Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 FunçõesFunções 1. Ingestão: levar o alimento à boca. 2. Secreção: liberação de água, ácidos, tampões e enzimas no lume do trato GI. 3. Mistura e propulsão: mistura e propulsão do alimento pelo trato GI. 4. Digestão: decomposição mecânica e química do alimento. 5. Absorção: passagem de produtos digeridos do trato GI para o sangue e linfa. 6. Defecação: a eliminação de fezes do trato GI. Resíduos, substâncias indigeríveis, bactérias, células desprendidas do revestimento do trato GI e materiais digeridos que não foram absorvidos no processo pelo trato digestivo deixam o corpo através do ânus 2 3 4 objetivosobjetivos • Identificar os órgãos do sistema digestório. • Descrever os processos básicos executados pelo sistema digestório. O trato gastrointestinal (GI), ou canal alimentar, é um tubo contínuo que se estende da boca até o ânus, passando pelas cavidades torácica e abdominopélvica. Os órgãos do trato gastrointestinal incluem a boca, grande parte da faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso 5 6 A caxumba é a inflamação e o aumento das glândulas parótidasA caxumba é a inflamação e o aumento das glândulas parótidas 7 8 Faringe: A parte nasal da faringe atua apenas na respiração, mas tanto as partesFaringe: A parte nasal da faringe atua apenas na respiração, mas tanto as partes oral quanto a laríngea possuem igualmente funções digestivas e respiratórias. Os alimentos passam da boca para as partes oral e laríngea da faringe; as contrações musculares dessas áreas ajudam a empurrar o alimento para dentro do esôfago e, em seguida, para o estômago. 9 O esôfago produz muco e transporta alimento para o estômago. O esôfago nãoO esôfago produz muco e transporta alimento para o estômago. O esôfago não produz enzimas digestivas e não participa da absorção. 10 O estômago é uma dilatação do trato GI, em forma de J, diretamente inferior aoO estômago é uma dilatação do trato GI, em forma de J, diretamente inferior ao diafragma, situado no epigástrio, na região umbilical e no hipocôndrio esquerdo. Vazio, tem o tamanho aproximado de uma salsicha grande, mas é a parte mais elástica do trato GI e consegue acomodar uma grande quantidade de alimento. atua como um tonel de mistura e reservatório de retenção. No estômago, a digestão do amido continua, a digestão de proteínas e triglicerídios começa, o bolo semissólido é convertido em líquido e determinadas substâncias são absorvidas. Possui quatro regiões principais: o cárdia, o fundo, o corpo e o piloro . 11 atua como um tonel de mistura e reservatório de retenção. No estômago, aatua como um tonel de mistura e reservatório de retenção. No estômago, a digestão do amido continua, a digestão de proteínas e triglicerídios começa, o bolo semissólido é convertido em líquido e determinadas substâncias são absorvidas. Possui quatro regiões principais: o cárdia, o fundo, o corpo e o piloro 12 O intestino delgado começa no músculo esfíncter do piloro do estômago,O intestino delgado começa no músculo esfíncter do piloro do estômago, estende‐se pelas partes central e inferior da cavidade abdominal e, finalmente, abre‐se no intestino grosso. Mede cerca de 2,5 cm de diâmetro; seu comprimento é de aproximadamente 3 m em uma pessoa viva, e por volta de 6,5 m no cadáver, em razão da perda do tônus do músculo liso após a morte. DUODENO: É a primeira porção do intestino delgado e também a parte mais curta desse órgão. Seu nome é derivado do latim e se deve ao fato de o órgão ter o comprimento de cerca de doze dedos (25 a 30 cm). Precede o jejuno e o íleo e, junto com eles, forma o intestino delgado, que começa no tubo duodenal. Nos seres humanos, o duodeno é um tubo oco que se liga ao estômago e o jejuno e onde ocorre a maior parte do processo digestivo (cerca de 80% da digestão ocorre no duodeno). Sua parede interna tem aspecto ondulado, com várias pregas, cobertas por vilosidades intestinais que aumentam muito a área de absorção dos nutrientes (é o principal local de absorção do ferromuito a área de absorção dos nutrientes (é o principal local de absorção do ferro, por exemplo). É dividido em 4 partes: superior; descendente; horizontal (inferior); e ascendente. Função: Sua principal função é receber os alimentos parcialmente digeridos do estômago e continuar o processo digestivo. Como o duodeno é pequeno, o estômago envia o quimo (mistura de alimentos semidigeridos e enzimas e ácidos produzidos no estômago) aos poucos para esse órgão. O quimo passa do estômago para o duodeno pelo piloro, pequena abertura entre os dois órgãos. Essa é uma região rica em enzimas, produzidas por 3 órgãos (o próprio duodeno, o fígado e o pâncreas). Através do canal colédoco, chegam ao duodeno o suco pancreático, oriundo do pâncreas, e o suco biliar, produzido no fígado e expulso pela vesícula biliar, para auxiliarem a digestão. JEJUNO E ÍLEO: O jejuno é o segundo segmento do intestino delgado, situado na região superior da cavidade abdominal Mede aproximadamente 3 m de 13 É um órgão cilíndrico oco de 1,5 a 1,8 m de comprimento e com cerca de 6,5 cmÉ um órgão cilíndrico oco de 1,5 a 1,8 m de comprimento e com cerca de 6,5 cm de diâmetro, começa na parte inferior direita do abdómen, como continuação do intestino delgado, e dispõe‐se como uma moldura no interior da cavidade abdominal, terminando, por fim, no ânus. Distinguem‐se três partes: o cego, o cólon e o reto. Situado na parte inferior direita da cavidade abdominal, é a primeira parte do intestino grosso. É no cego que acaba o íleo, a última parte do intestino delgado, que através da válvula ileocecal deixa passar o conteúdo intestinal em direção ao cego. Com cerca de 7 a 8 cm de comprimento e 9 cm de diâmetro, o cego prossegue para cima com o cólon e termina para baixo num fundo de saco no qual surge uma excrescência tubular denominada apêndice cecal. 