode ser considerada 
causa para o seu inadimplemento qualquer falha no serviço público estatal. 
IV. Desde que prevista em lei, pode ser cobrada taxa pela prestação do serviço de
coleta de lixo posto à disposição do contribuinte, ainda que ele resolva levar o lixo 
diretamente ao aterro sanitário, por julgar que o valor cobrado é muito elevado. 
a) todos itens estão corretos
b) estão corretos apenas os itens I e III
c) estão corretos apenas os itens II e IV
d) estão corretos apenas os itens II e III
e) estão corretos os itens II, III e IV
Questão 23 – (FCC) – Analista de Controle Externo – TCE GO/2009 
Os tributos classificam-se em vinculados e não-vinculados. É exemplo de 
tributo vinculado, de forma direta, com finalidade de remunerar serviço 
público: 
a) o imposto. 
b) a taxa.
c) a contribuição de melhoria.
d) a contribuição social.
e) o empréstimo compulsório. 
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Questão 24 – (ESAF) Procurador – DF/2007 
O Sistema Tributário Nacional é regido por regras e princípios gerais que 
estão postos nos artigos 145 a 162 da Constituição Federal. Com base no 
conteúdo das disposições acima referidas, assinale, entre as opções abaixo 
apresentadas, a que está correta. 
a) É inconstitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores
mobiliários instituída pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista não ser conferido, pelo 
ordenamento jurídico positivado, poder de polícia à Comissão de Valores 
Mobiliários. 
b) O serviço de iluminação pública, pela sua natureza jurídica, deve ser sempre
remunerado mediante taxa. 
c) Os serviços gerais prestados por órgãos de Segurança Pública não podem ser
sustentados por taxas. Essa atividade pública, por sua natureza, deve ser 
retribuída, genericamente, por impostos. 
d) É inconstitucional lei estadual que cria taxa destinando a arrecadação de seu
produto aos serviços de fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão 
público. 
e) É constitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem que
tem comobase de cálculo a adotada para o imposto territorial rural. 
Questão 25 – (FCC) Agente Legislativo (Direito) - SP/2010 
Segundo Geraldo Ataliba, "Não há possibilidade jurídica de confusão entre taxa e 
preço. Nem há, como muitos supõem, liberdade do legislador em converter uma na 
outra e vice-versa. Juridicamente, são coisas reciprocamente repelentes e 
excludentes". 
Partindo deste pressuposto, é traço distintivo entre taxa e preço público o 
fato da taxa 
a) remunerar obra pública e o preço remunerar serviço público prestado pelo Poder
Público sem exclusividade. 
b) ser fixada contratualmente e o preço ser fixado por decreto.
c) ser receita originária de natureza tributária e o preço ser receita derivada de
natureza não tributária. 
d) remunerar serviço público prestado pelo Poder Público e o preço remunerar
serviço público delegado a particular. 
e) remunerar poder de polícia e o preço remunerar serviço público indivisível.
Questão 26 – (FCC) Juiz Substituto – TJ AP/2009 
Será remunerada por taxa a prestação 
a) efetiva ou compulsória do serviço de coleta de lixo domiciliar.
b) efetiva do serviço de calçamento de logradouros.
c) compulsória do serviço de iluminação pública.
d) compulsória do serviço de limpeza das vias e logradouros públicos.
e) efetiva de uso de bem público.
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Questão 27 – (FCC) Procurador – SP/2008 
 
Determinado Município institui taxa de piscina cujo aspecto material da 
hipótese de incidência é ter piscina em imóvel localizado dentro do 
Município. A base de cálculo desta taxa é a dimensão em metros quadrados 
da piscina e a alíquota é de R$ 1,00 por metro quadrado de piscina. O 
contribuinte é o proprietário do imóvel que possui piscina. Esta taxa 
a) será devida, por se tratar de uma taxa de polícia, decorrente da fiscalização que 
o Poder Público tem que realizar na construção de piscinas. 
b) será devida, por se tratar de uma taxa de serviço, decorrente da prestação 
efetiva do serviço de água tratada fornecida para manter a piscina. 
c) não será devida, por não ser admitida taxa com alíquota em espécie. 
d) não será devida, porque não decorre de exercício regular de poder de polícia ou 
de prestação de serviço público, sendo fato gerador de imposto. 
e) não será devida, porque a competência para instituição desta taxa é da União e 
não do Município. 
 
Questão 28 – (FCC) Analista Judiciário – TRF 2ª/2007 
 
No que diz respeito às taxas é certo que, 
a) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de 
que decorra valorização imobiliária. 
b) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica. 
c) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser 
calculadas em função do capital das empresas. 
d) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder 
de Polícia. 
e) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de 
investimento público urgente e de relevante interesse estatal. 
 
Questão 29 – (FCC) Defensor Público – SP/2006 
 
Considere as afirmações: 
I. O tributo encontra fundamento de validade na competência tributária da pessoa 
política, não havendo necessidade, para que ele seja instituído e cobrado, de que o 
Poder Público desenvolva, em relação ao contribuinte, qualquer atividade 
específica. 
II. A Constituição Federal estabelece que, nos serviços públicos específicos e 
divisíveis, a cobrança da taxa deve ser baseada na utilização, efetiva ou potencial 
dos serviços pelo contribuinte. 
III. A Constituição Federal traz expressa no seu texto a previsão de contribuição, 
que por certo tem natureza tributária, obedece ao regime jurídico tributário e 
possui uma única modalidade que é a contribuição social. 
SOMENTE está correto o que se afirma em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II. 
e) III. 
 
 
 
 
 
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Questão 30 – (FCC) Analista de Regulação – CE/2006 
 
Taxa e preço público são institutos distintos. A taxa 
a) é um tributo decorrente de atividade prestada de forma direta pelo Poder 
Público; enquanto o preço público ou tarifa remunera o concessionário de serviço 
público. 
b) é classificada como receita originária; enquanto o preço público como receita 
derivada. 
c) a taxa e o preço público podem ser cobrados por pessoas jurídicas de direito 
privado mesmo quando estas não sejam delegadas de serviço público. 
d) remunera exercício de serviço outorgado a particular; enquanto o preço público 
decorre de exercício de atividade prestada exclusivamente pelo Poder Público. 
e) não depende de lei para ser instituída ou majorada, ao contrário do preço 
público, que se submete ao princípio da legalidade. 
 
