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Trabalho sobre projeto, vedos, revestimentos, esquadrias, pavimentos e equipamentos prediais

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5
UNIVERSIDADE PAULISTA
Luiz FelipeWakassugui	B62761-1
Nathaly K. L. LopesBarros	B6652G-0
Thaís Cardoso de A.Gorni	B70610-4
AU6P20 / AU7P20
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO - SISTEMAS CONSTRUTIVOS
SÃO PAULO
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
2 PROJETO...............................................................................................................6
2.1 Projeto executivo............................................................................................6
2.2 Memorial descritivo.........................................................................................6
2.3 Planilha orçamentária.........................................................................................7
2.4 Diagrama de rede................................................................................................7
2.5 Cronograma físico-financeiro............................................................................8
2.6 Canteiro, sondagem, terraplenagem e órgãos..................................................7
3 VEDOS.................................................................................................................9
3.1 Tipos de vedos.................................................................................................9
3.1.1 Alvenaria em blocos silico-calcários....................................................................9
3.1.2 Alvenaria em blocos vazados de concreto simples.....................................10
3.1.3 Alvenaria em tijolos maciços cerâmicos...................................................10
3.1.4 Alvenaria em blocos cerâmicos vazados..................................................11
3.1.5 Bloco de vedação...................................................................................11
3.1.6 Bloco estrutural........................................................................................12
3.1.7 Concreto celular.......................................................................................13
3.1.8 Paredes de gesso acartonado (drywall).......................................................14
4 PARAMENTOS....................................................................................................16
4.1 Revestimentos...........................................................................................16
4.1.1 Argamassa.............................................................................................16
4.1.1.1 Argamassa de aderência.........................................................................17
4.1.1.2 Argamassa de junta..............................................................................17
4.1.1.3 Argamassa de regularização - emboço...................................................17
4.1.1.4 Argamassa de acabamento - reboco.......................................................17
4.1.2 Pasta de gesso........................................................................................19
4.1.3 Azulejos...................................................................................................19
4.1.4 Pastilhas..................................................................................................20
4.1.5 Laminado de alta pressão..........................................................................20
4.1.6 Pinturas..................................................................................................21
4.1.7 Outros tipos de revestimentos.....................................................................22
5 VÃOS.............................................................................................................24
5.1 Esquadrias................................................................................................24
5.1.1 Janelas....................................................................................................24
5.1.1.1 Tipos de janelas......................................................................................25
5.1.1.1.1 Janelas de correr..................................................................................26
5.1.1.1.2 Janelas guilhotina..............................................................................26
5.1.1.1.3 Janelas de folha fixa..........................................................................26
5.1.1.1.4 Janelas de abrir de eixo vertical.........................................................26
5.1.1.1.5 Janelas projetante e de tombar...........................................................27
5.1.1.1.6 Janelas projetante deslizante ou maxim-ar...........................................27
5.1.1.1.7 Janela pivotante vertical......................................................................27
5.1.1.1.8 Janelas basculante.............................................................................28
5.1.1.1.9 Janelas sanfona ou camarão...............................................................28
5.1.2 Portas....................................................................................................28
5.1.2.1 Tipos de portas........................................................................................29
5.1.2.1.1 Portas de abrir ou pivotante................................................................29
5.1.2.1.2 Portas de correr - externa/interna........................................................30
5.1.2.1.3 Porta pivotante - eixo central...............................................................30
5.1.2.1.4 Porta sanfonada.................................................................................30
5.1.2.1.5 Porta pantográfica ou camarão............................................................30
5.2 Materiais de esquadrias...............................................................................30
6 PAVIMENTOS...................................................................................................33
6.1 Pavimentos e lajes estruturais.......................................................................33
6.1.1 Pavimento de concreto simples...................................................................33
6.1.2 Lajes de concreto.........................................................................................34
6.1.2.1 Lajes nervuradas...................................................................................34
6.1.2.2 Lajes pré-fabricadas.................................................................................35
6.1.2.3 Lajes lisas............................................................................................36
6.1.2.4 Lajes alveolares......................................................................................37
6.1.2.5 Lajes maciças.......................................................................................37
6.2 Escadas....................................................................................................38
6.3 Rampas.......................................................................................................38
7 PISOS.............................................................................................................39
7.1 Pisos cerâmicos........................................................................................40
7.1.2 Porcelanatos............................................................................................41
7.2 Pisos de Madeira.......................................................................................42
7.2.1 Laminados..............................................................................................42
7.2.2 Carpete de madeira..................................................................................43
7.2.3 Assoalho.................................................................................................44
7.2.4Parquet e taco..........................................................................................44
7.3 Granito.......................................................................................................46
7.4 Silestone....................................................................................................46
7.5 Ardósia..........................................................................................................47
7.6 Vinílico......................................................................................................48
7.7 Cimento queimado..........................................................................................48
8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PREDIAIS...................................................50
8.1 Instalações hidráulicas................................................................................50
8.1.1 Tubos e conexões de PVC para água fria.................................................52
8.1.2 Instalações para água quente.......................................................................52
8.1.2.1 Materiais hidráulicos para água quente..................................................54
8.2 Instalações de esgoto................................................................................55
8.3 Instalações elétricas...................................................................................56
8.3.1 Material dos eletrodutos...........................................................................56
8.3.2 Material dos fios e cabos........................................................................57
8.3.3 Compatibilidade de eletrodutos e cabos....................................................58
8.3.4 NR10.......................................................................................................58
9 CONCLUSÃO.....................................................................................................59
10 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................60
ANEXOS E ERRATAS.....................................................................................64
1 INTRODUÇÃO
Antes de qualquer obra ser realizada importante prever itens do projeto tanto na parte gráfica, como na parte descritiva que auxiliam no melhor entendimento da edificação.
Os vedos são o conjunto de paredes e muros, blocos ou tijolos ligados ou não por argamassa, que, depois de ser rebocado, pode receber o revestimento.
 Os paramentos são os revestimentos da edificação, consistem nos materiais aplicados nas paredes, assim como nos pisos, obtendo-se diversidade estética, e benefícios que protegem a alvenaria.
Os vãos envolvem qualquer tipo de caixilho de uma edificação, como portas e janelas. Costuma ser um dos itens mais importantes de uma obra e muitas vezes, se encontra entre os mais custosos (geralmente varia de 9 a 18% do total de uma construção). 
O pavimento é uma estrutura constituída após a terraplenagem e destinada ao uso econômico e simultaneamente em seu conjunto. Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade segurança;resistir ainda aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.
(NBR 7207)
O revestimento de piso o definimos uma superfície qualquer construída com finalidade de permitir o trânsito pesado ou leve. Levando em consideração a compatibilidade, adequação, aspectos psicológicos, manutenção, segurança e qualidade.
Quanto às tubulações e eletrodutos das instalações prediais, estão trás da paredes, por dentro das lajes acima do forro, ou pelo chão, muitos tubos e fios ficam escondidos e alimentam a edificação com água e energia, bem como levam os resíduos do esgoto para o exterior. 
2 PROJETO
No projeto arquitetônico conta duas parte: a gráfica e descritiva. A gráfica é constituída por desenhos de planta, corte e elevação, além de detalhes construtivos e fachadas. A parte descritiva contém as especificações técnicas, memorial descritivo, planilha orçamentária, diagrama de rede e cronograma físico-financeiro.
A parte gráfica prevê no partido, o estudo do projeto, com esboços e croquis que ordenam os espaços. Após o ante-projeto finalizado, se inicia a elaboração do projeto.
2.1 Projeto executivo
É a parte gráfica do projeto. Encontramos a planta de situação-orientação que estabelece a posição da edificação com o terreno, indicando as cotas, posição do norte e suas instalações. Além da planta de orientação, encontra-se a planta baixa, uma projeção em plano horizontal que indica os ambientes, localização das peças estruturais e outros elementos, além de cotas e outros equipamentos.
