Buscar

Resumo Parasito Vetores

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Parasito – Vetores Biológicos
Insetos de Importância Médica 
Classe: INSECTA
Ordem Hemiptera : Triatomíneos (barbeiro)
Patologia Associada: Doença de Chagas
Parasita: Trypanossoma cruzi 
	Ordem Hemiptera: Cimícideos (percevejos de cama)
	Ordem Diptera: Flebotomíneos 
			Patologia Associada: Leishmanioses
			Parasita: Leishmania sp.
	Ordem Diptera: Culicídeos 
			Patologia Associada: Malária, Dengue, Chinkugunya, Febre Amarela
			Parasita: Plasmodium sp., Vírus flavivírus (4 sorotipos), Vírus flavirírus
	Ordem Siphonaptera: Sifonápteros (pulga)
			Patologia Associada: Peste bubônica
			Parasita:
Vetores
Definição: seres vivos que veiculam o agente patogênico desde o reservatório até hospedeiro em potencial.
Tipos: Biológico – O ser vivo é veículo que transporta a forma infectante do parasita entre o reservatório e o hospedeiro e também permite o desenvolvimento do ciclo parasitário. 
Mecânico – Apenas transporta o parasita em seu corpo (Aparelho locomotor, probóscide, gastro intestinal) sem qualquer modificação do mesmo. Ex: mosca, formiga, barata.
	Requisitos: Ser hematófago e permitir a evolução e multiplicação do agente etiológico (parasita) além de realizar eficiente comunicação entre reservatório x hospedeiro x parasita sendo assim bem adaptado ao ambiente comum dos envolvidos no processo da parasitose. 
	Competência Vetorial – Fatores envolvidos:
		Adaptações morfológicas dos insetos: Aparelho bucal picador com bombas localizadas na cabeça que bombeiam o sangue para dentro do intestino do inseto.
		Adaptação comportamental: desenvolvimento do hematofagismo (fêmeas) – O local da picada é também o sítio de entrada do parasita através do fluxo salivar (vetor transmite através da saliva o parasita), excreção das fezes (vetor defeca na proximidade do local da picada e o hospedeiro leva as fezes sem perceber para esse sítio de entrada na pele), bloqueio mecânico do canal alimentar e rompimento do aparelho bucal (parasita causa no vetor bloqueio da porção anterior do intestino pela produção de substância gelatinosa não permitindo que o vetor se alimente adequadamente e destruição da válvula que impede refluxo do sangue ingerido levando esse a regurgitar no local da picada).
		Adaptação fisiológica: secreção de substâncias pela glândula salivar – salivação (anestésicos, vasodilatadores, anticoagulantes). São substâncias que vão interromper o processo hemostático de defesa do hospedeiro (processo de agregação de plaquetas) em resposta àquela agressão ao bloquearem etapas desses processos. 
Adaptação fisiológica: Compartimentação do sistema digestivo: criação de sítios bioquimicamente favoráveis a reprodução do parasita e sua evolução de formas.
		Adaptação sensorial: antenas equipadas com sensilas (quimio, termo, mecanoreceptora e gustativa). Permitem a localização e percepção do hospedeiro.
Ordem HEMIPTERA
Distinção do hábito alimentar pela observação morfológica da prosbócide. 
Fitófagos: prosbócide longa
Predadores: prosbócide curta e curva. 
Hematófagos: prosbócide curta e retilínea ao eixo da cabeça. 
Triatomíneos (barbeiro)
 Inseto hematófago;
 142 espécies conhecidas;
Ver ciclo reprodutivo e transmissão da doença de Chagas
Desenvolvimento do vetor é ametábolo (Inseto que eclode do ovo possue forma semelhante ao inseto adulto sem que ocorra o processo de metamorfose)
Porção anterior do intestino (formas encontradas tripomastigota e epimastigota), porção média do intestino (formas epimastigota e amastigota), porção inferior (formas epimastigota e tripomastigota) 
Controle da disseminação da doença através do controle vetorial nas habitações humanas.
Cimicídeos (percevejo)
Inseto hematófago;
40 espécies das quais 2 vivem em domicílio humano;
Não apresenta risco epidemiológico;
Desenvolvimento do vetor é hemimetábolo (Inseto apresenta processo de metamorfose incompleto, do ovo eclode uma forma que ainda vai maturar, a ninfa)
Picadas causam irritação, inflamação e infecção. 
Ordem DIPTERA
Flebotomíneos (Mosquito Palha) 
Inseto hematófago;
Vetor do parasita Leishmania sp.; 
Patologia associada: Leishmaniose;
Nem todo vetor vai transmitir toda espécie de parasita, existem combinações naturais que regem essa associação;
Desenvolvimento do vetor é holometábolo (Inseto passa por um processo de metamorfose completa, ovo-larva-pupa-inseto adulto) 
Parasita muda de forma evolutiva ao passar pelas diferentes regiões dentro do vetor (Ver ciclo do agente etiológico Leishmania sp)
Parasita se aloja no intestino anterior do vetor – por afinidade ele se liga na superfície do intestino (ligação parasita/vetor específica) 
Vetor com alta carga de parasitária na porção anterior do intestino -> dificuldade para se alimentar de forma satisfatória e há a produção de uma substância gelatinosa PSG pela leishmania em sua forma promastigota que protege o parasita durante a alimentação do vetor e também colabora na infecção do hospedeiro visto que esse gel é eliminado junto com a forma infectante do parasita durante a picada do inseto vetor. 
Parasita destrói a válvula cibarial do vetor – válvula que impede o refluxo do sangue ingerido.
Com a válvula cibarial corrompida e com a oclusão causada pelo gel PSG, o vetor é levado a regurgitar e nesse processo os parasitas entram fazem a infecção do hospedeiro. 
Culicídeos (Anopheles, Aedes e Culex)
Insetos hematófagos;
Duas asas e antenas longas;
Desenvolvimento holometábolo (Metamorfose completa);
Gêneros: Aedes e Culex // Anopheles;
Diferença no sifão respiratório no estágio larval (longo, curto, rudimentar ‘ausente’) – respectivamente.
Diferença na angulação morfológica da probóscide e corpo
Diferenças morfológicas entre machos e fêmeas culicídeos 
3.1 Macho: Antenas plumosas, palpos longos e prosbócide mais curta.
Fêmea: Antenas pilosas, palpos curtos e prosbócide mais longa que os palpos.
Mosquitos Anofelinos (Anopheles) – Mosquito Prego
- Vetores do parasita (Plasmodium sp) que causa Malária;
-Principal vetor brasileiro: Anopheles darlingi;
-Mosquitos pequenos e de hábito noturno;
-Morfologia: palpos tão longos quanto probóscide e descansam com o abdômen em ângulo para cima (angulação morfológica probóscide e corpo é a mesma) 
-Ver ciclo do parasita e quadro clínico da Malária;
-Alta especificidade do parasita com as fêmeas dos anofelinos. 
-Controle do vetor: controle químico de vetores adultos, borrifação intradomiciliar, controle larvário com biolarvicidas, drenagem de possíveis focos, interrupção do ciclo parasitário dentro do vetor através da microbiota. 
Ciclo do 
Plasmodium sp
 dentro do vetor Anopheles
: Ao picar um hospedeiro infectado, o mosquito anófeles contrái o parasita. Esse faz reprodução sexuada, gametas fecundam dentro do intestino do vetor, com formação de zigoto. 
O parasita então se aloja na membrana basal do epitélio intestinal em sua forma ookinete, esse parasita inicia um processo de invasão dessa membrana. Ocorre a formação de cistos seguido de sucessivas mitoses. 
O 
P
lasmodium
 
