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Mecânico de Montagem de Máquinas 2009

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MECÂNICA DE MONTAGEM
DE MÁQUINAS
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MECÂNICA DE MONTAGEM
DE MÁQUINAS
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Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria-Geral do Sistema FIRJAN
Augusto Cesar Franco de Alencar
Diretor
Diretoria Regional do SENAI-RJ
Roterdam Pinto Salomão
Diretor
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
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MECÂNICA DE MONTAGEM
DE MÁQUINAS
Rio de Janeiro
2008
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Produção Editorial
Coordenação
Revisão Técnica
Revisão Editorial
Projeto Gráfico
Editoração
Vera Regina Costa Abreu
Alda Maria da Glória Lessa Bastos
Ézio Zerbone
Maria Angela Calvão da Silva
Artae Design & Criação
FOLIOcriação
Mecânica de Montagem de Máquinas
1ª. ed. 2003; 2ª. ed. 2008.
SENAI-Rio de Janeiro
Diretoria de Educação
SENAI - Rio de Janeiro
GEP - Gerência de Educação Profissional
Rua Mariz e Barros, 678 - Tijuca
20270-903 - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 2587-1323
Fax: (21) 2254-2884
 http://www.rj.senai.org.br
Ficha Técnica
Gerência de Educação Profissional
Gerência de Produto
Luis Roberto Arruda
Darci Pereira Garios
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Prezado aluno,
Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse
que, desse momento em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação
profissional do país: o SENAI. Há mais de sessenta anos, estamos construindo uma
história de educação voltada para o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira
e da formação profissional de jovens e adultos.
Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode
continuar com uma visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de
você, além do domínio do conteúdo técnico de sua profissão, competências que lhe
permitam decidir com autonomia, proatividade, capacidade de análise, solução de
problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças no processo do trabalho.
Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes, assim
como para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com
os resultados.
Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias
exigirá de você a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando
a necessidade de uma formação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade
e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem.
Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de
educação se organizem de forma flexível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a
criar uma estrutura educacional, com o propósito de atender às novas necessidades da
indústria, estabelecendo uma formação flexível e modularizada.
Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar
continuidade à sua educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-
-estrutura necessária ao seu desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnico-
-pedagógico da equipe de educação dessa escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto.
Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos.
Seja bem-vindo!
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora de Educação
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A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante.
Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo
desafios renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de
encontrar novas e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem
atualização constante durante toda a sua vida – e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-se
nessas novas demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação
profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e
aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros
aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
Este curso que você está, agora, iniciando, foi organizado de modo a lhe oferecer
oportunidades para conhecer e aplicar os conceitos básicos e os principais métodos de
montagem de máquinas, através da construção de maquetes, durante as aulas práticas, que
foram especialmente planejadas para atender esse objetivo.
Além de participar das aulas, é importante que você inclua em sua rotina de estudo a
leitura deste material didático. Ele apresenta conteúdos que serão desenvolvidos durante o
curso, e sua principal finalidade é a de orientar e apoiar sua aprendizagem.
Bom estudo e sucesso nessa jornada!
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Meio ambiente...
Saúde e segurança no trabalho...
O que é que nós temos a ver com isso?
Antes de iniciarmoso estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a
relação entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no
trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e serviços
necessários, e dão acesso a emprego e renda; mas, para atender a essas necessidades, precisam
usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqüentemente
decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como
produz.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos
sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de
volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir
bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos
naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade
da extração, superior à capacidade da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de
curto e longo prazo, para diminuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza.
Além disso, as indústrias precisam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em
mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que vive ao redor dessas indústrias.
Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o
problema da poluição aumentou e se intensificou. A questão da poluição do ar e da água é
bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande
região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando
difícil localizar, com precisão, a origem do problema. No entanto, é importante repetir que,
quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem tratamento
em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos ao meio ambiente.
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O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a
falha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas
através de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos.
Fabricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos
aterros. Produzir, consumir e dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”)
são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias
não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser
fatal. O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma
forma que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua
capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente
não existe.
Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que
considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se
devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o
uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de
recursos é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade,
possibilidade de conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas
formas de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-
-primas. Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o
público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais
desejáveis e trabalhar com elas.
Infelizmente, tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas quando
acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios – sejam estes financeiros, para
sua reputação ou para sua segurança.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de
pessoas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que
melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de
forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana
provocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos
produtivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho
é uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências
acabam afetando a todos.
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De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no
trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva; de outro, cabe aos
empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar
as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção.
A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um – trabalhador,
patrão e governo – assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar
a segurança de todos.
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e,
portanto, é necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o
meio ambiente, sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores,
propondo alternativas que possam levar à melhoria de condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países,
empresas e indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm
desenvolvendo ações que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde.
Mas, isso ainda não é suficiente... faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso
recurso que pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando
com você sobre o meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício
profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela
segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a saúde e a segurança no
trabalho – o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é
responsável. Vamos fazer a nossa parte?
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Geralmente uma peça não funciona sozinha, masjunto com outras peças, formando um
conjunto mecânico.
Máquinas e dispositivos são exemplos de conjuntos mecânicos. Uma máquina é formada
por um conjunto de peças. Cada peça do conjunto tem uma função e ocupa uma determinada
posição. Um dispositivo – que também é um conjunto mecânico, pois é formado por um con-
junto de peças – pode ter uma função isolada ou pode ser colocado numa máquina para exer-
cer uma determinada função.
O desenho para execução apresenta todas as informações necessárias para a execução do
conjunto mecânico, e consta de dois tipos de desenhos: o desenho de montagem e o desenho
de detalhe. Vejamos, em linhas gerais, o significado de cada tipo.
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O desenho de montagem é a representação do conjunto mecânico montado, cujas peças
aparecem justapostas na posição que ocupam na montagem do conjunto.
Em geral, o desenho de montagem não é cotado, mas existem casos em que esse tipo de
desenho pode mostrar-se cotado, quando aparecem apenas as cotas principais do conjunto
mecânico. Cada peça que compõe o conjunto mecânico é indicada por números que se apre-
sentam dentro de círculos, ligados à peça por uma linha cheia fina.
A figura a seguir mostra um exemplo de desenho de montagem em projeção ortogonal. As
peças aparecem representadas como se estivessem montadas.PR
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O desenho de detalhe é o desenho que mostra, separadamente, cada uma das peças que
formam o conjunto mecânico.
O desenho de detalhe dá as dimensões, forma, acabamento, tratamentos e outras infor-
mações importantes para a execução das peças do conjunto mecânico.
No desenho de detalhe aparece o número dentro do círculo correspondente ao número
que aparece no desenho de montagem.
Veja nas figuras a seguir alguns desenhos de detalhes correspondentes a cada peça do
conjunto mecânico na ilustração anterior.
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Toda folha de desenho deve possuir no canto inferior direito um quadro destinado à
legenda, onde devem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas convenientes:
nome da repartição, firma ou empresa; título do desenho; escalas; unidades em que são ex-
pressas as dimensões; número da folha, para classificação e arquivamento; datas e assinatu-
ras dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação; indicação de “substitui a” ou
“substituído por”, quando for o caso.
A figura a seguir mostra um exemplo de legenda e suas dimensões de comprimento e
largura nos diversos formatos de papel.
Acima da legenda normalmente é colocada a nomenclatura, onde são apresentadas in-
formações sobre todas as peças que formam o conjunto mecânico, tais como: quantidade das
peças, nome das peças, informações sobre as peças, número que indica cada peça do conjun-
to mecânico no desenho, tipo de material das peças e dimensões do material em bruto.
A próxima figura mostra um exemplo de nomenclatura.
