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Resumo Surrealismo

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BRADLEY, Fiona. Surrealismo – Tradução de Sérgio Alcides – São Paulo: Cosac Naify, 2001.
Resumo
Neste resumo vamos falar sobre os quatro primeiros capítulos do livro “Surrealismo” de Fiona Bredley. Começamos falando como surgiu o termo surrealismo que foi criado em Paris pelo escritor Guillaume Apollinaire, ele a empregou para descrever dois exemplos de inovação artística: o primeiro foi o balé Parade de Jean Cocteau e o segundo foi uma peça do próprio Apollinaire As mamas de Tirésias.
O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.
Os artistas que mais se destacaram na década de 1920 foram: Na pintura: Salvador Dali, Joan Miró, René Magritte, Max Ernest. Na escultura: Alberto Giacometti. No teatro: Antonin Artaud. No cinema: Luis Buñuel. Na literatura: Paul Éluard, Louis Aragon, Jacques Prévert.
No primeiro capítulo foi falado que o dadaísmo foi anterior ao surrealismo, e este sobreviveu ao primeiro, mas durante algum tempo ambos coexistiram num fluxo contínuo de troca de estímulos e energias. Como o surrealismo, o dadá ridicularizava a confiança irrestrita do Ocidente na razão, e denunciava a divisão e a especialização mediante as quais se pretendia neutralizar as complexidades da vida moderna e torna-la mais segura. Os artistas dadá declaravam que tudo está em constante estado de fluxo criador.
No segundo capítulo Breton definiu o traço fundamental do surrealismo, a chamada "escrita automática". Tratava-se de transmitir diretamente, sem refletir ou concentrar-se no que se queria dizer, as palavras que, sem tema preconcebido, viessem à mente de forma imediata. Essas frases procederiam diretamente do inconsciente e não teria relação lógica entre si. Por isso, Breton se recusava a apagar, refazer ou retificar e negava o exercício da crítica sobre a escrita automática, considerada por ele como "texto puro", ou poema surgido do inconsciente. Para as artes plásticas, que vinham tentando encontrar seu lugar num movimento desde antes de 1919, o automotismo significava confiar na força criativa da linguagem visual. Buscaram então métodos para provocar um curto circuito no aparato racional da mente, criando imagens visuais que fossem geradas em algum lugar além da vontade do artista. Um dos métodos era permitir que o acaso ou os procedimentos em colaboração originassem imagens.
O terceiro capítulo “A imagem surrealista onírica” é ligada a teses psicanalistas de Sigmund Freud, o Surrealismo propunha então a deformação do real e a instalação de uma atmosfera onírica (de sonho), que remete à estética Simbolista, da segunda metade do século XIX. O resultado foram as “pinturas de sonhos”, ou “pinturas oníricas”, como às vezes são chamadas: quadros que representam ou refletem as condições do sonho. As pinturas oníricas se referiam à natureza da atividade do sonho de maneiras as mais diversas, algumas são o registro de um sonho realmente experimentado pelo artista.
Breton afirmava que o sonho tem realidade objetiva e exerce sua influência sobre a realidade consciente objetiva.
No capítulo quatro “Mulheres no surrealismo” Charles Baudelaire diz: “A mulher é o ser que projeta a maior sombra ou a maior luz em nossos sonhos”. A mulher é apresentada como um ser mais próximo da desejada irracionalidade do sonho do que o homem. O autor descreve que todos os homens são escritores e artistas, e a mulher, concebida no interior de um jogo verbal e visual opera como uma musa que pode conduzir os homens até a criatividade artística. As mulheres eram bem vindas ao movimento: como amantes, amigas, participantes dos jogos e das sessões de criação e imagens, e a partir dos anos 30, também como artistas. No entanto, o surrealismo parecia explorar as mulheres ao mesmo tempo que as apoiava. As mulheres atuantes no surrealismo foram apresentadas ao movimento por meio de contrato pessoal com seus integrantes, ou por haverem tomado conhecimento das obras de arte surrealista, cada vez mais notórias. Ao longo de toda a década de 30, muitas mulheres decidiram viver e trabalhar em Paris, contribuindo para o cotidiano, a iconografia e a ideologia do surrealismo e quando regressavam a seus países de origem, colaboravam também nas ambições expansionistas do movimento.
A década de 1930 também é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as ideias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo. 
Podemos concluir que o surrealismo se manifesta de formas diferentes, seja na literatura, belas artes ou cinema, a essência permanece: a emersão do inconsciente, a valorização da afetividade e da descoberta de uma realidade que contemple múltiplos aspectos da vida e do ser humano.

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