Questão 31 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SP/2006 
 
Em relação às taxas, o nosso ordenamento jurídico, expressamente, 
dispõe: 
a) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
b) A União, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxa para o custeio 
do serviço de iluminação pública. 
c) Os créditos tributários relativos a impostos incidentes sobre a propriedade e a 
taxas pela prestação de serviços referentes a tal propriedade sub-rogam-se na 
pessoa dos respectivos adquirentes. 
d) As taxas têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do poder de 
polícia ou o exercício regular do serviço público específico e indivisível. 
e) Ao se referir à imunidade recíproca, a Constituição Federal veda à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir taxas e impostos uns dos 
outros. 
 
Questão 32 – (FCC) Juiz Substituto – TJPE/2011 
 
A importância paga pelos usuários de nossas rodovias a título de pedágio 
qualifica-se como 
a) preço público. 
b) tributo. 
c) taxa de serviço público. 
d) contribuição de melhoria. 
e) preço compulsório. 
 
Questão 33 – (FCC) TJ AP/2011 
 
O tributo que tem por fato gerador o exercício regular do poder de polícia, 
como, por exemplo, a fiscalização dos serviços notariais e registrais, é 
denominado 
a) imposto. 
b) taxa. 
c) contribuição de melhoria. 
d) emolumento. 
e) contribuição de interesse de categoria profissional ou econômica. 
 
 
 
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Questão 34 – (FCC) Procurador Judicial - Recife/2008 
 
NÃO se inclui entre as características do tributo contribuição de melhoria: 
a) ter competência comum para instituição. 
b) ser vinculada a uma atividade estatal. 
c) ter por fato gerador a obra pública de que decorre valorização imobiliária. 
d) ser instituída para fazer frente à obra pública a ser iniciada após sua 
arrecadação. 
e) ter por base de cálculo o quantum da valorização dos imóveis adjacentes à obra. 
 
Questão 35 – (FCC) Auditor – TCE AL/2007 
 
Um dos atributos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é 
o fato de que as taxas 
a) são facultativas, enquanto que as contribuições de melhoria remuneram serviços 
públicos específicos e indivisíveis, ainda que somente postos à disposição do 
usuário. 
b) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as 
contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade. 
c) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as 
contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis. 
d) são cobradaspela prestação de serviços públicos, ainda que somente postos à 
disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é 
facultativo. 
e) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida a valorização imobiliária em decorrência da realização de obras 
públicas. 
 
Questão 36 – (FCC) Procurador do Estado – PGE SE/2005 
 
Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria 
é o fato de que as taxas 
a) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as 
contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis. 
b) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as 
contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade. 
c) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida a realização de obras públicas e a conseqüente valorização 
imobiliária. 
d) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à 
disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é 
facultativo. 
e) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm 
como contrapartida apenas a valorização imobiliária. 
 
Questão 37 – (ESAF) AFTE – PA/2002 
 
Identifique, nas opções abaixo, o tributo cujo fundamento ético-jurídico é 
o não enriquecimento injusto. 
a) imposto 
b) taxa 
c) empréstimo compulsório 
d) contribuição social 
e) contribuição de melhoria 
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Questão 38 – (FCC) Auditor – TCE SP/2008 
 
Os empréstimos compulsórios 
a) são tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal. 
b) podem ser criados por lei complementar com a finalidade de enxugamento da 
moeda em circulação na economia, desde que sejam restituídos no prazo de dois 
anos. 
c) são instituídos por Decreto, para atender a despesas extraordinárias decorrentes 
de calamidade pública ou guerra externa ou sua iminência. 
d) podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada 
a lei que os houver instituído em casos de despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública ou guerra externa. 
e) são tributos instituídos pela União, por meio de lei ordinária, observando-se o 
princípio da anterioridade. 
 
 
Questão 39 – (FCC) Auditor de Tributos Estaduais– RO/2010 
 
Sobre as características das espécies de tributos, é correto afirmar que 
a) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma atividade 
estatal. 
b) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra pública. 
c) contribuição de melhoria é uma espécie de tributo vinculado a uma prévia 
atividade estatal, qual seja, obra pública. 
d) o empréstimo compulsório é um tributo de competência comum e pode ser 
instituído por medida provisória em caso de investimento urgente. 
e) a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é de competência 
exclusiva dos Estados e Distrito Federal. 
 
 
Questão 40 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas– SEFAZ SP/2009 
 
Os Empréstimos Compulsórios 
a) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não sendo necessária, 
nesses casos, a observância ao princípio da anterioridade. 
b) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a observância ao 
princípio da anterioridade. 
c) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, observando-se a competência material de cada um desses entes 
políticos. 
d) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas de 
sua criação. 
e) têm, em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, 
a aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada da 
despesa que fundamentou sua instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 41 – (ESAF) Advogado – IRB/2006 
 
A Constituição Federal outorga competência tributária, ou seja, aptidão 
para criar tributos, aos diversos entes da Federação. Sobre essa 
afirmativa, podemos dizer que 
a) a contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas, poderá ser cobrada 
pelo ente executor da obra da qual os contribuintes tenham-se beneficiado, ou, no 
caso de omissão deste, pela União. 
b) as taxas poderão ser instituídas em razão do exercício do poder de polícia ou 
pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, 
prestados ou postos à disposição do contribuinte. 
c) a aplicação dos recursos provenientes de empréstimos compulsórios será 
preferencialmente vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
d) os impostos terão, sempre que possível, caráter pessoal e base de cálculo 
diversa das taxas. 
e) todos os tributos deverão respeitar a capacidade econômica dos contribuintes. 
 