14 O fígado é a glândula mais pesada do corpo, pesando aproximadamente 1,4 kgO fígado é a glândula mais pesada do corpo, pesando aproximadamente 1,4 kg no adulto comum. Dentre todos os órgãos do corpo, é o segundo em tamanho, perdendo apenas para a pele. O fígado está abaixo do diafragma e ocupa grande parte do hipocôndrio direito e parte do epigástrio da cavidade abdomino‐pélvica. O pâncreas, uma glândula retroperitoneal, medindo aproximadamente 12 a 15 cm de comprimento e 2,5 cm de espessura, situa‐ se posteriormente à curvatura maior do estômago. O pâncreas consiste em uma cabeça, um corpo e uma cauda, e, normalmente, está conectado ao duodeno por dois duetos. A cabeça é a parte expandida do órgão, próximo da curva do duodeno; superiormente e à esquerda da cabeça encontram‐se o corpo central, e a cauda, afunilada. 15 O fígado é a glândula mais pesada do corpo, pesando aproximadamente 1,4 kgO fígado é a glândula mais pesada do corpo, pesando aproximadamente 1,4 kg no adulto comum. Dentre todos os órgãos do corpo, é o segundo em tamanho, perdendo apenas para a pele. O fígado está abaixo do diafragma e ocupa grande parte do hipocôndrio direito e parte do epigástrio da cavidade abdomino‐pélvica. 16 O pâncreas é uma glândula tanto endócrina quanto exócrina que mede aproximadamente 12,5 a 15 cm de comprimento, localizado na curvatura do duodeno, a primeira parte do intestino delgado, consistindo em uma cabeça, um corpo e uma cauda. Aproximadamente 99% das células pancreáticas estão dispostas em aglomerações chamadas de ácinos. Estas células produzem enzimas digestivas que fluem para o trato gastrointestinal, pela rede de duetos. Espalhadas entre os ácinos exócrinos encontram‐se 1 a 2 milhões de minúsculas aglomerações de tecido endócrino, chamadas de ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans . Capilares abundantes servem tanto à parte exócrina quanto à endócrina dopâncreas. Tipos de Células nas Ilhotas Pancreáticas Cada ilhota pancreática contém quatro tipos de células produtoras de hormônios:Cada ilhota pancreática contém quatro tipos de células produtoras de hormônios: 1. Células A ou alfa constituem aproximadamente 17% das células da ilhota pancreática e secretam glucagon. 2. Células B ou beta constituem aproximadamente 70% das células da ilhota pancreática e secretam insulina. 3. Células D ou delta constituem cerca de 7% das células da ilhota pancreática e secretam somatostatina (idêntica ao hormônio inibidor do hormônio do crescimento, secretado pelo hi‐ potálamo). 4. Células F constituem o restante das células da ilhota pancreática e secretam polipeptídeo pancreático. As interações dos quatro hormônios pancreáticos são complexas e não completamente compreendidas. Sabemos, realmente, que o glucagon eleva a concentração sanguínea de glicose e a insulina a reduz. A somatostatina atua de forma parácrina para inibir a liberação tanto de insulina quanto de glucagon, a partir das células beta e alfa vizinhas. Além disso, pode atuar também como hormônio circulante para reduzir a absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal. O polipeptídeo pancreático inibe a secreção de somatostatina, a contração da vesícula biliar e a secreção de enzimas digestivas pelo pâncreas. 17 18 Objetivo: • Descrever a estrutura e função das camadas que formam a parede doObjetivo: Descrever a estrutura e função das camadas que formam a parede do trato gastrointestinal. A parede do trato gastrointestinal, da parte inferior do esôfago até o canal anal, possui o mesmo arranjo básico, com quatro camadas. Plexo submucoso : rede extensa de neurônios localizada na tela submucosa. músculo esquelético: boca, faringe, partes superior e média do esôfago, esfíncter externo do ânus ‐ controle voluntário da deglutição e defecação. músculo liso: todo restante do TGI, geralmente encontrado em duas camadas: uma camada interna de fibras circulares e uma camada externa de fibras longitudinais. contrações involuntárias auxiliando na decomposição e misturando do alimento com secreções digestivas e impelindo‐o ao longo do trato. 19 20 O cérebro abdominal contém 80% das células do sistema imunitário do nossoO cérebro abdominal contém 80% das células do sistema imunitário do nosso organismo, reagem em fracções de segundos em caso de presença de venenos na proteção do corpo humano, e "desliga" os dois lobos cerebrais em caso de perigos letais iminentes e toma as decisões por eles etc O trato GI é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido como sistema nervoso entérico, e por um conjunto extrínseco de nervos que é parte da divisão autônoma do sistema nervoso. 