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A década perdida 1980 a 1990 ECONOMIA

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FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS
1º PERIODO DO CURSO DE DIREITO NOTURNO
 “Dos Contratos Romanos”
DISCIPLINA:	
DOSCENTE: 
DISCENTE: 
UBERABA – 2016
INTRODUÇÃO:
A década perdida é uma referência à estagnação econômica vivida pela América Latina durante a década de 1980, quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia como um todo. Para a maioria dos países, a década de 80 é sinônima de crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB ou no caso do Brasil houve inclusive queda e a vinda do final do ciclo de expansão vivido nos anos 70 (o chamado "Milagre Econômico") 
Possui por características grande desemprego, estagnação da economia e índices de inflação extremamente elevadas. Houve também, na década perdida, perda do poder de consumo da população. Na década perdida há um aumento da dívida externa fazendo que aumente o déficit fiscal.
Podemos observar um grave avanço da inflação chegando ao cumulo de se alterar os preços de hora em hora nas prateleiras para que não fossem vitimas da referida inflação.
Destaca-se ainda os planos que visavam renovar o entendimento monetário facilitando para sua interpretação, temos como exemplo simples o Plano Cruzado onde mil cruzeiros passaram a valer um cruzado, até o surgimento do Real anos mais tarde equiparado ao Dólar em seu poder de compra no lançamento.
RESUMO:
Comumente, os anos 80 são chamados de década perdida no que se refere ao desenvolvimento econômico. Vivido pelo Brasil e por outros países da América Latina, esse período de estagnação formou-se com uma retração agressiva da produção industrial. Na maioria destas nações, os anos 80 são o mesmo que crise na economia, inflação, crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB), volatilidade de mercados e aumento da desigualdade social.
Ao longo da década de 1980, a ciranda financeira e as altas taxas de inflação, com a consequente perda do poder de compra dos salários, foram responsáveis por um período de estagnação na produção industrial e de baixo crescimento econômico (segundo o Banco Mundial, o PIB brasileiro cresceu em média 2,7% nos anos 1980)
No que se refere à economia brasileira, durante os anos 80, foram verificadas reduções no PIB, sendo que o crescimento médio que era de 7% (anos 70) caiu para 2% na década de 80. Fora isso, as taxas internacionais de juros causaram um crescimento da dívida do Brasil com os EUA, além do aumento do déficit público. A dívida interna seguia o mesmo caminho, aumentando cada vez mais por causa da política fiscal expansionista do Governo brasileiro. Costuma-se dizer que os anos 80 foram o enterro da expansão vivida nos anos 70, que ficou conhecida como milagre econômico.
A CRISE FINANCEI
Porque a década de 80 ficou conhecida como a “década perdida”?
O período compreendido entre 1980 e 1984 marca o início de uma crise econômica no país devido aos seus desajustes macroeconômicos que geravam taxas insuportáveis de inflação, o que de fato impedia o sucesso de qualquer plano de crescimento econômico. Esta crise financeira dos anos 80 deixou muitas marcas fazendo com que ficasse conhecida como a década perdida da economia brasileira. Na medida em que os níveis de crescimento do PIB apresentaram significativas reduções, só para recordar o crescimento médio na década de 70 foi de 7%, já na década de 80 foi de somente 2%. Além disso, tivemos um aumento do déficit público devido ao crescimento da divida externa ocasionada pela elevação das taxas internacionais de juros, com a dívida interna seguindo a mesma direção com o governo dando continuidade a sua política fiscal expansionista. 
Ainda para caracterizar a década de 80, podemos citar a escalada inflacionária que chegou ao final de 89 perto do que podemos considerar como hiperinflação, porém, a década de 80 não foi de um todo ruim para o país, na medida em que as pressões sobre o governo militar foram aumentando frente à crise, se instalou no Brasil que em 1985 iniciava-se a nova república com a eleição de um presidente civil pelo voto indireto que séria a porta de entrada para a retomada da democracia. Pelo menos no campo cívico o país teve um grande avanço nos anos 80. 
