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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN Norma Braslldrs REGRAS DE SEGURANCJA PARA INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELETRdNlCAS P - NB - 229 19.73 APRESENTACAO - OS objetivos e atividades da Comisscio de Estudos-66 e’ estabelecer as Recomendaqo’es relatives ci Instrumentos de Medidas EletrBnicas e outros Dispositivos Ele- tronicos utilizados em associaqcio corn instrumentos para mediqZo de grandezas ele’tricas. 0 primeiro trahalho executado por esta ComissGo refere-se a tRegras de Seguranqa para Instrumentos de Medidas Eletr&ticas, tendo coma texto base a norma IEC 13C.28, que foi inicialmente tradueida em partes pelos membros desta CE-66. Quaisquer criticas ou sugesto’es devem se; enviadas a Delegacia da ABNT em SCo Paulo, a rua Marqu& de Itu, 88, 2’ andar, dentro do prazo estipulados na circular correspondente. A Comisscio iniciou suas reunio’es em 7-08-1969; e nela tomaram parte, de forma perma- nente ou tempordria as seguintes entidades corn OS seus representantes indicados: Instituto Nacionccl de Tecnologia - En& Jose G. Fraga (Presidente) > > > - En& Rosalvo Arkader > > > - En&’ Belmiro Ivo Lunz > >> >> - En& Armando B. de Lima > > >> - EngP Elde Pires Braga Light Sesa R.R. - Engv Jose’ Ernest0 de S. Vieites > > > - Eng’ Jerson Antonio T. Ribeiro Eletromar S. A. - EngP Aniceto Portilho Filho C. T. B. - EngP Sylvio Armbrust I.E. U.F.R.J. i En& 0. A. Cardin Navarra S. A. - Engq Carlos E. Koschar 1. OBJETIVO E CAMP0 DE APLICACAO 1.1 Objetivo - 0 objetivo desta Norma 8: a) especificar OS requisitos para instrumentos eletr8nicos de medi$io, de modo a assegurar uma prote@io pessoal e ao meio que OS cerca; b) prescrever OS ensaios para comprovar o atendimento a esses requisitos; c) definir a terminologia relativa aos assuntos de se- guran$a . A seguranga dos instrumentos pode tambem depender da adapta9Tio de seu projeto as instala@es do local em que s& usadas. Para maiores esclarecimentos, ver Anexo I. 1.2 Campo de aplicaqcio 1.2.1 Esta Norma i aplicada aos seguintes instrumentos: Instrumentos eletrikricos de med@io, acessorios usados em conjunto corn instrumentos eletr8nicos de medipio, inclusive dispositivos auxiliares e fontes de alimentapso, acessorios ele- trkricos para instrumentos de medi$o Go eletrBnicos. 1.2.2 Esta Norma se aplica aos instrumentos para uso em ambientes internos corn temperatura de O°C a 4S°C, em altitudes de ate 2000 m e umidade relativa ate 95%. Reco- menda@es diferentes ou adicionais poderiio ser aplicadas em instrumentos para serem usados sob condip5es climaticas ou meclnicas extremas, ou em ambientes especiais, coma por exemplo minas de carGo ou aeronaves, coma tambtm em ins- trumentos h prova de respingos ou salpicos. OS valores especificados neste sub-item Go constituem limita@o para climas tropicais. OS requisitos de seguranpa dependem das exigdncias climaticas; portanto eles indicam condip5es de funcionamento segura de instrumentos projetados e ensaiados de acordo corn esta Norma. 1.2.3 RecomendapGes adicionais podem ser aplicadas em instrumentos eletr8nicos de medip%o usados em medicina. 1.2.4 Requisitos adicionais far&o parte de norma especi- fica (a ser publicada). 1.2.5 Esta Norma poderi ser aplicavel em: a) alguns tipos de instrumentoa de indicapio direta e alguns tipos de instrumentoa de registradores, ou partes dos mesmos, coma esti relacionado e sob as condi$es indicadas no item 3.2; b) instrumentos projetados para ten&o de alimenta98o que exceda 480V (eficazes) entre fases, no case de aparelhos para alimenta9io trifasica; 250 V (eficazes) em todos OS outros cases; c) instrumentos elet&icos cujas funp5es de medi9Zo s&o usadas exclusivamente para fins de controle. 1.2.6 Esta Norma k concernente apenas B seguranpa, trio incluindo outraa propriedades de instrumentos eletrikricos de medi9lo fver item 3). 1.2.7 Nesta Norma: a) 0 term0 <instrumento, se aplica a quaisquer equipa- mentos ou acess6rios especificados no sub-item 1.2.1; Reproduogo proibide C6pia impressa pelo Sistema CENWIN Pdgina 2 ABNT P-NB-229 b) salvo especifica$o diferente, OS termos ten&o e cor- rente indicam valores eficazes ou DC. 2. DEFINIC6ES As seguintes definicges Go vilidas para OS fins desta Norma. 2.1 Instrumentos 2.1.1 Instrument0 eletrdnico de medi(;cia - Instrument0 que, pela incorpora&o de dispositivos eletrbicos, serve para medir ou observar grandezas, ou ainda fornecer grandezas eli- tricas corn finalidade de medi$o. 2.1.2 Dispositivos eletrhicos - SCo peGas ou conjunto de pqas que usam condu&o por transporte de cargas eletricas em gases, vkuo e semi-condutores. 2.1.2.1 Dispositivo a&liar - Dispositivo utilizado para fins de medi$io, mas que ele prbprio Go B instrument0 de mediglo. Exemplos: amplificador para medi@o, divisor de frequincia. 2.1.i Fonle de alimentaCcio - Conversor que recebe energia el&rica de uma rede, geralmente do suprimento prin- cipal, e a fornece, numa forma modificada, a urn ou mais instrumentos. 2.1.4 Instrumento fizo - Instrument0 projetado para pennanecer preso a urn suporte. 2.1.5 Znstrumento port&Z - Instrument0 especificamen- te projetado para ser de f&i1 transporte manual. 2.2 Pegas e acess&ios 2.2.1 Terminal - Pera do instrument0 por meio da qua1 sio feitas as ligaphes por cabos externos a autros instrumentos, podendo canter alguns contatos terminais. 2.2.2 Terminal terra para medi& - Terminal direta- mente ligado a urn ponto do circuit0 de medi$o ou controle, au ainda a uma pepa de blindagem, considerado aterrado para efeito de med+o. Para outros equipamentos que Go sejam OS de medigEo, esse terminal 8 frequentemente denominado <terminal terra funcional,. 2.2.3 Terminal terra para proteqcio - Terminal ligado a partes methlicas de urn instrument0 corn finalidades de seguransa. Este terminal 8 destinado para liga$o a urn sis- tema de prote$o externa. 2.2.4 Interruptor te’rmico - Dispositivo que evita a elevasio excessiva de temperatura em certas peGas do instru- mento, desligando-as de sua alimenta$o. 2.2.5 Interruptor de seguranca - Dispositivo que dcs- liga a fonte quando 8 dado acesso a partes vivas. 2.2.6 Dispositivo de controle remoto - Dispositivo que permite o controle h distancia do instrumento. 2.2.7 Unidade de gavela - Parte removivel, adaptada e ligada por conector macho e fbmea, usado para uma deter- minada fun$o ou tipo de medi$io. 2.3 Grandezas eldlricas 2.3.1 Valor nominal (de uma grandeza) - grandeza nominal - Valor numeric0 atribuido a essa grandeza na espe- cifica@o de urn sistema ou equipamento el&rico, ou de urn componente, e que serve de referincia para o projeto, o fun- cionamento e a realizaqiio dos ensaios prescritos na respecti- va norma. 2.3.2 Ten& do circuit0 de medic& - Tensiio entre dois terminais de urn circuit0 de mediqgo ou entre urn desses terminais e terra. 2.3.3 Suprimento principal - Qualquer fonte de ener- gia ekrica que nCo 8 usada somente para alimentar o equi- pamento, constituido por urn instrument0 ou urn conjunto (co- ma por exemplo: urn bastidor) de alguns instrumentos coma especificado no sub-item 1.2. 2.3.4 TensGo nominal de alianentaqcio - Ten&o de ali- mentapSio (tensio entre fases, no case de trifisico) para o qua1 o fabricante projetou o instrumento. 2.3.5 Ten&o limite de seguranta - Ten&to nominal que nPo excede 42 V entre co.nduto,res, ou no case de circuitos trifhsicos, que Go excede 42 V entre condutores fases e neu- tro. Quando a ten&o limite for obtida de urn suprimento prin- cipal, deverh ser foimecida atraves de urn transformador de seguransa (de isola@o) ouconverser de enrolamentoa se- parados. OS limites de ten&o acima silo baseados na suposi$io de que o transformador de seguranca 8 alimentado na sua tensgo nominal. 2.3.6 Forma de onda aproximadamente senoidal - For- ma de onda corn urn fator de distor@o que nCo excede 5%. 2.4 Termos relatives ti construqa’o 2.4.1 Distcincia de isolamento - Menor dis&cia me- dida atraves do ar entre duas parks condutoras. 2.4.2 Distcincia de escoamenlo - Meno,r dist?mcia entre peGas condutoras, medida sobre a superficie da iscla+o. 2.4.3 Manual - Indica que a opera@0 nlo requer uso de ferramenta ou qualquer outro objeto. 2.5 Ensaios 2.5.1 Ensaio de tipo - Ensaio destinado a verificar uma determinada caracteristica de projeto. 2.5.2 Ensaio de rotina - Ensaio. destinado a verificar uma determinada caracteristica das unidades fabricadas. NOTA - 0s ensaios de retina podem ser realizados, ou sobre cada uma das unidades fabricadas, ou sobre cada uma das unidades de uma amostra de dado lote, de acordo corn norma especlfica. 2.6 Termos de seguratqa 2.6.1 Peca aces&e1 - Pepa que pode ser tocada corn o gabarito (dedo de prova normalizado) (ver Figura 1). Para efeito desta definipgo, qualquer irea aces&e1 de uma pesa mesmo nCo condutora 8 considerada coberta por uma camada condutora (ver Figura 7). 2.6.2 PeGa viva - Pepa cujo contato pode causar cho- que elktrico (ver sub-item 9.2). 2.6.3 PeGa ligada diretamente ao suprimento principal - Pesa de urn instrument0 que esti ligada ao suprimento prin- cipal, de modo que uma liga$o entre esta e qualquer doa polos do suprimento principal provoca nessa ligasio uma cor- rente igual B corrente minima de ruptura de urn fusfvel de 6A. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-NB-229 ABNT Pgglna 3 Em ensaios para determinar quais peGas que e&o ligadas diretamenie ao suprimento principal, OS fusiveis do instrument0 Go deverCo ser ligados em curto-circuito. 