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Elementos de Fixação Escolha dos elementos: Ao desenvolver um projeto, na escolha dos materiais deve-se considerar as exigências a serem satisfeitas (requisitos de projeto). Alguns requisitos são a função da peça, solicitação e durabilidade, ao processo de fabricação, custos de fabricação e as questões de obtenção de material. Escolha dos elementos: Pode-se tomar como base resultados previamente conhecidos de experiências já realizadas e empregar materiais “comuns”. A escolha dos materiais pode tornar-se problemática quando as experiências efetuadas não forem suficientes, quando surgirem novos requisitos de projeto (novas exigências legais, novos materiais, novas relações entre custo). Nestas situações é necessário analisar a função, solicitação, durabilidade, n° de peças, tipo e custo de fabricação... Na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis e barras. Qualquer construção, por mais simples que seja, exige união de peças entre si. Entretanto, em mecânica as peças a serem unidas, exigem elementos próprios de união que são denominados elementos de fixação. A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou permanente. União móvel: os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas. União permanente: os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas. Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente devem ser usados com muita habilidade e cuidado porque são, geralmente, os componentes mais frágeis da máquina. Assim, para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. É importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem usados para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do material. Fadiga de material significa queda de resistência ou enfraquecimento do material devido a tensões e constantes esforços. Rebite O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. É fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para fixação permanente de duas ou mais peças. Pino O pino une peças articuladas. Nesse tipo de união, uma das peças pode se movimentar por rotação. Cavilha A cavilha une peças que não são articuladas entre si. Contrapino ou cupilha É uma haste ou arame com forma semelhante à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduz-se o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas. Contrapino ou cupilha Chaveta A chaveta tem corpo em forma prismática ou cilíndrica que pode ter faces paralelas ou inclinadas, em função da grandeza do esforço e do tipo de movimento que deve transmitir. Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixação e outros autores, como elementos de transmissão. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funções. Chaveta Anel elástico O anel elástico é usado para impedir deslocamento de eixos. Serve, também, para posicionar ou limitar o movimento de uma peça que desliza sobre um eixo. Parafuso O parafuso é uma peça formada por um corpo cilíndrico roscado e uma cabeça, que pode ter várias formas. Parafuso Parafuso - Parabolt Porca A porca tem forma de prisma, de cilindro etc. Apresenta um furo roscado. Através desse furo, a porca é atarraxada ao parafuso. Porca Arruelas A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O corpo do parafuso passa por esse furo. A fixação por rebites é um meio de união permanente. Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. Unem rigidamente peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças. As uniões rebitadas podem ser empregadas em: Junções de elevada resistência para estruturas de aço (estruturas de edifícios, pontes e guindastes). As uniões rebitadas podem ser empregadas em: Junções estanques para caldeiras (fabricação de caldeiras, reservatórios e tubos sujeitos a pressão). As uniões rebitadas podem ser empregadas em: Junções estanques (fabricação de recipientes, chaminés, tubos de descarga e tubulações não sujeitas a sobre pressão). As uniões rebitadas podem ser empregadas em: Junções de chapas de revestimento (carcaça de avião). As junções exemplificadas anteriormente, podem também ser obtidos pelo uso da solda, mas as junções rebitadas são (geralmente) de execução mais simples que as junções soldadas. Possibilitam um controle de qualidade mais simples e podem ser desfeitas em caso de necessidade, cortando a cabeça dos rebites. Por outro lado, as junções rebitadas são mais pesadas e seu campo de aplicação não é tão vasto com o da solda. Acarretam redução da resistência do material base na ordem de 13 a 42% (furos). Já a redução da resistência causada pelas uniões soldadas é na