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Aula 5 Direito Previdencirio Custeio

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DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO 
Instrução para uso dos slides 
Prezados Acadêmicos, 
 
Lembro a todos que os slides são apenas um instrumento para 
agilizar e tornar mais organizada a exposição da matéria em sala de 
aula. Com eles visualizamos melhor o conteúdo, permitindo uma 
melhor compreensão sobre a matéria. E só isso. 
 
Nesse sentido, os slides não esgotam a 
matéria e todos devem complementar 
seus estudos com as bibliografias 
indicadas no plano de ensino. 
 
Lembro aos Srs. que tudo falado e passado em aula pode cair na 
prova, não apenas a matéria presente nos slides. 
 
Bom estudo! 
 
 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
No Direito Previdenciário, há sempre relação de 
uma pessoa – natural ou jurídica – com o ente 
previdenciário estatal. 
 
Essa relação se dá de duas espécies distintas de 
relações jurídicas decorrentes da aplicação da 
legislação previdenciária: a relação de custeio e 
a relação de prestação. 
 
Numa delas, o Estado é credor, noutra, 
devedor. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A existência de uma relação jurídica de custeio 
própria para o âmbito da Previdência Social 
caracteriza o modelo de previdência de caráter 
contributivo. 
 
A ordem jurídica interna estabelece na C.F., art. 
201, caput, pelo sistema contributivo, a receita da 
Previdência Social decorre de pagamentos 
feitos por pessoas com destinação específica 
para o financiamento das ações no campo da 
proteção social. 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Obrigação previdenciária de custeio é espécie do 
gênero obrigação tributária. 
 
A obrigatoriedade de sua participação se impõe para que 
possam fruir dos benefícios e serviços previstos em lei, 
sendo fundamental a comprovação das contribuições – ou, 
pelo menos, do enquadramento como segurado obrigatório 
– para este fim. 
 
Outras pessoas têm a obrigação de contribuir porque a lei 
simplesmente lhes determina tal ônus, sem que tenham 
qualquer contraprestação pelo fato de verterem recursos 
para o sistema. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Os termos “contribuinte” e “segurado” possuem diferenças 
de significado importantes no âmbito do Direito 
Previdenciário. 
 
Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária, 
podendo ser pessoa física ou jurídica que, por 
determinação legal, está sujeita ao pagamento de tributo. 
 
Os segurados da Previdência são os principais contribuintes 
do sistema de seguridade social previsto na ordem jurídica 
nacional. São contribuintes em função do vínculo jurídico que 
possuem com o regime de previdência, uma vez que, para 
obter os benefícios, devem teoricamente verter contribuições 
ao fundo comum. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Os segurados são classificados em obrigatórios e 
facultativos. 
 
Obrigatórios são os segurados de quem a lei exige a 
participação no custeio, bem como lhes concede, em 
contrapartida, benefícios e serviços, quando presentes os 
requisitos para a concessão. 
 
Facultativos são aqueles que, não tendo regime 
previdenciário próprio (art. 201, § 5º, da CF), nem se 
enquadrando na condição de segurados obrigatórios do 
regime geral, resolvem verter contribuições para fazer jus a 
benefícios e serviços. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Toda a sociedade deverá financiar a seguridade social 
brasileira, de maneira direta ou indireta, ante o seu caráter 
universal que objetiva a proteção do povo contra os riscos 
sociais selecionados pelo legislador, consoante o interesse 
público, através de prestações na área da saúde pública, 
assistência e previdência social. 
 
Existe um orçamento específico para a seguridade social, 
ao lado do orçamento fiscal e do de investimentos nas 
empresas estatais, para onde são destinadas as 
contribuições, competindo à União cobrir a eventual 
falta de recursos financeiros para o pagamento dos 
benefícios previdenciários. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL EM 
ESPÉCIE 
 
As contribuições para a seguridade social estão previstas no 
artigo 195, da Constituição Federal, a cargo de diversas fontes 
de custeio, cujo texto foi reformado pela Emenda 20/1998, 
exigindo-se lei complementar para a criação de novas fontes 
não previstas no texto constitucional. 
 
