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13 dados revelam panorama da pena de morte no mundo
16 janeiro 2015
A execução na Indonésia de um grupo de seis condenados à morte por crimes relacionados a drogas, que inclui o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, traz à tona a discussão sobre a pena capital vigente em 57 países ao redor do mundo.
Leia mais: Jovem chinês é inocentado 18 anos após execução
A BBC Brasil faz um panorama global sobre o tema:
Em 2013 (últimos dados disponíveis da Anistia Internacional), houve 778 execuções no mundo, 96 a mais do que em 2012.
1.925 pessoas foram condenadas à morte em 57 países em 2013.
Há cerca de 23 mil pessoas em corredores da morte pelo mundo.
Os métodos de execução variam. Decapitação (Arábia Saudita), eletrocução (Estados Unidos), enforcamento (Afeganistão, Bangladesh, Índia, Irã, Iraque, Japão, Kuwait, Malásia, Nigéria, Autoridade Palestina – Hamas, Sudão do Sul, injeção letal (China, Vietnã e Estados Unidos), fuzilamento (China, Indonésia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Somália, Taiwan e Iêmen).
Execuções públicas ocorrem em quatro países: Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Somália.
Países que condenam à morte por tráfico de drogas incluem China, Indonésia, Irã, Malásia, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes e Iêmen.
A China não divulga quantas pessoas executa anualmente e alega que o número é segredo de Estado.
O ministério da Saúde chinês ainda usa órgãos de prisioneiros executados em transplantes, segundo a Anistia Internacional.
80 pessoas foram condenadas à morte nos Estados Unidos em 2013, 39 foram executadas (43 em 2012).
Maryland tornou-se, em 2013, o 18º estado americano a abolir a pena de morte.
Mais de 80% dos 67 especialistas incluídos em um estudo nos EUA concluíram que a pena de morte não reduz crimes.
Mas um estudo de pesquisadores da Universidade de Houston concluiu que cada execução no Texas preveniu entre 11 e 18 homícios no Estado.
Um estudo da Universidade de Michigan indica que um a cada 25 condenados à morte nos EUA é inocente.
Leia mais: Americano é inocentado após passar 25 anos no corredor da morte
Manifestantes pedem o fim da pena de morte nos EUA
Com menos condenações, mundo caminha para abolir pena de morte, diz Anistia
9 abril 2013
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Um em cada dez países do mundo mantém aplicação da pena capital, diz Anistia Internacional
O número de pessoas executadas por pena de morte se manteve, mas houve no mundo menos condenações à pena capital em 2012 em relação ao ano anterior, aponta relatório da Anitia Internacional. A ONG de direitos humanos vê "uma jornada em direção à abolição" dessa punição.
Segundo o relatório divulgado na noite desta terça-feira, estima-se em 1.722 o número de pessoas condenadas à pena de morte em 58 países do mundo em 2012. Em 2011, esse número era cerca de 11% maior, e as condenações ocorreram em 63 países.
O número de execuções foi de no mínimo 682 em 2012, praticamente o mesmo em relação ao ano anterior (quando 680 pessoas morreram executadas).
Mas essas estimativas não levam em conta a China, onde as punições capitais são mantidas em sigilo. A Anistia acredita que o país asiático realize mais execuções do que todos os demais países do mundo somados.
"O ano de 2012 viu a retomada de execuções em diversos países que há algum tempo não aplicavam a pena de morte, principalmente Índia, Japão, Paquistão e Gâmbia, bem como um aumento alarmante de execuções no Iraque", diz comunicado do escritório brasileiro da ONG. "Mas o uso da pena de morte continua restrito a um grupo isolado de países, e o progresso em direção à sua abolição foi visto em todas as regiões do mundo."
A Anistia alega que a pena de morte viola o direito a vida, é usada muitas vezes para fins políticos (para punir oposicionistas) e cita estudos de que a punição não ajudaria a prevenir a criminalidade.
Segundo a ONG, os países que mais realizam execuções são os que despertam "sérias preocupações quanto à isenção de seu Poder Judiciário".
Países com mais execuções
Descontando a China, sobre as quais não há números, os países que mais realizaram execuções de pena capital em 2012 foram Irã (ao menos 314), Iraque (ao menos 129), Arábia Saudita (ao menos 79), Estados Unidos (43), Iêmen (ao menos 28) e Afeganistão (14), com métodos como enforcamento, decapitação, fuzilamento e injeção letal.
Muitos desses números são estimativas, diz a Anistia, já que nem todos os países revelam dados oficiais quanto a condenações ou execuções, ou não contabilizam todas as penas capitais executadas.
Na Ásia, Índia e Paquistão voltaram a aplicar a pena de morte após longos períodos sem execuções. No caso japonês, foram sete pessoas executadas em 2012. No Paquistão, um dos atiradores envolvidos nos ataques de 2008 em Mumbai foi enforcado, na primeira execução do país desde 2004.
Nas Américas, os EUA são o único país a realizar execuções - em 2012, foram nove estados a fazê-lo. Em abril, Connecticut se tornou o 17º estado a abolir a pena de morte.
Na Europa e Ásia Central, Belarus é o único país a ter executado condenados.
Ao mesmo tempo, alguns países que tradicionalmente aplicavam a pena não o fizeram recentemente. "O Vietnã não realizou nenhuma sentença de morte, enquanto Cingapura observou uma moratória sobre a pena de morte e a Mongólia ratificou um importante tratado internacional, comprometendo o país com a abolição", diz a Anistia.
"Em muitas partes do mundo, as execuções estão se tornando coisa do passado. Apenas um em cada 10 países ainda as realiza", afirma Salil Shetty, secretário-geral da Anistia Internacional

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