Os corte são projeções verticais feitos por plano imaginários, podem ser longitudinais ou perpendiculares, realizados em cômodos que possuem maior necessidade de clareza, indicando o pé-direito dos ambientes, diferença de pisos, espessuras e cotas que auxiliam na compreensão.
As elevações são projeções verticais mais elaboradas das faces externas, indicando os materiais de acabamento.
2.2 Memorial descritivo
É onde o autor do projeto justifica o mesmo, com textos claros e diretos que falem sobre as fases da construção. É onde se faz a indicação das técnicas construtivas e seus materiais em toda a realização da edificação.
Ou seja, é a descrição de todas as características o projeto, especificando os materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento. 
2.3 Planilha orçamentária
É a estimativa do custo da obra. Uma tabela de custo de preços conhecida como TCPO, para orçamentos de materiais, quantidade, mão-de-obra/horas, definindo e amplificando as etapas como o volume de concreto.
2.4 Diagrama de rede
Onde se estabelece o número de horas na tabela dos profissionais em dias, se considerando o tempo de execução dos órgãos.
Dependendo da técnica construtiva, o diagrama de rede (figura 1), as atividades podem ser em paralelo ou série. As atividades paralelas são aquelas efetuadas ao mesmo tempo, como a alvenaria estrutural armada feita paralelamente às instalações (seriam 3 e 4 na figura 1, por exemplo). As atividade em série são aquelas feita em cadeia, como as fundações e depois as alvenarias (seriam 2 e 3 na figura 1). 
Sempre prevendo folgas, que são eventuais imprevistos, objetivando entregar a obra a tempo ou antes.
Figura 1 - Diagrama de rede
Fonte: Imagem do autor
2.5 Cronograma físico-financeiro
É um cronograma efetuado desde a etapa do memorial descritivo que sofre ajustes com o tempo, antecipando a obra ou não, economizando material e mão-de-obra ou não.
Figura 2 - Exemplo de cronograma físico-financeiro
Fonte: www.amigosdemaua.net/projetos/conselho%20gestor/Relato_Reuniao/imagens/Cronograma_
Centro_Turismo.jpg 
2.6 Canteiro, sondagem, terraplenagem e órgãos
Após efetuadas essas etapas, há a necessidade de preparar o terreno para a instalação do canteiro de obras, prevendo as áreas de vivência, áreas de trabalho, armazenamento de materiais de acordo com a NR18.
Posteriormente há o estudo do subsolo (sondagem), onde é possível reconhecer o tipo de solo e escolher uma fundação adequada, pois além de determinar o tipo de solo, também analisa a consistência e a coloração do solo, se ela é mais fofa (areia) ou mais consistente (argila), além de responder a ocorrência de água no subsolo.
Após a sondagem, ocorre a terraplenagem ou movimento de terra, que se acerta o terreno. Depois, a instalação dos órgãos: fundação, estrutura, cobertura, forro, vedos, paramentos, esquadrias, pavimentação, pisos e equipamentos prediais.
3 VEDOS
Conjunto de paredes, muros e obras similares, blocos ou tijolos ligados ou não por argamassa (mistura homogênea de aglomerantes de origem mineral, agregado miúdo e água).
3.1 Tipos de vedos
Os tipos de vedos são: alvenaria em blocos silico-calcarios, alvenaria em blocos vazados de concreto simples,alvenaria em tijolos maciços cerâmicos, alvenaria em blocos cerâmicos vazados, bloco de vedação, bloco estrutural, concreto celular e paredes de gesso.
3.1.1 Alvenaria em blocos silico-calcários
São blocos de forma prismática (figura 3), confeccionados por prensagem a partir de uma mistura de cal virgem em pó e areia silicosa, em um processo que se chama autoclavagem a alta pressão. 
Tem a vantagem de dispensar chapisco e emboço no revestimento, não é preciso regularizar a parede. Existem duas linhas: a de vedação e a estrutural. A linha de vedação consiste em blocos com dois furos e resistência que vai até 60kgf\cm², já os estruturais consistem em blocos com 14 furos e com resistência de até 100kgf\cm². 
Figura 3 - Blocos silico-calcário sendo instalados
Fonte: /www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria-estrutural/blocos_calcareos.php
3.1.2 Alvenaria em blocos vazados de concreto simples
Blocos vazados (figura 4) consistem em elemento de alvenaria cuja seção transversal media útil é inferior a 75% da seção transversal bruta, sendo esta a área total da seção transversal do bloco. Os materiais usados são cimento Portland, agregados e agua, permitindo-se uso de aditivos, desde que não acarretem efeitos prejudiciais devidamente comprovados por ensaios. 
Há também algumas generalidades já que alguns fabricantes fornecem blocos de concreto tipo aparente, em que uma das superfícies se apresenta totalmente lisa ou com relevos decorativo, a ainda fabricantes que fornecem meio bloco, canaleta e meia canaleta para complementar a montagem das paredes sem necessidades de quebrar blocos inteiros. 
Figura 4 - Bloco de concreto simples para alvenaria
Fonte: www.leroymerlin.com.br/bloco-de-concreto-estrutural-vazado-19x14x39cm-regina_87239145
3.1.3 Alvenaria em tijolos maciços cerâmicos
São tijolos maciços de barro cozido (figura 5), também chamado tijolo comum fabricado em argila conformado por prensagem, depois secagem e queima. São utilizados basicamente em paredes de vedação ou como paredes portantes em pequenas estruturas.
Figura 5 - Esquema de alvenaria em tijolos maciços de barro cozido
Fonte: www.cec.com.br/dicas-reforma-alvenaria-e-tijolos?id=241
3.1.4 Alvenaria em blocos cerâmicos vazados
Também fabricado em argila mas moldado por extrusão e queimado a uma temperatura de aproximadamente 800 graus, consistem em um bloco de furos prismáticos e ou cilíndricos perpendiculares as faces que os contem. 
São blocos que são sujeitos a varias normas técnicas e não podem apresentar trincas ou quebras, superfícies irregulares, deformações e não uniformidade de cor, ainda tem de atender as condições de resistência e compressão.
Figura 6 - Esquema do assentamento de alvenaria em blocos cerâmicos vazados
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAgGS4AH/aula-3-alvenaria-revestimento
3.1.5 Bloco de vedação
Blocos com função de suportar outras cargas verticais além de seu peso próprio, são fabricados sob medidas desde que respeitando especificações nas normas técnicas, sendo sua medida de largura inferior mínima de 90mm, e sua resistência a compressão mínima de 2,5Mpa com algumas dimensões (figura 7) que variam de acordo com o uso.
Figura 7 - Dimensões de blocos de vedação
Fonte: www.forneceobras.com.br/bloco-estrutural.html
3.1.6 Bloco estrutural
Blocos (figura 8) para suportar forças verticais, podem ser fabricados com dimensões especiais, também respondendo as normas técnicas, as formas são predominantemente paralelepípedo retângulo, divididos suas resistências em classes sendo que a classe 10 mínimas tem resistência da área bruta de 1 Mpa e a classe 100 máxima resistência de 100 Mpa. 
Figura 8 - Possíveis dimensões de blocos estruturais
Fonte: www.forneceobras.com.br/bloco-estrutural.html
3.1.7 Concreto celular
Uma argamassa ou pasta celular obtida pela introdução de ar (figura 9) ou gás na pasta ou na argamassa de areia fina e cimento. 
Existem duas formas de se processar o ar ou gás na pasta, a primeira consiste p ela formação de gás por meio de reação química dentro da argamassa, durante seu estado liquido ou plástico, e a segunda por meio da introdução de ar mediante ao adicionamento de uma espuma estável ou pela agitação da mesma. 