Com base no artigo 195, incisos I/IV, serão analisadas as 
contribuições para a seguridade social pagas pelas empresas, 
empregadores e equiparados (contribuição previdenciária 
patronal, COFINS e CSLL), pelos trabalhadores e demais 
segurados do RGPS (contribuição previdenciária) e pelo 
importador ele bens ou serviços do exterior (COFINS). 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Custeio da 
seguridade 
social – art. 
195, CF 
Contribuições das 
empresas; 
empregados e 
equiparados 
Incidentes sobre a folha de 
salário e demais rendimentos 
do trabalho pagos ou 
creditados a qualquer título à 
pessoa física que lhe preste 
serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício. 
 
Incidentes sobre a receita ou 
o faturamento. 
 
 Incidentes sobre o lucro. 
Contribuições dos 
trabalhadores e demais 
segurados do RGPS 
Concurso de 
Prognósticos 
Contribuições do importador 
de bens ou serviços do 
exterior 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Art. 194 do Decreto 3.048/99 
Art. 195 C.F. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso 
A contribuição destes segurados é calculada mediante a aplicação da 
correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário-de-
contribuição mensal, de acordo com a seguinte tabela: 
 
TABELA VIGENTE 
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para 
pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2015 
Portaria Interministerial MTPS/MF 1/2016 
Salário-de-contribuição (R$) 
 
Alíquota para fins de recolhimentoao INSS (%) 
 
Até R$ 1.556,94 8,00 
De R$ 1.556,95 até R$ 2.594,92 9,00 
de R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11,00 
TABELA VIGENTE 
Tabela de contribuição dos segurados contribuintes individual e facultativo 
Salário-de-contribuição (R$) 
Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%) 
880,00 5,00* 
880,00 11,00** 
880,00 até 5.189,82 20,00 
* Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no 
âmbito de sua residência. Lei 12,470 de 31 de Agosto de 2011 – DOU de 01/09/2011. 
 **Plano Simplificado – Lei Complementar 123,de 14/12/2006 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Tipo de Salário de 
Contribuição 
Alíquotas (%) Limite (R$) * 
Empresários (contribuição 
sobre o pró-labore) 
11% (desconto na fonte) R$ 570,88 
Autônomos (recebimentos 
de pessoas físicas) 
20% R$ 1.037,96 
Autônomos (recebimentos 
de pessoas jurídicas) 
11% (desconto na fonte) R$ 570,88 
Contribuintes Individuais e 
Facultativos (Decreto 
6042/2007) 
11% R$ 96,80 
Tabela de Contribuição da Previdência Social 
 
 
Desconto na fonte: o empresário ou autônomo deve constar na GFIP. 
* Limite para pagamento do salário máximo de contribuição: R$ 5.189,82 
 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
A contribuição do segurado empregado, inclusive o 
doméstico, e do trabalhador avulso é calculada mediante a 
aplicação da correspondente alíquota, de forma não 
cumulativa, sobre o seu salário de contribuição mensal. 
 
O Decretono 3.048/1999, em seu art. 214, incisos I e II, 
define salário de contribuição para os segurados 
empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
Decreto 3.048/99 
Art. 214. Entende-se por salário de contribuição: 
• I – para o empregado e o trabalhador avulso: a remuneração 
auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a 
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a 
qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o 
trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, 
os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os 
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos 
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição 
do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou 
do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de 
trabalho ou sentença normativa; 
 
• II – para o empregado doméstico: a remuneração registrada na 
Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo 
[...] 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
O limite mínimo do salário de contribuição corresponde, 
para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o 
trabalhador avulso, equivale ao piso salarial legal ou 
normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salário 
mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, 
conforme o ajustado, e o tempo de trabalho efetivo durante 
o mês. 
 
O valor do limite máximo do salário de contribuição é 
publicado mediante portaria do Ministério da Previdência 
Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos 
benefícios. Atualmente, esse valor é de R$ 4.663,75. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
A Lei no 8.212/1991, no art. 30, determina que a empresa 
é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado 
empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, 
descontando-a da respectiva remuneração até o dia 20 do 
mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, 
antecipando-se o vencimento para o dia útil anterior, 
quando não houver expediente bancário no dia 20. 
 
