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Fechar DIREITO PENAL I Simulado: CCJ0007_SM_201512539971 V.1 Aluno(a): SIDNEI ANTONIO DA COSTA Matrícula: 201512539971 Desempenho: 0,2 de 0,5 Data: 05/06/2016 19:10:02 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201512614873) Pontos: 0,0 / 0,1 Em cada um dos itens subsequentes é apresentada uma assertiva relativa à aplicação da lei penal no tempo e no espaço. I. Considera-se praticado o crime no momento em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. II. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a vida ou a honra do presidente da república. III. Se um indivíduo cometer um crime tipificado em uma lei penal temporária, nessa circunstância ele responderá pelo crime, ainda que cessada a vigência da lei, porque tanto a lei penal excepcional quanto a lei penal temporária são ultra ativas. IV. Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as embaixadas brasileiras sediadas em países estrangeiros. SOMENTE está correto o que se afirma nas assertivas: II e IV II e III I e III I e IV III e IV 2a Questão (Ref.: 201513188504) Pontos: 0,0 / 0,1 Quanto ao tempo do crime (art. 4°, CP), é CORRETO afirmar: Para o Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade. No caso dos crimes permanentes - exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal - considera-se praticado o delito no momento do início da execução. Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade. Para o Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, no momento da ação ou omissão. O adolescente Leonardo, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Leandro, que somente vem a falecer uma semana depois. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Leonardo não se verá livre de responder pelo crime de homicídio. 3a Questão (Ref.: 201512714537) Pontos: 0,1 / 0,1 José foi condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de dois anos de reclusão, sendo esta a pena mínima prevista para o delito correspondente. Lei posterior estabeleceu, para o mesmo delito, pena máxima de um ano de detenção. José poderá requerer a diminuição da sua pena com base na nova lei? Não, porque a lei penal é irretroativa, conforme art. 1º do CP. Sim, por imposição do princípio in dúbio pro reo. Não, porque não se admite analogia em direito penal. Sim, porque a lei retroage in bonam partem, ou seja, para beneficiar o réu. Sim, por atender ao Princípio da Adequação Social da conduta. 4a Questão (Ref.: 201512614891) Pontos: 0,0 / 0,1 Acerca da classificação das infrações penais é correto afirmar que crime vago é aquele que: tem como sujeito passivo uma coletividade destituída de personalidade jurídica. não tem objeto jurídico não tem sujeito passivo. tem como sujeito passivo uma pessoa jurídica . 5a Questão (Ref.: 201512614408) Pontos: 0,1 / 0,1 No que se refere à territorialidade da lei, é INCORRETO afirmar:(OAB/SP. 2002) Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem. Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e as embarcações brasileiras mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território. Não é aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privadas, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.