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Fichamento Trabalho Rural

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DIREITO DO TRABALHO I – PROF. JULIAN QUEIROZ
JEAN RALFF DA CRUZ SOARES TURMA: I
Empregado Rural.(p.417-428). V Capítulo.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Editora LTDA, 2015.
“[…] A situação do trabalhador rural no Direito do Trabalho brasileiro conhece duas grandes fases, distintas sob qualquer ponto de vista: antes e após o Estatuto do trabalhador rural, diploma oriundo no ano de 1963.” (p. 417).
“[…] A exclusão dos rurículas das normas heterônomas do Direito Individual ocorreu por meio do art. 7º, “b”, da CLT.” (p. 418).
“[…] Décadas após, no início dos anos de 1960, é que se passou a conferir extensão efetiva da legislação trabalhista heterônoma ao campo, implantado pela Lei nº 4.214.” (p. 418).
“[…] A fase contemporânea vivenciada pelos empregados rurais é de plena aproximação jurídica com os empregados urbanos. Resguardam-se, contudo, algumas poucas especificidades normativas tópicas em torno dessa categoria especial de obreiros.” (p. 419).
“[…] A caracterização do empregado rural tem ensejado certa controvérsia no Direito do País. Não há dúvida de que em sua composição essa figura sociojurídica apresenta os mesmos elementos fático-jurídicos integrantes da relação de emprego, isto é, pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação.” (p. 421).
“[…] A CLT formulou critério de caracterização do rurícula fundado no método de trabalho observado pelo obreiro no desenrolar da prestação laborativa, ou na finalidade das atividades em que estivesse envolvido. Sendo rurícolas tais métodos ou fins, rurículas seria o trabalhador.” (p. 422).
“[…] O critério de identificação do trabalhador rural brasileiro hoje vigorante é distinto do tradicional oriundo da CLT. Lançado pelo antigo ETR (Lei nº 4.214/63-art.2º) e também insculpido na Lei de Trabalho Rural (n.5.889/73-art.2ª) e em seu Regulamento Normativo ( Decreto nº 73.626/74-art.3º), o critério hoje prevalecente busca se ajustar ao modelo geral de enquadramento obreiro clássico do Direito do Trabalho do país: o segmento de atividade do empregador.” (p. 422).
“[…] A partir desse critério ora hegemônico, rurícula serpa o empregado vinculado a um empregador rural. O que importa à sua classificação como rurícula ou urbano é o próprio posicionamento de seu empregador: sendo rara este, rurícula será considerado o obreiro, independentemente de seus métodos de trabalho e dos fins da atividade em que se envolve.” (p. 422-423).

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