Questão 42 – (FCC) Juiz Federal – TRF 5ª/2001 
 
As contribuições sociais, em nosso sistema tributário, 
a) não têm natureza tributária. 
b) somente podem ser instituídas pela União. 
c) podem ser instituídas pelos Estados e Municípios, para custeio do sistema de 
previdência de seus servidores. 
d) previdenciárias aumentadas num exercício, só podem ser cobradas no primeiro 
dia do exercício seguinte. 
e) não precisam observar os princípios da legalidade e da anterioridade. 
 
Questão 43 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2006 
 
Sobre as contribuições relacionadas na Constituição Federal, é correto 
afirmar que 
a) as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidirão 
sobre as receitas decorrentes de exportação. 
b) os recursos arrecadados com a contribuição de intervenção no domínio 
econômico serão destinados, exclusivamente, para ações e serviços públicos de 
saúde e para a manutenção e desenvolvimento do ensino. 
c) a União tem competência privativa para instituir contribuição previdenciária dos 
servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cuja alíquota não será 
inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 
d) às contribuições sociais aplicam-se os princípios constitucionais da anterioridade 
(ano-calendário) e da anterioridade nonagesimal (noventena), cumulativamente. 
e) todas as contribuições relacionadas na Constituição Federal são denominadas 
"contribuições parafiscais", porque ocorre o fenômeno denominado 
"parafiscalidade". 
 
Questão 44 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2009 
 
A respeito das contribuições sobre o domínio econômico, é correto afirmar 
que 
a) a sua hipótese de incidência é vinculada à atuação estatal, devendo atingir o 
particular de modo específico e divisível. 
b) incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. 
c) incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
d) deve ser instituída por lei complementar, em razão de sua natureza excepcional. 
e) a lei que a institui deverá indicar prazos e condições em que os valores serão 
restituídos. 
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Questão 45 – (CESPE) Assessor Jurídico – Natal/2008 
 
A contribuição confederativa sindical não tem caráter compulsório para os 
trabalhadores não-filiadosao sindicato e não deve obediência ao princípio 
constitucional tributário da legalidade. 
 
 
Questão 46 – (CESPE) Assessor Jurídico – Natal/2008 
 
Por terem natureza tributária, as contribuições devidas à OAB devem ser cobradas 
dos advogados inadimplentes mediante ação de execução fiscal. 
 
 
Questão 47 – (FCC) Procurador – Salvador/2006 
 
Na forma das respectivas leis, poderão instituir contribuição para o custeio 
do serviço de iluminação pública: 
a) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no 
artigo 150, I e III, da Constituição Federal. 
b) a União e os Estados, observado o disposto no artigo 150, III, "b" e "c", da 
Constituição Federal. 
c) os Estados e o Distrito Federal, observado o disposto no artigo 150, I e III, da 
Constituição Federal. 
d) o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no artigo 150, I e III, da 
Constituição Federal. 
e) a União e os Municípios, observado o disposto no artigo 150, III, "b", da 
Constituição Federal. 
 
 
Questão 48 – (FCC) Procurador – TCE PR/2005 
 
A Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública, recém introduzida em 
nosso sistema tributário, 
a) tem natureza extrafiscal. 
b) é uma contribuição sui generis que pode ser instituída pelos Municípios ou 
Distrito Federal. 
c) é uma contribuição que somente pode ser instituída pelos Municípios. 
d) é uma contribuição que pode ser instituída por quaisquer dos entes políticos. 
e) equipara-se às taxas. 
 
 
Questão 49 – (FCC) Procurador – PGE MA/2003 
 
Em nosso sistema tributário, as contribuições interventivas no domínio 
econômico 
a) podem ser instituídas pela União, Estados ou Municípios. 
b) poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados. 
c) poderão incidir sobre operações que destinem petróleo ao exterior. 
d) não observam o princípio da legalidade. 
e) não observam o princípio da anterioridade. 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Aula 00: Conceito e classificação dos tributos 
 
Questão 01 – (FCC) São Paulo - Inspetor Fiscal/98 
 
O Direito Tributário tem por objeto do seu conhecimento o capítulo: 
a) das receitas derivadas 
b) das receitas originárias 
c) Dos empréstimos públicos 
d) Da previsão orçamentária 
e) Dos créditos públicos 
 
Comentários 
Para responder a esta questão, vamos relembrar algo que 
aprendemos no estudo do Direito Administrativo: os regimes jurídicos 
da Administração Pública. 
O Estado existe para o atendimento do interesse público (interesse 
primário). No entanto, como garantir o atingimento desse objetivo 
quando os interesses particulares divergem do interesse público? 
É justamente para conferir à Administração a garantia de atuar em 
prol do interesse coletivo que o ordenamento jurídico lhe atribui uma 
série de prerrogativas (privilégios). Trata-se do regime jurídico-
administrativo, regido pelas normas de Direito Público, onde o 
Estado ocupa posição de superioridade em relação ao 
particular. 
Podemos entender melhor com o seguinte exemplo: em uma das 
principais avenidas do Recife há a necessidade da construção de um 
viaduto no local onde existem vários imóveis. Os moradores e 
empresários locais têm o direito à propriedade, mas em decorrência 
do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, o 
Estado reveste-se de poderes que tornam possível o atendimento do 
fim comum, qual seja: a construção do viaduto. Para isso, pode 
desapropriar tais imóveis a fim de promover a construção e atender 
ao interesse de toda a coletividade. 
Por outro lado, o Estado também pratica atos em que não se reveste 
de tais poderes, pois não atua em nome do interesse público, mas no 
interesse da própria Administração (interesses secundários). Imagine 
que a Prefeitura de Teresina pretenda alugar um imóvel para o 
funcionamento de um de seus órgãos. Nesse caso, a Prefeitura não 
atua em posição de superioridade em relação ao proprietário do 
imóvel, eis que o ato não visa ao atendimento do interesse público 
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Questão 02 – (FCC) Auditor Fiscal Tributário Municipal – SP/2007 
 
Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser 
conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha 
como objeto 
a) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não 
sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. 
b) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja 
instituída em lei. 
c) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua 
sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. 
d) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e 
esteja instituída em lei. 
e) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua 
sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. 
 