ordem de 10 a 40%. Tipos Padronização O rebite de repuxo, conhecido por “rebite pop”. É um elemento especial de união, empregado para fixar peças com rapidez, economia e simplicidade. O rebite de repuxo, conhecido por “rebite pop”: permite a fixação mesmo quando não se tem acesso ao outro lado da peça. Na rebitagem, você vai colocar os rebites em furos já feitos nas peças a serem unidas. Depois você vai dar forma de cabeça no corpo dos rebites. Processos de rebitagem A segunda cabeça do rebite pode ser feita por meio de dois processos: Manual: é feito à mão, com pancadas de martelo. O formato da segunda cabeça é feito por meio de outra ferramenta chamada estampo. Processos de rebitagem Mecânico: é feito por meio de martelo pneumático ou de rebitadeiras pneumáticas e hidráulicas. Processos de rebitagem Rebitagem a quente: é indicada para rebites com diâmetro superior a 6,35 mm, sendo aplicada, especialmente, em rebites de aço. Rebitagem a frio: é feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de calor. É indicada para rebites com diâmetro de até 6,3 mm, se o trabalho for à mão, e de 10 mm, se for à máquina. Uso dos rebites Deve-se saber: Material; Tipo de cabeça; Diâmetro do corpo; Comprimento útil (é o comprimento do corpo - L, menos a sobra necessária - Z, que é o comprimento restante necessário para formar a outra cabeça do rebite). Rebites de expansão Indicados quando não existe a possibilidade de acesso a um dos lados da união; Cálculo do diâmetro do rebite É feita de acordo com a espessura das chapas que se quer rebitar. A prática recomenda que se considere a chapa de menor espessura e se multiplique esse valor por 1,5. d = diâmetro; < S = menor espessura da chapa; 1,5 = constante ou valor predeterminado. Exercício 01 - Para rebitar duas chapas de aço, uma com espessura de 5 mm e outra com espessura de 4 mm, qual o diâmetro do rebite? d=1,5.<S d=1,5.4mm d=6mm Cálculo do diâmetro do furo O diâmetro dofuro pode ser calculado multiplicando-se o diâmetro do rebite pela constante 1,06. dF = diâmetro do furo; dR = diâmetro do rebite; 1,06 = constante ou valor predeterminado. Exercício 02 - Qual é o diâmetro do furo para um rebite com diâmetro de 6,35 mm? dF = dR · 1,06 dF = 6,35 · 1,06 dF = 6,73 mm Portanto, o diâmetro do furo será de 6,73 mm. Cálculo do comprimento útil do rebite O cálculo desse comprimento é feito por meio da seguinte fórmula: L = comprimento útil do rebite; y = constante determinada pelo formato da cabeça do rebite; d = diâmetro do rebite; S = soma das espessuras das chapas. Cálculo do comprimento útil do rebite Para rebites de cabeça redonda e cilíndrica, temos: Para rebites de cabeça escareada, temos: Cálculo do comprimento útil do rebite Exercício 03 - Calcular o comprimento útil de um rebite de cabeça redonda com diâmetro de 3,175 mm para rebitar duas chapas, uma com 2 mm de espessura e a outra com 3 mm. L = y · d + S L = 1,5 · 3,175 + 5 L = 4,762 + 5 L = 9,76 mm Cálculo do comprimento útil do rebite Exercício 04 - Calcular o comprimento útil de um rebite de cabeça escareada com diâmetro de 4,76 mm para rebitar duas chapas, uma com 3 mm de espessura e a outra com 7 mm de espessura. L = y · d + S L = 1 · 4,76 + 10 L = 4,76 + 10 L = 14,76 mm Cálculo do rebite Exercício 05 - Calcular o diâmetro do rebite, diâmetro do furo e comprimento útil do rebite. Utilizado pra unir duas chapas, uma com espessura de 4mm e a outra com 6mm. Utilizar rebite com cabeça redonda. d = 1,5.<S d = 1,5.4mm d = 6mm dF = dR.1,06 dF = 6mm.1,06 dF = 6,36mm L = 1,5.d+S L = 1,5.6mm+4mm+6mm L = 19mm Tipos de Juntas Junta sobreposta com 1 fileira Tipos de Juntas Junta sobreposta com 2 fileira Tipos de Juntas Junta de topo com cobre-junta simples Tipos de Juntas Junta de topo com cobre-junta duplo Tipos de Juntas Rebitagem de recobrimento simples Rebitagem de recobrimento duplo Defeitos Espaçamento mínimo Para evitar a possibilidade de ruptura da chapa entre os furos, a ABNT recomenda que sejam adotados os espaçamentos indicados na figura (“d” representa o diâmetro do rebite). Espaçamento mínimo Espaçamento mínimo Espaçamento mínimo NBR 8800 Remoção A remoção irá danificar o rebite e pode ser da seguinte forma: Com talhadeira: corta-se a cabeça do rebite em duas partes e depois extrair. Remoção A remoção irá danificar o rebite e pode ser da seguinte forma: Com disco abrasivo: a cabeça do rebite deve ser esmerilhada e o corpo retirado com saca pino. Remoção A remoção irá danificar o rebite e pode ser da seguinte forma: Com broca: a cabeça do rebite deve ser removida com a broca e o corpo retirado com saca pino. Projeto