Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTELIGÊNCIA DEFINIÇÃO A inteligência pode ser definida de uma forma muito geral como a capacidade que, através diversas competências, nos permite uma adaptação bem sucedida ao meio. (Myers, 2006) • Informações acumuladas ao longo do tempo (memória). • Uso das capacidades cognitivas, motoras, sensoriais, dentre outras funções. • Capacidade de articular diversas funções e informações para adaptar-se, alcançar objetivos,... OS ESTUDOS SOBRE A INTELIGÊNCIA E PERSPECTIVA TEÓRICA Alfred Binet (1857 -1911) • Da revisão dessas escalas surgiu em 1916 teste Stanford-Binet de Lewis Terman que foi adaptado para os EUA e difundido pelo mundo como Escala Classificatória. O psicólogo francês Alfred Binet propôs em 1905 a primeira escala para avaliar diferenças intelectuais a idade Mental. Inteligência como um fator geral com função integradora de diversas habilidades intelectuais. • Escala para prever o rendimento escolar; • Seu objetivo era indicar quais crianças precisariam de mais esforços para aprender. • Sua escala não dividia e segregava as pessoas, mas... A partir do modelo de Inteligência Geral estimulou-se a compreensão da inteligência como a capacidade de processamento da informação ligada às habilidades necessárias para o sucesso acadêmico. Avaliavam-se os aspectos ligados as capacidades Lógico matemáticas e Linguísticas das pessoas. QI – Quociente Intelectual foi então indicado por William Stern. QI= (Idade mental / idade cronológica) x 100 Inteligência como um fator geral com função integradora de diversas habilidades intelectuais. O Quociente de Inteligência William Stern (1912) QI – Quociente Intelectual foi então indicado por Stern. QI= (Idade mental / idade cronológica) x 100 Desta forma, com a criação de escalas que mediam a capacidade de assimilação do conteúdo acadêmico nas escolas e, o cálculo acima, foi criado uma forma de classificação das pessoas. Entre 85 a 115 teremos a média da pontuação de QI As porcentagens indicam a média da população nesta faixas Anastasi e Urbina , 1997 apud Atkinson e Hilgard, 2011 David Wechsler (1896-1981) o “WISC – Wechsler Intelligence Scale for Children • David Wecheler desenvolveu uma nova escala de inteligência pressupondo que era necessário mensurar diversos aspectos da capacidade para chegar-se a uma visão global do individuo. • Além da escala para crianças desenvolveu o WAIS para adultos e suas escalas forma difundidas pelo mundo sendo atualizadas constantemente. (hoje temos o WISC 5) • Itens de avaliação: Escala Verbal e Escala de Execução ESCALA VERBAL INFORMAÇÃO COMPREENSAÇÃO ARITMÉTICA SEMELHANÇAS DÍGITOS VOCABULÁRIO SEQUENCIA DE NÚMEROS E LETRAS ESCALA DE EXECUÇÃO CÓDIGOS COMPLETAR FIGURAS CUBOS ARRANJO DE FIGURAS Cada um destes itens são mensurados separadamente mas, ... O QI pegou... • A ideia de QI geral e classificatório acabou sendo usado como classificação e distinção entre as pessoas, levando ao seu usado inadequado... A inteligência como capacidade Geral: Fator G - Charles Edward Spearman (1863-1945) Em 1904 Spearman publica seu artigo propondo que todos as pessoas tem uma inteligência Geral que, sendo medida, pode indicar o grau de inteligência. O fator G DUAS IDÉIAS CENTRAIS: 1. A Inteligência é uma capacidade unitária subjacente a todas as nossas capacidades intelectuais 2. Cada pessoa tende a manifestar o mesmo grau de Inteligência em diferentes áreas. • Além disto, introduziu cálculos matemáticos baseados na estatística para mensurar os resultados. Thurstone (1887-1955) • Críticos as testes de inteligência que classificavam as pessoas, principalmente a Inteligência Geral. • Através de seus estudos, identificou que sete aptidões gerais traduziriam a inteligência. • Estas seriam relativamente independentes: Compreensão Geral –Fluência Verbal – Aptidão Numérica – Relações Espaciais – Memória – Raciocínio – Rapidez de Percepção Howard Gardner (1943- ) Howard Gardner Seus estudos sobre inteligência concentram-se nas pessoas que indicavam “deficiências”. Trabalhou com o desenvolvimento da criatividade em crianças e adultos, principalmente o desenvolvimento artístico e suas relações com outras áreas do conhecimento. Seu interesse por criatividade iniciou em 1970 quando estudou por que a criatividade é alta em crianças pequenas e depois diminui conforme elas crescem. Gardner define a Inteligência como: “ Capacidade de resolver problemas ou criar produtos que são significativos para um ou mais grupos culturais.” • Diferente de Thurstone, entende que as inteligências são independentes entre si. Inteligências: Lógico-Matemática Espacial Musical Corporal - Cenestésica Linguística Interpessoal Intrapessoal Naturalista Existencial Sternberg ( 1949- ) e a Teoria Triárquica Três maneiras distintas de ser inteligente: • Criativa (Experiencial) – Capacidade para criar, resolver e inventar novas ideias, resolver problemas novos rapidamente. • Analítica (Componencial) – Analisar, comparar e avaliar ideias, resolver problemas conhecidos e tomar decisões. • Prática (Contextual) – transformar teoria em prática. Ainda, Sternberg ... • Não aceita a idéia de Gardner que as inteligências não se correlacionem. • Até, discute que algumas das Capacidades propostas por Gardner são talentos. • Mais uma vez, é da corrente que busca identificar a capacidade de inteligência que não variam entre culturas. Então, podemos defini-la? • “em cada contexto, a inteligência é a habilidade de aprender a partir das experiências, resolver problemas e usar o conhecimento para se adaptar a novas situações” (Myers, 2006). • Mas, a inteligência não é um objeto, algo concreto que possamos identificar com clareza. Mas os estudos não cessam... • Inteligência Social-> Nancy Cantor e Jonh Kilstrom • Inteligência Emocional -> Salovey e Mayer “habilidade de monitorar sentimentos e emoções pessoais e alheias, realizar discriminações entre elas e usar essas informações para guiar os próprios pensamentos” • Goleman -> A inteligência emocional é determinante nas relações e interferem no êxito das demais atividades. Os testes Stanford-Binet e WISC • Ainda são utilizados mas, foram reformulados e adaptados a cada cultura. • O que mudou???? • Nossa visão sobre a inteligência... Assumpção, F. B. Jr. – Semiologia em Psiquiatria da infância e da Adolescência, São Paulo, Casa do Psicólogo, 2002, 1° edição. MYERS, D.G. Psicologia. Rio de Janeiro, LTC, 2006, 7ª Ed. BOCK, AMM. Psicologia(s) – Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo, Saraiva, 2009, 14ª Ed. DAVIDOFF, LL. Introdução à Psicologia. São Paulo, Pearson Makron Books, 2006, 3ª Ed. Imagens: http://www.google.com/search?q=psicologia&hl=pt- BR&prmd=imvnsbl&source=lnms&tbm=isch&ei=DA81T_jTC4GB0Q Hvw8nbAg&sa=X&oi=mode_link&ct=mode&cd=2&ved=0CAcQ_AU oAQ&biw=1280&bih=713&sei=EA81T9LtIIT00gH-hIWrAg
Compartilhar