2.6.4 PeGa indiretamente ligada ao suprimenta principal (para OS circuitos de med$o ou controle) - PeGa que esta ligada, de modo que, a IigacZo dessa a qualquer dos poles do suprimento principal, atravis de uma resistdncia de 2000 a, provoca nessa resisti+ncia uma corrente maior.que 0,7 mA (pi- co) corn o instrument0 n5o ligado H terra. Para efeito desta definipio, urn potential de massa cc- mum ao circuit0 de medi$o e ao de controle, por si s.6 nHo seria considerado capaz de estabelecer uma liga$io condutora. 2.6.5 Isola&o funcional - Isolac$o necesskia ao fun- cionamento correto do equipamento, e para a prote$io bbica contra choque elktrico. 2.6.6 IsolqZo suplementar - (Isola$io protetora) - IsolapSo independente adicionada B isola$o funcional, corn a finalidade de assegurar prote$Zo contra choque elitrico, no case de falha da isolaqZo funcional. 2.6.7 IsoZa&o dupla - Isola$o que compreende a iso- lap50 funcional e a isolaeio suplementar. 2.6.8 Isola~~o reforgada - Isola$o funcional melhorada nas qualidades mecLnicas e ekricas, apresentando o. mesmo grau de prote@io contra choque elktrico que a isola@o dupla. 2.6.9 Impeddncia protetora - Impedlncia corn urn valor suficientemente alto para assegurar proteeio contra choque ektrico sob condi$es de uso normal e de defeito, tendo con- fiabilidade comparhvel h da isolaCio suplementar ou da iso- lapio reforCada. Instrumentos corn iscla$o dupla ou reforsada apresentam por seu projeto duas margens de seguranGa, enquanto que nos instrumentos usando impedlncia protetora, as pesas ou conjuntos relativas i essa prote@o deverio scr ensaiadas no que diz respeito & sua confiabilidade (ver item 14). 2.6.10 Instrumentos corn Seguransa Classe I - Instru- mento tendo pelo menos isolaCBo funcional para todas as par- tes, e provido de urn terminal ou contato para aterramenta de protesZo. No case de se tratar de urn instrument0 projetado para ser alimentado por urn cabo, deveri ser equipado corn pega (plug) ou corn conector macho corn contato de ater- ramento. 2.6.11 Instrument0 corn Seguranga Classe II - Instru- mento que nlo inclue aterramento’ de protesIo, mas cumprin- do uma das duas exiggncias (a) ou (b) abaixo. (a) isola@o dupla e/au reforc;ada em todo a instrumen- to, que seja de urn dos seguintes tipos: 1. Instrument0 que tern urn inv6lucro de material iso- lante durivel e substancialmente continua, que envolvc tcdas as peGas metllicas, corn excessZo de peGas pequenas tais co- mo chapas identificadoras, parafusos e rebites, essas isoladas de pepas vivas por isola&o pelo menos equivalente i isola$Zo rcforsada. Esse tipo de instrument0 8 denominado Instrumen- to de Seguranqa Classe II em caixa isolante. 0 inv6lucro do Instrument0 Classe II em caixa isolante pode formar parte da isolapFio suplementar ou reforgada. 2. Instrument0 que tern inklucro metilico praticamente continua, no qua1 a isola$io dupla i utilizada em todas as partes, exceto naquelas peGas em que o uso, da isola$o dupla 8 inrpraticivel. Tais aparelhos s&o denominados Instrumen- tos de SeguranGa Classe Ii em caixa metMica. 3. Instrumentos que siio a combinapiio dos tipos 1 c 2 anteriores. (b) 0 use de iwla$o dupla e/au reforqada deveri ser usada sempre que for possivel. Caso contrkio, deverP ser usada impedlncia protetora entre pepas acessiveis (circuitos levemente isolados) e pqas de circuit0 de alimentacio (outras pet;as vivas que podem implicar em risco de choque el&ico no case de falha). 0 use da impedkncia protetora aplica-se somente naque- les tipos de instrumentos cujos requisitos de desempenho niio permitem a aplicapio dos projetos Classe I. Se urn instrument0 cumprindo uma das exigbncias (a) ou (b) acima, tiver urn terminal ou contato de prote& ele se& considerado coma sendo de constru$o Classe I, mesmo que as demais caracteristicas do seu projeto estejam de acor- do corn OS principios aplicados em instrumentos Classe II. 2.6.12 Instrumentos de Seguraya Classe III - Instru- mento projetado para scr ligado a circuitos de ten&o limite de seguranl;a sem que haja qualquer circuito, interno ou ex- terno, sujeito a outras tens6es makes. 3. CONDlCdES GERAIS 3.1 Proteco’es asseguradas - 0 instrument0 deve ser projetado e construido de modo que nio apresente qualquer perigo., quer em uso normal, quer sob condi$es de defeito, assegurando particularmente: ProteE pessoal contra choque eletrico Prote$o pessoal contra efeitos de temperatura ‘excessiva Prote$,o pessoal contra efeitos de radia@es nocivas, ioni- zantes e de micro ondas, de liberagzo de gases venenosos e de press& ultradnica. Protecio pessoal contra efeitos de imploslo e explosBo Protepgo contra propaga& de fogo. De urn modo geral, a conformidade 8 verificada efetuan- do-se todos OS ensaios indicados sob condi$es de refercncia e sob condi$es de defeito encontradas na prhtica e especificadas nos sub-itens 4.2 e 4.3. Como OS intrumentos eletkicos de medi$io silo suceptf- veis de serem utilizados em locais perigosos (coma definido no sub-item 1.2 do Anexo I), OS instrumentos classe zero nZo podem ser considerados coma assegurando prote& suficiente, sendo sua utiliza$Eo desaconselhivel coma objet0 desta Norma. Esta Norma estabelece requisitos impostos aos instrumen- tos de mode a asscgurar proteqio contra determinados peri- gos. Atente-se para o fato que ela nLo cobre alguns perigos que podem resultar do manuseio dos instrumentos, especial- mente perigos que podem decorrer do transporte de instru- mentos pesados, fixa$es defeituosas em paredes, fadiga do operador, etc. Entretanto, OS instrumentos devem ser proje- tados de modo a evitar ou reduzir ao minim0 tais perigos. Regras relativas& prote$b do trabalho tambkm deverCo ser consideradas. 3.2 Ezceso’es - Como regra geral, instrumentos de me- di@o que contenham dispositivos eletr&icos, devem obedecer a esta Norma. Porim, L escolha do fabricante, alguns instrumentos de indicapio direta e de registro, podem ser projetados de acor- do corn as normas especificas correspondentes. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN PIgina 4 ASNT P-NE-229 Esses instrumentoa slo : 3.2.1 Aquelee que niio tenham fonte de alimenta9Zo in- corporada e nenhuma externa. OS dispositivos elet&nicos desses instrumentos sio energi- zados-pela .grandeza medida, e serZio em alguns cases usados para prote$o de sobrecarga do mecanismo. 3.2.2 Instrumentos que trnham uma fonte de energia incorporada, geralmente uma bateria, desde que OS dispositivos eletr&ticos sejam usados apenas para influenciar o valor indi- cado ou registrado e que a ten&o da fonte de alimentapiio, ou qualquer ten&o gerada por essa fonte, n5o exceda a ten&o limite de seguran9a. Uma fonte externa de energia 8 permitida quando a ten&o nominal do circuit0 a ser medido nCo exceda a ten& limite de seguranpa. 3.2.3 Instrumentos em que o dispositivo eletrgnico 8 usado exclusivamente para fornecer uma ten&o auxiliar, tal coma para OS ohmfmetros, desde que a ten&o da fonte nZo exceda a tensgo limite de seguranea. A tensCo gerada por aquele kpo de fonte pode exceder esse limite, desde que a corrente maxima de saida nos terminais de mediggo seja li- mitada a 5 mA AC, ou 10 mA DC. Esses instrumentos podem ter uma fonte incorporada ou serem alimentados por uma fonte externa. 4. INDICACOES GERAIS RELATIVAS AOS ENSAIOS 4.1 Condupio dos ensuios 4.1.1 OS ensaios de acordo corn esta Norma, salvo indi- cap50 diferente, sio ensaios de tipo. Em cases em que sio indicados ensaios de rotina, ewes constituem o requisito minimo. Por esse motivo, deveriam ser acompanhados por controle de qualidade. 4.1.2 OS ensaios slo levados a efeito sempre no mesmo instrument0 na ordem dos itens, sempre que possivel. Quando as dimens5es ou o peso de urn instrumento tor- nam impossivel determinado ensaio no instrument0 complete, 8 permitido a execup%o do ensaio em cada uma das suas uni- dades ou sub-unidades em separado. 4.2 Condigjes de referhcia para OS ensaios - As seguin- tes condipSes deverk prevalecer nos. locais em que sio reali- zados OS ensaios, sempre que nio for especificado de modo diferente: - Temperatura compreendida entre 15OC e 45 OC. - Umidade relativa compreendida entre 45% e 95%. - Press50 barometrica compreendida entre 860 mbar e 1060 mbar (650 mm Hg a 860 mm Hg). - Sem geada, orvalho, chuva; etc. e sem incid&ncia de raios solares. Em case de divida. ensaios sob as presentes condip5es de refergncia poderio ser titeis. 4.2.1 OS ensaios se&o levados a efeito sob a combinaqCo mais desfavorivel das condi95es que se seguem. 4.2.2 Qualquer posipio de uso normal do instrumento, sem impedir a ventila$o e o instrument0 montado de acordo corn as instru9Ses do fabricante. 4.2.2.1 Uma tenlo de ahmentapiio de 0,9 vezes ou 1,l vezes qualquer das ten&es de alimenta95es nominais para as quais o instrument0 po.de ser ajustado. 4.2.2.2 Qualquer tensco, exceto a de suprimento, entre zero e a nominal, a nlo ser quando indicado de modo dife- rente pelo fabricante. 4.2.2.3 Para entradas ou saidas flutuantes, qualquer potential entre zero e a ten&o flutuante maxima nominal. 4.2.2.4 Qualquer frequkia nominal da ten&o de ali- menta9io. 4.2.2.5 Para instrumentos AC/DC, alimentaqio em cor- rente alternada ou em corrente continua. 