100 milhões de neurônios que se estendem desde o esôfago até o ânus Os neurônios no SNE estão dispostos emestendem desde o esôfago até o ânus. Os neurônios no SNE estão dispostos em dois plexos: o plexo mioentérico e o plexo submucoso. Como os neurônios motores do plexo mioentérico suprem as camadas de músculo liso circular e longitudinal da túnica muscular, esse plexo, basicamente, controla a motilidade (movimento) do trato GI, especialmente a frequência e a intensidade das contrações da túnica muscular. Os neurônios motores do plexo submucoso suprem as células secretoras do epitélio mucoso, controlando as secreções dos p p ç órgãos do trato GI. Os intemeurônios do SNE interligam os neurônios dos plexos submucoso e mioentérico. Os neurônios sensoriais do SNE suprem o epitélio mucoso. Alguns desses neurônios sensoriais atuam como quimiorreceptores, receptores ativados pela presença de certas substâncias químicas dos alimentos no lume de um órgão GI. Outros neurônios sensoriais atuam como receptores de estiramento, receptores ativados quando o alimento distende (estica) a parede d ó ã GIde um órgão GI. 21 A túnica mucosa, ou revestimento interno do trato GI, é uma membrana mucosa.A túnica mucosa, ou revestimento interno do trato GI, é uma membrana mucosa. É composta (1) de uma camada de epitélio, em contato direto com o conteúdo do trato gastrointestinal, (2) de uma camada de tecido conjuntivo, chamada de lâmina própria, e (3) de uma fina camada de músculo liso (lâmina muscular da mucosa). 1. O epitélio na boca, faringe, esôfago e canal anal é, essencialmente, epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, que possui uma função protetora. Epitélio colunar simples, que atua na secreção e absorção, reveste o estômago e os intestinos. As junções oclusivas que, firmemente, selam as células epiteliais colunares simples vizinhas umas às outras restringem a passagem entre as células. A velocidade de renovação das células epiteliais do trato GI é rápida: a cada 5 a 7 dias as células se desprendem e são substituídas por células novas. Localizadas entre as células epiteliais estão as células exócrinas que secretamLocalizadas entre as células epiteliais estão as células exócrinas, que secretam muco e líquido no lume do trato, e diversos tipos de células endócrinas, coletivamente chamadas de células enteroendócrinas, que secretam hormônios na corrente sanguínea. 2. A lâmina própria da mucosa é uma camada de tecido conjuntivo areolar contendo muitos vasos sanguíneos e linfáticos, vias pelas quais os nutrientes absorvidos pelo trato GI chegam a outros tecidos do corpo. Essa camada sustenta o epitélio, ligando‐o à túnica muscular da mucosa (discutida no texto). A lâmina própria da mucosa também contém grande parte das células do tecido linfático associado à mucosa (MALT). Esses nódulos linfáticos proeminentes contem células do sistema imune que protegem contra doenças (veja Capítulo 22). O tecido linfático associado à mucosa está presente ao longo de todo o trato GI, especialmente nas tonsilas, intestino delgado, apêndice vermi‐ forme e intestino grosso 22 O trato GI é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido comoO trato GI é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido como sistema nervoso entérico, e por um conjunto extrínseco de nervos que é parte da divisão autônoma do sistema nervoso. 100 milhões de neurônios que se estendem desde o esôfago até o ânus. Os neurônios no SNE estão dispostos em dois plexos: o plexo mioentérico e o plexo submucoso. Como os neurônios motores do plexo mioentérico suprem as camadas de músculo liso circular e longitudinal da túnica muscular, esse plexo, basicamente, controla a motilidade (movimento) do trato GI, especialmente a frequência e a intensidade das contrações da túnica muscular. Os neurônios motores do plexo submucoso suprem as células secretoras do epitélio mucoso, controlando as secreções dos órgãos do trato GI. Os intemeurônios do SNE interligam os neurônios dos plexos submucoso e mioentérico. Os neurônios sensoriais do SNE suprem o epitélio mucoso. Alguns desses neurônios sensoriais atuam como quimiorreceptores, receptores ativados pela presença de certas substâncias químicas dos alimentosreceptores ativados pela presença de certas substâncias químicas dos alimentos no lume de um órgão GI. Outros neurônios sensoriais atuam como receptores de estiramento, receptores ativados quando o alimento distende (estica) a parede de um órgão GI. 23 O trato GI é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido comoO trato GI é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido como sistema nervoso entérico, e por um conjunto extrínseco de nervos que é parte da divisão autônoma do sistema nervoso. Sistema Nervoso Autônomo regula o TGI. Inervação simpática: principalmente fibras adrenérgicas pós‐gaglionares, Plexos (Celíaco, Mesentéricos, Hipogástrico), Estimulação (Inibe atividade motora e secretora do TGI)secretora do TGI) Inervação Parassimpática: Nervos vagos até o Cólon transverso // Nervos pélvicos Cólon, reto e ânus(Fibras colinérgicas) Terminam nas células dos plexos Mioentérico e Submucoso, Inervam diretamente o mm liso e as secretoras do TGI, estimulam atividades do TGI. Embora os neurônios do SNE atuem independentemente estão sujeitos àEmbora os neurônios do SNE atuem independentemente, estão