Buscar

fundamentos de economia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

aula 6
curto prazo (conjunturais) e para o longo prazo (estruturais)
compreender conceitos importantes na área macroeconômica como Produto Interno Bruto — PIB, Pib per capita, Renda Nacional Bruta e demais agregados.
O estudo da Macroeconomia está baseado na atividade econômica global, isto é, de todos os indivíduos, empresas, mercados e governo, no que se refere à compreensão dos chamados agregados econômicos, tais como o produto interno bruto, PIB per capita.
PIB
A principal medida do Sistema Nacional de Contabilidade é o Produto Interno Bruto (PIB).
O PIB de um país representa a produção de todas as unidades da economia (empresas públicas e privadas produtoras de bens e prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos, governo etc.), em um determinado período de tempo, a preços de mercado. Essa medida consegue, de uma forma abrangente, medir o porte da economia.
É importante destacar que a mensuração do Produto Interno Bruto considera todos os bens e serviços produzidos em um período, mas não é levado em conta o desgaste do estoque de riqueza da Economia.
Como é calculado o PIB?
Ótica do Produto
O cálculo do PIB pela ótica do produto mede o valor agregado em cada etapa do processo de produção de bens e serviços.
Vamos explicar com um exemplo: Considere a produção de iogurtes por uma firma industrial. Suponha que sejam produzidos 500 litros de iogurte por ano, ao preço médio de R$2,00, logo o valor da produção da firma no ano será de 500*R$ 2,00=R$1.000,00. Como medir a contribuição da firma para o PIB do país?
Para chegarmos a real contribuição, no PIB da economia, devemos descontar do valor da produção de cada firma o que foi adquirido de outras firmas, ou seja, o produto intermediário. Desta forma estaremos considerando aquilo que cada firma agrega de valor durante o seu processo de produção.
Seguindo no exemplo, suponha que a firma compre o equivalente a R$300,00 de leite para produzir os 500 litros de iogurte. Logo, o valor adicionado (ou agregado) da firma produtora de iogurte no ano terá sido de R$700,00 (R$1000,00 menos R$300,00), e esta é sua contribuição ao PIB, e não R$1.000,00.
Assim, o PIB pela ótica do produto é calculado:
Ótica do produto = Valor da Produção – Valor dos Consumos Intermediários
Ótica da renda
A medida do PIB pela ótica da renda consiste em somar todos os pagamentos efetuados como:
salários (remuneração pelo trabalho), 
aluguéis (remuneração pela propriedade), 
lucro (remuneração ao capital de risco), 
juros (remuneração ao capital). 
Ótica da renda = Soma das remunerações dos fatores de produção
Ótica da Despesa
Por fim, a mensuração do PIB pela ótica da despesa considera que, em contas nacionais, toda produção de bens e serviços é destinada ou para gasto corrente (consumo) ou gasto em formação de capital (investimento). A medida de PIB pode ser obtida então pela soma do total dos gastos dos agentes econômicos em consumo de bens e serviços, e em investimento para ampliação de capacidade produtiva ou manutenção do equipamento.
Ótica da despesa = Soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital
PIB per capita
Mas podemos afirmar que se o PIB do país está aumentando, a sua população está mais rica? 
Uma das maneiras para medir isso é o PIB per capita, ou seja, dividindo o PIB anual do país pela população residente no mesmo período de tempo.
Mas será que o PIB per capita é uma mensuração satisfatória da qualidade de vida dos habitantes do país?
Apesar de muito utilizada, essa medida pode não ser considerada uma representação satisfatória do nível de qualidade de vida. O PIB per capita mede a renda média da população.
Por exemplo, suponha a população de um país composta por 1 pessoa ganhando $7000,00 por ano e 9 ganhando R$700,00 por ano, que corresponde ao salário mínimo do país. Se for calculada a média será de R$1330,00 e estará bem acima do salário mínimo.
Uma população com renda elevada?
Não, o cálculo não consegue refletir grande parte da população.
Em economias como a nossa, com uma distribuição de renda concentrada, o PIB per capita não consegue representar a qualidade de vida do brasileiro. Veremos que precisamos de indicadores como IDH para melhorar essa análise.
De qualquer forma, a taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida importante para qualificar o crescimento do PIB ao longo do tempo. Podemos ter uma taxa de crescimento do PIB positiva, porém um PIB per capita negativo. Veja a tabela a seguir mostrando o crescimento real do PIB brasileiro, população residente e PIB per capita %.
Renda Nacional Bruta (RNB)
Como foi visto pelo cálculo do PIB pela ótica da renda, parte da remuneração dos fatores de produção pode não ficar dentro do país, se, por exemplo, os fatores de produção forem de não residentes.
O PIB de um país considera toda a produção em um território, independente da origem do recurso, e a RNB considera a remuneração à produção apenas aos residentes.
Tendo o valor do PIB, para se chegar ao valor da RNB, é necessário calcular o saldo entre os pagamentos de rendas recebidas do exterior e o pagamento das rendas enviadas ao exterior. Se o saldo for positivo, ou seja, se o país recebe mais recursos como renda do que paga, então se soma ao PIB para se obter a RNB; se o saldo for negativo, ou seja, o país envia ao exterior mais recursos como renda do que recebe, então se subtrai do PIB e, neste caso, a RNB será menor do que o PIB.
