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Instalações Elétricas APOSTILA 1

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APOSTILA 01 – C0NHECIMENTOS GERAIS 
 
Assunto: Instalações Prediais 
 
 
Índice 
 
 
CAPÍTULO 01 – NORMAS TÉCNICAS ......................................................................................................................... 3 
1.1 - Interpretação de Plantas de Arquitetura e de Instalações Prediais ..................................................................... 5 
1.2 - Formato do Papel ............................................................................................................................................. 5 
1.2.1 - Formatos .................................................................................................................................................. 6 
1.2.2 – Normas a Consultar .................................................................................................................................. 6 
1.2.3 - Escalas Utilizadas nos Desenhos de Arquitetura ...................................................................................... 10 
CAPÍTULO 02 – LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PLANTAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ............... 11 
2.1 - Planejamento de uma Instalação Elétrica ........................................................................................................ 11 
2.2 - Traçado do Projeto Elétrico ............................................................................................................................ 13 
2.3 - Elaboração de um Projeto Elétrico .................................................................................................................. 14 
CAPÍTULO 3 – MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES ........................................................................... 20 
3.1 – Introdução ..................................................................................................................................................... 20 
3.2 – Materiais empregados ................................................................................................................................... 20 
3.2.1 – Condutos ............................................................................................................................................... 20 
3.2.2 – Eletrodutos Metálicos Rígidos ................................................................................................................. 22 
 
Figuras 
 
Figura 01 – Folha Horizontal ......................................................................................................................................... 6 
Figura 02 – Folha Vertica ............................................................................................................................................. 6 
Figura 03 – Planta de Situação ..................................................................................................................................... 8 
Figura 04 – Planta de Localização da Construção ......................................................................................................... 8 
Figura 05 – Planta Baixa .............................................................................................................................................. 9 
Figura 06 – Corte Longitudinal ...................................................................................................................................... 9 
Figura 07 – Corte Transversal .................................................................................................................................... 10 
Figura 08 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais .......................................................................................... 12 
Figura 09 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais .......................................................................................... 13 
Figura 10 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais .......................................................................................... 14 
Figura 11 - Planta com a disposição da casa e cômodos, no terreno: .......................................................................... 16 
Figura 12 - Planta com Layout e marcação dos pontos elétricos .................................................................................. 17 
Figura 13 - Planta com a disposição dos pontos de eletricidade................................................................................... 18 
Figura 14 – Estrutura do Eletroduto ............................................................................................................................ 23 
 
 
Tabelas 
 
Tabela 01 – Normas Técnicas ...................................................................................................................................... 4 
Tabela 02 - Formatos da série "A" ................................................................................................................................ 6 
Tabela 03 – Escalas dos Desenhos ............................................................................................................................ 10 
Tabela 04 – Instalação dos Eletrodutos ....................................................................................................................... 21 
Tabela 05 – Taxa máxima de ocupação da seção transversal de um eletroduto por cabos isolados.............................. 23 
Tabela 06 – Áreas dos eletrodutos rígidos de aço carbono, tipo pesado, ocupáveis pelos cabos .................................. 24 
Tabela 07 – Dimensões totais de condutores Pirelli isolados ....................................................................................... 24 
 
 
 
CAPÍTULO 01 – NORMAS TÉCNICAS 
 
Para que os alunos e profissionais das áreas de eletricidade e construção civil possam, aprender 
e executar suas tarefas nos sistemas elétricos, sejam prediais ou industriais, faz-se necessário o 
conhecimento das Normas Técnicas, que norteiam as instalações e seus modos de cálculo e 
execução e que no Brasil é a ABNT que desenvolve. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As 
Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos 
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por 
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros 
(universidades, laboratórios e outros). 
 
Dentre as Normas Técnicas mais utilizadas nos Sistemas Elétricos Prediais, podemos citar as 
seguintes normas: NBR 5410, NBR 5419, NBR 5423 e a NBR 5444, que tratam dos seguintes 
assuntos respectivamente: 
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - A ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comitê 
Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de 
Baixa Tensão (CE–03:064.01). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 09, de 
30.09.2003, com o número Projeto NBR 5410. A partir de 31 de março de 2005, esta Norma 
deverá cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 5410:1997), a qual foi tecnicamente 
revisada. Esta Norma contém os anexos A, B, C, H, J, K, L e M, de caráter normativo, e os anexos 
D, E, F e G, de caráter informativo. Esta norma foi substituída pela NBR 5410 – Errata 1 de 17 
de março de 2008, que corrige a NBR 5410:2004. 
 
NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas - A ABNT NBR 5419 foi 
elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de 
Proteção contra Descargas Atmosféricas (CE-03:064.10). O Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 01, de 30.01.2000, com o número de Projeto NBR 5419.Seu Projeto 
de Emenda 1, de 2005 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 001/2005 de 31.01.2005. 
Esta Norma foi baseada nas IEC 61024-1:1990, IEC 61024-1-1:1991 – Guide A e IEC 61024-1-
2:1998 – Guide B. 
Esta segunda edição incorpora a Emenda 1 de 29.07.2005 e cancela e substitui a edição 
anterior (ABNT NBR 5419:2001). Esta Norma possui os anexos A a E, de caráter normativo. 
 
NBR 5423 – Substituída pela NBR 60529:2005 – Errata 2:2011, cujo objetivo é fixar as 
condições exigíveis aos graus de proteção, providos por invólucros de equipamentos elétricos de 
tensão nominal não superior a 72,5kV, e especifica os ensaios de tipo para verificação das várias 
classes de invólucros. 0s tipos de proteção cobertos por esta norma são os seguintes: 
 
a) Contra o contato ou a aproximação de pessoas a partes vivas, contra o contato a partes 
móveis (que não sejam eixos livres ou congêneres) no interior do invólucro e contra a 
penetração de corpos sólidos estranhos ao equipamento; 
b) Contra a penetração prejudicial de água no interior do invólucro onde está o equipamento 
 
Nota: A proteção de partes móveis externas ao invólucro, tais como ventiladores, deve ser 
prescrita pela norma correspondente ao equipamento. 
 
 
 
 
NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais – Tem sua origem nos 
seguintes documentos: Projeto NBR 5444/1988 (SB-02) - CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade - 
CE-03:003.02 - Comissão de Estudo de Assuntos Gerais de Eletricidade e NBR 5444 - Graphical 
symbols for electrical installations of buildings – Simbology. A norma ABNT NBR 5444:1989 está 
cancelada e não possui substituta. Atualmente o setor utiliza os símbolos do database das I EC 
60417 - Graphical symbols for use on equipment - 12-month subscription to online database 
comprising all graphical symbols published in IEC 60417 e IEC 60617 - Graphical symbols for 
diagrams - 12-month subscription to online database comprising parts 2 to 13 of IEC 60617. 
 
 
Além das normas já citadas podemos utilizar várias outras, de países estrangeiros, conforme 
apresentado na Tabela 01. 
 
 
O trabalho relaciona as normas nacionais e internacionais dos símbolos de maior uso, comparado 
a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional (IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte-
americana (ANSI) visando facilitar a modificação de diagramas esquemáticos, segundo as normas 
estrangeiras, para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta em uso 
no território nacional. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser 
usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos, 
representar componentes e a relação entre estes. A simbologia aplica-se generalizadamente nos 
campos industrial, didático e outros onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados 
graficamente. O significado e a simbologia estão de acordo com as abreviaturas das principais 
normas nacionais e internacionais adotadas na construção e instalação de componentes e órgãos 
dos sistemas elétricos 
 
 
Tabela 01 – Normas Técnicas 
 
 
SIGLA SIGNIFICADO 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas - Atua em todas as áreas técnicas do 
país. Os textos de normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, 
estaduais e municipais) e pelas firmas. Compõem-se de Normas (NB), Terminologia 
(TB), Simbologia (SB), Especificações (EB), Método de ensaio e Padronização. (PB). 
ANSI American National Standards Institute - 
Instituto de Normas dos Estados Unidos, que publica recomendações e normas em 
praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos de comando de 
baixa tensão tem adotado freqüentemente especificações da UL e da NEMA. 
CEE International Comission on Rules of the approval of Eletrical Equipment - 
Especificações internacionais, destinadas sobretudo ao material de instalação. 
CEMA Canadian Eletrical Manufctures Association - Associação Canadense dos 
Fabricantes de Material Elétrico. 
CSA Canadian Standards Association - Entidade Canadense de Normas Técnicas, que 
publica as normas e concede certificado de conformidade. 
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol - Autoridade Dinamarquesa de Controle dos 
Materiais Elétricos que publica normas e concede certificados de conformidade. 
DIN Deutsche Industrie Normen - Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas 
publicações são devidamente coordenadas com as da VDE. 
 
