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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: Conhecimentos específicos sobre o IBGE: informações sobre a Instituição, conceitos básicos para o desenvolvimento do trabalho na Agência e da atividade do Técnico de Coleta. O Técnico do IBGE tem como atribuições precípuas coletar dados em diversas fontes, organizar, criticar, corrigir, lançar, tratar e manter os dados garantindo a sua integridade, confidencialidade e disponibilidade; realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados conforme metodologia e plano de supervisão de pesquisa; realizar levantamentos topográficos, geográficos e cartográficos com vistas a man- ter atualizada a base territorial dos municípios; entre outras; Principais Funções do IBGE O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE se constitui no principal provedor de dados e informações do País, que atendem às neces- sidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal. O IBGE oferece uma visão completa e atual do País, através do de- sempenho de suas principais funções: Produção e análise de informações estatísticas Coordenação e consolidação das informações estatísticas Produção e análise de informações geográficas Coordenação e consolidação das informações geográficas Estruturação e implantação de um sistema da informações ambientais Documentação e disseminação de informações Coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais Histórico Durante o período imperial, o único órgão com atividades exclusiva- mente estatísticas era a Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871. Com o advento da República, o governo sentiu necessidade de ampliar essas atividades, principalmente depois da implantação do registro civil de nasci- mentos, casamentos e óbitos. Com o passar do tempo, o órgão responsável pelas estatísticas no Brasil mudou de nome e de funções algumas vezes até 1934, quando foi extinto o Departamento Nacional de Estatística, cujas atribuições passaram aos ministérios competentes. A carência de um órgão capacitado a articular e coordenar as pesqui- sas estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em funcio- namento no País, favoreceu a criação, em 1934, do Instituto Nacional de Estatística - INE, que iniciou suas atividades em 29 de maio de 1936. No ano seguinte, foi instituído o Conselho Brasileiro de Geografia, incorporado ao INE, que passou a se chamar, então, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desde então, o IBGE cumpre a sua missão: identifica e analisa o terri- tório, conta a população, mostra como a economia evolui através do traba- lho e da produção das pessoas, revelando ainda como elas vivem. Estrutura O IBGE é uma entidade da administração pública federal, vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui quatro direto- rias e dois outros órgãos centrais. Para que suas atividades possam cobrir todo o território nacional, o IBGE possui a rede nacional de pesquisa e disseminação, composta por: 27 Unidades Estaduais (26 nas capitais dos estados e 1 no Distrito Fe- deral) 27 Setores de Documentação e Disseminação de Informações (26 nas capitais e 1 no Distrito Federal) 581 Agências de Coleta de dados nos principais municípios. O IBGE mantém, ainda, a Reserva Ecológica do Roncador, situada a 35 quilômetros ao sul de Brasília. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou IBGE é uma fundação pública da administração federal brasileira criada em 1934 e instalada em 1936 com o nome de Instituto Nacional de Estatística; seu fundador e grande incentivador foi o estatístico Mário Augusto Teixeira de Freitas. O nome atual data de 1938. A sede do IBGE está localizada na cidade do Rio de Janeiro. O IBGE tem atribuições ligadas às geociências e estatísticas sociais, demográficas e econômicas, o que inclui realizar censos e organizar as informações obtidas nesses censos, para suprir órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal, e para outras instituições e o público em geral. Histórico A data oficial de criação do IBGE é 29 de maio de 1936 quando foi regulamentado o Instituto Nacional de Estatística. Após a extinção do INE, foi criado o IBGE mediante o Decreto-Lei n. 218 de 26 de janeiro de 1938. Estrutura O IBGE é uma entidade da administração pública federal, constituído na forma de fundação pública pelo Decreto-lei nº 161, de 13 de fevereiro de 1967,8 vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Possui a presidência, quatro diretorias e dois outros órgãos centrais. O IBGE possui uma rede nacional de pesquisa e disseminação, composta por: Vinte e sete (27) unidades estaduais (26 nas capitais dos estados e 1 no Distrito Federal) Vinte e sete supervisões de documentação e disseminação de informações (26 nas capitais e 1 no Distrito Federal) Vinte e sete supervisões de base territorial (26 nas capitais e 1 no Distrito Federal) Seis Gerências de Geodésia e Cartografia (Bahia, Distrito Federal, Ceará, Goiânia, Pará e Santa Catarina) Cinco Gerências de Recursos Naturais (Bahia, Distrito Federal, Goiânia, Pará e Santa Catarina) Quinhentas e trinta e três (533) agências de pesquisa e disseminação nos principais municípios. Sede na cidade do Rio de Janeiro, onde está instalada a presidência, as diretorias e órgãos centrais a saber: Diretoria Executiva (DE). Diretoria de Pesquisas (DPE), responsável pelo planejamento e coordenação e execução das pesquisas de cunho estatístico. Diretoria de Geociências (DGC), responsável pela cartografia básica, pelo sistema geodésico brasileiro, pela representação da estrutura territorial, pelo levantamento de recursos naturais e meio ambiente e pelos levantamento e estudos geográficos. Diretoria de Informática (DI) Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), responsável pela documentação e pela disseminação das informações produzidas pelo instituto, bem como coordenar as 27 SDIs do país. Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE),9 responsável pelo treinamento dos servidores do instituto. A ENCE também é uma instituição federal de ensino superior que oferece os seguintes cursos: Bacharelado em Estatística. Especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território. Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais. APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 2 O IBGE mantém, ainda, a Reserva Ecológica do Roncador, situada a 35 km ao sul de Brasília. Dá uma visão de conjunto da economia e descreve os fenômenos da vida econômica: produção, consumo, acumulação e riqueza, fornecendo uma representação compreensível e simplificada destes dados. O Sistema de Contas Nacionais do IBGE segue as mais recentes recomendações das Nações Unidas expressas no Manual de Contas Nacionais (System of National Accounts 1993, SNA), incluindo o cálculo do Produto interno bruto (PIB) e a Matriz de insumo-produto. Contas nacionais trimestrais Apresenta os valores correntes e os índices de volume (1991=100) trimestralmente para o Produto interno bruto a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, formação bruta de capital fixo, variação de estoques,exportações e importações de bens e serviços. São calculadas duas séries de números-índices: a com base no ano anterior e a encadeada com referência em 1990 (1990 = 100). A série encadeada é ajustada sazonalmente pelo X12-ARIMA possibilitando o cálculo das taxas de variação em relação ao trimestre imediatamente anterior. No IBGE a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao atual Sistema de Contas Nacionais. As ponderações anuais são obtidas a partir deste novo sistema de contas. Periodicidade: trimestral. Abrangência geográfica: Brasil. Pesquisas permanentes Sede do Centro de Documentação e Disseminação de Informações(CDDI) do IBGE, no bairro do Maracanã. Ao fundo, a sede da Golden Cross. À direita, uma sucursal da Petrobras. O IBGE mantém as seguintes pesquisas permanentes (lista não- exaustiva): Produção Agrícola Municipal (PAM) Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) Pesquisa Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS) Pesquisa Anual da Indústria (modelo completo) (PIA-C) Pesquisa Anual da Indústria (modelo simplificado) (PIA-S) Pesquisa Anual da Indústria (produto) (PIA-Prod) Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) Pesquisa Anual do Comércio (modelo simplificado) (PAC-S) Pesquisa Anual do Comércio (modelo completo) (PAC-C) Pesquisa Anual dos Serviços (PAS) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC) Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) Obrigatoriedade e sigilo das informações A legislação vigente, de acordo com o Decreto Federal nº 73.177 de 20 de novembro de 1973 e a Lei nº 5.534 de 14 de novembro de 1968, modificada pela Lei nº 5.878 de 11 de maio de 1978, dispõe sobre a obrigatoriedade e sigilo das informações coletadas pelo IBGE, as quais se destinam, exclusivamente, a fins estatísticos e não poderão ser objeto de certidão e nem terão eficácia jurídica como meio de prova. A não prestação de informações nos prazos fixados bem como a prestação de informações falsas constitui infração sujeito à multa de até 10 vezes o maior salário mínimo vigente no país, quando primário, e de até o dobro desse limite quando