União rebitada: Necessita-se unir duas chapas de um reservatório cilíndrico com 800mm de diâmetro, para granalhas de aço com rebite de cabeça redonda. O reservatório tem 1500 mm de altura. Utilizar união de topo com cobre junta simples e fileira dupla de rebite. A chapa do reservatório tem espessura de ¼” e a do cobre junta 5/16”. Calcule o diâmetro do rebite, diâmetro do furo, comprimento útil do rebite, espaçamento dos rebites, a dimensão da chapa cobre junta e o número de rebites: Selecionar entre o material disponível: Rebite: 6mm, 8mm, 10mm, 12mm e 14mm. Broca: 8,5mm, 10mm, 10,5mm e 12mm. • Usar 2 casas após a vírgula Pinos e Cavilhas Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas, ou seja, uniões em que se juntam duas ou mais peças, estabelecendo, assim, conexão entre elas. Pinos e Cavilhas As cavilhas, também, são chamados pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados ou, ainda, rebite entalhado. A diferenciação entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas aplicações. Pinos são usados para junções de peças que se articulam entre si e cavilhas são utilizadas em conjuntos sem articulações; indicando pinos com entalhes externos na sua superfície. Esses entalhes é que fazem com que o conjunto não se movimente. Os pinos são usados em junções resistentes a vibrações. Há vários tipos de pino, segundo sua função. Tipos A cavilha é uma peça cilíndrica, fabricada em aço, cuja superfície externa recebe três entalhes que formam ressaltos. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha. Sua fixação é feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e a precisão do furo alargado. Cavilha Cupilha ou contrapino Cupilha é um arame de secção semi-circular, dobrado de modo a formar um corpo cilíndrico e uma cabeça. Sua função principal é a de travar outros elementos de máquinas como porcas. Pino cupilhado Nesse caso, a cupilha não entra no eixo, mas no próprio pino. O pino cupilhado é utilizado como eixo curto para uniões articuladas ou para suportar rodas, polias, cabos, etc. É um elemento mecânico fabricado em aço. Sua forma, em geral, é retangular ou semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de um eixo e de uma peça. A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos mecânicos. Classificação: As chavetas se classificam em: chavetas de cunha; chavetas paralelas; chavetas de disco. Chavetas de cunha As chavetas têm esse nome porque são parecidas com uma cunha. Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças. As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos: chavetas longitudinais; chavetas transversais. Chavetas de Cunha longitudinais São colocadas na extensão do eixo para unir roldanas, rodas, volantes etc. Podem ser com ou sem cabeça e são de montagem e desmontagem fácil. Chavetas de Cunha longitudinais Sua inclinação é de 1:100 e suas medidas principais são definidas quanto a: altura (h); comprimento (L); largura (b). Chavetas de Cunha longitudinais As chavetas longitudinais podem ser de diversos tipos: encaixada, meia-cana, plana, embutida e tangencial. Chavetas de Cunha longitudinais Chavetas encaixadas - Sua forma corresponde à do tipo mais simples de chaveta de cunha. Para possibilitar seu emprego, o rasgo do eixo é sempre mais comprido que a chaveta. Chavetas de Cunha longitudinais Chaveta meia-cana – Sua base é côncava (com o mesmo raio do eixo). Sua inclinação é de 1:100, com ou sem cabeça. Não é necessário rasgo na árvore, pois a chaveta transmite o movimento por efeito do atrito. Desta forma, quando o esforço no elemento conduzido for muito grande, a chaveta desliza sobre a árvore. Chavetas de Cunha longitudinais Chaveta plana – Sua forma é similar à da chaveta encaixada, porém, para sua montagem não se abre rasgo no eixo. É feito um rebaixo plano. Chavetas de Cunha longitudinais Chavetas embutidas – têm os extremos arredondados. O rasgo para seu alojamento no eixo possui o mesmo comprimento da chaveta. As chavetas embutidas nunca têm cabeça. Chavetas de Cunha longitudinais Chavetas tangenciais – formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo. São sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados a 120º. Transmitem fortes cargas e são utilizadas, sobretudo, quando o eixo está submetido a mudança de carga ou golpes. Chavetas de Cunha Transversais São aplicadas em união de peças que transmitemmovimentos rotativos e retilíneos alternativos. Quando as chavetas transversais são empregadas em uniões permanentes, sua inclinação varia entre 1:25 e 1:50. Se a união se submete a montagem e desmontagem freqüentes, a inclinação