sp
 agora em alta carga parasitária migra do intestino em direção a glândula salivar e ali inicia o processo de invasão do epitélio dessa glândula salivar em 
sua forma 
esporozoíto
. Ao invadir a glândula, um pequeno número de 
esporozoítos
 entra no ducto secretor e serão liberados durante a picada do vetor. 
Anopheles: Descansam com o abdômen para cima, cabeça e corpo estão na mesma angulação.
Anopheles
: 
Observar diferença morfológica entre macho e fêmea quanto antenas e probóscide. 																																																								
Mosquitos Aedes e Culex – MORFOLOGIA 
Larvas com sifão respiratório
Fêmeas: palpos curtos menores que a probóscide e antenas pilosas - Machos: palpos longos e antenas plumosas
Descansa o corpo em paralelo a superfície
Cabeça e corpo estão em ângulos diferentes
Gênero Aedes
-Patologia associada: Dengue, Febre Amarela e Febre Chikungunya (agente etiológico:vírus)
-Principal espécie vetor: Aedes aegypti 
-Ovos: postos acima do limite da água e duram até um ano sem contato com esta
-Após ser infectado o vetor transmite o vírus após 5 a 6 dias
-Mecanismo do vírus dentro do vetor: Ao picar um hospedeiro infectado, o vetor adquire o vírus que passa através de seu tubo digestivo e posteriormente infecta sua glândula salivar. (Processo de incubação extrínseca) Dentro de 5 a 7 dias o vetor já é capaz de através da picada infectar outros hospedeiros. (Processo de incubação intrínseca – dentro de um novo hospedeiro)
-O vetor (mosquito fêmea) faz hematofagia porque precisa de sangue para maturar seus ovos e quando infectada, o vírus pode colonizar seus ovários assim o vírus pode ser transmitido de mãe para filho logo a prole já nasce infectada com o vírus da dengue. 
-O mecanismo de ação do vírus dentro do vetor é o mesmo para a Febre Chikungunya e para a Febre Amarela. 
-Controle do vetor: químico dos adultos através da borrifação intradomiciliar, controle larvário através do uso de biolarvicidas e interrupção do ciclo do parasita dentro do vetor através da manipulação da microbiota (ex: wolbachia) 
Gênero Culex
-Patologia Associada: Filariose linfática (agente etiológico: Wuchereria bancrofiti) 
-Vetor de hábito noturno e bem adaptado ao ambiente doméstico => são antropofílicos (maior preferência/tropismo pelo homem) 
-Mecanismo de ação do parasita dentro do vetor: Mosquito Culex adquire o parasita na forma microfilária ao picar um hospedeiro infectado. A microfilária se aloja no intestino ganhando acesso a hemolinfa e posteriormente migra para os músculos torácicos -> se desevolve e no terceiro estágio larval migra para a cabeça e probóscide. O vetor ao se alimentar novamente já é capaz de infectar um novo hospedeiro. 
																	