reincidente. Um Toyota Bandeirante, utilizado pelo IBGE na agência de Sinop, em Mato Grosso. Alguns índices econômicos divulgados pelo IBGE Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor; Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Censos Censo demográfico O IBGE realiza vários tipos de censos, embora o mais conhecido seja o Censo demográfico, que é o conjunto de dados estatísticos sobre a população de um país. No Brasil, os censos demográficos são realizado de 10 em 10 anos exclusivamente pelo IBGE, pois é o órgão definido por lei como responsável pela sua realização. Contagem de população A Contagem de população é realizada entre o intervalo de dois censos demográficos, geralmente cinco anos depois do último ou cinco antes do próximo. Objetiva atualizar os dados sobre o número de habitantes, e nem sempre é aplicada em todos os municípios. A primeira contagem de população foi realizada em 1996, não só para atualizar os dados populacionais, mas principalmente pelo surgimento de novos 1 500 municípios após o Censo demográfico de 1991. Passado o censo realizado no ano 2000, o IBGE procedeu a contagem populacional no ano de 2007, a qual teve como objetivo atualizar as estimativas de população, incorporando também as mudanças demográficas ocorridas no território nacional, desde o último levantamento de referência que, neste caso, foi o Censo demográfico 2000. A Contagem de população é de grande importância para os municípios, pois o repasse anual de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), realizado pela União, é determinado por vários fatores, mas principalmente pelas estimativas de variação populacional fornecidas pelo IBGE, que influem diretamente no cálculo do coeficiente para o repasse do FPM aos municípios. APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 3 O censo demográfico é uma pesquisa sobre a população que possibilita a recolha de várias informações , tais como o número de habitantes, número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas (se vivem de aluguel , se estão pagando o imóvel ou se é casa própria) e o trabalho que realizam (qual o salário , qual o trabalho, se é formado no que trabalha , etc.), entre outras coisas. Censo agropecuário O Censo agropecuário é o levantamento de informações sobre estabelecimentos agropecuários, florestais e/ou aquícolas de todos os municípios de um país. O objetivo da pesquisa é atualizar dados de censos anteriores, fornecer informações sobre aspectos econômicos, sociais e ambientais da atividade agropecuária. Ocorre geralmente a cada 10 anos. O último censo agropecuário realizado pelo IBGE no Brasil havia sido em 1996. Em 2007, foi realizado um novo censo agropecuário, referente às atividades desenvolvidas no ano anterior. Censo demográfico no Brasil O Censo do Brasil é um censo realizado a cada 10 anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A população é contada em todo o território do Brasil e os resultados são usados pelo governo no desenvolvimento de políticas públicas e na destinação dos fundos governamentais para a unidades federativas. História A partir de 1750 é que se tem informações oficiais sobre a população do Brasil a mando da Coroa Portuguesa visando a objetivos estritamente militares. Antes da realização do primeiro censo nacional foram realizados vários censos de caráter estadual ou municipal, como os censos realizados no Rio de Janeiro nos anos de1799, 1821, 1838, 1849, 1856, e 1870, em São Paulo nos anos de 1765, 1777, 1798 e 1836, e em outras cidades brasileiras. Em 1846 foi criado o primeiro regulamento censitário do país que fixava o intervalo de oito anos para execução do censo demográfico. O governo só foi autorizado a realizar o censo em 1850 que teve início em 1852. A população revoltou-se contra o Decreto nº 797 de junho de 1851 que fez crer que os homens de cor libertos seriam escravizados. A revolta atrapa- lhou os planos censitários, que foram adiados por 20 anos. Um novo regulamento censitário foi estabelecido em 1870, aumentan- do o tempo entre censos de oito para dez anos. Em 1872 foi realizado o primeiro censo nacional no Brasil que recebeu o nome de Recenseamento da População do Império do Brasil. O censo seguinte, pela legislação, seria em 1882 e não ocorreu. Com o fim do Império e a Proclamação da Repúbli- ca em 1888 um novo censo foi realizado em 1890 seguido de censo em 1900. Em 1910 não foi realizada contagem retornando em 1920. Em 1930 também não houve censo. O censo de 1940 inicia então nova fase nas pesquisas populacionais do Brasil sendo organizado pelo IBGE que fora criado em 1936 com a contribuição do renomado demógrafo italiano Giorgio Mortara. Desde então o censo tem sido realizado rigorosamente a cada 10 anos. Os questionários passaram a ser mais abrangentes contendo perguntas sobre temas eco- nômicos e sociais, tais como: mão-de-obra, emprego, desemprego, rendi- mento, fecundidade, migrações internas, entre outros temas. Depois do censo de 1991 o IBGE buscou um novo modelo de condu- ção de integração com a sociedade proprocionando a reformulação de perguntas e na estratégia das pesquisas e abordagem do intervistando visando ao censo 2000. Atualmente, os planos para o censo de 2010 são deuma constante atualização da população com aumento da informatiza- ção na coleta de dados já inicada na contagem populacional de 2007. Contagem de população A contagem de população é o cálculo quantitativo do número de pessoas em uma dada região, cidade ou estado de um determinado país. Brasil No Brasil, a contagem oficial de população é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma fundação de direito público interno ligada ao Ministério do Planejamento, que no intervalo entre dois censos demográficos, aproximadamente cinco anos depois e cinco anos antes, quantifica o número de habitantes dos municípios brasileiros. É uma ferramenta recente, tendo sido implementada pela primeira vez pelo governo no ano de 1996, para registrar fenômenos migratórios e atender a demandas de novos municípios que surgem no período inter- censos. Além disso, a contagem da população é baseada na obrigatoriedade do fornecimento de estatísticas populacionais, definida pela lei nº 8.443 de 16 de julho de 1992. O objetivo principal da contagem é atualizar os dados estatísticos populacionais no intuito de orientar políticas e ações públicas com informações atualizadas sobre a população. Além disso, todos os municípios do país recebem o chamado Fundo de Participação dos Municípios (FPM), um repasse de verba da União, cujo quociente da fatia percentual é calculado com base na quantidade de habitantes levantada pelo IBGE nas estimativas anuais, na contagem populacional e no censo demográfico. Contagem da população 2007 No ano de 2007, cerca de 70 mil recenseadores foram contratados pelo IBGE para realizar a coleta de informações populacionais, que ocorreu no período de 16 de abril a 31 de agosto de 2007, apesar de a consolidação e depuração dos dados coletados terem se estendido até o final do mês de setembro. A contagem da população foi realizada somente nos municípios com até 170 mil habitantes — pois a partir desta faixa, o coeficiente para o cálculo do FPM torna-se constante —, excetuando-se 21 municípios em algumas unidades da federação que vão além deste limite, mas que também foram recenseados pelo fato de que sobrariam um ou dois destes para que todo o estado fosse recenseado. No intuito de cortar gastos, o governo federal realizou, concomitantemente à contagem, ocenso agropecuário 2006, que inicialmente seria realizado um ano antes. Na contagem realizada em 2007, o IBGE inovou ao substituir os antigos questionários de papel pelo questionário eletrônico. Trata-se de um computador de mão oupersonal digital assistant (PDA), que foi utilizado pelo recenseadores durante a coleta de dados. Estima-se que foram comprados cerca de 86 mil PDA's para a realização da contagem e do censo agropecuário. Censo agropecuário no Brasil O censo agropecuário no Brasil é uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 16 de abril até agosto de 2007 ocorreu a coleta de dados da décima edição do censo gropecuário referente às atividades desenvolvidas por todos os estabelecimentos agropecuários nacionais entre as datas de 1 de janeiro até 31 de dezembro de 2006. Histórico do censo agropecuário no Brasil 1920 — Primeiro censo agropecuário. 1940 até 1970 — realização decenal de censos agropecuários. 1970 — Realização de censos a cada cinco anos (1975, 1980, 1985, 1990). 1996 — Censo agropecuário realizado (9ª edição) juntamente com a operação censitária "contagem de população". Período de referência: ano agrícola 1995–1996. 