 
 
 
SIGLA SIGNIFICADO 
IEC International Electrotechinical Comission - 
Esta comissão é formada por representantes de todos os países industrializados. 
Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão, já são parcialmente 
adotadas e caminham para uma adoção na íntegra pelos diversos países ou, em 
outros casos, está se procedendo a uma aproximação ou adaptação das normas 
nacionais ao texto dessas normas internacionais. 
JEC Japanese Electrotechinical Committee - Comissão Japonesa de Eletrotécnica. 
JEM The Standards of Japan Electrical Manufactures Association - Normas da 
Associação de Fabricantes de Material Elétrico do Japão. 
JIM Japanese Industrial Standards - Associação de Normas Industriais Japonesas 
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen - Associação Holandesa de ensaio de 
Materiais Elétricos. 
NEMA National Electrical Manufactures Association - Associação Nacional dos 
Fabricantes de Material Elétrico (E.U.A.). 
OVE OVE Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik - Associação Austríaca de 
Normas Técnicas, cujas determinações geralmente coincidem com as da IEC e 
VDE. 
SEN Svensk Standard - Associação Sueca de Normas Técnicas. 
UL Underwriters Laboratories Inc - Entidade nacional de ensaio da área de proteção 
contra incêndio, nos Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de 
equipamentos elétricos e publica as suas prescrições. 
UTE Union Tecnique de l’Electricité - Associação Francesa de Normas Técnicas. 
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker - Associação de Normas Técnicas alemãs, 
que publica normas e recomendações da área de eletricidade. 
 
Fonte: CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção - 1996 
 
 
1.1 - Interpretação de Plantas de Arquitetura e de Instalações Prediais 
 
O sistema de padronização é o alicerce para garantir a qualidade de um projeto. Para facilitar a 
compreensão do projeto em todo o território nacional, todos os componentes que envolvem os 
desenhos de arquitetura e engenharia são normalizados e padronizados. Para tanto, existem 
Normas específicas para cada elemento do projeto, assim como: caligrafia, formato do papel entre 
outros. 
 
O objetivo é conseguir melhores resultados a partir do uso de padrões, que supostamente 
descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem sua compreensão e execução por 
profissionais diferentes, independente da presença do autor do projeto. As Normas Técnicas 
contribuem em quatro aspectos: qualidade, produtividade, tecnologia e marketing. 
 
1.2 - Formato do Papel 
 
A NBR 10068:1987 – Folha de Desenho – Leiaute e Dimensões, padroniza as características 
dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos 
técnicos. Esta Norma apresenta também o leiaute da folha do desenho técnico com vistas a: 
 
a) posição e dimensão da legenda; 
b) margem e quadro; 
c) marcas de centro; 
d) escala métrica de referência; 
e) sistema de referência por malhas; 
f) marcas de corte. 
 
Estas prescrições se aplicam aos originais, devendo ser seguidas também às cópias. 
 
1.2.1 - Formatos 
 
O original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a sua 
clareza. A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries de 
formatos apresentados na Tabela 02, também chamados de formatos “Série A”. As folhasde 
desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal (ver Figura 1) como na vertical (ver 
Figura 2). 
 
Tabela 02 - Formatos da série "A" 
 
Formato Dimensões 
(mm) 
Margens 
(mm) 
Largura do 
Carimbo 
(mm) 
Espessura 
das Linhas 
do Carimbo 
(mm) 
Esquerda Outras 
A0 1189 x 841 25 10 175 1,4 
A1 841 x 594 25 10 175 1,0 
A2 594 x 420 25 7 178 0,7 
A3 420 x 297 25 7 178 0,7 
A4 297 x 210 25 7 178 0,7 
 
Fonte: INEDI - 2005 
 
 
 
 
 
Figura 01 – Folha Horizontal 
Fonte: NBR 10068 
 
 
 
Figura 02 – Folha Vertical 
Fonte: NBR 10068 
 
 
1.2.2 – Normas a Consultar 
 
Na elaboração dos desenhos tratados nesta apostila devem ser consultadas as seguintes 
normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: 
 