pode ser de 1:6 a 1:15. Chavetas de Cunha Transversais Chavetas paralelas ou lingüetas Essas chavetas têm as faces paralelas, portanto, não têm inclinação. A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido. Chavetas paralelas ou lingüetas As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo. Chaveta de disco ou meia-lua É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma corresponde a um segmento circular. É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do elemento externo. Dimensão das chavetas Chaveta muito alta evita um assento adequado entre eixo e cubo. Chaveta folgada causa desgaste. Tolerâncias para chavetas O ajuste da chaveta deve ser feito em função das características do trabalho. A figura mostra os três tipos mais comuns de ajustes e tolerâncias para chavetas e rasgos. Tolerâncias para chavetas Definir as tolerancias para a seguinte chaveta: Furo: P9 = (-0,061; -0,018) Eixo: h9 = (0; -0,043) Rasgo = 14,939 até 14,982 mm Chaveta = 15 até 14,957 mm Tolerâncias para chavetas Definir as tolerancias para a seguinte chaveta: Furo Sup.: D10 = (+0,065; +0,149) Furo Inf.: H8 = (0; +0,033) Eixo: h9 = (0; -0,052) Rasgo Sup. = 20,065 até 20,149 mm Rasgo Inf. = 20 até 20,033 mm Chaveta = 20 até 19,948 mm O anel elástico é um elemento usado em eixos ou furos, tendo como principais funções: Evitar deslocamento axial de peças ou componentes. Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto deslizante sobre o eixo. Esse elemento de máquina é conhecido também como anel de retenção, de trava ou de segurança. Exemplos Material de fabricação e forma Fabricado de aço-mola, tem a forma de anel incompleto, que se aloja em um canal circular construído conforme normalização. Para eixos com diâmetro entre 4 e 1 000 mm. Trabalha externamente ◦ Norma DIN 471. Para furos com diâmetro entre 9,5 e 1 000 mm. Trabalha internamente ◦ Norma DIN 472. Para a escolha e seleção dos anéis em função dos tipos de trabalho ou operação, existem tabelas padronizadas de anéis. Para a escolha e seleção dos anéis em função dos tipos de trabalho ou operação, existem tabelas padronizadas de anéis. Para que esses anéis não sejam montados de forma incorreta, é necessário o uso de ferramentas adequadas, no caso, alicates. Exercicio 1: Definir as dimensões de um anel elástico para eixo com diâmetro 12mm. Exercicio 2: Definir as dimensões de um anel elástico para furo com diâmetro 14mm. Todo parafuso tem rosca de diversos tipos. Roscas Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. Roscas Hélice O desenvolvimento da hélice forma um triângulo, onde: α= ângulo da hélice P (passo) = cateto oposto hélice = hipotenusa D2 (diâmetro médio) = cateto adjacente Roscas Podem-se aplicar, então, as relações trigonométricas em qualquer rosca, quando se deseja conhecer o passo, diâmetro médio ou ângulo da hélice: Passo - P = tgα.D2.π Roscas Quanto maior for o ângulo da hélice, menor será a força de atrito atuando entre a porca e o parafuso, e isto é comprovado através do paralelogramo de forças. Portanto, deve-se ter critério na aplicação do passo da rosca. Para um aperto adequado em parafusos de fixação, deve-se manter α < 15º. Roscas Para um aperto adequado em parafusos de fixação, deve-se manter α < 15º. FA = força de atrito FN = força normal FR = força resultante Roscas Rosca Fina Usada na construção de automóveis e aeronaves, principalmente porque nesses veículos ocorrem choques e vibrações que tendem a afrouxar a porca. Roscas Rosca de transporte ou movimento Possui passo longo e por isso transforma o movimento giratório num deslocamento longitudinal. É empregada em máquinas (tornos, prensas, morsa, etc.) As roscas podem ser internas ou externas. As roscas permitem a união e desmontagem de peças. Também movimentos. Perfis do filete Perfis do filete Sentido de direção da rosca Dependendo da inclinação dos filetes em relação ao eixo do parafuso, as roscas ainda podem ser direita e esquerda. a) Direita b) Esquerda Nomenclatura da rosca As roscas têm os mesmos elementos, variando apenas os formatos e dimensões. P = passo (em mm) i = ângulo da hélice d = diâmetro externo c = crista d1 = diâmetro interno D = diâmetro do fundo da porca d2 = diâmetro do flanco D1 = diâmetro do furo da porca α = ângulo do filete h1 = altura do filete da porca f = fundo do filete h = altura do filete do parafuso Roscas triangulares Rosca Métrica Ângulo do perfil da rosca = 60º Roscas triangulares - Rosca Métrica Ângulo do perfil da rosca a = 60º Diâmetro menor do parafuso ( Ø do núcleo ) d1 =d – 1,2268 . P Diâmetro efetivo do parafuso (Ø médio ) d2 = D2 = d – 0,6495 . P Folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso f = 0,045 . P Diâmetro maior da porca D = d + 2f Diâmetro menor da porca ( furo ) D1 = d – 1,0825 . P Diâmetro efetivo da porca ( Ø médio ) D2 = d2 Altura do filete do parafuso he = 0,61343 . P Raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso rre = 0,14434 . P Raio de arredondamento da raiz do filete da porca rri = 0,063 . P Roscas triangulares Rosca Whitworth Ângulo do perfil da rosca = 55º Roscas triangulares - Rosca Whitworth a = 55º P = 1” / nº de filetes hi = he = 0,6403 . P rri = re = 0,1373 . P d = D d1 = d – 2he D2 = d2 = d - he Roscas triangulares - Rosca Whitworth a = 55º P = 1” / nº de filetes hi = he = 0,6403 . P rri = re = 0,1373 . P d = D d1 = d – 2he D2 = d2 = d - he Roscas triangulares - Rosca Whitworth a = 55º P = 1” / nº de filetes hi = he = 0,6403 . P rri = re = 0,1373 . P d = D d1 = d – 2he D2 = d2 = d - he Definir os parâmetros para uma rosca ¾”: Parafuso Métrico Whitworth O primeiro procedimento para calcular roscas consiste na medição do passo da rosca. Para obter essa medida, podemos usar pente de rosca, escala ou paquímetro. Esses instrumentos são chamados verificadores de roscas e fornecem a medida do passo em milímetro ou em filetes por polegada e, também, a medida do ângulo dos filetes. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento. O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente roscado ou parcialmente roscado. A cabeça pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos sem cabeça. Parafusos passantes Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando livremente nos furos. Parafusos não-passantes São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é desempenhado pelofuro roscado, feito numa das peças a ser unida. Parafusos de pressão Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada. Parafusos prisioneiros São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes. Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos furos. O parafuso prisioneiro permanece no lugar quando as peças são desmontadas. Ao unir peças com parafusos, precisa-se levar em consideração quatro fatores: Profundidade do furo broqueado; Profundidade do furo roscado; Comprimento útil de penetração do parafuso; Diâmetro do furo passante. Veja Ø - diâmetro do furo broqueado d - diâmetro da rosca A - profundidade do furo broqueado B - profundidade da parte roscada C - comprimento de penetração do parafuso d1 - diâmetro do furo passante Veja Exemplo: duas peças de alumínio devem ser unidas com um parafuso de 6 mm de diâmetro. Qual deve ser a profundidade do furo broqueado? Qual deve ser a profundidade do furo roscado? Quanto o parafuso deverá penetrar? Qual é o diâmetro do furo passante? O diâmetro do parafuso, ou seja: 3 x 6 mm = 18 mm. A profundidade da parte roscada deverá ser: 2,5 x 6 mm = 15 mm. O comprimento de penetração 2 x 6 mm = 12 mm. O diâmetro do furo passante 1,06 x 6 mm = 6,36 mm. Se a união por parafusos for feita entre materiais diferentes, os cálculos deverão ser efetuados em função do material que receberá a rosca. Parafuso de cabeça sextavada Em desenho técnico, esse parafuso é representado da seguinte forma: Parafuso de cabeça sextavada Parafuso de cabeça sextavada Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se necessita de um forte aperto da chave de boca ou estria. Parafusos com sextavado interno De cabeça cilíndrica com sextavado interno (Allen). Em desenho técnico, este tipo de parafuso é representado na seguinte forma: Parafusos com sextavado interno É utilizado em uniões que exigem um bom aperto, em locais onde o manuseio de ferramentas é difícil devido à falta de espaço. Esses parafusos são fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua resistência à torção. Parafusos de cabeça com fenda De cabeça escareada chata com fenda. Parafusos de cabeça com fenda É muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços e onde a cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça. Parafusos de cabeça com fenda De cabeça redonda com fenda Parafusos de cabeça com fenda Empregado em montagens que não sofrem grandes esforços. Possibilita melhor acabamento na superfície. Parafusos com rosca soberba para madeira Vários tipos Parafusos com rosca soberba Também é utilizado com auxílio de buchas plásticas. O conjunto, parafuso-bucha é aplicado na fixação de elementos em bases de alvenaria. Roscas Laminadas Fuso trapezoidal Fuso de esferas Roscas Laminadas Os fusos de rosca trapezoidal ou ACME, são conformados a frio, usando um único processo de laminação de rosca