Ordem Siphonaptera
Sifonápteros (Pulgas)
Desenvolvimento holometábolo (metamorfose completa – ovo, larva, pupa e adulto)
Aparelho bucal picador/sugador
Inseto hematófago
Áptero (sem asas)
Coxas do terceiro par de patas adaptadas para pular
Quando apenas ectoparasitas: causam dermatites
Quando vetores -> Patologia associada: Tifo e Peste Bubônica (Parasita na peste: bactéria Yersinia pestis)
Há 3 tipos de peste (bubônica, septicêmica e pneumônica)
Mecanismo de ação da bactéria dentro do vetor sifonáptero: Vetor (pulga) pica rato (reservatório do parasita) e adquire a bactéria Yersinia pestis. Dentro da pulga a bactéria coloniza o intestino posterior, migra e no intestino anterior forma um biofilme protetor. A presença da bactéria acaba bloqueando a passagem de sangue para o estômago. O sangue ingerido pela pulga fica no esôfago e acaba se misturando com a população de bactérias. A cada nova picada, a pulga acaba regurgitando sangue misturado com bactéria no local da picada e assim infecta novos hospedeiros. 
Controle: eliminar vetores através da dedetização, tratar tocas de roedores, evitar o contato com estes, catação manual em animais domésticos.

Continue navegando