Emprego e Desemprego
Ouvimos nos noticiários, lemos no jornal sobre um grande problema da economia brasileira que é o desemprego.
Mas como se mede o desemprego?
Para se chegar a uma medida é necessário calcular primeiro a população em idade de trabalhar, ou seja, do total da população exclui-se quem não está em idade de formação escolar básica (abaixo de 14 anos pela nova pesquisa do IBGE), os idosos, os incapacitados ao trabalho etc.
Temos o fator de produção trabalho, ou seja, a força de trabalho de uma economia, o contingente de pessoas em idade de trabalhar e disponível para o trabalho. Dessa força calculam-se quantos estão efetivamente trabalhando, em uma data, e quantos desejam trabalhar, mas não encontram ocupação.
A medida da taxa de desemprego, ou taxa de desocupação, é a proporção das pessoas que não estavam ocupadas (mas que procuraram emprego nos últimos 30 dias em relação à data da entrevista) em relação ao total da força de trabalho.
Taxa de desocupação (%) = (pessoas desocupadas/pessoas na força de trabalho) *100
Metas de curto e longo prazo da Macroeconomia
Como vimos anteriormente, um sistema econômico (maneira como a economia é administrada) se depara com algumas questões fundamentais. Essas questões denominam-se:
Questões de curto prazo (conjunturais):
São questões conjunturais de uma economia o emprego e a inflação.
Questões de longo prazo (estruturais):
São questões estruturais de uma economia o crescimento e o desenvolvimento econômico.
Instrumentos de política macroeconômica
As ferramentas de política econômica que o governo dispõe para conduzir a economia a atingir as metas de curto e longo prazo, são chamadas instrumentos de política macroeconômica.
Nas próximas aulas, vamos tratar de cada uma delas, por enquanto vamos apenas nos familiarizar:
Política Fiscal - São instrumentos que o governo dispõe para arrecadar tributos e controlar suas despesas (política tributária e política de gastos públicos).
Por exemplo, para atingir o objetivo de promover crescimento econômico, o governo pode reduzir a carga tributária (com isso aumenta a demanda agregada) e aumentar os gastos públicos (promovendo mais emprego, produção e consumo). Se o objetivo for o controle de inflação, os instrumentos devem seguir o sentido inverso.
Política Monetária - É a atuação do governo na quantidade de moeda, títulos de dívida pública e taxa básica de juros (SELIC).
Por exemplo, se a meta for de reduzir a inflação, as medidas de política monetária devem ser de retrair a base monetária, ou seja, aumentar a SELIC, os depósitos compulsóriose/ou a venda de títulos de dívida pública. Se a meta for de crescimento econômico, as medidas seriam inversas.
Política cambial e comercial - A política cambial é a atuação do governo no mercado cambial. Vamos estudar sobre os regimes cambiais existentes e o atual modelo brasileiro.
A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior. As tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência. Quanto maior a tarifa mais dificultadas se tornarão as importações e mais protegida da concorrência externa estará a indústria nacional e, consequentemente, seus empregados.
Política de rendas - Refere-se à intervenção do governo na formação de rendas, ou seja, aluguéis e salários, podendo também tratar do controle e congelamento de preços. Um exemplo é a determinação do salário mínimo pelo governo.
A macroeconomia considera como questões estruturais o nivel de emprego e o combate à inflação. 
A afirmativa é FALSA.
A macroeconomia considera como questões estruturais o crescimento e o desenvolvimento econômico.
aula teletransmitida 6 
Macro X Micro
Microeconomia: estuda o comportamento individual dos agentes econômicos (empresas
e consumidores), e como eles se relacionam entre si, formando mercados.
Macroeconomia: estuda o comportamento global da economia, por meio dos agregados
macroeconômicos 
(PIB, Emprego, Inflação). 
Macroeconomia
O sistema de contabilidade nacional (SCN) agrega estatísticas que apresentam uma fotografia detalhada da economia em um determinado período de tempo. No Brasil, este sistema é elaborado pelo IBGE
Produto Interno Bruto (PIB)
Valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos por uma economia em um dado período
PIB a preços constantes
• PIB a preços correntes
• Será que um aumento no PIB (desconsiderando a inflação) sempre representa um avanço da economia no sentido de torná-la mais rica?
Contabilização do PIB
Ótica do produto: mede o valor agregado
• Valor da Produção – Valor dos Consumos Intermediários
Observações sobre o PIB
3) Bem final ¹ Bem intermediário
(insumo)
ATENÇÃO: Problema da DUPLA CONTAGEM
Qual o valor do PIB desta economia?
Contabilização do PIB
ótica da renda = Soma das remunerações dos fatores de produção
O que o produto tem a ver com a renda de um país?
Produto = Renda
PRODUÇÃO RENDA
Matérias primas + Fatores de produção --> produto
Quais são os fatores de produção e as suas respectivas remunerações?