por rolamento, garantindo uma superfície lisa e rosca de alta qualidade. Roscas Laminadas A figura mostra a alteração interna do material, a dureza aumenta (usando um material de base com uma dureza de 340 Brinell). Porcas Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metálica, com um furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada. Em conjunto com um parafuso, a porca é um acessório amplamente utilizado na união de peças. A porca está sempre ligada a um parafuso. A parte externa tem vários formatos para atender a diversos tipos de aplicação. Porca sextavada Tipos de porca Para aperto manual são mais usados os tipos de porca borboleta, recartilhada alta e recartilhada baixa. Tipos de porca Porcas cegas Tipos de porca Tipos de porca Tipos de porca – para montagem em chapas As arruelas têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas situações, também funcionam como elementos de trava. Tipos Tipos Aplicação: Os elementos de apoio consistem de acessórios auxiliares para o funcionamento de máquinas. Vamos estudar os seguintes elementos de apoio: buchas, guias, rolamentos e mancais. Buchas: O movimento rotativo entre as rodas e os eixos, ocasiona problema de atrito que, por sua vez, causa desgaste tanto dos eixos como das rodas. Para evitar esse problema, surgiu a idéia de se colocar um anel de metal entre o eixo e a roda. Esse anel de metal é chamado bucha. Buchas: As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos e guiar brocas e alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação. Podem ser fabricadas de metal antifricção ou de materiais plásticos. A bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo. Buchas: Metal antifricção é uma liga de cobre, zinco, estanho, chumbo e antimônio. Buchas: Classificação: Classificam-se quanto ao tipo de solicitação. fricção radial para esforços radiais fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois sentidos. Buchas: Classificação: Buchas: Buchas de fricção radial As mais comuns são feitas de um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de lubrificantes. Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em lugares onde a manutenção seja fácil. Buchas: Bucha de fricção axial Essa bucha é usada para suportar o esforço de um eixo em posição vertical. Buchas: Bucha cônica Esse tipo de bucha é usado para suportar um eixo do qual se exigem esforços radiais e axiais. Buchas: Bucha-guia para furação e alargamento A bucha-guia orienta e possibilita auto posicionamento da ferramenta em ação na peça. Guias A guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória de determinadas peças. Guias Tipos: Guias Tipos: Guias Classificação: Deslizamento Rolamento. Guias Deslizamento: Guias Deslizamento: Réguas de ajuste Para evitar que a folga prejudique a precisão do movimento, é necessário que ela seja compensada por meio de réguas de ajuste. Guias Deslizamento: Réguas de ajuste Guias de Rolamento Geram menor atrito que as guias de deslizamento. Isto ocorre porque os elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos rolantes podem ser esferas ou roletes. Conservação das Guias: Para conservar as guias de deslizamento e de rolamento em bom estado, são recomendadas as seguintes medidas: Manter as guias sempre lubrificadas. Protegê-las quando são expostas a um meio abrasivo. Protegê-las com madeira quando forem usadas como apoio de algum objeto. Providenciar a manutenção do ajuste da régua, sempre que necessário. Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo. No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal, ocorre atrito. Dependendo da solicitação de esforços, os mancais podem ser de: deslizamento ou rolamento. Mancais de deslizamento Osmancais de deslizamento são constituídos de uma bucha fixada num suporte. Esses mancais são usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de menor rotação, porque a baixa velocidade evita superaquecimento dos componentes expostos ao atrito. Mancais de deslizamento Mancais de deslizamento O uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito e melhorar a rotação do eixo. As buchas são, em geral, corpos cilíndricos ocos que envolvem os eixos, permitindo-lhes uma melhor rotação. São feitas de materiais macios, como o bronze e ligas de metais leves. Mancais de deslizamento Mancal Mancais de deslizamento A vida útil dos mancais de deslizamento poderá ser prolongada se alguns parâmetros forem observados: os materiais de construção deverão ser bem selecionados e apropriados. Prever as facilidades para os trabalhos de manutenção e reposição. Apresentar um sistema de