Comentários 
A definição de tributo está expressa no Código Tributário Nacional. 
Daí, verificamos que a definição de tributo é legal, ou seja, é 
expressa em lei. Então vamos à nossa primeira consulta ao CTN. 
Em seu art. 3º, o CTN assim define tributo: 
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 
 
Observamos na definição legal de tributo um conjunto de termos que 
precisam ser analisados individualmente para que possamos entender 
o seu conceito. 
Dessa forma, vamos separar as expressões e estudá-las de modo 
particular. Então, assim ficará o nosso art. 3º do CTN: 
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária / 
compulsória,/ em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir,/ que não constitua sanção de ato ilícito,/ 
instituída em lei / e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada.” 
 
prestação pecuniária 
A expressão “prestação pecuniária” significa que o tributo é algo pago 
em dinheiro. Basta imaginarmos o que pagamos como contribuintes. 
Alguma vez você já pagou o ICMS das suas compras no 
supermercado com parte das mercadorias? Imagine só no momento 
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do pagamento o operador do caixa, ao registrar 1kg de feijão, lhe 
informar que 170 gramas ficarão retidos para pagar o ICMS... 
Seria inviável não é mesmo? Por isso, a própria definição de tributo 
prevê sua quitação em dinheiro. 
 
compulsória 
Temos aqui que a imposição do tributo não resulta da vontade do 
contribuinte, mas, como visto, do poder de império do Estado. 
A Administração Pública precisa arrecadar para custear suas despesas 
e, para isso, institui os tributos, obrigando aqueles previstos em lei 
(os contribuintes) ao pagamento. 
Você já foi questionado alguma vez se queria pagar o imposto de 
renda? Ou já chegou alguma correspondência da sua Prefeitura lhe 
pedindo, por favor, que ajude com alguma doação para o IPTU? 
Não, meu amigo! Isso porque o Estado não precisa pedir, por favor, 
para você contribuir, pois uma vez instituído o tributo, que pela 
própria definição legal é uma prestação compulsória e independente 
da vontade do contribuinte, este tem o dever de pagar. 
 
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir 
O iníciodesta expressão apresenta certa repetição. Vimos na primeira 
parte da definição que tributo é uma prestação pecuniária, portanto, 
em moeda. 
Com o advento da Lei Complementar 104/2001, uma controvérsia foi 
levantada. Ocorre que esta LC acrescentou o inciso XI ao art. 156 do 
CTN, permitindo a dação em pagamentos em bens imóveis como 
forma de extinção do crédito tributário (veremos esse assunto em 
mais detalhes quando abordarmos o tema crédito tributário). A 
grande discussão girou em torno do conflito entre esta nova forma de 
quitação do tributo (através de bens imóveis) e a previsão do art. 3º 
do CTN de que o tributo é pago em moeda. No entanto, a segunda 
parte da expressão permite o uso de algo que possa ter seu valor 
expresso em moeda, desde que previstos no próprio CTN, como 
veremos mais adiante, sendo, portanto válida. 
Essa segunda parte da expressão (“cujo valor nela se possa 
exprimir”) revela algo interessante. 
Você pode se questionar: “Mas há algo hoje que não possa ser 
expresso em moeda?”. Faz sentido o seu questionamento. 
Realmente, a grande maioria das coisas pode ter seu valor expresso 
em moeda, mas não foi esse o sentido que o CTN quis dar ao 
conceito de tributo. Caso contrário, teríamos o pagamento de tributos 
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das mais variadas formas, através da entrega de bens ou prestação 
de serviços, o que não é possível. 
A interpretação deste item aponta para possibilidade de se adotar 
indexadores para quantificar os tributos. Vamos analisar o que 
ocorreu em nosso país há algum tempo e já fixaremos o 
entendimento. 
No final da década de 80 até meados da década de 90, a inflação 
atingia níveis altíssimos. Assim, C$500,00 um dia já não valiam a 
mesma coisa no dia seguinte. Imagine agora um tributo lançado em 
um determinado dia com vencimento para 15 dias. O valor do tributo, 
na data do pagamento, seria apenas uma sombra do que realmente 
era devido na data do lançamento. Com isso, o governo teria uma 
grande perda na arrecadação, o que geraria um verdadeiro rombo 
nos cofres públicos. A fim de amenizar os efeitos dos altos índices 
inflacionários, foram criados alguns indexadores. A UFIR, por 
exemplo, que foi criada pela Lei 8.383/91, com o seguinte enunciado: 
“Art. 1º. Fica instituída a Unidade Fiscal de Referência-UFIR, 
como medida de valor e parâmetro de atualização monetária 
de tributos e de valores expressos em cruzeiros na legislação 
tributária federal, bem como os relativos a multas e 
penalidades de qualquer natureza.” 
Assim, o tributo era calculado em UFIR e pago convertendo o valor 
para a moeda. Como a UFIR era atualizada diariamente ou 
mensalmente, dependendo do período, o valor do tributo não sofria 
com o impacto inflacionário. 
Depreende-se daí, o sentido da expressão “cujo valor nela se possa 
exprimir”, a saber: a utilização de índices ou indexadores a fim de 
quantificar o tributo, já que sua conversão em moeda é instantânea, 
sendo necessária uma simples operação aritmética. 
 
