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PCC1pratica de componente curricular

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TRABALHO DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 1º SEMESTRE
Aluno(s):
SANDRA RA 1607626
POLO
 SÃO MATEUS ES 
2016
 Trabalho de Prática como Componente Curricular 1º Semestre apresentado à Universidade Paulista – UNIP do curso de História, como um dos
requisitos para a obtenção das horas equivalentes desta disciplina. 
Sumário
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………4FICHAMENTO……………………………………………………………..….5DISCUSSÃO TEÓRICA…………………………………………………….....7
BIBLIOGRAFIA………………...……………………………………………..9
1.Introdução
Este Trabalho de Prática como Componente Curricular da Licenciatura de História do 1º Semestre, apresenta três artigos da base Scielo, envolvendo três disciplinas deste período: Homem e Sociedade; Leitura e Interpretação de Textos, e Elementos de Economia. 
Os artigos analisados foram para esta discussão teórica foram os seguintes:
Canibais do Brasil: os açougues de Fries, Holbein e Münster (Século XVI), de Yobenj Aucardo Chicangana-Bayona (2009);
O testemunho na TV: ‘Profissão Repórter’ e a encenação da encenação, de Leandro Rodrigues Lage (2015); 
Tipos de Commodities, Taxa de Câmbio e crescimento econômico: evidências da maldição dos recursos naturais para o Brasil, de Michele Polline Veríssimo e Clésio Lourenço Xavier (2014)
Estes artigos proporcionam uma base para discussão teórica sobre o papel da novas tecnologias na construção do conhecimento na sociedade contemporânea, abordando a questão dos conflitos sociais e dos usos da História e da Memória.
2. Fichamento
2.1. Canibais do Brasil: os açougues de Fries, Holbein e Münster (Século XVI)
CHICANGANA-BAYONA, Yobenj Aucardo. Canibais do Brasil: os açougues de Fries, Holbein e Münster (século XVI). Tempo, Niterói, v. 14, n. 28, p. 165-192, Junho 2010. 
Este estudo analisa a cartografia alemã da primeira metade do século XVI. O enfoque é realizado na imagética realizada por Lorenz Fries, Hans Holbein e Sebástien Münster sobre o fato de indígenas brasileiros devorarem membros humanos numa prática de canibalismo nas novas terras. Esses artistas iconográficos que retratavam o índio brasileiro eram: impressores, editores, livreiros e comerciantes, e principalmente colecionadores de estampas, de gravuras em madeira e metal, além de testemunhas atentas das novas obras ilustradas que saem ao mercado. Verificou-se que esses artistas aproveitam, reciclam, selecionam e adaptam imagens que durante séculos continuaram circulando, perdendo seus referentes e fins originais. Essas imagens eram re-sinificadas ao contato de novos grupos, agravando-se essa prática com o desenvolvimento da imprensa. As fontes, como a cartografia renascentista e medieval, foram os pontos de partidas para a constituição novas imagens, temas e relatos, com novas apropriações e re-significações sobre as terras do Novo Mundo. Essas imagens destes cartógrafos devem ser visualizadas como de natureza polissêmica e representativas de acordo com a interpretação e uso dos grupos sociais por quais circulavam.
2.2. O testemunho na TV: ‘Profissão Repórter’ e a encenação da encenação
LAGE, Leandro Rodrigues. O testemunho na TV: 'Profissão Repórter' e a encenação da encenação.Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun., São Paulo ,  v. 38, n. 2, p. 139-158, Dec.  2015.
O presente artigo debate a encenação do testemunho apresentado no Profissão Repórter, programa exibido pela TV Globo. Fora analisada a segunda edição do programa sobre o fechamento do aterro sanitário Jardim Gramacho, na cidade de Duque de Caxias (RJ), em 2012, com enfoque no lugar testemunhal ocupado por repórteres e sujeitos da narrativa. Utilizando-se como base para análise neste estudo, a proposição decorrente de estudos voltados ao chamado media witnessing, principalmente as de mediações textuais do testemunho. Envolvendo a discussão do caráter de encenação do regime televisivo de visibilidade, destacando estratégias e ritualidades do objeto em tela, e também do caráter encenado de testemunho na televisão. Verificou-se no estudo que o personagem convocado a prestar testemunho àquela edição do programa, o ex-catador, age, reage e ocupa aquela cena, mas sua aparição é regulada e mediada textualmente. O autor acrescenta que ainda haja esforço de presidir a própria inscrição, de atuar e escolher os melhores gestos e caminhos para dar testemunho, a propriedade narrativa pressupõe cortes, supressões, montagens, e a encenação televisiva interpõe com veemência suas próprias estratégias, absorve essas inscrições e faz delas elementos de corroboração à verdade da enunciação. Consequentemente, o roteiro se mantém regido pela lógica da inserção em cena daquele que é filmado, e talvez menos pela total abertura à sua mise en scène.