2007 — Realização do 10º e último censo agropecuário de 16 de abril até 31 de agosto. Período de referência: 2006. Fonte: Ligação sobre censo agropecuário 2007: http://www.ibge.gov.br/censos2007/index.php [ligação inativa] Censo agropecuário 2007 Recenseamento realizado pelo IBGE em estabelecimentos agropecuários, florestais e/ou aquícolas de todos os municípios do país. A coleta de dados foi realizada entre 16 de abril até agosto de 2007, porém os dados serão referentes às atividades desenvolvidas por estes estabelecimentos entre 1 de janeiro até 31 de dezembro de 2006. APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 4 Esta será a décima edição de censo agropecuário que será realizada no país, sendo que as últimas pesquisas datam de 2006-2007. Neste ano, por motivos operacionais e orçamentários, os recenseadores serão contratados para realizarem dois censos: censo agropecuário (em todos os municípios do país) e contagem de população (em municípios com até 170 mil habitantes). Coleta de dados com uso de personal digital assistants (PDAs) O IBGE trouxe uma novidade tecnológica para as coletas dos censos de 2007: o uso de personal digital assistants (PDAs) nas entrevistas. Desta forma, os questionários de papéis são substituídos por planilhas eletrônicas configuradas nos mini-computadores de mão (PDAs). Principais etapas Coleta — 16 de abril de 2007 a 21 de agosto de 2007. Apuração — 16 de abril de 2007 a 31 de dezembro de 2008. Dados preliminares — 16 de maio de 2007 a 30 de setembro de 2007. Dados definitivos — 1 de outubro de 2007 a 31 de julho de 2008. Em 2010, o IBGE realizou o XII Censo Demográfico, que se constituiu no grande retrato em extensão e profundidade da população brasileira e das suas características sócio-econômicas e, ao mesmo tempo, na base sobre a qual deverá se assentar todo o planejamento público e privado da próxima década. O Censo 2010 é um retrato de corpo inteiro do país com o perfil da po- pulação e as características de seus domicílios, ou seja, ele nos diz como somos, onde estamos e como vivemos. A fase preparatória da operação censitária teve início em 2007 e seus trabalhos foram intensificados a partir de 2008. A coleta teve início em 1º de agosto de 2010, durando 3 meses. E os primeiros resultados foram divul- gados em dezembro do mesmo ano. Nesta página, um dos canais de divulgação do Censo 2010, você en- contrará as principais informações sobre todas as etapas da pesquisa. dimensões do censo 2010 Percorrer por inteiro um país como o Brasil, de dimensões continentais, com cerca de 8 milhões de km2 de um território heterogêneo e, muitas vezes, de difícil acesso, é uma tarefa que envolve grandes números. Veja, a seguir, os números que mostram as dimensões do Censo 2010. Universo recenseado: todo o Território Nacional Número de municípios: 5.565 municípios Número de domicílios: 67.569.688 de domicílios Número de setores censitários: 314.018 setores censitários Pessoal contratado e treinado: cerca de 240 mil pessoas (coleta, su- pervisão, apoio e administrativo) Orçamento: aproximadamente R$ 1,4 bilhão Tecnologia: centenas de computadores em rede nacional, rede de co- municação em banda larga e 220 mil computadores de mão equipados com receptores de GPS Unidades executoras: 27 unidades estaduais, 7 mil postos de coleta in- formatizados e 1.283 Coordenações de Subárea Aperfeiçoamentos Está em curso, no IBGE, uma transformação de grandes dimensões nos seus métodos de trabalho e o principal benefício, que já começa a ser disponibilizado aos usuários, é o aumento do potencial analítico das infor- mações estatísticas através de dados cada vez mais interativos e espaciali- zados. Essa transformação está sendo obtida pelo aproveitamento de novas tecnologias e sua rápida absorção nos projetos da Instituição. Os Censos 2007 produziram não apenas os resultados da Contagem e do Censo Agropecuário, mas também um legado de grandes proporções de informa- ções espacializadas. Dessa forma, o Censo 2010 obteve mais avanços: Uma base territorialque saiu do modo analógico para o digital, inte- grando a base urbana, rural e o Cadastro de Endereços. A utilização do computador de mão ampliou a capacidade de investigar novos temas e obter maiores garantias de qualidade. O computador de mão permitiu estender o questionário para popula- ções específicas (indígena, por exemplo). A incorporação do Cadastro de Endereços, que já alimentava algumas pesquisas amostrais como PNAD, POF e o projeto Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares - SIPD, e que permitirá também a utilização da Internet para responder a determinadas pesquisas. A partir da construção de uma infraestrutura amostral, permitirá condu- zir todas as pesquisas do sistema. A Base Territorial para o Censo 2010 foi uma base única, integrando as vertentes urbana e rural, onde o País foi mapeado e dividido em setores censitários. Para cada setor, foi designado um recenseador que visitou os domicílios e entrevistou os moradores. Dentro dos aperfeiçoamentos do Censo 2010, o IBGE migrou a Base Territorial e o Cadastro de Endereços para um ambiente gráfico estruturado em bancos de dados geoespaciais. O Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE, elaborado a partir dos registros de unidades recenseadas em 2000-2007, compreendeu quase a totalidade dos setores urbanos. Esse cadastro prévio de endereços foi associado aos mapas digitais, atualizado por fontes cadastrais diversas e passou por uma conferência nas áreas urbanas, etapa denominada de Pré-Coleta, para posterior inclusão no computador de mão para a coleta, permitindo ao recenseador se orientar melhor no percur- so que deveria fazer durante o trabalho de campo. Como o computador de mão estava equipado com GPS, durante os Censos 2007 foram captadas as coordenadas de localização de escolas e estabelecimentos de saúde da área rural, gerando um cadastro com infor- mações sobre essas unidades para integrar e alimentar sistemas de infor- mação de diversos órgãos. Parcerias Uma tarefa da magnitude de um Censo é impossível de ser executada sem uma sólida rede de parcerias em nível governamental e privado. Como parceiros naturais, estão os Ministérios que, além de usuários das informações do Censo, apoiam a operação de diversas formas. Entre outros parceiros externos nacionais, estão também órgãos regio- nais de estatística, secretarias estaduais e órgãos de planejamento metro- politano. As Comissões Censitárias Estaduais e as Comissões Municipais de Geografia e Estatística participaram da realização do Censo 2010 nos respectivos municípios e estados, colaborando para a realização da pes- quisa e incentivando a população a receber o recenseador e responder com exatidão às perguntas do questionário. Como parceiros internacionais tivemos a Organização das Nações U- nidas, através de seus órgãos especializados tais como Statistics Division, FAO e CEPAL, o EUROSTAT, a OECD, o MERCOSUL e diversos órgãos oficiais de estatística de outros países. Comissões Assim como nos censos anteriores, o IBGE instalou Comissões que funcionaram como canal de comunicação entre o Instituto e os representan- tes da sociedade em cada município. As Comissões Municipais de Geografia e Estatística e as Comissões Censitárias Estaduais participaram de diferentes segmentos das socieda- des locais para dar apoio e monitoramento à operação censitária. Forma- das por membros do IBGE, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do município e de organizações civis, seu principal objetivo foi colaborar para que o recenseamento local se efetivasse com êxito, criando facilida- des para sua realização, seja através da mobilização da população ou de apoio na instalação dos postos de coleta, entre outras iniciativas. APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 5 As Comissões tiveram um papel fundamental para dar transparência aos trabalhos e facilitar a operação censitária em diversas etapas desde a preparação até a coleta. Seus membros atuaram no interesse direto das suas comunidades e facilitaram a caminhada do IBGE para realização do Censo 2010, de modo rápido e eficiente e, acima de tudo, com resultados fidedignos. DPE/GAB, 24/08/2010 Como o IBGE garante a proteção das informações prestadas ao Censo? Os recenseadores estão percorrendo todos os domicílios do Brasil fa- zendo uma série de perguntas aos seus moradores para o Censo Demo- gráfico 2010. As respostas a essas perguntas são a matéria prima do processo de produção estatística, que transforma as informações individuais que são prestadas em informações necessárias ao conhecimento da realidade do País. Através do processo de produção estatística, as informações individu- ais são agregadas, retirando-lhes a individualidade e a identidade, para construir resumos das características relevantes da coleção de pessoas e domicílios, no caso do Censo Demográfico. Assim sendo, quando o IBGE divulga seus resultados, preserva a individualidade e a identidade de seus informantes. A proteção da confidencialidade das respostas individuais é de in- teira responsabilidade do IBGE, que garante sua segurança com todo rigor porque depende da confiança pública para obter as informações de que necessita para disponibilizar para o governo e a sociedade as estatísticas necessárias ao conhecimento do País, o que constitui o motivo de sua existência. Preservar essa confiança é um princípio seguido pelo IBGE com inflexibilidade desde sua fundação, há 74 anos. As informações individualizadas prestadas ao IBGE são utilizadas úni- ca e exclusivamente para fins estatísticos e jamais são passadas para qualquer outro órgão governamental ou empresa de marketing. Cada servidor do IBGE, incluindo os temporários, assume o compromisso do sigilo estatístico e todos os sistemas e procedimentos da Instituição são construídos tendo