A seguir é apresentado um exemplo (próxima figura) de como o rótulo e a lista das peças
aparecem no desenho de montagem e no desenho de detalhe.
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Geralmente as grandes empresas possuem seus próprios rótulos, para melhor atender às
suas necessidades.
A figura a seguir mostra o desenho de montagem em projeção ortogonal do grupo fixo.
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• O nome do conjunto mecânico – grampo fixo.
• O tipo de desenho – montagem.
• A escala do desenho – 1:1.
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Na lista de peças, podemos ter os nomes das peças que formam o grampo fixo, o material
e as dimensões de cada peça.
• Peça 1 – corpo em aço com 25,4 x 68 x 71.
• Peça 2 – encosto móvel em aço com Ø 16 x 22.
• Peça 3 – parafuso em aço com Ø 16 x 70.
• Peça 4 – manípulo em aço com Ø 6,3 x 78mm.
• Peça 5 – cabeça em aço com Ø 12,7 x 20mm.
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O conjunto mecânico está representado em vista única, de frente, que é a vista principal
deste desenho. As vistas inferior e a lateral foram suprimidas. As peças deste conjunto estão
dispostas, segundo a explicação a seguir.
• A peça 1 – corpo – é a principal peça do conjunto mecânico.
• No corpo está montada a peça 3, que é o parafuso.
• No parafuso estão montadas: a peça 2, que é o encosto móvel, e a peça 4, que é o
manípulo.
• Em cada extremidade do manípulo está montada uma cabeça.
• A cabeça é a peça número 5.
Note algumas características importantes deste desenho.
• Na peça 1, as linhas tracejadas indicam o furo roscado e o parafuso.
• A peça 2 está representada em corte total.
• As hachuras na peça 5 estão indicando o material: aço.
• Na peça 3, as linhas tracejadas indicam o furo, na cabeça do parafuso, por onde pas-
sa o manípulo.
• A peça 4 apresenta duas cabeças.
• Uma das cabeças está representada em corte total.
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É o desenho de detalhe do corpo, que é a peça 1 do conjunto mecânico grampo fixo.
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Ao lado direito existe um sinal que indica o acabamento da peça. Este acabamento é
a rugosidade média de 1.6R
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O corpo está representado em três vistas: vista de frente, vista de A e vista de B (duas
vistas especiais).
A vista de A e a vista de B foram observadas, conforme mostram as setas que aparecem
na frente.
A vista de A é idêntica à face observada no sentido da seta A.
A vista de B é idêntica à face observada no sentido da seta B.
A vista de frente apresenta uma seção dentro de seu contorno.
A vista de frente apresenta também um corte parcial.
As hachuras da seção e do corte parcial estão indicando o material: aço.
O corte parcial mostra o furo roscado, que é um detalhe importante para ser estudado.
Na vista de A aparece o detalhe roscado.
É uma rosca de uma entrada à direita.
A vista de A foi representada por um rebatimento especial, para mostrar melhor a saliên-
cia da peça.
A vista de B foi representada pelo rebatimento especial, para mostrar o detalhe estriado.
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• Comprimento – 65mm.
• Largura – 18mm.
• Altura – 62mm.
• Distância da extremidade do corpo até o centro do furo roscado – 52mm.
• Diâmetro da rosca métrica – 10mm.
• Diâmetro do detalhe roscado – 18mm.
• Comprimento do detalhe roscado – 15mm.
• Comprimento da seção – 18mm.
• Altura da seção – 13mm.
• Tamanho do detalhe estriado – 18 e 22mm.
• Profundidade da estria – 1mm.
• Largura da estria – 2,5mm.
• Inclinação da estria – 45°.
• Tamanho do chanfro – 9 e 15mm.
• Raios dos cantos arredondados da peça – 5 e 12mm.
• Abertura do corpo – 35mm. Não é o comprimento útil, pois é necessário descontar o
encosto móvel.