sujeitos à regulação pelos neurônios da divisão autônoma do sistema nervoso. Os nervos vagos (X) enviam fibras parassimpáticas para grande parte do trato GI, com exceção da última metade do intestino grosso, que é inervada por fibras parassimpáticas provenientes da parte sacral da medula espinal. Os nervos parassimpáticos que inervam o trato GI formam conexões neurais com o SNE. Os neurônios pré‐ganglionares parassimpáticos dos nervos vagos ou esplâncnicos pélvicos fazem sinapse com os neurônios pós‐ganglionares parassimpáticos localizados nos plexos submucoso e mioentérico. Alguns dos neurônios pós‐ ganglionares parassimpáticos, por sua vez, fazem sinapse com os neurônios no SNE; outros inervam diretamente o músculo liso e as glândulas no interior da parede do trato GI. Em geral, a estimulação dos nervos parassimpáticos que suprem o trato GI provoca um aumento na secreção e motilidade GI, aumentando a atividade dos neurônios no SNE 24 25 26 Peptídeo vasoativo intestinal (VIP)Peptídeo vasoativo intestinal (VIP) NO noradrenalina 27 Acetilcolina (Ach) é neurotransmissor para as fibras pré‐ganglionares parasimárticas eAcetilcolina (Ach) é neurotransmissor para as fibras pré ganglionares parasimárticas e pós‐ganglionares; Noraepinefrina (NE) neurotransmissor simpático das fibras pós‐ganglionares. Em geral o parassipático “ativa” a digestão e o simpático deprime/inibe. 28 29 30 31 32 33 A DEGLUTIÇÃO desencadeia ummovimento peristáltico (onda 1ária) que desloca‐seA DEGLUTIÇÃO desencadeia um movimento peristáltico (onda 1ária) que desloca se desde o início do esôfago (1º terço, musculatura estriada sob a coordenação de nervos cranianos)... ... e propaga‐se ao longo da musculatura lisa (3º terço de seu comprimento). O terço intermediário é constituído por fibras mistas (estriadas e lisas). O movimento peristáltico é quem desencadeia o relaxamento do esfíncter imediatamente à frente da onda. Caso permaneça algum resíduo: ondas 2árias poderão surgir.surgir. 34 35 36 A glândula salivar submandibular, ao contrário da sublingual, possui predomínio deA glândula salivar submandibular, ao contrário da sublingual, possui predomínio de células acinares serosas. Por esse motivo, seu epitélio é classificado como epitélio glandular exócrino acinar misto com predomínio de células serosas. A glândula parótida faz parte das glândulas salivares maiores. É dividida em lóbulos por septos de tecido conjuntivo ricos em fibras colágenas. O tecido conjuntivo (estroma) contém linfócitos e plasmócitos. Estes últimos sintetizam imunoglobulinas do tipo A (IgA) que contribuem para a defesa da cavidade bucal contra microorganismos(IgA) que contribuem para a defesa da cavidade bucal contra microorganismos patogênicos. 37 A digestão mecânica na boca resulta da mastigação, na qual o alimento é manipulado g g ç , q p pela língua, triturado pelos dentes e misturado com saliva. Como resultado, o alimento é reduzido a uma massa flexível, mole, facilmente digerível, chamada de bolo. As moléculas do alimento começam a se dissolver na água da saliva, uma atividade importante, porque as enzimas reagem com as moléculas do alimento apenas em um meio líquido. Duas enzimas, a amilase salivar e a lipase lingual, contribuem para a digestão química na boca. A amilase salivar, que é produzida pelas glândulas salivares, inicia a decomposição do amido Carboidratos dietéticos são açúcares monossacarídeos e dissacarídeos oudo amido. Carboidratos dietéticos são açúcares monossacarídeos e dissacarídeos ou polissacarídeos complexos, como os amidos. A maioria dos carboidratos que ingerimos são amidos, mas apenas os monossacarídeos são absorvidos pela corrente sanguínea. Portanto, os dissacarídeos e os amidos ingeridos precisam ser decompostos em monossacarídeos. A função da amilase salivar é começar a digestão do amido, decompondo‐o em moléculas menores, como o dissacarídeo maltose, o trissacarídeo maltotriose e polímeros de glicose de cadeia curta, chamados de dextrinas. Embora o alimento seja normalmente deglutido muito rapidamente para que todos os amidos sejam decompostos na boca a amilase salivar continua a agir nos amidos dos alimentossejam decompostos na boca, a amilase salivar continua a agir nos amidos dos alimentos deglutidos por aproximadamente uma hora, até ser desativada pelos ácidos estomacais. A saliva também contém lipase lingual, que é produzida pelas glândulas linguais, na língua. Essa enzima toma‐se ativada no ambiente ácido do estômago e, portanto, começa a atuar após o alimento ser digerido. A enzima decompõe os triglicerídios da dieta em ácidos graxos e diglicerídios. Um diglicerídio consiste em uma molécula de glicerol presa a dois ácidos graxos. 