É utilizado na forma de blocos ou painéis em paredes de vedação, em paredes com funções estruturais no preenchimento de lajes nervuradas e pré-moldadas, na forma de blocos canaleta, painéis para lajes, vergas e contravergas, ou como agregado graúdo para enchimento e isolamento.
Figura 9 - Detalhe do concreto celular
Fonte: www.faial.com.br/
3.1.8 Paredes de Gesso Acartonado (drywall)
São utilizados em paredes internas de edifícios, é sistema produzido em gesso e estruturados por folhas de papelão aplicadas e ambas as faces. A estrutura é um montante de chapa dobrada em aço galvanizado, distanciados ao longo de um plano vertical conforme medida do painel. 
Essa estrutura é revestida em ambas as faces com painéis de gesso acartonado, sendo o espaço modular entre os montantes preenchido com material que assegura a parede, melhorando o empenho acústico, térmico e antichamas.
Quando utilizados em paredes molháveis, os painéis recebem um tratamento químico no seu revestimento. 
O tratamento das juntas entre os painéis (figura 10) é feito por meio de preenchimento com massa plástica especial e recoberto por tira de papel especial. 
Versatilidade para diferentes formas geométricas,
capacidade de atendimento de diferentes necessidade em termos de desempenho acústico.
Figura 10 - Rejunte de chapas e cantos
Fonte: http://pedreirao.com.br/alvenarias-e-reboco/instalacao-de-parede-de-drywall-passo-a-passo/
4 PARAMENTOS
É o revestimento das paredes. Ou ainda, uma face polida de uma peça de pedra ou de madeira destinada para a construção. 
Um paramento é cada uma das superfícies de um elemento construtivo vertical, como paredes ou muros. Em cantaria e alvenaria, o termo aplica-se ainda a cada uma das superfícies das pedras ou ladrilhos que constituem arcos e muros, especialmente às que são afeiçoadas de modo a ficarem visíveis depois de colocadas no local planeado. 
4.1 Revestimentos
Pode se definir com materiais destinados a proteger ou a compor esteticamente o edifício, constituindo-se no material que será visualizado pelas pessoas.
Generaliza-se primeiramente no preparo do substrato (base) removendo desmolantes, pedaços de madeira e quaisquer outros materiais estranhos. A alvenaria deve estar concluída e fixada e os peitoris, marcos e contra marcos devem estar chumbados, os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria. Dispõem se então alguns tipo de revestimento sendo eles a argamassa para assentamento, reboco, pasta de gesso, azulejo, pastilhas, laminado de alta pressão.
4.1.1 Argamassa
Mistura homogênea de agregado miúdo, aglomerante inorgânico e água, com aditivos ou não, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada).
A areia para argamassa não pode conter impurezas matéria orgânica argila ou minerais friáveis, a fração de grãos com diâmetro de até 0,2mm deve representar 10 a 25% e a quantidade de material fino de granulometria inferior isto é 0,075 não pode ultrapassar 5%.
4.1.1.1 Argamassa de aderência
Esta argamassa tem como finalidade proporcionar condições de aspereza em
superfícies muito lisas sem poros como concreto, cerâmicas e tijolos laminados, criando condições de receber outro tipo de argamassa e, portanto, argamassa de suporte.
Essa argamassa é bastante fluida, em estado quase Irquido, não chegando a
plástico.
4.1.1.2 Argamassa de junta
Une os elementos da construção, tem a responsabilidade de evitar tensões, reduzir choques e micromovimentos. É de fácil manuseio e de moderada plasticidade, não devendo correr ou deformar se sem influência de agente mecânico. 
4.1.1.3 Argamassa de regularização - emboço
Atuar como uma capa de chuva,evita a infiltração e penetração de águas sem, impedir a ação capilar que transporta a umidade de material da alvenaria à superfície exterior. Uniformiza a superfície, tirando as irregularidades dos tijolos e sobras de massas, regularizando o prumo e alinhando as paredes.
4.1.1.4 Argamassa de acabamento - reboco (figura 11)
Argamassa indicada para cobrimento de emboço, propiciando uma superfície fina que permita receber o acabamento. Atua como uma superfície suporte para pintura, com aspecto agradável perfeitamente lisa e regular, com pouca porosidade e de pequena espessura, preparada com material inerte de granulometria fina.
Pode ser aplicado depois do assentamentos dos peitoris e marcos, nos locais expostos a ação direta e intensa do sol ou do vento o reboca terá de ser protegido para que sua secagem não ocorra de forma muito rápida. 
O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, adicionando corante quando especificado.
Figura 11 - Após a aplicação de argamassa sobre a base chapiscada, a parede é sarrafeada para minimizar desníveis, mantendo-se a espessura prevista no projeto.
Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/172/artigo286841-1.aspx
4.1.2 Pasta de gesso 
O processo industrial do gesso consiste na desidratação por calcinação da gipsita natural, moagem do produto e seleção em frações granulométricas. O gesso misturado a água começa a endurecer em razão da forma de uma malha imbricada,, de finos cristais de sulfato hidratado. 
Usado especialmente me revestimento pode ser simplesmente a pasta pura obtida pelo amassamento do gesso com água, ou com uma mistura de areia sob forma de argamassa, usado em interiores, o material não se presta normalmente para aplicações exteriores por se deteriorar em consequência da solubilização na água.
4.1.3 Azulejos
São placas de louça cerâmica, de corpo poros, vidradas em uma das faces, e na outra apresenta saliências para aumentar a capacidade de aderência da argamassa. 
O desempenho principal dessas placas é criar uma camada de proteção maior nas paredes de áreas úmidas, como banheiros, cozinhas (figura 12) e em áreas com contato de gordura, para que a umidade não penetre na parede.
Figura 12 - Exemplo de emprego de azulejo na cozinha
Fonte: http://blogdamrv.com.br/decoracao/como-usar-azulejos-na-decoracao/
4.1.4 Pastilhas (figura 13)
São mosaicos que tem normalmente 2,55cm x 2,55 cm e espessura variando entre 4 e 5 mm. Possuem uma folha de papel Kraft para facilitar sua colocação, existem pastilhas de porcelana, faiança, vidradas, bem como de vidro.
Figura 13 - Exemplo da utilização de pastilhas em um sanitário
Fonte: www.tuacasa.com.br/banheiros-com-pastilhas/
4.1.5 Laminado de alta pressão
É uma chapa (figura 14) para revestimento de substratos rígidos, composta de camadas de material fibroso, celulósico, impregnadas com resinas termoestáveis, aminicas e fenólicas, montadas, e prensadas sob condições de calor e alta pressão em ambos os lados. 
Possui como principais características resistências a desgaste, a machas, e a produtos químicos domésticos não abrasivos, resistência a alta temperaturas, a água fervente, a impactos, fácil lavabilidade.
Figura 14 - Exemplo de emprego de chapa de laminado de alta pressão em uma cozinha
Fonte: http://madepar.com.br/Content/13-laminado-de-alta-pressao 
4.1.6 Pinturas
A pintura (figura 15) é utilizada interna e externamente, principalmente em paredes ou tetos. Ajudam a proteger paredes de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto de cimentos entre outros. 
Como funções podemos citar muito além da função estética, como: controle de temperatura, efeito psicológico e proteção de paredes, estruturas, madeiras e metais.
Entres os tipos de tintas, encontramos algumas principais como: à base de resina e à base de cal ou cimento. 