4.2.3 Qualquer posi$o dos controles acessiveis ao ope- rador para o ajuste manual, exceto’adaptadores de ten&o de acordo corn o sub-item 13.8. Qualquer dispositivo de controle remoto, ligado ou nlo. 4.2.4 Terminais de terra para medigio podem ser ou n$o ligados a terra. 4.2.5 Invertidos respectivamente OS polos de fase e de neutro. 4.2.6 0 instrument0 sendo utilizado na sua fun9io de medipio ou nio. 4.2.7 Condi95es de carga, de acordo corn a finalidade, no case de partes do instrument0 acionadas por motor. Ao ensaiar instrumentos acionados po,r motor, as outras partes do instrument0 nio sio desligadas. 4.2.8 Para instrumentos que forneqam quantidades de grandezas eletricas corn finalidades de medicio: a) instrument0 operado dc modo a fornecer a potencia nominal a uma impedincia de carga nominal; b) impedtncia da carga nominal estando ligada a qual- quer circuit0 ou nio. 4.3 Condigo’es de defeito - OS ensaios sob condi95es de defeito significa que, em complemento is condi@es de referdncia mencionadas no sub-item 4.2, seja simulado de- feito de componentes ou da isola$o, urn a.pp6s outro. Ensaios sob condi+es de defeito sio descritos no item 10. 5. MAt?CAf,%ES OS instrumentos deverso ser marcados coma segue: 5.1 Geral 5.1.1 A marcaplo deved ser: - facilmente reconhecivel no instrument0 quando pronto para ser usado, de modo que nio cause equivoco; - indelivel e legivel. A conformidade B verificada por inspecio e pelo seguin- te ensaio: a marcagZo niio deve ser removivel, quando friccionada levemente corn urn peda9o de pano embebido em petroleo, Llcool ou bgua. De preferbncia, a informa+o deve ser colocada no exte- rior do instrument0 excluindo a parte inferior. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-NE-229 ABNT Pdgine 5 Todavia Q permissive1 que seja oolocada em outro local que seja facilmente aces&e1 a mlo, bor exemplo por baixo da tampa ou no exterior da parte inferior de urn instrument0 pequeno e leve, desde que o local da marcaciio seja indicada no manual de instru@es. 5.1.2 As letras e simbolos de grandezas e unidades de- vem estar de acordo corn o Quadro Gcral dae Unidades de Medidas, do INPM. Simbolos grificos devem estar de acordo corn a simbo- logia correspondente da ABNT. Porta-fusiveis devem estar marcados de acordo corn o sub-item 13.6.2. A conformidade 8 verificada por inspe$Co. \ 5.2 Identificqio - 0 instrument0 deve ser identifica- do por: a) nome do fakricante ou sua marca registrada; b) nlimero ou nome do modelo. A conformidade 8 verificada por inspesCo. 5:3 Simbolos de aviso a) Se for necessLio consultar o manual de instrupiio para seu use correto, o instrument0 dever6 ser marcado corn o simbolo :T ‘ll . 0 simbolo deverd ser colocado junto a parte na qua1 a advertsncia 8 aplicada. 0 fato de scr marcado corn esse simbolo nLo exclui o instrument0 de qualquer requisito contido nesta Norma. b) OS instrumentos contend0 fontes radioativas devem ser marcados de acordo corn as especifica@es correspondentes, por exemplo, pelo simbolo international de radiagSo e as mar- ca@es adicionais prescritas. c) Instrumentos contend0 fontes de raios <laser> deverio ser marcados de acordo corn especifica$Ses correspondentes. A conformidade 8 verificada por inspeggo. 5.4 Suprimento principal - 0 instrument0 dew& ser marcado corn as seguintes informaCGes: a) natureza da alimenta$io: - somente em corrente alternada: frequdncia nominal (ou alcance de frequdncia) ; corn as iniciais AC; - somente em corrente continua: corn as iniciais DC. Para fins de informa$o, pode ser 8til: - marcar OS instrumentos que SCO usados somente em DC corn o simbolo -ou-’ ’ . . . . . . . . . . . - marcar OS instrumentos que sLo usados em AC corn o simbolo -; - marcar OS instrumentos que io usados em AC e DC corn o simbolo Y ; b) ten&o de alimenta+ nominal (ou faixa de tens& que pode ser aplicada sem corregb do dispositivo de ajuste de tendo) ; c) 0 consumeou a corrente mixima; d) OS instrumentos que podem ser ajustados para dife- rentes valores nominais de ten.40 de alimen@o, deverCo sor construidos de modo que a indica$o da ten&o para a qua1 o instrument0 estL ajustado 6 vi&e1 no mesmo, quando este estiver pronto para uso. Se o’ instrument0 for construido de modo que o operador possa alterar manualmente o ajuste da tenslo de alimentasio, a mudanqa deste ajuste deverk tambern alterar a indicaqgo; - se o instrument0 possuir mais de urn dispositivo de ajuste de ten&o, dever& ser indicado claramente se todos 09. dispositivos SCO ajustados para a mesma ten&o; e) a ten&o (se diferente da alimenta@ principal) e a potdncia ou a corrente que podem ser fornecidas, se houver uma tomada de saida, para fornecer alimenta$Zo a outro equipamento. A conformidade dos parhgrafos a) a d) B verificado por inspeqiio. 5.5 Dispositivos terminais e de operaccio - Todog OS dispositivos de operacCo devem ser identificados por inscri- @es ou simbolos mostrando claramente,-se possivel, a finali- dade do dispositivo e correspondendo corn o respective escla- recimento no manual de instru&. a) Terminal de terra, corn o simbolo 1 ~ 7 0 simbolo deveri ser colocado adjacente ao terminal ou sobre o mesmo e Go sobre partes removiveis, tais coma pa- rafusos. b) Terminais de circuit0 de medi$o e controle que 60 ligados a peGas metilicas acessiveis corn as prescri$es do sub-item 9.5.5 cuja coneGo Go 8 evidente, corn o sim- bolo I- c) Terminais que apresentam ten&es vivas provenien’tes do interior do aparelho e excedendo 1 kV, corn o raio indica- tivo de ten&es perigosas 0 raio deveri ser em vermelho e colocado junto ao ter- minal. d) A posipgo tligado, ou a posi$o cdesligado, de uma chave liga-desliga deverL scr claramente marcada. Uma llm- pada pilot0 Go 8 considerada suficiente. e) Entrada e saidas flutuantes corn suas ten&es flu- tuantes miximas, se excederem a ten&o limite de seguransa sob condiqGes de referdncia para ensaio. A conformidade B verificada por inspepgo. 5.6 Instrumentos de Seguranqa Classe II deverCo ser marcados corn o simbolo (UI 0 simholo deverb ser colocado na placa indicativa da alimenta@ ou junto a mesma. Nos instrumentos que contenham isolap$o suplementar ou que sio providos apenas de urn terminal de terra Go deverL ser colocado este simbolo. A conformidade 8 verificada por inspe$o. Niio B previs- to nenhum simbolo para instrumentos de Seguransa Classe I e III, ji que a construpgo de acordo corn essas classes de seguransa 8 imediatamente reconhecivel no instrumento. 6. RISCOS DE EMANAC6ES OS instrumentos devem ser construidos de modo que seja assegurada protep%o pessoal contra OS efeitos de radia@es Equipe Auditora C6pia impressa pelo Sistema CENWIN PAgina 6 ABNT P-NB-229 ionizantes, de micro-ondas, da libera9So de gases venenosos e de pressges ultra-&nicas. 6.1 A dosagem em qualquer ponto facilmente aces&e1 a 5 cm da superficie exterior nIo deve exceder a 05 mR/h sob condi95es de referdncia para ensaio. A, conformidade 8 verificada pela medi$io da quantidade de radia9lo. Em geral, ista 8 aplicado em instrumentos em que ele- trons &o acelerados por ten&es maiores que 5 kV. 0 requisito nfio se refere a instrumentos que contenham suhstPncias radioativas (veja sub-item 1.4 do Anexol. 6.2 OS instrumentos devem ser construidos de modo que compartimentos em que eletrons SCO acelerados por tens5es que excedam 5 kV nLo possam ser ahertos manualmente. A conformidade B verificada por inspe9Bo. 6.3 A intensidade de radia96es de micro-ondas em to- dos os pontos na proximidade dos instrumentos nZo devem causar dano ao pessoal que opera o equipamento. 0s valores limites, que est$o ainda em estudos serIo aplicados em frequdncias compreendidas entre 10 MHz e 100 GHx, 0 limite proposto inicialmente de 10 mW/cmr niio foi considerado coma de prote$o suficiente. A cbnformidade C verificada pela medisio da intensidade. 6.4 OS instrumentos nSo deverg.0 liherar gases veneno- SOS sob condi$es de referdncia para ensaios e sob condi$es de defeitos. Exemplo : o&nio ou gases de acumuladores. En- saios para verifica9Co estio em estudos. 6.5 A pressCo ultra&nica em todos OS pontos da pro- ximidade do instrumento, provavelmente ocupados por ope- radores, nito deverh exceder OS limites especificados sob con- di@es de referdncia para ensaios. Um limite proposto 6 de 110 dB acima do nivel de re- fer8ncia de lo-12 W/m?+, aplicavel corn frequdncia entre 20 kHz e 100 kHz. A inclus’o de uma faixa audivel est6 em estudos. A conformidade 8 verificada medindo-se a pressHo. 7. AQUECIMENTO 7.1 Geral - OS instrumentos deveriio operar sob con- di95es normais de funcionamento. 0 aquecimento nCio deverh provocar inc&rdio ou defor- magiio, nem apresentar qualquer perigo ao ser tocado pelo operador nas partes acessiveis. A conformidade 6 verificada levando-se em conta OS en- saios prescritos nos sub-itens 7.2 e 7.4. Para instrumentos destinados a utiliza$o de curta duraqzo, a uso intermitente ou sob condi9Bes especiais de funciona- mento, essa recomenda9io 6 aplicada unicamente tendo em vista essas condi95es especiais de funcionamento, As condi- @es especiais de funcionamento devem ser marcadas sohre 0 instrumento. 