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1a Questão (Ref.: 201502430583) Pontos: 1,0 / 1,0 Aristóteles e Platão têm em comum a vinculação da ética ao conceito de felicidade. A discordância entre eles, no entanto, se pauta da unicidade ou na separação de aspectos que constituem os mundos ou realidades. Assim, enquanto para Aristóteles há uma correlação entre estes aspectos, Platão defende que: O mundo sensível e o mundo inteligível se mesclam de modo a correlacionar o ser e o conceito de bem em uma unidade ética única. A realidade fica dividida em dois mundos distintos e contrapostos: um, superior, invisível, eterno e imutável das ideias subsistentes, outro, físico, visível, material, sujeito à transformação. O mundo das ideias se subordina ao mundo físico de modo que todas as nossas ideias são apenas reflexos das coisas materiais que fazem parte de nossas experiências. A realidade se divide em dois mundos distintos, porém complementares: O primeiro, derivado das ideias e, portanto, mutável e adequado aos valores e conceitos pessoais e outro imutável, permanente e objetivo, relativo aos aspectos físicos e materiais. Toda ação humana está orientada para a realização de algum bem, ao qual estão unidos o prazer e a felicidade. A dor, o desprazer e a infelicidade são aspectos provenientes da distorção da ética e só existem no mundo das ideias subjetivas. 2a Questão (Ref.: 201502248133) Pontos: 1,0 / 1,0 Joana vive no período medieval. Nesta época há uma profunda fragmentação econômica e política, devido ao surgimento de duas classes que marcam o regime feudal: dos senhores feudais, donos absolutos de terras ou feudos, e dos camponeses e servos, os quais eram vendidos e comprados com as terras às quais pertenciam e que não podiam abandonar. Joana é uma serva e foi vendida a um senhor que é casado. Ela serve à sua esposa. Ela freqüenta a igreja junto com sua senhora e seu senhor e sabe que a igreja é que comanda a política. A religião garante certa unidade social, pois a política depende da Igreja exercendo um forte poder espiritual e centralizando integralmente a vida intelectual. Sob essas circunstâncias, a moral concreta, efetiva, e a ética "como doutrina moral" estão impregnadas de um conteúdo religioso que encontramos em todas as manifestações da vida medieval. Isso significa que: Joana é obrigada a freqüentar a igreja por seus patrões, pois ela é serva deles. Joana, apesar de freqüentar a igreja, não acredita em Deus, mesmo que a ética imponha isso. A vida nos feudos não era atrelada à religião e à política. Nesse período, os pensadores cristãos conceberam uma autonomia ética (autos em grego, significando eu), ou "penso, logo existo", onde a crença está no homem e em seus pensamentos. Nesse período, os pensadores cristãos conceberam uma heteronomia ética (héteros, em grego, significando outro, diferente), ou teonomia, que encontra em Deus (théos, em grego) os princípios da vida moral. 3a Questão (Ref.: 201502877560) Pontos: 1,0 / 1,0 A criação de um código ético para normatizar os estudos e experiências relacionados a seres humanos está na base filosófica da: Inquisição Bioética Ética materialista Moral vigente Guerra 4a Questão (Ref.: 201502286504) Pontos: 1,0 / 1,0 Através da ética industrial, a vida humana passa a ser concebida como objetivando a máxima da qualidade. Isso faz com que o debate ético caminhe no sentido do quanto pode ser feito para que as pessoas: Se dediquem aos estudos Possam ter menos prazer Avaliem seus resultados de trabalho Possam viver mais e melhor Tenham mais dinheiro 5a Questão (Ref.: 201502469023) Pontos: 1,0 / 1,0 Ter o cuidado de alertar todos os envolvidos em uma pesquisa de seus riscos e os benefícios esperados é uma prática que visa: Acelerar o processo de tabulação primária onde apenas os nomes dos envolvidos são