que não constitua sanção de ato ilícito 
Na ocorrência de alguma infração à legislação, há diversas hipóteses 
de o Estado penalizar o infrator, tais como multas, perdimento de 
bens, entre outras. 
Essa expressão do art. 3º é de fundamental importância para 
entender que tributo e multa não se confundem. São dois 
institutos distintos. 
O tributo (como veremos mais adiante com a devida profundidade) 
surge com a ocorrência de uma situação prevista em lei (fato 
gerador) e não por ter o contribuinte cometido alguma infração. 
Tributo não é punição. 
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Veremos também, mais adiante, que ocorre a tributação dos 
rendimentos mesmo que estes sejam oriundos de atividades ilícitas, 
como o tráfico de drogas, por exemplo. Isto porque não se está 
punindo o infrator com o tributo. A punição pela atividade ilícita virá 
na esfera correspondente (penal). O tributo surge pela ocorrência do 
fato gerador (obter rendimentos). Esse tema será bem detalhado 
mais à frente. Por ora, guardem que o tributo não é punição. 
Ao contrário, as multas (inclusive as tributárias) surgem em virtude 
do descumprimento da legislação, o que as caracteriza como sanção 
(punição) ao ato ilícito (descumprimento da lei). 
A fim de ilustrar a diferenciação entre tributo e multa, trago um 
trecho de decisão do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 
94.001/SP. Eis o voto do relator, Ministro Moreira Alves: 
“O art. 3º do CTN não admite que se tenha como tributo 
prestação pecuniária compulsória que constitua sanção de 
ato ilícito. O que implica dizer que não é permitido, em nosso 
sistema tributário, que se utilize de um tributo com a 
finalidade extrafiscal de se penalizar a ilicitude. Tributo não é 
multa, nem pode ser usado como se o fosse. Se o município 
quer agravar a punição de quem constrói irregularmente, 
cometendo ilícito administrativo, que crie ou agrave multas 
com essa finalidade. O que não pode – por ser contrário ao 
art. 3º do CTN, e, conseqüentemente, por não se incluir no 
poder de tributar que a Constituição Federal lhe confere – é 
criar adicional de tributo para fazer as vezes de sanção 
pecuniária de ato ilícito.” 
 
instituída em lei 
O art. 5º, II, da Constituição Federal determina que ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude 
lei. É o conhecido princípio da legalidade. 
Verificamos anteriormente que o tributo é uma prestação compulsória 
e, portanto, obriga o contribuinte ao pagamento. Dessa forma, em 
obediência à CF/88, há que se observar a sua previsão em lei. É 
necessária, portanto, uma lei para instituir o tributo. Tal previsão 
pode ser estabelecida em lei ordinária ou lei complementar, a 
depender do tributo, ou, ainda, ato normativo com força de lei, que é 
o caso das medidas provisórias, conforme disposição no art. 62, da 
CF, caput e §2º. Dessa forma, é vedada a instituição de tributos por 
atos infralegais, aqueles que se encontram hierarquicamente abaixo 
das leis, como é caso dos decretos. 
 
 
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Questão 03 – (FCC) Procurador do Estado PGE-SE/2005 
 
Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do 
Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo 
a) pode constituir sanção de ato ilícito. 
b) está submetido à reserva legal. 
c) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer 
natureza. 
d) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente 
discricionária. 
e) é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
Comentários 
Alternativa A – Errada. A obrigação tributária surge com a 
ocorrência do fato gerador e não para punir o contribuinte. Essa é 
exatamente uma das características do tributo: ele não é punição 
por ato ilícito. 
Alternativa B – Correta. Na definição do CTN, o tributo é uma 
prestação instituída em lei. É importante observar que lei, aqui, 
corresponde a ato normativo com força de lei (lei ordinária, 
complementar ou medida provisória em alguns casos). Não é possível 
em nosso ordenamento jurídico a exigência de um tributo que não 
esteja previsto em lei, mas em um ato infralegal, como um decreto, 
por exemplo. 
Alternativa C – Errada. Como vimos na questão anterior, o tributo 
não pode ser pago em serviços, eis que representa prestação pagaem moeda ou, excepcionalmente, em algo que possa ter seu valor 
expresso e que esteja previsto no CTN. Atualmente, a única 
possibilidade é a dação em pagamento em bens imóveis. 
Alternativa D – Errada. A cobrança do tributo é vinculada, conforme 
determinação do CTN. Ou seja, não resta qualquer margem de 
decisão para a autoridade que irá efetuar o lançamento do tributo. 
Todos os aspectos do tributo (fato gerador, alíquota, base de cálculo, 
contribuintes) são definidos na legislação e cabe à autoridade que 
efetuará o lançamento obedecer à lei. Não pode o servidor, na 
atividade de cobrança do tributo, decidir qual o valor vai cobrar e de 
quem vai cobrar. Ele está estritamente vinculado à determinação 
legal. 
Alternativa E – Errada. O CTN define tributo como prestação 
compulsória. Ou seja, independente da vontade do contribuinte. 
Ninguém paga tributo porque quer, mas pela imposição legal. 
Gabarito: B. 
 
 
 
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Questão 04 – (FCC) Procurador Recife-PE/2003 
 
Sobre o conceito de tributo, definido no artigo 3º do Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo 
a) pode constituir sanção de ilícito. 
b) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente 
discricionária. 
c) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer 
natureza. 
d) está submetido à reserva legal. 
e) é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
Comentários 
Você percebeu que esta questão é praticamente idêntica à anterior? 
Já podemos observar que a FCC costuma repetir questões. Daí a 
importância de resolvê-las de forma exaustiva, de modo a ganhar 
pontos de maneira mais rápida nas provas. 
Valem aqui os mesmo comentários efetuados na questão anterior. 
Alternativa A – Errada. Tributo não é punição por ato ilícito, 
dada a vedação expressa no art. 3º do CTN. 
Alternativa B – Errada. A cobrança do tributo é realizada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada, e não discricionária. 
Alternativa C – Errada. O tributo não pode ser pago em serviços, eis 
que representa prestação pecuniária, paga em moeda ou, 
excepcionalmente, em algo que nela possa ter seu valor expresso e 
que esteja previsto no CTN. 
Alternativa D – Correta. Afirmar que o tributo se submete à reserva 
legal significa dizer que o tributo necessita de lei para ser instituído. 
Essa definição se enquadra nos requisitos do art. 3º do CTN, que 
acabamos de estudar. 
Alternativa E – Errada. O tributo é prestação obrigatória. Independe 
da vontade do contribuinte. Logo, não é facultativa. 
Gabarito: D. 
 