NBR 5444 – A norma ABNT NBR 5444:1989 está cancelada e não possui substituta. 
Atualmente o setor utiliza os símbolos do database das I EC 60417 - Graphical symbols for use on 
equipment - 12-month subscription to online database comprising all graphical symbols published 
in IEC 60417 e IEC 60617 - Graphical symbols for diagrams - 12-month subscription to online 
database comprising parts 2 to 13 of IEC 60617.iais 
NBR 6492:1994 – Representação de projetos de arquitetura 
NBR 8196:1999 – Emprego de escalas 
NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas - 
Procedimento 
NBR 10068:1987 – Folha de desenho – leiaute e dimensões – Padronizações 
NBR 13142:1999 - Desenho técnico - Dobramento de cópia 
 
Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos , de 
acordo com a listagem e apresentadas nas Figuras 03 a 07a seguir: 
 Planta de situação 
 Planta de localização 
 Plantas baixas dos diversos pavimentos 
 Cortes longitudinais e transversais 
 Fachadas 
 Desenhos de detalhes 
 Outros 
 
 
 
 
 
 
Figura 03 – Planta de Situação 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
 
 
Figura 04 – Planta de Localização da Construção 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 05 – Planta Baixa 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
 
Figura 06 – Corte Longitudinal 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 07 – Corte Transversal 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
 
1.2.3 - Escalas Utilizadas nos Desenhos de Arquitetura 
 
Na Tabela 03, as escalas usualmente empregadas nos desenhos são apresentadas. 
 
Tabela 03 – Escalas dos Desenhos 
 
Planta Escalas 
Plantas de situação 1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 
Plantas de localização 1:200, 1:250, 1:500 
Plantas baixas e cortes 1:50, 1:100 
Desenhos de detalhes 1:10, 1:20, 1:25 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO/paginas/110.htm 
18MARÇO2011 
 
 
CAPÍTULO 02 – LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PLANTAS DE 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
 
 
Os símbolos gráficos usados nos diagramas unifilares e nas plantas de instalações elétricas 
prediais, ver Figura 01, são definidos pela norma NBR5444, para serem usados em planta baixa 
(arquitetônica) do imóvel. Neste tipo de planta é indicada a localização exata dos circuitos de luz, 
de força, de telefone e seus respectivos aparelhos. 
 
2.1 - Planejamento de uma Instalação Elétrica 
 
Para executar corretamente qualquer tipo de trabalho, deverá ser feito um planejamento: o que 
fazer e como deverá ser feito, conforme apresentado na Figura 08. Com isso o trabalho terá uma 
melhor qualidade: menor custo e tempo de execução, mais eficiência e segurança. O 
planejamento de uma instalação elétrica residencial deverá ter como base, os seguintes passos: 
 
 Utilizar todo o Projeto Arquitetônico da residência, com o endereço completo do imóvel e 
nome do proprietário; 
 Analisar todo o Projeto Arquitetônico da residência, com as respectivas dimensões, tipos e 
as disposições dos cômodos; 
 Quais e quantos serão os aparelhos e equipamentos elétricos que terão na residência. O 
proprietário deverá fornecer essas informações. 
 A localização dos móveis e utensílios (“Lay-out”). A partir daí, a localização de tomadas, 
iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc. Caberá ao Projetista orientar 
e tirar as dúvidas do proprietário sobre as partes elétricas da residência. É importante o 
uso de uma linguagem bastante clara, para que o proprietário entenda e não tenha 
dúvidas. Deve-se evitar o uso de termos técnicos, ao dar as explicações; 
 O dimensionamento da instalação elétrica: carga de iluminação, tomadas de uso geral e 
tomadas de uso específico, etc., traçado dos eletrodutos, condutores, separação dos 
circuitos elétricos, especificação técnica dos materiais elétricos a serem utilizados – 
elaboração do Projeto Elétrico; 
 Tensão e número de fases dos circuitos elétricos: normalmente os aparelhos elétricos são 
fabricados para serem ligados e funcionarem em 127 Volts ou então em 220 Volts. São 
poucos os aparelhos elétricos que são fabricados que podem ser ligados e funcionarem 
tanto em 127 Volts ou 220 Volts (ou outros valores de tensão). Estes aparelhos são 
conhecidos normalmente como “bi-volt”. Por isso, é sempre importante ler com atenção o 
Manual do aparelho elétrico que será utilizado, para estabelecer a tensão e o número de 
fases do circuito elétrico. 
 Circuitos não elétricos, como por exemplo: para ligar uma televisão, além da tomada de 
uso geral, deverá ter a ligação da antena de TV a cabo ou de via Satélite ou uma antena 
externa comum. Um computador normalmente necessita de uma ligação de um telefone, 
para funcionar a Internet, etc. 
 