em vista esta norma. Além disso, para assegurar a confidencialidade das informações pes- soais, há a legislação brasileira sobre a garantia do sigilo estatístico à qual o IBGE está submetido: • • ° • Lei 5.534, de 14 de novembro de 1968. Decreto n 73.177, de 20 de novembro de 1973. Decreto nº 74.084, de 20 de maio de 1974. Também o documento “Os Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais”, que traz um conjunto de recomendações da Comissão de Estatís- tica das Nações Unidas seguido pelo IBGE, é explícito no enunciado do Princípio 6: “ Dados individuais coletados por órgãos de estatística para produção de informações estatística, sejam referentes à pessoa física ou jurídica, devem ser estritamente confidenciais e usados exclusivamente para fins estatísticos.” Assim, cada cidadão pode se sentir seguro ao fornecer informações pessoais ao IBGE, pois sua privacidade será sempre preservada e garanti- da. Por que fazer o Censo de 2010? Introdução Através dos dados dos Censos é possível retratar, para níveis geográ- ficos detalhados, a população e suas condições de vida, dando resposta às seguintes questões: • Quantos somos? • Como somos? • Onde vivemos? • Como vivemos? Os dados dos Censos, sobre a população e domicílios, são, assim, fundamentais: Para acompanhar evolução da ocupação do território e planejar o seu desenvolvimento sustentável. O conhecimento da distribuição da população no território, identi- ficando as áreas de ocupação, seu adensamento ou baixa densidade demográfica, permite conhecer, em especial para o detalhamento urbano e rural, a relação com o ambiente e planejar adequadamente o uso sustentável dos recursos. O Brasil se transforma e o seu território se desenvolve em ritmos e modalidadesdistintas que o Censo permite conhecer. É fundamental conhecer a distribuição territorial das pesso- as e dos domicílios e suas principais características de modo a avaliar possíveis riscos humanos e ambientais. Para avaliar, planejar e reivindicar. População O Censo, além de contar a população residente em uma data específi- ca (01/08/2010) e definir a sua estrutura por sexo e idade, levanta inúmeras informações que permitem conhecer os padrões de fecundidade, mortali- dade e migração (interna e externa) e inferir as transformações demográfi- cas em curso, sua evolução e os impactos futuros sobre a população e sua composição. Tais informações são as bases para o desenho das políticas das áreas de saúde, previdência e educação da população em geral e de assistência a grupos específicos como mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Neste sentido, em 2010, as informações demográficas são comple- tadas através da inclusão da investigação da emigração internacional e da mortalidade. Pela primeira vez, o Censo vai investigar o registro de nasci- mento das pessoas até dez anos de idade, importante para avaliação da cobertura dos registros administrativos e do primeiro passo da cidadania. As informações de natureza demográfica obtidas pelo Censo – além de outras oriundas das pesquisas realizadas pelo IBGE e registros administra- tivos - são primordiais para a elaboração das projeções e estimativas populacionais, permitindo analisar a evolução da população. Ademais, a população é parâmetro para distribuição das verbas fede- rais aos fundos estaduais e municipais e para definir o número dos repre- sentantes dos cidadãos nas assembleias legislativas municipais. Domicílios As informações sobre as características dos domicílios são impor- tantes para conhecer as condições de moradia e acesso a serviços públicos básicos como energia elétrica, abastecimento de água, coleta de lixo e esgotamento sanitário, que têm forte impacto sobre a quali- dade de vida da população e são imprescindíveis para identificar áreas prioritárias de investimentos em níveis geográficos detalhados. Variá- veis investigadas: posse do domicílio, valor do aluguel para domicílios alugados, material predominante nas paredes externas, número de cômodos no domicílio, número de cômodos servindo de dormitório, número de banheiros, existência de sanitário, escoadouro do banheiro ou do sanitário, forma de abastecimento de água utilizada no domicí- lio, canalização da água, destino do lixo, existência de companhia distribuidora de energia elétrica, existência de medidor de energia elétrica (de uso exclusivo ou comum), existência dos bens duráveis associados a: acesso às informações, facilidade dos serviços domés- ticos, inclusão digital e locomoção (rádio, televisão, máquina de lavar roupa, geladeira, telefone celular, telefone fixo, microcomputador; microcomputador com acesso à Internet, motocicleta e automóvel para uso particular). Composição dos domicílios O número de moradores por domicilio, as relações de parentesco entre seus moradores, a nupcialidade e a responsabilidade comparti- lhada, são informações que permitem acompanhar as alterações no padrão reprodutivo e nos arranjos familiares, que têm fortes condicio- nantes sobre o padrão de consumo e geração de renda da população, sobre os cuidados com as crianças e idosos, os afazeres domésticos e etc. No Censo 2010 foram ampliadas as relações de parentesco: APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 6 cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente; cônjuge ou companhei- ro(a) de mesmo sexo; filho(a) do responsável e do cônjuge; filho(a) somente do responsável; enteado(a); genro ou nora; pai, mãe padras- to ou madrasta; sogro(a); neto(a); bisneto(a); irmão ou irmã; avô ou avó; outro parente; agregado(a); convivente; pensionista; emprega- do(a) doméstico(a); parente do(a) empregado(a) doméstico(a). Foram incluídas, em 2010, questões relativas à orfandade materna e, para compor os núcleos de reprodução, a identificação, na lista de morado- res, do cônjuge ou companheiro das mulheres. Características da população Além de sexo e idade, são investigadas outras características da população como cor ou raça (que neste ano consta também do ques- tionário básico), religião ou culto e, pela primeira vez, são levantadas a etnia e língua falada para a população indígena. Tais informações contribuem para assegurar o conhecimento e a preservação da forma- ção histórica e cultural da população brasileira e, simultaneamente, para a promoção da diversidade e o combate à discriminação e intole- rância. Também são investigadas as pessoas que se avaliam como possuidoras de deficiências para o dimensionamento de políticas que assegurem a adequada assistência e levem à igualdade de oportuni- dades. Educação Além de conhecer o índice de alfabetização do País, esse tema no Censo tem a finalidade de, inclusive para pequenas áreas, quantificar a população infantil atendida em creches e as pessoas que frequen- tam escola; traçar o perfil educacional da população; e identificar as espécies dos cursos de nível superior (superior, mestrado, doutorado) que são frequentados. A educação é um dos parâmetros básicos do desenvolvimento econômico e social, com reflexos sobre a produtividade da força de trabalho e a evolução do mercado de trabalho, tendo implicações significativas sobre saúde, fecundidade e outros temas sociais. Trabalho Os dados censitários são essenciais para a análise da estrutura social e econômica do País, da sua evolução e tendências, em particu- lar no que diz respeito ao conhecimento da população economicamen- te ativa (ocupação e desocupação) e suas características. O Censo levanta inúmeras informações que permitem avaliar as condições de funcionamento do mercado de trabalho: o número de trabalhadores, a atividade do empreendimento e a ocupação do trabalhador, a posição na ocupação (empregado, empregador, conta-própria, militar, funcio- nário público, não remunerado), o número de pessoas que o empre- gador empregava no trabalho, a contribuição para a previdência, a posse de carteira de trabalho, as horas trabalhadas e o rendimento do trabalho. Rendimento mensal habitual Além da renda do trabalho, o Censo levanta o total das demais rendas, identificando as origens: aposentadoria ou pensão de instituto de previdência oficial (federal, estadual ou municipal); programa social Bolsa-Família ou Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI; rendimento de outros programas sociais de transferências; outras fontes (juros de poupança, aplicações financeiras, aluguel, pensão ou aposentadoria e previdência privada, etc.). A renda é variável clássica de estratificação socioeconômica e de avaliação das condições de vida objetivas, permitindo não apenas identificar as populações mais vulneráveis, mas também acompanhar a desigualdade e suas conse- quências. Deslocamento para estudar e trabalhar A investigação do tema do deslocamento no Censo permitirá mensurar a população que frequenta escola em município que não é o de residência. No caso do trabalho, a investigação permitirá estimar a população que trabalha em município distinto daquele onde reside, fenômeno frequente no entorno das grandes regiões metropolitanas brasileiras, se há deslocamento diário para o local de trabalho, se a pessoa trabalha em mais de um local, bem como o número de pessoas que trabalha no próprio domicílio. Ademais, o Censo 2010 pesquisará, também, a duração habitual do deslocamento