Além disso, o inciso V do mesmo artigo dispõe que o 
empregador doméstico é obrigado a arrecadar a 
contribuição do empregado doméstico a seu serviço e 
recolhê-la até o dia 15 do mês seguinte àquele a que as 
contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento 
para o dia útil subsequente, quando não houver expediente 
bancário no dia 15. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
Com relação aos segurados empregados, domésticos e trabalhadores 
avulsos é importante salientar que existe a presunção de desconto 
dos seus salários de contribuição da sua própria contribuição 
social, por parte da empresa, empregador doméstico, e sindicato 
ou órgão gestor de mão de obra (OGMO). 
Isso significa que estes não são os responsáveis pelo recolhimento 
de sua contribuição previdenciária, essa obrigação é da empresa, 
do empregador doméstico, é da empresa ou do OGMO, não lhes 
sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximirem do 
recolhimento, ficando os mesmos responsáveis pelas importâncias que 
deixarem de descontar ou tiverem descontado em desacordo com o 
Decreto no 3.048/1999. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso 
O art. 216, § 5º, do Decreto no 3.048/1999 não deixa margem a 
dúvida de interpretação ao determinar que o desconto da 
contribuição sempre se presumirá feito, oportuna e 
regularmente, pela empresa, pelo empregador doméstico, pelo 
sindicato e pelo OGMO a isso obrigados, não lhes sendo lícito 
alegar qualquer omissão para se eximirem do recolhimento, 
ficando os mesmos diretamente responsáveis pelas 
importâncias que deixarem de descontar ou tiverem descontado 
em desacordo com o Decreto no 3.048/1999. 
 
Caso o responsável pelo recolhimento desconte o valor da 
contribuição do segurado e não efetue o recolhimento, ficará 
caracterizado o crime de apropriação indébita, tipificado pela Lei 
no 9.983/00, que acrescentou o seguinte dispositivo no Código 
Penal. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado contribuinte individual e facultativo 
Esses dois tipos de segurado são os responsáveis pelo 
pagamento e recolhimento de suas contribuições. 
 
O salário de contribuição para o contribuinte individual é 
a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou 
pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o 
mês. 
 
Para o segurado facultativo, o salário de contribuição é o 
valor por ele declarado. 
 
A alíquota é de 20% sobre o respectivo salário de 
contribuição, observados os limites mínimo e máximo. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado contribuinte individual e facultativo 
A partir de abril de 2003, o contribuinte individual que 
presta serviço a empresas não é o responsável pelo 
recolhimento de sua própria contribuição para a 
Seguridade Social, cabendo à empresa este encargo. 
 
Os demais contribuintes individuais, como os taxistas, 
feirantes e comerciantes ambulantes, entre outros, 
continuam responsáveis pelo cumprimento da obrigação 
principal de recolher sua contribuição. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do segurado contribuinte individual e facultativo 
O contribuinte individual é obrigado a complementar, 
diretamente, a sua contribuição até o valor mínimo mensal 
do salário de contribuição, quando as remunerações 
recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas 
jurídicas, forem inferiores a este. 
 
