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VERSÃO 1.0 01/03/2001 8. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 8.1 8.1.1. CONEXÕES FÍSICAS (CANAIS) ..................................................................................................................... 8.1 8.1.2. PROTOCOLOS ......................................................................................................................................................... 8.4 8.2. REDE DH-485 .................................................................................................................................................................8.6 8.2.1. PROTOCOLO DH-485 ........................................................................................................................................... 8.6 8.2.2. CONSIDERAÇÕES PARA CONFIGURAÇÃO DA REDE DH-485 ............................................................. 8.7 8.2.3. CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DOS PROCESSADORES SLC/500 ........................................ 8.9 8.2.4. HARDWARE DA REDE DH-485 ....................................................................................................................... 8.10 8.3. REDE DH-PLUS ............................................................................................................................................................ 8.12 8.3.1. HARDWARE DA REDE DH+ ............................................................................................................................... 8.13 8.4. COMUNICAÇÃO RS 232 ........................................................................................................................................... 8.15 8.4.1. RS 232 e Aplicações SCADA ............................................................................................................................. 8.15 8.4.2. Visão geral da interface de comunicação RS 232 ....................................................................................... 8.15 8.4.3. Processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 e comunicação RS 232 ............................................................ 8.16 8.4.4. DISPOSITIVOS DO SLC 500 QUE SUPORTAM COMUNICAÇÃO RS 232 ..................................... 8.16 8.4.5. Protocolo DF1 e processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 ......................................................................... 8.17 8.5. INSTRUÇÃO MESSAGE PARA O SLC/500........................................................................................................ 8.20 8.5.1. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/02 ou MicroLogix 1000 ................................................................... 8.20 8.5.2. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/03 OS-300 ......................................................................................... 8.24 8.5.3. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/03 OS-301, OS-302 E slc 5/04 .................................................. 8.24 8.6. EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................................... 8.29 8.6.1. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, USANDO UMA ENTRADA DIGITAL COMO DISPARO 8.29 8.6.2. Convenção ............................................................................................................................................................... 8.29 8.6.3. Processo .................................................................................................................................................................. 8.29 8.6.4. Procedimento ......................................................................................................................................................... 8.30 8.6.5. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, continuamente ............................................ 8.31 8.6.6. Convenção ................................................................................................................................................................ 8.31 8.6.7. Processo ................................................................................................................................................................... 8.31 8.6.8. Procedimento ......................................................................................................................................................... 8.32 8.6.9. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, USANDO UMA ENTRADA DIGITAL COMO DISPARO e com deteção de erro por time-out ................................................................................................................. 8.33 REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.1 8.1. INTRODUÇÃO O SLC/500 suporta diferentes tipos de comunicação e estas comunicações podem ser analisadas inicialmente considerando-se as suas conexões físicas (canais) e os protocolos de comunicação. 8.1.1. CONEXÕES FÍSICAS (CANAIS) As conexões físicas, também conhecidas como meio físico ou canais são disponibilizadas na família SLC/500 em 4 tipos, que são: • RS-232 • DH-485 • DH+ • ETHERNET A tabela à seguir, mostra as opções de canais, conforme o tipo de processador da família SLC/500: PROCESSADOR CANAL DE COMUNICAÇÃO DH-485 RS-232 DH+ ETHERNET SLC 5/01 e SLC 5/02 Protocolo DH-485 --- --- --- SLC 5/03 CANAL 0 DH-485¬; DF1 Full Duplex; DF1 Half-Duplex Master/Slave e Protocolo ASCII --- --- CANAL 1 Protocolo DH-485 --- --- --- SLC 5/04 CANAL 0 --- DH-485¬; DF1 Full Duplex; DF1 Half-Duplex Master/Slave e Protocolo ASCII --- --- CANAL 1 --- --- Protocolo DH+ --- SLC 5/05 CANAL 0 --- DH-485¬; DF1 Full Duplex; DF1 Half-Duplex Master/Slave e Protocolo ASCII --- --- CANAL 1 --- --- --- Protocolo Ethernet TCP/IP ¬ Um módulo 1761-NET-AIC (ou 1747-AIC) é necessário quando conectado em DH-485 REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.2 As figuras à seguir, mostram os frontais com as várias opções de canais de comunicação, conforme o tipo de processador da família SLC/500: REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.3 8.1.1.1. CANAL RS-232 O canal RS-232, oferece como características: • Taxa de comunicação de até 19,2 Kbaud • Distância máxima de 15,24 m • Especificações elétricas conforme norma RS-232C • Suporte para MODEM • Isolação