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de final de controle atua sobre o dispositivo controlado; 6) Com a atuação dos dispositivos controlados, a variável controlada atinge uma condição predeterminada, e os dispositivos sensores e de proteção atuam. 7) Um sinal de detecção, que significa condição da variável controlada, é enviado aos dispositivos de sinalização e/ou aos de processo, para a próxima sequência de operações. 8) Os dispositivos de sinalização indicam as condições de processo e da variável controlada ao operador. Dependendo do resultado dessa sinalização, o operador poderá acionar o dispositivo de comando quando necessário. ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19 Figura 2.3 2.2 – CIRCUITO SEQUENCIAL 2.2.1 – Conceito É um circuito lógico cujos valores de saída, num determinado instante, dependem tanto dos valores de entrada quanto do estado interno do dispositivo nesse instante, e cujo estado interno depende do valores de entrada imediatamente precedente. A denominação se deve ao fato de a sequência das mudanças das entradas influir no comportamento do circuito. 2.2.2 – Análise de circuito O funcionamento de um circuito sequencial pode ser analisado através do diagrama de tempo ou do diagrama de transição. ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 20 Exemplo : Equações : 321 2313 12 01 d.d.dh d).dd(d bd bd = += = = O funcionamento do circuito da figura 2.4 é mostrado nos diagramas de tempo (figura 2.5a e 2.6a) e de transição (figura .2.5b e 2.6b). a) Com acionamento de “b0” em primeiro lugar: ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21 OBSERVAÇÃO: No diagrama de transição, a indicação de um passo sem círculo representa um estado transitório. Por exemplo, na figura 2.5b, na posição 4, o relé “d3” está na energização e em 1 está na desenergização. Na mesma figura as indicações “1” e “0” significam lâmpada “h” acesa e apagada, respectivamente. b) Com acionamento de “b1” em primeiro lugar: Comparando os procedimento descritos anteriormente, verifica-se que a lâmpada “h” acende- se somente quando “b0” é acionado em primeiro lugar. 2.2.3 – Montagem de circuito com condições estabelecidas O circuito é montado a partir da equação que pode ser obtida do diagrama de tempo ou do diagrama de transição, com condições estabelecidas. Exemplo : Montar um circuito que contém duas botoeiras “b0” e “b1”, um contador auxiliar “d” e uma lâmpada “h”, de modo que : � quando se apertar a botoeira “b1”, a lâmpada “h” se acenda e permaneça acesa; � quando se apertar a botoeira “b0”, a lâmpada “h” se apague e permaneça apagada; � quando se apertar as duas botoeiras “b0” e “b1” juntas , a lâmpada “h” permaneça acesa. ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 22 Usando-se o diagrama de tempo da figura2.7. No diagrama de tempo temos : Passo � - o circuito não se altera; Passo � - aciona-se “b1”, energizando “d”, e a lâmpada “h” se acende; Passo � - libera-se “b1”, e a lâmpada “h” permanece acesa; Passo � - aciona-se “b0”, desenergizando “d”, a lâmpada “h” se apaga e permanece apagada. Quando “b0” é liberado, o circuito volta à condição inicial. ou Passo � - o circuito não se altera; Passo � - aciona-se “b1”, energizando “d”, e a lâmpada “h” se acende; Passo �’ - com “b1” acionado, aciona-se “b0” e a lâmpada “h” permanece acesa; Passo � - libera-se “b1” com “b0” ACIONADO, e a lâmpada “h” se apaga e permanece apagada. Quando “b0” é liberado, o circuito volta à condição inicial. Para se obter a equação do circuito, procede-se da seguinte maneira : 1 – Na sequência ����→→→→����→→→→����→→→→���� Nesta sequência, o sinal que atua o relé “d” ( passo � ) é retirado, enquanto este está atuando (passo �), sendo necessário neste caso a retenção. A equação de “d” é : d. d"" relé do retenção de condição d"" relé do atuação de inicial condição d + = Considera-se a condição inicial de atuação do relé ( no passo �) , que é 10 b.b , e a seguir considera-se a condição de retenção do relé “d”(no passo �), que é ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23 10 b.b Assim, a equação do relé “d” ( nos passos � e �) é d.b.bb.bd 1010 += Observação : Todas as condições existentes para o relé, tanto inicial como todos os passos de retenção, devem ser consideradas. 2 – Na sequência ����→→→→����→→→→����’→→→→���� Nesta sequência, o sinal que atua o relé “d” se mantém enquanto este está atuando e, neste caso, a equação de “d” é : relé) do atuação de condições as (todasd = conforme se tem acima ( nos passos � e �) 10011010 b)bb(bb.bb.bd =+=+= Considerando todas as condições, tem-se: d.bbd d.b.bbd d.b.b)b1(bd bd.b.bb.bd 01 101 1001 11010 += += ++= ++= A configuração do circuito é mostrada na figura 2.8 ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 24 2.3 – CIRCUITOS BÁSICOS A seguir são mostrados alguns circuitos básicos de comando e acionamento elétrico. 2.3.1 – Circuito de Retenção Nos circuitos da figura 2.9, apertando-se a botoeira “b1”, a bobina do contator “d” é energizada, fazendo fechar os contatos de retenção “d” como também o contato “d” para a lâmpada e esta se acende. Liberando-se a botoeira “b1 “, a bobina mantém-se energizada, e a lâmpada “h” permanece acesa. Quando se apertar a botoeira “b0”, a bobina será desenergizada, fazendo abrir os contatos de retenção para a lâmpada “h”, e esta se apaga. Libera-se “b0”, a lâmpada permanece apagada e o circuito volta à condição inicial. Figura 2.9 ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 25 Quando apertar as duas botoeiras “b0” e “b1” ao mesmo tempo, no circuito da figura 2.9a , a lâmpada “h” não se acende, porque a botoeira “b0” tem preferência na desenergização, e no circuito da figura 2.9b a lâmpada “h” se acende, porque a botoeira “b1” tem preferência na energização. 2.3.2 – Circuito de Intertravamento Nos circuitos da figura 2.10, apertando-se a botoeira “b12” (ou ‘b13”), a bobina do contator “d1” (ou “d2”) é energizada, impossibilitando a energização da outra, e não deixando energizar as duas ao mesmo tempo, porque estão intertravadas. Figura 2.10 Quando se apertar as duas botoeiras “b12” e depois “b13”, no circuito da figura 2.10(a), que tem intertravamento mecânico, com os contatos normalmente fechados das botoeiras conjugadas, as lâmpadas não se acendem, e, no circuito da figura 2.10(b), o intertravamento é elétrico com os contatos normalmente fechados dos contatores. Neste caso, a lâmpada “h12” se acende e “h13” não se acende. Na figura 2.11 é mostrado um circuito com retenção (selo) e intertravamento elétrico. Figura 2.11 ___________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 26 Apertando-se a botoeira “b12” (ou “b13”) a bobina do contator “d1”( ou “d2”) é energizada, o contato de selo “d1” (ou “d2”) fecha-se mantendo a energização, o contato de intertravamento de “d1” (ou “d2”) ligado em série com “d2” (ou “d1 “) impossibilita a energização das duas bobinas ao mesmo tempo. Para se energizar a bobina “d2” (ou “d1 “) é necessário apertar