1980 e 1981
Os anos de 1980 e 1981 começaram mal porque se instalou uma impressão dos fatos que marcaram o ano de 1979 que com a volta de Delfim Netto da embaixada do Brasil na França com a missão de implantar um novo milagre econômico no governo Figueiredo que séria o último presidente do regime militar. Logo no início do seu governo, trava-se uma luta digamos política econômica entre aqueles que eram considerados ministros desenvolvimentista como Delfim Netto até então ocupando a pasta da agricultura, Mário Andreazza ministro do interior contra Mário H. Simonsen ministro do planejamento que em razão do quadro externo marcado por um grande déficit no balanço de transações correntes em razão da elevação dos juros, propôs um forte ajuste fiscal com cortes de investimentos em áreas não prioritárias tendo como objetivo controlar o processo de endividamento externo. As ideias de Simonsen assim como no governo Geisel foram mais uma vez vencidas, tendo em vista que o governo militar ao longo da história não poupou o endividamento do país como forma de garantir o crescimento econômico.
A política econômica inicial implantada por Delfim agora na pasta do planejamento é considerada de caráter heterodoxa na medida que propunha um controle dos juros, uma indexação salarial com reajustes semestrais e uma desvalorização cambial que séria de 30% em dezembro de 1979. Foram mantidos os investimentos nos setores de energia, de substituição de importação, insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação, mais uma vez. Mais uma vez é feita uma tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir as responsabilidades fiscais, monetárias e cambiais o que de certa forma deu resultado tendo o PIB crescido 9.1% em 1980, porém, não existia no Brasil a mesma condição interna e externas encontradas no período anterior ao milagre onde o ministro Roberto Campos havia realizado profundas reformas estruturais que possibilitaram a queda da inflação e o controle da dívida externa do que se aproveitou Delfim Netto para a realização de uma política expansionista sobre todos os aspectos que possibilitou o sucesso do milagre. O quadro externo em 1980 muda sensivelmente com o segundo choque do petróleo e a elevação das taxas internacionais de juros que tornaram mais cara para o Brasil o processo de ajuste, já que ao contrário do que no correu no primeiro choque do petróleo, houve uma escassez de oferta monetária, logo a comunidade financeira internacional não tinha mais confiança na capacidade do Brasil de equilibrar seu balaço de pagamento que no final de 1980 tem um déficit em transações correntes de U$12.8 bi. 
Na ausência de empréstimos externos para financia-lo, o país viu suas reservas cambiais diminuírem em US$3 bi. Diante desse novo quadro econômico interno e externo, Delfim Netto passa a não ser mais o administrador do segundo milagre e sim de uma profunda crise econômica com a inflação chegando a 110.2% em 1982, com a situação insustentável o governo não teve outra saída a não ser adotar uma política econômica ortodoxa como forma de criar um ambiente macroeconômico que pudesse já em 1981 diminuir a necessidade de divisas estrangeiras, através do controle da absorção da demanda interna, onde a ideia era conter demanda, o que diminuiria as importações melhorando assim o déficit em transações correntes na medida em que o saldo da balança comercial iria crescendo. As medidas tomadas e que prevaleceram até 1982 seguiram a cartilha pragmática e consista no controle das despesas públicas incluindo os gastos com as estatais, aumento da arrecadação através da elevação de alguns impostos como o IOF e IR, uma política cambial que se diminuias importações, elevação da taxa interna de juros, contenção da liquidez real e contenção do crédito.
 	Além dessas medidas é estabelecida uma nova política salarial que começa a ser implantada em 1980, o que proporcionou uma queda do salário real das faixas de renda mais alta, que de certa forma possibilitou uma melhor distribuição da renda. 
 	Os créditos voltados para a agricultura bem como para a política exportadora foram mantidos devido ao interesse do governo em melhorar a balança comercial. O resultado desse pacote não foi o esperado pela equipe econômica já que a economia entra em recessão com a produção industrial caindo 10% e o PIB 3.1% o que foi a primeira queda deste o fim da segunda guerra, em 1982 há uma ligeira melhora do PIB que cresce 1.1% o que não evita, porém a queda do PIB per-capita. Para aprofundar ainda mais o quadro, o efeito da política restritivo da demanda é praticamente nulo já que, a inflação no ano de 1981 chega a 120% fechando em 100% graças a safra agrícola do período que joga os preços dos produtos primários para baixo, contrabalançando com o aumento dos preços dos produtos industriais que é de 99.7%. 
A inflação brasileira para alguns economistas é considerada uma inflação inercial dada as sua rigidez que, apesar da relação de troca um pouco deteriorada devido a queda dos preços agrícolas e o aumento do preço do barril de petróleo que tem um peso significativo na pauta de importação brasileira, o país registra um saldo positivo na balança comercial em 1981 de U$1.2 bi. após um déficit de U$2.8 bi. em 1980. Tal superávit não é suficiente para cobrir o déficit no balaço de serviço que tem um significativo aumento devido a elevação das taxas internacionais de juros na ordem de quatro pontos fazendo com que o Brasil perdesse US$ 3 bi. somente com o pagamento da divida externa.
