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Lesão e Morte Celular na Patologia Geral

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Lesão Celular e Morte Celular 
Patologia Geral 
Landucci 
Patologia: (logos) = estudo 
 (pathos) = sofrimento 
“ Estudo das alterações estruturais e funcionais 
das células, tecidos e órgãos que estão 
subjacentes às doenças” 
Robins et al., 1996 
Quatro aspectos de um processo de 
doença: 
 Sua causa (etiologia); 
 Os mecanismos de seu desenvolvimento 
(patogenia); 
 As auterações estruturais induzidas nas células e 
órgãos do corpo (alterações morfológicas); 
 As conseqüências funcionais das alterações 
morfológicas (significado clínico). 
Robins et al., 1996 
Célula adaptada 
Lesão celular reversível 
Morte celular 
Definições 
Célula normal 
Agressões 
Causas de lesão celular: 
 Hipóxia = diminuição da oxigenação. Ex: perda do 
suprimento sangüíneo (isquemia); 
 Agentes físicos = trauma mecânico, extremos de 
temperatura, súbitas mudanças de pressão 
atmosférica, radiação e choque elétrico; 
 Agentes químicos e drogas = poluentes, 
inseticidas, álcool etc. 
 Agentes infecciosos = vírus, bactérias, fungos etc. 
Robins et al., 1996 
Causas de lesão celular: 
 Reações imunológicas = reações anafiláticas, 
doenças auto-imunes etc. 
 Distúrbios genéticos = anemia falciforme, síndrome 
de Down etc. 
 Desequilíbrios nutricionais = deficiências calórico 
protêicas, deficiências nutricionais, excessos 
nutricionais (ex: obesidade e aterosclerose) 
Robins et al., 1996 
Degenerações celulares 
 Degeneração hidrópica (água); 
 Degeneração gordurosa (lípides); 
 Degenerações hialinas (proteínas); 
 Degenerações mucóides (muco); 
 Degeneração glicogênica (carboidratos). 
Montenegro & Franco, 1999 
1. Degeneração Hidrópica 
 Definição: acúmulo de água no citoplasma, que se 
torna volumoso e pálido com núcleo normalmente 
posicionado. 
 Macroscopia: órgão pálido, aumento de volume, 
peso e perda de brilho. 
 Microscopia: células tumefeitas (vacúolos 
pequenos e claros). 
Montenegro & Franco, 1999 
1. Degeneração Hidrópica 
condição hosmótica Célula normal 
Na+ 
 Patogenia: Alteração na regulação do volume 
celular (bomba de Na+/K+). 
K+ 
 Etiologia: anoxia (+ comum), falta de substratos 
(ex: glicose, ácidos gordurosos etc) 
O2 Síntese de ATP Bomba Na
+/ K+ 
2. Degeneração Gordurosa (esteatose) 
 Causas e patogênese: 
Acúmulo anormal de 
lípides no interior das 
c. parenquimatosas. 
 Metabolismo lipídico: 
2. Degeneração Gordurosa (esteatose) 
 Entrada excessiva de ácidos graxos livres; 
 Decréscimo na síntese protéica; 
 Diminuição na oxidação de ácidos graxos; 
 Aumento na esterificação de ácidos graxos para TG; 
 Aumento de triglicerídeos plasmáticos; 
 Obstáculo na liberação de lipoproteínas do hepatócito. 
 Causas e patogênese: 
Montenegro & Franco, 1999 
2. Degeneração Gordurosa (esteatose) 
 Morfologia macroscópica: fígado com aumento de 
volume, peso, cor amarelada e consistência 
amolecida. 
FIG 1. 24 
 Morfologia microscópica: 
Outras condições em que há aumento 
de lípides intracitoplasmáticos 
 Doenças: Ex: Doença de Niemann-Pick, doença de 
Gaucher etc. 
 Aterosclerose: acúmulo de colesterol e seus ésteres no 
interior de céls musculares lisas e macrófagos. 
 Hiperlipidemias: Ex: causada por Diabete mellitus. 
 Lípides livres no interstício: Ex: acidentes. 
 Acúmulo de lípídes de patogenia incerta: Ex: esteatose 
aguda da gravidez, síndrome de Reye etc. 
Fig 1.28 
3. Degeneração Hialina (proteínas) 
Montenegro & Franco, 1999 
Extracelulares 
Intracelulares 
D. Hialina 
3. Degeneração Hialina (proteínas) 
Montenegro & Franco, 1999 
Degeneração Hialina Extracelular: 
 