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A figura anterior é o desenho de detalhe do encosto móvel, que é a peça 2 do conjuntomecânico grampo fixo.
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À direita do número aparece o sinal que indica o acabamento.
Este acabamento é a rugosidade média de 6,3R
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O encosto móvel está representado em vista única – a vista de frente.
A vista de frente está representada em corte total.
As hachuras de corte estão indicando o material: aço.
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• Diâmetro do encosto móvel – 18mm
• Altura do encosto móvel – 4mm
• A cota 12 indica uma parte esférica do encosto móvel.
• Note a abreviatura esf., próxima à cota.
• Como o centro da parte esférica deste desenho está caracterizado, não aparece a
letra r antes do valor 12.
• A espessura da chapa com que será executado o encosto móvel é de 1,52mm.
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A figura anterior é o desenho de detalhe do corpo que é a peça 3 do conjunto mecânico
grampo fixo.
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Note que ao lado do número existe um sinal que indica o acabamento da peça. Este
acabamento é a rugosidade média da 1,6 R
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O parafuso também está representado através da vista de frente.
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As linhas tracejadas representam o furo passante na cabeça do parafuso.
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• Comprimento do parafuso – 64mm
• Comprimento da parte roscada – 46mm
• Diâmetro da rosca métrica – 10mm
• Comprimento da cabeça do parafuso – 12mm
• Diâmetro da cabeça do parafuso – 15mm
• Diâmetro do furo – 6,5mm
• Localização do furo – 6mm
• Tamanho do chanfro da cabeça – 2 x 45°
• Diâmetro da espiga redonda – 6mm
• Comprimento da espiga redonda – 4mm
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nico grampo fixo.
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Note que ao lado do número um sinal que indica o acabamento da peça. Este acaba-
mento é a rugosidade média de 1,6 R
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O manípulo apresenta duas espigas em suas extremidades.
As espigas irão receber as cabeças – peça 5.
O manípulo apresenta um eixo de simetria horizontal.
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• Comprimento do manípulo – 72mm
• Diâmetro do manípulo – 6,3mm
• Comprimento das espigas – 8mm
• Diâmetro das espigas – 5mm
• Comprimento do corpo do manípulo – 56mm
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A figura anterior é o desenho de detalhe da cabeça que é a peça 5 do conjunto mecânico
grampo fixo.
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Note que ao lado do numeral existe um sinal que indica o acabamento da peça. Este
acabamento é a rugosidade média de 1,6 R
a
.
Na lista de peças pode-se notar que existem duas cabeças neste grampo fixo.
A cabeça é representada em meio corte.
As cabeças irão se alojar nas espigas da peça nº 4, que é o manípulo.
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• Diâmetro da cabeça – 12mm
• Altura da cabeça – 6mm
• Diâmetro do furo – 5mm
• Diâmetro do detalhe escariado – 8mm
• Abertura do ângulo do detalhe escariado – 90°
• Raio do detalhe escariado – 13mm
• Tamanho do chanfro – 1 x 45°
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Como toda grande empresa, a Michelin possui seu próprio sistema de legenda e nomen-
clatura.
A Michelin apresenta o projeto de um conjunto mecânico em uma série de documentos
conhecida como DOSSIÊ.PR
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Todos os dossiês começarão com a folha-capa mostrada na ilustração a seguir, que apre-
senta o título do trabalho, o número de desenho de conjunto geral, a designação dos sub-
conjuntos com o respectivo número de desenho e de nomenclatura, os esquemas que fazem
parte do conjunto e que máquinas serão afetadas.
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mostrado na figura a seguir, que apresentará o número de todos os desenhos e documentos
que fazem parte do dossiê.
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Após as folhas de listagem de desenho a consultar, virão as folhas de nomenclatura, cujo
modelo é mostrado na figura a seguir, que apresentará o nome das peças que compõem o
conjunto mecânico, a quantidade de cada peça, o número que indica cada peça no desenho
de conjunto, o número do desenho da peça ou o fornecedor da peça e o código JN ou PDR, se
houver.