1982 e 1983.
O ano de 1982 é marcado pelo socorro que o FMI deu a economia brasileira.
Vale destacar que nesse mesmo ano o Brasil teve uma queda acentuada de U$3bi. nas suas exportações motivada pela recessão econômica mundial que levou os países centrais a reduzirem suas importações o que impossibilitou o projeto do governo de obter um grande superávit comercial, o quadro externo brasileiro só não foi pior devido a queda também nas importações de U$2.6 bi. devido a recessão interna e pelo projeto de substituição de importação que diminuiu a demanda por bens intermediários.
 Com essa combinação de fatores temos uma perda de U$500 mi. na balança comercial e somado com o serviço da dívida que crescia ano a ano o déficit em transações correntes chega a U$16.3 bi. um valor difícil de ser financiado pelo capital externo já que o México decreta a sua moratória e o investidores passam a não mais financiar as economias emergentes dada a perda de crédito provocado pelo calote mexicano. O BRASIL diante da situação não teve outra escolha a não ser recorrer ao FMI. 
O acordo com o fundo foi fechado somente em novembro de 1982 já que não interessava ao governo levar a questão para o debate político em razão das eleições indiretas marcadas para o final do ano. Com a derrota do partido do governo, três dias depois das eleições o ministro do planejamento anuncia que o país já vinha adotando uma política econômica nos patrões do FMI quando em 20 de novembro é feito o acordo formal do acordo. As metas estabelecidas pelo fundo visavam o equilíbrio do balanço de pagamento, ou seja, o país teria que realizar reformas na sua estrutura econômica de modo a garantir recursos que fosse suficiente para garantir o pagamento dos seus compromissos externos, para tanto ficou estabelecido um teto limite para o déficit em transações correntes para 1983 na ordem de U$6.9bi. o que implicaria em um saldo na balança comercial de U$6bi. e um volume de exportações líquidas de bens e serviços de U$4 bi. Para facilitar as exportações previa-se a desvalorização do cruzeiro a uma taxa mensal de 1% á cima da inflação, estabelecida em 78% para 1983, esse número deveria ser alcançado através do controle da demanda agregada via desindexação dos salários. Em curtas palavras o fundo exigia uma mudança do comportamento que estava sendo dada a economia brasileira que de certa forma colocou o país em situação muito complicada.
Em relação aos números da economia para 1982 não tivemos grandes mudanças em relação ao ano anterior, somente o PIB tem um crescimento de 1.1% um resultado muito fraco dada a situação econômica que estava tentando escapar de uma recessão e a inflação manteve-se em 100% caracterizando um processo de estagnação da economia brasileira. 
Em 1983 o governo prossegue com a política de retração da demanda, porém os resultados medíocres apresentados pela balança comercial nos primeiros meses do ano levou o governo a promover uma maxidesvalorização cambial de 30% abandonando o programa de desvalorização gradual da moeda, esse valor segundo Batista Jr. Correspondia a valorização do cruzeiro em termos da taxa efetiva de cambio entre 1979 e 1982. Com a desvalorização o país passa a ter os preços dos produtos agrícolas aumentados devido ao fato dos insumos que eram importados bem como os custos de transporte a combinação de desvalorização cambial e choque agrícola produz uma inflação na economia brasileira de 211%.Com a inflação em alta e a desindexação parcial dos salários, verifica-se uma perda de 15% no poder de compra dos salários reais consequentemente a queda no PIB é de 2.8% aprofundando o quadro recessivo. Um dos setores mais atingidos foi o de produção de bens de capital que teve uma queda de 19% na produção, acumulando uma perda de 55% no período que vai de 1981 a 1983. 
O setor industrial de maneira geral teve uma retração de 52% e a taxa de desemprego foi de 7.5% entre trabalhadores ligados a Indústria. Todo esse quadro desfavorável à indústria principalmente de bens de capital, serviu de base para os críticos do programa de substituição de importação, que colocavam como causa principal do problema dessas dificuldades não o ambiente econômico desfavorável, mas sim o artificialismo e o pouco grau de competitividade das indústrias fruto da implantação do próprio modelo. Porém tal crítica perde força em 1984 com a retomada do crescimento.