38 A digestão mecânica na boca resulta damastigação, na qual o alimento éA digestão mecânica na boca resulta da mastigação, na qual o alimento é manipulado pela língua, triturado pelos dentes e misturado com saliva. Como resultado, o alimento é reduzido a uma massa flexível, mole, facilmente digerível, chamada de bolo. As moléculas do alimento começam a se dissolver na água da saliva, uma atividade importante, porque as enzimas reagem com as moléculas do alimento apenas em um meio líquido. Duas enzimas, a amilase salivar e a lipase lingual, contribuem para a digestão química na boca. A amilase salivar, que é produzida pelas glândulas salivares, inicia a decomposição do amido. Carboidratos dietéticos são açúcares monossacarídeos e dissaca‐ rídeos ou polissacarídeos complexos, como os amidos. A maioria dos carboidratos que ingerimos são amidos, mas apenas os monossacarídeos são absorvidos pela corrente sanguínea. Portanto, os dissacarídeos e os amidos ingeridos precisam ser decompostos em monossacarídeos A função da amilase salivar é começar a digestão do amidomonossacarídeos. A função da amilase salivar é começar a digestão do amido, decompondo‐o em moléculas menores, como o dissacarídeo maltose, o trissacarídeo maltotriose e polímeros de glicose de cadeia curta, chamados de a‐ dextrinas. Embora o alimento seja normalmente deglutido muito rapidamente para que todos os amidos sejam decompostos na boca, a amilase salivar continua a agir nos amidos dos alimentos deglutidos por aproximadamente uma hora, até ser desativada pelos ácidos estomacais. A saliva também contém lipase lingual, que é produzida pelas glândulas linguais, na língua. Essa enzima toma‐se ativada no ambiente ácido do estômago e, portanto, começa a atuar após o alimento ser digerido. A enzima decompõe os triglicerídios da dieta em ácidos graxos e diglicerídios. Um diglicerídio consiste em uma molécula de glicerol presa a dois ácidos graxos. 39 O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato daO movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela secreção de saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago. A deglutição ocorre em três estágios: (1) o estágio voluntário, no qual o bolo é passado para a parte oral da faringe; (2) o estágio faríngeo, a passagem involuntária do bolo pela faringe até o esôfago, e (3) o estágio esofágico, a passagem involuntária do bolo pelo esôfago até o estômago. A deglutição começa quando o bolo é forçado para o fundo da cavidade oral e para dentro da parte oral da faringe pelo movimento da língua para cima e para trás, contra o palato; essas ações constituem o estágio voluntário da deglutição. Com a passagem do bolo para a parte oral dafaringe, começa o estágio faríngeo da deglutição. O bolo estimula os receptores na parte oral da faringe, que enviam impulsos para o centro de deglutição no bulbo (medula oblonga) e para a parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos que retomam provocam o movimento do palato mole e da úvula para cima para fechar a parte nasal damovimento do palato mole e da úvula para cima para fechar a parte nasal da faringe, o que impede alimentos e líquidos deglutidos de entrarem na cavidade nasal. Além disso, a epiglote fecha a abertura para a laringe, impedindo o bolo de entrar no restante do trato respiratório. O bolo se move pelas partes oral e nasal da faringe. Uma vez que o esfíncter superior do esôfago relaxa, o bolo entra no esôfago. O estágio esofágico da deglutição começa quando o bolo entra no esôfago. Durante essa fase, a peristalse, uma progressão de relaxamentos e contrações coordenadas das camadas circular e longitudinal da túnica muscular, empurra o bolo para a frente (A peristalse ocorre em outras estruturas tubulares, incluindo outras partes do trato GI e dos ureteres, duetos bilíferos e tubas uterinas; no esôfago, é controlada pelo bulbo [medula oblonga].) Na parte do esôfago que se situa imediatamente acima do bolo, as fibras da camada circular contraem‐se, constringindo a parede do esôfago e espremendo o bolo em direção ao 40 1) A língua empurra o bolo contra o palato mole e a parte posterior da boca, iniciando1) A língua empurra o bolo contra o palato mole e a parte posterior da boca, iniciando o reflexo da deglutição; 2) O esfíncter esofágico superior (EES) relaxa enquanto a epiglote se fecha para impedir a passagem do material engolido para a via aérea; 3) O alimento move‐se para baixo no esôfago, propelido pelas ondas peristálticas e ajudado pela gravidade. AnimaçãoAnimação http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/videos/engolir‐mecanismi‐normal.php http://uk.youtube.com/watch?v=qbBBbBEQv7Q&feature=related 41 42 No estômago, a digestão do amido continua, a digestão de proteínas eNo estômago, a digestão do amido continua, a digestão de proteínas e triglicerídios começa, o bolo semissólido é convertido em líquido e determinadas substâncias são absorvidas. 43 44 Tanto as células mucosas superficiais quanto as células mucosas do coloTanto as células mucosas superficiais quanto as células mucosas do colo secretam muco. As células parietais produzem fator intrínseco (necessário para a absorção de vitamina B12) e ácido clorídrico. As células principais secretam pepsinogênio e lipase gástrica. As secreções das células mucosas, parietais e principais formam o suco gástrico, que totaliza 2.000 a 3.000 mL por dia. Além disso, as glândulas gástricas incluem um tipo de célula enteroendócrina, a célula G, HCl: destrói estrutura terciária rompendo as ptes dissulfidicas e de hidrogênio contribui para ação das enzimas digestivas Pepsina: protease efetiva no colágeno, importante na digestão da carne Lipase Gástrica: é co‐secretada pela pepsina e começa a digestão dos lipídeos (10% é no estomago) auxiliada pela lipase lingual. que está localizada essencialmente no antro pilórico e secreta o hormônio gastrina na corrente sanguínea. Como veremos a seguir, a gastrina estimula diversos aspectos da atividade gástrica. 