Figura 15 - Parede de dormitório pintada com tinta
Fonte: https://viamarmoveis.wordpress.com/2014/04/15/ombre-wall/
4.1.7 Outros tipo de revestimentos
Figura 16 - Papel de parede
Fonte: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/album/2014/08/04/quartos-de-garotos-adolescentes-ganham-temas-urbanos-e-esportivos-veja.htm
Figura 17 - Revestimento vinílico
Fonte: https://interlinea.com.br/produtos/revestimentos-para-paredes/revestimento-vinilico/
Figura 18 - Revestimento de mármore e granito polido
Fonte: http://decoracao-interiores.net/tag/como-polir-marmores-e-granitos
 5 VÃOS
Vão é o termo que define um espaço vazio, uma abertura numa parede como janelas e portas, envolvendo esquadrias (portas e janelas), venezianas e elementos similares.
5.1 Esquadrias
As esquadrias são utilizadas como elemento de fechamento de vãos, principalmente através das janelas e portas,elementos da edificação que asseguram a proteção em relação à penetração de intrusos, luz natural e água. 
Levando em consideração as questões de desempenho (ABCIC, 1991), as esquadrias devem possuir condições principais de estanqueidade ao ar, ou seja, proteger o ambiente contra infiltrações do ar, estanqueidade à água, em outras palavras, proteção do ambientes contra infiltrações de água e ventos também. Além disso, deve suportar pressões do vento de acordo com o local de uso e amenizar os sons provenientes dos outros ambientes.[2: Propriedade de um material de ser impermeável, ou seja, que não pode ser atravessado, principalmente pela água.]
São vários os tipos de materiais utilizados para a composição de esquadrias, tais como: madeira, ferro, alumínio e PVC.
5.1.1 Janelas
A janela possui três funções: iluminação, ventilação, e contato com o exterior. A janela é formada pelas folhas, selantes, acessórios e pelo envidraçamento. O mínimo desejável de uma janela é um bom desempenho em uso e durabilidade.
As dimensões das janelas variam conforme sua função e precisam atender requisitos de desempenho e exigências de qualidade, como:
• comportamento mecânico e comportamento ao fogo
• durabilidade, conservação das propriedades e aspectos de manutenção e reparos
• aspectos de estanqueidade (considerando as ações do clima, do vento e da chuva), higrotermia, aspectos e acústica, sendo esta última, dependendo do tipo e colocação de vidro e do tipo de material que constitui o caixilho.[3: Termo da física que consiste em um dos auxiliadores para a medição da umidade do ar.][4: Parte da esquadria que sustenta e emoldura os vidros de portas e janelas.]
5.1.1.1 Tipos de janelas
Figura 19, 1 2 3 4 5 6 7 8 9 - Tipos de janelas
Fonte: wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia
1 - Janela de correr
2 - Janela guilhotina
3 - Janela de folha fixa
4 - Janela de abrir (eixo vertical)
5 - Janela projetante e de tombar
6 - Janela projetante deslizante maxim-ar
7 - Janela pivotante vertical
8 - Janela basculante
9 - Janela sanfona ou camarão
5.1.1.1.1 Janelas de correr (figura 19, 1)
As janelas de correr são as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho no chão ou no teto. Possuem ventilação regulada conforme a abertura de simples operação das folhas, estas que não se movimentam com o vento, porém, quando abertas, não liberam a totalidade do vão (normalmente 50% do mesmo), exige vedações nos batentes, evitando infiltrações.
5.1.1.1.2 Janelas guilhotina (figura 19, 2)
São formadas por uma folha em cima e uma embaixo, com venezianas de abrir verticalmente, com a opção de deixar a parte superior ou inferior aberta. Esse tipo de janela permite ventilação constante na totalidade do vão e ocupa pouco espaço ao abrir e fechar, porém também libera apenas 50% do vão da janela além de necessitar de manutenção com maior frequência.
5.1.1.1.3 Janelas de folha fixa (figura 19, 3)
São janelas que não possuem movimento, sendo apropriada para iluminação do ambiente.
5.1.1.1.4 Janelas de abrir de eixo vertical (figura 19, 4)
Uma folha ou mais se abre, girando sobre dobradiças ou pivô para fora ou para dentro de um ambiente.Esse tipo de janela possui abertura completa do vão e possui excelenteestanqueidade do ar e da água, contudo, não é possível regular a ventilação e ocupa espaço interno se as folhas abrirem para dentro.
5.1.1.1.5 Janelas projetante e de tombar  (figura 19, 5)
São janelas onde as folhas podem ser movimentadas por rotação em torno de um eixo horizontal fixo no projetante (extremidade superior) ou no tombar (inferior) 
da folha. A janela projetante possibilita boa ventilação nas áreas interiores e possui boa vedação ao ar e à água assim com a janela de tombar. 
5.1.1.1.6 Janelas projetante deslizante ou maxim-ar  (figura 19, 6)
A janela projetante deslizante ou maxim-ar é comum nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente, podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em qualquer ponto de sua abertura, graças ao uso de uma corrediça especial de mesmo nome em suas laterais, ao invés do pivô da janela basculante. Além disso, essa janela possibilita ventilação das partes inferiores e não ocupa espaço interno, porém libera parcialmente o vão.
5.1.1.1.7 Janelas pivotante vertical (figura 19, 7)
Esse tipo de janela possui uma ou várias folhas que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal ou vertical não coincidente com as laterais e extremidades da folha. A janela pivotante horizontal permite direcionamento do fluxo de ar para cima ou para baixo e a pivotante vertical permite direcionar o fluxo de ar para a direita ou para a esquerda, as duas ocupam pouco espaço na área de utilização.
Infelizmente, para grandes vãos necessita de fechos perimétricos.[5: Relativo à perímetro.]
5.1.1.1.8 Janelas basculante (figura 19, 8)
É aquela que abre graças a pivôs localizado em suas laterais. Quando a báscula abre, parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do ambiente. As clássicas janelas que se fecham quando se solta uma corrente presa a parede (geralmente usada em lugares altos) é um bom exemplo de janela basculante com pivô excêntrico (que não fica bem no meio da janela). 
Os famosos vitrôs, que são abertos por meio de alavanca, também são da família das esquadrias basculantes. O uso de cortinas fica prejudicado por esse tipo de esquadria, pois parte dela se projeta para dentro do ambiente, batendo no tecido.
A janela pivotante horizontal permite direcionamento do fluxo de ar para cima ou para baixo e a vertical permite direcionar o fluxo de ar para a direita ou para a esquerda.
5.1.1.1.9 Janelas sanfona ou camarão (figura 19, 9)
Aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo tempo, recolhendo-se e deixando quase totalmente do vão aberto, podendo ser de eixo vertical ou horizontal.Os trilhos permitem que as folhas corram horizontalmente e que se recolham para frente e para trás como em um leque.
5.1.2 Portas
As portas emolduram os vãos para a passagem de pessoas e objetos de um ambiente para o outro, seja ele interno ou externo. Algumas podem ser aproveitadas para permitir a entrada de ar e luz, mesmo quando fechadas. 
 Os regulamentos fixam a superfície mínima para as aberturas das residências, atendendo ao destino e dimensões das peças, feitas para abrir um mínimo de 90º sem deparar com obstáculos.
Nas habitações, em condições normais, as portas de 25 mm de espessura são suficientes, a largura mínima exigida pelos regulamentos é de 0,80 m e altura 2,10 m a 2,20 m. Comumente, a largura das portas dos quartos é de 0,80 m e de banheiros, lavabos e cozinhas, 0,70 ou 0,60 m.
5.1.2.1 Tipos de portas
Figura 20, 1 2 3 4 5 - Tipos de portas
Fonte: wwwo.metalica.com.br/esquadrias-vantagens-e-tipologia
1 - Porta de abrir ou pivotante
2 - Porta de correr - externa/interna
3 - Porta pivotante - eixo central
4 - Porta sanfonada 
5 - Porta pantográfica ou camarão
5.1.2.1.1 Portas de abrir ou pivotante (figura 20, 1)
A porta mais comum, onde a folha se abre, girando sobre dobradiças. Possui abertura completa do vão e excelente estanqueidade do ar e da água, porém ocupa espaço interno quando a folha está aberta.