interna 8.1.1.2. CANAL DH-485 O canal DH-485, oferece como características: • Taxa de comunicação de até 19,2 Kbaud • Distância máxima de 1.219 m • Especificações elétricas conforme norma RS-485 • Isolação elétrica via módulo 1747-AIC • Cabo Belden 9842 de conexão entre nós (conexão “daisy-chain”) 8.1.1.3. CANAL DH+ O canal DH+, oferece como características: • Taxa de comunicação de 57,6 ; 115,2 e 230,4 Kbaud • Distância máxima de 3.048 m em 57,6 Kbaud • Cabo Belden 9463 (azul) de conexão entre nós (conexão “daisy-chain”) • Isolação interna 8.1.1.4. CANAL ETHERNET (10 BASE-T) O canal ETHERNET, oferece como características: • Taxa de comunicação de 10 Mbaud • Protocolo de comunicação TCP/IP • Especificação ISO/IEC 8802-3 STD 802.3 com conector RJ45 para 10 BASE-T • Isolação interna REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/5008.4 8.1.2. PROTOCOLOS Os protocolos suportados pelos processadores SLC/500 são: • DH-485 • DH+ • DF1 via RS-232 • ASCII • ETHERNET 8.1.2.1. PROTOCOLO ETHERNET TCP/IP O protocolo Ethernet TCP/IP é usado em redes “back-bone” em muitos escritórios e prédios industriais. Ethernet é uma rede local que fornece comunicação entre vários dispositivos em 10 Mbps. Esta rede oferece as mesmas capacidades da DH+ ou DH485, além de: • Suporte SNMP para gerenciador de rede Ethernet • Configuração dinâmica opcional de endereços IP usando o utilitário BOOTP • Possibilidade de mensagens de arquivo de dados no SLC/500 • Número de nós na rede muito maior que as outras redes, por exemplo DH-485 (32) e DH+ (64) 8.1.2.2. PROTOCOLO DATA HIGHWAY PLUS DH+ O protocolo DH+ é usado pela família PLC-5 e o SLC 5/04. Este protocolo é similar ao DH- 485, exceto que ele pode suportar até 64 dispositivos (nós) e opera com taxas de comunicação maiores (baud rate). 8.1.2.3. PROTOCOLO DH-485 Os processadores SLC 500 tem um canal DH-485 que suportam a rede DH-485. Esta rede é do tipo multi-mestre, “token-passing”, capaz de suportar 32 dispositivos (nós). Este protocolo permite: • Monitoração de dados e “status” do processador , junto com carregamento e descarregamento de programas (“uploading” e “downloading”) de qualquer dispositivo da rede para outra localização • Os processadores SLC passarem dados de um ao outro (comunicação ponto-a-ponto “peer- to-peer”) • Dispositivos de interface para operador na rede acessarem dados de qualquer processador SLC na rede 8.1.2.4. PROTOCOLO DF1 “FULL-DUPLEX” O protocolo DF1 Full-duplex (também conhecido como DF1 ponto-a-ponto) permite dois dispositivos comunicar-se um com o outro ao mesmo tempo. Este protocolo permite: • Transmissão de informação entre MODEMs (dial-up, leased line e radio) • Ocorrência de comunicação entre produtos ALLEN-BRADLEY e de terceiros. 8.1.2.5. PROTOCOLO DF1 “ HALF-DUPLEX” (MESTRE E ESCRAVO) O protocolo DF1 Half-duplex, oferece uma rede “Multi-drop” com mestre simples e múltiplos escravos capaz de suportar até 255 dispositivos (nós). Este protocolo, também, REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.5 oferece suporte para MODEM e é ideal para aplicações em sistemas “SCADA” (Controle Supervisório e de Aquisição de Dados), por causa da capacidade desta rede. 8.1.2.6. PROTOCOLO ASCII O protocolo ASCII, oferece a possibilidade de conexão com outros dispositivos ASCII, tais como leitores de código de barras, balanças, impressoras e outros dispositivos inteligentes. A tabela à seguir, mostra as opções de canais, conforme o tipo de processador da família SLC/500: PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO PROCESSADOR SLC 5/01 SLC 5/02 SLC 5/03 SLC 5/04 SLC 5/05 DH485 PONTO- A-PONTO Somente recepção Receber e Iniciar Receber e Iniciar --- --- DH485 via CANAL RS232 --- --- Receber e Iniciar¬ Receber e Iniciar¬ Receber e Iniciar¬ DF1 via CANAL RS232 (FULL- DUPLEX OU HALF-DUPLEX Mestre/Escravo) Somente recepção Somente recepção Receber e Iniciar Receber e Iniciar Receber e Iniciar ASCII via CANAL RS232 --- --- Receber e Iniciar Receber e Iniciar Receber e Iniciar DATA HIGHWAY PLUS DH+ Somente recepção® Somente recepção® Receber e Iniciar¯ Receber e Iniciar Receber e Iniciar¯ ETHERNET --- --- --- --- Receber e Iniciar ¬ Se usando 1747-AIC para isolação, conecte a rede DH-485 usando o 1747-PIC; se usando o 1761-NET-AIC conecte diretamente a rede DH-485 com o cabo 1747-CP3 (ou um cabo equivalente tipo RS-232 null-modem). Um módulo 1747-KE ou 1747-KF3 é necessário como “Bridge” de DF1 (“Full-Duplex” ou “Half- Duplex”-escravo) para DH-485. ® Um módulo 1785-KA5 é necessário como “Bridge” entre DH+ e DH-485. ¯ Um módulo 1785-KA5 é necessário como “Bridge” entre DH+ e DH-485 ou também, a característica de transferência “pass-trhu” de canal-a-canal existente nos SLC´s 5/04 podem ser utilizadas como “Bridge” entre DH+ e DH-485 ou entre DH+ e DF1 Full-Duplex (DH+ para DF1 Full- Duplex “pass-thru” está disponível somente nas versões OS401 ou superior). Uma outra opção, é usar o módulo 1785-KE como Bridge” entre as redes DH+ e DF1 Full-Duplex ou DH+ e DF1 Half-Duplex Mestre/Escravo. Os módulos 1785-KA5 e 1785-KE requerem um chassis da série 1771 e fonte de alimentação REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.6 8.2. REDE DH-485 A rede DH-485 foi desenvolvida para trocar informações entre dispositivos de chão-de- fábrica, podendo monitorar-se parâmetros e status de processo e dispositivos e aplicações para suportar aquisição de dados, monitoração de dados, carregamento e leitura (“upload/download”) de programas e controle supervisório. A rede DH-485, permite: • Conexão de 32 dispositivos • Capacidade multi-master • Controle de acesso tipo “Token-passing” • Possibilidade de remoção e inserção de nós sem interromper a rede • Distância máxima de 1.219 metros 8.2.1. PROTOCOLO DH-485 O protocolo DH-485 suporta duas classes de dispositivos: Iniciantes e Respondedores. Todos os iniciadores na rede tem o direito de iniciar a transferência de mensagens. Para determinar qual iniciante tem o direito de transmitir, um algoritmo tipo passagem de direito é usado. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.7 8.2.1.1. ROTAÇÃO DO TOKEN “TOKEN ROTATION” Um nó recebendo o “token” pode enviar qualquer pacote válido na rede. Cada nó pode realizar somente uma transmissão (mais duas tentativas) cada vez que recebe o “token”. Após um nó enviar um pacote de mensagem, ele tenta entregar o “token” ao sucessor enviando um pacote “token passing” a ele. Se nenhuma atividade ocorre na rede, o iniciador envia o pacote “token passing” novamente. Após duas tentativas (totalizando três tentativas o iniciador tentará encontrar um novo sucessor. O endereço máximo que o iniciador procurará antes de voltar para zero é o valor configurado no parâmetro: máximo endereço de rede. O valor “default” para este parâmetro é 31 para todos os iniciadores e respondedores. O range permitido para endereços de nós iniciadores é 0 a 31 e para respondedores é 1 a 31. Deverá existir pelo menos um iniciador na rede. 8.2.1.2. INICIALIZAÇÃO DA REDE DH-485 A inicialização da rede começa, quando existir um período de inatividade excedendo o tempo definido como “tempo para resposta de uma conexão” (“link dead timeout”) for detectado por um iniciador na rede. Quando este tempo é excedido, normalmente o iniciante com o endereço mais baixo da rede, assume o “token”, e este iniciante começará a construir a rede. A construção de uma rede começa quando o iniciante que assumiu o “token” , tenta passar o “token” ao nó sucessor. Se a tentativa falhar, ele começa a procurar novos sucessores à partir do endereço de nó posterior ao seu. Quando o iniciante encontra outro nó iniciante ativo, ele passa o “token” para este nó, o qual repete o processo até que o “token” passe por todos da rede, até retornar ao primeiro nó. Neste ponto, a rede está em estado normal de operação. 8.2.2. CONSIDERAÇÕES PARA CONFIGURAÇÃO DA REDE DH-485 Algumas considerações são importantes na configuração de uma rede e estes parâmetros, tem um significativo efeito na performance da mesma. Os principais parâmetros a serem considerados são: • Número de nós na rede • Endereçosde todos os nós • Taxa de transmissão “Baud rate” • Seleção do máximo endereço de nó • Fator de retenção do “token” • Máximo número de dispositivos comunicando 8.2.2.1. NÚMERO DE NÓS O número de nós na rede afetará diretamente o tempo de transferência dos dados entre os nós. Nós desnecessários (tais como um segundo terminal de programação que não está sendo usado), diminue a taxa de troca de dados. O máximo número de nós na rede será 32. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.8 8.2.2.2. DEFININDO ENDEREÇO DOS NÓS A melhor performance da rede, acontece quando os endereços dos nós começam em “0” e são atribuídos em ordem sequêncial. Os processadores SLC/500 são pré-definidos com endereço de nó=1. O endereço do nó é armazenado no arquivo de status na posição (S:15L). Um processador não pode receber endereço de nó=0. Além disso, os iniciadores, tais como computadores pessoais devem receber o endereço de nó de número mais para minimizar o tempo requerido para inicializar a rede. 8.2.2.3. VELOCIDADE “BAUD RATE” A melhor performance da rede ocorre, quando a taxa é a mais alta 19,2 Kbaud. Todos os dispositivos devem estar com a mesma velocidade ajustada. A taxa “baud rate” é armazenada no arquivo de status na posição (S15:H). 8.2.2.4. MÁXIMO ENDEREÇO DE NÓ O parâmetro “máximo endereço de nó” deve ser ajustado no menor número possível, dentro do limite de 32. Isto minimiza a porção de tempo usada na solicitação de sucessores quando da inicialização da rede. Se todos nós são endereçados em sequência à partir do zero e o endereço de nó mais alto na rede é igual ao parâmetro “máximo endereço de nó” a rotação do token melhorará devido a porção de tempo requerida para transmitir um pacote de solicitação de sucessor Note, que isto não permite a adição de outro nó na rede sem afetar o tempo de resposta. Por outro lado, desde que, o tempo necessitado por uma estação que retém ra reter um endereço com estação aberta é muito maior que o tempo requerido para passar o “token”, ele pode ser usado para deixar um dispositivo temporariamente conectado, se existe somente um deste dispositivo. 8.2.2.5. NÚMERO MÁXIMO DE DISPOSITIVOS EM COMUNICAÇÃO Os processadores SLC/500 FIXO e SLC 5/01, podem ser solicitados por no máximo dois iniciadores ao mesmo tempo. Usando mais que dois iniciadores para solicitar o mesmo processador SLC/500 FIXO e SLC 5/01 ao mesmo tempo pode causar erros de sem resposta (“timeout") na comunicação. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.9 8.2.3. CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DOS PROCESSADORES SLC/500 Quando o driver do sistema de comunicação para canal 0 ou canal 1 dos processadores SLC’s é DH-485/Mestre, os seguintes parâmetros podem ser ajustados. PARÂMETRO DESCRIÇÃO ARQUIVO DE DIAGNÓSTICO “DIAGNOSTIC FILE” Reservado para uso futuro VELOCIDADE “BAUD RATE” Ajustável entre as taxas 110, 300, 600, 1200, 2400, 4800, 9600 e 19.200. O valor pré-definido (“default”) é 19.200. ENDEREÇO DE NÓ “NODE ADRESS” Este é o endereço de nó do processador na rede DH-485. A faixa válida é 1-31. O valor pré-definido (“default”) é 1. ENDEREÇO MÁXIMO DE NÓ “MAX NODE ADRR” Este é o maior endereço de nó na rede de um processador ativo. A faixa válida é 1-31. O valor pré-definido (“default”) é 31. FATOR DE RETENÇÃO DO TOKEN “TOKEN HOLD FACTOR “ Determina o número de transações permitidas para fazer cada rotação do “token” DH-485. Aumentando este valor permitirá ao seu processador aumentar o “throughput”. Isto também diminuirá “throughput” para outros processadores no link DH-485. A faixa válida é 1-4. O valor pré-definido (“default”) é 1. Os processadores SLC 5/01 e SLC 5/02 são fabricados com valores fixos em 1. A figura à seguir, mostra os parâmetros à serem configurados no canal 1 de comunicação de um processador SLC 5/01. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.10 A figura à seguir, mostra os parâmetros à serem configurados no canal 1 de comunicação de um processador SLC 5/01. 8.2.4. HARDWARE DA REDE DH-485 As figuras à seguir, mostram detalhes das ligações dos principais componentes de uma rede DH-485. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.11 REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.12 8.3. REDE DH-PLUS A rede Data Highway Plus, implementa comunicação do tipo ponto-a-ponto com um esquema do tipo “Token-Passing”, permitindo um máximo de 64 nós. Este método não requer “polling”, tornando a rede confiável e com uma eficiência quanto ao tempo de resposta. As características da rede DH+, são: • Programação remota dos processadores PLC-2; PLC-3; PLC-5 e SLC500 pela rede. • Conexão direta entre processadores PLC-5 e terminais de programação industrial. • Fácil reconfiguração e expansão quando for necessário ampliar o número de nós. • Taxa de comunicação de 57,6 ; 115,2 e 230 Kbaud Obs.: Um dispositivo do tipo IBM/PC usando uma placa de interface para comunicação 1784-KT, não opera em velocidades superior a 57,6 Kbaud. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.13 A tabela à seguir, mostra um resumo das características de velocidade, comprimento do cabo e resistor de terminação, necessário em uma rede DH+. Taxa de Comunicação (Kbaud) Resistor de terminação (ΩΩΩΩ) Comprimento máximo do cabo (m) 57,6 150 3.048 115 150 1.542 230 82 762 8.3.1. HARDWARE DA REDE DH+ Para conectar dispositivos em uma rede DH+, deve-se usar cabos com conectores de 3 pinos, para que a comunicação possa ocorrer através de um barramento, conform figura á seguir. O processador SLC 5/04, permite comunicação em DH+, através do canal 1, possui dois conectores para tal fim. O conector de 3 pinos é para comunicação DH+ e o conector de 8 pinos é para monitoração da comunicação. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.14 A figura à seguir, mostra a localização dos conectores e sua pinagem. Canal 1 DH+ 3 Pinos PINO DESCRIÇÃO 1 DH+ Data Line1 2 Blindagem 3 DH+ Data Line2 Canal 1 DH+ 8 Pinos PINO DESCRIÇÃO 1 DH+ Data Line2 2 Sem conexão 3 Blindagem 4 +24V 5 Sem conexão 6 DH+ Data Line1 7 +24V Retorno 8 Sem conexão REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.15 8.4. COMUNICAÇÃO RS 232 Este capítulo mostra uma visão geral da interface de comunicação RS 232 e explica como os processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 trabalham nesta interface . Este capítulo também fornece as seguintes informações : • RS 232 e Aplicações SCADA • Visão geral da interface de comunicação RS 232 • Processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 e comunicação RS 232 • Dispositivos SLC 500 que suportam comunicação RS 232 • Protocolo DF1 e processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 • Comunicação ASCII • Visão geral dos protocolos de comunicação DF1 para modem • Conectores para comunicação RS 232 • Aplicações para interface de comunicaçãoRS 232 8.4.1. RS 232 E APLICAÇÕES SCADA O RS 232 é uma interface de comunicação incluída embaixo das aplicações SCADA (Controle Supervisório e Aquisição de Dados) . SCADA é um termo que se refere a aplicações de controle que necessitam de comunicação à longas distâncias . Para maiores informações sobre o uso de equipamentos Allen Bradley em aplicações SCADA refira-se ao Guia de Aplicações de Sistemas SCADA , publicação número AG – 6.5.8 . 8.4.2. VISÃO GERAL DA INTERFACE DE COMUNICAÇÃO RS 232 O RS 232 é um padrão da Associação de Indústrias Eletrônicas (EIA) que especifica as características elétricas , mecânicas e funcionais para comunicação serial binária . Um dos benefícios da comunicação RS 232 é que ela disponibiliza linhas telefônicas e rádios modem em seu sistema de controle . A distância limite que você está habilitado a se comunicar com segurança com os dispositivos do sistema é virtualmente ilimitado . O canal RS 232 nos processadores 5/03 , 5/04 e 5/05 suportam quatro protocolos : • Full-Duplex DF1 • Half-Duplex DF1 (SCADA) • DH-485 • Comunicações ASCII REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.16 Os produtos detalhados neste capítulo que se comunicam através da interface de comunicação RS 232 também usam o protocolo de comunicação serial DF1 . O protocolo DF1 delimita mensagens , fluxo de mensagens de controle , detecta erros de sinal e reenvia os dados após a detecção dos erros . 8.4.3. PROCESSADORES SLC 5/03 , 5/04 E 5/05 E COMUNICAÇÃO RS 232 Os processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 podem se comunicar por meio da porta de comunicação RS 232 , canal 0 . O canal 0 suporta o protocolo Full-Duplex DF1 e protocolo mestre e escravo Half-Duplex , protocolo DH 485 , assim como comunicação ASCII .Os detalhes do protocolo DF1 podem ser encontrados na publicação número 1770-6.5.16 . O canal 0 fornece uma isolação mínima de 500 v entre sinais de I/O e o terra lógico dos processadores SLC 5/03 , 5/04 e 5/05 . O canal é um conector D 9 . A tabela abaixo fornece uma descrição de cada um dos pinos : Pino Nome do pino 1 DCD (Detecção de transporte de dados) 2 RXD (Recepção de dados) 3 TXD (Transmissão de dados ) 4 DTR (Terminal de dados pronto) 5 COM (Retorno comum [terra de sinal] ) 6 DSR (Ajuste de dados pronto) 7 RTS (Requisição para enviar) 8 CTS (Limpar para enviar) 9 NC (Não conectado) 8.4.4. DISPOSITIVOS DO SLC 500 QUE SUPORTAM COMUNICAÇÃO RS 232 A linha de produtos do SLC 500 possui três outros módulos , ao lado dos processadores 5/03 , 5/04 e 5/05 , que suportam a interface de comunicação RS 232 . Eles são a interface de comunicação DH-485 (1770-KF3) , e o módulo BASIC (1746-BAS), e a Interface DH-485/RS- 232C (1747-KE) . Todos os três módulos podem ser usados também com os processadores 5/01 e 5/02 . 8.4.4.1. MÓDULO 1770-KF3 O módulo 1770-KF3 liga computadores servidores com a rede da Allen Bradley DH-485 . O computador servidor comunica-se com o 1770-KF3 através de um link RS 232 usando protocolo DF1 . Através do 1770-KF3 , o computador servidor pode se comunicar com os nós na rede DH-485 . REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.17 8.4.4.2. MÓDULO 1747-KE O 1747-KE é um módulo de interface de comunicação que age como uma ponte entre a rede DH-485 e dispositivos que trabalham com protocolo DF1 . Você pode configurar a porta DF1 no 1747-KE para RS 232 / 423 , RS 422 ou dispositivos com RS 485 . Instalado no chassi do SLC 500 , ele é idealmente utilizado como módulo de interface , ligando redes remotas DH- 485 , via modem , com um servidor central . 8.4.4.3. MÓDULO 1746-BAS O módulo 1746-BAS , que é programado usando linguagem BASIC , possui duas portas seriais configuráveis para interligar computadores , modems , impressoras seriais , e outros dispositivos compatíveis com RS 232 . Você também pode usá-lo para realizar complexas rotinas matemáticas de um processador SLC 500 , isto conserva a memória do programa Ladder . 