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TRABALHO 2016 O RATO VIRTUAL SNIFFY

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
TRABALHO DE PESQUISA E ANÁLISE EXPERIMENTAL DOS COMPORTAMENTOS
Campus Paraíso, São Paulo 
2016
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
TRABALHO DE PESQUISA E ANÁLISE EXPERIMENTAL DOS COMPORTAMENTOS
	Trabalho de pesquisa e análise experimental dos comportamentos apresentado para a disciplina de Psicologia Geral/Experimental, sob orientação do professor.
	
Campus Paraíso, São Paulo 
2016
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Comparação da taxa de resposta do Sniffy entre o nível operante e o CRF	9
Figura 2 Frequência acumulada de pressão a barra	10
Figura 3 Frequência do comportamento de pressionar a barra na extinção	11
Figura 4 Comparação da frequência acumulada entre os estímulos Sd (S+) X SΔ (S-)	11
1 INTRODUÇÃO
Skinner estuda o comportamento que engloba a maioria dos comportamentos do organismo. Propunha que, a partir do conhecimento da historia de interação do individuo com seu ambiente seria possível prever e controlar seu comportamento.
Mostraremos tais comportamentos através do programa o rato virtual denominado Sniffy.
Foi utilizado como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto. Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observação do nível operante, Treino ao comedouro, Modelagem, Reforçamento Contínuo, Extinção, Discriminação e Generalização. 
Conheceremos um tipo de aprendizagem, chamado por Skinner de Condicionamento Operante, “faremos referência a comportamentos que são apreendidos em função de suas consequências” (MORREIRA; MEDEIROS, 2007, p.48)
Na fase do treino ao comedouro, que antecede a modelagem, foram estabelecidos alguns padrões de comportamento chamado de aproximações sucessivas do comportamento alvo.
Aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamentos mais próximo do comportamento-alvo) a fim de ensinar um novo comportamento, sendo uma característica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, P.61)
Conforme Moreira; Medeiros (2007) reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer. Na relação entre o organismo e seu ambiente, onde a consequência de um determinado comportamento é reforçada para aumentar a probabilidade de sua ocorrência futura na qual chamamos de Esquema de reforçamento continuo (CRF).
Quando deixamos de reforçar certos comportamentos sua ocorrência tende a diminuir “Portanto, a suspensão do reforço (procedimento de extinção do comportamento operante) tem como resultado a gradual diminuição da frequência de ocorrência do comportamento (processo de extinção do comportamento operante)”. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, P.55, grifo do autor)
De acordo com Moreira; Medeiros. (2007) quando inserimos uma variável no comportamento operante, passamos a falar de comportamentos operantes discriminados, na qual respostas específicas ocorrem apenas na presença de estímulos específicos.
Utilizaremos o termo generalização de estímulo operante na presença de um novo estímulo que partilham propriedades e semelhanças físicas com o estimulo discriminado no passado.
“Em outras palavras um organismo está generalizando quando emite uma mesma resposta na presença de estímulos que se parecem com Sd”. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.101). 
2. MÉTODO
 2.1 Sujeito 
Rato virtual, ingênuo e privado de alimento, do programa Sniffy-pro, que simula as ações de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner. 
2.2 Materiais e Instrumentos 
Todos os experimentos foram realizados no laboratório de informática da Universidade Paulista - UNIP do Campus Paraíso, utilizando um computador e o programa de software Sniffy Pro – o Rato Virtual Alloway. (2006), por dupla de alunos, o que facilitou a observação do rato. No Software o rato virtual, havia uma caixa operante que simula a estrutura da caixa de Skinner, composta por uma barra para o rato pressionar, situada no centro, ao fundo da caixa; um conduto por onde o rato pôde beber água, situado ao fundo da caixa; luz situada acima da barra de pressionar; luz no canto superior esquerdo ao fundo da caixa; caixa de som situada no canto superior direito ao fundo da caixa. Foi utilizado também um cronômetro no celular da dupla, as fichas de anotação dos comportamentos do rato, pen drive para salvar as partes do processo de observação do trabalho feito no computador e um caderno para demais anotações. 
3. PROCEDIMENTO 
3.1 Nível Operante
	 A primeira sessão foi a observação pelo período de quinze minutos e anotações de comportamentos indiscriminados emitidos pelo sujeito em Nível Operante, que procedeu com o computador pelo programa (Sniffy). Ao iniciar a sessão, um observador de posse do cronometro passou a relatar os comportamentos realizados pelo sujeito minuto a minuto, para que outro observador da dupla pudesse anotar as informações numa folha de registro. A sessão foi de 15 minutos; foram considerados os comportamentos de farejar, limpar-se, levantar, pressionar a barra e beber água, através de anotações feitas nas folhas de registro. O Nível Operante foi salvo em um pen drive para futuras comparações.