45 46 Função e Composição da Bile:A cada dia, os hepatócitos secretam entre 800 e 1.000 mL de bile, um líquido verde‐ oliva ou amarelo acastanhado Possui um pH de 7 6 a 8 6 e é composto basicamente por água sais biliares colesterololiva ou amarelo‐acastanhado. Possui um pH de 7,6 a 8,6 e é composto basicamente por água, sais biliares, colesterol, um fosfolipídio chamado de lecitina, pigmentos biliares e diversos íons. Funções do Fígado: além de secretar bile, necessária para a absorção das gorduras dietéticas, o fígado realiza muitas outras funções vitais: • Metabolismo dos carboidratos. O fígado é especialmente importante na manutenção da concentração sanguínea normal de glicose. Quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera a glicose na corrente sanguínea. O fígado também converte certos aminoácidos e ácido lático em glicose e converte outros açúcares, como frutose e galactose, em glicose. Quando a concentração sanguínea de glicose está alta, como ocorre imediatamente após uma refeição, o fígado converte glicose em glicogênio e em triglicerídios, para armazenamento. • Metabolismo dos lipídios. Hepatócitos armazenam alguns triglicerídios; decompõem ácidos graxos para gerar ATP; sintetizam lipoproteínas, que transportam ácidos graxos, triglicerídios e colesterol para dentro e para fora das células; p p q p g g p p f sintetizam colesterol; e usam colesterol para formar sais biliares. • Metabolismo proteico. Os hepatócitos fazem a desaminação [removem o grupo amino (NH2)] dos aminoácidos, de forma que os aminoácidos são usados para a produção de ATP ou convertidos em caiboidratos ou gorduras. A amônia tóxica resultante (NH3) é, em seguida, convertida em uréia, muito menos tóxica, que é excretada na urina. Os hepatócitos também sintetizam a maioria das proteínas plasmáticas, como as globulinas alfa e beta, a albumina, a protrombina e o fibrinogênio. • Processamento defármacos e hormônios. O fígado destoxifica substâncias como o álcool e excreta fármacos como penicilina, eritromicina e sulfonamidas na bile. Além disso, consegue alterar quimicamente ou excretar hormônios tireoidianos e hormônios esteroides, como estrogênios e aldosterona. • Excreção de bilirrubina. Como observado anteriormente, a bilirrubina, derivada do heme de eritrócitos envelhecidos, é absorvida pelo fígado, a partir do sangue, e secretada na bile. Grande parte da bilirrubina presente na bile é metabolizada no intestino delgado por bactérias e eliminada nas fezesmetabolizada no intestino delgado por bactérias e eliminada nas fezes. • Síntese dos sais biliares. Os sais biliares são usados no intestino delgado para emulsificação e absorção de lipídios. • Armazenamento. Além do glicogênio, o fígado é o local principal de armazenamento para determinadas vitaminas (A, B12, D, E e K) e minerais (ferro e cobre), que são liberados pelo fígado quando necessários em outras partes do corpo. • Fagocitose. As células reticuloendoteliais estreladas do fígado fagocitam eritrócitos envelhecidos, leucócitos e algumas bactérias. • Ativação da vitamina D. A pele, o fígado e os rins participam da síntese da forma ativa da vitamina D. 47 Todos os dias o pâncreas produz entre 1.200 e 1.500 mL de suco pancreático, um líquido p p p , q incolor claro, consistindo basicamente em água, alguns sais, bicarbonato de sódio e diversas enzimas. O bicarbonato de sódio dá ao suco pancreático um pH ligeiramente alcalino (7,1 a 8,2), que tampona o suco gástrico ácido no quimo, interrompe a ação da pepsina do estômago e cria o pH adequado para a ação das enzimas digestivas no intestino delgado. As enzimas no suco pancreático incluem uma enzima que dissolve o carboidrato, chamada de amilase pancreática; diversas enzimas que dissolvem proteínas, chamadas de tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase; a principal enzima que dissolve triglicerídios nos adultos chamada de lipase pancreática; e enzimasenzima que dissolve triglicerídios nos adultos, chamada de lipase pancreática; e enzimas que dissolvem ácido nucleico, chamadas de ribonuclease e desoxirribonuclease. As enzimas que dissolvem as proteínas do pâncreas são produzidas na forma inativa, assim como a pepsina é produzida no estômago como pepsinogênio. Como estão inativas, as enzimas não dissolvem as células do próprio pâncreas. A tripsina é produzida na forma inativa, chamada de tripsinogênio. As células acinares do pâncreas também produzem uma proteína, chamada de inibidor de tripsina, que se combinacom qualquer tripsina formada acidentalmente no pâncreas ou no suco pancreático e bloqueia suatripsina formada acidentalmente no pâncreas ou no suco pancreático e bloqueia sua atividade enzimática. Quando o tripsinogênio chega ao lume do intestino delgado, encontra uma enzima que ativa a borda em escova, chamada de enterocinase, que separa parte da molécula do tripsinogênio para formar a tripsina. A tripsina, por sua vez, atua nos precursores inativos (chamados de quimotripsinogênio, procarboxipeptidase e proelastase) para produzir quimotripsina, carboxipeptidase e elastase, respectivamente. 