Por exemplo, em janeiro de 2016, José , eletricista 
autônomo, prestou serviços para a empresa Assim Assado 
Ltda. e recebeu pelo serviço executado R$ 680,00. Como 
o valor do salário mínimo nesta competência era de R$ 
880,00, se José Aragão não prestar nenhum outro serviço, 
terá que complementar sua contribuição até o valor mínimo 
mensal do salário de contribuição (salário mínimo) e 
deverá recolher por conta própria à Previdenciária Social 
(R$ 880,00 x 20% = R$ 176,00) 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição da empresa e entidades equiparadas 
O art. 15, inciso I, da Lei n. 8.212/91, considera-se 
empresa, para fins de aplicação da legislação de custeio, a 
firma individual ou sociedade que assume o risco da 
atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou 
não, bem como os órgãos e entidades da administração 
direta, indireta e fundacional, estes quanto aos exercentes 
de cargos em comissão, empregados públicos e 
contratados temporariamente, filiados obrigatoriamente ao 
RGPS. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição da empresa e entidades equiparadas 
Equipara-se à empresa, para fins previdenciários, de acordo 
com o art. 12, parágrafo único, do Decreto n. 3.048/99: 
– o contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta 
serviço; 
– a cooperativa; 
– a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade; 
– a missão diplomática e a repartição consular de carreira 
estrangeiras; 
– o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra de que 
trata a Lei n. 8.630, de 25.2.93; 
– o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando 
pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço. 
 PREVIDÊNCIA SOCIALContribuição da empresa e entidades equiparadas 
Contribuição da empresa sobre a folha de pagamento de 
empregados e avulsos e valores pagos a contribuintes individuais 
A previsão legal para essa exação encontra-se no art. 195, 
inciso I, alínea a) da Constituição Federal, correspondendo 
ao disposto no art. 195, inciso I, do Decreto no 3.048/1999. 
Essa contribuição deve ser recolhida pelas empresas à 
SRFB conforme as seguintes alíquotas: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Alíquota Base de Cálculo 
20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a 
qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e 
trabalhador avulso; 
20% sobre o total das remunerações ou retribuições pagas ou creditadas 
no decorrer do mês ao segurado contribuinte individual. 
Contribuição da empresa e entidades equiparadas 
Trabalhador avulso 
A Lei no 8.630/1993 dispõe sobre o regime jurídico da 
exploração dos portos organizados e das instalações 
portuárias. A Lei no 9.719/1998 dispõe sobre normas de 
proteção ao trabalhador portuário 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Microempresa e empresa de pequeno porte 
O Simples foi criado pela Lei no 9.317, de 5 de dezembro 
de 1996, entrando em vigor em 1o de janeiro de 1997, 
abrangendo os seguintes impostos e contribuições: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Microempresa e empresa de pequeno porte 
O Simples foi criado pela Lei no 9.317, de 5 de dezembro 
de 1996, entrando em vigor em 1º de janeiro de 1997, 
abrangendo os seguintes impostos e contribuições: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Sociedade civil de prestação de serviços profissionais 
No caso de sociedade civil de prestação de serviços 
profissionais, relativos ao exercício de profissões 
legalmente regulamentadas, a contribuição da empresa 
referente aos segurados empresários será de 20% sobre: 
I – a remuneração paga ou creditada aos sócios em 
decorrência de seu trabalho, de acordo com a escrituração 
contábil da empresa; ou 
II – os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda 
que a título de antecipação de lucro da pessoa jurídica, 
quando não houver discriminação entre a remuneração 
decorrente do trabalho e a proveniente do capital social. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Cooperativas 
A cooperativa de trabalho não está sujeita à contribuição 
de 20% sobre o contribuinte individual, em relação às 
importâncias por ela pagas, distribuídas ou creditadas aos 
respectivos cooperados, a título de remuneração ou 
retribuição pelos serviços que, por seu intermédio, tenham 
prestado a empresas. 
 
A cooperativa de trabalho está obrigada a arrecadar a 
contribuição do seu cooperado, descontando-a da 
respectiva remuneração, recolhendo o valor 
arrecadado até o dia 20 do mês seguinte ao da 
competência em que foi prestado o serviço, ou no 
primeiro dia útil anterior, quando não houver 
expediente bancário no dia 20. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Cooperativas 
As empresas que contratam os serviços de 
cooperativa de trabalho é que ficam responsáveis pela 
cota patronal. 
 
Podemos dizer então que a cota patronal das 
cooperativas de trabalho sobre esses contribuintes 
individuais foi substituída pela contribuição da 
empresa contratante, que é de 15%, incidente sobre o 
valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de 
serviços prestados por cooperados intermediados 
pelas cooperativas de trabalho. Não é um desconto de 
15% sobre a nota fiscal ou fatura da prestação dos 
serviços; é uma contribuição sobre a fatura, esta 
última é paga em sua totalidade sem desconto algum. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Frete (transportador autônomo) 
O contribuinte individual fretista ou transportador autônomo 
é tratado de forma diferenciada pela legislação 
previdenciária em relação ao contribuinte individual em 
geral, pois a nota fiscal relativa ao frete inclui não somente 
o pagamento de remuneração ao transportador autônomo, 
mas também abrange despesas com combustível, seguros 
da mercadoria e do veículo etc. 
 
Assim, seria injusto que as alíquotas previdenciárias 
incidissem sobre o valor total da nota fiscal do frete, pois 
esta inclui várias despesas relacionadas à execução do 
serviço e manutenção do veículo. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Frete (transportador autônomo) 
A remuneração paga ou creditada a condutor autônomo de 
veículo rodoviário ou a auxiliar de condutor autônomo de veículo 
rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos 
termos da Lei no 6.094/1974, pela prestação de serviços de 
frete, carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta 
própria, corresponde a 20% do rendimento bruto. 
 
Este percentual serve para determinar a base de cálculo 
reduzida da contribuição, ou seja, à remuneração bruta do 
condutor autônomo, posteriormente, é aplicada a alíquota, 
também de 20% sobre esta base, que representa a contribuição 
incidente sobre os valores pagos ou creditados a qualquer título 
ao segurado contribuinte individual. 
 