 
Questão 05 – (FCC) Subprocurador TCE-SE/2002 
 
Sobre o conceito de tributo, definido no artigo 3º do Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que o 
a) fato jurídico legalmente definido, com conteúdo econômico, para a 
exigência de tributo, pode ser qualificado como sanção de ato ilícito. 
b) tributo deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente 
discricionária. 
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c) tributo pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de 
qualquer natureza. 
d) tributo está submetido à reserva legal. 
e) tributo é toda prestação pecuniária facultativa. 
 
Comentários 
Mais uma vez a FCC adota a mesma questão. Observe que foi 
aplicada em 2002, 2003 e 2005. De vez em quando aparecem 
questões que já foram cobradas em outros concursos. Logo, o 
candidato que resolveu mais questões sairá na frente. 
A FCC utiliza muito essa expressão: “tributo está submetido à 
reserva legal”. Guarde-a para a prova. 
Na verdade, seria mais correto dizer que a instituição de tributos está 
sujeita à reserva legal, eis que nem todos os aspectos relativos aos 
tributos dependem de lei em sentido estrito. 
Veremos ao longo do curso que algumas disposições podem ser 
veiculadas em ato infralegal. Como exemplo, temos o 
estabelecimento do prazo para recolhimento do tributo, que pode ser 
definido via ato infralegal. 
Gabarito: D. 
 
 
Questão 06 – (FCC) Auditor TCE-AL/2008 
 
Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3º do Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar: 
a) Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de 
exigência de imposto de importação em razão de crime de contrabando. 
b) Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto 
sobre propriedade territorial urbana, não é a autoridade administrativa 
plenamente vinculada quem realiza o lançamento tributário. 
c) Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por 
exemplo, parte da produção de uma indústria para pagamento de imposto 
sobre produto industrializado. 
d) Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê 
exceções. 
e) É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas 
hipóteses de tributos com lançamento por homologação. 
 
Comentários 
Alternativa A – Errada. Tributo não é sanção por ato ilícito. Essa 
afirmação decorre do próprio conceito definido no art. 3º do CTN. 
Pode ocorrer a tributação mesmo quando o contribuinte praticar 
atividade criminosa. A punição pela prática da infração virá na esfera 
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correspondente (penal). O fato gerador da obrigação tributária não é 
o mesmo fato da conduta criminal. 
Por exemplo, auferir rendimentos oriundos do contrabando não se 
confunde com contrabandear. O contrabando é atividade criminosa, 
mas os rendimentos obtidos com esta prática estão sujeitos à 
incidência do imposto de renda, já que auferir renda não é atividade 
ilícita. 
No exemplo dado na alternativa, não haverá incidência do imposto de 
importação como forma de punir o criminoso, mas sim aplicada a 
pena de perdimento das mercadorias, além da responsabilização pela 
prática do crime na esfera penal. Tal entendimento tem sede legal e 
está previsto no art. 118 do CTN. 
Alternativa B – Errada. Esse assunto será estudado mais à frente, 
quando tratarmos do lançamento. A alternativa apresenta dois erros: 
primeiro que o IPTU é tributo sujeito a lançamento de ofício e não por 
homologação; em segundo lugar, nos termos do art. 142 do CTN, o 
lançamento é ato privativo da autoridade administrativa. 
Alternativa C – Errada. O art. 3º do CTN dispõe que o tributo é 
prestação em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. Ocorre que 
a grande maioria das coisas pode ter seu valor expresso em moeda. 
A interpretação deste item não aponta para a possibilidade de se 
pagar os tributos com mercadorias ou serviços, mas a de adotar 
indexadores para quantificá-los. Usamos exatamente este exemplo 
na questão 02, que seria inviável pagar o ICMS com parte das 
mercadorias. 
Alternativa D – Correta. Na verdade, apesar de considerada correta 
pela FCC, esta alternativa comporta uma ressalva. Ela trata do 
princípio da legalidade, que veremos na próxima aula. Versa o 
princípio que os entes tributantes não podem exigir ou majorar 
tributos sem lei que os estabeleça. 
Todo e qualquer tributo requer a edição de lei para a sua instituição. 
Excepcionalmente, podem ser instituídos por medida provisória. 
Há que se observar que, apesar de ser ato expedido pelo Poder 
Executivo, a medida provisória tem força de lei. Sendo assim, a 
instituição de tributos requer a edição de ato com força de lei, vale 
dizer, capaz de inovar noordenamento jurídico. 
O motivo que levou a FCC a considerar correta, ao chamar a medida 
provisória de exceção, foi justamente a participação do Poder 
Legislativo na sua elaboração. Assim, considerou lei como ato 
elaborado pelo Legislativo. 
Alternativa E – Errada. Independente da modalidade de lançamento 
a que se sujeita o tributo, o CTN o define como prestação 
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compulsória. A modalidade de lançamento, seja ela qual for, não tem 
o condão de afastar as exigências do art. 3º do CTN. 
Gabarito: D. 
 
 
 
Questão 07 – (FCC) Procurador - Teresina/2010 
 
A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa 
NÃO é espécie de tributo porque o tributo 
a) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste 
desta obrigatoriedade. 
b) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a 
multa pode ser aplicada de forma discricionária pelo poder público. 
c) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de 
ato ilícito. 
d) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa 
não é compulsória, dependendo de condenação administrativa. 
e) pode ser objeto de compensação, anistia e remissão, ao contrário da 
multa, que só pode ser objeto de anistia. 
 