8.4.5. PROTOCOLO DF1 E PROCESSADORES SLC 5/03 , 5/04 E 5/05 O protocolo DF1 combina transparência de dados (ANSI – Instituto de Padrões Nacionais Americanos) e dois modos de transmissão simultâneos com respostas embutidas . Ele é também um protocolo na camada de ligação par a par ( peer to peer) . Isto significa que os dispositivos do sistema têm igual acesso para enviar mensagens através da interface de comunicação RS 232 . O protocolo DF1 possui dois modos de comunicação : full e half-duplex 8.4.5.1. PROTOCOLO DF1 FULL-DUPLEX O protocolo DF1 full-duplex (também referido como Protocolo DF1 ponto a ponto) permite que você use a comunicação ponto a ponto RS 232 em aplicações que onde isto é necessário . Este tipo de protocolo suporta transmissão simultânea entre dois dispositivos em ambas as direções . Você pode usar o canal 0 como porta de programação , ou como peer to peer usando a instrução MSG . Em modo full-duplex , os processadores 5/03 , 5/04 e 5/05 podem enviar e receber dados . Quando os processadores 5/03 , 5/04 e 5/05 recebem mensagens , eles agem como um dispositivo final , ou destinação final para o pacote de dados . O processador ignora os REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.18 endereços da fonte e destino recebidos no pacote de dados . Entretanto , o processador troca estes endereços na réplica que ele transmite em resposta a qualquer pacote de dados de comando recebido por ele . Pelo ajuste dos parâmetros com seu software de programação , você pode também fazer o processador verificar que o computador servidor pode receber dados embutidos .Para fazer isto , o processador aguarda uma resposta embutida do computador servidor , enviando antes um deles próprios . Um computador servidor que pode enviar respostas embutidas deve também estar habilitado para recebê-las . Se você usa modems com protocolo full-duplex DF1 , fique certo que eles são capazes de comunicações bidirecionais simultâneas . Tipicamente , modems dial-up designados para se conectar com linhas telefônicas padrão podem suportar o protocolo Full-duplex . 8.4.5.2. PROTOCOLO DF1 HALF-DUPLEX O Protocolo DF1 Half-Duplex fornece uma rede simples de mestre / múltiplos escravos multi-drop . Em contraste com o protocolo DF1 Full-duplex , a comunicação se dá em um único sentido por vez . Você pode usar o canal 0 como porta de comunicação , ou porta peer- to-peer usando a instrução MSG . Em modo Half-Duplex , os processadores 5/03 , 5/04 e 5/05 podem ser tanto mestres como dispositivos escravos . Como dispositivo mestre , o processador sonda cada escravo na rede em uma base seqüencial e regular . O mestre também suporta mapeamento de pacotes de dados de um escravo para outro , ou comunicação escravo para escravo . Como um dispositivo escravo , o processador pode enviar pacote de dados quando sondado pelo dispositivo mestre , que inicia todas as comunicações com os dispositivos escravos . REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.19 Se o dispositivo mestre não tem dados para serem enviados , ele pode ainda receber dados do dispositivo escravo . Para fazer isto , o mestre distribui um pacote de pesquisa endereçado a cada escravo . Se o escravo possui dados para enviar , ele não responde ao pacote de pesquisa enviado pelo mestre . De outra maneira , o escravo envia uma resposta simples de 2 bytes , para que o mestre saiba que ele está ativo . Alguns produtos da Allen-Bradley suportamo protocolo mestre Half-Duplex . Eles incluem os processadores PLC-5 e SLC 5/03,5/04 e 5/05 . O WINtelligent Linx e RSLinx ( 2.0 ou maior ) da Rockwell Software também suportam o protocolo mestre Half-Duplex . O protocolo Half-Duplex DF1 suporta até 255 dispositivos escravos ( endereço de 0 a 254 ) com o endereço 255 reservado para o mestre da transmissão . Os processadores SLC 5/03,5/04 e 5/05 suportam a recepção da transmissão , mas não podem iniciar um comando de transmissão . Tanto os modems tipo Half-Duplex como os full-duplex podem ser usados como mestres , mas os modems Half-Duplex devem ser usados como escravos ( assumindo que há mais de um na rede multi-drop ) . REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.20 8.5. INSTRUÇÃO MESSAGE PARA O SLC/500 A instrução MSG é uma instrução de saída que transfere dados de um nó para outro na rede de comunicações DH-485. Quando a instrução é ativada, a transferência de mensagem fica pendente. A transferência de dados reais acontece no final da varredura. A instrução pode ser programada para gravar ou ler a mensagem. O dispositivo alvo pode ser outro processador SLC 500 na rede, ou um dispositivo não-SLC 500, usando o arquivo de interface comum (arquivo 9 do 485CIF nos processadores SLC 500). O Protocolo 485CIF também é usado para mensagens tipo PLC2. Três bits de arquivo de status são relacionados à instrução MSG: S:2/5 (Comando Recebido Pendente DH-485), S:2/6 (DH-485 Respos de Mensagem Pendente), e S:2/7 (Comando MSG de Saída Pendente). 8.5.1. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/02 OU MICROLOGIX 1000 Os dados são enviados no final da varredura ou quando uma instrução de Serviço de Comunicação (SVC) ou Atualizar (REF) for ativada nos seus contatos. Você pode ter dados de buffer no seu aplicativo. Apenas uma mensagem pode ser atendida por vez, mas diversas mensagens podem estar "ativadas e aguardando". Elas são atendidas uma por vez, em ordem sequencial (primeira a entrar, primeira a sair). Clique aqui para a Ajuda do Aplicativo 5/02 e DH-485 MicroLogix. Após ativar a instrução MSG em uma linha, especifique se ela será lida ou gravada. Então especifique o dispositivo alvo e o bloco de controle para a instrução MSG. As comunicações disponíveis incluem: • LeituraGravação Ponto-a-Ponto em uma rede para outro processador SLC 500/DH-485 MicroLogix • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede local para um 485CIF (emulando PLC2) Após ativar a instrução MSG em uma linha, especifique se ela será lida ou gravada. Então especifique o dispositivo alvo e o bloco de controle para a instrução MSG. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.21 8.5.1.1. PARÂMETROS INICIAIS DE CONFIGURAÇÃO Ler/Gravar - Ler significa que o processador local irá receber dados. Gravar significa que o processador local irá enviar dados. Dispositivo Destino - indica o nome do tipo de dispositivo com que o processador SLC 500 local irá comunicar-se. O nome pode ser 500CPU se o destino for outro processador SLC, ou 485CIFse o destino for um dispositivo não SLC (emulador de PLC2). Bloco de Controle - identifica um endereço de arquivo de inteiros que você seleciona. É um arquivo de 7 elementos que contém os bits de status, o endereço de arquivo de destino, e outros dados associados à instrução de mensagem. Comprimento do Bloco de Controle - fixo, 7 elementos. Esse campo não pode ser alterado. Obs. O tamanho do bloco de controle MSG aumenta de 7 a 14 palavras com a troca do programa entre o processador 5/02 e o 5/03. Certifique-se de que existem pelo menos 7 palavras não utilizadas após cada bloco de controle MSG no seu programa. Após fornecer o parâmetro do bloco de controle você tem de fornecer os endereços de destino e de alvo, bem como o número de nó do processador que irá comunicar-se com o processador local. Tela de Configuração - clique duas vezes nesse campo na instrução para chamar uma tela de configuração avançada. A coluna à esquerda das informações na tela de Configuração de Mensagem reflete os parâmetros que você digitou para a instrução. É possível fazer modificações nestas informações ao digitar os valores apropriados nos campos indicados. Ler/Gravar - Ler significa que o processador local irá receber dados. Gravar significa que o processador local irá enviar dados. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.22 Dispositivo Destino - indica o nome do tipo de dispositivo com que o processador SLC 500 local irá comunicar-se. O nome pode ser 500CPU se o destino for outro processador SLC, ou 485CIF se o destino for um dispositivo não SLC (emulador de PLC2). Bloco de Controle - identifica um endereço de arquivo de inteiros que você seleciona. É um arquivo de 7 elementos que contém os bits de status, o endereço de arquivo de destino, e outros dados associados à instrução de mensagem. Endereço do Arquivo Local - No caso de uma instrução de Leitura, este é o endereço do arquivo local de destino, o endereço no processador local que irá receber dados. No caso de uma mensagem de Gravação, este é o endereço do arquivo de origem local, o endereço no processador local que irá enviar dados. Obs. O tipo do arquivo de destino determina o número de palavras transferidas. Por exemplo, se o tipo do arquivo de destino for N (arquivo de inteiros) e se o tipo de arquivo destino for C (contador), só uma palavra das informações será transferida, pois um arquivo de inteiros é um elemento de uma palavra. Nó de Destino (decimal) - o número do nó do dispositivo que irá comunicar-se com o processador local. Arquivo de Destino - Se o dispositivo de destino for um 500CPU, este será o endereço do processador de destino. Os tipos de arquivos podem ser S, B, T, C, R, ou N. Se o dispositivo de destino for 485CIF, este será o valor de deslocamento no arquivo de interface comum. Comprimento da Mensagem em Elementos - o comprimento da mensagem em elementos. Os elementos de uma palavra são limitados a um tamanho máximo entre 1 e 41. Os elementos de três palavras são limitados a um tamanho máximo de 1 a 13. Bits de Controle Os bits de controle são indicados por botões de controle do lado direito da tela de Configuração de Mensagens. A palavra 0 do endereço de bloco de controle contém os bits de status associados à instrução MSG. AVISO! Não modifique qualquer bit de status enquanto a instrução estiver ativada. Poderá ocorrer operação imprevisível, resultando em danos aos equipamentos ou ferimento pessoal. Ignorar se tempo esgotado - (Palavra de controle 0, bit 8) Você pode colocar este bit no seu aplicativo para remover uma instrução de mensagem ativa do controle do processador. Seu aplicativo precisa fornecer seu próprio valor de tempo de espera. Para ser tentado novamente - (Palavra de controle 0, bit 9) Bit será colocado se não houver resposta depois da primeira solicitação de mensagem. Aguardando Execução - (Palavra de controle 0, bit 10) Energizado quando a mensagem está aguardando o envio. Execução Contínua - (Palavra de controle 0, bit 11) É possível colocar este bit se desejar enviar continuamente. O controle interno de tempo de espera deve ser utilizado para REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.23 esta opção e a linha deve ser verdadeira sem condições. Use este bit para ligar e desligar o modo. Erro - (Palavra de controle 0, bit 12) Bit será colocado se a transmissãofalhar. Este bit será redefinido da próxima vez que a linha associada for de falsa para verdadeira. Informações sobre o erro são exibidas ao pé da tela imediatamente depois dos botões de controle de status. Mensagem Concluída - (Palavra de controle 0, bit 13) Colocado depois de transmissão bem sucedida. Este bit será redefinido da próxima vez que a linha associada for de falsa para verdadeira. Mensagem Transmitindo - (Palavra de controle 0, bit 14) Colocado quando o processador local recebe reconhecimento do dispositivo de destino. Mensagem Ativada - (Palavra de controle 0, bit 15) Colocado quando as condições da linha vão para verdadeira e quando a instrução está sendo executada. Permanece ativado até que a transmissão da mensagem esteja concluída e a linha vá para falsa. Erro/Descrição de Erro - Se ocorrer algum erro durante a execução, o seu código hexadecimal aparecerá aqui junto com a descrição do erro. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.24 8.5.2. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/03 OS-300 Este controlador pode atender até a 4 instruções de mensagem por vez. Se uma instrução MSG tiver entrado em um dos quatro buffers de transmissão de "canal independente" e estiver aguardando ser transmitida, seu bloco de controle terá bits de status EN e EW (Ativado e Aguardando) ativados. Se mais de quatro instruções MSG são ativadas por vez, uma fila de estouro "dependente de canal" é usada para armazenar os blocos de cabeçalho da instrução MSG (não os dados para uma gravação de MSG) a partir da quinta instrução até a décima-quarta. 