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A legenda aparece no canto inferior direito das folhas de desenho como mostra a ilustra-
ção a seguir, constando na mesma o título do trabalho, o nome da peça, o número da folha de
capa do dossiê, a escala do desenho, o formato do papel, as modificações efetuadas no dese-
nho e o número da folha do desenho. Temos, ainda, o material da peça, o acabamento geral, o
número que indica a posição de cada peça no desenho de conjunto e outras notas que se
farão necessárias.
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Analisaremos as funções de base que devem indicar a ferramenta para apertar ou de-
sapertar a porca. Em seguida, determinaremos as condições de emprego e proporemos uma
solução.
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Só as chaves 4, 5, 6 parecem corresponder às condições de utilização.
Os ensaios empreendidos vão nos permitir fazer a escolha funcional.
• 5 é a chave funcional para a porca.
• O jogo JB é funcional para o conjunto (chave e porca).
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A castanha independente de torno pode ser utilizada para trabalhar em peças irregulares
como ilustrado na figura a seguir.
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Utilizando o desenho de conjunto e os desenhos de detalhes em anexo, resolva as
questões:
1. Complete no desenho de conjunto a numeração de referência correspondente às
peças utilizadas para efetuar a montagem.
2. Descreva em que ordem e de que maneira o conjunto deve ser montado.
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3. Qual a utilidade do anel limitador fixado por pino? O que aconteceria no aperto e no
desaperto do mordente, se fosse retirado este anel?
4. A que operação correspondem as posições I e II ( aperto ou desaperto)?
5. Qual a utilidade do chanfro C no corpo?
6. Qual é o valor mínimo e máximo da dimensão A (todos os filetes devem ficar presos
no parafuso)?
7. Com a intenção de diminuir o valor mínimo de A, modificou-seuma cota do mordente
de 60mm para 70mm, mantendo-se as outras cotas. Qual é o resultado desta modifi-
cação na posição de desaperto máximo? Calcule o novo valor da dimensão mínima
de A.
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8. Com a intenção de aumentar a superfície de contato do mordente e evitar que o pó
penetre no parafuso, substitui-se o mordente A2 pelo mordente A7. Qual é o resulta-
do desta modificação na posição de desaperto máxima? Calcule o valor da dimensão
mínima de A com o mordente A7.
9. Os filetes do parafuso A3 são à esquerda. Por quê?
10. É possível fixar-se a castanha independente em uma placa com espessura de 34mm?
Por quê?
11. Qual é o valor da dimensão B, requisito dimensional externo da castanha indepen-
dente?
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1. Depois de estudar os desenhos de detalhe em anexo, execute as tarefas a seguir.
a) O desenho de conjunto chamado “suporte auto-regulável”:
• vista de frente, em corte BB;
• vista de planta, em corte AA.
b) Complete os dados que faltam na nota de informação do desenho de detalhe da mola.
2. Para que o conjunto tenha um bom funcionamento,
a) o comprimento da mola livre (não comprimida) deve ser superior a uma dimensão.
Qual é o valor desta dimensão? Por quê?
b) o comprimento da mola comprimida (as espiras tocando umas nas outras) deve ser
inferior a uma dimensão. Qual é o valor desta dimensão? Por quê?
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Este gabarito, utilizado na fabricação em série, serve para executar três furos Ø 6mm no
pinhão 16.
O pinhão cônico 16, a placa 17, a árvore suporte 22, o suporte giratório e a porca com
fenda 1 formam um conjunto que se gira de 120° depois de cada operação de furação.
O pino de trava 11 posiciona o conjunto, entre duas rotações.
A porca com cabos 30 apóia-se no espaçador 6 e bloqueia o conjunto giratório na face da
luva 29 que está solidária à base da furadeira.
As guias de furar 24 são móveis. As três luvas 23 encaixam-se presadas a quente na pla-
ca 17.