 
 
 
 
Figura 08 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais 
Fonte: NBR 5444 – ABNT - 1989 
 
Esses circuitos não elétricos ainda podem ser: de telefone e/ou fax, de Proteção contra roubos, 
assaltos e vandalismos, de Controle que possibilitam comandar equipamentos à distância, 
interligação entre computadores, sistemas de automação, etc. Para execução desses circuitos 
deverão, ser consultadas as Normas e os procedimentos dos concessionários/empresas de 
serviços, e/ou dos fabricantes dos equipamentos/aparelhos. Esses circuitos deverão ser 
projetados e instalados com fiação/tubulação diferentes/separados dos demais circuitos elétricos 
da residência. 
 
Sistemas de automação: trata-se de um recurso sofisticado, que proporciona bastante conforto, 
segurança e proteção. A partir de uma “central de controle” e de pontos de comando instalados 
em diversos locais da residência, pode-se comandar a distância: toda a iluminação da residência, 
os equipamentos de som e vídeo, os condicionadores de ar, aquecimento de água, telefones, 
computadores, portão eletrônico, etc. Este sistema exige um Projeto específico para esse fim, por 
uma pessoa ou firma especializada. 
 
Nota: Os circuitos não elétricos mencionados, podem não ser projetados/elaborados/executados 
pela mesma pessoa que irá elaborar o Projeto Elétrico. Mas o planejamento deles, deverá ser feito 
em conjunto com o Projeto Elétrico da residência. 
 
Importante: O Projeto Elétrico deverá ser elaborado, antes de iniciar a construção civil da 
residência e deverá ser feito juntamente com outros projetos de circuitos não elétricos 
(mencionados anteriormente). Com isso os Projetistas de cada área, poderão otimizar os Projetos, 
sanando as dúvidas existentes e conseqüentemente, reduzindo os custos e tempos. Em cada 
etapa de construção obra da residência, deverá ser executada uma parte de cada Projeto. Uma 
instalaçãoelétrica interna deverá funcionar perfeitamente, atendendo todas as necessidades para 
as quais foi projetada/especificada, proporcionando, conforto e segurança aos usuários. 
 
2.2 - Traçado do Projeto Elétrico 
 
O Projeto de uma Instalação Elétrica deverá seguir certos requisitos para facilitar o entendimento 
deste Projeto, bem como sua execução. É necessário traçar um diagrama, ou uma planta baixa 
com a disposição física dos elementos/componentes da instalação elétrica. Neste diagrama ou 
planta baixa deverão ser anotados todos os detalhes necessários para a perfeita execução do 
Projeto Elétrico, utilizando-se dos símbolos e convenções apresentados na NBR 5444 (ver 
observação citada anteriormente). O diagrama apresentado nas Figuras 09 e 10, a seguir mostra 
um exemplo. 
 
 
 
Figura 09 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais 
Fonte: NBR 5444 – ABNT - 1989 
 
 
 
 
Figura 10 – Planta Baixa de Instalações Elétricas Prediais 
Fonte: NBR 5444 – ABNT – 1989 
2.3 - Elaboração de um Projeto Elétrico 
 
Para a elaboração de um Projeto Elétrico de uma residência, deverão ser aplicados uma variada 
gama de conceitos. Por isso é importante que esses conceitos estejam entendidos. Sempre que 
necessário, deverá ser consultado e estudado novamente todos os conceitos e os vários capítulos 
que compõem esta apostila. Cabe ressaltar, que a consulta aos livros didáticos da área elétrica 
também podem e/ou devem ser consultados. Não se deve ter dúvidas. É importante que a pessoa 
sempre tenha firmeza em suas decisões. 
 
Mesmo seguindo os procedimentos técnicos estabelecidos nesta apostila, duas pessoas 
provavelmente elaborarão Projetos Elétricos diferentes para uma mesma residência. Porém esses 
Projetos poderão estar corretos. As pessoas têm procedimentos próprios, de perfil, estilo, etc. 
 