citados. Apenas rotina pois, os verdadeiros riscos conhecidos são ocultados para manter a ética da pesquisa. Não ter custos com os voluntários. Agindo desta forma eles é que são responsáveis pelo financiamento da pesquisa. Eliminar as possibilidades de futuras solicitações de patentes dos medicamentos. Seguir as normas básicas da Bioética e orientações dos Comitês de Ética 6a Questão (Ref.: 201502469017) Pontos: 1,0 / 1,0 Dr. Alberto se recusou a fazer parte de uma pesquisa no Hospital Geral onde trabalha alegando o ¿Princípio da Precaução¿. O que realmente ele quis dizer alegando este princípio é: Não estava sendo devidamente remunerado para isto. Que não estava disponível fora do horário de trabalho para as reuniões. Que desconhecia todos os voluntários e temia encontrar alguns amigos na pesquisa. Que, por ser religioso, não poderia atuar aos sábados e domingos por precaução. Que temia pela existência de um risco na pesquisa mesmo que não soubesse exatamente qual era. Ou seja, temia um risco desconhecido. 7a Questão (Ref.: 201502877590) Pontos: 1,0 / 1,0 Os direitos fundamentais são aqueles relacionados à dignidade e aos direitos essenciais da pessoa. Uma de suas características é: Direito a agredir o outro Obrigatoriedade de eutanásia ativa Obrigação de dispor do próprio corpo Obrigação de doação de órgãos e tecidos em vida Direito à liberdade de consciência 8a Questão (Ref.: 201502373831) Pontos: 1,0 / 1,0 Maria quer doar um rima para sua irmã, mas seu estado de saúde é muito frágil e o médico não quer liberar. Maria está muito chateada com a situação. Nesse caso,de acordo com a legislação de transplantes, podemos afirmar que: O médico está errado, pois se deve promover a doação independente se a mesma produzir no doador algum tipo de dano ou prejuízo a sua saúde geral. Maria pode procurar um outro médico particular e que não faça parte da rede do SUS para realizar a cirurgia de transplante. Maria pode vender o órgão para sua irmã, pois a legislação brasileira permite isso. O médico está correto, pois não se pode promover uma doação se a mesma produzir no doador algum tipo de dano ou prejuízo a sua saúde geral. Maria pode doar o órgão para sua irmã independente da liberação do médico por vias clandestinas. 9a Questão (Ref.: 201502887936) Pontos: 1,0 / 1,0 Uma mulher casada, com 35 anos, engravidou e o bebê é anencéfalo. Ela deseja fazer o procedimento para o aborto. Tal mulher: Não tem o direito de fazer o aborto, pois já tem mais de 18 anos. Não tem direito a fazer o aborto, pois sua vida não está em risco. Tem o direito de fazer o aborto somente se tiver sido estuprada. Tem o direito de fazer o aborto, pois o bebê é anencéfalo. Não tem o direito de fazer o aborto, pois não foi estuprada. 10a Questão (Ref.: 201502998321) Pontos: 1,0 / 1,0 "No Brasil, as mulheres pobres, jovens e nordestinas são mais vulneráveis aos abortos inseguros. No ano passado [2006], a média diária foi de 686 internações no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de complicações pós-aborto. O estudo diz que a população pobre é principal vítima porque não tem acesso a clínicas particulares nem remédios abortivos de menor risco do que práticas medievais como a introdução de agulhas de tricô que perfuram o útero, atingindo muitas vezes a bexiga ou o intestino da gestante." (WEBER, O Globo, 2007). A situação apresentada estabelece uma crítica a atual posição do Brasil no que diz respeito ao aborto. Sabe-se que atualmente o aborto é legalizado em algumas situações específicas. Sãoelas: risco de vida materno, estupro e anencefalia risco materno, solicitação do pai e síndrome de Down estupro, gravidez indesejada e paralisia infantil estupro, má formação congênita e gravidez indesejada anencefalia, gravidez indesejada e solicitação do pai
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