5.1.2.1.2 Portas de correr - externa/interna (figura 20, 2)
As portas de correr são como as janelas que correm lateralmente: a partir de um trilho no chão teto. Que quando abertas, não liberam a totalidade do vão (normalmente 50% do mesmo). Comumente utilizada em varandas e garagens.
5.1.2.1.3 Portas pivotante - eixo central (figura 20, 3)
Esta porta possui uma folha que pode ser movimentada de acordo com a rotação em torno do eixo vertical, assim como a janela pivotante, sua grande vantagem é que ocupa pouco espaço.
5.1.2.1.4 Portas sanfonada (figura 20, 4)
Tipo de porta em que as folhas se dobram enquanto correm, se recolhem deixando o vão quase todo aberto. 
5.1.2.1.5 Portas pantográfica ou camarão (figura 20, 5)
Semelhante a porta sanfonada, a porta pantográfica possui menos folhas, como 2 ou 3, que, articuladas entre si, se dobram.
5.2 Materiais de esquadrias
As portas e janelas, tradicionalmente, são de madeira (figura 21), com diversos tipos e modelos, assim como se pode encontrar esquadrias de ferro (figura 22), na maioria das vezes do tipo janelas com folhas de correr ou vitrôs. Ou ainda, de alumínio (figura 23), que tem substituído as de ferro e de madeira. Existe ainda como opção, as janelas de PVC (figura 24), que possuem uma câmara interior oca preenchida com perfis metálicos de aço galvanizado, sistema esse que reforça a estrutura no que se refere aos esforços mecânicos, sua moldagem é realizada por meio de soldagem a quente, de modo que não há aberturas nas ligações entre os perfis, proporcionando excelente desempenho desta esquadria quanto à estanqueidade.
Figura 21 - Porta pivotante de madeira e vidro
Fonte: www.cliquearquitetura.com.br/artigo/portas-pivotantes.html
Figura 22 - Janela sanfonada de ferro
Fonte: www.apolar.com.br/blog/tag/cuidados-com-o-imovel/page/4/
Figura 23 - Janela de correr de alumínio
Fonte: www.boxpraiagrande.com.br/janelas
Figura 24 - Porta camarão de PVC
Fonte: www.mixlar.com.br/blog/portas-para-casa-conheca-os-modelos-para-cada-comodo-e-como-elas-podem-ajudar-na-decoracao/
6 PAVIMENTOS
Órgão encontrado acima da superfície, como uma laje de concreto, vencendo os vãos da estrutura, o pavimento de um edifício tem por objetivo transmitir segurança ao usuário, para que possa realizar suas atividades normalmente. E também temos os pavimentos para via de transporte urbano, que pode ser subdividido em dois tipos, os rígidos e os flexíveis.
6.1 Pavimentos e lajes estruturais
	A maioria dos pavimentos são executados com concreto, porém sempre há alguma diferença em relação à sua característica: Pavimento de concreto simples, pavimento de concreto armado, pavimento de concreto com armadura contínua, pavimento de concreto protendido, pavimento de concreto pré moldado, whitetopping.
	Os pavimentos não são apenas a superfície onde serão os níveis, mas também temos as escadas e as rampas que compõe esses elementos e fazem parte, como se fossem um só sistema.
6.1.1 Pavimento de concreto simples
	O pavimento de concreto simples é muito utilizada em vias para transporte, sendo de fluxo pesado ou leve. É composto por laminas de concreto, ou uma grande base de concreto, no qual é aplicada na superfície. Trabalha com esforços de compressão.
Figura 25 - Exemplo de pavimentação em concreto simples;
Fonte: www.abcp.org.br/conteudo/wp-content/uploads/2014/03/rodoanel_SP.jpg
6.1.2 Lajes de concreto
	Dentre as questões de lajes estruturais de um edifício o concreto é um elemento muito importante, pois ele é um elemento que traz melhor adaptabilidade e segurança para o projeto.
6.1.2.1 Lajes nervuradas
	De acordo com a NBR 6118:2013 as lajes nervuradas podem ser moldadas in loco ou com nervuras pré moldadas, no qual a área de tração é criada pelas nervuras no qual pode ser aplicado material inerte; As lajes nervuradas possui vantagens como economia de concreto, e a possibilidade de vencer vãos maiores do que a concretocomum.
Laje nervurada moldada in loco: Sua execução é realizada no local, ou seja, uso de fôrmas com dimensões moduladas, escoramento e o material para enchimento;
Figura 25 - Concretagem de laje nervurada inloco;
Fonte: www.ufrgs.br/eso/content/up/DSC07591.jpg
Laje nervurada pré moldada: Composta por vigotas pré moldadas, e elementos para o enchimento, sendo o concreto, que será realizado in loco.
Figura 26 - Exemplo de laje nervurada pré moldada
Fonte: www.construpor.com.br/imagens/produto4/4.jpg.
6.1.2.2 Lajes pré-fabricadas
	As lajes pré fabricadas possui a vantagem de que é só preciso monta-lo durante a execução, e as vezes não precisa de fôrmas e escoramento. Lembrando que as pré-fabricadas de qualquer gênero, foi uma evolução para construção civil, agilizando o processo de construção.
Figura 27 - Laje pré fabricada:
Fonte: www.dantezonta.com.br/temp/upl/produto/54_galeria_laje_pre_fabricada.jpg
6.1.2.3 Lajes lisas
	Podem ser chamadas de lajes cogumelos, são um sistema semelhante às comuns, só que ao invés de estar apoiada nas vigas ela apóia diretamente nos pilares, apresenta vantagens como, fácil execução, facilita a instalação de tubulões, porém compromete sua estabilização horizontal. Sua ruptura pode ser por colapso progressivo ou por punção, por isso deve-se estudá-la cuidadosamente.
Figura 28 - Laje Cogumelo.
Fonte: www.vimatri.pt/fotos/isolar/espanha-lajes-z.jpg
6.1.2.4 Lajes alveolares
	Esta laje é composta por lâminas de concreto protendido, no qual são produzidos com um concreto de grande resistência à compressão (fck maior ou igual à 45MPA) e com aços especificos para protensão com a largura de 125 cm e altura variante de 9 à 25 cm.
Figura 29 - Laje alveolar
Fonte: www.vimatri.pt/fotos/isolar/espanha-lajes-z.jpg
6.1.2.5 Lajes maciças
	As lajes maciças possuem o processo mais conhecido por leigos do assunto, ela é totalmente executada in loco, à partir de uma fôrma, geralmente de madeira, no qual será colocado o concreto. Antes desse processo é organizado a armadura metálica para contribuir com o sistema.
Figura 30 - Execução laje maciça com fôrma de madeira
Fonte: www.asamix.com.br/wp-content/uploads/2016/04/pre%C3%A7o-concreto-para-laje-contagem-asamix.jpg
6.2 Escadas
 A escada (imagem 31) é um elemento para circulação de pessoas, no qual compõe a estrutura. Sua dimensão varia por legislação, no qual o projetista deve respeitar todas as legislações que varia de acordo com o local onde será aplicado o projeto. 
Exemplo: NBR 9077, 9050 e Corpo de bombeiros. Ambas legislações utiliza-se a fórmula de Blondel: 2e + p = X. Onde “e” = altura do espelho e “p” = piso do degrau, porém os valores de “e”, “p” e “x” vão variar de acordo com cada legislação.
NBR: Pisos (p): 0,28m ≤ p ≤ 0,32m;
Espelhos (e): 0,16m ≤ e ≤ 0,18m. 