Contabilização do PIB
Soma de todos os pagamentos efetuados como lucro, juros, aluguéis e salários.
ótica da despesa = soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital
Ótica das DESPESAS ou DISPÊNDIOS
(GASTOS)
PIB Percapita
PIB per capita: indicador que fornece a renda média de cada habitante do país.
• É obtido dividindo-se a produção total do país pela sua população.
• Por ser uma média, não informa como está dividida a renda entre os habitantes do país.
PIB X PNB ou RNB
PIB (Produto Interno Bruto)
Produção gerada no território brasileiro.
“a renda é gerada no nosso território”
PNB (Produto Nacional Bruto)
Produção cuja renda gerada pertence ao país.
“a renda é nossa”
PIB versus PNB
BRASIL
PIB > PNB
Renda enviada para o exterior 
Renda recebida do exterior
RDB (Renda disponível bruta)
RDB: valor disponível para ser gasto em consumo final
• Considera recebimentos e pagamentos realizados a título de transferências unilaterais correntes entre residentes e não residentes. Ex: Bolsa Família Poupança Bruta e FBC
Poupança bruta: diferença entre a RDB e o Consumo Final
• FBC (Formação Bruta de Capital): investimento em capital físico na economia
• Se PB > FBC: economia é credora líquida em relação ao resto do mundo, pois gerou um excedente que pode emprestar a outras economias PB e FBC
Se PB>FBC, a economia possui capacidade líquida de financiamento. Se PB<FBC, a economia tem necessidade líquida de financiamento.
Classifique os fenômenos abaixo em micro (MI) ou macroeconomia (MA).
( MA) Causas da inflação no Brasil.
( MI ) Análise do mercado de calçados de Franca.
( MI ) Análise do desempenho da empresa Nestlé.
( MA) Motivo pelo qual o mercado de trabalho, às vezes, apresenta altas taxas de desemprego, e as possíveis medidas para reduzi-las.
( MI ) Como uma empresa determina o preço de venda de seus produtos.
Ao ser fabricado e vendido em 2008, um carro Okm é contabilizado no PIB desse ano. Quando esse carro é revendido após dois anos, essa transação deve ser contabilizada no PIB de 2010?
Não. O valor do carro é contabilizado somente no ano em que é produzido. Quando ele é revendido, não houve produção, logo, não podemos contabilizá-lo novamente
Será que toda atividade econômica é realmente contabilizada no PIB? Tente imaginar atividades que escapam da mensuração do PIB
Algumas atividades que escapam da mensuração do PIB:
• economia informal (bicos, produção caseira, vendas sem notas, trabalhadores sem registro);
• atividades ilegais (tráfico de drogas, jogo do bicho).
exercício aula 6
1. Como se calcula o Produto Interno Bruto per capita de um País?	
 Dividir o PIB anual do país pela população residente do país no mesmo período de tempo;
2. O PIB per capita é um indicador muito usado para conhecer a economia de um país; esse dado reflete:	
 A renda média das pessoas, sem que seja possível avaliar sua qualidade de vida.
3. Compreendemos por Politica Monetária como um conjunto de ações para	
controlar a quantidade de moeda em circulação e a taxa de juros
4. O PIB de um país pode ser medido sob três óticas. Na ótica da despesa:	
 	
Devem ser incluídos tanto o consumo de bens quanto o investimento.
5. A taxa de redesconto se constitui num instrumento de política do Banco Central que está associada à política:	
	
Monetária do Banco Central
6. Para encontrar o PIB per capta de um país devemos dividir o PIB do país pelo(a):	
	
quantidade de habitantes ou a população do país
aula 7
inflação é um fenômeno monetário.
sistema de trocas diretas, conhecido por escambo, de mercadorias por mercadorias, mercadorias por serviços ou serviços por serviços.
Dificuldades da economia de escambo
o indivíduo “A” dispõe de arroz e quer trocar por carne; para se realizar essa troca, é imprescindível que ele encontre um indivíduo “B” que tenha carne e queira arroz!).
há a dificuldade de se estabelecer as relações ou preços de troca (valores entre dois bens bastante diferentes).
Por tudo isso, esse sistema, que vigorou na mais remota antiguidade, era claramente ineficiente. As mudanças requeridas se realizaram lentamente.
moeda mercatoria - Geralmente escolhia-se uma mercadoria que fosse relativamente escassa e não facilmente perecível (nem sempre possível). A história registra que, em diferentes locais e épocas, foram usados como moeda: sal, peles, fumo, gado, trigo, rum, carne seca, ferro, cobre, dentre outros.
moeda metálica - Sem dúvida, de todas as mercadorias, a preferência maior recaía, geralmente, sobre os metais, não só pela sua relativa escassez, mas, também, pela sua durabilidade e fácil divisibilidade. Muito embora o ferro, o cobre e o bronze tenham sido bastante utilizados, houve uma predominância do uso dos metais preciosos, notadamente a prata e o ouro.
