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A NOVA QUESTÃO SOCIAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO DE CIEÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: QUESTÃO SOCIAL
AS MUDANÇAS NA SOCIEDADE COMTEMPORÂNEA E A “QUESTÃO SOCIAL”
 AIANA QUEIROGA
 ALINE MARTINELES
 BARBARA MARTINS
 MARIA KAROLINY PONTES
THAMIRES AZEVEDO
João Pessoa
2016
INTRODUÇÃO
A “nova questão social” tem sido pensada na conjuntura atual, na fase onde o capitalismo demonstra sua forção com uma alta capacidade de se reestruturar mais rapidamente. Ela insiste em se expressar porque é inerente ao modo de produção capitalista. Contudo, na atualidade a questão social é acentuada não só pelas razões já conhecidas desde o seu surgimento mas também por novos fatores e, adquire expressões distintas das que a caracterizava no seu surgimento. 
A “nova questão social” pressupõe que as significativas alterações no mundo capitalista da atualidade se expressa pelo rompimento com o capitalismo industrial e com a “questão social” que dele derivou na metade do século XIX. Com essa cara nova surgem “novos sujeitos”, “novos usuários e “novas necessidades”. Assim os defensores dessa idéia sugeremn que deva ter uma nova teoria para entendê-la e explicá-la e atribuem as novas exigências tecnológico-economicas do capitalismo moderno a exlusão de vários trabalhadores do mercado. Com isso acentua-se a precarização que coloca os trabalhadores em condição de vulnerabilidades e desestabilidades. Eles tem como ponto comum que os invalidados e os novos pobre excluídos não tem relação com a antiga forma de exploração. 
Com essa nova faceta da questão social, o estado, para eles deve intervir de forma inovadora na regulação social frente as novas demandas por meio do estado estrategista e Estado Inteligente e Estado-providencia ativo. Nessa nova conjuntura aparece uma discussão que questiona se a crise do emprego que está ligada a crise do trabalho. Para isso, portanto é relevante também qualificar se é a crise do trabalho abstrato reduzindo o trabalho vivo e aumentando o trabalho morto ou uma crise do trabalho concreto.
 Na nova organização do capital tem-se um alto índice de desemprego e péssimas condições de trabalho e é registrado um retrocesso nos direitos sociais e uma grande massa de trabalhadores submetido ao subemprego e as condições precarizadas de trabalho. Deixados para trás pelo capital, que a todo momento tenta se esquivar, negando o dever de garantir o que é de direito para os trabalhadores. O capitalista sente a necessidade de reestabelecer-se em meio a crise e vê na terceirização uma saída para o problema. A medida que os trabalhadores se difundem, eles representam uma classe desunida sem força para lutar pelo seu direitos
 O Estado altera a sua atuação , mas não deixa de defender os interesses do capital. Os neoliberais acreditam que somente com a presença de um Estado mínimo é que seria capaz a garantia de proteção da igualdade de oportunidade e a liberdade dos indivíduos. Deste modo, afirmam que um governo legitimo tem apenas duas funções: fornecer uma estrutura para o mercado e oferecer serviços que o estado não pode ou não quer fornecer.
 Os dois traços característico do capitalismo são o desenvolvimento tecnológico e a globalização. Mesmo que a globalização seja considerada um elemento próprio do que caracteriza ao sociedade capitalista nas ultimas décadas. As antigas formas de lutas de classes, os sindicatos e os partidos nacionais estão se desgastando, pois as condições não são mais as mesmas, tendo assim que renovar as formas de lutas com a junção dos novos e clássicos atores.
 A ideia de que vivemos numa sociedade pós-industrial e pós-trabalho é equivocada. Ainda pior é querer adotar essas interpretações que tem como objeto de pesquisa as sociedades europeias, nas sociedades latino-americanas, a experiência com o walfare state foi muito limitada, mostrando que o desenvolvimento atrasado do capitalismo se mostrou desde o começo não ser capaz de abranger uma grande quantidade da população, causando um sério problema de desemprego estrutural, do aumento da desigualdade social e pobreza, caracterizando a modernização capitalista nos nossos países. Nessas circunstâncias, tende-se a culpabilizar os welfare states pela instabilidade econômica e politica que estão nessas sociedades, tendo como principal alvo os programas sócias para diminuir os gastos dos Estados.
Conclusão. 
A chamada “nova questão social” apresenta algumas novidade nas suas formas de expressão mas a sua causa original, o modo de produção capitalista que em virtude de seus acúmulos produz as desigualdades e a pobreza massificada, é inegável A questão social é característica inerente ao modo de produção capitalista. Os novos fatores que se introduziu na conteporaneidade ,entre outros,foi a flexibilização da classe trabalhadora além da capacidade de reestruturação do capitalismo por meio das inovações tecnológicas. 
Não é preciso, portanto, novos referenciais teóricos para entende-la, mas se faz necessário compreender os novos fatores que a acentuam considerando os contextos onde ela se apresenta. Assim, inevitavelmente, ela demandará novas formas de intervenção frente a nova configurações do modo de produção capitalista moderno. Com isso, para considerar as novidades não será preciso chama-la de “ nova questão social”. Dessa forma concluímos que de acordo com a autora não são as novas facetas que justificam o nova nomenclatura para um velho problema de cara nova.
PASTORINI, Alejandra. As mudanças na sociedade contemporânea e a “questão social” in Nova Coleção Questões da Nossa Época. Ed. Cortez. Pp 17 – 44.

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