O importante na elaboração de um Projeto Elétrico, é que ele seja feito de acordo com as 
recomendações técnicas vigentes nas Normas da ABNT. 
 
O Projeto Elétrico é elaborado a partir de desenhos da “planta baixa” de uma residência. Nas 
“plantas baixa” deverão conter o endereço completo do imóvel, bem como as informações do 
Projetista. 
 
1) Nessa “planta baixa”, deverá conter: a localização da casa no terreno, bem como, a disposição 
dos cômodos, com os nomes e suas dimensões e a orientação da casa em relação à Rua. 
 
2) Em outra “planta baixa” da residência, deverá conter: a disposição dos móveis e utensílios, 
equipamentos e aparelhos elétricos, iluminação, interruptores, tomadas de uso geral, tomadas de 
uso específico, etc. 
 
A localização adequada da iluminação, interruptores, tomadas de uso geral e tomadas de uso 
específico, é muito importante. Os pontos de iluminação deverão estar preferencialmente 
centralizados em cada cômodo, para uma melhor distribuição geral da iluminação. Se o cômodo 
tiver armários, deverá ser descontado o espaço ocupado por esse armário, para localizar o ponto 
de iluminação. Os interruptores e tomadas, não deverão ser instalados atrás de uma porta 
(aberta). 
 
3) Em outra “planta baixa” da residência, deverá conter: iluminação, interruptores, tomadas de uso 
geral, tomadas de uso específico, etc., sem os móveis e utensílios. Nesta “planta”, será elaborado 
o Projeto Elétrico (as outras “plantas baixa” serão consultadas durante a elaboração do Projeto 
Elétrico). 
 
Os desenhos da “planta baixa” devem ser feitos em escalas. Essas escalas podem ser 1:100 (leia-
se um para cem), 1:75, 1:50, etc. As pessoas estão acostumadas com a escala 1:100 – uma 
régua comum, em centímetros (cm), que é utilizada para desenhar e fazer medições em um papel. 
Qual é o significado de uma escala 1:100 de um desenho, que utilizou uma régua em centímetros 
(cm)? Significa que para cada 1 (um) centímetro medido no desenho, tem-se 100 cm ou 1 metro 
na escala real. Por exemplo, medindo o comprimento de um lado da parede no desenho abaixo, 
encontra-se um lado com 3 cm e outro com 4 cm. 
 
Na escala real, uma parede terá 4 metros de comprimento e a outra, 3 metros. Um desenho feito 
em uma escala qualquer, deverá usar a régua com a escala conveniente – 1:100, 1:75, 1:50, etc. 
A seguir estão apresentadas as 3 “plantas baixas” de uma residência mencionada neste subitem 
2.3, a partir das quais, será elaborado um Projeto Elétrico, conforme apresentado nas Figuras 11, 
12 e 13. Observação: foram suprimidos os seguintes dados nas “plantas baixa”: endereço do 
imóvel e as informações do Projetista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 - Planta com a disposição da casa e cômodos, no terreno: 
Fonte: CEMIG - 2003 
 
 
 
 
Planta com os móveis e utensílios, equipamentos e aparelhos elétricos, pontos de iluminação, 
interruptores, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico: 
 
 
 
Figura 12 - Planta com Layout e marcação dos pontos elétricos 
Fonte: CEMIG - 2003 
 
 
 
 
Planta com os pontos de iluminação, interruptores, tomadas de uso geral e tomadas de uso 
específico: 
 
 
 
Figura 13 - Planta com a disposição dos pontos de eletricidade 
Fonte: CEMIG - 2003 
 
 
 
 
A partir do entendimento, análise e compreensão das “planta baixa” da residência e seguindo 
também os passos definidos anteriormente, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: 
 
1 - Calcular o perímetro e a área de cada cômodo; 
 
2 - A partir do perímetro, calcular o número mínimo de tomadas de uso geral para cada cômodo 
conforme estabelecido no subitem 2.4 página 52. A disposição delas, deverá ser de acordo com a 
“planta baixa” que contenha os móveis e utensílios e equipamentos elétricos. É importante 
salientar, que o proprietário poderá desejar um número maior de tomadas além do calculado. Por 
isso é importante conversar com ele; 
 
3 - A carga das tomadas de uso específico, deverá ser de acordo com a potência de cada 
equipamento elétrico. Por exemplo, a carga de um chuveiro elétrico é de 4.400 VA. 
Observação: existem chuveiros de potência maior. 
 