moeda papel - Com o tempo, e diante da crescente demanda por tais certificados, as casas de custódia passaram a emitir certificados cujo valor global em circulação excedia o valor total dos metais preciosos ali depositados. A experiência acumulada pelos custodiadores mostrava que nem todos os depositantes resgatavam, ao mesmo tempo, seus depósitos. Além do mais, enquanto alguns vinham para reconverter seus certificados em ouro, outros vinham para depositar. Assim, com um encaixe metálico menor, era possível garantir a liquidez dos certificados, isto é, garantir as reconversões que, em média, na semana ou no mês, correspondia a apenas uma fração do total dos certificados em circulação.
papelmoeda - Com o crescimento do volume e valor das transações, o manejo de grandes quantidades de metais preciosos tornou-se problemático pelas dificuldades de transporte e os riscos envolvidos. Pouco a pouco, nota-se o aparecimento de casas de custódia desses metais em diversos pontos. Essas casas passaram a receber em depósito os metais preciosos dos comerciantes, emitindo em troca um recibo ou certificado de valor correspondente. Esse certificado recebeu a denominação de moeda papel e era generalizadamente aceito nas transações. Sua característica principal era possuir lastro integral (100%) em ouro, isto é, a qualquer momento o possuidor do certificado poderia ir à casa de custódia emissora e reconvertê-lo em ouro ou prata. Daí sua crescente aceitabilidade como meio de pagamento em substituição aos próprios metais preciosos.
Num processo evolutivo normal, e com o intuito de evitar riscos de emissões exageradas, o passo seguinte foi a proibição de emissão de papel moeda pelos bancos privados (antigas casas de custódia), limitando-se o direito de sua emissão a uma instituição oficial que, pouco a pouco, se transformou nos atuais bancos centrais de cada país.
moeda manual - Vem a ser aquela emitida pela Casa da Moeda, representada pelas cédulas e moedas metálicas em circulação.
moeda escritural ou bancária - Representada pelos depósitos à vista nos bancos comerciais. Vale lembrar que se trata das chamadas moedas fiduciárias (isto é, em que se tem fé ou se acredita), já que não possuem valor intrínseco, constituindo-se em moeda simplesmente porque têm aceitação generalizada nas transações econômicas.
Instrumento de troca:
Tendo aceitação generalizada como meio de pagamento nas transações, a moeda exerce sua função mais cristalina e fundamental – que é servir como instrumento ou intermediária de trocas entre os indivíduos para satisfação de ambas as partes.
Padrão de referência de valor:
Nesse caso, a moeda possibilita que todos os fatores de produção e os produtos (bens e serviços) possam ter seus valores expressos em unidades monetárias, propiciando a fácil avaliação e comparação de todos os recursos e produtos disponíveis na Economia.
Reserva de valor:
A moeda desempenha, também, a função de reserva de valor no sentido de que o indivíduo pode manter sua riqueza (ou parte dela) sob a forma de moeda, por um período de tempo, sabendo que, amanhã ou depois, esse ativo será aceito em qualquer transação por ter liquidez absoluta. Trata-se, no entanto, de uma função que merece duas ressalvas: primeiro, se o indivíduo prefere manter sua riqueza sob a forma de moeda, ele deixa de ganhar, pois a moeda em si não gera rendimentos; segundo, e ao contrário, em períodos inflacionários o indivíduo perde com a desvalorização da moeda.
Inflação
A inflação é definida como sendo um aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços, em outras palavras, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. Em uma economia com inflação é necessário cada vez mais moeda para se comprar a mesma quantidade de bens e serviços.
Inflação basicamente significa alta de preços. Mas uma alta de preços que têm algumas características próprias. Observe:
É geral, sobem os preços de todos os bens, serviços etc. na mesma proporção, uns mais, outros menos, mas todos sobem.
É durável, o movimento de elevação dos preços não é um ponto no tempo, não é feito de avanços e recuos estáticos, mas persistente (e às vezes, demorado).
É progressiva ou acumulativa. A inflação alimenta-se a si mesmo e pode aos poucos, aumentar a sua velocidade de alta (ou até mesmo de baixa).
inflação
Mas o que faz aparecer esse fenômeno que chamamos de inflação, melhor dizendo, quais são as suas causas, de âmbito socioeconômico, com os seus respectivos efeitos, não só em toda a vida econômica, como também na vida política, na vida social e até na vida individual de cada pessoa que forma a sociedade de um país?
As suas causas estão diretamente ligadas ao que podemos identificar e classificar como tipos básicos de inflação.
A inflação de demanda é o tipo de inflação causada por um excesso de procura, dada a oferta disponível de bens e serviços na economia. Entre os fatores que fazem aparecer este fenômeno, cabe destacar: o aumento da renda disponível das pessoas; expansão dos gastos públicos (sendo que o governo é um dos agentes que demandam bens e serviços na economia, pressionando o nível da demanda agregada, que, dependendo de como o governo mexe com os seus gastos, ele pode até gerar um déficit público, e fazer gerar mais ainda um maior nível de demanda global do país); expansão do crédito e redução da taxa de juros (aumentando a liquidez, a moeda em circulação e, por conseguinte, os gastos da sociedade) e as expectativas dos agentes econômicos.