3.2 Treino ao comedouro 
Na segunda sessão realizada, observamos e registramos os comportamentos no Treino ao Comedouro. O pen drive foi aberto, para acessar o conteúdo já salvo e, a partir dele alterar o modo do programa e voltar a trabalhar sobre o comportamento do sujeito. Para iniciar o condicionamento no rato de associar o som (estimulo neutro) ao alimento (estimulo incondicionado), o observador pressiona a barra para liberar o alimento, para que ele fizesse a associação do som da campainha à pressão à barra com a disponibilidade de obter o alimento. Para obter os resultados desejados, eram liberadas várias porções de alimentos pressionando a barra, sempre que o rato se aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associação do som com a obtenção do alimento. O processo foi feito durante 15 minutos e anotado em planilha e salvo no pen drive. 
3.3 Modelagem
	 Foi utilizada a técnica de aproximações sucessivas, era liberado o alimento pelo observador assim que o rato correspondesse aos comportamentos esperados. Nesta etapa, sempre que o rato repetia o comportamento de ficar em pé em qualquer ponto da caixa, porções de alimentos eram liberadas até uma sucessão de 10 repetições. Depois passou a ser liberado o alimento quando ele ficasse em pé apenas na parede no fundo da caixa até 10 repetições, posteriormente passou-se a ser liberado o alimento quando levantasse próximo a barra até 10 repetições, depois o alimento passou a ser liberado somente quando o sujeito estivesse em frente a barra até 10 repetições. 
3.4 Esquema de Reforçamento Continuo (CRF)
Nessa fase o sujeito pressiona a barra e recebe o reforço (alimento) a partir desta relação de contingencia do reforço que é feito condicionamento do sujeito, reforçamos a consequência de determinado comportamento, assim aumentamos probabilidade da frequência desse comportamento voltar a ocorrer futuramente. Foram observados todos os comportamentos do sujeito minuto a minuto em um período total de 15 minutos e registrado na planilha os comportamentos do rato. Posteriormente foram observados mais 20 minutos e anotado minuto a minuto somente o comportamento de pressão a barra.
3.5 Extinção
Nesta etapa o observador altera o programa Sniffy-pro para sem os reforços (alimento) e (som), passando a registrar na planilha o comportamento emitido pelo sujeito de pressão à barra, durante 15 minutos e salvar em um pen drive.
3.6 Estímulo Discriminativo
Foi alterado o programa Sniffy pro para (R) de pressão a barra, com dois tipos frequências sonoras, sendo uma delas de 2,75khz reforçado com (alimento) que chamamos de Sd (S+), e outra de 1.0 khz sem reforço chamado de SΔ (S-). 
Utilizando o cronometro do computador, o observador passa a registrar minuto a minuto em planilha os dois tipos de comportamento alternadamente no programa, por um período de 30 minutos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Figura 1 - Comparação da taxa de resposta do Sniffy entre o nível operante e o CRF
Descrição figura 1
	Como observamos diferentes taxas de resposta do sujeito antes e depois do reforçamento. Alguns comportamentos em nível operante, que é o repertório de comportamentos operante do sujeito, antes que haja uma intervenção. Farejar (5,4), limpar-se (6,5) e levantar (2,4) foram os maiores comportamentos observados, sendo beber água (0,5) e pressionar a barra (0,5) os menores em nível operante, pois é o comportamento do sujeito em estado de privação de alimentos em que se encontrava. Comparadas aos níveis de reforçamento contínuo, verificamos que o comportamento de pressão a barra (8,4), levantar (5,8) tiveram sua frequência aumentada, devido ao reforço que foi exposto no (CRF); enquanto que farejar (2,4), beber água (0,06) tiveram sua frequência diminuída. Isso devido a quando um comportamento é reforçado sua ocorrência aumenta de frequência, enquanto que os que não recebem reforço tendem a diminuir a frequência.
Figura 2 Frequência acumulada de pressão a barra
Descrição da figura 2
	No processo de modelagem anterior foi incluído ao repertório do sujeito o comportamento de pressionar a barra, imposta ao sujeito no esquema de reforçamento contínuo, podemos então constatar que o sujeito nos primeiros 12 minutos teve o comportamento de pressão a barra um pouco mais moderado, mas crescente sucessivamente e a partir do 13 minutos passou a pressionar a barra sucessivamente ate o fim do experimento e na qual concluímos que o sujeito está condicionado ao comportamento de pressão a barra.