4 - A carga de iluminação poderá ser calculada de acordo com tabela específica; 
 
5 - Somar separadamente as cargas de tomadas de uso geral, tomadas de uso específico e de 
iluminação, em cada cômodo; 
 
6- A partir dessa soma das cargas, poderá elaborar a divisão dos circuitos elétricos. 
 
E lembre-se: Um Projeto Elétrico deverá proporcionar: alternativas criativas, conforto, beleza, 
qualidade, segurança, proteção, economia, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 – MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES 
 
3.1 – Introdução 
 
No módulo passado foram feitas diversas referências aos mais diversos materiais empregados em 
instalações elétricas. Desta forma, existem vários materiais de uso corrente, que serão detalhados 
com mais precisão neste módulo, através de explicações mais precisas, as exigências da Norma. 
Neste capítulo serão apresentados os mais diversos materiais e a tecnologia da utilização dos 
materiais e componentes utilizados nas instalações elétricas prediais. 
 
3.2 – Materiais empregados 
 
3.2.1 – Condutos 
 
São canalizações ou dispositivos destinados a conter condutores elétricos e são divididos em: 
 
 Eletrodutos 
 Dutos 
 Calhas e canaletas (podem ser abertas ou fechadas) 
 Bandejas ou leitos de cabos (condutos abertos) 
 Molduras, rodapés e alizares 
 
A NBR 5410 estabelece que: “todos os condutores vivos, inclusive o neutro (se existir), do mesmo 
circuito devem estar agrupados no mesmo conduto”. A mesma Norma “exige” que os eletrodutos 
ou calhas contenham apenas condutores de um único circuito, exceto nos seguintes dois casos: 
 
A – Quando as quatro condições descritas a seguir sejam simultaneamente atendidas: 
 
 Todos os condutores sejam isolados paraa mesma tensão nominal. 
 Todos os circuitos tenham sua origem em um mesmo dispositivo geral de comando e 
proteção, sem a interposição de equipamentos que transformem a corrente elétrica, por 
exemplo, transformadores, conversores, retificadores, etc. 
 As seções dos condutores fase estejam dentro de um intervalo de três valores 
normalizados sucessivos, por exemplo: 4 mm2; 6 mm2 e 10 mm2. 
 Cada circuito seja protegido separadamente contra as sobrecorrentes. 
 
B – Quando diferentes circuitos alimentarem o mesmo equipamento, desde que todos os 
condutores sejam isolados para a mesma tensão nominal e que cada circuito seja protegido 
separadamente contra as sobrecorrentes. Esta situação é encontrada com maior facilidade, 
principalmente nos circuitos alimentadores, de telecomando, de sinalização, de controle e/ou 
medição de um equipamento comandado à distância. 
 
3.2.1.1 – Eletrodutos 
 
São tubos destinados à colocação e proteção de condutores elétricos. 
 
3.2.1.1.1 – Finalidades 
 
 Proteger os condutores contra ações mecânicas e contra corrosão. 
 Proteger o meio ambiente contra os perigos de incêndio, provenientes do 
superaquecimento ou da formação de arcos por curto-circuito. 
 Constituir um envoltório metálico aterrado para os condutores (caso o eletroduto seja 
metálico), o que evita perigos de choques elétricos. 
 Funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para a terra, caso o 
eletroduto seja metálico. 
 
3.2.1.1.2 – Classificação 
 
Os eletrodutos podem ser: 
 
 Rígidos 
 Flexíveis 
 
3.2.1.1.3 – Materiais 
 
Vários materiais podem ser empregados na fabricação dos eletrodutos, tais como: 
 
 Aço Carbono 
 Alumínio 
 PVC 
 Plástico com fibra de vidro 
 Polipropileno 
 Polietileno de alta densidade 
 
3.2.1.1.4 – Proteção contra corrosão 
 
Para proteger os eletrodutos metálicos contra a corrosão, pode-se utilizar vários processos, tais 
como: 
 
 Cobertura de esmalte a quente 
 Galvanização ou banho de zinco a quente 
 Cobertura externa de composto asfáltico ou plástico 
 Proteção interna e/ou externa adicional de tinta epóxica 
 
3.2.1.1.5 – Modalidades de Instalação e Tipos usados 
 
Os eletrodutos podem ser instalados conforme apresentado na Tabela 04. 
 