A empresa, dessa forma, aplica a alíquota de 20% de sua cota 
patronal não diretamente sobre o valor bruto do frete e sim 
sobre a base de cálculo reduzida: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Frete (transportador autônomo) 
Um condutor autônomo cobrou R$ 4.000,00 para transportar determinada 
carga. Qual a contribuição devida pela empresa? 
Valor Bruto do Frete = R$ 4.000,00 
Remuneração do transportador = 20% x R$ 4.000,00 = R$ 800,00 (Base de 
Cálculo Reduzida) 
Valor da contribuição = 20% x R$ 800,00 = R$ 160,00 
Observe que, neste caso, o condutor é um contribuinte individual e não um 
empregado da empresa. Esse cálculo refere-se à contribuição da empresa 
incidente sobre os valores pagos ou creditados a qualquer título ao segurado 
contribuinte individual. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuinte individual 
O salário de contribuição do contribuinte individual é a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por conta própria, durante o 
mês. Dessa forma, percebemos que a remuneração do 
contribuinte individual provém da prestação de serviços 
diretamente a uma empresa ou do exercício de sua 
atividade profissional por conta própria. 
 
Quando o contribuinte individual presta serviços a uma 
empresa, existem três situações para o desconto e 
recolhimento da contribuição própria dos contribuintes 
individuais por parte das empresas: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuinte individual 
• contribuintes individuais que prestem serviço a 
empresas em geral: as empresas terão a 
obrigação de descontar e recolher 11% dos 
valores pagos aos mesmos; 
 
Exemplo: João, advogado, prestou serviço no mês de janeiro de 2015 
à empresa Fica Frio Ltda., recebendo R$ 1.000,00. A empresa Fica 
Frio , contribui com 20% sobre o valor pago a João e a empresa 
também está obrigada a descontar 11% dos contribuintes individuais 
que lhe prestem serviço. Assim a empresa Fica Frio deve recolher à 
previdência social, em relação ao valor pago a João, R$ 200,00 (20% x 
R$ 1.000,00, referentes à contribuição da empresa) mais R$ 110,00 
(11% x R$ 1.000,00, desconto do contribuinte individual), totalizando 
R$ 330,00. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuinte individual 
• contribuintes individuais que prestem serviço a 
entidades beneficentes de assistência social: 
as entidades terão a obrigação de descontar e 
recolher 20% dos valores pagos aos mesmos; 
 
A alíquota de contribuição a ser descontada pelas 
entidades beneficentes de assistência social que 
possuemisenção de contribuições sociais, 
incidente sobre a remuneração paga, devida ou 
creditada ao contribuinte individual a seu serviço, 
é de 20%. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuinte individual 
• contribuintes individuais que prestem serviço a 
desobrigados de proceder o desconto da contribuição 
– missão diplomática, repartição consular de carreiras 
estrangeiras, produtor rural pessoa física, a outro 
contribuinte individual ou a pessoa física não sofrerão 
desconto algum por parte dos contratantes: nesse caso, o 
próprio contribuinte individual deverá efetuar o 
recolhimento da sua contribuição, utilizando a alíquota 
de 20%, e poderá deduzir 45% da contribuição patronal 
do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, 
limitada a 9% do respectivo salário de contribuição. 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) 
O seguro obrigatório, instituído por lei, mediante uma 
contribuição adicional a cargo exclusivo da empresa, que se 
destina à cobertura de eventos resultantes de acidentes de 
trabalho. 
 
Essa contribuição para a seguridade social incide sobre os 
valores pagos pelas empresas aos segurados empregados 
e aos trabalhadores avulsos, sendo destinada ao 
financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios 
concedidos em razão do grau de incidência de 
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais 
do trabalho. O RAT corresponde à aplicação dos seguintes 
percentuais: 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) 
I – 1% para a empresa, em cuja atividade 
preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado leve; 
II – 2% para a empresa, em cuja atividade 
preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado médio; ou 
III – 3% para a empresa, em cuja atividade 
preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado grave. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Adicional RAT para empresas em geral 
Haverá um acréscimo na alíquota RAT principal da empresa 
quando esta mantiver segurados a seu serviço submetidos a 
condições de trabalho que prejudiquem de tal forma a saúde e a 
integridade física, que ensejem aos mesmos o direito à obtenção 
do benefício da aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos 
de trabalho exercido naquelas condições, a depender do agente 
nocivo a que o segurado esteve exposto. 
 
