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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
 Campus Pirituba 
Curso: pedagogia 
 Disciplina: Libras 
Aluna: NILDA GOMES TELLES 
 	Ra: 679139087
Aluna: NIURA MARIA DOS SANTOS ALVES 
 	Ra: 6791425185				 
	
	Aluna: STÉPHANIE GUEDES PIRES
Ra: 7373573677	 
			 
Aluna: VILMA GALDINO MIGUEL 
 	Ra: 6790386650
Atividades Práticas Supervisionadas (A T P S)
			Anhanguera Educacional 
			 	2013
São Paulo ano 2013
 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
 Campus Pirituba 
 Curso: pedagogia 
 Disciplina: Libras
 2º semestre
Atividades Práticas Supervisionadas (A T P S)
									Trabalho desenvolvido na disciplina de Libras apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação da Atividade Prática Supervisionada (A T P S), sob orientação da professora-tutora: Maria Eliane de Souza.
Anhanguera Educacional 
			 	2013
São Paulo 2013
Resumo:
Este estudo te como objetivo fazer-nos reconhecer as diversidades filosóficas sociais culturais e físicas.
Divulgar libras para que a mesma seja efetivamente incluída num processo de ensino-aprendizado, onde ainda se exclusão das pessoas surdas.
Pois as barreiras entre ouvintes que é a (maioria linguística ) e surdos (minoria linguística) é muito grande. Imbuir no médio pedagógico o aceitar as diferenças, pois lamentavelmente; essas diferenças nascem na maior parte dentro das próprias escolas, por falta de uma diretriz aos professores que se formam.
 
Summary:
This study aimed to make us recognize social diversity philosophical cul-tural and physical.
Disclose pounds for it to be effectively included in the teaching-learning, which is still excluding deaf people.
For the barriers between audience that is (mostly linguistic) and deaf (minority language) is very large. Imbue the medium teaching to accept the differences as regrets-ably, these differences arise mostly within their own schools, for lack of a guideline for teachers who graduate.
Sumário 
Introdução
Surdez perspectivas Médicas, Educacionais E Culturais 3 Objetivo geral 
Tipos de deficiência Auditiva 
Surdez Leve: 
Surdez Moderada: 
Surdez Severa 
Surdez Profunda 
LIBRAS 
Atividades pedagógicas para alunos surdos e /ou com deficiência auditiva
 Objetivo:
 Estratégia: 
 Conclusão: 
 Referencias bibliográficas 
 