Se o ambiente interno era um problema para os formuladores de política econômica, no âmbito externo o país consegue atingir as metas estabelecidas com o FMI graças a uma combinação de fatores como a própria recessão interna que aliada a perda de salários reais e a desvalorização cambial geram uma queda nas importações na ordem de 25% do PIB em 1982 pra 6.5% do PIB em 1983. Vale lembrar que um fator que contribui para essa redução de importação foi a queda do preço do petróleo de 4.7% em 1983%. Para ajudar ainda mais essa recuperação, temos o início da recuperação da economia norte americana o que aumenta as exportações, consequentemente no final de 1983 temos o anuncio de um superávit comercial de U$6.5 bi. , 10% superior a meta estabelecida com o FMI, o déficit em transações correntes ficou em U$6.2 bi. ou 2.7% do PIB, mostrando o ajustamento externo da economia com um certo sucesso. 
1984, A VOLTA DO CRESCIMENTO.
No ano de 1984 a economia brasileira finalmente volta a crescer e o país foge da recessão econômica graças a forte recuperação da economia americana que proporcionou um aumento das exportações brasileiras com destaque para as exportações de aço, que aumenta 40% no primeiro semestre do ano. Com esse novo estímulo a atividade industrial da claros sinais de recuperação no primeiro trimestre de 1984, quando o nível da atividade industrial cresce 4%, ao longo do ano esse numero sobe para 7% com destaque para indústria de extração mineral que cresce 27% devido aos investimentos da Petrobrás no setor. O PIB cresce 5.7% em termos reais em 1984, o que permitiu interromper o processo de encolhimento da renda per-capita iniciado em 1981.
O balanço de pagamentos passa a apresentar um equilíbrio devido a expansão comercial que permitiu um superávit na balançacomercial de U$13.1 bi. superando em U$4 bi. e pela primeira vez deste o choque do petróleo em U$3 bi. a conta de juros. 
A queda do preço do petróleo aliada ao aumento da produção doméstica permitiu uma redução nas despesas de importação de U$4 bi.  Apesar da excelente safra agrícola, a inflação em 1984 chega a 235%, a causa dessa estabilidade inflacionária esta relacionada com crescente indexação da economia que provoca aumento de inflação a cada choque de oferta cambial, ou mudança na estrutura de apropriação de renda o que é a base do conceito de inflação inercial. 
1985, O PLANO CRUZADO
Tancredo Neves, eleito indiretamente em 1985, não chegou a ser empossado porque faleceu. Nessa eleição, os eleitores foram os parlamentares - deputados federais e senadores - e representante dos partidos políticos que formavam o Colégio Eleitoral. Seu vice, José Sarney, que apoiou o regime militar desde seu início, assumiu o cargo de presidente em 15 de março do mesmo ano. Durante seu mandato ele preocupou-se em implementar reformas, visando estabilizar a economia e obter apoio popular. 
José Sarney na época em que era presidente do Brasil embora tenha implantado posteriormente outros três pacotes tentando estabilizar a moeda, seu governo ficou marcado pelo primeiro deles, o Plano Cruzado, lançado em 28 de fevereiro de 1986. Entre as principais medidas destacavam-se a troca da moeda nacional - mil cruzeiros passaram a valer um cruzado - e o congelamento de preços e dos salários. Com exceção do mínimo (que subiu 16%), todos os salários foram definidos com base no poder de compra médio dos últimos seis meses e acrescidos de um abono de 8%. As medidas, associadas à manutenção das datas de reajuste das categorias profissionais, ao aumento dos prazos de financiamento dos crediários para a compra de bens de consumo e ao controle da taxa de câmbio, promoveram rápido aumento no poder de compra dos assalariados.
 O plano contou com grande apoio da população e de parcela expressiva de economistas dos partidos de oposição. A população foi estimulada a denunciar os estabelecimentos comerciais, principalmente supermercados que aumentavam os preços de suas mercadorias desobedecendo ao congelamento imposto pelo plano. As taxas de inflação tiveram uma queda vertiginosa, mantendo-se baixas até outubro de 1986, e levaram o PMDB, partido do presidente, a eleger os governadores de 22 das 24 unidades da federação (estados e o distrito federal) então existentes.
Com o aumento da demanda, rapidamente começaram a sumir produtos das prateleiras, e a escassez que em alguns casos era real, mas em outros era provocada por fabricantes e comerciantes que se recusavam a vender seus produtos pelo preço congelado levou à cobrança de ágio na comercialização.  Nessa época, como o Brasil possuía uma das economias mais fechadas do mundo ocidental (nossa abertura comercial se iniciou em 1990), não havia possibilidade de o governo liberar a importação de bens de consumo para combater o aumento dos preços. No caso da carne, os pecuaristas se recusavam a abater o gado e a escassez do produto criou um mercado paralelo, com a carne sendo vendida a preços muito superiores aos definidos pelo congelamento. 