Comentários 
O elemento diferenciador entre tributo e multa é a sanção por ato 
ilícito, nos termos do art. 3º do CTN. A multa é exatamente aquilo o 
que o tributo está proibido de ser: sanção por ato ilícito. 
No entanto, os dois institutos se assemelham em outro aspecto 
previsto no mesmo art. 3º do CTN: prestação pecuniária. 
Alternativa A – Errada. A Constituição Federal determina que 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão 
em virtude lei. Nessa linha, qualquer imposição deve ser veiculada 
mediante ato capaz de inovar no ordenamento, vale dizer, capaz de 
criar direitos e obrigações. Dessa forma, tanto tributo quanto multa 
exigem a edição de lei. 
Alternativa B – Errada. A cobrança, seja ela do tributo ou da multa, 
representa atividade vinculada. Não pode a autoridade fiscal alterar o 
valor devido com base nas normas legais por conveniência e 
oportunidade. 
Alternativa C – Correta. Esse é o elemento diferenciador entre 
tributo e multa: a sanção por ato ilícito. O tributo não pode ter essa 
característica. Por outro lado, a multa surge exatamente para se 
revestir desse elemento. 
Alternativa D – Errada. Ambos os institutos são prestação 
obrigatória. A assertiva tenta levar o candidato ao erro pela noção de 
que geralmente se recorre das multas, como por exemplo, as multas 
de trânsito, o que levaria a uma decisão administrativa sobre a 
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Questão 09 – (FCC) Procurador – Prefeitura de Santos/2002 
 
Considere: 
I. Tributos que resultam de uma imposição estatal visando à restrição ou ao 
desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos, de 
acordo com determinada linha política de ação, a exemplo de uma 
tributação maior sobre bens supérfluos e menor para bens necessários. 
II. Tributos que decorrem da atribuição, pela lei, da capacidade de serem 
sujeito ativo desses tributos - que arrecadam em benefício de suas próprias 
finalidades - pessoas diversas da União, Estados e Municípios. 
Esses tributos são conhecidos, respectivamente, como 
a) contribuições e extrafiscais. 
b) parafiscais e especiais. 
c) extrafiscais e parafiscais. 
d) especiais e extraordinários. 
e) fiscais e empréstimos compulsórios. 
 
Comentários 
Apesar de o CTN apresentar uma classificação para os impostos, a 
separação dos tributos de maneira geral em função de alguns 
aspectos tem origem na doutrina, tanto do próprio Direito Tributário 
como de outros ramos do Direito, como o Direito Financeiro, por 
exemplo, que estuda, dentre outros temas, as receitas públicas. 
Essa questão requer o conhecimento específico da classificação 
doutrinária dos tributos em função do objetivo da sua instituição. 
Quanto a esse aspecto, os tributos podem ser fiscais, extrafiscais ou 
parafiscais. 
FISCAIS: os tributos são considerados fiscais quando seu principal 
objetivo é arrecadar, ou seja, gerar renda para que o Estado possa 
abastecer os cofres públicos a fim de cobrir seus gastos. Como 
exemplos podemos destacar o ICMS e o Imposto de Renda. 
EXTRAFISCAIS: podem ser classificados nesta categoria os tributos 
cuja finalidade principal não é arrecadar, mas regular algum setor 
econômico ou social, ou, ainda, estimular certo comportamento entre 
os consumidores. É o caso do Imposto de Importação que, muitas 
vezes, serve para proteger a indústria nacional. 
Ressaltamos que o caráter fiscal ou extrafiscal de um determinado 
tributo define sua finalidade principal, mas não caracteriza a sua 
plenitude. É o que ensina Paulo de Barros Carvalho: 
“Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer 
pura, no sentido de realizar tão só a fiscalidade, ou, 
unicamente, a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem 
harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo lícito apenas 
verificar que um predomina sobre o outro.” (CARVALHO, Paulo 
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de Barros. Curso de Direito Tributário. 21ª edição. Saraiva, 2009, 
p.256) 
PARAFISCAIS: ocorre a parafiscalidade quando o ente que detém a 
competência para instituir determinado tributo delega a outra 
entidade a capacidade para fiscalizar e cobrar, além de destinar a 
esta entidade os recursos arrecadados para o desempenho das suas 
atividades institucionais. É o caso dos órgãos de fiscalização dos 
conselhos de classe: CREA, CRC, CRM, etc. 
Podemos verificar que o item I se refere à extrafiscalidade. Já o item 
II, diz respeito à parafiscalidade. 
Gabarito: C. 
 
 
Questão 10 – (ESAF) ATRF/2009 
 
“A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados − IPI para 
geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos, produtos da linha 
branca, que encerraria no próximo dia 31, foi prorrogada por mais três 
meses. A partir de 10 de novembro entra em vigor uma nova tabela cujas 
alíquotas passam a ser estabelecidas com base na eficiência energética dos 
produtos, de acordo com a classificação do Programa Brasileiro de 
Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro. O anúncio foi feito nesta quinta-
feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos desonerando 
mais os produtos que consomem menos energia”, explicou. A medida vale 
até 31 de janeiro de 2010. Segundo ele, as geladeiras, que antes do IPI 
baixo tinham uma alíquota de 15%, e recuou para 5%, poderão manter 
essa mesma alíquota reduzida, mas somente para os produtos da chamada 
classe “A”, ou seja, com menor consumo de energia. As geladeiras da classe 
“B” passarão a ter uma alíquota de 10% e o restante voltará a ter um IPI 
de 15%.” (Extraído do site www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009). 
Na notícia acima, identificamos um importante aspecto do IPI – 
Imposto sobre Produtos Industrializados. Assinale, entre as opções 
que se seguem, aquela que explica e justifica tal aspecto, isto é, 
somente aquele que a notícia mencionada destacou. 
a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas diferenciadas 
produtos de acordo com o seu grau de essencialidade. 
b) A notícia demonstra a aplicabilidade do princípio constitucional da 
capacidadetributária, pois estabelece alíquotas diferenciadas para as 
diversas categorias de geladeiras existentes no mercado. 
c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o Poder 
Executivo pode, a qualquer momento, baixar ou restabelecer as suas 
alíquotas. 
d) A não-cumulatividade, outra característica do IPI, visa impedir que as 
incidências sucessivas nas diversas operações da cadeia econômica de um 
produto impliquem um ônus tributário muito elevado, decorrente da 
múltipla tributação da mesma base econômica. 
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e) A extrafiscalidade consiste na possibilidade de, por meio de alíquotas 
diferenciadas, estimular-se determinado comportamento por parte da 
indústria e, consequentemente, dos consumidores. 
 