8.5.3. INSTRUÇÃO MSG PARA O SLC 5/03 OS-301, OS-302 E SLC 5/04 Com esses controladores, os dados vão para um buffer quando você ativas a instrução MSG, enquanto houver espaço disponível em um dos buffers de transmissão. Esses processadores podem atender até 4 instruções de mensagem por canal para um máximo de 8. Se uma instrução MSG tiver entrado em um dos quatro buffers de transmissão de "canal independente" e estiver aguardando ser transmitida, seu bloco de controle terá bits de status EN e EW (Ativado e Aguardando) ativados. Se mais de quatro instruções MSG são ativadas por vez, uma fila de estouro "dependente de canal" é usada para armazenar os blocos de cabeçalho da instrução MSG (não os dados para uma gravação de MSG) da quinta instrução até a décima quarta. Após colocar a instrução MSG em uma linha, especifique se ela será lida ou gravada. Então especifique o dispositivo alvo e o bloco de controle para a instrução MSG. As comunicações disponíveis incluem: • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede local para outro processador SLC 500 • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede local para um 485CIF • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede local para um PLC-5 (Use com OS301 ou OS302 no SLC 5/03, ou no SLC 5/04 apenas com OS401.) • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede remota para outro processador SLC500 • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto em uma rede remota para um 485CIF (emulando PLC2) • Leitura/Gravação Ponto-a-Ponto um uma rede remota para um PLC-5 (Use com OS301 ou OS302 no SLC 5/03, ou no SLC 5/04 apenas com OS401.) REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.25 8.5.3.1. PARÂMETROS INICIAIS DE CONFIGURAÇÃO Ler/Gravar - Ler significa que o processador local irá receber dados. Gravar significa que o processador local irá enviar dados. Dispositivo Destino - indica o nome do tipo de dispositivo com que o processador SLC 500 local irá comunicar-se. Ele pode ser 500CPU se o destino for outro processador SLC, 485CIFse o destino for um dispositivo não SLC em uma rede DH-485, ou PLC-5 se o dispositivo de destino aceita comandos PLC-5. Local/Remoto - indica se a mensagem deve ser comunicada por meio de uma rede DH- 485 local, ou a um dispositivo remoto em outra rede através de um bridge. Bloco de Controle - identifica um endereço de arquivo de inteiros que você seleciona. É um arquivo de inteiros de 14 palavras que contém os bits de status, o endereço de arquivo de destino, e outros dados associados à instrução de mensagem. Clique aqui para obter um layout do bloco de controle para os processadores 5/03 e 5/04. Comprimento do Bloco de Controle - fixo, 14 elementos. Esse campo não pode ser alterado. Tela de Configuração - clique duas vezes nesse campo na instrução para chamar uma tela de configuração avançada. Os parâmetros na tela de configuração avançada são descritos abaixo. A coluna à esquerda das informações na tela de Configuração de Mensagem reflete os parâmetros que você digitou para a instrução. É possível fazer modificações nestas informações ao digitar os valores apropriados nos campos indicados. Tipo - Indica o tipo de comunicação em rede especificada nas instruções. Ler/Gravar - Ler significa que o processador local irá receber dados. Gravar significa que o processador local irá enviar dados. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.26 Dispositivo Destino - indica o nome do tipo de dispositivo com que o processador SLC 500 local irá comunicar-se. Ele pode ser 500CPU se o destino for outro processador SLC, 485CIFse o destino for um dispositivo não SLC em uma rede DH-485, ou PLC-5 se o dispositivo de destino aceita comandos PLC-5. Local ou Remoto - indica se a mensagem deve ser comunicada por meio de uma rede DH-485 local, ou a um dispositivo remoto em outra rede através de uma ponte. Bloco de Controle - identifica um endereço de arquivo de inteiros que você seleciona. É um arquivo de inteiros de 14 palavras que contém os bits de status, o endereço de arquivo de destino, e outros dados associados à instrução de mensagem. Canal - Identifica o canal físico usado para a comunicação da mensagem. Nó de Destino (Decimal) - o número do nó do dispositivo que irá comunicar-se com o processador local. A faixa válida é de 0 a 31. O equivalente octal também é mostrado tela Configuração de Mensagem. Endereço do Arquivo Local - Para Leitura (destino), este é o endereço do processador de início que recebe dados. Para gravação (origem), este é o endereço no processador de início que envia dados. Tipos de arquivos válidos são: S, B, T, C, R, N, I, O, M0, M1, F, ST e A. Endereço do Arquivo Destino - Para uma Leitura (fonte) é o endereço no processador de destino enviando dados. Para uma Gravação (destino), é o endereço no processador alvo recebendo dados. Tipos de arquivos válidos são: S, B, T, C, R, N, I, O, M0, M1, F, ST e A. Comprimento da Mensagem em Elementos - o comprimento da mensagem Quando o dispositivo alvo é um controlador SLC, este comprimento pode variar conforme o tipo de arquivo: Tipos de arquivos (O, I, S, B, N, A) são limitados a um comprimento máximo de 1 a 103. Tipo de arquivo (F) é limitado a um comprimento máximo de 1 a 51. Tipos de arquivos (T, C, R) são limitados a um comprimento máximo de 1-34. Tipo de arquivo (ST) é limitado a um comprimento máximo de 1-2 Quando o dispositivo alvo é um controlador PLC-5, este comprimento pode variar conforme o tipo de arquivo: Tipos de arquivos (O, I, S, B, N, A) são limitados a um comprimento máximo de 1 a 103. Tipo de arquivo (F) é limitado a um comprimento máximo de 1 a 51. Tipo de arquivo (T) é limitado a um máximo de 1 a 20 Tipos de arquivos (C, R) são limitados a um comprimento máximo de 1 a 34. Tipos de arquivos (ST) são limitados a um comprimento máximo de 1 Tempo de Espera de Mensagens (Segundos) - a duração do temporizador de mensagem em segundos. Um tempode espera de 0 segundos significa que não há REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.27 temporizador e a mensagem aguardará indefinidamente uma resposta. Intervalo válido é 0 a 255 segundos. ID de Ligação de Ponte Remota (dec) - especifica a ID da ligação da rede remota onde reside o processador de destino remoto. Endereço da Ponte Remota - Use quando o dispositivo destino remoto é um SLC fixo, 5/01, 5/02 ou qualquer outro dispositivo não internet. Este valor precisa ser 0 se o dispositivo de destino for um SLC 5/03, PLC-5, ou outro dispositivo de internet. Intervalo válido é de 0 a 15 decimal. Endereço de Ponte Local - o nó da ponte que reside na rede local que proporciona a ligação ao processador de destino remoto. Especifica o endereço do DH-485 ou DH+. Bits de Controle Estes bits de controle são indicados por botões de controle do lado direito do diálogo. A palavra 0 do endereço de bloco de controle contém os bits de status associados à instrução MSG. AVISO! Não modifique qualquer bit de status enquanto a instrução estiver ativada. Poderá ocorrer operação imprevisível, resultando em danos aos equipamentos