A carne foi um dos produtos que influenciou no fim do congelamento de preços e retorno dos reajustes de preços ocorreu com rapidez e, consequentemente, a inflação voltou a subir, em decorrência da:
Cobrança de ágio na comercialização de produtos; 	falta de concorrência dos produtos importados; contínua elevação nas cotações do dólar em relação à moeda nacional que provocava a elevação de preços em todos os produtos importados, como petróleo, trigo e máquinas; manutenção do déficit público, que alimentava novamente a ciranda financeira.
Logo após as eleições de outubro de 1986 (para a escolha de novos governadores, senadores, deputados federais e estaduais), foi lançado o Plano Cruzado II, com grandes reajustes nas tarifas públicas e forte aumento nos impostos indiretos, reduzindo o poder de compra da população. 
Em fevereiro de 1987 foi abolido o controle oficial de preços e a correção monetária voltou a ser mensal, para acompanhar o descontrole inflacionário, cuja consequência é a diminuição dos salários reais. Também foi decretada a moratória do pagamento da dívida externa, o que bloqueou imediatamente o ingresso de capital estrangeiro no país e criou grandes dificuldades de negociação no mercado internacional. Com a volta da inflação era comum funcionários dos supermercados remarcarem diariamente o preço dos produtos. 
Nos anos seguintes, o governo José Sarney se caracterizou por perda de popularidade e o lançamento de dois outros planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão), todos com sérios problemas para serem postos em prática. Apesar das sucessivas tentativas de controle, uma das principais heranças do governo Sarney foi uma altíssima inflação: 53% em dezembro de 1989, atingindo 85,12% em março de 1990, quando o mandato se encerrou. 
 Ao longo da década de 1980, a ciranda financeira e as altas taxas de inflação, com a consequente perda do poder de compra dos salários, foram responsáveis por um período de estagnação na produção industrial e de baixo crescimento econômico (segundo o Banco Mundial, o PIB brasileiro cresceu em média 2,7% nos anos 1980). A necessidade de controlar a inflação e ajustar as contas externas - fortemente comprometidas com o aumento do preço do petróleo e das taxas de juros no mercado internacional - havia levado o governo Figueiredo, o último do regime militar, a se preocupar com ajustes de curto prazo na política econômica. O mesmo ocorreu na gestão de Sarney. Essa prioridade significou uma década inteira sem planejamento econômico de longo prazo, com exceção de alguns setores (política de reserva de mercado para informática e incentivo à exportação de celulose, por exemplo). Houve nesse período, uma queda de 5% na participação da produção industrial no PIB brasileiro.
No campo da política econômica e do papel do Estado, o governo Sarney foi responsável por um incipiente processo de privatização de empresas estatais, começando a retirar o Estado do setor produtivo para concentrar sua ação na fiscalização e na regulamentação. Foram vendidas 17 empresas estatais, das quais as mais importantes foram a Aracruz Celulose, a Caraíba Metais e a Eletrossiderúrgica Brasileira (Sibra).
O PLANO COLLOR
 	Fernando Collor, eleito em 1990, foi o primeiro presidente a chegar ao poder via voto popular após o fim do regime militar. Um dia depois da posse, o novo governo lançou um plano de estabilização econômica que ficou conhecido como Plano Collor, baseado no confisco generalizado por 18 meses dos depósitos bancários em dinheiro superiores a 50 mil cruzeiros (cerca de R$ 6.700,00 em valores de janeiro de 2012 usando o IPCA como indexador, ou R$ 3.700,00 caso utilizasse o dólar como referência). Com isso a equipe econômica esperava reduzir o consumo e, consequentemente, frear a inflação. A falta de dinheiro em circulação reduziu a inflação, de 85%  em março para 14% em abril 1990.