 Corpo de bombeiro:Pisos (p): 0,25m ≤ p ≤ 0,30m;
Espelhos (e): 0,16m ≤ e ≤ 0,18m.
6.3 Rampas
A rampa (imagem 31) é um elemento também para circulação de pessoas, e compõe a estrutura relacionada ao pavimento. Segue as mesmas restrições, varia de acordo com a legislação vigente.
 NBR e Corpo de bombeiros: 
 ou ainda a relação 1:12
Figura 31 - Escada e rampas sendo integradas
Fonte: http://elisaprado.com.br/blog/2010/08/escada-rampa/ 
7 PISOS
Resumidamente, é o paramento do pavimento, seu revestimento. Possui diversos tipos e características diferentes (figura x). Pode ser subdividido em pisos quentes e pisos frios, sendo pisos quentes (madeira carpete, vinílico, etc) próprios para área interna e área seca, e pisos frios (cerâmica, porcelanato, ardósia, pedras naturais,etc) para área externa e área molhada, há algumas variações sobre o uso.
A escolha de um piso, principalmente o piso cerâmico, é influenciado pelo seu PEI que é o desgaste da superfície esmaltada, que será causado pela circulação de pessoas, movimentação de objetos e sujeiras.
Figura 32 - Tipos de piso
Fonte: AZEREDO, 1987 p. 92
7.1 Pisos cerâmicos
Os pisos cerâmicos atualmente são os mais utilizados no Brasil, há diversas características, preços e qualidade. Auxilia no isolamento térmico, segurança em relação ao fogo e não vasa água ou gás. Podem ser utilizados tanto para áreas internas e externas.
O PEI é uma classificação, que recomenda o local de aplicação do piso, não levando em conta à resistência à abrasão mas tudo aquilo que influencia, como desgaste, sujeira e resistência química e física. Pode variar em:
PEI 1 - Baixa: estas cerâmicas podem ser utilizadas em pisos de quartos e banheiros residenciais como lavabos, onde anda-se com chinelos ou pés descalsos (não são recomendadas para ambientes que exigem limpeza pesada e constante);
PEI 2 - Média: podem ser utilizadas em ambientes residenciais onde geralmente caminha-se com sapatos, com excessão de cozinhas e entradas;
PEI 3 - Média/Alta: podem ser utilizadas em pisos de ambientes internos residenciais como cozinhas, corredores, halls, sacadas e quintais. Estas cerâmicas não devem ser utilizadas em locais que tenham areia, ou outros materiais mais duros que esta, como sujeira abrasiva;
PEI 4 - Alta: este é um piso que resiste ao alto tráfego e pode ser utilizado tanto em áreas internas, como externas.Exemplos: residências, garagens, escritórios, restaurantes, lojas, bancos, entradas, caminhos preferenciais, vendas e exposições abertas ao público e outras dependências.
PEI 5 - Altíssimo (e sem manchas após abrasão): Este piso é ideal para áreas externas. Pode ser utilizado em residências, áreas públicas, shoppings, aeroportos, padarias e fast-foods.
(CLIQUE ARQUITETURA. Pisos cerâmicos: escolha o índice pei. Disponível em: <www.cliquearquitetura.com.br/artigo/pisos-ceramicos-escolha-o-indice-pei.html>. Acesso em: 19 mai. 2016.)
Figura 33 - Piso Cerâmico.
Fonte:http://radio93.com.br/wp-content/uploads/2013/08/pisos-de-ceramica-5.jpg
7.1.2 Porcelanatos
Os porcelanatos são um tipo de cerâmica que possui sua diferença pelo seu modo de produção, pode ser usado em áreas internas e externas. Há tipos de porcelanatos que são indicados para locais de maior tráfego de pessoas. 
Caracterizado por sua coloração uniforme, grande resistência à abrasão e esmaltado.
Figura 34 - Porcelanato Esmaltado.
Fonte:http://boutique.art.br/wp-content/uploads/2014/07/IMG_4710.jpg.
Figura 35 - Porcelana Polido.
Fonte:https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/0f/e5/60/0fe560dc7920d7c98d7bb63322e1df02.jpg
7.2 Pisos de Madeira
Os pisos de madeira tem uma vasta quantidade e características diferentes, dentre os principais encontramos, os assoalhos, laminados, parquetes, tacos e carpetes. Quando executado traz uma aparência rústica. Material em si é retirado da natureza e é um material que pode ser reaproveitado, ideal para uma construção “verde”.
Mesmo sendo piso de madeira ainda deve ter atenção à sua resistência à abrasão, pois sua durabilidade varia de acordo com ela.
7.2.1 Laminados
Os pisos laminados de madeira, é o mais comum dentre os que seram listados, instalação é rápida e prática, e não precisa ser aplicado verniz ou cera pois já sai da fábrica/loja com o acabamento. O laminado em si é composto por um filme transparente chamado de overlay,uma camada de alta densidade e a lâmina de celulose.
Sua execução é sobre uma lamina termo acústica de polietileno, que protege o piso e de ruídos, ou pode ser fixadas por colagem e apoiadas ao piso.
Figura 36 - Colocação de piso laminado de madeira
v
Fonte:http://emcdecoracoes.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/03/Foto-0312-2.jpg
7.2.2 Carpete de madeira
Semelhante ao laminado, porém peca em sua qualidade. Diferente dos laminados, eles são mais finos e não possui a camada de overlay, ou seja, está mais exposto à riscos ou com o tempo o material danificar-se, e dependendo da aplicação do carpete pode causar ruídos oco circulando sobre ele; a base para aplicação pode ser de MDF, prensado ou aglomerados. Pode ser executado sobre piso ja existente.
Figura 37 - Carpete de madeira.
Fonte: http://cdn2.hubspot.net/hubfs/500149/carpete_de_madeira.jpg7.2.3 Assoalho
Dentre os pisos de madeira o assoalho destaca-se em relação à sua durabilidade, a madeira utilizada pode ser derivada de Ipê, Jatoba, Peroba, entre outras; Sua execução não difere das demais, pode ser colada sobre o piso ou pregados.
Apesar de sua durabilidade ser melhor que as demais, ela tem maior facilidade de riscar, que é compensado por ser uma madeira maciça que permite a “correção” do risco com lixamento e manutenção.
Figura 38 - Assoalho de madeira
Fonte:http://nobremadeiras.com.br/wp-content/uploads/2012/11/jatai.jpg
7.2.4 Parquet e taco
Ambos são pequenas placas de madeira maciça que variam de tamanho, a única diferença é quando utilizado o parquet, você tem a possibilidade de criar um mosaico no piso. Sua aplicação é diretamente sobre o contrapiso, com uma cola, que deve ser aplicada com muita atenção em relação a sua dilatação entre as peças, após colada,o piso é envernizado, e pode ser aplicado pó de serragem para corrigir falhas.
Figura 39 - Parquet.
Fonte: http://www.weprofile.it/wp-content/uploads/2015/01/Parquet-Artistici-a-Mosaico-Berti.jpg
Figura 40 -Taco de madeira
Fonte:http://static.habitissimo.com.br/photos/quotation/big/img-0762-246698_246698.jpg
7.3 Granito
O granito por sua resistência e durabilidade podem ser utilizadas em locais de intenso fluxo de pessoas como shoppings, aeroportos, etc. 
Durante a execução, deve ter muita atenção ao rejunte, para que haja evaporação da umidade da superfície na qual será instalada, após a execução, todo o piso deve ser cobertos para que ele tenha melhor aderência à sua base.