48 49 O intestino delgado começa no músculo esfíncter do piloro do estômago,O intestino delgado começa no músculo esfíncter do piloro do estômago, estende‐se pelas partes central e inferior da cavidade abdominal e, finalmente, abre‐se no intestino grosso. Mede cerca de 2,5 cm de diâmetro; seu comprimento é de aproximadamente 3 m em uma pessoa viva, e por volta de 6,5 m no cadáver, em razão da perda do tônus do músculo liso após a morte. DUODENO: É a primeira porção do intestino delgado e também a parte mais curta desse órgão. Seu nome é derivado do latim e se deve ao fato de o órgão ter o comprimento de cerca de doze dedos (25 a 30 cm). Precede o jejuno e o íleo e, junto com eles, forma o intestino delgado, que começa no tubo duodenal. Nos seres humanos, o duodeno é um tubo oco que se liga ao estômago e o jejuno e onde ocorre a maior parte do processo digestivo (cerca de 80% da digestão ocorre no duodeno). Sua parede interna tem aspecto ondulado, com várias pregas, cobertas por vilosidades intestinais que aumentam muito a área de absorção dos nutrientes (é o principal local de absorção do ferromuito a área de absorção dos nutrientes (é o principal local de absorção do ferro, por exemplo). É dividido em 4 partes: superior; descendente; horizontal (inferior); e ascendente. Função: Sua principal função é receber os alimentos parcialmente digeridos do estômago e continuar o processo digestivo. Como o duodeno é pequeno, o estômago envia o quimo (mistura de alimentos semidigeridos e enzimas e ácidos produzidos no estômago) aos poucos para esse órgão. O quimo passa do estômago para o duodeno pelo piloro, pequena abertura entre os dois órgãos. Essa é uma região rica em enzimas, produzidas por 3 órgãos (o próprio duodeno, o fígado e o pâncreas). Através do canal colédoco, chegam ao duodeno o suco pancreático, oriundo do pâncreas, e o suco biliar, produzido no fígado e expulso pela vesícula biliar, para auxiliarem a digestão. JEJUNO E ÍLEO: O jejuno é o segundo segmento do intestino delgado, situado na região superior da cavidade abdominal Mede aproximadamente 3 m de 50 51 52 53 54 55 The panels below depict the bulk of this surface area expansion, showing villi,The panels below depict the bulk of this surface area expansion, showing villi, epithelial cells that cover the villi and the microvilli of the epithelial cells. Note in the middle panel, a light micrograph, that the microvilli are visible and look something like a brush. For this reason, the microvillus border of intestinal epithelial cells is referred to as the "brush border". 56 57 É um órgão cilíndrico oco de 1,5 a 1,8 m de comprimento e com cerca de 6,5 cmÉ um órgão cilíndrico oco de 1,5 a 1,8 m de comprimento e com cerca de 6,5 cm de diâmetro, começa na parte inferior direita do abdómen, como continuação do intestino delgado, e dispõe‐se como uma moldura no interior da cavidade abdominal, terminando, por fim, no ânus. Distinguem‐se três partes: o cego, o cólon e o reto. Situado na parte inferior direita da cavidade abdominal, é a primeira parte do intestino grosso. É no cego que acaba o íleo, a última parte do intestino delgado, que através da válvula ileocecal deixa passar o conteúdo intestinal em direção ao cego. Com cerca de 7 a 8 cm de comprimento e 9 cm de diâmetro, o cego prossegue para cima com o cólon e termina para baixo num fundo de saco no qual surge uma excrescência tubular denominada apêndice cecal. Digestão Mecânica no Intestino Grosso: A passagem do quimo, do íleo para o ceco, é regulada pela ação da papila ileal. Normalmente, a válvula permanece parcialmente fechada de modo que a passagem do quimo para o ceco em geralparcialmente fechada, de modo que a passagem do quimo para o ceco, em geral, ocorre de forma lenta. Imediatamente após uma refeição, um reflexo gastroileal intensifica a peristalse no íleo e força todo e qualquer quimo para o ceco. O hormônio gastrina também relaxa o esfíncter. Sempre que o ceco é distendido, o grau de contração da papila ileal se intensifica. Os movimentos do colo começam quando as substâncias passam pela papila ileal. Como o quimo se move pelo intestino delgado com uma velocidade razoavelmente constante, o tempo necessário para uma refeição passar para o colo é determinado pelo tempo de esvaziamento gástrico. Conforme o alimento passa pela papila ileal, preenche o ceco e se acumula no colo ascendente. Um movimento característico do intestino grosso é a mistura haustral. Neste processo, as saculações permanecem relaxadas e distendidas enquanto se enchem completamente. Quando a distensão atinge um determinado ponto, as paredes contraem‐se e comprimem os conteúdos na saculação seguinte A peristal‐ se também ocorre embora em 58 59 60 61 Cheiro, ver, pensar , ouvir uma garrafa de refrigerante ser aberta ou uma batata chips serCheiro, ver, pensar , ouvir uma garrafa de refrigerante ser aberta ou uma batata chips ser mastigada são estímulos que desencadeiam uma série aumento paralelo ao aumento da salivação na boca ocorre no estomago onde o fluxo sangüíneo e a secreção de ácido, muco e pepsina aumentam. Essas respostas continuam e são intensificadas enquanto houver alimentos sendo mastigados e deglutidos. A fase cefálica é mediada por reflexos que envolvem o componente parassimpático do sistema nervoso autonômico e por via reflexa hormonal. Os estímulos parassimpáticossistema