1) DH propriamente dita: (+ comum) Atinge o tecido 
conjuntivo fibroso, colágeno e a parede de vasos. 
Ex: Cicatrizes antigas decorrentes de organização de 
processos inflamatórios. 
Cicatriz 
Degeneração Hialina Extracelular: 
 
2) Amiloidoses: “Síndrome que agrupa processos 
patológicos diversos, cuja característica comum é o 
depósito intercelular (intersticial) e na parede de 
vasos de uma substância hialina, amorfa, proteinácia, 
patológica, que com o acúmulo progressivo induz 
atrofia por compressão e isquemia das células 
adjacentes.” 
3. Degeneração Hialina (proteínas) 
Robins et al., 2000 
Degeneração Hialina Intracelular: 
3. Degeneração Hialina (proteínas) 
 DH goticular: aparecimento de numerosas gotículas 
hialinas refráteis no citoplasma das céls. Dos túbulos 
contornados do rim. 
 Corpúsculo de Russell: Plasmócitos e IgG 
 Corpúsculo de Councilman – Rocha Lima: Hepatócitos 
diminuídos com citoplasma hialino. (Hepatite A e B). 
 DH de Mallory: Hepatócitos com amssas hialinas no 
citoplasma. Ex: cirrose hepática. 
Degeneração Hialina Intracelular: 
3. Degeneração Hialina (proteínas) 
 DH na Deficiência de alfa-1-antitripsina: acúmulo de 
material hialino protéico no fígado. 
 DH de Crooke: acomete hipófise. 
 D. Cérea de Zenker: acomete músculos. 
4. Degenerações Mucóides 
Acontece nas células epiteliais que produzem muco. 
Nas inflamações das mucosas, há acúmulo excessivo 
de muco no interior das células. 
5. Degeneração Glicogênica 
Diminuição intracelular 
Alterações da utilização 
Armazenamento anômalo 
Metabolismo alterado 
de carboidratos 
5. Degeneração Glicogênica 
Céls. tubulares renais 
hepatócitos 
Glicose 
Aspecto finamente 
alterado 
 Diminuição intracelular: indivíduos caquéticos e 
desnutridos. 
 Alteração da utilização: Diabetes 
Núcleos claros, 
vacuolizados 
5. Degeneração Glicogênica 
Doença de Von Gierke (fígado) 
S. de McArdle (musc. esquelética) Síndromes 
 Armazenamento anômalo: glicogenoses 
Doença de Pompe (miocárdio) 
Doença de Pompe 
Miocárdio normal 
Lesões celulares irreversíveis 
Morte celular 
“ Perda irreversível das atividades integradas das células 
com conseqüente incapacidade de manutenção de seus 
mecanismos de homeostasia” 
Necrose 
Apoptose 
Dinâmica da Morte celular 
Montenegro & Franco, 1999 
Estágios da Morte celular 
 Estágio 1: célula normal. 
 Estágio 2: após agressão, dilatação do RE, discreta 
condensação da cromatina nuclear, edema celular. 
 Estágio 3: as mitocôndrias são condensadas, a célula é 
mais inchada e tumefações bolhosas, irregulares 
começam a aparecer ao longo da membrana. 
 Estágio 4: morte celular, mitocôndrias marcadamente 
inchadas, aumento do edema celular. 
Estágios da Morte celular 
 Estágio 5: fase de necrose, degradação por autólise e 
desnaturação protéica com irregularidades grosseiras da 
membrana celular, floculações densas na matriz 
mitocondrial, lisossomas primários aumentados e 
inúmeros lisossomas secundários. 
 Estágio 6: soluções de continuidade e irrgularidades da 
m. celular. 
 Estágio 7: restos de membranas e sombras das 
subestruturas celulares. 
Necrose 
 Morfologia 
Citoplasma 
Eosinofilia aumentada, aspecto homogêneo 
mais vítreo, citoplasma vacuolado com 
 aspecto corroído. 
Necrose 
 Morfologia 
Núcleo 
Cariólise = basofilia (atividade de DNase 
Picnose = basofilia (condens. DNA) 
Cariorrexe = núcleo picnótico ou parcialmente 
 picnótico sofre fragmentação 
Necroses 
 Necrose de Coagulação; 
 