para o trabalho. Tais informações servirão para orientar as políticas de transporte e tam- bém para avaliaro impacto nas condições de vida da população, uma vez que, associadas ao tempo dedicado ao trabalho, permitirão esti- mar o tempo restante para as demais atividades, como convívio fami- liar, cuidados pessoais, lazer, etc. Para a transparência e nos posicionar no mundo. O Censo oferece informações vitais para aqueles que têm a responsa- bilidade da gestão e planejamento local e útil aos cidadãos e às instituições para avaliar as políticas implementadas. O Censo de 2010 segue, como é tradição no Brasil, as recomendações internacionais, o que torna possível comparar o País com diferentes regiões do mundo em muitos aspectos do desenvolvimento social e econômico. Para a construção de indicadores dos Objetivos de Desenvolvi- mento do Milênio (ODM). A construção dos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Milê- nio, para avaliar e monitorar o progresso rumo a um conjunto de metas de desenvolvimento acordadas internacionalmente, é dependente das infor- mações censitárias. Até mesmo para alguns indicadores não derivados diretamente do Censo, mas sim através das pesquisas domiciliares ou de estatísticas vitais, a população é usada como denominador dos mesmos. Para aumentar a eficiência e competitividade. Os dados obtidos a partir do Censo são utilizados pelas empresas e órgãos de fomento da atividade econômica para definir suas estratégias e tais informações permitem melhorar a eficiência e competitividade da ação privada, além da pública e comunitária. Para gerar novas informações. Os dados do Censo são a base necessária para as pesquisas por a- mostragem (inclusive as de mercado e as eleitorais), tão importantes em uma sociedade onde a informação deve ser confiável e rapidamente dispo- nível. A base geográfica, construída por ocasião da realização do Censo, representa um cadastro de áreas completo do País, de grande aplicação como estágio intermediário de amostragem, para o planejamento das pesquisas domiciliares. O Censo tem papel fundamental não só para a construção dos cadastros para a seleção das amostras probabilísticas das pesquisas domiciliares, conduzidas no período intercensitário, como para a estruturação dos planos amostrais, que tradicionalmente usam as informa- ções censitárias para o dimensionamento e a seleção das amostras. Uma outra importante aplicação com os dados do Censo encontra-se no uso de técnica especial de estimação para pequenas áreas, que combi- na os dados de pesquisas domiciliares com os do Censo, através de mode- lagem estatística. Pesquisas em fase de coleta Estatísticas do Registro Civil (População) Fornece informações sobre as estatísticas vitais, relativamente aos nasci- dos vivos, óbitos e óbitos fetais, e de casamentos, incluindo análises regio- nais e locais, bem como informações sobre pedidos de separações judiciais e divórcios apreciados em primeira instância e encerrados por sentença concessória ou denegatória. As estatísticas vitais e casamentos têm como unidade de coleta os cartórios de registro civil e as estatísticas sobre as separações judiciais e divórcios, as varas de família, foros ou varas cíveis. Estudo da Modalidade de Censo Demográfico Contínuo - EMCDC - Teste-piloto (MG, RJ, e RS) (População) Índice de Preços ao Produtor - Indústrias de Transformação (Indicadores, Indústria) Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC (Indicadores, Preços) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 7 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Indicadores, Agropecuária) Obtém informações mensais sobre previsão e acompanhamento de safras agrícolas, com estimativas de produção, rendimento médio e áreas planta- das e colhidas, tendo como unidade de coleta os municípios. Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Economia, Indústria, PAIC) Obtém informações sobre a situação econômico-financeira, como emprego, salários, custos, valor das obras, entre outras, das empresas que executam obras e/ou serviços de construção, que constituem a unidade de coleta da pesquisa. Pesquisa Anual de Comércio (Economia, Comércio) Obtém informações sobre a situação econômico-financeira, como pessoal ocupado, gastos com pessoal e despesas diversas, custos, receitas, aqui- sições e baixas, vendas líquidas e estoques, e as atividades das empresas comerciais, que constituem a unidade de coleta da pesquisa, segundo os itens da classificação de atividades. Pesquisa Anual de Serviços (Economia, Serviços) Obtém informações sobre a situação econômico-financeira, como pessoal ocupado, salários, receitas, despesas, custos, entre outras, que permitem estimar o valor adicionado, emprego e salários de empresas que compõem os diversos segmentos da atividade de prestação de serviços empresariais não-financeiros, e que constituem a unidade de coleta da pesquisa. Pesquisa de Estoques (Indicadores, Agropecuária) Obtém informações conjunturais sobre o volume e a distribuição espacial dos estoques de produtos agropecuários prioritários e sobre as unidades onde é feita a sua guarda, tendo como unidade de coleta os estabelecimen- tos que se dedicam à prestação de serviços de armazenagem e estocagem a seco ou que têm a guarda de produtos agropecuários ou derivados. Pesquisa Industrial Anual - Empresa (Economia, Indústria, PIA Empresa) Obtém informações sobre a situação econômico-financeira, como pessoal ocupado, salários e retiradas, receitas, custos e despesas, valor da produ- ção e consumo intermediário e valor adicionado das empresas de extração mineral e transformação, que constituem a unidade de coleta da pesquisa, organizada, a partir de 1996, segundo as categorias de atividades definidas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e/ou por detalhamento geográfico. Pesquisa Industrial Anual - Produto (Economia, Indústria, PIA Produto) Obtém informações sobre valores e quantidades produzidas e vendidas dos produtos e serviços industriais prestados por empresas, que constituem a unidade de coleta da pesquisa, organizada segundo as categorias de atividades definidas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. O registro da informação de produtos e serviços é feito através da Lista de Produtos da Indústria - PRODLIST - Indústria. Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Brasil (Indicadores, Indústria) Produz indicadores de produção física com o objetivo de fornecer, mensal- mente, uma estimativa do movimento de curto prazo do produto real da indústria, tendo como unidade de coleta os estabelecimentos industriais selecionados. Seus resultados são utilizados na mensuração preliminar da taxa de variação da componente industrial do Produto Interno Bruto. Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (Indicadores, Indústria) Produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa mineral e de transformação, tendo como unida- de de coleta os estabelecimentos industriais selecionados. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Indicadores, Indústria) Produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais, sobre pessoal ocupado assalaria- do, admissões, desligamentos, número de horas pagas e valor da folha de pagamento em termos nominais (valores correntes) e reais (deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA), tendo como unidade de coleta as empresas que possuem unidades locais registradas no CadastroNacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, e reconhecidas como industriais pelo Cadastro Central de Empresas do IBGE. Pesquisa Mensal de Comércio (Indicadores, PMC) Produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntu- ral do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupa- das, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Pesquisa Mensal de Emprego (Indicadores, Trabalho e Rendimento) Produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho, nas suas áreas de abrangência, constituindo um indicativo ágil dos efeitos da conjuntura econômica sobre esse mercado, além de atender a outras necessidades importantes para o planejamento socioeconômico do País. Abrange informações referentes à condição de atividade, condição de ocupação, rendimento médio nominal e real, posição na ocupação, posse de carteira de trabalho assinada, entre outras, tendo como unidade de coleta os domicílios. Pesquisa Mensal de Serviços (Indicadores) Produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntu- ral do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupa- das, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Pesquisa Nacional de Saúde - PNS (Saúde) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD, População) É uma pesquisa por amostra probabilística de domicílios, de abrangência nacional, planejada para atender a diversos propósitos. Visa produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País e permitir a investigação contínua de indicadores sobre trabalho e rendimento. A PNAD Contínua segue um esquema de rotação de domicí- lios. Isso significa que cada domicílio selecionado será entrevistado cinco vezes, uma vez a cada trimestre, durante cinco trimestres consecutivos. Principais Indicadores que serão produzidos com base na PNAD Contínua: • População