É importante destacar que o aumento excedente da demanda só causa inflação, se a economia do país estiver tendendo a chegar no pleno emprego da utilização dos recursos (ou fatores) de produção disponíveis na economia do país.
inflação de custos ou de oferta
Uma determinada experiência brasileira demonstra que pode haver inflação, mesmo sem a presença de um excesso de demanda sobre a oferta: a demanda pode permanecer inalterada, isto é, não é excessiva em relação à oferta, e, não obstante, aparece a inflação, porque os custos (despesas com a produção) sobem, melhor dizendo, há a chamada inflação de custos (ou de oferta). Entre os fatores que fazem aparecer este outro fenômeno inflacionário, cabe destacar: a taxa de juros (ao mesmo tempo em que contribui para reduzir a demanda, gera um aumento dos custos de produção, pois as empresas muitas vezes pegam dinheiro emprestado em bancos), a desvalorização cambial (pois gera um aumento nos preços dos produtos importados que servem de matéria-prima), os preços externos de determinados produtos (tais como o preço internacional do petróleo), custo da mão de obra (devido a aumentos salariais) e aumento de impostos.
O empresário, a empresa, trata de passar adiante essas elevações de despesas e eleva o preço de venda do seu produto. E a maior ou menor proporção que o empresário, ou a empresa, conseguirá repassar tais elevações para o preço do seu produto, depende das condições que se tem em relação ao seu poder de concentração de mercado, ou a maior ou menor concorrência que se tem neste mesmo mercado.
inflaçao inercial
O último tipo de inflação que pode ocorrer, independente de pressões de demanda e/ou de custos, é a inflação que está associada aos mecanismos de indexação da economia, melhor dizendo, a chamada inflação inercial. Ela é desenvolvida por meio da garantia que se tem de reajustar preços, a partir da constatação da existência de inflação, onde a inflação de hoje passa a ser o piso para a inflação de amanhã, mesmo não se tendo pressões de demanda e de custos, onde a inflação pode não ceder.
Distorções do Processo Inflacionário
A principal consequência de um processo inflacionário são as disparidades de preços, porque os preços dos produtos variam com taxas diferentes. Portanto, com a inflação, os preços relativos mudam: os preços de alguns insumos aumentam mais do que o de outros, as empresas tendem a variar a intensidade com que são usados.
Por outro lado, estes tendem a gerar expectativas de que a inflação tenderá a subir no futuro (gerando expectativas de inflação futura), onde procurarão resguardar as suas margens de lucro, aumentando os preços dos seus produtos.
E, ao mesmo tempo, um processo inflacionário provoca distorções sobre as finanças públicas; pois este processo acaba gerando uma defasagem entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto; assim, quanto maior a inflação, menor tende a ser a arrecadação do governo.
E, ao mesmo tempo, um processo inflacionário provoca distorções sobre as finanças públicas; pois este processo acaba gerando uma defasagem entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto; assim, quanto maior a inflação, menor tende a ser a arrecadação do governo.
É importante informar, porém, que nenhumadas correntes econômicas, isoladamente, é suficiente para explicar o comportamento da inflação nas últimas décadas da economia brasileira. Na verdade, o que se observa é que há algum grau de complementação entre tais teorias.
A inflação de _________ é o tipo de inflação causada por um excesso de procura, dada a oferta disponível de bens e serviços na economia. DEMANDA
O último tipo de inflação que pode ocorrer, independente de pressóes de demanda e/ou de custos, é a inflação que está associada aos mecanismos de indexação da economia, melhor dizendo, a chamada inflação _________. INERCIAL
A política de rendas _________ é a atuação do estado sobre as rendas, visando, pricipalmente, impedir o aparecimento da inflação de custos e a estagflação, na economia do país. RESTRITA
aula 7 teletransmitida
Determinantes do produto e do emprego
• O que determina o PIB e suas variações no curto prazo?
• O que essas variações têm a ver com crescimento no emprego e na inflação?
Keynes: o produto na economia, em um período de tempo, é determinado pela
demanda agregada.
• Demanda agregada = consumo (gastos que os agentes econômicos estão dispostos a
fazer) + investimento.
Determinantes do produto e do emprego
• O investimento é o componente mais importante e o mais instável de uma economia. Para tomar a decisão de investir, o empresário leva em conta duas coisas: a expectativa de obter lucro no seu negócio e a taxa de juros em vigor.
Determinantes do produto e do emprego
• Enquanto a economia mantiver o clima de otimismo, a expansão do PIB se sucede a
cada período.
( PIB= emprego= renda= consumo)
• Expansão e recessão econômica 
Determinantes do produto e do emprego
• A recomendação de Keynes é que o governo administre seus gastos acompanhando o que acontece no setor privado da economia.
• Se a economia está muito aquecida, crescendo muito rápido, a recomendação é que o governo seja mais comedido em suas despesas para não aquecer em demasia a economia.
• Se a economia está com excesso de recursos ociosos, com baixo crescimento, o governo deve aumentar seus gastos e reduzir os impostos para dar um impulso ao crescimento.
Desemprego
• Taxa de desocupação:
revela quantos estavam procurando emprego em um determinado período e não encontraram colocação, mesmo aceitando uma remuneração menor. 