A liberação antecipada dos recursos retidos poderia ser feita pelo Ministério da Fazenda, que estudava os pedidos caso a caso. Podiam ser liberados depósitos de empresas para pagamento de salários e dinheiro de pessoas doentes que necessitavam de tratamento médico, entre outros casos. Como havia exceções que permitiram a liberação dos recursos bloqueados, aumentavam as pressões exercidas por políticos e lobistas para obtê-las, o que se tornou grande fonte de corrupção. As práticas de corrupção, comandadas pelo tesoureiro da campanha eleitoral de Collor, foram amplamente divulgadas pela imprensa. As demais empresas e trabalhadores receberam seu dinheiro de volta em 18 parcelas, que começaram a ser pagas após 18 meses  de confisco. Segundo cálculos divulgados na época, o poder de compra do dinheiro devolvido havia se reduzido em aproximadamente 40%, uma vez que os índices de reajuste utilizados foram menores que os da inflação. Apermissão para elevação de preços de alguns serviços privados e tarifas públicas levou ao retorno da espiral inflacionária já no início de 1991, antes que o plano completasse seu primeiro ano. Os índices da inflação ocorrida após o Plano Collor foram menores que os índices anteriores a esse plano porque havia falta de dinheiro em circulação no mercado. A consequente recessão (em 1992 houve uma queda de 0,5% no PIB) levou a um grande aumento do desemprego e da economia informal, uma vez que o plano não promoveu crescimento econômico, distribuição de renda, nem combate ao déficit público.  Além do confisco monetário, o Plano Collor apoiava-se em outros três pontos: diminuição da participação do Estado no setor produtivo por intermédio da privatização de empresas estatais e da concessão à iniciativa privada da exploração de rodovias. Essas medidas tiveram continuidade durante os governos de Itamar Franco (que sucedeu Fernando Collor) e Fernando Henrique Cardoso.
A ABERTURA COMERCIAL, A PRIVATIZAÇÃO E AS CONCESSÕES DE SERVIÇOS.
A entrada de máquinas e equipamentos industriais de última geração promoveu a modernização do parque industrial e o aumento da produtividade e, portanto, da capacidade de competição no mercado internacional; entretanto a modernização da produção causou grande elevação nos índices de desemprego estrutural. No setor de bens de consumo, a entrada de produtos importados de países que aplicavam elevados subsídios às exportações e pagavam baixíssimos salários (com destaque para a China, nos setores de calçados, têxteis e brinquedos) provocou a falência de muitas indústrias nacionais, contribuindo para elevar mais ainda o desemprego. A concorrência com mercadorias importadas, no entanto, fez com que a qualidade de muitos produtos nacionais melhorasse e provocou significativa redução dos preços, beneficiando os consumidores. Até o início da década de 1990 existiam indústrias automobilísticas somente em São Paulo e Minas Gerais. Com a abertura econômica houve ampliação no número de fábricas e dispersão espacial. A diversificação de marcas nesse setor também foi característica importante deste momento.  Tanto a privatização de empresas estatais quanto a concessão de exploração dos serviços de transporte, energia e telecomunicações a empresas privadas apresentaram aspectos positivos e negativos, dependendo da forma como foram realizadas as transferências e dos problemas relacionados à administração e fiscalização.
Com a abertura econômica, se proliferam as lojas de produtos importados no Brasil.  Na indústria automobilística, embora tenha havido grande redução no número de trabalhadores por unidade fabril, verificou-se significativo aumento do número de instalações industriais, com a entrada de novas fábricas que não produziam no Brasil (Honda, Toyota, Renault, Peugeot e outras) e novos investimentos de outras empresas que já estavam instaladas antes da abertura às importações, como a construção de uma nova fábrica da Ford em Camaçari (BA) ou da GM em Gravataí (RS). Com isso, o Brasil transformou-se no quinto produtor mundial de automóveis.
  
  A maioria das empresas privatizadas dependia de recursos do governo e não pagava diversos tipos de impostos. Ao privatizá-las, os governos federal, estaduais e municipais trocaram uma fonte de prejuízos por uma maior arrecadação de impostos. Por exemplo, no setor siderúrgico: a única estatal lucrativa era a Usiminas, que, estrategicamente, foi a primeira a ir a leilão, para que os investidores acreditassem na disposição de reforma estrutural do Estado brasileiro. Todas as demais companhias siderúrgicas - a Nacional (CSN), a de Tubarão (CST) e a Paulista (Cosipa, comprada pela Usiminas em 2009), entre outras - eram deficitárias. Atualmente são lucrativas, aumentaram o volume de exportação do país e pagam altas somas de impostos nas três esferas do governo.
  	Nos setores de transportes e telecomunicações, além de as empresas serem deficitárias, os sistemas estavam completamente falidos e o Estado tinha dificuldade política e baixa capacidade de investimento para recuperá-los. As rodovias estavam em péssimo estado de conservação, e uma linha telefônica era considerada um patrimônio pessoal, chegava a custar 5 mil reais, praticamente 5 mil dólares no mercado paralelo em 1995. Além disso, as tarifas estavam completamente defasadas. Seu valor era estabelecido segundo conveniências políticas e manipulado para que não pressionasse as taxas de inflação, o que elevava o déficit público e acabava por alimentar a própria inflação.