A alíquota RAT da empresa será acrescida de 12, 9 ou 6 pontos 
percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo 
segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de 
aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. 
É importante chamar atenção para o fato de que essas alíquotas 
adicionais não incidem sobre o total da folha de pagamento, mas 
tão somente sobre a remuneração dos empregados e 
trabalhadores avulsos sujeitos às condições de trabalho que 
proporcionem a aquisição futura de aposentadoria especial. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Adicional RAT para empresas em geral 
Haverá um acréscimo na alíquota RAT principal da empresa 
quando esta mantiver segurados a seu serviço submetidos a 
condições de trabalho que prejudiquem de tal forma a saúde e a 
integridade física, que ensejem aos mesmos o direito à obtenção 
do benefício da aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos 
de trabalho exercido naquelas condições, a depender do agente 
nocivo a que o segurado esteve exposto. 
 
A alíquota RAT da empresa será acrescida de 12, 9 ou 6 pontos 
percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo 
segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de 
aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. 
É importante chamar atenção para o fato de que essas alíquotas 
adicionais não incidem sobre o total da folha de pagamento, mas 
tão somente sobre a remuneração dos empregados e 
trabalhadores avulsos sujeitos às condições de trabalho que 
proporcionem a aquisição futura de aposentadoria especial. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição sobre o Faturamento da Empresa (Cofins) 
A previsão para o estabelecimento dessa contribuição consta 
no art. 195, inciso I, alínea b, da C.F. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição sobre o Lucro Líquido da Empresa (CSLL) 
A previsão para o estabelecimento dessa contribuição consta 
no art. 195, inciso I, alínea c, da C.F. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Programa de Integração Social/Programa de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) 
A contribuição para o PIS/Pasep ocorre de três formas. Para 
cada situação que configure fato gerador da obrigação 
tributária, há um sujeito passivo determinado, conforme 
demonstramos a seguir. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuições de terceiros 
As contribuições para terceiros são classificadas como contribuições 
sociais em geral, sendo destinadas às entidades privadas de serviços 
sociais autônomos e de formação profissional vinculadas ao sistema 
sindical. 
 
Essas contribuições não são destinadas ao custeio da seguridade 
social. Como o próprio nome já diz, são de terceiros, ou seja, são 
destinadas a entidades que têm como finalidade o ensino fundamental 
profissionalizante e a outros órgãos que prestam serviços no âmbito 
social e econômico, como, por exemplo, as contribuições destinadas 
ao Serviço Social da Indústria (Sesi), ao Serviço Social do 
Comércio (Sesc), ao Serviço Social do Transporte (Sest), ao 
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), ao 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(Sebrae), ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
(Incra), bem como ao salário educação. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Instituições financeiras 
Para efeitos perante a Previdência Social, são enquadrados 
como instituições financeiras: banco comercial, banco de 
investimento, banco de desenvolvimento, caixa econômica, 
sociedade de crédito, financiamento e investimento, 
sociedade de crédito imobiliário, inclusive associação de 
poupança e empréstimo, sociedade corretora, distribuidora de 
títulos e valores mobiliários, inclusive bolsa de mercadorias e 
de valores, empresa de arrendamento mercantil, cooperativa 
de crédito, empresa de seguros privados e de capitalização, 
agente autônomo de seguros privados e de crédito e entidade 
de previdência privada, aberta e fechada. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Instituições financeiras 
Para essas entidades, a cota patronal relativa às 
contribuições sociais está acrescida de 2,5% em relação 
às empresas em geral, ou seja, em outras palavras a 
alíquota é de: 
• 22,5% sobre o total das remunerações pagas, devidas 
ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos 
segurados empregados e trabalhador avulso; 
• 22,5% sobre o total das remunerações ou retribuições 
pagas ou creditadas no decorrer do mês ao segurado 
contribuinte individual. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do produtor rural pessoa jurídica 
A contribuição do empregador rural pessoa jurídica tem 
como base de cálculo a receita bruta da comercialização 
da produção rural, tendo as seguintes alíquotas e 
destinações: 
• 2,5% para a seguridade social; e 
• 0,1% para o financiamento dos benefícios concedidos 
em razão do grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. 
 