Comentários 
Questão onde o examinador busca verificar o conhecimento das 
características inerentes ao IPI. No caso em questão, podemos 
observar que as alterações ocorridas no imposto (redução das 
alíquotas) não visam ao aumento da arrecadação, mas ao estímulo 
do consumo de determinados bens, aqueles que consomem menos 
energia elétrica. 
Trata-se, portanto, do caráter extrafiscal do tributo. Nesse aspecto o 
tributo é utilizado como forma de regular algum setor econômico ou 
social. 
Gabarito: E. 
 
 
Questão 11 – (FCC) Auditor de Contas Públicas – TCE PB/2006 
 
São tributos vinculados: 
a) a taxa, o imposto e a contribuição de melhoria. 
b) a taxa e os impostos diretos. 
c) os impostos diretos e os indiretos. 
d) a contribuição de melhoria e os impostos indiretos. 
e) a taxa e a contribuição de melhoria. 
 
Comentários 
Acabamos de estudar a classificação dos tributos quanto ao objetivo. 
Há diversas classificações doutrinárias para os tributos, levando em 
consideração vários aspectos. Veremos cada uma na ocasião mais 
adequada. 
Nesta questão, especificamente, foi cobrada uma classificação que 
leva em consideração o fato gerador do tributo, mais precisamente a 
atuação estatal na situação que dá origem ao surgimento do tributo. 
Assim, temos: 
VINCULADOS: são os tributos em que o fato gerador ocorre em 
função de alguma ação estatal relativa ao contribuinte. É o caso das 
taxas pela prestação de algum serviço público, como taxa de coleta 
de lixo, por exemplo. Note, prezado aluno, que houve uma ação do 
Estado para fazer surgir o tributo, sendo, portanto, classificado como 
vinculado. 
Grande parcela da doutrina costuma chamar os tributos vinculados de 
contraprestacionais, em virtude da contraprestação estatal que 
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gera a sua cobrança. Classificam-se nesta categoria as taxas e as 
contribuições de melhoria. 
NÃO-VINCULADOS: são os tributos que surgem devido a alguma 
ação do próprio contribuinte, independente de qualquer ação do 
Estado. É o caso dos impostos. Tomemos como exemplo o imposto de 
renda. Você recebe o seu suado salário já com o desconto do imposto 
retido na fonte. Mas o que o Estado fez em troca para que surgisse 
para você a obrigação de pagar o imposto? Absolutamente, nada! 
Perceba que os impostos, tributos não-vinculados, são citados em 
quatro alternativas. Podemos, então, assinalar como resposta a 
alternativa E. 
 
ATENÇÃO!!!!!!! 
 
Não podemos confundir a classificação dos tributos em vinculados e 
não-vinculados com a que define os tributos de arrecadação 
vinculada e não-vinculada. 
A classificação dos tributos leva em consideração à influência ou não 
do Estado no fato que deu origem à cobrança do tributo. 
A outra classificação define o destino da receita arrecadada. Não se 
trata mais de tributo, pois o destino da arrecadação é objeto do 
Direito Financeiro e não Tributário. 
A classificação quanto ao destino da receita estabelece os tributos de 
arrecadação vinculada e arrecadação não-vinculada. 
TRIBUTOS DE ARRECADAÇÃO VINCULADA: são aqueles cujos 
recursos arrecadados têm uma destinação específica e não podem ser 
utilizados livremente pelo ente tributante. Temos como exemplo os 
empréstimos compulsórios. 
TRIBUTOS DE ARRECADAÇÃO NÃO-VINCULADA: são aqueles em 
que o ente tributante é livre para aplicar os recursos arrecadados da 
forma que melhor entender. É o caso dos impostos. 
 
 
Questão 12 – (FCC) Procurador TCE – CE/2006 
 
São características comuns aos impostos, taxas e contribuições de 
melhoria: 
a) todos têm competência comum. 
b) todos são vinculados a uma prévia atividade estatal. 
c) todos têm sempre relação com serviço público. 
d) todos são compulsórios. 
e) todos se submetem ao princípio da anterioridade nonagesimal, sem 
exceção. 
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Comentários 
Nós estudamos que, para ser considerada tributo, a prestação deve 
atender a todos os requisitos previstos no art. 3º do CTN. 
Nessa linha, a própria Constituição Federal estabelece em seu art. 
145: 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 
I – impostos; 
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos 
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à 
sua disposição; 
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.” 
Da mesma forma, o CTN, em seu art. 5º, estabelece que “os tributos 
são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. O Código adotou a 
classificação tradicional, existente à época da sua edição. 
Isso já é suficiente para respondermos a questão. 
Sendo tributos, impostos, taxas e contribuição de melhoria têm em 
comum as características traçadas no art. 3º do CTN. Assim, temos 
por correta a alternativa D. 
Porém, cabe aqui um estudo mais detalhado sobre o tema. 
A definição no caput do art. 145 da CF/88 e o disposto no art. 5º do 
CTN levou uma parcela da doutrina a aceitar que as espécies 
tributárias são apenas três: impostos, taxas e contribuições de 
melhoria. É o que se costuma chamar de teoria tripartite ou 
tripartida. 
Contudo, há outra corrente que defende que as espécies tributárias 
não são apenas três, mas cinco. Essa parcela da doutrina argumenta 
que, além das três espécies citadas no art. 145, há a previsão para a 
instituição de duas outras espécies: o empréstimo compulsório e as 
contribuições sociais, definidos nos art. 148 e 149 da CF, 
respectivamente. Daí surge a teoria pentapartida. 
A segunda corrente tornou-se dominante em nosso ordenamento 
após decisões do STF defendendo a pentapartição das espécies 
tributárias. Vejamos o entendimento da Corte Suprema no 
julgamento do RE 146.733-9/SP, no voto condutor do Min. Moreira 
Alves: 
“De efeito, a par das três modalidades de tributos (os 
impostos, as taxas e as contribuições de melhoria) a que se 
refere o art. 145 para declarar que são competentes para 
instituí-los a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
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Municípios, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras 
modalidades tributárias, para cuja instituição só a União é 
competente: o empréstimo compulsório e as contribuições 
sociais, inclusive as de intervenção no domínio econômico e 
de interesse das categorias profissionais

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