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Permeabilidade e Transporte através da MP.pdf

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Permeabilidade e Transporte 
através da Membrana 
Plasmática
PERMEABILIDADE DA 
MEMBRANA
� A membrana plasmática seleciona as 
moléculas que podem atravessá-la.
� O critério de seleção das moléculas está 
baseado no tamanho das moléculas e na 
carga elétrica.
� Moléculas menores atravessam a membrana 
com mais facilidade.
� Moléculas apolares atravessam a porção 
lipídica da membrana e as polares pelas 
proteínas, exceto as muito pequenas e 
fracamente polares.
Permeabilidade da Bicamada 
Lipídica
Cooper (2000)
Alberts (1994)
PERMEABILIDADE PASSIVA E 
ATIVA
� Duas soluções de diferentes 
concentrações tendem a igualar suas 
concentrações.
� PASSIVA: as moléculas movimentam-se 
do mais para o menos concentrado, devido 
a diferença das concentrações, não 
havendo consumo de energia (ATP).
� ATIVA: é a movimentação de moléculas 
do menos para o mais concentrado, com 
gato de energia (|ATP).
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TRANSPORTES ATRAVÉS DA 
MEMBRANA
� SEM GASTO DE ENERGIA PASSIVO
ATIVO
1. Osmose
2. Difusão Simples
3. Difusão Facilitada
COM GASTO DE ENERGIA
TRANSPORTES PASSIVOS
� OSMOSE: deslocamento do solvente (água) do 
meio menos concentrado para o mais concentrado, 
através de uma membrana semipermeável.
� DIFUSÃO SIMPLES: espalhamento do soluto no 
solvente, do mais para o menos concentrado. 
Ocorre pela porção lipídica.
� DIFUSÃO FACILITADA: É a difusão do soluto 
através da membrana com auxílio da PERMEASE, 
Cada Permease transporta só um tipo de molécula.
OSMOSE: É um transporte passivo 
que ocorre contra o gradiente de 
concentração 
É um caso particular de 
difusão através de 
membranas 
semipermeáveis, onde há 
passagem apenas de 
solvente da solução 
menos concentrada 
(maior número de 
moléculas de água) para 
a mais concentrada 
(menor número de 
moléculas de água).
A substância transportada na osmose é o solvente (água).
- Nos glóbulos vermelhos
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TIPOS DE SOLUÇÕES (meios):
� S. HIPERTÔNICA: A concentração do soluto é 
maior que a concentração de solvente. glóbulos 
vermelhos sofrem crenação porque perdem 
água por osmose
� S. ISOTÔNICA: A concentração do soluto é 
igual que a concentração de solvente. glóbulos 
vermelhos com formato de disco achatado.
� S. HIPOTÔNICA: A concentração do soluto é 
menor que a concentração de solvente. 
glóbulos vermelhos incham porque recebem 
água por osmose
.
Osmose
EXEMPLOS PRÁTICOS:
� Quando uma célula animal é 
mergulhada numa solução hipertônica, 
perde água. Esse processo se chama 
PLASMÓLISE ( murcha ).
� Quando a célula é retirada desta 
solução e colocada numa solução 
HIPOTÔNICA, num primeiro instante 
volta a sua condição original.
Continuação:
DEPLASMÓLISE. A célula então é mantida 
nesta solução e ganha aumento de volume, 
num processo chamado TURGÊNCIA (incha ), 
caso continue nesta solução a membrana 
plasmática irá se romper por excesso de água, 
num processo que se chama PLASMOPTISE.
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� Quando uma célula vegetal é mergulhada 
numa solução hipertônica, perde água. 
Esse processo se chama PLASMÓLISE 
( murcha ).
� Quando a célula é retirada desta solução 
e colocada numa solução HIPOTÔNICA, 
num primeiro instante volta a sua 
condição original, 
continuação Continuação:
num processo chamado DEPLASMÓLISE. 
A célula é mantida nesta solução e ganha 
aumento de volume, num processo 
chamado TURGÊNCIA (incha ), caso 
continue nesta solução a membrana 
plasmática NÃO irá se romper devido a 
presença da PAREDE CELULAR, que é 
rígida e impermeável.
Portanto na célula vegetal NÃO OCORRE 
PLASMOPTISE.
Continuação:
� Vejamos agora o que acontece com 
uma célula em especial, as hemácias 
ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos. 
Estes quando mergulhados em 
solução HIPERTÔNICA perdem água 
para o meio, esse processo se chama 
CRENAÇÃO ( murcha ). 
Continuação:
� Caso, seja retirada desta solução e 
mergulhada numa solução 
HIPOTÔNICA, ocorrerá o acúmulo de 
água em seu interior provocando o 
rompimento da membrana plasmática, 
esse processo se chama HEMÓLISE.
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Obs.: A plasmólise de hemácias recebe o nome especial de crenação.
Hiper-perde águaIso- equilíbrio
Hemólise
Difusão simples
� - substâncias 
comumente 
transportadadas: 
gás oxigênio, gás 
carbônico.