nervoso autonômico e por via reflexa hormonal. Os estímulos parassimpáticos estimulam as glândulas salivares e inibem centralmente o tônus simpático do músculo liso das arteríolas que suprem o estomago. Eles também estimulam as células parietais a secretar HCl; as células principais, a liberar pepsina; e as células G a liberar o hormônio gastrina. Fase Cefálica: Durante a fase cefálica da digestão, o olfato, a visão, o pensamento ou o paladar inicial do alimento ativam os centros neurais no córtex cerebralou o paladar inicial do alimento ativam os centros neurais no córtex cerebral, hipotálamo e tronco encefálico. O tronco en‐ cefálico, em seguida, ativa os nervos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X). Os nervos facial e glossofaríngeo estimulam as glândulas salivares a produzir saliva, enquanto o nervo vago estimula as glândulas gástricas a produzir suco gástrico. O propósito da fase cefálica da digestão é preparar a boca e o estômago para o alimento que está prestes a ser ingerido. 62 Fase Gástrica: Quando o alimento chega ao estômago, começa a fase gástrica daFase Gástrica: Quando o alimento chega ao estômago, começa a fase gástrica da digestão. Mecanismos hormonais e neurais regulam a fase gástrica da digestão para promover a secreção e a motilidade gástricas. • Regulação neuraL Alimento de qualquer natureza distende o estômago e estimula os receptores de estiramento situados em suas paredes. Os quimiorreceptores presentes no estômago monitoram o pH do quimo no estômago. Quando as paredes do estômago estão distendidas ou o pH aumenta porque proteínas entraram no estômago e tamponaram uma parte do ácido estomacal, os receptores de estiramento e quimiorreceptores são ativados e uma alça de retroalimentação negativa (feedback negativo) neural é colocadaem movimento (Figura 24.24). A partir dos receptores de estiramento e quimiorreceptores, os impulsos nervosos se propagam até o plexo submucoso, no qual ativam os neurônios entéricos e parassimpáticos. Os impulsos nervosos resultantes provocam ondas de peristalse e continuam a estimular o fluxo deresultantes provocam ondas de peristalse e continuam a estimular o fluxo de suco gástrico proveniente das glândulas gástricas. As ondas peristálticas misturam o alimento com o suco gástrico; quando as ondas tornam‐se fortes o suficiente, uma pequena quantidade de quimo sofre esvaziamento gástrico no duodeno. O pH do quimo do estômago diminui (toma‐se mais ácido) e a distensão das paredes do estômago diminui, porque o quimo passou para o intestino delgado, interrompendo a secreção de suco gástrico. 63 • Regulação hormonal. A secreção gástrica durante a fase gástrica também é regulada pelo hormônio gastrina. A gastrina é liberada a partir das células G das glândulas gástricas, em resposta a diversos estímulos: distensão do estômago pelo quimo, proteínas parcialmente digeridas no quimo, o pH alto do quimo decorrente da presença de sangue no estômago, cafeína no quimo gástrico e acetilcolina liberada pelos neurônios parassimpáticos. Uma vez liberada, a gastrina entra na corrente sanguínea faz uma viagem de ida e volta pelo corpo e A fase intestinal da digestão começa assim que o alimento entra no intestinoA fase intestinal da digestão começa assim que o alimento entra no intestino delgado. Em comparação com os reflexos iniciados durante as fases cefálica e gástrica, que estimulam a motilidade e a atividade secretora do estômago, os reflexos que ocorrem durante a fase intestinal possuem efeitos inibidores que diminuem a saída do quimo do estômago. Isso impede o duodeno de ser sobrecarregado com mais quimo do que pode controlar. Além do mais, as respostas que ocorrem durante a fase intestinal promovem a digestão continuada dos alimentos que chegaram ao intestino delgado. Essas atividades da fase intestinal da digestão são reguladas pelos mecanismos hormonais e neurais. • Regulação neural. A distensão do duodeno pela presença de quimo provoca o reflexo enterogástrico. Receptores de estiramento na parede do duodeno enviam impulsos nervosos para o bulbo (medula oblonga), no qual inibem a estimulação parassimpática e estimulam os nervos simpáticos para o estômago Comoparassimpática e estimulam os nervos simpáticos para o estômago. Como resultado, a motilidade gástrica é inibida e há um aumento na contração do músculo esfíncter do piloro, que diminui o esvaziamento gástrico. • Regulação hormonal A fase intestinal da digestão é mediada por dois hormônios principais produzidos pelo intestino delgado: colecistocinina e secretina. Colecistocinina (CCK) é produzida pelas células CCK das glândulas intestinais do intestino delgado, em resposta ao quimo contendo aminoáci‐ dos 64 provenientes de proteínas parcialmente digeridas e ácidos graxos provenientes de triglicerídios parcialmente digeridos. A colecistocinina estimula a produção de suco pancreático, que é rico em enzimas digestivas. Além disso, também provoca a contração da parede da vesícula biliar, que comprime e movimenta a bile armazenada na vesícula biliar para o dueto cístico e através do dueto colédoco. Além do mais, a colecistocinina provoca o relaxamento do músculo esfíncter da ampola he patopancreática (esfíncter de Oddi) que permite que o suco 65 66 67 68 69 70
Compartilhar