residente segundo o sexo e os grupos de idade • Taxa de desocupação • Taxa de atividade • Nível da ocupação • Taxa de analfabetismo segundo os grupos de idade e o sexo APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 8 • Pessoas de 14 anos ou mais segundo a condição de ocupação • Pessoas ocupadas na semana de referência segundo o sexo e os grupos de anos de estudo • População residente segundo a naturalidade em relação à Unidade da Federação e ao município de residência • Rendimento médio mensal per capita dos domicílios Sistema de Manutenção Cadastral Pesquisa realizada por telefone Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Indicadores, Preços, SINAPI) Efetua a produção de custos e índices da construção civil, a partir do levan- tamento de preços de materiais e salários pagos na construção civil, para o setor habitação. A partir de 1997 ocorreu a ampliação do Sistema, que passou a abranger o setor de saneamento e infra-estrutura. Tem como unidade de coleta os fornecedores de materiais de construção e empresas construtoras do setor. O Sistema é produzido em convênio com a Caixa Econômica Federal - CAIXA. Para os dados sobre saneamento e infra- estrutura estão disponíveis somente os relativos a preços. Estatísticas do Registro Civil Metodologia ESTATÍSTICAS VITAIS E CASAMENTOS DESCRIÇÃO SUMÁRIA Os inquéritos sobre as Estatísticas Vitais e Casamentos são levantamentos contínuos dos assentamentos dos Nascimentos, Casamentos, Óbitos e Óbitos Fetais registrados nos Cartórios do Registro Civil das Pessoas Natu- rais. Seu objetivo é fornecer informações que visem a atender aos interes- ses de estudos demográficos, propiciando indicadores das estatísticas vitais do País, análises regionais e locais sobre fecundidade, nupcialidade e mortalidade e, ainda, contribuir para o aprimoramento dos programas gover- namentais nos campos escolar, previdenciário, econômico, social e da saúde pública. A pesquisa utiliza como base um cadastro de cartórios, o qual é atualizado trimestralmente com base em informações coletadas pelos órgãos locais do IBGE, através de um questionário apropriado. São armazenadas no banco de dados as seguintes informações: nome, endereço, titular do cartório e datas de criação e instalação. PRINCIPAIS VARIÁVEIS INVESTIGADAS Nascimentos: - Características do registro e as individuais do nascido vivo; e - Características dos genitores do nascido. Casamentos: - Características dos registros e as individuais dos cônjuges. Óbitos: - Características dos registros e as individuais do falecido. Óbitos Fetais: - Características do registro e as individuais do óbito fetal; e - Características dos genitores. ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA E NÍVEL DE DIVULGAÇÃO Todo o território nacional. PERIODICIDADE Trimestral, com publicação anual dos resultados. METODOLOGIA Para a coleta de informações são utilizados cinco questionários (RC.1- Nascidos Vivos; RC.2-Casamentos; RC.3-Óbitos; RC.4-Óbitos Fetais; RC.10-Folha de Cadastro) e Manual de Orientação e Verificação com orien- tações para o preenchimento de todos os modelos. Os Cartórios do Regis- tro Civil que possuem equipamentos de informática podem prestar as informações utilizando sistema informatizado próprio ou módulo cedi- do pelo IBGE. A coleta de dados é realizada pelas Agências de Coleta que fazem a distribuição aos Cartórios dos formulários ou disquetes a serem preen- chidos, em uma única via, pelos oficiais dos Cartórios do Registro Civil das Pessoas Naturais em funcionamento no País. Os formulários ou disque- tes contendo as informações sobre os registros efetuados no trimestre devem ser devolvidos em um prazo de 120 dias, a contar do início de cada trimestre. Agente de Coleta, ao receber os questionários, procede à verificação do seu preenchimento e do nível de qualidade, utilizando o Manual de Orienta- ção e Verificação, digitando-os, nos casos dos questionários, ou pas- sando pelo módulo de crítica do sistema da apuração. Na Gerência, as informações sofrem um processo de crítica e análise final. Uma vez finalizados os procedimentos mencionados, as informações são armazena- das na Base de Dados do IBGE, estando disponíveis para os trabalhos de divulgação. Para tanto, existe um plano de divulgação totalmente informati- zado, que emite automaticamente as respectivas tabelas. Após ser sistema- tizado, revisado e analisado, este material é enviado à Divisão de Documen- tação e Disseminação - DPE/DDI e, posteriormente, ao Serviço Gráfico, para a composição e edição da publicação. Data em que se iniciou a pesquisa 1974 ESTATÍSTICAS SOBRE AS SEPARAÇÕES JUDICIAIS E DIVÓRCIOS DESCRIÇÃO SUMÁRIA Os inquéritos sobre Separações Judiciais e Divórcios são levantamentos contínuos que têm como fonte de informação os processos registrados nas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis, abrangendo geograficamente todo o território nacional. O objetivo dessas pesquisas é obter informações refe- rentes a pedidos apreciados em primeira instância e encerrados por senten- ça concessória ou denegatória, visando a atender ao desenvolvimento de estudos sociais e demográficos, sobretudo os de nupcialidade. Estes levantamentos tiveram início em 1978 (ano de referência 1977), em decorrência da Lei nº 6515, de 26/12/1977, que regula os casos de dissolu- ção da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos processos.Inicialmente, a apuração do levantamento, ao nível estadual, cabia às Fundações Estaduais que mantinham convênio com o IBGE. Nas Unidades da Federação onde isso não ocorria, esta atividade ficava a cargo da Delegacia do IBGE. Em ambos os casos a apuração era processada manualmente, utilizando-se para isso formulários próprios. A partir de 1982, o DEPIS passou a ter responsabilidade de definir os instrumentos de coleta e o manual de instruções, as normas para crítica e codificação, o plano tabular, apurar, sistematizar e divulgar os resultados. PRINCIPAIS VARIÁVEIS INVESTIGADAS Características do processo em 1a instância: - data; - número; - natureza da separação ou do divórcio (consensual, não consensual); e - ato final (data, sentença, existência ou não de recurso). Características do Casamento: - data; e - regime de bens. Características dos Cônjuges: - número de filhos; - responsável pela guarda do filho; e - lugar e data do nascimento do marido e da mulher. ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA E NÍVEL DE DIVULGAÇÃO Todo o território nacional. PERIODICIDADE A periodicidade da coleta era anual até 1982, passando a trimestral a partir de 1983, com publicação anual dos resultados. METODOLOGIA Para a coleta de informações são utilizados dois questionários distintos (SJ- Separações Judiciais e DS-Divórcios). Os questionários são acompanhados do Manual de Orientação e Verificação elaborado para uso da Rede de Coleta, visando a melhorar a qualidade das operações de campo e a padro- nizar os trabalhos de verificação. O desenvolvimento das etapas de coleta e apuração desses inquéritos é análogo ao adotado no levantamento das Estatísticas Vitais e Casamen- tos. O cadastro de informantes da pesquisa foi elaborado em 1984, tendo como base o campo de identificação dos questionários coletados em 1982 e em 1983, e vem sendo atualizado a cada ano. APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 9 IBGE otimiza coleta de dados com System Center da Microsoft O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é uma institui- ção pública federal, subordinada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ele é o principal provedor de dados e informações do Brasil, oferecendo um retrato completo e atual do país. Com base nos panoramas observados pelo Instituto, o Governo brasileiro é capaz de planejar com mais assertividade os investimentos a serem feitos em todo território nacio- nal, atendendo de forma abrangente a população. Um censo informatizado O IBGE precisava, para a realização do 12º Censo Demográfico (2010) - o grande retrato da população brasileira e das suas características socio- econômicas, de uma solução totalmente informatizada, que otimizasse a coleta dos dados em cada um dos 5.565 municípios do país. Anteriormente, o Instituto tentou utilizar soluções da IBM e mesmo ver- sões anteriores da própria Microsoft, mas estas não deram o retorno espe- rado. Para o cliente, foi a experiência da Allen em vários projetos, com uma equipe técnica competente, que possibilitou o enfrentamento deste desafio: um censo totalmente informatizado. E, é claro, um resultado que atendesse as necessidades do cliente. A informatização Para garantir o controle da cobertura, a qualidade e a consistência das informações coletadas por 82 mil recenseadores, a Allen desenvolveu um sistema automatizado através do PDA (Personal Digital Assistant) da Microsoft, um coletor eletrônico de dados que substitui os questionários de papel. A LG participou do projeto fornecendo os 150 mil aparelhos mobile, enquanto coube a Allen desenvolver a máscara. O IBGE já havia adquirido outros 83 mil aparelhos da MIO para o Censo Agropecuário de 2007. No final, aproximadamente 230 mil aplicativos móveis foram adquiridos para realização das atividades do Instituto. A decisão agilizou o processamento das informações, possibilitando