Preservação do contorno básico da célula por pelo menos 
alguns dias. O aumento da acidose intracelular desnatura 
não só as proteínas estruturais, como também as proteínas 
enzimáticas e, portanto, bloqueia a proteólise da célula. 
 
O processo de necrosecoagulativa é característico da morte 
hipóxica das células em todos os tecidos, exceto o 
cérebro. + Comum das necroses. 
Necroses 
 Necrose de liquefação; 
 
Apresenta-se com consistência mole, na maioria das vezes 
liquefeito. Resulta da ação de enzimas hidrolíticas, com 
dissolução enzimática rápida e total do tecido morto, 
favorecida pela estrutura e constituição do mesmo. 
 
Necrose característica do tecido cerebral destruído por 
isquemia e presente em lesões causadas por bactérias 
piogênicas. 
Necroses 
 Necrose caseosa; 
 
Assemelha-se grosseiramente a massa grumosa do queijo 
fresco (caseum). Massa amorfa, esbranquiçada, sem 
brilho, de consistência pastosa, friável e seca. Na verdade 
é uma combinação de necrose de coagulação e de 
liquefação. 
 
Necrose característica da tuberculose. 
Necroses 
 Necrose gordurosa; 
 
Ocorre no tecido adiposo. A aparência macroscópica é de 
pingos de vela ou depósitos de giz branco sobre o tecido 
adiposo. 
 
Na maioria das vezes é resultado da ação lítica de enzimas 
pancreáticas; outras vezes é conseqüência da agressão 
mecânica traumática do tecido gorduroso. 
Necroses 
 Necrose hemorrágica; 
Presença de grande quantidade de sangue no local da 
necrose. Mais uma denominação macroscópica do que 
microscópica. 
 
 Necrose gomosa; 
Tipo de necrose de coagulação encontrado na sífilis 
terciária. A área necrótica apresenta-se compacta, 
uniforme e elástica, como uma goma. 
 
Necroses 
 Necrose fibrinóide; 
Representada por alteração granular, eosinofílica da parede 
vascular. Hipertensão, lúpus eritematoso e febre 
reumática. 
 
 Necrose gangrenosa; 
Tipo de necrose de coagulação. Ocorrem às custas da 
isquemia e liquefação com presença de bactérias 
anaeróbias e leucócitos. Ocorre putrefação do tecido 
necrótico. 
Apoptose 
Montenegro & Franco, 1996 
“Morte celular em tecidos normais como uma forma de 
regulação da população celular. Causa intrínseca à 
célula e não depende de alterações do meio ambiente. 
A apoptose é um processo espontâneo, como se as 
células cometessem suicídio, uma vez que sua função 
não é mais necessária”. 
Apoptose Necrose 
Calcificações 
Montenegro & Franco, 1996 
Distrófica 
Metastática 
Idiopática 
Tipos de calcificação 
Calcificação Distrófica 
“Encontrada nos tecidos com necrose, principalmente 
caseosa, de coagulação e gordurosa, e mais raramente 
no tipo liquefativa.A alteração do pH local do tecido 
lesado provoca a deposição de cálcio no tecido. Ex: 
zonas de infarto, áreas de tuberculose, áreas de necrose 
de tumores etc”. 
Montenegro & Franco, 1996 
Calcificação Metastática 
“Encontrada quando há aumento de cálcio circulante 
(hipercalcemia). O cálcio circulante se deposita em 
tecidos normais, acentuando-se mais em tecidos 
lesados”. 
Montenegro & Franco, 1996 
Calcificação Idiopática 
“Não possui relação com tecidos lesados nem com 
hipercalcemia. Aparece no tecido subcutâneo do 
homem, próximo das articulações e após traumatismo 
em músculos esqueléticos”. 
Montenegro & Franco, 1996

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