2.3. Tipos de Commodities, Taxa de Câmbio e crescimento econômico: evidências da maldição dos recursos naturais para o Brasil
VERISSIMO, Michele Polline; XAVIER, Clésio Lourenço. Tipos de commodities, taxa de câmbio e crescimento econômico: evidências da maldição dos recursos naturais para o Brasil. Rev. econ. contemp., Rio de Janeiro ,  v. 18, n. 2, p. 267-295, ago.  2014.   
O artigo apresenta uma hipótese de que a maldição dos recursos naturais referentes à especialização das exportações da commodities depende do tipo do produto, ou seja, nem sempre acarreta menores taxas de crescimento econômico. A metodologia utilizada neste estudo fora a de Vetores Autorregressivos e Funções de Resposta aos Impulsos para investigar a existência de efeitos negativos das exportações de alimentos, matérias-primas, minerais e energia sobre o crescimento econômico e a taxa de câmbio real brasileira, com base no período 2000-2011. No caso brasileiro, verificou-se uma sinalização da maldição dos recursos naturais, decorrente estes contribuíram para explicar as menores de taxas de crescimento econômico e apreciação cambial, mas de correlações fracas. A literatura técnica demonstra que a especialização em commodities proporciona a apreciação cambia, consequentemente prejudica o desenvolvimento da indústria de bens manufaturados que prede a sua competitividade. A composição tecnológica, em baixa intensidade, influi no perfil das commodities e no crescimento econômico. Ao final, o autor conclui que as categorias de commodities possuem papéis diferenciados em relação aos seus efeitos sobre as variáveis macroeconômicas (PIB e câmbio). Ressalta a necessidade de mudanças estruturais na economia brasileira, que determinem uma reestruturação da pauta de exportações na direção de produtos de maior conteúdo tecnológico e valor agregado, se as autoridades brasileiras desejam estimular taxas de crescimento econômico mais elevadas e sustentadas ao longo do tempo.
3. Discursão Teórica
Apresentados os três artigos, com os seus respectivos fichamentos, para o debate sobre o papel das novas tecnologias na construção do conhecimento na sociedade contemporânea, abordando a questão dos conflitos sociais e dos usos da História e da Memória.
O primeiro artigo “Canibais do Brasil: os açougues de Fries, Holbein e Münster (Século XVI)”, que se refere a assunto abordado na disciplina de Homem e Sociedade, realiza explanações de como as imagens desenvolvidas pela Cartografia do Século XVI passam por re-significação conforme os interesses da sociedade pela qual circulam. Isto demonstra a importância do senso crítico e das bases para análise, pois isto influi nos componentes História e Memória.
O segundo artigo “O testemunho na TV: ‘Profissão Repórter’ e a encenação da encenação”, assunto da disciplina Leitura e Interpretação de Textos, demonstra que as mediações textuais são reguladas, mesmo que onarrador procure expor a sua melhor e mais espontânea performance. O testemunho do narrador reflete as manipulações trabalhadas na edição.
O terceiro artigo “Tipos de Commodities, Taxa de Câmbio e crescimento econômico: evidências da maldição dos recursos naturais para o Brasil”, assunto da disciplina de Elementos da Economia, evidencia que a ocorrência da maldição do recursos naturais decorrentes da especialização na exportação dos produtos primários depende do seu perfil. Essa especialização influi na apreciação do câmbio que prejudica o desenvolvimento industrial.
A tecnologia permite um acesso dinâmico ao conhecimento desenvolvido nestes artigos. O conhecimento agrega à formação do homem e contribui para dissipar os conflitos sociais existentes na sociedade contemporânea. O conhecimento desenvolvido fortalece as bases de uso da História e da Memória, contribuindo para os seus respectivos desenvolvimentos. O desenvolvimento da sociedade contemporânea depende do uso da História e da Memória para combater os conflitos sociais nessa era tecnológica.
4. Bibliografia
CHICANGANA-BAYONA, Yobenj Aucardo. Canibais do Brasil: os açougues de Fries, Holbein e Münster (século XVI). Tempo, Niterói, v. 14, n. 28, p. 165-192, Junho 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&-
pid=S141377042010000100008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 de março de 2016.
LAGE, Leandro Rodrigues. O testemunho na TV: 'Profissão Repórter' e a encenação da encenação. Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun., São Paulo ,  v. 38, n. 2, p. 139-158, Dez.  2015.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci
_arttext&pid=S180958442015000200139&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 de março de 2016.
VERISSIMO, Michele Polline; XAVIER, Clésio Lourenço. Tipos de commodities, taxa de câmbio e crescimento econômico: evidências da maldição dos recursos naturais para o Brasil. Rev. econ. contemp., Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 267-295, ago.  2014.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&-
pid=S1415-98482014000200267&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 06 de março de 2016.

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