  	Com a privatização e a concessão de exploração dos serviços públicos, esses setores receberam investimentos privados, se expandiram e passaram a operar em condições melhores que anteriormente, à custa de aumento nas tarifas.
Com a privatização dos meios de comunicação ficou mais fácil ter um aparelho de telefonia móvel.   Entretanto, as empresas de telefonia continuam com sérios problemas técnicos e de atendimento ao consumidor, prestando serviços com qualidade inferior à de congêneres dos países desenvolvidos, onde fica a sede de algumas delas. Não é raro os sistemas entrarem em pane e ocorrer desrespeito às normas legais de atendimento ao cliente. Frequentemente, as agências reguladoras levam multas, ou mesmo chegam a proibir a extensão do atendimento.
  	Na década de 1990, os governos eram acusados pelos partidos de oposição de vender o patrimônio do Estado e abandonar a infraestrutura nas mãos da iniciativa privada, com claro prejuízo para a população. Porém, desde aquela época até os dias atuais, o Estado continua legalmente comandando todos os setores concedidos e privatizados por intermédio da ação de agências reguladoras: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outras.
 	Por meio dessas agências, o Estado brasileiro regula e fiscaliza os serviços e controla o valor das tarifas praticadas em cada um dos setores. O aumento no preço do pedágio, do pulso telefônico ou da energia elétrica obedece às condições estabelecidas nos contratos de concessão. Para aumentar os preços, as empresas concessionárias devem cumprir metas de investimento, comprovar aumento de custos ou registrar em contrato que o reajuste estará atrelado a algum índice de inflação. Em alguns casos, até o percentual de lucro que as empresas podem obter está estabelecido em contrato, como no caso da Ecovias, concessionária das rodovias Anchieta e Imigrantes (SP), cuja margem de lucro não pode ultrapassar 11% ao ano sobre o capital investido.  Entre os casos de má gestão, tanto por parte do governo quanto das empresas concessionárias, destaca-se o da energia elétrica. Em 2001, foi imposto um racionamento à população e em 2009 ocorreu colapso no abastecimento que deixou quase todo o país sem energia elétrica por algumas horas (conhecido como "apagão"). Esses fatos se explicam pela falta de planejamento estratégico, fiscalização e investimentos no setor.
  Com as privatizações e a abertura da economia brasileira, houve forte ingresso de capital estrangeiro em setores produtivos anteriormente dominados pelo Estado e por empresas de capital privado nacional. Com o ingresso do capital estrangeiro no setor produtivo, a economia brasileira reduziu sua dependência do capital especulativo, o que a tornou mais sólida e mais bem estruturada, mas aumentou a saída de dólares na forma de remessa de lucros e pagamento de royalties às matrizes das empresas que se instalaram no país. Para equilibrar a balança de pagamentos, as estratégias principais são o incentivo às exportações, ao aumento no fluxo de investimentos estrangeiros, à internacionalização de empresas brasileiras, entre outras.
A abertura econômica contribuiu para a entrada de investimentos estrangeiros
  Apesar do exposto, o Brasil ainda tem uma economia muito fechada do ponto de vista comercial quando comparada à de outros países,, tanto os desenvolvidosquanto alguns emergentes. Em 2008, sua participação mundial era de apenas 1,2% nas exportações e 1,1% nas importações, enquanto a participação dos Estados Unidos, por exemplo, era de 8,1% e 13,2%, e a da Coreia do Sul, que tem um PIB menor que o brasileiro, de 2,6% e 2,7%, respectivamente.  Assim, a partir de 1990, os sucessivos déficits públicos se transformaram em superávits à custa de maior desnacionalização da economia, o que aumentou o fluxo de royalties e remessas de lucro. Em contrapartida, a acelerada modernização de alguns setores da economia fez aumentar a competitividade da nossa produção agrícola e industrial no mercado internacional.
O PLANO REAL
  	Com a renúncia de Fernando Collor, seu vice-presidente Itamar Franco, assumiu o comando do governo brasileiro por pouco mais de dois anos - de outubro de 1992 até o final de 1994. Nos primeiros sete meses de seu mandato três ministros passaram pela pasta da Fazenda, as taxas de inflação se mantiveram muito altas e o crescimento econômico muito baixo (segundo o Banco Mundial, entre 1990 e 1994, o PIB brasileiro cresceu apenas 2,2% em média).