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1. Explique por que as guias de furar 24 são móveis.
2. Como se trava a porca 1?
3. Na tabela abaixo, dê a lista das operações a serem efetuadas para se retirar um pinhão
furado.
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Vista de cima do suporte giratório 27.
4. Nas páginas a seguir, encontram-se as folhas de capa do dossiê, lista de desenhos a
consultar e nomenclatura do gabarito para furar. Complete as informações que estão faltando
nessas folhas, segundo as normas Michelin.
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Coloca-se a bomba em um reservatório, enchendo-o de óleo através dos filtros.
Os êmbolos 18 impelem o óleo para dentro da câmara de evacuação e depois para a
tubulação de alimentação hidráulica.
A árvore 6 arrasta em rotação a placa de assento na qual foi usinada uma cede cilíndrica
(cujo eixo é OX ) inclinada, formando um ângulo 
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 e fazendo com que a placa 9 tenha um
ângulo α de oscilação.
Imobiliza-se em rotação a placa 9, por intermédio das coroas dentadas 11 e 12 que se
engrenam sempre, qualquer que seja a inclinação. De fato, depois de meia volta da placa de
assento, o dente d1 fica na posição d.
A oscilação giratória da placa oscilante (cujo eixo descreve um cone) provoca de uma
maneira sucessiva o movimento recíproco (alternativo) dos oito êmbolos tensionados pelas
molas 19.
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1. De acordo com a forma e a função, indique o materialdas seguintes peças:
a) 1 
b) 18 
c) 19 
d) 20 
2. Dê a designação padronizada das peças a seguir.
a) 21 
b) 22 
3. Qual é o tipo do rolamento 7?
4. Levando-se em consideração os diferentes papéis desempenhados pelas peças, in-
dique os ajustes padronizados entre as seguintes peças:
a) 3 e 2 – Ø138 
b) 18 e 20 – Ø10 
c) 11 e 9 – Ø124 
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O guincho apresentado no desenho é utilizado por exemplo, na área de navegação e pos-
sibilita tender e ajustar as cordas. O esforço necessário para exercer esta tensão pode ser dire-
to ou desmultiplicado.
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A manivela 24, ligada à peça 30, arrasta o guincho em rotação. A peça 30 transmite este
movimento giratório à peça 40, por intermédio dos roletes que provocam um travamento por
atrito.
Visto que 40 está ligada à 19 e 19 à 8, a corda enrola-se em torno do tambor.
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A manivela 24, ligada à peça 30, arrasta o guincho em rotação. A peça 30 transmite este
movimento de rotação à peça 36, por meio dos roletes 32, que provocam um travamento por
atrito.
A peça 36, estando ligada à 37, por meio de um pino tipo “mecanindus”, arrasta a 37 em
rotação.
A árvore 37, ligada ao braço, arrasta em rotação as árvores satélites 13.
A engrenagem 11, estando fixa, as engrenagens 17 vão girar em torno desta, engrenando-
-se com 40, que está ligada à 19, possibilitando, assim, a rotação do tambor 8 e o enrolamento
da corda.
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1. Dê a função das seguintes peças:
a) 1 
b) 3 
c) 10 
d) 27 
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O desenho de conjunto representa, em uma vista de frente e em uma meia vista direita,
um redutor de velocidade com trens de engrenagens apicicloidais.
A árvore pinhão 2 transmite o movimento de rotação à roda dentada 3 que, por sua vez,
arrasta 5 por intermédio de 14.
A árvore satélite 9, fixada em 5, gira em torno da árvore principal do redutor.
A 11 engrena-se e gira em torno de 6 que está solidária à 8; 11 arrasta 10 em rotação (a
ligação não está representada).
A 10 arrasta a árvore conduzida 7; 10 gira em torno de 9, o que explica a necessidade de
uma folga axial.
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1. Nos esboços abaixo, elimine aquele que não se refere à vista de frente do suporte
satélite 5, fazendo um x sobre o desenho.
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