Figura 50 - Piso de granito
Fonte:http://www.cozendei.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Diversos-Piso-Granito-Branco-Romano-2.jpg
7.4 Silestone
Este material é composto por quartzo principalmente cerca de 94% de sua estrutura, os 6% são de outros minerais. Muito utilizada em banheiros e cozinhas, e uma de suas vantagem é sua capacidade de proteção bactericida; por ser uma superfície não porosa, possui resistência a manchas como café, limão, e resistente à impactos
Figura 51 - Piso de silestone
Fonte:http://pedreirao.com.br/wp-content/uploads/2015/04/silestone-construcao-reforma-obra-pedreirao.jpg
7.5 Ardósia
A ardósia é uma pedra que foi muito utilizada nos anos 80, por sua durabilidade e custo, pode ser utilizada em áreas internas e externas. As cores mais comuns encontradas são cinza, verde e preto. Ao longo do tempo foram deixadas de lado, pela evolução de outros materias de maior durabilidade e qualidade.
Esse tipo de piso pouco permeável, ou seja, pode tornar-se muito escorregadio em caso de umidade.
Figura 52 - Piso de ardósia.
Fonte: http://pisodepedra.com.br/wp-content/uploads/2015/05/4_ardosia_mineira_preta_grafite-3.jpg
7.6 Vinílico
Os pisos vinílicos ou conhecidos como linóleo, são pisos adequados para locais de grande fluxo de pessoas ou pequeno fluxo, geralmente aplicados em hospitais, escolas e escritórios, e salões de dança. Possuem diversas estampas que podem imitar até mesmo a madeira. 
Possui um ótimo desempenho termoacústico, e também é resistente, duravel, anti-chamas, e é de fácil manutenção. Assim como os pisos laminados ele pode ser aplicado sobre o contrapiso.
Figura 53 - Colocação de piso Vinilico
Fonte: www.imperiodecoracoes.com/wp-content/uploads/2015/07/piso-vinilico-4.jpg
7.7 Cimento queimado
Cimento queimado é um elemento muito utilizado na construção civil, pelo seu baixo custo, e baixa manutenção. Possui durabilidade, flexibilidade, boa capacidade para revestir, e alta resistência à abrasão.
Para sua aplicação, é necessário despejar o pó de cimento sobre a argamassa úmida e procurar mantê-lo liso, após a secagem o piso aparentara liso.
Figura 54 - Piso cimento queimado.
Fonte: http://cdn2.limaonagua.com.br/wp-content/uploads/2013/09/cimento-queimado-16.jpg
8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PREDIAIS
Sistemas prediais são como artérias, é o conjunto de equipamentos e serviços necessários para o desenvolvimento das atividades na edificação. Tendo em mente os usuários e suas exigências, as ações do meio sobre o sistema, seu desempenho e critério.
As instalações deverão ser realizadas com excelente acabamento e perfeito funcionamento. Devendo ser executadas de acordo com os respectivos projetos e normas e por profissionais habilitados.
8.1 Instalações hidráulicas
É o sistema de abastecimento, distribuição e escoamento de água, antigamente, as conexões eram feitas por ferro galvanizado (figura 55), porém eram caros e de difícil manuseio por serem pesados, hoje as instalações hidráulicas podem ser executadas com tubos de PVC (figura 56) por serem mais econômicos quanto ao preço e de fácil manuseio e instalação, além de não apresentarem corrosão ou ferrugem e serem internamente mais lisos, diferente do material antigo. 
Em termos de hidráulica os tubos de PVC apresentam menos perda de carga, ou seja, em termos de recalque ou necessidade elevar água para pontos mais elevados através de bombas, se perde menos energia e ainda permitem que a água escoe mais rápido e fácil.
O canos de PVC rígidos podem ser feitos por roscas ou "soldáveis" com adesivos próprios, demonstrando ser mais práticos e exigindo menos esforço mecânico.
As instalações hidráulicas envolvem além das redes de abastecimento, as tubulações de gás, coleta de esgoto e águas pluviais.
Figura 55 - Ferro galvanizado
Fonte:www.acosinter.com.br/tubo-redondo-galvanizado
Figura 56 - Canos de PVC
Fonte: www.moinhopiramide.com.br/moagem/institucional/utilizacao-das-resinas-na-fabricacao-de-tubos-de-pvc/
8.1.1 Tubos e conexões de PVC para água fria
O PVC – Policloreto de Vinila (figura 56), é um produto versátil e suas propriedades revelam sua competência. A principal matéria-prima do PVC é o sal marinho, e a partir dele se obtém o cloro, que representa 57%, em peso, do PVC, e o restante é obtido pelo petróleo na forma de eteno. Porém, é preciso enfatizar que o Brasil possui tecnologia pra sua obtenção a partir da cana-de-açúcar.
Com essa pouca dependência do petróleo, o PVC consome apenas 0,3% do petróleo extraído no mundo, No processo de produção do PVC eletro-intensivo, há uma outra vantagem ambiental importante. 
Outro vantagem do PVC é que seu ciclo de vida é longo, podendo chegar até 100 anos, um produto totalmente reciclável, contribuindo para melhorar o desempenho, reduzindo custos e economizando nos serviços das empresas, além de diminuir os resíduos desperdiçados na atmosfera.
8.1.2 Instalações para água quente
Quanto à forma de aquecimento e distribuição, existem dois sistemas básicos, o aquecimento central e aquecimento localizado, próximos ao ponto de saída da água quente.
O sistema mais comum de aquecimento localizado, é com uso de chuveiro elétrico, que aquece a água através de eletricidade que passa por uma resistência elétrica, não precisa de tubulação especial, podendo ser de PVC comum, porém consome muita energia.
O sistema de aquecimento centralizado é um sistema caro e consumidor se comparado com o convencional sistema de chuveiro elétrico. Existem três opções de aquecimento centralizado, produzidos por aparelhos através do chamado aquecedor de água elétrico ou do sistema a gás, e até mesmo por energia solar.
No sistema de aquecimento a gás, o aquecedor deve ser colocado na parte externa da moradia, em local coberto e com chaminé. O aquecedor é abastecido pela tubulação de água fria que vem da caixa d'água. Sua grande vantagem é o baixo custo do gás encanado e ser mais eficiente se comparado com um sistema de aquecimento localizado, contudo, necessita de duas tubulações diferentes, uma para água fria e outra para água quente, custo esse que será recompensado a longo prazo já que haverá menor custo de energia gasta.
O aquecimento solar (figura 57)vem por meio da luz solar, onde o aquecedor solar é instalado no telhado ou em outro local em que fique o máximo possível exposto à luz solar. É abastecido através da água fria que vem da caixa d'água.
Os aquecedoressão feitos seguindo um sistema de, geralmente, cobre, onde sua função é expor dentro de seu longo trajeto a água que vem da caixa d'água e passa em seu interior, recebendo os raios infravermelhos que existem na luz solar, saindo desse sistema, a água segue para um depósito isolado termicamente, onde existe uma resistência elétrica a faz funcionar automaticamente, aquecendo a água quando a temperatura não for a necessária.
É um sistema altamente econômico quando comparado com os demais, apesar de exigir investimento inicial. Sua enorme vantagem é ter água sempre aquecida e quase de graça sem causar prejuízos ao meio ambiente com gasto excessivos de energia. 
Figura 57- Aquecedor solar
Fonte: www.tudoenergiasolar.com.br/energia-solar-residencial/
8.1.2.1 Material hidráulico para água quente
Os tubos para água quente são diferentes dos que são normalmente usados para instalações de água fria.Podendo utilizar canos de ferro galvanizado ou tubos de cobre (figura 58). 
Figura 58 - Tubo de cobre
Fonte: www.kipel.com.br/z10/?p=produtoInterna&menu=tubos_de_cobre&url=tubos_de_cobre(1)
Os tubos de cobre, são mais caros que os tubos de ferro, porém são mais fáceis de trabalhar e não apresentam corrosão, apresentando maior durabilidade.