ou ferimento pessoal. Ignorar se tempo esgotado - (Palavra de controle 0, bit 8) Você pode colocar este bit no seu aplicativo para remover uma instrução de mensagem ativa do controle do processador. É possível utilizar sua própria rotina de controle de tempo de espera ou o controle interno de tempo de espera. Se você utilizar sua própria rotina de tempo de espera, o Valor de Tempo de espera precisa ser colocado em zero. Se você utilizar o controle interno de tempo de espera, coloque o Valor de Tempo de Espera entre 1 e 255 segundos. Para ser tentado novamente - (Palavra de controle 0, bit 9) Bit será colocado se não houver resposta depois da primeira solicitação de mensagem. Este bit é usado para funções DH-485 e é somente para informação. Aguardando execução - (Palavra de controle 0, bit 10) Colocado quando a mensagem está aguardando o envio. Este bit é somente para informação. Execução contínua - (Palavra de controle 0, bit 11) É possível colocar este bit se desejar enviar continuamente. O controle interno de tempo de espera deve ser utilizado para esta opção e a linha deve ser verdadeira sem condições. Use este bit para ligar e desligar o modo. Erro - (Palavra de controle 0, bit 12) Bit será colocado se a transmissão falhar. Informações sobre o erro são exibidas ao pé da tela imediatamente depois dos botões de controle de status. Mensagem Concluída - (Palavra de controle 0, bit 13) Colocado depois de transmissão bem sucedida. Mensagem transmitindo - (Palavra de controle 0, bit 14) Colocado quando o processador local recebe reconhecimento do dispositivo de destino. Este bit é somente para informação. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.28 Mensagem ativada - (Palavra de controle 0, bit 15) Colocado quando as condições da linha vão para verdadeira e a instrução está sendo executada. Permanece colocado até que a transmissão da mensagem esteja concluída e a linha vai para falsa. Aguardando espaço na fila - (Palavra de controle 7, bit 0) Colocado quando não há espaço na fila ativa. Se o WQ estiver colocado, seus dados estão sem buffer. Este bit é somente para informação. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.29 8.6. EXERCÍCIOS 8.6.1. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, USANDO UMA ENTRADA DIGITAL COMO DISPARO Deseja-se disponibilizar na 1ª WORD do arquivo de inteiros N7 de um SLC 5/03, o valor do primeiro canal de entrada analógico do cartão inserido no slot 3 de um outro CLP SLC 5/03, ou os 16 bits (pontos de entrada digital) do cartão de entrada digital 1746-IB16. A figura à seguir, mostra a arquitetura do sistema a ser montado. 8.6.2. CONVENÇÃO • Endereço DH-485 do primeiro SLC 5/03⇒ 01 • Endereço DH-485 do segundo SLC 5/03⇒ 08 • Velocidade de comunicação da rede DH-485⇒ 19.200 bps • Utilizar instrução MSG de leitura. 8.6.3. PROCESSO Os CLP’s estão conectados em uma rede DH-485, pelo canal 0⇒RS232, devidamente configurado. Esta conexão é efetivada, através de um acoplador de rede NET-AIC-1761 A última entrada digital do cartão de entrada digital do CLP que está lendo o valor solicitado do outro, através da rede, será utilizada como comando para a leitura via rede DH- 485, ou seja, cada vez que houver uma transição neste ponto, o SLC fará a leitura de dados via rede do outro SLC. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.30 8.6.4. PROCEDIMENTO Elaborar um programa que resolva o problema proposto. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.31 8.6.5. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, CONTINUAMENTE Deseja-se disponibilizar na 1ª WORD do arquivo de inteiros N7 de um SLC 5/03, o valor do primeiro canal de entrada analógico do cartão inserido no slot 3 de um outro CLP SLC 5/03, ou os 16 bits (pontos de entrada digital) do cartão de entrada digital 1746-IB16. A figura à seguir, mostra a arquitetura do sistema a ser montado. 8.6.6. CONVENÇÃO • Endereço DH-485 do primeiro SLC 5/03⇒ 01 • Endereço DH-485 do segundo SLC 5/03⇒ 08 • Velocidade de comunicação da rede DH-485⇒ 19.200 bps • Utilizar instrução MSG de leitura. 8.6.7. PROCESSO Os CLP’s estão conectados em uma rede DH-485, pelo canal 0⇒RS232, devidamente configurado. Esta conexão é efetivada, através de um acoplador de rede NET-AIC-1761 A última entrada digital do cartão de entrada digital do CLP que está lendo o valor solicitado do outro, através da rede, será utilizada como habilitador para a leitura via rede DH- 485, ou seja, quando esta entrada estiver ativa, o SLC fará a leitura contínua dos dados do outro SLC, via rede. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.32 8.6.8. PROCEDIMENTO Elaborar um programa que resolva o problema proposto. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.33 8.6.9. PROGRAMAR CLP’S PARA TROCAR DADOS ENTRE SI, USANDO UMA ENTRADA DIGITAL COMO DISPARO E COM DETEÇÃO DE ERRO POR TIME-OUT Deseja-se disponibilizar na 1ª WORD do arquivo de inteiros N7 de um SLC 5/03, o valor do primeiro canal de entrada analógico do cartão inserido no slot 3 de um outro CLP SLC 5/03, ou os 16 bits (pontos de entrada digital) do cartão de entrada digital 1746-IB16. A figura à seguir, mostra a arquitetura do sistema a ser montado. 8.6.10. CONVENÇÃO • Endereço DH-485 do primeiro SLC 5/03⇒ 01 • Endereço DH-485 do segundo SLC 5/03⇒ 08 • Velocidade de comunicação da rede DH-485⇒ 19.200 bps • Utilizar instrução MSG de leitura. 8.6.11. PROCESSO Os CLP’s estão conectados em uma rede DH-485, pelo canal 0⇒RS232, devidamente configurado. Esta conexão é efetivada, através de um acoplador de rede NET-AIC-1761 A última entrada digital do cartão de entrada digital do CLP que está lendo o valor solicitadodo outro, através da rede, será utilizada como habilitador para a leitura via rede DH- 485, ou seja, quando esta entrada estiver ativa, o SLC fará a leitura contínua dos dados do outro SLC, via rede. O CLP deverá ser programado para comunicar-se com outro através de uma instrução MSG de leitura e caso após 5 tentativas de execução desta instrução com um tempo de até 2 segundos para cada tentativa, a saída O:2/00 (alarme de erro por time-out) será ativada. REDES DE COMUNICAÇÃO PARA O SLC/500 8.34 8.6.12. PROCEDIMENTO O programa que resolve o problema proposto, é mostrado em anexo, efetuar o download deste e testá-lo, simulando condições de comunicação normal e comunicação interrompida.
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