Introdução 
Língua de Sinais Brasileira e Breve Histórico da Educação Surda
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma modalidade de comunicação que tem adquirido maior visibilidade na sociedade, na medida em que se expandem os movimentos surdos a favor de seus direitos, conforme a cultura e a língua própria do povo surdo, mediante a opressão de uma sociedade, que ao longo dos anos, impôs uma espécie de “modelo ouvintista” de viver.
O Congresso de Milão, em 1880, foi um momento obscuro na História dos surdos, uma que que lá um grupo de ouvintes, tomou a decisão de excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo oralismo (o comité do congresso era unicamente constituído por ouvintes.) Em consequência disso, o oralismo foi a técnica preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século XX.
O Congresso durou 3 dias, nos quais foram votadas 8 resoluções, sendo que apenas uma (a terceira) foi aprovada por unanimidade. As resoluções são:
1. O uso da língua falada, no ensino e educação dos surdos, deve preferir-se à língua gestual;
2. O uso da língua gestual em simultâneo com a língua oral, no ensino de surdos, afeta a fala, a leitura labial e a clareza dos conceitos, pelo que a língua articulada pura deve ser preferida;
3. Os governos devem tomar medidas para que todos os surdos recebam educação;
4. O método mais apropriado para os surdos se apropriarem da fala é o método intuitivo (primeiro a fala depois a escrita); a gramática deve ser ensinada através de exemplos práticos, com a maior clareza possível; devem ser facultados aos surdos livros com palavras e formas de linguagem conhecidas pelo surdo;
5. Os educadores de surdos, do método oralista, devem aplicar-se na elaboração de obras específicas desta matéria;
6. Os surdos, depois de terminado o seu ensino oralista, não esqueceram o conhecimento adquirido, devendo, por isso, usar a língua oral na conversação com pessoas falantes, já que a fala se desenvolve com a prática;
7. A idade mais favorável para admitir uma criança surda na escola é entre os 8-10 anos, sendo que a criança deve permanecer na escola um mínimo de 7-8 anos; nenhum educador de surdos deve ter mais de 10 alunos em simultâneo;
8. Com o objetivo de se implementar, com urgência, o método oralista, deviam ser reunidas as crianças surdas recém admitidas nas escolas, onde deveriam ser instruídas através da fala; essas mesmas crianças deveriam estar separadas das crianças mais avançadas, que já haviam recebido educação gestual, a fim de que não fossem contaminadas; os alunos antigos também deveriam ser ensinados segundo este novo sistema oral.
Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se que o ensino da língua gestual quase tinha desaparecido das escolas em toda a Europa, e o oralismo espalhava-se para outros continentes.
Surdez perspectivas Médicas, Educacionais E Culturais 
O ouvido é divido em três partes, ouvido externo, ouvido médio e interno. O som é recebido primeiramente pelo ouvido externo (orelha), e então percorre todo o canal auditivo até atingir o ouvido médio (tímpano). A membrana é fina e muito sensível, o que faz com que ela vibre ao receber o som.
Esta vibração atinge três ossículos (bigorna, martelo e estribo), que passam a vibrar também, chegando até o ouvido interno (cóclea e canal semicircular), onde todas essas vibrações são transformadas em impulsos elétricos, chegando ao cérebro pelo nervo auditivo. O cérebro por sua vez recebe esses impulsos interpretando-os como o som que ouvimos.
Tipos de deficiência Auditiva 
A deficiência auditiva pode variar em diferentes graus, desde o grau leve até o grau profundo. 
Surdez Leve: 
Neste caso, a pessoa quase nunca percebe a perda auditiva, que só passa a ser conhecida através de um exame de Audiometria (teste de audição). 
A voz de longe não é ouvida; Não se percebe todos os fonemas das palavras; 
Causa dificuldade na escrita e na leitura, mas é possível obter aquisição normal da linguagem. 
Surdez Moderada: 
Quando a pessoa sofre de surdez moderada, os sons parecem ficar distorcidos, fazendo com que em uma conversa, as palavras fiquem abafadas ( no vídeo PARA UM FILHO SURDO, o medico mostra este som para os pais que estão consultando seu filho Thomas)
Neste caso já apresenta atraso na linguagem, podendo ter também problemas lingüísticos graves; grande dificuldade de entendimento em lugares com muitos barulhos Percebe as palavras mais significativas, tendo maior dificuldade em compreender alguns termos e fases gramaticais mais complexas; Usa a percepção visual para entender a linguagem. 
Surdez Severa 
Neste caso, a pessoa com a deficiência raramente se assusta com sons altos, 
e o aprendizado, no caso de crianças se torna muito difícil, fazendo também com que se tenha atraso no desenvolvimento da linguagem Percebe alguns ruídos familiares, e em alguns casos a voz forte; Pode chegar até os cinco anos sem aprender a falar; A compreensão verbal depende da aptidão em usar a percepção visual para entender todo o contexto. 
Surdez Profunda 
No caso da surdez profunda, o deficiente auditivo perde totalmente a capacidade 
de ouvir qualquer som, diferente de alguns casos de surdez, que a pessoa pode voltar a ouvir com o auxílio de aparelhos para surdez.
Na surdez profunda a única forma de passar a ouvir, é através de uma técnica recentemente descoberta, chamada implante coclear. 
Como é feito o diagnóstico? 
O diagnóstico da provável causa da surdez é feito através da análise do histórico familiar do paciente, exame de ouvido e testes com diapasõespara que se determine o grau e tipo de surdez (condução ou percepção), além de exames com aparelhos especiais se necessário, para que se avalie melhor a audição, sendo o mais importante a Audiometria. Quando a pessoa, além da surdez, apresenta tonturas, verifica- se também o labirinto e o sistema nervoso central. A ressonância magnética também se faz necessária, no caso de suspeita de algum tumor. 
LIBRAS 
De acordo com nossa pesquisa a LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL  DE 2002. 
 	Foi esta a lei que reconheceu e legitimou a língua brasileira de sinais.