7.2 Temperaturas admissiveis - A conformidade aos li- mites de temperatura admissfveis 8 verificada pela medi9Po da temperatura para ensaio sob oondi95es de refer&rcia, quan- do o equilibrio termico 8 atingido. De modo geral considera-se que o estado de equilibrio C atingido apes 4 h de funcionamento. As temperaturas s?;o determinadas: - no case de enrolamento de bohinas, pelo metodo da variapio da resist8ncia. A fhrmula usual paca determinar a temperatura atingida por urn enrolamento ap6s atingir o equilibrio termico 8: R, 1 -- R, t2 = + t1 a1 Sendo: t2 = temperatura final do’ enrolamento, em OC; 9 = temperatura initial do enrolamento, em OC; I-6 = resist&cia initial do enrolamento B temperatura t 1, em 02; R, = resistdncia final do enrolamento B temperatura t,, em Q; a1 = coeficiente de temperatura da resistdncia B tempe- ratura t,. Seu valor para o Cobre Recozido e B 20°C 6 igual a 0,00393. NOTA - Para este item foram feitas consultas a varies livros e UmWaiS. OS quais n&o dZo dimensgo SO fator (y, nor consider&-lo por definiplo coma a variacgo da resistencia de urn condutor resultante da varia&o de 1 W de uma dada temperatura, dividida pela resisthcia do condutor & mesma temperatura. (Coeficiente de temperatura da resist&da a urns dada temperatura). - nos outros cases, por qualquer outro metodo adequado. As eleva$es de temperatura nio deverio exceder OS va- lores dados na coluna I da Tahela I. OS valores das elevaphes de temperatura SZO haseados nu- ma temperatura amhiente mixima de 45 OC, sendo as medi- @es realizadas sob condi@es de referbncia pora ensaios. 7.3 Preservaca’o do isolante-Quaodo o instrumento fun. cionar em temperaturas elevadas, nem a resistdncia de isola- mento, nem a distPncia de isolamento e nem a distlncia de escoamento, devem ser reduzidos de maneira inadmissivel. A conformidade B verificada nas condi$es de ensaio de refergncia. A dura9io do ensaio 8 de 4 h, a partir do moment0 em que se aplica a ten&o. Instrumentos que nCo SCO projetados para funcionamen, to continua deveriio ser operados em suas condi95es especi- ficadas de maneira que ocorra o maior aquecimento possivel. Ap6s o ensaio, o instrument0 niio deve apresentar qual- quer defeito no sentido desta Norma e deve suportar OS en- saios previstosno item 9. 7.4 Resist&cia mechnica em temperaturas elevadas - 0 inv6lucro do instrumento deve ser suficientemente resisten- te a for9as externas em. temperaturas elevadas. A conformidade 8 verificada na mixima temperatura atin- gida durante o ensaio especificado no item 7.3. Em cases de dtivida o ensaio do gabarito, de acordo corn a Figura lb 6 aplicado aos diferentes pontos da superficie, corn uma for9a de 30N dirigida para dentro. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-N&229 ABMT Phglna 7 A for9a deverf ser exercida pela extremidade do gabarito, le maneira a evitar que este se comporte coma cunha ou lavanca. Ap6s o ensaio, o instrument0 n&r deve apresentar defeito, IO sentido desta Norma e deve satisfazer aos ensaios do item 9. TABELA I T Par&s do Instrument0 Partes externas: Superficie externa do involucro (nota 1.2) Botges, alavanca de comando, etc. . . . , de metal Botges, alavancas de comando, etc. nC0 .metMicos Superffcie intema do involucro Madeira Material isdante Transformadores principais Materiais termoplasticos usados corn0 isolantes Outras partes iOTAS ElevacGo de temperatura admissivel (W Condi~o’es normais I 35 20 30 70 (nota 3) (nota 2) (nota 4) (nota 2) Cond@es de defeito do item 10 II 65 65 65 90 (nota 3) - Para pequenas dress, nPo sujeitas ao toque. elevasees de temperatura at8 65 OC s&o permitidaa sob condicses normais. - Somente B permitida a elevacHo de temper&ma de acor- do corn OS valores que ser&o indicados em futura pu- blicacao da ABNT. I - Para o Interior do inv6lucro de material isolsnte, as elevacoes de temperatura permissfveis, s%o aquelas indi- cadas para materiais correspondkntes. : - Devido a sua grande variedade n5o B possfvet especifi- car as elevacdes de temperatura permissiveis para ma- teriais termoplssticos. Enouanto o assunto estiver em estudo, 6 sugerido o seguinte mctodo: a) uma temperatura arbitraria de amolecimento do ma- terial, deve ser determinada sobre uma amostra ue- parada, corn o ensaio Vicat, sob condicses pre-fi- xadas : se&o do penetrador 1 mm1 carga 10 N I: 0,l kgf taxa de aquecimento 60 W/h temperatura de amolecimento 6 aquela para a qua1 a penetracB0 B igual a 0.1 mm: b) as temperatures limites consideradas para a deter- mina@c das elevacdes de temperatura site: sob condicdes de ensaio, uma temperatura 1OW mais baixa que a temperatura de amolecimento sob condicoes de defeito, na temperatura de amole- cimento. 8. IMPLOSAO E EXPLOSAO 8.1 Imploscio - Quando a dimensio mhima da tela dos tubos de raios catodicos usados em instrumentos de medida exceder a 16 cm, uma das seguintes condi$es deve ser sa. tisfeita: a) o tubo dew ser seguro contra 05 efeitos de implo- GO, de modo que, quando corretamente montado, r&o seja ne- ce&rio nenhuma prote$o adicional; b) o involucro deve ter proteggo contra os efeitos de im- plolo do tubo de raios catcidicos. Para o ensaio de verifica9Bo da conformidade, serio fei- tas referbncias em publica$io futura da ABNT. 8.2 Explos&o - Quando componentes siio capazes de explodir, se houver superaquecimento interno e niio existindo dispositivo de descompressio, protecCo para o operador deve ser incorporada ao instrumento. 0 dispositivo de descompressio deve ser sempre locali- zado de tal forma que a descarga nio oferepa perigo ‘ao operador. A conformidade 6 verificada por inspe9Io. 9. RISC0 DE CHOQUE ELeTRlCO 9.1 Partes acessiveis - As partes , acessiveis niio devem ser vivas. As partes vivas devem, entretanto, ser protegidas por cobertura ou isolante. Para protepZo de terminais, veja sub-item 9.3.7. Co- berturas de verniz, esmalte, oxides, peliculas anodicas, fibras e madeiras e outros compostos (exceto as resinas especiais) nio Go consideradas isolantes para fins de prote$io contra o risco de choque eletrico, porque a isola9Zo pode ser dani- ficada pela ruptura do revestimento ou arranhamento das pe- liculas ou coberturas moles. A fim de determinar se uma parte B acessivel, utiliza-se o gabarito articulado, representado na Figura la, ou o rigido, representado na Figura lb, que srio aplicados em todas as di- rep8es posssiveis. Em case de duvida, o gabarito rigido 6 apli- cado corn uma forca m6xima de 30 N. 0 ensaio d efetuado sobre todas as superficies externas, inclusive o fundo. A forca deve ser exercida pela extremidade do gabarito, de maneira a evitar que este se comporte coma cunha ou alavanca. Para indicar contato corn as partes condutoras, rccomen- da-se utilizar uma indicaqgo eletrica de contato sob uma ten- sio de aproximadamente 40 V. 9.2 Partes vivas 9.2.1 A fim de se determinar se uma parte 8 viva ou Go, as seguintes medidas slo efetuadas entre todas as partes e a terra, estando o instrument0 nas condi@es de ensaio de referbncia, ligado h terra. 0 ensaio 8 aplicado em todas as partes internas e extemas do instrumento. Para fins deste ensaio, entende-se por idstrumento ater- rado, aquele em que todos OS terminais que podem ser simul- taneamente ligados B terra io interligados a uma superffcie condutora a qua1 B ligada B terra. A condipZo de carga deve ser determinada imediatamente ap6s a interrup9Bo ,da alimentacio. A parte t&o B viva se: a) A ten&o medida niio ultrapassar o limite superior de seguranga, ou se, b) Para altas ten&es: - a corrente medida atrav6s de urn resistor Go indutivo de 2 ka, r&o exceder 0,7 mA (pica) AC ou 2 mA DC, e a16m disso; C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P&ha 8 ABNT P-NB-229 - para tens5es inferiores a 450 V (pica), a ca*pacitfincia para terra nCo exceder 0,l pF; - para tens5es entre 450 V (pica) e 15 kV (pica), a descarga niio exceder 45 PC; - para ten&es superiores a 15 kV (pica), a energia da descarga niio exceder 350 mJ. A maxima corrente de 0,7 mA (pica), embora segura, estL ,dentro da zona de percep9Co de algumas pessoas. 0 valor de 0,3 mA (pica) deve ser usado em algumas condi$es, prin- cipalmente em partes acessiveis. Para frequdncias acima de 1 kHz, o limite de 0,7 mA (pica) 6 multiplicadol pela frequbncia em quilohertz, corn o meximo de 70 mA (pica). Em case de dhvida, deve ser ‘verificado que entre duas partes acessiveis, nem a ten&o nem a dorrente tenham seu valor slim do especificado. 9.2.2 As partes medlicas dos Instrumentos de Seguranca Classe II que SCO isoladas das partes vivas, unicamente par isola&d funcional, deverCo ser tambern consideradas partes vivas . 9.2.3 As partes dos Instrumentos de Seguranca Clas- se III que possuam as mais baixas ten&es de alimentapio GO consideradas partes vivas. Isto implica que o operador deveri ser protegido contra toques em partes portadoras de muito baixas ten&es de ali- menta$o, uma vez que OS Instrumentos de Seguranca Clas- se III podem ser utilizados em lugares extremamente perigoscs. 9.3 Exterior dos instrumentos 9.3.1 Eixos de comando - OS eixos de comando nio devem ser vivos. A conformidade B verificada pelas medidas especificadas no sub-item 9.2 ap6s a remo@io dos bathes, ala vancas de comando, etc., salvo se eles forem solidirios ao eixo,. 9.3.2 Boto’es, ahancas de com.ando e similares - OS ho- t6es, as alavancas de comando, etc., externos que operam parte componente sob ten&o devem ser construidos de material iso- lante, salvo se eles sio conectados a estas partes componentes por urn eixo ou suporte iiolante, ou se 0s componentes foram ensaiados conforme as especifica$es relativas a impedincia de prote9io (veja item 14). No case de interruptores e chaves sensiveis & a9iobrusca que possuam alavancas de comando metilicas e sirvam de interruptor de alimentacio, veja sub-item 13.4.4. A conformidade 8 verificada por inspepSio. 