aos pesquisadores corrigir com apenas alguns cliques uma informação anotada de forma incorreta. Ainda garantiu a segurança e a confidenciali- dade das informações, uma vez que os dados foram criptografados. Os dados capturados pelos PDAs eram transmitidos, sem necessidade de digitação ou escaneamento, para os bancos de dados do IBGE. Após a captura dos dados, cada recenseador passava os mesmos para um note- book por meio de um cabo USB, wireless ou um cartão de memória. Para fazer as configurações necessárias nesses notebooks – cerca de oito (8) mil – foi utilizado o System Center Configuration Manager e para monitorar a distribuição e a troca de dados entre essas máquinas e os servidores foi utilizada a solução System Center Operations Manager. A revolução Os aplicativos e serviços desenvolvidos pela Allen para o IBGE facilita- ram o processo de coleta dos dados, de supervisão, assim como a análise das informações coletadas de modo integrado, permitindo ainda identificar omissões, duplicidades e dados incorretos. A solução permitiu também a segurança dos dados coletados, visualização de mapas e outros detalhes do setor, visualização de relação de recenseadores, procedimentos de pré- coleta e coleta de dados e acompanhamento de todo o processo, possibili- tando identificação de divergências rapidamente. Sem a automatização do processo, o IBGE não poderia ter as leituras e a transmissão dos dados dos notebooks em tempo real, nem tampouco conseguiria distribuir as informações de forma automatizada. O gerencia- mento das estações teria de ser feito de forma manual. A solução propor- cionou mais agilidade e precisão nos dados coletados. A tecnologia em- pregada no censo possibilitou que os dados coletados fossem tabulados mais rapidamente e, desta forma, a divulgação das informações também. A parceria da Allen com o IBGE foi uma revolução, que resultou no primeiro Censo Demográfico completamente automatizado do mundo. Pelo esforço da tecnologia, o projeto foi reconhecido pelas Nações Unidas e tornou-se referência mundial, ou seja, um modelo a ser seguido por outros países. Para o IBGE, além do reconhecimento internacional, a informatização do Censo 2010 também representou redução de custos com mão de obra e solução de problemas. A nova ferramenta tornou o processo de recensea- mento mais fácil, o que é essencial para o IBGE, pois é a partir dos núme- ros do censo que o Governo planeja os investimentos dos próximos 10 anos. A precisão das informações é fundamental para que o dinheiro públi- co seja bem aplicado e atenda as necessidades da população assertiva- mente. Métodos de Coleta de Dados A matéria prima para os estudos estatísticos são os dados de obser- vação, tratando-se dos valores que são adicionados as características. Os dados de observação são oriundos de várias fontes, podendo ser coletados de duas formas: -Enumeração: referentes a uma variável discreta; -Mensuração: referentes a uma variável contínua. A coleta de dados pode ser dividida em contínuas, periódicas ou oca- sionais. * Coleta de dados contínua: quando os eventos que acontecem durante determinado estudo, são registrados à medida que ocorrem; * Coleta de dados periódica: acontecem de ciclo em ciclo, como exem- plo o censo do Brasil; * Coleta de dados ocasional: são aqueles realizados sem a preocupa- ção de continuidade ou periodicidade. Nos estudos que são realizadas coletas de dados contínuas ou periódi- cas o interesse é a enumeração total. Aestatística participa apenas no seu aspecto descritivo de apresentação de dados. Os dados são obtidos pelo próprio pesquisador, utilizando dados já e- xistentes (dados secundários) ou através de levantamentos(dados primá- rios) e experimentos. O pesquisador pode querer descrever o conjunto, mas o mais comum é ele querer fazer inferências a partir de amostras do total. Dessa forma a estatística participa no processo de fazer a inferência e planejar como a mesma será realizada. Nos levantamentos, como os utilizados nas pesqui- sas de saúde pública, a estatística indica a forma de amostragem que permite uma inferência sobre o todo. Nos experimentos ela fornece o delineamento mais adequado em cada estudo. Qualquer que seja a forma de obtenção de dados eles estarão no final do trabalho, desorganizados. Para que esses dados tenham um valor informativo (sobre o assunto investigado), deverão ser apresentados de forma concisa e compreensível, satisfazendo a dúvida. Marcos Duarte A coleta de dados é o ato de pesquisar, juntar documentos e provas, procurar informações sobre um determinado tema ou conjunto de temas correlacionados e agrupá-las de forma a facilitar uma posterior análise. A coleta de dados ajuda a analisar ponto a ponto os fatos ou fenômenos que estão ocorrendo em uma organização, sendo o ponto de partida para a elaboração e execução de um trabalho. Para a elaboração de um projeto com tema e delimitações já determinados o próximo passo é a coleta de dados e informações as quais estudaremos a seguir. 1.1 Utilização de documentos A coleta de dados pode ser através de dados impressos como jornais, revistas, arquivos históricos, livros, diários, dados estatísticos, biografias. Para Gil (1995, p. 158) as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas e ajudam o pesquisador a não perder tanto tempo na hora da busca de material em campo, sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação social através de documentos. 1.2 Entrevista As entrevistas são largamente usadas em pesquisa de mercado, de opinião pública. Existem vantagens e desvantagens na coleta de dados através de entrevistas em relação à remessa postal de um questionário, conforme Oppenheim (1993) o uso de entrevistadores é necessário quando há no APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 10 questionário uma série de perguntas abertas e é fundamental escrever as respostas nas palavras do investigado. Algumas vantagens da entrevista são que possibilitam a obtenção de dados referentes aos diversos aspectos da vida social; é uma técnica muito eficiente para a coleta de dados em profundidade acerca do comportamento humano; os dados obtidos são suscetíveis de classificação e de quantificação. Por outro lado, as desvan- tagens são: a inadequada compreensão do significado das perguntas; o fornecimento de respostas falsas; a influência da presença do entrevista- dor; os custos com treinamento de pessoal para a aplicação das entrevistas entre outras. A entrevista é uma das técnicas de coleta de dados mais usada no âmbito das ciências sociais como, por exemplo, os psicólogos, sociólogos, peda- gogos entre outros. Alguns autores citam a entrevista como o método fundamental de investigação nos mais diversos campos e pode-se afirmar que parte importante do desenvolvimento das ciências sociais nas últimas décadas foi obtida graças à sua aplicação. As entrevistas podem ser classificadas em quatro tipos, a entrevista infor- mal que é a menos estruturada por parecer uma conversação, mas se diferencia por ter o objetivo básico de coletar dados; a entrevista focalizada que é tão livre quanto a anterior, mas tem como enfoque um tema específi- co; a entrevista por pautas que apresenta um grau de estruturação, pois as pautas têm relação uma com a outra e devem ser guiadas pelo entrevista- dor para realmente haver as relações entre si e; a entrevista estruturada que como já diz pare de uma continuação de perguntas fixas e que são geralmente em grande número. E por fim, a entrevista, indiferentemente do tipo, devem ser encerradas da forma mais cordial possível, pois o entrevis- tado não ganha nada pela entrevista e em algumas situações há a necessi- dade de mais de uma entrevista por isso a necessidade de se tratar bem o interrogado. 1.3 Questionários É o método mais usado em pesquisa qualitativa, principalmente em pesqui- sas de grande escala, como as que se propõem levantar a opinião política da população ou a preferência do consumidor. Como toda técnica, os questionários, tem suas vantagens e suas limita- ções, atingirem um grande número de indivíduos mesmo que em regiões afastadas uma das outras, gasto zero com pessoal qualificado para aplicar o questionário porque não é necessário o treinamento dos pesquisadores, permitirem que as pessoas respondam ao questionário na hora que deter- minarem oportuna, garantir o anonimato das respostas, são algumas das vantagens de se fazer um questionário para a obtenção de dados. Por outro lado, os questionários não permitem que as pessoas que não saibam ler e escrever respondam as questões causando assim, algumas deforma- ções nos resultados da pesquisa, impedem também que o informante tire dúvidas de entendimento nas questões pelo fato de o pesquisador não estar presente, os questionários possuem um número relativamente baixo de questões, pois é sabido que os questionários com número extenso de perguntas são cansativos e muitas vezes não são respondidos totalmente. Após, de o questionário ter sido redigido e antes de ser aplicado definitiva- mente no público ele deverá passar por um pré-teste para assegurar que esteja bem elaborado, sobretudo sobre a sua clareza e precisão de termos, forma de questões, desmembramento das questões, ordem e introdução do questionário. 