• A análise da evolução da taxa de ocupação e desocupação deve levar em conta também a evolução da remuneração média da população empregada.
O aumento do nível de emprego está associado ao aumento da renda, importante para explicar o comportamento do consumo das famílias. Podemos dizer que emprego gera renda, que gera demanda agregada.
Por outro, o nível de emprego também explica o quanto da força de trabalho está sendo ocupada, e quanto mais perto da ocupação plena, maior deve ser a pressão por aumento de salários.
Inflação
• A inflação é definida como sendo um aumento contínuo, generalizado e desigual do nível geral de preços, ou seja, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. 
Perde-se a noção de preços relativos.
• A moeda deixa de cumprir suas funções:
meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
• Traz consequências sobre a distribuição de renda.
A inflação está relacionada ao aumento na quantidade de moeda na economia.
• Inflação de demanda
• Inflação de custo
IPCA – índice oficial do governo para medir e divulgar a inflação.
A deflação é boa ou ruim para uma economia?
A deflação também pode ser muito ruim para uma economia quando:
• é provocada por excesso de capacidade produtiva;
• é resultado da baixa oferta de moeda no Mercado.
A deflação pode provocar desemprego e influenciar nas expectativas das pessoas.
A inflação de demanda é causada por altos níveis de consumo. O aumento do consumo
afeta de forma positiva o crescimento do PIB.
Assim, não poderíamos dizer que a inflação alta pode impulsionar o crescimento econômico?
Não. Os efeitos de altas taxas de inflação são muito nocivos de forma a anular qualquer
benefício que possa surgir no curto prazo.
exercício aula 7
1. Complete a lacuna com uma das alternativas abaixo. A Inflação de custos origina-se pelo lado_______________, através do aumento nos custos de produção. Assim, para evitar prejuízos, os produtores são obrigados a repassar esses aumentos de custos aos preços dos produtos.	da oferta
2. Um sistema de trocas diretas de mercadorias por mercadorias, de mercadorias por serviços, de serviços por serviços é denominado de : Escambo.
3. A inflação é um foco de estudo da abordagem macroeconômica.Tal fato se explica pelo seguinte aspecto metodológico : A inflação é uma alta contínua e generalizada do nível de preços;
4. Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Logo, podemos afirma que Inflação custo é: Um processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção.
5. Jornal da Globo - Portal do G1 - Edição do dia 24/10/2012 A soja virou moeda de troca no Centro-Oeste, e paga até cirurgia plástica, na onda dos preços altos nos mercados de commodities agrícolas. Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a lavoura vai além do que à vista alcança. Os grãos viraram moeda forte e até substituem o dinheiro. Numa concessionária, pelo menos 10 carros que são vendidos todo mês, saem do lugar em troca de soja. "É feita toda uma triagem do produtor, um cadastro, uma checagem se o produtor realmente tem a soja, uma checagem no armazém", fala a vendedora Juliana Pereira. Em relação à evolução da moeda e entendendo que a soja tivesse aceitação geral nessa região, na intermediação das trocas, pode-se afirmar que o papel que a soja está desempenhando nesse contexto, trata-se de: Mercadoria-moeda
6. A Moeda, em sentido muito amplo, é tudo aquilo utilizado como meio de trocas de bens e serviços. Com esse conceito, podemos concluir que a condição necessária para que algo possa ser considerado Moeda é: o fato de ser aceito ou não na economia em que é considerada;
aula 8
a inflação é um fenômeno monetário, é importante esclarecer o que é moeda e quais suas funções.
Política Monetária e seus Instrumentos
A política monetária refere-se à atuação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez do país. Com esse objetivo, o governo atua sobre a quantidade de moeda na economia, sobre a capacidade de concessão de empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das taxas de juros.
Na realidade, o mercado monetário é como outro qualquer, onde existe demanda, oferta e preços de equilíbrio.
A política monetária é a maneira pela qual o governo atua, de uma maneira geral, sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros.
Conceito de Moeda na Política Monetária
Muitas coisas são usadas como dinheiro, inclusive o cartão de crédito. Mas o conceito de moeda que é usado na Política Monetária é o M1.
M1 = papel-moeda em poder da sociedade + depósitos em conta corrente bancária
Obs.: Quando se fala “sociedade”, não contabilizamos as moedas que estão em poder do governo.
Demanda por Moeda (M1)
É a quantidade de moeda (M1) que a coletividade deseja deter em um determinado momento. As pessoas demandam moeda (M1):
para Transações (compras/vendas);
por Precaução (contra a incerteza na economia) e por Especulação (guardar provisão de moedas para quando aparecer um investimento interessante).
Oferta de Moeda (M1)
Quantidade de moeda disponível para a sociedade em um determinado momento; o Banco Central é o órgão do governo encarregado por controlar a oferta de moeda.