Figura 3 – Frequência do comportamento de pressionar a barra na extinção
Descrição da figura 3
	Podemos ver que após tirarmos os reforços (som) e (alimento) o sujeito continua com o mesmo comportamento de pressionar a barra sucessivamente nos primeiros 5 minutos, até uma frequência de (65 vezes) e que justamente essa elevação continua do comportamento é uma reação do não recebimento do reforço. Posteriormente alternando alguns comportamentos entre o minuto 6 ao 9 minuto com poucas frequências de pressão a barra, pela falta de reforço (alimento) e lá pelo 10 minuto diminuindo a frequência da resposta e consequentemente o levando a extinção do comportamento reforçado e ao retorno de seu nível operante.
Figura 4 – Comparação da frequência acumulada entre os estímulos Sd (S+) X SΔ (S-)
Descrição figura 4
Como podemos observar que o sujeito manteve o mesmo comportamento de pressão a barra em Sd (estímulo reforçado) e SΔ (estímulo sem reforço) no primeiro minuto, pois ainda não tinha discriminados os estímulos e mantendo-se quase inalterado. E vemos um início de discriminação do estimulo antecedente (Sd) a partir do segundo minuto que o sujeito passa a discriminar de forma acentuada a falta de reforço no (SΔ) mantendo-se uma sucessão crescente de pressão a barra no Sd até o 5° minuto e apenas um pequeno aumento no comportamento em SΔ. Após o 6° minuto o comportamento Sd dispara para uma frequência de 150 acumulados e continuou aumentando até o fim do experimento, é que neste mesmo momento o sujeito discriminou os estímulos e entrou em extinção em SΔ por não ser mais reforçado. Mas um fato que também chamou nossa atenção no meio do experimento foi que o sujeito, provavelmente discriminou entre Sd e SΔ o fator tempo.
5 CONCLUSÃO
 Através de métodos empíricos e teóricos podemos comprovar que o comportamento operante (aquele que produz consequências no ambiente e é afetado por elas) pode nos manter no caminho ou nos afastar dele.
Utilizando o programa, o rato virtual, para o experimento em nível operante, ou seja, como o sujeito se comportava sem interferência, porem privado de alimento onde se faz o registro para em seguida começarmos a manipular o ambiente e observar as mudanças do comportamento do sujeito.
Treino ao comedouro foi inicio do condicionamento do sujeito associando dois estímulos (som) estimulo neutro e (alimento) estimulo incondicionado na qual o sujeito passou a ter um novo comportamento.
 Utilizamos a técnica de aproximação sucessiva para fazer a modelagem do sujeito que é através de um comportamento já existente, por suas consequências. Como diferencial passamos para uma imediaticidade de reforço para cada comportamento mais próximo do comportamento alvo que era pressionar a barra para receber o reforço. E cada vez que o sujeito tinha o comportamento de levanta-se em qualquer parte da caixa era reforçado com (alimento), ate o mesmo passar a pressionar a barra sozinho para obtenção do reforço e daí introduziu-se um novo comportamento ao repertorio do sujeito, ou seja, foi modelado seu comportamento.
Com disse Skinner podemos aprender novos comportamentos bem como modificar o comportamento do repertório do sujeito, e assim o fizemos com esquema reforçamento contínuo (CRF) alterando o nível operante do sujeito com reforço (alimento) introduzindo ao sujeito novo comportamento de pressão a barra, esta relação se chama contingencia de reforço. Podemos dizer que um comportamento é reforçado e às vezes não é. E que um comportamento reforçado continuamente é mais difícil de extinguir do que os que às vezes são reforçados e às vezes não.
Continuamos nosso experimento passamos para modo de extinção do comportamento onde foi retirado o estimulo e o reforço do sujeito, em primeiro momento verificou-se que no processo que o sujeito mantinha o comportamento de pressão a barra e que o aumento foi sucessivo e que podemos associar o fato, no caso de um ser humano, a fatores emocionais em não estar sendo reforçado temos a frustração a raiva atribuída ao comportamento. Mas a falta do reforço levou o sujeito a voltar aos níveis operantes.
Passamos ao modo alterado de pressão a barra que chamamos de discriminação onde o sujeito será reforçado num determinado estimulo sonoro e não reforçado em outro estimulo, com mesmo espaçamento de tempo. Onde rapidamente se verificou que o sujeito pode discriminar o SΔ sem reforçamento e passou a extinguir seu comportamento.
Skinner nos mostra que o comportamento pode ser introduzido, modificado ou extinguido adequadamente aplicado a uma determinada realidade, ontogenética e filogenética do indivíduo que operam e respondem em determinadas condições ambientais. E logo a mudanças desses padrões desencadearão comportamentos diversos, que com a devida intervenção tais comportamentos poderão ser modificados. 
REFERÊNCIAS
ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Graham; [Roberto Galman] Sniffy, O rato virtual: versão pro 2.0; São Paulo: Thomson Learning, 2006. 
MOREIRA Marcio Borges; MEDEIROS Carlos Augusto. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
ANEXOS

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