� - transporte sem 
gasto de energia 
(passivo) e a favor 
do gradiente de 
concentração;
� transporte de 
solutos através dos 
fosfolipídios;
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DIFUSÃO SIMPLES
FONTE: http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp
O2
Co2
+
+
Difusão facilitada 
� transporte onde uma 
proteína carrega um 
soluto através da 
membrana;
� transporte sem gasto 
de energia (passivo) 
e a favor do gradiente 
de concentração;
� substâncias 
comumente 
transportadas: 
monossacarídeos 
(glicose), 
aminoácidos.
PASSIVO
Mudança Conformacional e 
Difusão Facilitada
Transição → aleatória e reversível
Alberts (1994)
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TRANSPORTE ATIVO -
bomba de sódio e potássio 
Íon sódio: mais 
abundante fora 
da célula; 
Íon potássio: mais 
abundante dentro da 
célula 
bolão laranja como 
sendo a bomba 
sódio potássio 
Cada vez que 
gasta 1 ATP 
(conversão da 
bola verde em 
duas bolas 
ciano) ela 
transporta 3 
sódios para fora 
da célula e 2 
potássios para 
dentro da célula 
BOMBA DE Na++ e K+ Mobilidade das 
Proteínas de 
Membrana
� Difusão rotacional
� Difusão lateral
� Flip-flop → não ocorre
Cooper (2000)
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TRANSPORTE ATIVO
� Ocorre contra o gradiente de concentração.
� É feito por proteínas transmembrana 
chamadas ATPases ou BOMBAS. Quebram 
ATP e liberam energia.
� Transporta sempre íons e moléculas polares.
� ATPaes são específicas. Ex. Bomba de Na+; 
bomba de Ca++...
Modelo do Mosaico Fluido
50% lipídeos - 50% proteínas
50 lipídeos : 1 proteína 
Cooper (2000)
COTRANSPORTE
� É o transporte conjunto de duas 
moléculas ou íons ou íon e molécula 
através da membrana.
� Se ambos são transportados no mesmo 
sentido é chamado SIMPORTE.
� Se os dois vão em sentido oposto é 
chamado de ANTIPORTE. Ex. Bomba de 
Sódio e Potássio. 
COTRANSPORTE -
SIMPORTE
Células do intestino tem alta concentração de glicose em seu 
interior e pequena concentração na luz do intestino. Mesmo 
assim a célula absorve glicose passivamente, usando as altas 
concentrações do sódio na luz intestinal que passam para o 
interior da célula e arrastam a glicose
Cotransportes
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Transporte Transcelular da Glicose e 
Assimetria de Proteínas de Membrana
Alberts (1994)
TRANSPORTE EM QUANTIDADE
� Os processos citados anteriormente só 
transportam moléculas pequenas ou 
quantidade pequenas de substâncias.
� Macromoléculas ou células inteiras são 
transportadas através da membrana pelos 
processos de ENDOCITOSE (entrada) E 
EXOCITOSE (saída). Na prática são os 
processos de FAGOCITOSE, 
PINOCITOSE E EXOCITOSE
TRANSPORTE EM BLOCO
� ENDOCITOSE
� EXOCITOSE
Fagocitose
Pinocitose
Clasmocitose
Vesícula de secreção
É a passagem de macromoléculas através da membrana com gasto de energia.
FAGOCITOSE
A esquerda fagocitose de duas bactérias por um leucócito. A 
direita fagocitose de dois leucócitos velhos por um macrófago. 
Repare que pseudópodos são lâminas de citoplasma que são 
“vestidas” sobre as células fagocitadas.
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FAGOCITOSE
� Após a endocitose do material o 
mesmo fica em um vacúolo alimentar 
ou fagossomo a quem se funde o 
lisossomo formando o vacúolo 
digestivo. 
• FAGOCITOSE
FAGOCITOSE PINOCITOSE
� É o englobamento de substâncias 
líquidas (soluções ou suspensões) por 
invaginação.
� Formam-se canais de pinocitose que 
são cortados formando vesículas de 
pinocitose que vão aos endossomos e 
posteriormente são parte dos 
lisossomos.11
EXOCITOSE
� Consiste na eliminação de certas
quantidades de material pela célula,
como corpos residuais (material não
digerido) ou vacúolos excretores ou
vesículas de secreção (materiais
produzidos pelas células,
principalmente glandulares).
EXOCITOSE
EXOCITOSE
•Vesículas exocíticas contendo 
macromoléculas movem-se até à membrana, 
onde se efetua a fusão da membrana da 
vesícula com a membrana celular.
• Em seguida, o conteúdo da vesícula liberta-
se para o meio extracelular. 
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Funções das Proteínas de 
Membrana
Alberts (2000)
Classes de Proteínas 
Transportadoras 
Alberts (1994)
Tipos de Transporte
Alberts (1994)
Tipos de Transporte Mediado por 
Carreador
Alberts (1994)
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Ionóforos
Alberts (1994)
Classes de Proteínas-canal
Canais de cátions 
controlados por 
voltagens
Canais iônicos 
controlados por 
transmissor
junções 
comunicantes
Alberts (1994)

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