 	Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS), a Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS é a língua é a língua materna dos surdos brasileiros e pode ser aprendida por qualquer pessoa que tenha interesse em se comunicar com essa comunidade. 
Assim como as línguas orais possui gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos próprios. É uma língua com vida própria e autonomia, reconhecida pela lingüística. Possui várias regras para a sua utilização. Há variações quanto à intensidade de uma característica, de uma ação, uma qualidade, por exemplo: para dizer em Libras que uma pessoa é “muito bonita”, não é necessário fazer o sinal de “Muito” e depois o sinal de “bonita”, e sim intensificar o sinal da palavra “bonita”. O que poucos sabem, é que a palavra “surda” possui vários possui vários significados. O mais utilizado é ligado à ideia de doença, porém nem todos os surdos se identificam como surdos e há pessoas que ouvem pouco e se autodenominam deficientes auditivos, outros com o mesmo sintoma preferem se autodenominarem surdos, fazendo com que não tenhamos uma definição exata do termo.
Na sociedade as pessoas relacionam-se em diferentes ambientes sejam eles formais e informais como reuniões, festas, passeios entre outros eventos. Nestes momentos são estabelecidas situações que favoreçam o conhecimento de novas pessoas onde se faz necessário: a apresentação pessoal, os cumprimentos e as saudações. Na cultura surda não é diferente, pois além de dizer o nome em datilologia (alfabeto manual), deve- se apresentar pelo seu sinal próprio, mais conhecido em libras como sinal pessoa, que nada mais é que um nome visual ou “nome de batismo” criado pelos surdos, onde eles observam e identificam na pessoa uma característica que seja especifica ou própria, por exemplo, o tipo físico, a cor ou tipo do cabelo, o fato da pessoa ser engraçada também pode ser uma característica, e se faz necessário para que a pessoa possa fazer parte da comunidade surda.
Muito gratificante e de muita utilidade além de grande sensibilidade assistir os temas citado na A T P S , pois eles nos ajudaram a “vivenciar” este mundo.
Garoto Selvagem (L’Enfant Sauvage – 1969) Sem socialização não existe educação, no filme.
Seu nome é Jonas (And Your Name Is Jonah – 1979)
O filme mostra os preconceitos e dificuldades enfrentadas por Jonas e sua mãe, tentando descobrir como tirar ele do isolamento até que ele começa a aprender língua de sinais,
Para um filho surdo
Um dos documentários que ao mesmo tempo em que informa trás muitas inquietações. Mais mostra que a língua de sinais é melhor caminho para a educação de Surdos. 
 	 Atividades pedagógicas para alunos surdos e /ou com deficiência auditiva
 	Atividade de expressão corporal e facial: Incorporando personagens. 
Objetivo:
Desenvolver expressão corporal e facial.
Compreender aspectos da cultura surda, treinar a atenção visual com o uso da luz para chamar a atenção das pessoas. (O menino selvagem, o tutor do menino usa a luz da vela !!!)
Estratégia: 
Coloque as carteiras ao redor da sala. No meio da sala, já vazia, distribua no chão as fichas, colocadas separadamente.
Oriente aos alunos que eles devem caminhar pela sala. Quando o professor piscar as luzes da sala, cada aluno deve escolher uma ficha e aproximar-se de um dos lados da mesma, ler qual é o personagem e incorporá-lo. Devem usar de gestos, expressões faciais e seguir um enredo que combine com os personagens.
Depois de alguns segundos o professor pisca as luzes e os alunos devem continuar andando pela sala, quando piscar novamente os alunos devem se aproximar de outra ficha e incorporar esse outro personagem.
Exemplo:
Dois alunos, A e B, se aproximam da mesma ficha (com dois lados) um de frente para o outro, cada um assume o personagem escrito do seu lado, como: vovó de um lado e Lobo mal do outro.
Recurso Material:
Pegue um papel cartão, dobre em duas partes e escreva em cada lado o nome dos personagens.
Sugestões de personagens para serem escritos nas fichas: 
Chapeuzinho X lobo mau
Policia X ladrão
Peter pan X sininho
Branca de Neve X velha má
Soldadinho de chumbo X Bailarina
Alice X coelho
Rapunzel X Príncipe
Cinderela X madrasta
João X Maria
Vovó X Lobo mau
Lobo mau X porquinho
Observação: Essa atividade pode ser aplicada em turmas de iniciantes em Libras, pois não há necessidade de ter um vasto vocabulário para a participação.
Conclusão: 
Nosso grupo chegou a conclusão que se fala muito em inclusão social (virou clichê politico).
Mas será que todos sabem realmente o significado de fazer Inclusão? 
 Não estariam as escolas somente aceitando o fato como a novidade do momento”, como se incluir fosse apenas aceitar um indivíduo diferente na sala  de aula.? E ainda dá-se entrevistas, publica-se em revistas especializadas mais na pratica o fator sócio econômico, as diversidades realmente permitem esta exclusão. Tivemos dificuldade ate mesmo em realizar este trabalho pois oferece-se muito pouco com relação a inclusão.( temos pessoas maravilhosas que fazem isto) mais é muito tímido este crescer , ainda é natural a criança surda ser chacoteada, a família ser excluída e pior as famílias com medo da rejeição escondem seus filhos, para acrescentar essa duvida perguntamos e os diagnósticos ainda hoje dados como criança 
“retardada”. Nosso sistema de saúde que é doente não tem a preocupação genuína de trabalhar com estas crianças, falta verba, não dá status. 
 
Referencias bibliográficas 
//http://universo.academia.edu/GilbertoNunesGomes//
<http://phaffalibras.blogspot.com.br/2012/06/congresso-de-milao.html//>
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> 
<http://www.feneis.org.br/page/educacao.asp#>. 
//http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ees_l.php?t=04b
. 
<http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/index.html//>. 
<http://www.eusurdo.ufba.br/>. 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf >. 
<http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/1518t.PDF>.

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