1.4 Formulários Para Vergara (2000, p. 55), os formulários são um meio-termo entre entre- vista e questionário, mas, como no questionário o formulário também é apresentado por escrito, mas é o pesquisador que assinala as respostas dadas oralmente pelo respondente. 1.5 Observação A observação é o instrumento básico de coleta de dados em todas as ciências, sendo importante para a construção de qualquer conhecimento. As modalidades de observação que são empregadas na investigação científica são a observação assistemática, a observação sistemática, a participante, a não-participante, a individual, em equipe, na vida real e em laboratório, que variam de acordo com as circunstâncias. A observação pode ser realizada na vida real, no próprio local onde o evento ocorre, em um ambiente normal e cotidiano, registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo, ou em laboratório, que requer condições especiais, ge- ralmente exige organização cuidadosa e controlada, o uso de equipamen- tos adequados possibilita observações mais rigorosas. A observação assistemática ou não estruturada, denominada também como espontânea, informal, simples, ocasional e acidental pelo fato de que o conhecimento ser obtido através de uma experiência casual, sem que se tenha determinado de antemão quais os aspectos relevantes a serem observados e que meios utilizar para observá-los. A observação sistemática designada também como estruturada, planejada controlada, o observador sabe o que procura e o que necessita de importância em determinada situação. Para Marconi e Lakatos (2003, p. 193) e Thums (2003, p. 155), neste tipo de observação há um planejamento de ações, sendo uma obser- vação direcionada, ao inverso da assistemática. Quadros, anotações, escalas, dispositivos mecânicos são alguns dos instrumentos que podem ser utilizados nessa observação. A observação participante consiste na participação real e ativa do pesqui- sador como membro do grupo, trabalha junto com o grupo e participa das atividades normais deste. Já na não participante, o pesquisadortoma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela, permanecendo fora, presencia o fato, mas não participa dele. A observação individual é a modalidade que requer a presença de apenas um pesquisador, a observação em equipe possibilita que o grupo observe a ocorrência por vários ângulos e surge a oportunidade de confrontar os dados coletados. A observação pode ser realizada na vida real, no próprio local onde o evento ocorre, em um ambiente normal e cotidiano, registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo, ou em laboratório, que requer condi- ções especiais, geralmente exige organização cuidadosa e controlada, o uso de equipamentos adequados possibilita observações mais rigorosas. 1.6 Sociometria Conforme Lakatos e Marconi (2002, p.126), a sociometria é uma técnica quantitativa que procura explicar relações pessoais entre indivíduos de um mesmo grupo. Revela a estrutura interna dos grupos, indicando as posi- ções de cada indivíduo em relação aos demais. Permite analisar os grupos, identificar seus líderes, os subgrupos e os desajustados, tem sido utilizada nos mais diversos campos de estudos. 1.7 Histórias de Vida Lakatos e Marconi (2002, p.135), definem história de vida como as experi- APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 11 ências de alguém, suas vivências, que tenham significado importante para o conhecimento do objeto em estudo. A técnica permite estudar o impacto da interação social sobre as crenças e decisões dos indivíduos. Por exemplo, como as pessoas agem nas organi- zações e como as rotinas diárias influenciam seu trabalho, assim como o efeito das decisões ao longo do tempo. 1.8 Testes Testes são muito usados nas organizações, especialmente no processo de seleção e na área de desenvolvimento gerencial, quando se deseja medir o potencial dos indivíduos. Os testes possuem alguns requisitos como a sua validade, a sua precisão e sua padronização. São apresentados de várias formas como, por exemplo, verbais, de lápis e papel, visuais e podem ser feitos individualmente ou coletivamente. 1.9 Escalas Sociais As escalas sociais são criadas para medir a intensidade das opiniões e atitudes da maneira mais objetiva possível. Criar uma escala social é algo muito trabalhoso que requer muito esforço e disciplina para se seguir os passos corretamente, pois, elas podem acarretar alguns problemas tais como: fidedignidade; validade; ponderação dos itens; natureza dos itens; igualdade das unidades; definição de um contínuo entre outras. As escalas mais usadas são as escalas de ordenação, de graduação, de distância social. 1.10 Amostragem A amostragem se fundamenta em leis estatísticas que lhe conferem funda- mentação científica. Na pesquisa social são utilizados diversos tipos de amostragem, que podem ser classificados em dois grandes grupos: amos- tragem probabilística e não-probabilística. Os tipos do primeiro grupo são rigorosamente científicos e os do segundo grupo não apresentam funda- mentação matemática ou estatística, dependendo unicamente de critérios do pesquisador (GIL, 1995, p. 93). Coleta de dados é de suma importância nas ciências, fundamental para qualquer trabalho, em qualquer fase de sua execução, sendo um importante instrumento para a construção de qualquer conhecimento. Sem a coleta de dados, o estudo da realidade e de suas leis seria reduzido a simples conjectura e adivinhação. A coleta de dados possibilita meios diretos para estudar uma ampla varie- dade de fenômenos e permite a análise sobre um conjunto de atitudes comportamentais. Publicado por DARLEI SIMIONI Diário de um Recenseador A primeira vista, a pessoa que decide trabalhar com recenseamento demo- gráfico 2010 para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a sigla mais conhecida e atuante do país, produz constantes noticias impor- tantes para planejamento de políticas públicas nacional e regionais. O recenseador (a) é aquela pessoa que tem a função de coletar informa- ções censitárias em domicílios urbanos e rurais por meio de questionários de tipo: amostra e básico. Amostra é o questionário mais extenso e básico é o mais curto é também o mais frequente. Todas as informações prestadas são destinadas a efeitos estatísticos que capacita o Brasil conhecer melhor sua população bem como a forma de habitação do povo. Neste trabalho, encontramos diferentes tipos de pessoas desde a mais hospitaleira a terrivelmente ignorante. O recenseador deve-se preparar psicologicamente para essas últimas de forma que não afete sua atuação em campo. O resultado de algumas pessoas não nos receberem de forma receptiva e cordial são sai em estatística do IBGE. O primeiro obstáculo é a violência que nos últimos anos aumentou de forma progressiva em todo o país. As pessoas tem medo de prestar as informa- ções mais básicas possíveis. E o segundo é a pura falta de informação sobre a chegada do recenseador nos domicílios, pois apesar de uma campanha de publicidade tímida na televisão, falta outros meios de divulgação popular nas áreas recenseadas ou setor censitários como é de nosso conhecimento. Outro fator de deficiência é que as prefeituras de grandes cidades não colaboram o suficiente. A colaboração ajudaria a massificar a importância da população para receber e prestar com veridicidade as informações para o censo. A lei nº 5.534, de 14/11/1968, garante a segurança e confidencialidade dos dados de confidencialidades no sigilo das informações que cada morador presta ao recenseador, se houver infração na quebra do sigilo recaíra as penalidades da lei sobre o indivíduo que fraudar o segredo. O principal medo de alguns cidadãos ao ser entrevistado é revelar o rendi- mento mensal, implica em duas questões, na primeira a maioria dos casos dizem um valor abaixo – devem pensar que há uma necessidade real de aumentar o salário mínimo depois das respostas. Na segunda questão é simples medo de revelar, pois não confiam nos recenseadores tendo medo de futuro assalto. Surge também a hipótese de cruzamento dos dados com a Receita Fede- ral. Pensando nisso, sempre digo quando há dúvida que as informações são somente para fins estatísticos. David Agra APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 12 A Divisão Política do Brasil e o Censo Para começar, vamos relembrar alguns dados sobre o nosso país. Politicamente, o Brasil está dividido em unidades territoriais, como descrito a seguir: APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 13 PROVA SIMULADA Assinale: C = correto E = errado 01. O Técnico do IBGE tem como atribuições precípuas coletar dados em diversas fontes, organizar, criticar, corrigir, lançar, tratar e manter os dados garan- tindo a sua integridade, confidencialidade e disponibilidade; realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados con- forme metodologia e plano de supervisão de pesquisa; realizar levantamentos topográficos, geográficos e cartográficos com vistas a manter atualizada a base territorial dos municípios; entre outras. 02. O IBGE é uma entidade da administração pública federal, vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui quatro diretorias e dois outros órgãos centrais.
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