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PRISÕES PRISÕES PENAIS Art. 5º. LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; PRISÕES PENAIS 1) Prisão Penal ou Prisão Sanção é aquela que se impõe após o transito em julgado da sentença penal condenatória. A punição consistente no isolamento do criminoso do convívio social tem por finalidade a sua ressocialização. 2) Prisão Cautelar, Processual, Provisória são aquelas que têm por finalidade o isolamento do autor do crime do convívio social com o fim de proteger as investigações, processo, ou a sociedade de imediato contra um criminoso de alta periculosidade. 2.1 - Requisitos das Prisões Cautelares: Assim como todas as medidas cautelares, para a decretação e manutenção do individuo preso cautelarmente é necessário que estejam presentes os requisitos do fumus boni iuris e o periculum in mora. 2.2 - Espécies de Prisões Cautelares: a) Prisão em Flagrante; (Art. 302 CPP) b) Prisão Temporária; (Lei 7.960/89) c) Prisão Preventiva; (Art. 311 CPP) d) Prisão pela Pronúncia; Revogada Lei 11.689/08) e) Prisão pela Sentença Condenatória Recorrível; (Art. 594 CPP) – Revogado pelo Art. 3º, da Lei 11.719/08 3 - PRISÃO EM FLAGRANTE: Características: a) Forma de Instauração do IP; b) Única Prisão Cautelar que não é decretada pela autoridade judicial; c) Quem pode prender em Flagrante ? (Art. 301 do CPP) d) Quem lavrará o auto na ausência do escrivão? (Art. 305 do CPP) 3.1 - REQUISITOS MATERIAIS OU SUBSTANCIAIS: a) Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; FLAGRANTE PRÓPRIO II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; FLAGRANTE IMPRÓPRIO ou Quase Flagrante IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. FLAGRANTE FICTO OU PRESUMIDO 3.2 - Hipóteses que impedem a prisão em flagrante delito 1ª) Apresentação Espontânea - Art. 317 do CPP 2ª) Menor de 18 anos 3ª) Presidente da República – Art. 86, § 3º da CF 4ª) Deputados e Senadores 5ª) Infração de Menor Potencial Ofensivo – At. 69, par. único da Lei 9.099/95 3.3 - Classificações - Flagrante Facultativo - Art. 301 do CPP - Flagrante Compulsório ou Obrigatório – Art. 301, (segunda parte) do CPP - Flagrante esperado - Flagrante provocado ou preparado Ocorre quando o autor do crime é submetido a uma experiência, um teatro, criado pelos agentes policiais (Súmula 145 do STF). - Flagrante prorrogado Tal espécie de flagrante é previsto no inc. II do art. 2.º da Lei 9.034/95, que trata das organizações criminosas. - Flagrante forjado ocorre quando o agente policial ou qualquer do povo cria provas de um crime inexistente para prender o agente em flagrante. O agente que forjou o flagrante deverá ser responsabilizado. 3.4 - REQUISITOS FORMAIS DA PRISÃO EM FLAGRANTE – art. 304CPP 1º) ouvirá o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. (Redação dada pela Lei nº 11.113, de 2005) 2º) em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem. 3º) após a oitiva das testemunhas, deverá o delegado de policia ouvir a vítima sempre que possível (art. 6, IV do CPP). 4º) por derradeiro, após todas as oitivas, o delegado de policia passará ao interrogatório do indiciado questionando- lhe sobre a imputação que lhe é feita. Direitos do Indiciado: a) Princípio do Silêncio Consentido - Art. 5º, LXIII da CF b) Comunicação da prisão imediatamente ao Juiz, à Família ou pessoa por ele indicada - Art. 5º, LXII da CF/88; c) O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; Art. 5º, LXIV da CF/88 5º) Após as oitivas o delegado devera colher as respectivas assinaturas, lavrando, afinal, o auto de flagrante. 6º) Quando o custodiado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei nº 11.113, de 2005) 7º) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou a pessoa por ele indicada. (Lei 11.449/07) 8º) Quais providências devem ser tomadas em 24 hs? - Juiz; - Defensoria Pública; - Nota de Culpa 4 - PRISÃO TEMPORÁRIA Características: a) Previsão Legal – Lei 7.960/89; b) O Juiz pode decretar de Ofício? (Art. 2º) c) Qual a finalidade da Prisão Temporária? (Art. 1º, I e II) d) Qual o prazo da Prisão Temporária? (Art. 2º) e) Quando houver representação do Delpol o juiz pode decretar a temporária ou precisa ouvir o MP? §1º do art. 2º da Lei 7960/89. f) Qual o prazo que o juiz tem para se manifestar sobre a decretação da Temporária? §2º do art. 2º da Lei 7960/89. g) Em qual fase pode ser decretada a Prisão Temporária? h) O preso temporário poderá permanecer com os demais detentos? (Art. 3º) 4.1) REQUISITOS DA TEMPORÁRIA - “Periculum in Mora” – Art.1º, I e II da Lei 7.960/89 a) Poderá ser decretada a prisão temporária quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; ou - “Fumus Boni Iuris ” Art.1º, III da Lei 7.960/89 CRIMES RELACIONADOS NA LEI b) Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 1ª) São Alternativos – Segundo Tourinho e Mirabete 4.2) OS REQUISITOS DA PRISÃO TEMPORÁRIA DO ART. 1º, I, II e III, SÃO ALTERNATIVOS OU CUMULATIVOS? 2ª) São Cumulativos e todos devem estar presentes para que seja decretada a temporária – Segundo Scarance; 3ª) São Alternativos, porém o Juiz somente poderá decretar a prisão se presentes os requisitos da Preventiva – Segundo Vicente Greco Filho 4ª) Devem estar presentes o “fumus boni iuris e o periculum in mora”: – Damásio, Nucci, Magalhães Gomes FIlho; - Inc. III c.c. inc. I; - Inc. III c.c. Inc. II; 5 - PRISÃO PREVENTIVA Características: a) Previsão Legal – Art. 311 e sgtes CPP b) O Juiz pode decretar de Ofício? c) Pode ser decretada na fase do IP e na Fase da Instrução Criminal? (art. 311 CPP) d) Pode ser decretada na hipótese de crime culposo? (art. 313 “caput”do CPP) e) Pode ser decretada na hipótese de crimes apenados com reclusão e com detenção? (Art. 313, I e II do CPP) f) Cabe Prisão Preventiva, nos casos de excludentes de ilicitude? (Art. 314 CPP) g) O juiz deverá fundamentar a decretação da Prisão Preventiva? (Art. 315 do CPP) h) Revogada a Prisão Preventiva o Juiz poderá decreta-la novamente? (Art. 316) i) Apresentação Espontânea impede a prisão Preventiva? (Art. 317 CPP) 5.1) REQUISITOS DA PREVENTIVA - “Periculum in Mora” – Rol do art. 312 CPP a) G.O.P. – Garantia da Ordem Pública; b) G.O.E. – Garantia da Ordem Econômica; c) C.I.C. – Conveniência da Instrução Criminal; d) A.L.P. – Aplicação da Lei Penal. - “Fumus Boni Iuris ” a) prova da existência do crime; e b) indício suficiente de autoria
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