  Em maio de 1993, o presidente transferiu seu ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, para o Ministério da Fazenda. A intenção era de colocar no cargo um político com livre trânsito entre os vários partidos políticos com representação no Congresso Nacional na época. O governo tentaria iniciar o processo de estabilização econômica por intermédio de uma negociação política, conduzida diretamente pelo ministro da Fazenda. A primeira medida adotada foi a de cortar três zeros da moeda corrente e passar a chamá-la de cruzeiro real, ato ineficiente, e de fundo meramente psicológico, que não reduziu a inflação.
  O Plano Real, que permitiu controlar a inflação depois de sete pacotes malsucedidos, foi lançado em março de 1994 e se baseava na paridade entre a nova moeda, o real, e o dólar, com cotação de R$ 1,00 = US$ 1,00. Para controlar o câmbio, o governo elevou as taxas de juros, com a intenção de atrair capitais especulativos do exterior e aumentar as reservas de dólares do Banco Central. Na lógica desse plano, à medida que se consolidasse a estabilização da moeda e o Congresso Nacional aprovassem as reformas estruturais necessárias ao controle do déficit público (principalmente a reforma da previdência, a tributária e a trabalhista), haveria maior ingresso de capitais produtivos e o Banco Central poderia reduzir as taxas de juros sem comprometer o desenvolvimento econômico.
Antes da substituição do cruzeiro real pelo real, foi criada a Unidade Real de Valor (URV), cuja cotação diária acompanharia a cotação da moeda norte-americana. A partir de 1° de março de 1994 a URV passou a valer um dólar e a população deveria acompanhar a variação de preços nas cotações das duas moedas: o cruzeiro real, que perdia valor diariamente, e a URV, cujo valor deveria variar pouco. Na prática, a inflação em cruzeiro real era a inflação brasileira, mas a população não deveria aceitar aumento de preços em URVs, porque isso significaria inflação em dólar, que nos Estados Unidos era inferior a 5% ao ano. Depois de três meses, quando considerou aceitáveis os índices de inflação em URV, o governo substituiu o cruzeiro real pelo real e garantiu a conversão inicial da nova moeda pela cotação R$ 1,00 = US$ 1,00.
Nos três primeiros anos de sua vigência, o Plano Real proporcionou grandes avanços ao país, o que garantiu a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de 1994 e 1998. De imediato houve aumento de 28% no poder aquisitivo da população de baixa renda, como resultado do controle da inflação, que nunca era repassada integralmente aos salários nas épocas de reajuste. Esse aumento no poder de compra incluiu no mercado muitas famílias que estavam abaixo da linha de pobreza, estimulando o crescimento na produção industrial. Entretando, alguns fatores obrigaram o Banco Central a manter elevada a taxa de juros: A falta de empenho do governo e a conduta da oposição contrária aos projetos de reforma enviados ao Congresso; o déficit comercial resultante da manutenção de uma taxa de câmbio irreal; a ocorrência de crises externas que reduziram o fluxo de dólares na economia brasileira.
  	A manutenção dos juros altos inibe o desenvolvimento das atividades produtivas, ou seja, limita o crescimento do PIB. Nesse contexto, a partir de 1997, os ganhos de renda da população de menor poder aquisitivo foram praticamente anulados pelo aumento dos índices de desemprego e de inflação não repassada aos salários. Apesar de mantida em índices considerados aceitáveis, a inflação acumulada ano a ano reduziu o poder aquisitivo dos assalariados, concentrando ainda mais a renda.
Conclusão
	Assistindo ao cenário politico atual, podemos ver que estamos no ano de 2016, porém, fadados a nos espelharmos nos anos 80. Para que possamos reverter essa realidade inflacionária, contribuindo para o desenvolvimento do país, devemos combater a corrupção e quem sabe, implantar a política de não intervenção do Estado na economia.
	O a luta desde a década de 80 para reverter os quadros inflacionários e que causam prejuízos constantes, solidificados somente na década de 90 com o Plano Real e alguns programas sociais de auxílio, teve sua colheita farta nos anos subsequentes aos anos 2000 até 2010, porém, tais frutos de muito esforço foram colhidos por pessoas despreparadas que não souberam continuar a investir de forma correta no Brasil, causando novas turbulências de proporções catastróficas no mercado brasileiro. Mais uma vez nos vemos nos quadros dos anos 80 referente a estagnação econômica, desta vez causados pelos representantes do povo que simplesmente se apoderaram e desviaram o dinheiro público beneficiando a sí e a seus comparsas, nos colocando em mais uma sequencia de anos perdidos.
Fim.

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