Como o Banco Central controla a Oferta de Moeda (M1)?
por meio de instrumentos monetários
emissão de pael moeda - 
percentual de deposito comulsório (ou reservas bancárias)- 
linhas de redesonto - 
operações de mercado aberto - 
Comentários importantes sobre a dívida pública interna
É gerada quando o governo vende títulos ao público, para captar dinheiro rápido, e oferecendo, em troca, umrendimento deste dinheiro em certo prazo. Os bancos comerciais são compradores habituais. A dívida surge de uma necessidade de gasto do Estado, que não quer financiá-la diretamente por um aumento de tributos. Além disso, a dívida é um dos instrumentos de política monetária.
taxa de juros SELIC (siatema esecial de liquidacao e custódia) - A oferta de moeda permite que o Banco Central determine a taxa de juros, que resulta da relação entre oferta e demanda de moeda. Supondo constante a demanda por moeda, a sua oferta passa a ser a maneira de influenciar a taxa de juros.
Aumento de oferta de moeda - diminui juros SELIC
Redução da oferta de moeda    -aumenta juros SELIC
copom
Quem decide qual será o melhor nível desta taxa é o COPOM (Comitê de Política Monetária). A cada 45 dias, o COPOM se reúne para decidir qual será a meta desejada. Nessa decisão, são consideradas as metas de inflação para o ano e o nível de atividade da economia, entre outros.
Política fiscal e seus instrumentos
A política fiscal é realizada pelo governo ao administrar seus gastos e ao decidir como vai financiá-los.
Para dar conta de suas tarefas de forma sustentável, o governo deve cobrir seus gastos com sua receita, ou seja, por meio da cobrança de impostos e tarifas.
Tipos de Política Monetária
A política fiscal pode ser contracionista (= recessiva) ou expansionista. Diz-se contracionista quando reduz a demanda agregada, e expansionista, quando expande a demanda agregada
Política fiscal contracionista: ocorre se o governo corta gastos com o setor privado, ou aumenta os impostos. Se o governo diminui gastos, também reduz a demanda agregada. Já se o governo aumenta os tributos, isto afeta indiretamente a demanda agregada, por meio de consumo e investimento. Afinal, pagando mais impostos, o consumidor poderá reduzir o consumo e as empresas, eventualmente, reduzem o investimento. Os preços dos exportados podem se tornar menos competitivos, devido aos impostos embutidos:
Uma política fiscal expansionista ocorre se o governo aumenta seus gastos com o setor privado, ou reduz os impostos. Se o governo aumenta gastos, também aumenta a demanda agregada. Já se o governo reduz os tributos, isto aumenta indiretamente a demanda agregada, por meio de consumo e investimento. A redução de impostos se reflete em mais capacidade de gasto, tanto para consumo quanto para investimento:
Efeitos da Política Fiscal sobre a Inflação
Como visto, uma política fiscal expansionista aquece a demanda agregada. Desta forma, as vendas aumentam, criando um ambiente mais propício à elevação de preços.
Por isto, uma política fiscal expansionista pode contribuir para o aumento da inflação, mesmo que a economia não esteja próxima ao nível de pleno emprego. Já se a economia estiver operando próxima do nível máximo, com certeza haverá inflação, neste caso, inflação de demanda.
Quando o governo tem como meta estabilizar os preços, costuma aplicar política fiscal contracionista. A lógica é a seguinte: esta política reduz a demanda agregada, logo reduz o investimento produtivo e o emprego. O consumo cai, o que dificulta aumentos de preços. Um empresário pode manter seus preços altos, mas não os aumenta, se as vendas estão caindo.
Resultados do Governo
Para manter o equilíbrio fiscal, o governo pode se endividar junto à sociedade e também emitir moeda. Mas para que sua dívida não provoque pressão inflacionária, o governo não deve mais emitir dinheiro, seu endividamento deve ser financiado através da emissão de títulos da dívida publica.
Os títulos são comprados por investidores institucionais, bancos etc. 
O governo paga os famosos juros da dívida pública, sendo que o total pago é fortemente influenciado pela taxa de juros dos títulos da dívida pública. Esta, por sua vez, está em grande parte vinculada à SELIC.
São e 3 as formas de calcular o saldo entre receitas e gastos do Governo, em reais:
Resultado Primário
Receitas menos gastos, sem incluir, nesta conta, pagamento de juros e correção monetária pelo governo, ou seja, a dívida pública. Normalmente, o governo brasileiro tem buscado superávit primário.
Resultado Operacional
Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública. Neste conceito, o resultado mais comum é de déficit.
Resultado Nominal
Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública, mais a correção monetária ou cambial (alguns títulos têm rendimento correspondente à variação do câmbio). Este é o conceito mais completo; normalmente é um déficit. O financiamento do déficit nominal se dá através da colocação de mais títulos públicos no mercado, elevando, dessa maneira, a dívida pública.
Dívida Bruta e Dívida Líquida
Veja a evolução da nossa dívida pública em proporção ao PIB. A “dívida bruta” engloba todo tipo de débito do Estado brasileiro:
Títulos públicos vendidos ao “mercado”;
Empréstimos bancários;
Empréstimos feitos por organismos internacionais;
Débitos estaduais e municipais assumidos pelo governo federal.