Os tubos cobre ou ferro devem ser revestidos internamente na parede com algum material isolante térmico, como a lã de vidro. Atualmente, para as tubulações de água quente existe, por exemplo, a linha Aquatherm da Tigre, de CPVC ou Policloreto de Vinila Clorado, um material de fácil manuseio e montagem, soldável frio com adesivo, é um material que atualmente está se desenvolvendo no mercado, dispensa isolamento térmico para tubulações de até 20 metros de comprimento, porque possui baixa condutividade térmica. 
8.2 Instalações de esgoto
Os esgotos são constituídos de instalações cuja função é receber a água que já foi utilizada na edificação. As instalações dos esgotos se compõem de diversos tubos, que recolhem a água que foi usada nas peças sanitárias, como tanque, vaso sanitário, pias de banheiro e cozinha.
Nos aparelhos de esgoto há um sifão (figura 59), com a finalidade de ficar sempre cheio de água, evitando que os gases do esgoto não vazem para o ambiente. Eram de chumbo, e hoje podem ser de metal, mas economicamente falando quase não são mais usados, dando espaço aos sifões de plástico.
Os tubos captam as águas usadas pelas peças sanitárias, se convertem em uma única tubulação subterrânea encaminhando as águas utilizadas para o ramal do esgoto municipal. 
Importante ressaltar que todos os componentes da instalação de esgoto devem estar presentes por debaixo da terra, dimensionado e calculado com relação aos às dimensões de seus componentes.
Figura 59 - Tipos de sifão
Fonte: www.astra-sa.com.br/destaques/index.php/para-que-serve-um-sifao/
8.3 Instalações elétricas
Antes da eletricidade chegar na edificação, percorre um longo caminho, vindo das usinas hidro-elétricas, onde é gerada, e depois distribuída pelas redes de alta voltagem. Quando chega às cidades, são então redistribuídas após passarem por estações, percorrendo caminhos através dos fios ligados aos postes das ruas da cidade, até chegar à edificação.Os fios que conduzem a eletricidade chegam à edificação pela rede de postes, através de um ramal que são ligados à um poste menor, que pertence à propriedade.
Deste poste, a energia passa para uma painel de luz e força, contendo um relógio medidor e uma chave com disjuntor permitindo o desligamento da energia da edificação.
Depois de passar por esta entrada de força, a energia elétrica segue para um painel ou quadro de distribuição, onde se distribuem os circuitos da edificação. Em cada circuito, são ligadas as lâmpadas e as tomadas que uma chave ou disjuntor suporta. 
Importante estar atento à NR10, norma de segurança em instalações e serviços em eletricidade.
8.3.1 Material dos eletrodutos[6: Com referência no site JRRIO disponível em www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/eletricas.html]
Há três tipos comuns de materiais para instalações elétricas. Antigamente se utilizava tubos de ferro rígido, mas eram caros, pouco duráveis e podiam sofrer corrosão. Atualmente os tubos mais utilizados são os eletrodutos de PVC rígido (cor preta) ou eletrodutos flexíveis comuns (mangueiras na cor amarela, (figura 60) ou reforçados (na cor laranja). Os eletrodutos na cor amarela são usados para paredes, e os de cor laranja, mais reforçados para ser colocados em lajes e piso de concreto. 
Os eletrodutos de PVC rígido e flexíveis não propagam chama e podem ser utilizados em instalações de baixa tensão, são mais adequados para instalações onde existe muito esforço mecânico durante a concretagem, ou para ser usado na entrada de padrões de residências.
Figura 60 - Eletroduto flexível comum de cor amarela
Fonte: www.tigre.com.br/pt/produtos_unico.php?cpr_id=12&cpr_id_pai=4&lnh_id=31&prd_id=818
8.3.2 Material dos fios e cabos 
Os fios (figura 61) são de um material maciço, formado de um único condutor, o cobre, o que faz dele um produto bem menos flexível, não podendo ser dobrado, podendo fazer com que o cobre perca sua funcionalidade. Seu uso é restringido às instalações mais simples, como sistemas de iluminação, limitado por sua seção nominal máxima de 10 mm².
Os cabos (figura x) são condutores de condutores de energia elétrica formados por vários fios de cobre torcidos, facilitando o manuseio, podendo ser dobrado, diferentemente dos fios. Por conter diversos fios, possui mais flexibilidade que o fio sólido. Formado por sete fios (seção nominal de até 35 mm²), 19 fios (50 mm² até 95 mm²) e 37 fios (120 mm² em diante)
Figura 61 - Exemplo de fio (a esquerda) e cabo (a direita)
Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/35/condutores-eletricos-213992-1.aspx
8.3.3 Compatibilidade de eletrodutos e cabos
A norma recomenda entre 31% e 40% de ocupação da seção transversal interna do eletroduto, dependendo da quantidade de condutores que está sendo passada, tendo seu diâmetro influenciado pelo diâmetro da bitola do cabo. 
Na hora de dimensionar deve-se levar em consideração quantos metros de puxada de cabo serão necessários, quantas inspeções serão realizadas e o número de caixas colocadas, podendo ocorrer tração maior que permitida quando se puxa o cabo, podendo danificar a isolação do cabo.
8.3.4 NR10 
Norma que organiza as condições mínimas, objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, garantindo a segurança dos trabalhadores que interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
(NR 10, 10.1.2)
9 CONCLUSÃO
Antes de qualquer etapa de desenvolvimento de algum órgão da estrutura, deve-se atentar ao projeto, com informações sobre a edificação propriamente dita, contento plantas, planilhas, desenhos, tabelas, diagramas e cronogramas que ajudam na efetuação da obra, em sua entrega e custo.
Os vedos são as alvenarias, as paredes e muros que podem ser ligados por argamassa, que, numa construção civil, entra como elemento que fixa os materiais entre si como uma cola.
Damos o nome de paramento ao revestimento de paredes, há uma diversidade de revestimentos que protegem a estrutura e alvenarias dos edifícios, como, além das tintas, pastilhas, placas cerâmicas e laminados, cada qual empregado em uma área de acordo com sua finalidade e adequação.
As esquadrias são o vão que definem um espaço vazio, uma abertura na parede, toda vedação de vão tipo portas e janelas, além de persianas e venezianas, feitas de diversos materiais, as esquadrias deverão obedecer as indicações do projeto e respectivosdesenhos e detalhes construtivos.
O pavimento é o órgão acima da superfície, como uma laje de concreto armado in loco. Inclui-se nesse item , escadas e rampas, que são as "conexões" entre os pavimentos.
À pavimentação, denominamos o revestimento de piso, a proteção do pavimento que pode ser de materiais como madeira para as áreas quentes, cerâmica, contanto que se leve em consideração a sua classificação - PEI - para as áreas úmidas e frias, ardósia, vinílico ou o cimento queimado que possui excelente durabilidade e baixo custo de manutenção.
Os projetos de instalação elétrica predial são uma das etapas mais importantes da construção. Uma instalação mal dimensionada e executada pode gerar grandes despesas futuras e até acidentes de grandes proporções como incêndios. Todos os serviços referentes a qualquer instalação hidro-sanitária, deverão ser executados por profissionais habilitados e as ferramentas utilizadas deverão ser apropriadas aos serviços.
10 BIBLIOGRAFIA
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria
NBR 7200 - Execução de Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas 
NBR 7207 - Terminologia e Classificação de Pavimentação
NBR 9050 - Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos
NBR 13281 - Argamassa para Assentamento e Revestimento de Paredes e Tetos
NBR 14974 - Bloco Silício-Calcário para Alvenaria
ABCI - Associação Brasileira Da Construção Industrializada. Manual técnico de alvenaria. Edição. São Paulo: ABCI Projeto, 1990. 280 p.
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ANEXOS E ERRATAS
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