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* Técnicas Avançadas Liana Márcia Costa Vieira Marinho Contabilidade Gerencial * Algumas decisões gerenciais podem ser tomadas com o auxílio da Contabilidade de Custos. Target Cost, Análise custo/volume/lucro, estudo da margem de contribuição, ponto de equilíbrio contábil e econômico Outros exemplo são a precificação, kaisen Contabilidade Gerencial x Custos * CUSTO –VOLUME – LUCRO ASPECTOS CONCEITUAIS Para poder entender a relação custo/volume/lucro se faz necessário inicialmente relembrar e esclarecer os conceitos de custos fixos e variáveis. Serão abordados na exposição a conceituação de Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio. * CUSTOS FIXOS Custo fixo é soma de todos os fatores fixos de produção. São aqueles cujo montante não dependem do volume, considerando um intervalo relevante de tempo. * CUSTOS VARIÁVEIS Custos Variáveis: são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam de acordo com o volume de produção. * MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Representa o valor com que cada unidade de um produto fabricado e comercializado contribui para cobrir os custos de operação (fixos) da empresa. MC = Receitas – Custos variáveis * Em termo de produto, produto a margem de contribuição é a diferença entre preço de venda e a soma dos custos variáveis. (Hernandez et. tal, 2001 p.191) MC=PV – (CV + DV) Onde: MC=MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PV=PREÇO DE VENDAS CV= SOMA DOS CUSTOS VARIÁVEIS DV= SOMA DAS DESPESAS VERIÁVEIS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO * MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO- EXEMPLO Suponha-se um produto X cujo preço de venda unitária seja $ 15,00 e custos variáveis sejam $ 3,00 de matéria-prima e $ 4,00 de mão-de-obra direta. Além desses custos variáveis, a empresa, por ocasião da venda, incorre do pagamento de comissões aos vendedores, a base de 5% do preço de venda e impostos, à base de 15% do preço de venda. MC= 15 - (3,00 + 4,00) – (2,25 + 0,75) = 5,00 * EQUAÇÃO DO LUCRO Lucro operacional = RT – CT RT = preço x Qde produzida RT= RECEITA TOTAL CT= CUSTOS TOTAIS * Cálculo do volume necessário a atingir determinado nível de lucro Em unidades = Volume desejado Ponto de Equilíbrio = Em vendas Custos fixos + Lucro desejado Índice da margem de Contribuição Margem de Contribuição Unitária Custos fixos + Lucro desejado * PONTO DE EQUILÍBRIO * APLICAÇÃO ANÁLISE CUSTO/VOLUME /LUCRO Aplicada para auxiliar gestores no processo decisório Situações Um produto Multiprodutos: Combinação fixa de produtos: produtos vendido por pacote Margem de contribuição ponderada: Em organizações comerciais ou não Serviços ou varejo, indústria * O ponto de equilíbrio (também denominado Ponto de ruptura – Break- even Point) nasce da conjunção dos Custos com as Despesas Totais com as Receitas Totais. ( Martins, 2003 p. 257) CONCEITOS * CONCEITOS Ponto de equilíbrio é o volume da vendas para qual o lucro é igual a zero. (Maher. 2001 p. 436) * Fonte: Hernadez (2001, p. 192) CONCEITOS * EQUAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO Custos Fixos Margem de Contribuição Unitária Custos Fixos Índice da Margem de Contribuição Em unidades = Ponto de Equilíbrio Ponto de Equilíbrio = Em valores * PONTO DE EQULÍBRIO De acordo com Martins (2003) existem três tipos de pontos de equilíbrio: Ponto de Equilíbrio Contábil; Ponto de Equilíbrio Econômico; Ponto de Equilíbrio Financeiro. * PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL Segundo Martins (2003, p.261) Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é “o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo” Características: PEC não considera o possível custo de oportunidade. Admite linearidade na faixa de volume. * PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL Exemplo: Supondo: Quantidade produzida = Quantidade vendida Uma empresa que comercializa o produto “Y” tem as seguintes características: - Custos Variáveis - R$ 70,00/ un. - Custos Fixos - R$ 4.000,00/mês - Preço de Venda - R$ 90,00/um. * PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL PEC = Custos Fixos / Margem de Contribuição PEC = 4.000,00 / 20,00 PEC = 200 un./mês, ou Receitas de Vendas: = 90 x 200 = R$ 18.000,00/mês * PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO Segundo Santos (2005,p.56) o ponto de equilíbrio econômico é “aquele em que as receitas totais são iguais aos custos totais acrescidos de um lucro mínimo de retorno do capital investido.” * Representa a quantidade necessária para atingir determinado lucro. Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a lucratividade mínima esperada pelo investidor. (Hernandez et. tal. 2001, p. 203) PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO * PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO Volume de venda previsto = 300 dúzias Preço de Vendas por dúzia = $ 50,00 Lucro Marginal = 50% Custos Fixos = $ 2500,00 Retorno Desejado de lucros = $ 200.000,00 de 1,5% s/ capital investido * PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO * PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO Representa a quantidade de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não operacionais, e gerar um saldo de caixa determinado para desembolsos futuros com reposição de imobilizado, novos investimentos, pagamento de dividendos ou de outras obrigações que não transitam pelo resultado, como, por exemplo, empréstimos em períodos anteriores.(Hernandez et. tal. 2001, p. 204) * MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL Segundo Maher (2001) a Margem de Segurança representa o excedente das vendas, projetadas ou reais, sobre o ponto de equilíbrio. Ainda salienta que é a margem entre as vendas correntes e o preço de equilíbrio. Calcula-se da seguinte forma: MS = VOLUME DE VENDAS – PONTO DE EQUILÍBRIO (unid) * MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL Quanto maior a margem de segurança operacional maior a possibilidade de negociação de preço envolvendo as relações de custos volume e lucro. Pode ser calculada em unidades e percentuais * MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL Exemplo III: Um empresa que comercializa o produto “Y” tem as seguintes características: - Custos Variáveis - R$ 70,00/ un. - Custos Fixos - R$ 4.000,00/mês - Preço de Venda - R$ 90,00/um. * MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL PE = 4.000/20 = 200 unid. Supondo: Empresa esteja produzindo 230 unid.. Logo, MS (unid.) = 30unid. / 230unid =13,04% MS (receitas) = 20.700 -18.000 / 20.700 = 13,04% * MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL Lucro 200 ______ 230 Volume Ponto de Equilíbrio Vendas Correntes Margem de Segurança * ALAVANCAGEM OPERACIONAL Segundo Maher (2001, p.438) alavancagem operacional trata-se da “extensão segundo a qual a estrutura de custos de um organização contém custos fixos”. Esclarecendo Maher (2001, p.438) ainda afirma que “estrutura de custos de uma organização é a proporção dos custos fixos e dos custos variáveis em relação aos custos totais”. * Hernadez et tal (2001, p.195) enfatiza que “o grau de alavancagem esta diretamente relacionada com a margem de contribuição e com os gastos fixos” Grau de Alavancagem GA = % de acréscimo de lucro % de acréscimo de vendas GRAU DE ALAVANCAGEM * Exemplo: Empresa A Preço de Vendas = PV= $ 4,00 Custos Fixos = CF= $120.000 por período Custos Variáveis = CV = $ 2 por unidade Esta empresa tem MC = 2 unid PEC = 60.000unidade PEE = 80.000 unidade GA = 100/25 =4 A partir do ponto de equilíbrio econômico qualquer acréscimo nas vendas provocara um acréscimo quatro vezes maior no lucro GRAU DE ALAVANCAGEM Aumento 25% PEC= LUCRO = ZERO PEE = LUCRO = 40.000 Aumento 100% * ALAVANCAGEM OPERACIONAL Alto custos Fixos Baixo custos variáveis Empresas com: Alta Margem de contribuição unitária Ponto de equilíbrio Consequentemente: * Custo Padrão x Novas Tecnologias de Informação Storyboarding Just-in-time Custeio Kaisen * STORYBOARDING É o processo de usar um gráfico para representar todas as atividades envolvidas num processo. Torna-se um fluxograma do processo. (ATKINSON;BANKER;KAPLAN;YOUNG,2000,p.103) * CUSTEIO KAISEN : Sob essa abordagem,embora o custo padrão esteja além do que normalmente pode ser alcançado, visa-se atingi-lo com mudanças e melhorias. Kaisen é um termo japonês que significa “melhoria contínua”. (WARREN;REEVE;FESS,2001,p.229) * REFERÊNCIAS MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003 PEREZ JÚNIOR, Jose Hernandez; OLIVEIRA Luis Martins de; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 1999. SANTOS, JOELJ.. Análise de Custos: remodelando com ênfase para sistemas de custeio marginas, relatórios e estudos de casos. São Paulo, 2005. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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