9.3.3 Orificios de ventilaca’o - OS orificios de ventila- cCo e outros situados sobre partes vivas devem ser projetados de modo que urn corpo estranho introduzida no instrument0 nio venha entrar em contato corn qualquer dessas partes. A conformidade 6 verificada pela inserpio atraves dos orificios de urn pino metalico de ensaio, corn urn difimetro de 4 mm e urn comprimento de 100 mm. 0 pino de ensaio 6 suspense livremente, sendo a penetra9iio limitada pelo ccm- primento. 0 pino de ensaio niio deve se tornar viva. 9.3.4 Controles de ajuste - Se urn orificio der acesso a urn controle de ajuste e se o ajuste deste controle requer uma chave de fenda ou outra ferramenta, o ajuste deste con- trole nlo deverb envolver o risco de choque eletrico. A conformidade 6 verificada pelo ajuste do controle corn qualquer ferramenta apropriada. A ferramenta nHo deverl se tornar viva. 9.3.5 Ajuste de ten&es de alimentaccio - A opera$io de oomando manual de varia@o de tensgo de alimenta95o niio dever6 envolver risco de choque eletrico. A conformidade d verificada pela aplicapio de ensaio do sub-item 9.2. AS instru@es dadas pelo fabricante devem ser observadas quando da realiza95o deste ensaio. 9.3.6 Uso de madeira - 0 isolante das partes vivas nIo deve& ser de madeira natural. 0 involucro pode ser de madeira natural, sujeita as met mas oondi95es aplicirveis a involucro de metal. A conformidade 8 verificada por inspe$io. 9.3.7 Terminais - OS requisitos do sub-item 9.1 apli- cam-se tambern para: a) terminais de terra, de medida e de protepio, e ter- ‘minais para liga95o de fones, que por consequCncia niio de- vem ser vivos; b) terminais que Go energizados, corn ten&es internas de 1 kV ou mais, que consequentemente Go devem ser acessiveis; cl terminais que Go carregados por capacitores inter- nos. Eles niio deverio permanecer vivos 10 s ap6s a inter- rupcio da fonte. A duracEo de 10 s esta em estudo. A conformidade 8 verificada pela aplicacZo do ensaio do sub-item 9.2. OS requisitos do sub-item 9.1 podem n5o ser apliciveis por raz8es operacionais a outros terminais e suportes externos que nlo sejam os indicados acima. Estes terminais devem ser protegidos contra contato ocasional tanto quanto possivel por cobertura po,r sua posipCo e arranjo. 9.3.8 Instrument0 de embutir - OS requisitos do sub- item 9.1 nio se aplicam a instrumentos a serem embutidos se a protep5o dos contatos de partes vivas for obtida por este modo de montagem. 9.4 Remoca’o de partes destaca’veis 9.4.1 Uma parte que fica exposta pela remo9Co da CO- bertura ou outra parte destacavel, (coma por exemplo unidade encaixkvel) nEo deve ser viva; dentro dos limites dados no sub-item 9.3.7 excetuam-se terminais e soquetes. A conformidade 6 verificada pela aplica$o dos ensaios dos sub-itens 9.2 e 9.3. 9.4.2 Coberturas destinadas a serem removidas durante o funcionamento normal, deixando partes vivas acessiveis, devem ser marcadas corn uma flecha vermelha (veja sub-item 5.5.~). A conformidade 8 verificada por inspe@o. I 9.5 Requisites de constru& 9.5.1 Subdiviscio de circuitos em grupos - Para fins dos itens seguintes OS eircuitos dos instrumentos de medida eletrgnica silo divididos em dois grupos. A cada urn destes grupos correspondem requisitos de seguransa particulares. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-N&229 ABNT P&m 9 a) Circuitos eletricamente ligados i alimenta&o prin- cipal, (veja sub-item 2.6.4), e bem coma circuitos projeta- dos para serem ligados a fontes de tens5es de controle ou de medidas e. ainda circuitos ou partes nio suficientemente iso- lados daqueles circuitos. b) Outros circuitos - intervalos entre eletrodos de vil- vulas a g&s, a vCcuo e OS semicondutores silo considerados co- mo niio assegurando uma isola9b suficiente para fins desta Norma. Circuitos conduzindo ten&es internas vivas nlo Go con- sideradas na alfnea a). 9.5.2 Aplicaccio de medidas de proteciio a) OS requisitos de constru@o citados nos sub-itens 9.5.3 a 9.5.9, bem coma as medidas, de protep& conforme as clas- ses I e II se aplicam aos circuitos descritos em 9.5.1 a). Nos &SOS particulares, as medidas de protep6o Go igual- mente impostas a outros circuitos internos contend0 partes vivas (ver sub-item 9.5.10). r As medidas de prote9Io SCO impostas somente aos cir- cuitos mencionados. Fica entendido que uma cobertura pra- ticamente continua, utilizada coma protepgo, recobre, em ge- ral o instrument0 todo. b) Consequentemente nem OS requisitos relativos a cons- tryiio, mencionados nos sub-itens 9.5.3 a 9.5.10, nem as medidas de prote$o conforme as classes I e II serCo impos- tas aos instrumentos que nio incluam partes vivas no interior e nem silo destinados a ser ligados a circuitos vivos. 9.5.3 Requisitos meccinicos gerais - 0s seguintes requi- sites se aplicam as partes e circuitos definidos em 9.5.1 a). a) A constru$o do instrument0 deve ser tal que previna ruptura do isolante entre partes dos circuitos ligadas B ali- menta$o principal ou seus equivalentes, e as partes medlicas acessiveis devido ao desprendimento acidental da fia@o, pa- rafusos, etc. OS requisitos sio considerados cumpridos se o instrumen- to satisfaz aos ensaios meclnicos mencionados no item 11. b) A rigidez das conex5es das fiap5es n&o devem de- pender somente da soldagem; considera-se que as indica96e.s sCo satisfeitas quando passando o fio atravks de urn pino de urn terminal de solda ou contornado em redor de urn ter- minal em form8 de U. Quando as conex5es nio puderem ser curvadas, nem enro- ladas, 8 rigidez da fiac;‘io deve ser assegurada pelo use de bracadeiras e amarrapgo. c) Parafuso de fixa das coberturas trazeiras, do fun- do, etc.. . ., cujo comprimento determina a distlncia de iso- lament0 ou distkrcia de escoamento entre partes acessiveis e partes vivas devem ser prisioneiros. d) As partes intercambiaveis que determinam a distancia de isolamento ou dist&ncia de escoamento devem scr marcadas apropriadamente 8 fim de evitar inser$o irregular. A conformidade dos paragrafos 6 e d i feita por inspe$o. 9.5.4 Distcincia de isolamento e distincia de escoamento. a) As distiincias de isolamento e dist&cias de escoamen- to entre as partes de circuitos definidos em 9.5.1 e 8s partes metilicas acessiveis, devem ter valores, pelo menos, iguais aqueles indicados na Tabela II, e devem corresponder 8 tenGo pel8 qua1 a isolapio 6 submetida sob condi96es normais de opera9Lo. As dist&ncias de isolamento e dist&ncias de escoamento entre equeles circuitos e outros circuitos ser5o submetidos 8 ensaios nas condi96es de defeito a menos que eles satisfaqam aos valores da Tabela II (ver item 10.3.3). OS circuitos de alimentapio principal devem satisfaxer 80s valores da Tahela II ap6s aplica@o de urn8 forpa de 2 N a todas as partes ou fios niio isolados. A conformidade 6 verificada por exame, e por medip8es. b) Se uma parte isolada contern urn sulco de metros de 1 mm de largura, a distancia de escoamento r&o deve ser me- dida sobre a superficie do sulco mas somente sobre sua lar- gura. Se o espacamento consiste de dois ou mais em skrie, nio ser6 considerado qualquer espa9o menor de 1 mm de lar- gura do espaCamento total. Se urn8 barreira isolante con- siste de duas partes separadas por urn interval0 capilar, o ca- minho 80 longo deste interval0 deve ser levado em considera- 960 na medida da distlncia de isolamento e disdncia de escoa-mento. As distktcias de isolamento e as dist%ncias de escoa mento especificadas lo as separap5es minimas reais, levando-se em conta tolerkncias na montagem e componentes. Na determinapgo das disdncias de isolamento e das dis- tkncias de escoamento entre partes acessiveis e partes vivas, qualquer zona aces&e1 de uma parte n%o coadutora 8 consi- derada coma sendo coberta corn urn8 camada condutora (veja Fig. 7 coma exemplo). As tensBes mencionadas na coluna 1 da Tabela II silo de- terminadas corn o instrument0 ligado ii ten&o nominal, ap6s atingido o seu regime permanente. As distBncias de isolamento e distlncias de escoamento Go medidas corn condutores e pi- nos em suas posip6es rmrmais. Para ten&es acima de 2500 V, o ensaio de ten&o (sub- item 9.7.4 e Tabela III) 8 usado para determinar se as distkrcias de isolamento ou distkrcias de escoamento Go ade- quadas ou nio. 9.5.5 Instrumentos de Seguranea Classe I - Todas 8s partes medlicas acessiveis do instrument0 susceptiveis de se tornarem vivas no case de defeito, devem ser ligadas eletrica- mente ao terminal terra de prote$o. OS cabos utilizados para conexiio entre as unidadcs inde- pendentes de um instrumento, excluindo-se OS cabos coaxiais, dever%o canter urn condutor para conexiio terra de prote9iio. e Go deveri contar unicamente corn uma tranqa met&8 exterior. AS conex5es entre o terminal terra de prote$o e 8s Par- tes met&as acessiveis podem ser realisadas por uma das se- guintes maneiras: a) Diretamente, atraves conexiio de boa condutividade. A conformidade 8 verificada como ensaio de retina, por inspe&%o e em case de ditvida pela medisCo da resistgncia entre o terminal terra e a parte metilica acessivel, a qua1 niio dever6 exceder 80 valor de 1 a. b)- Indiretamente, atraves de urn dispositivo intermedii- ri0, que oferega seguranpa quando 8s partes metalicas 8CeS- siveis tornam-se vivas. OS ensaios de conformidade e&a sob estudos. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN PBgina 10 ABNT- r-‘-Iw-uy TABELA II DistPncias de isolamento e distkicias de escoamento em mm para partes e circuitos definidos em 9.5.1 a) Entre partes metalicas acessiveis TensBes nominais ou Entre partes metalicas acessfveis Ten&es de isdamento de instrumentos classe I e de outros de instrumentos cl&e II circuitos de todos instrumentos 1 2 3 Corrente Corrente Continua Alternada Distkcia Distkicia Distlncia Distancia ou (valor m&m01 de de de de AC (valor eficaz) ou isolamento escoamento isolamento escoamento se senoidal tensC0 composta at8 24V at& 34V 2 (11 2 (1) 1 to,51 1 to,51 de 24 a 60 de 34 a 85 3 (2) 3 (2) 2 (1) 2 (11 de 60 a 250 de 85 a 354 4 (3) 4 (3) lJ 3 (21 3 (21 de 250 a 450 de 354 a 630 5 7 35 495 de 450 a 650 de 630 a 920 6 9 4 6 de 650 a 1000 de 920 a 1400 8 13 5,5 9 der 1000 a 1500 de 1400 a 2 100 15 18 10 12 de 1500 a 2000 de 2100 a 2800 18 21 12 14 de 2000 a 2500 de 2800 a 3600 20 23 14 15,5 NOTAS a) OS valores menores indicados entre parenteses se aplicam a componentes tipo miniatura (circuitos impresses, micro-m6- dulos, etc.), e partes em que o projeto e construcao n&o permitem maior espacamento e podem ser aceitos somente onde o espacamento 6 rigidamente mantido por meio de construclo e nao podem ser redusidos na montagem do com- ponente ou park do aparelho. b) Para instrumentos de seguranca classe 11 corn isolacLo dupla OS valores da coluna 3 aplicam-se a isolacso funcional e a isolaego protetora separadamente. c) A tens&o de isolamento 6 a ten&o que 6 aplicada a isolacLo nas condicdes de ensaio de referencia (tens80 DC ou AC, ou em cases de tens8es composta. a soma delas). d) 0 terminal terra de protecao pode tambern ser ligado a uma grade condutora de protec8o. A grade deverb separar 05 circuitos de alimentaclo e seus equivalentes de todos OS outros circuitos e deve ser isolada deles de forma a SuPortar OS ensaios descritos no sub-item 9.7 se quando aplicados. Urn dispositivo de ligacgo desta grade corn as partes metalicas acessiveis pode ainda ser usado. A conformidade 6 verificada por inspecao e pela realizacgo dos ensaios indicados. 9.5.6 Instrumentos de Seguranea Classe II - OS instru- 9.5.7 lnstrumentos de SeguranGa Classe 111 - OS instru- mentos de seguranpa classe II niio devem ser providos corn mentos de seguranca classe III nio derem ser providos corn terminal terra de protesio. urn terminal terra de prote$o. Para instrumentos da classe II, corn chassis vivo, e envol- A conformidade C verificada por inspecio. torio parcialmente ou totalmente metalico,, ou ainda corn o chassis isolado deste envoltorio condutor, a proteqio devera OS instrumentos de seguranca classe III estio isentos dos ser assegurada : requisitos do sub-item 9.5.4. a) revestindo-se o lado interno do involucro’ corn uma Instrumentos que Go alimentados ‘par tensGes limites de camada isolante equivalente a urn isolante envolvendo total- seguranga, mas que geram ten&es perigosas, devem satisfazer, mente o chassis e todos OS lugares onde uma parte viva solta para esses circuitos, OS requisitos de seguranpa classe I ou II. possa tocar 0 envoltorio; ou, 9.5.8 Combina@o de medidas de protegcio - Para ins- b) projetando-se OS instrumentos de maneira que as dis- trumentos de seguransa classe I, contend0 mais do que uma tlncias de escoamento e as dis&ncias de isdamento entre o parte separada ou circuit0 a ser protegido por aterramento, chassis ou outra parte viva e o envoltorio nio possam ser re- ou contend0 circuitos protegidos de acordo corn a classe II, duzidas a menos de 50% dos valores especificados na Ta- os requisitos e ensaios aqui descritos se aplicam separada- bela II, pelas partes ou fios soltos. mente, segundo o tipo de prote9So. Para fins deste requisito: As medidas de proteq8o devem ser no entanto somente combinadas de tal maneira que uma nio anule o efeito da - nlio se prevl que dois defeitos independentes ocorram outra. simultaneamente; A conformidade 6 verificada por exame do diagrama do - nCo se considera a possibilidade de se afrouxarem pa- circuito. rafusos e porcas corn arruelas de seguranCa; - r&o se considera a possibilidade de se soltarem condu- 9.5.9 Circuitos de medida e controle - OS circuitos de tores que sCo mecanicamente fixados por solda. medida e controle destinados a serem ligados a tens5es flu- tuantes perigosas n&o devem ser ligados as partes met&as A conformidade 8 verificada por inspep e medisio. acessfveis do instrumento. Em circuitos projetados para se- C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-NB-229 ABNT PAgina 11 rem .operados sempre ‘corn urn terminal aterrado, este termi- nal pode ser ligado zls partes metilicas acessiveis. 9.5.10 Circuitos internos - Outros circuitos alem da- queles definidos no sub-item 9.5. la) mas que incluem partes vivas devergo estar dispostos de tal maneira que o afrouxa- menta acidental de soldas,‘fios e parafusos, etc. nho faqa corn que partes acessiveis se tornem vivas. Esta prescri$o B considerada satisfeita no case em que f,or realizada uma medi$o de acordo corn a classe de segu- ranGa I ou II de modo a incluir estes circuitos. A conformidade 8 verificada atraves da inspe+o. 9.6 Partes diretamente ligadas ir alimenlaca’o principal - Distancias de escoamento e distancia de isolamento entre as partes diretamente ligadas h alimentagio principal deve&o ter pelo menos OS valores dados na Tabela II. A conformidade 8 verificada atraves de inspe$Co e medida. 9.7 Requisites para a isola@o em ambiente cimido - A isola@o dos instrument05 deverh ser adequada de mode a apre- r sentar rigidez dieletrica suficiente a fim de prevenir ruptura ou arco’ e uma resistdncia de isolamentosuficiente a fim de impedir correntes de fuga excessivas ou deteriora$o por aquecimento. A conformidade 8 verificada atrav6s da execu+o dos seguintes ensaios : 9.7.1 Tratamento par umidade - Antes de serem reali- zados ensaios tipicos de isolamento,, o instrument0 dever6 ser armazenado durante 4 h numa camara seca de 42’K i 48 oC seguido por 24 h de armazenagem B mesma temperatura, po- r8m corn umidade relativa entre 90% a 95%. A aplicapio correta do ensaio de umidade implica no fato de que nZo deverio aparecer goticulas de dgua sobre ou dentro do instrument0 sob ensaio. 9.7.2 Execu$o dos ensaios - Imediatamente ap6s o ensaio de umidade deverio ser realizados OS ensaios de iso- lamento e de ten&o aplicada descritos nos sub-itens seguintes. 0 instrument0 Go deveri ser operado durante o ensaio de umidade e nem durante estas medi@es. Nenhum ensaio de umidade deveri ser efetuado antes da realizasio dos ensaios de rotina. OS instrumentos que possuem urn inv6lucro total ou par- cialmente feito de material isolante, ap6s o ensaio de umida- de deverCo ser envolvidos numa folha metLlica que se apro- xima dos terminais do instrument0 mantendo. uma disttncia x&o superior a 20 mm. 9.7.3 Ensaios de resistincia de isolamento a) Circuitos de acordo. corn o sub-item 9.5. la) dos ins- trumentos das classes de seguransa I e II. A resistcncia de isolamento deved ser determinada quan- do for atingido urn iegime estacionirio e pelo menos 5 s ap6s a aplica(;Co de uma ten&o de 500 V-DC ou corn urn valor que submeta o isolante a condi$es de ensaios de re- ferbncia, tomando-se o maior deles. A ten&o de ensaio 8 aplicada entre OS circuitos de ali- menta$o curto-circuitados incluindo OS circuitos considerados equivalentes, por urn lado, e todos OS outros circuitos aces- siveis e o in&lucro, por outro lado. A corrente de fuga re- sultante tGo deveri exceder 100 PA. b) Outros circuitos dbs instrumentos de classes de segu. ranpa I e II e dircuitos dos instrumentos da classe de se- guranca III. A resistzncia de isolamento de todos OS eircuitos que Go estiveram ligados g partes met&licas acessiveis deverd ser me- dida entre estes circuitos e o inv6lucro quando tiver sido alcansado urn estado de equilibrio, no minim0 5 s ap6s a aplica@o de uma ten&o DC de aproximadamente 1OOV. Ela nCo deveri! ser menor que 1 MQ. c) Resistores e outras partes condutoras em paralelo corn isolamento a serem ensaiados, deverio ser desligados durante estes ensaios. 9.7.4 Ensaios de ten&o aplicada a) OS ensaios de tendo devergo ser aplicados aos isola- mentos corn as ten&es de ensaio indicadas na Tabela III. Excluindo-se OS cases de concord&ncia entre fabricantes e com- pradores, para ensaios de repetipgo aplica-se as seguintes pres- cri$es: OS instrumentos cuja tensLo de ensaio que Go exceda 2 kV poderGo ser submetidos ao n6mero limitado de ensaios necessirios, cada urn dos quais corn 100% da ten&o do ensaio. Para instrumentos cuja tendo de ensaio exceder 2 kV, Go admitidos dois ensaios (isto 8, uma repeti$io) cada urn deles corn 100% de tens&o de ensaio. OS demais ensaios re- petitivos devergo ser executados corn 80% da ten&o de ensaio. b) OS ensaios de ten&o deverio ser executados corn ‘urna ten&o alternada senoidal, corn uma frequbncia entre 45 Hz e 65 Hz. A ten&o de ensaio devere ser elevada gradualmente at8 o seu valor especificado e de tal modo que n&o, ocorra transitbrios capazes de provocar danos; esta ten&o deveri ser mantida durante 1 min. Em geral uma f,onte de 5 mA aproximadamente 8 sufi- ciente; ela seri capaz de indicar ruptura quando urn resistor for inserido ao circuit0 de arco. cl OS ensaios de tenslo tambern deverio ser executados coma rotina. Entretanto, nHo 8 realizado nenhum ensaio de rotina quando houver necessidade de envolver o instrument0 corn urn material condutor. OS ensaios de rotina tambern poderio ser executados, ele- vando-se a ten&o de ensaio durante 2 s para o seu valor especificado e, mantendo-a neste valor durante outros 2 s. d) Durante o ensaio de ten&o Go deveri ocorrer rup- tura ou arco. Sio desprezados OS efeitos de corona ou fen8menos si- milares. e) 0 ensaio de ten&o dever6 ser omitido no case de cir- cuitos considerados ligados ou nlo isolados entre si e partes metilicas acessiveis. Estes circuitos deverTio estar ligados urn ao outro durante OS ensaios de ten&o. De acordo corn o sub-item 9.5.1, o termo a&o isolado, aplica-se especialmente para separa$es por descarga de g&s; de vlcuo e de semi-condutores. 