lubrificação eficiente. O meio em qual os mancais trabalharão. Mancais de deslizamento Controle da folga de mancais de deslizamento Para o controle da folga de mancais de deslizamento, exige- se o posicionamento correto do conjunto mancal e eixo. O conjunto deverá girar livremente. O controle da folga entre o mancal e o eixo é feito com uma lâmina calibrada verificadora de folgas. O controle da folga, quando se exige maior precisão dimensional, pode ser efetuado com um relógio comparador. Mancais de deslizamento Controle da folga de mancais de deslizamento Mancais de deslizamento Formas construtivas e ajustes A manutenção é efetuada com a troca da bucha de deslizamento. Mancais de deslizamento Mancal bipartido no qual se pode aplicar buchas inteiriças ou partidas. Mancais de rolamento Quando necessitar de mancal com maior velocidade e menor atrito, o mancal de rolamento é o mais adequado. Os rolamentos são classificados em função dos seus elementos rolantes. Mancais de rolamento Mancais de rolamento Quando é necessário reduzir ainda mais o atrito de escorregamento, utilizamos um elemento de máquina, chamado rolamento. Os rolamentos limitam, ao máximo, as perdas de energia em conseqüência do atrito. Mancais de rolamento São geralmente constituídos de dois anéis concêntricos, entre os quais são colocados elementos rolantes como esferas, roletes e agulhas. Mancais de rolamento Mancais de rolamento Mancais de rolamento Mancais de rolamento Rolamento Fixo de Esferas O canal da pista no anel interno e no anel externo apresentam um perfil lateral em arco, com raio ligeiramente maior que o raio das esferas. Além da carga radial, permite o apoio de uma pequena carga axial em ambos os sentidos. O torque de atrito é pequeno, sendo o mais adequado para aplicações que requerem baixo ruído e vibração, e em locais de alta velocidade de rotação. Mancais de rolamento Rolamento de Esferas de Contato Angular Os rolamentos deste tipo permitem o apoio da carga radial e num único sentido a carga axial. A esfera e os anéis interno e externo formam ângulos de contato de 15°, 25°, 30° ou 40°. Quanto maior o ângulo de contato maior será a capacidade de carga axial, e quanto menor o ângulo de contato melhor será para altas rotações. Mancais de rolamento Rolamento Autocompensador de Esferas O anel interno possui duas pistas e a pista do anel externo é esférica. O centro do raio que forma esta superfície esférica é coincidente ao centro do rolamento, conseqüentemente, o anel interno, as esferas e a gaiola inclinam-se livremente em relação ao anel externo. Os erros de alinhamento que ocorrem devido aos casos como o do desvio na usinagem do eixo e alojamento, e as deficiências na instalação são corrigidos automaticamente. Mancais de rolamento Rolamento de Rolos Cilíndricos Rolamentos de construção simples em que os rolos de forma cilíndrica estão em contato linear com a pista. Possuem uma grande capacidade de carga, principalmente, apoiando a carga radial. Como o atrito entre os corpos rolantes e o rebordo do anel é reduzido, são adequados para altas rotações. Mancais de rolamento Rolamento de Rolos Agulha Nos rolamentos de rolos agulha são inseridos um grande número de rolos finos e alongados com comprimento de 3 a 10 vezes o diâmetro. Com a reduzida proporção do diâmetro externo em relação ao diâmetro do círculo inscrito dos rolos, possuem capacidade de carga radial comparativamente maior. Mancais de rolamento Rolamento de Rolos Cônicos Os rolos cônicos trapezoidais inseridos como corpos rolantes são guiados pelo rebordo maior do anel interno. De grande capacidade de carga permitem o apoio da carga radial e num único sentido a carga axial. Mancais de rolamento Rolamento Autocompensador de Rolos Rolamentos formados pelo anel interno com duas pistas, anel externo com pista esférica e os rolos com a superfície de rolagem esférica. Devido ao centro da pista esférica do anel externo ser coincidente ao centro do rolamento, permite o auto- alinhamento como os rolamentos autocompensadores de esferas. Erros de alinhamento são automaticamente ajustados, fazendo com que não ocorram cargas anormais no rolamento. Permitem o apoio da carga radial e em ambos os sentidos a carga axial. Mancais de rolamento Rolamento Axial de Esferas de Escora Simples Os rolamentos axiais de esferas de escora simples suportam a carga axial em um sentido. Os rolamentos axiais de esferas são constituídos por anéis em configuração de arruelas com canal e gaiolas com as esferas embutidas. O anel a ser instalado no eixo é denominado de anel interno e o anel a ser instalado no alojamento