Além dessas contribuições, o produtor rural pessoa jurídica 
contribui ainda com uma alíquota de 0,25% sobre a receita 
bruta da comercialização da produção rural destinada ao 
Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural),que é a 
contribuição de terceiros. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do produtor rural pessoa jurídica 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do produtor rural pessoa física e do 
segurado especial 
A contribuição do empregador rural pessoa física e a do 
segurado especial têm como base de cálculo a receita bruta 
da comercialização da produção rural, ou seja, o valor 
recebido ou creditado pela comercialização da produção, 
assim entendida a operação de venda ou consignação. 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Sub-rogação 
Sub-rogação é uma forma de exclusão da responsabilidade 
de recolhimento do tributo pelo contribuinte, atribuída a um 
responsável, mediante lei. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Sub-rogação 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição da associação desportiva que mantém 
equipe de futebol profissional 
A associação desportiva que mantém equipe de futebol 
profissional não contribui para a Seguridade Social como as 
empresas em geral. Sua contribuição corresponde a 5% da 
receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de 
que participe em todo território nacional, em qualquer 
modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e 
de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de 
marcas e símbolos, publicidade, propaganda e 
transmissão de espetáculos desportivos. 
 
Essa alíquota de 5% substitui as contribuições sobre os 
valores pagos ou creditados aos empregados e 
trabalhadores avulsos e o RAT. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do empregador doméstico 
A alíquota aplicada é de 12% sobre o salário de contribuição 
do empregado doméstico. 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição sobre a receita de concursos 
de prognósticos 
O Decreto no 3.048/1999 considera concurso de prognósticos todo e 
qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, 
loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do 
Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou 
por sociedades comerciais ou civis. 
 
 
As contribuição incidente sobre a receita de concursos de prognósticos 
tem as seguintes bases de cálculo e alíquotas: 
a) 100% da renda líquida, ou seja, o total da arrecadação, deduzidos os 
valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas 
com administração, dos concursos de prognósticos realizados pelos 
órgãos do Poder Público destinada à seguridade social de sua esfera de 
governo, além dos valores destinados ao Programa de Crédito Educativo; 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição sobre a receita de concursos 
de prognósticos 
b) 5% sobre o movimento global de apostas em prado de 
corridas, ou seja, sobre o total das importâncias relativas às 
várias modalidades de jogos, inclusive o de acumulada, 
apregoadas para o público no prado de corrida, subsede ou 
outra dependência da entidade; e 
 
c) 5% sobre o movimento global de sorteio de números ou de 
quaisquer modalidades de símbolos, ou seja, sobre o total da 
receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartões ou 
quaisquer outras modalidades, para sorteio realizado em 
qualquer condição. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do MEI 
O MEI é enquadrado como contribuinte individual, devendo 
contribuir para a Previdência Social aplicando a alíquota de 
5% sobre o salário mínimo. 
 
• CONTRIBUIÇÃO MEI = 5% x Salário mínimo 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do MEI 
Benefícios Previdenciários do MEI 
O MEI e seus dependentes terão direito aos benefícios 
previdenciários: 
 
 
 
 
 
O MEI não fará jus ao benefício aposentadoria por tempo de 
contribuição, a não ser que complemente a contribuição 
mensal recolhida (5%) com uma alíquota de 15% acrescida 
de juros Selic. 
 
 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Contribuição do MEI 
Contratação de Empregados pelo MEI 
Em regra, o MEI não pode contratar empregados. Entretanto, 
obedecendo as seguintes condições é permitida a contratação: 
a) possua um único empregado; 
b) o salário do empregado deverá ser igual a um salário mínimo 
ou o piso salarial da categoria; 
c) deverá reter e recolher a contribuição do empregado a seu 
serviço; 
d) elaborar a GFIP declarando o empregado. 
A contribuição patronal do MEI é reduzida, pois no lugar de 20%, 
deverá contribuir utilizando uma alíquota de 3% sobre o salário 
de contribuição do empregado a seu serviço. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Empregador Doméstico 
 
12% x Salário de contribuição do empregado 
doméstico 
 
É a única cota patronal em que a base de cálculo está 
limitada ao teto do RGPS; 
 
A contribuição não está sujeita ao GILRAT ou ao 
Adicional GILRAT. 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Livros utilizados 
Prezados alunos, 
 
Para preparação desses slides foram utilizadas as seguintes obras: 
 
• CASTRO, Carlos Alberto Pereira de, LAZZARI, João Batista. Manual 
de direito previdenciário. 16.ed. Rio de Janeiro : Forense, 2014. 
 
• EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO Jeane Tavares Aragão. Curso 
de direito previdenciário . 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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