9.8 Corrente de fuga - A isola@io dever6 permanecer inalterada quando o instrument0 for utilizado para a finali- dade prevista. A conformidade 8 verificada atravCs dos seguintes ensaios que determinam a corrente de fuga. 9.8.1 0 instrument0 deveri ser colocado sobre uma base isolante a ser operado corn a ten&o de alimentapgo 1,l vezes C6pia impressa pelo Sistema CENWIN PBglrm 12 ASNT P-NB-229 TABELA III TENSdES DE ENSAIO I Ten&o nominal ou Ten&o de isolamento DC ou AC AC (valor miximo) Ten&o de Isolamento a ser ensaiado (valor eficaz se ou ensaio senoidal 1 tensC0 composta V V kV Isolamento entre cada urn dos mencio- I nados em 9.5.1 a) ate 60 ate 85 095 I 1 so amento entre esses circuitos e a de 60 at6 250 de 85 at6 354 195 2 carcass do instrumento de seguranqa classe I de 250 ate 650 de 354 ate 920 2 3 Isolamento entre esses circuitos e gra- des de prote$o de 650 ate 1000 de 920 ate 1400 3 No case em que partes da isolaqZo du- de 1000 ate 2000 de 1400 ate 2 800 5 pla devem ser ensaiados separadamen- , l__, . . .;.: .‘I,, _( ..” NV inteiro de kV 4 te, quer a isola@o funcional quer a imediatamente su- 3’ isola9io de proteeio mais de 2000 mais de 2 800 perior a 2 Ui, + + 1000 v Isolamento entre circuitos mencionados at6 60 ate 85 5 em 9.5.1 a) e o inv6lucro dos instru- mentos de seguraqa classe II de 60 at& 250 ‘de 85 at& 354 de 250 at& 650 de 354 ate 920 Isolamento entre circuitos destinados a de 650 at6 1000 de 920 ate 1400 6 ’ abmentar circuit05 exterior% Go vi- vos, para outros aparelhos de 1000 ate 2000 de 1400 at6 2800 mais de 2 000 mais de 2 800 Isolamento entre todos OS outros circuitos de acordo corn 9.5.1 b) de instrumentos e involucros das classes de seguranpa I e II. Durante todos OS ensaios de ten&o estes circuitos estSio interligados e durante OS ensaios 7 das colunas 1 a 6 eles tambern estio ligados ao involucro. .0,75 3 4 6 10 Duas vezes o np inteiro de kVime- diatamente supe- rior a 2 Ui, + + 1000 v 500 V para ten- s6es abaixo de 150 v 2 ui, + 201) v para ten&es su- periores a 150V Isolamento entre os circuitos dos instrumentos de seguransa classe IlI e o involucro. 8 Durante este ensaio OS circuitos sio interligados. 500 v NOTAS 1) A ten&o de isolamento, Uis S Q a ten&o cue atua sobre o isolante em condicoes de ensaio de referencia (tens&o DC 0~ AC ou no case de uma tens&o composta a soma dws duas). 2) A ten&o do ensaio devera ser selecionada corn base na maior tens&o nominal de alimenta&o, se est% PreViStaS Vi- rias ten&es nominais de alimentac&o. 3) OS capacitores de supressHo entre OS condutores principais e a.s Partes m&UCas acessiveis n8o dererS.o ser desligados durante OS ensaios de rotina. Case seja impraticavel realizar 0 ensaio worn uma tens%0 AC, podera ser utilizada uma tens&o DC igual a 1,4 vezes a tens&o AC prevista. OS resistores em paralelo corn o isolante a ser ensaiado sgo desligados. OS ensaios que requcrem tal desligamento dever%o ser executados somente sob a forma de ensaios de tiP0. a nominal at8 atingir uma temperaturaestavel. Se puderem al a ten&o entre as partes metalicas acessiveis, 0 ter- ser aplicadas tensSes diferentes, devera ser aplicada 1,l vezes minal de terra de medida, e o circuito de alimenta@o prin- a ten&o -nominal mais elevada. cipal niio exceder a ten&o limite de seguran$a, ou se para Mede-se a corrente de fuga proveniente de todas as par- ten&es mais elevadas ; tes metilicas acessfveis para o circuit0 de alimenta@ ligados entre elas inclusive o terminal de medida e/au no case de b) as correntes das partes mencionadas Go excederem um involucro isolante, uma llmina metilica co.mo esti des- OS limites indicados na Tabela IV quando medidos corn ampe- crita no sub-item 9.7.2. rimetros que tenham uma resistdncia interna de 2 000 fi 9.8.2 A corrente de fuga Go seri considerada exces- (incluindo, se necessiirio, urn resistor serie) e sendo ligados siva se: de acordo corn as Figuras 2, 3 e 4. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-NB.229 ABNT Phgina 13 TABELA IV VALORES LIMITES DAS CORRENTES DE FUGA Instrumentos de acordo Montagem de acordo Corrente de fuga - 1; corn COtll Corrente de fuga - I, Seguran9a classe I, ter- minal terra de proteqiio 5mA (pica) AC 1 ligado diretamente de Fig. 2 - acordo corn o sub-item 5mA DC 9.5.5 a) Seguranqa classe I, ter- minal terra de proteCSo 5 mA (pica) AC 2 ligado indiretamente de Fig. 3 0,7 mA (picol AC. 2 mA DC acordo corn o sub-item 5mA DC’ 9.5.5 b) e c) 3 Seguranqa classe II Fig. 4 - 0,7 mA fpico) AC 2 mA DC 4 Seguranca classe III nCo hC ensaio de corrente de fuga. 9.8.3 A medida da corrente de fuga tambem deveri e dimenshes). A temperatura 8 medida ap6s ser atingida a ser realiiada em circuitos de mediqCo e de controle previstos estabilidade, porem num tempo Go superior a 4 h de fun- para opera&o em ten&es vivas. As ten&es meximas permis- cionamento do instrumento. siveis de medida ou cdntrole deverio ser aplicadas ou ajus- tadas, e a soma de todas as tens8es ou correntes de fuga Se a temperatura for limitada pela operaciio de urn fu- medidas Go deverCo exceder OS valores indicados no sub- sivel, o fusivel se& curto-circuitado durante o ensaio, e a item 9.8.2. corrente atraves dele 6 medida sob as condi$es de defeito. 0 instrument0 sera operado durante urn tempo correspondente As medip6es deverio ser realizadas corn tens6es senoidais. ao tempo maxim0 de fusio do tipo de fusivel para a corrente Para frequgncias acima de 1 kHa OS limites permitidos Go medida acima, Go devendo ultrapassar 4 h. multiplicados pelo valor da frequgncia em kHz corn m6ximo de 70 mA (picol. 0 tempo mdximo de f&o deve ser determinado de acordo corn a caracteristica do fusivel, isto 8, conforme publicap5o E’ aconselhHve1 isolar o instrumento atraves de urn trans- especifica da ABNT. formador isolador da fonte de alimentacio quando for reali- zado este ensaio. As temperaturas sio medidas 2 min ap6s o final do pe- rfodo de opera$o. 10. ENSAIO SOB CONDlC6ES DE DEFEITO 10.2.2 A fim de verificar se OS gases liberados de partes ou componentes sio inflamfveis ou nio, 8 feito urn ensaio Quando certas partes do instrument0 es&o submetidas a condicio de defeito, nenhuma parte deve atingir uma tempera- corn urn gerador de centelhas de alta frequ2ncia. tura que exceda OS limites especificos e nenhum gas deve ser Durante este ensaio Go devera ocorrer explosiio e qual- liberado a ponto de provocar perigo de incbndio; a prote$o quer chama produzida nio dever6 queimar alem de 10 s contra OS choques eletricos deve sofrer altera$o. ap6s a remoc%o do gerador de centelhas. As condip5es de defeito es&o descritas nos sub-itens 10.3 As centelhas deverCo ser aplicadas Lqueles componentes a 10.3.9. que Go susceptiveis de liberar gases. 10.1 A conformidade de prote$o contra choques 6 ve- 10.2.3 A fim de verificar que a rigidez dieletrica e as rificada atraves da realizacio dos ensaios descritos no sub- disttncias de escoamento e distPncia de isolamento nCo foram item 9.2, modificado coma indicado h seguir, e ap6s a remo- reduzidas, torna-se necesdrio repetir OS ensaios de isolamento $0 das coberturas ou das partes que podem ser removidas manualmente. ap6s terem sido eliminadas as condicges de defeito. 10.2 A conformidade Is exigdncias contra prote$io t&r- Serb desprezada a fusio de materiais isolantes sem im- mica e ao fogo 6 verificada atraves da realizapio dos ensaios portLncia para objetivos desta Norma. descritos no sub-item 7.2 modificado coma indicado a seguir. 10.3 As condi+ss de defeito deveriio ser aplicadas aos 10.2.1 A elevapio da temperatura Go deveri exceder instrumentos de seguranca classe I e II da maneira indicada OS valores indicadoc na coluna II da Tabela I. abaixo e h partes e componentes coma segue. Se a elevacgo de temperatura for limitada por dispositivos 10.3.1 No case de partes metilicas acessiveis, a prote- termicos ou resistores de f&o, as temperaturas serio medidas qCo contra choques eletricos que pode ser determinada por 2 min ap6s a opera@0 do dispositivo. coberturas de verniy oxides, peliculas anodicas e isolapges Se urn dispositivo termico ou urn resistor de fudo Go de fibra, madeira e compostos (exceto resinas auto+tradasl funcionar, mas sendo provavel que a elevap’ao de temperatura 6 tornada sem efeito por curto-circuito. excede o valor permissivel, sua funcio limitadora deveri ser As condip6es de defeito niio se aplicam a materiais cuja tornada inoperante (no case do resistor de fudo atraves de rigidez mednica e confiabilidade foi verificada atravis de sua substitui$o por urn resistor r&o fusivel de mesmo valor outros ensaios apropriados. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P&ha 14 ABNT P-NB-229 10.3.2 SZo curto-circuitados os percursos de descarga gasosa, viicuo e semi-condutores que podem determinar uma separa9lo entre circuitos de medi9Co e controle, circuitos de alimenta+o e outros circuit08 alimentados corn tens5es viva8 eob condip& de referkcia para ensaia Estes percursos tambern deveriio estar curto-circuitados durante o ensaio de ten&o (veja. tambem o sub-item 9.5.1). 10.3.3 SCo curto-circuitadas as dist&ncias de kolamento e as distktcias de escoamentos que n5o coincidem corn OS valores da8 Tabelas I e II que determinam uma separacio entre circuit08 de medida e controle, circuit08 de alimentaeio e outros circuitos que sio alimentados por ten85es viva8 sob condipiies de referktcia para ensaio. 10.3.4 Partes componentes tais corn0 resistores, capaci- tore8 e indutores que determinam uma separacgo entre 08 cir- cuitos de medip e controle, e outros circuitos alimentados corn tens5es vivas sob condi96es de referincia para ensaio, serLo curto-circuitados ou desligados, sendo aplicavel a con- di9Lo mais desfavorkel. k e a coloca9Co de curto-circuit0 ou o desligamento de urn resistor, urn capacitor, ou urn indutor violar a protepgo ao choque, o instrument0 ser6 considerado satisfatorio mas de- verb satisfazer as exiggncias do item 13. 10.3.5 Ens& adicional para instrumentos de seguranca c&e 11 somente - Resistores, capacitores, transformadores e outros componentes que proporcionam uma impedtncia de protepZ0 entre partes vivas e partes metLlicas acessiveis, si0 curto-circuitados ou desligados, sendo aplicivel a condi$o mais desfavorirvel. a) Resistores - Urn terminal corn 0 outro (ou 0s outrosl e cada terminal corn 0 suporte do corpo do resistor case exista. b) Capacitores - Urn terminal corn 0 outro (ou 0s outros) e cada terminal corn o involucro metalico, case exista. cl Transformadores - 0 terminal do enrolamento pri- m6rio corn urn do secundirio e cada enrolamento corn o nh- ‘cleo e a blindagem, ca9o exista. d) Outros componentes - As partes que conduzem cor-rente coma suporte, e elementos,de fixa$o ou similares. Se a 1igapIo em curto-circuit0 ou desligamento de urn resistor, urn capacitor, urn transformador ou outro componente violarem as exigikcias de seguransa, o instrument0 serd con- siderado satisfatorio, porem o componente referido devera sa- tisfazer as exigincias do item 14. 10.3.6 Deveri ser suspenso qualquer resfriamento por ventiladores acionados por motor, se houver. 10.3.7 OS motores que es&o protegidos atravb de dis- positivos independentes de sobrecorrente ou dispositivos termi- cos se&o desligados ou impedidos de funcionar, sendo apli- c&e1 a condic;So mais desfavoravel. 10.3.8 OS motores destinados a opera@es em tempos cur- tos ou intermitentes Go operados continuamente se esta ope- ra$o puder ocorrer inadvertidamente, e a nio ser que estejam incorporados em instrumentos para funcionamento em tempos curtos ou intermitentes. 10.3.9 SBo curto-circuitados OS capacitores do8 circuitos de enrolamentos auxiliares de motores, excetuando-se OS capa- citores auto-restauriveis. 10.3.10 S’io curto-circuitados 08 enrolamentos secunda- rios dos transformadores de forca. As impedinciaa limitadoras de corrente ligadas diretamen- te a qualquer enrolamento secundlrio devem ser mantidas du- rante 0 ensaio. 10.3.11 As saidas da8 fontes de alimenta9iio devem ser curto-circuitadas, Pars instrument08 que tenham prote$o limitada de curto- circuit0 a aplica$io deste ensaio 8 limitada ao tempo especifico. 11. RIGIDEZ MECANICA 11.1 0 instrument0 deverl ter robustez mecknica apro- priada - OS componentes deverCo ser fixados de maneira segura. As conex5es eletricas devergo ser confiheis. A fia- 950 interna deve ser montada de tal modo que o seu isola- mento nio possa ser danificado. Neste case deverzo ser tomadas medidas de seguranea contra as infl&cias sobre outras montagens. Estas exigincias deveriio ser levadas em considerapio, especialmente para ins- trumentos que contenham fontes de vibra$io ou de choque. A conformidade 8 verificada por inspecho e pela execu$o do8 seguintes ensaios. 0s ensaios deSctitO8 no8 sub-itens 11.2 e 11.3 devem ser realizados em instrumentos portiteis. Para outros instrumentos ester. ensaios silo recomendados, porem optativos. OS ensaios Go baseados. na suposi9io de que a utiliza$o do8 instrumentos de laboratorio ou industriais nLo ocasionam esforcos anormais. Eles poderio nio ser suficientes para ins- trumentos tais coma 08 utilizados em veiculos. 11.2 0 instrument0 deveri ser fixado em sua posi9io de uso no,rmal a urn suporte de madeira dura e deve ser dei- xado cair de forma plana trZs vezes sobre uma base de ma- deira dura tendo uma massa de pelo menos t&s vezes a massa que cai. A execu@o do ensaio devera ser de acordo corn a Fig. 5 e a altura da queda deverli ser a seguinte: TABELA V ALTURA DE GUEDA c Massa do instrument0 Altura de queda mais da base (kg) (cm) ate 10 5 11 a50 3 acima de SO 2 c 11.3 OS instrumentos deveriio ser submetidos a urn en- 8aio de resistdncia as vibra96es conforme especificado abaixo. 0 instrument0 k fixado em sua posi@o normal de utili- zap50 ao gerador de vibraeio atraves de ligasiies em torno do involucro. 0 sentido da vibrapio 6 vertical e as condi95es SiiO as seguintes: Dura$io 30 min Amplitude (pica a picol 0,25 mm Faixa de frequbncia de varredura 10-55-10 Hz Taxa de variaqio de varredura aproximadamente urn oitavo por minuto 11.4 0 instrumento 6 mantido firmemente contra am suporte rigid0 e deve ser submetido a urn conjunto de trh C6pia impressa pelo Sistema CENWIN P-NB-229 ABNT PBglna 15 pancadas por meio de urn martelo de impacto, operado por molas coma mustra a Fig. 6. Pressionando o martelo perpen- dicularmente ?I superficie, deverh ser aplicado a qualquer parte externa a qua1 se exp5e as pa&es vivas incluindo punho, alavancas, botSes e similares. 11.5 Ap6s esse ensaio o instrument0 deve resistir aos ensaios de ten&o do sub-item 9.7.4 e Go deve apresentar danos dentro do objetivo desta Norma. Em particular as par- tes vivas niio devem ficar accessiveis, OS involucros nCo devem mostrar fraturas visiveis e OS isolamentos Go devem estar da- nificados, frouxos ou soltos. 11.6 OS componentes que Go silo projetados para re- aistir aos esforgos desenvolvidos durante o transporte devem ser indicados no manual de instrup$o. Em tais cases estes componentes devem ser removiveis ou deve ser prevista a fixa$o durante o transporte. A conformidade 6 verificada atravks de inspegiio. 12. RESlSTtNClA MECANICA A0 CALOR r 12.1 ‘OS isolantes que servem de suporte L partes que conduzem correntes da alimenta$io principal, bem coma 08 involucros dessas partes, particularmente cohertura de termi- nais, deverao ser suficientemente resistentes ao calor. A conformidade dever6 ser determinada em amostras se- paradas atraves do ensaio de Vicat, sob condi$es fixadas par normas correspondentes: Secio do Penetrador 1 mm* Carga 10 N Taxa de aquecimento 50 OC/h A profundidade de penetra$o deveri ser menor que 0,l mm 1 uma temperatura de 15OOC. 13. COMPONENTES - REQUISITOS GERAIS OS requisitos deste item se aplicam a todos OS instrumen- tos dentro do iimbito do sub-item 1.1.1 excetuando-se o case dos instrumentos da clasae de seguransa II onde o item 14 impce requisitos mais severos. 13.1 R&&ores e Indutores - OS resistores e indutores cuja ligapiio em curto-circuit0 ou desligamento nio atenda OS requisitos do sub-item 10.3, devergo ser especificados para no minim0 o dohro da dissipaggo ou esfor9os que existem nas condi$es de ensaios de referktcia. So considerados coma preenchendo estes requisitos, OS resistores que s80 submetidos ao ensaio de tipo, de acordo corn as publica+es ABNT correspondentes, para tempo de vida sob elevada dissipa$o, assim coma resistores e indutores cujo valor nominal de dissipa$o ou corrente foi reduzido a fim de ser obtida uma exatidgo especificada. A conformidade 8 verificada atravks de inspegZo. 13.2 Capacitores - 0s capacitores euja liga9io em eur- to-circuit0 t&o atender OS requisitos do sub-item 10.3 devem ser especificados para a temperatura maxima de opera@0 e para 1,l vezes a ten&o de operapI sob eondi95es de ensaio de referkncia. E’ recomeudada a utilizaGZo de capacitores, cujos tipos foram ensaiados de acordo corn publica$o ABNT correspon- dente L avida sob tensHo elevadax. 13.3 Motores 13.3.1 OS motores devem ser construidos de mode a evitar que em u90 normal prolongado se produza qualquer de- feito ekrico ou me&nico conforme esta Norma. A isolacCo nlo deve ser afetada e OS contatos devem .ser tais que n?lo se afrouxem durante o aquecimento, vibra- $0, etc.. . A conformidade i verificada por: a) ensaio de aquecimento corn 1,l e 0,9 vezes a ten&o nominal em rela95o Bquela prescrita no sub-item 7.2; b) ensaio de partida corn 1,l e 0,9 vezes a tensZo nominal ; c) ensaio de vida para motores corn dispositivo automci- tico de partida ou outro. 13.3.2 OS mo,tores devem ser constntidos ou montados de modo que as ligapges internas, OS enrolamentos, OS cole- tow, 0s a&is, 0s isolantes, etc. nio sejam expostos a0 61e0, graxa ou qualquer outra substkncia quo tenha a9Bo nociva. A conformidade 8 verificada por inspe&o. 13.3.3 OS suportes das escovas do tipo parafuso devem permitir ser apertados por complete atd uma gda ou ressalto semelhante; eles devem ser presos no minim0 por tres fios de roscas completes. A conformidade 6 verificada por inspe@o e por ensaio manual. 13.3.4 As partes moveis, suscetiveis de causar ferimen- tos devem ser dispostas ou encobertas
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