Já no cálculo da “dívida líquida”, desconta-se tudo o que o país já tem em caixa tanto em reais depositados aqui, como em dólares mantidos no exterior — ou vai receber no futuro. Inclusive aquilo que vai receber do mesmo “mercado” de quem o Brasil é devedor.
O governo paga os famosos juros da dívida pública, sendo que o total pago é fortemente influenciado pela taxa de juros dos títulos da dívida pública. Esta, por sua vez, está em grande parte vinculada à SELIC.
aula 8 teletransmitida
Políticas Macroeconômicas
Políticas macroeconômicas são medidas adotadas pelo governo com o objetivo de atingir determinadas metas conjunturais, relacionadas a agregados macroeconômicos como a renda nacional, taxa de inflação, nível de desemprego, balanço de pagamentos, entre outras. 
Os meios utilizados para atingir tais objetivos são, principalmente, alterações em variáveis macroeconômicas como taxa de juros (política monetária), taxa de câmbio (política cambial) e gastos públicos (política fiscal).
Política monetária
Conjunto de ações para controlar a quantidade de moeda em circulação e a taxa de juros.
Regular a LIQUIDEZ do sistema.
Classificação da política monetária
• Política monetária expansionista
– Aumenta a quantidade de moeda na economia (­ aumenta Liquidez = diminui juros)
Política monetária contracionista ou restritiva.
– Reduz a quantidade de moeda na economia (diminui Liquidez = ­aumenta juros).
Instrumentos de Política Monetária
Taxa de juros = Preço da obtenção de $.
• $ escasso
– diminui Liquidez ­ aumenta Taxa de juros.
• $ abundante
–aumenta ­ Liquidez diminui Taxa de juros.
Reservas compulsórias: depósitos que os bancos são obrigados a fazer junto ao Bacen.
­ aumenta Depósitos compulsórios
diminui Liquidez
diminui Depósitos compulsórios
­aumenta Liquidez
Os bancos comerciais criam e destroem moeda no sistema financeiro.
Suponha R$100,00 depositados no banco 1:
Suponha que o Bacen exija R$10% de reserva sobre os depósitos diários:
Suponha que um estudante peça um empréstimo de R$ 90,00 e deposite no banco 2:
Suponha que outro estudante peça um empréstimo de R$ 81,00 ao banco 2 e deposite no banco 3: 
Instrumentos de política monetária: operações de mercado aberto (open market)
Operações de compra e venda de títulos públicos pelo Banco Central.
Instrumentos de política monetária:
taxa de redesconto
Determinação da taxa de redesconto.
– Taxa que o Banco Central cobra dos bancos para a concessão de empréstimos.
Instrumentos de política monetária:
reservas compulsórias
Depósitos que os bancos são obrigados a fazer junto ao Bacen.
Regulação sobre crédito e taxa de juros
Bacen exerce controle direto sobre:
– taxa de juros;
– volume de crédito;
– prazos dos empréstimos bancários.
O regime de metas de inflação Uso da política monetária para o cumprimento da META.
Se o governo tem como meta evitar a alta da inflação, qual tipo de política monetária deve adotar e como utilizar seus instrumentos?
O governo deve praticar políticamonetária restritiva. Os instrumentos que pode usar são:
• alta dos juros;
• aumento da taxa do compulsório;
• emissão de títulos públicos;
• aumento da taxa de redesconto.
Como é definida a taxa Selic e qual a sua importância?
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Ela serve como uma referência para as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no Brasil.
Quando o governo aumenta a taxa Selic, a expectativa é que as demais instituições elevem os juros cobrados nos empréstimos a seus clientes. Isso reduz a demanda por empréstimos, levando a uma retração da atividade econômica (ou do ritmo de crescimento da demanda agregada). 
O objetivo último de tal medida é reduzir pressões inflacionárias que sejam entendidas como provenientes de um excesso de demanda agregada.
exercício aula 8
1. A política fiscal representa um importante instrumento da macroeconomia . A seu respeito é correto afirmar o seguinte :	
Refere-se ao controle e administração das contas públicas através da política tributária e de gastos.
2. Quando a crise econômica mundial de 2008, apresentou sinais que poderia afetar a economia brasileira, o governo brasileiro resolveu tomar algumas medidas macroeconômicas. Entre algumas destas medidas, reduzir o IPI (imposto sobre produto industrializado) em alguns itens estratégicos. Tais como automóveis e eletrodomésticos. Esta política pode ser considerada: Política Fiscal
3. Quando o governo reduz o IPI ( imposto sobre produtos industrializados) dos carros , ele está utilizando qual tipo de política para estímulo de crescimento econômico? Política fiscal
4. O que é deposito compulsório? É uma proporção do saldo de depósitos à vista dos seus clientes, que os bancos comerciais devem reter;
5. Para o governo chegar ao déficit nominal em seu pagamento deve ser acrescido o seguinte custo a ser pago além do déficit primário ou corrente: Além do déficit primário deve-se acrescer os juros da dívida pública, a correção monetária e a correção cambial.
6. As operações de redesconto representam a liberação de recursos do Banco Central para os bancos comerciais. Elas são típicas políticas: Monetárias

Continue navegando