é denominado de anel externo. Mancais de rolamento Rolamento Axial Autocompensador de Rolos Os rolos trapezoidais são dispostos obliquamente na superfície de rolagem. O rolamento possui auto-alinhamento em virtude da pista do anel externo ser esférica. A capacidade de carga axial é elevadíssima e quando estiver sob carga axial permite a aplicação de cargas radiais moderadas. Mancais de rolamento Rolamento Axial de Rolos Cilíndrico e Cônicos Suportam cargas axiais, sendo que o de rolos cilíndricos suporta apenas axiais. Já o de rolos cônicos suporta carga radial combinada. Aquecedor Indutivo Cálculo de Mancal de Deslizamento: Comportamento em rotação: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Comportamento em rotação: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Comportamento em rotação: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Comportamento em rotação: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Variáveis utilizadas no projeto: Conhecidas ou adotadas pelo projetista: Viscosidade (μ). Pressão projetada ou força atuante dividida pela área projetada (P). Força atuante no mancal (W) A rotação da árvore/eixo (N). As dimensões do mancal: Raio do eixo (r), Folga radial (c), ângulo de abraçamento (β) e Comprimento do mancal (l). Cálculo de Mancal de Deslizamento: Variáveis utilizadas no projeto: Pressão projetada P: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Variáveis utilizadas no projeto: Raio do eixo (r), Folga radial (c), ângulo de abraçamento (β) : Cálculo de Mancal de Deslizamento: Variáveis utilizadas no projeto: Dependentes: - Coeficiente de atrito (f). - Acréscimo de temperatura (ΔT). - Vazão de óleo (Q). - Espessura mínima do filme lubrificante (h0). h0 = Espessura mínima do filme lubrificante. h = Espessura do filme lubrificante (variável ao longodo abraçamento da bucha). β = Ângulo de abraçamento do mancal. c = Folga radial entre eixo e bucha (Calculado com o eixo concêntrico com a bucha). e = Excentricidade = Distância entre o centro do eixo e o centro do mancal. ε = razão de excentricidade. Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: Dados conhecidos: Viscosidade: μ = 2,0 mPa.s Rotação: N = 30 Hz Força Atuante: W = 2000 N Raio do Eixo: r = 25 mm Folga Radial: c = 0,04 mm Comprimento do Mancal: l = 50,0 mm Ângulo de Abraçamento: β = 3600 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: Solução: Pressão Projetada: Número de Sommerfeld: Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 1. Espessura mínima da película lubrificante: h0/c Com l/d = 50/50 = 1 e S = 0,03 h0/c=0,15 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 2. Posicionamento de espessura mínima da película lubrificante :φ Com l/d = 50/50 = 1 e S = 0,03 Ф=31 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 3. Excentricidade do eixo em relação ao mancal: e Com l/d = 50/50 = 1 e S = 0,03 OBS.: 1. O eixo estaria centralizado se e = 0 e h0 = c = 0,04 mm. O projeto de um mancal pode ser feito para maximizar a carga atuante no mancal ou para ter a mínima perda de potência. As linhas tracejadas da figura determinam as regiões para carga máxima e para mínimo atrito. A região compreendida entre as linhas tracejadas pode ser considerada a melhor região de projeto. Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 4. Coeficiente de atrito: f Com l/d=50/50=1 e S = 0,03 fr/c=1,4 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 5. Vazão do lubrificante: Q Com l/d = 50/50 = 1 e S = 0,03 6. Perda de lubrificante ou Vazão lateral QS: Qs/Q=0,88 Q/rcNl=4,6 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: 7. Pressão do lubrificante: pmáx P/Pmax=0,28 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: Gráfico da Viscosidade A temperatura média (TMéd) é: ∆T é o acréscimo de temperatura ocorrido no lubrificante devido ao atrito gerado no mancal. Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Dimensionamento de mancal de deslizamento: Exemplo: Gráfico da Viscosidade Tentr = 80 0C. Acréscimo de temperatura ΔT = 300C. TMéd = 95 0C Viscosidade (μ) = 8mPa.s. Óleo SAE30 Cálculo de Mancal de Deslizamento: Ex: Seleção de óleo Dado uma temperatura de entrada de 780C, com acréscimo de 140C. Dado uma viscosidade de (μ) 12mPa.s. Tentr = 78 0C. Acréscimo de temperatura ΔT = 140C. TMéd = 85 0C Óleo SAE40 Exercício: Determinar h0 e e utilizando os seguintes parâmetros: Viscosidade: μ = 6,0 mPa.s Rotação: N = 40 Hz Força Atuante: W = 2300 N Raio do Eixo: r = 35 mm Folga Radial: c = 0,08 mm Comprimento do Mancal: l = 70 mm Bons estudos!
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