Tabela 04 – Instalação dos Eletrodutos 
 
Local Tipos 
Lajes e Alvenaria Eletrodutos metálicos rígidos ou de plásticos rígidos 
Enterrados no Solo Eletrodutos rígidos não metálicos ou de aço galvanizado 
Enterrados – Embutidos em 
concreto 
Eletrodutos rígidos não metálicos ou metálicos galvanizados 
ou revestidos de epóxi 
Aparentes – fixados por 
braçadeiras 
Fixados nos tetos, paredes ou elementos estruturais 
Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido 
 
 
 
 
Local Tipos 
Aparentes – em prateleiras ou 
suportes tipo mão francesa 
Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido 
Aparentes – Locais com 
atmosfera agressiva 
Instalados em locais onde a atmosfera contenha gases e 
vapores agressivos. 
Eletrodutos de PVC rígido ou metálicos com pintura epóxica 
Ligações de ramais Empregados nas ligações de motores e equipamentos sujeitos 
a vibrações. 
Eletrodutos flexíveis metálicos, também conhecidos como 
conduitis) formados por uma fita enrolada em hélice. Podem 
ser revestidos por uma camada protetora de material plástico, 
quando se teme a agressividade de agentes poluentes ou 
líquidos agressivos. 
 
Nota Importante 1: 
 
A NBR 5410 não faz referência ao uso de tubos de plástico flexível como eletrodutos. Em 
construções modestas e em obras de reforma, instaladores parem ignorar o que a Norma 
menciona o uso de tubos flexíveis de plástico. 
 
Nota Importante 2: 
 
Para os eletrodutos rígidos, a NBR 5410 menciona em seu texto a NBR 6150 aplicável 
para eletrodutos de PVC rígido. E, não faz nenhuma referência aos eletrodutos de 
materiais não metálicos flexíveis. Entretanto, esclarece que os eletrodutos metálicos 
flexíveis não devem ser embutidos nem utilizados nas partes externas das edificações ou 
de qualquer forma expostos ao tempo. 
 
 
3.2.2 – Eletrodutos Metálicos Rígidos 
 
São normalmente encontrados no comércio em varas de 3m de comprimento, rosqueadas nas 
extremidades, e com uma luva em uma das extremidades. São encontrados eletrodutos dos 
seguintes tipos: 
 
 Leve Esmaltado: denominados eletrodutos comuns. Podem ser encontrados no mercado 
nos tipos Leve I, Leve II e Leve III 
 Pesado 
 Extra 
 Pesado Galvanizado 
 Leve I Galvanizado 
 
 
Nota Importante 3: 
 
O tamanho nominal do eletroduto, no caso dos tipos leves LI, LII e LIII refere-se ao 
diâmetro externo, variando o diâmetro interno de acordo com a espessura do tubo. 
 
Na Figura 14, podemos observar dados importantes dos eletrodutos. 
 
 
 
Figura 14 – Estrutura do Eletroduto 
 
Para calcularmos a seção útil dos eletrodutos, na realidade a taxa de ocupação, pode-se utilizar a 
Fórmula 1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) 
 
 
 
 
3.2.2.1 – Número de Condutores em um Eletroduto 
 
Segundo a NBR 5410, no interior dos eletrodutos SAP permitidos apenas condutores e cabos 
isolados, não sendo permitida a utilização de condutores a prova de tempo WP e cordões 
flexíveis. 
 
A taxa máxima de ocupação dos eletrodutos por cabos isolados, encontram-se nas Tabelas 05, 
06 e 07. 
 
 
Tabela 05 – Taxa máxima de ocupação da seção transversal de um eletroduto por cabos isolados 
 
Número de Cabos Isolados Taxa Máxima de Ocupação 
 Cabos sem Cobertura de 
Chumbo 
Cabos com cobertura de 
Chumbo 
1 0,53 0,55 
2 0,31 0,50 
3 0,40 0,40 
4 0,40 0,38 
Mais de 4 0,40 0,35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 06 – Áreas dos eletrodutos rígidos de aço carbono, tipo pesado, ocupáveis pelos cabos 
 
Dimensão do Eletroduto Cabos sem cobertura de chumbo 
Tamanho 
Nominal 
(mm) 
Área Útil 
(mm2) 
1 cabo 
53% 
2 cabos 
31% 
3 ou mais cabos 
40% 
17 134,7 71 41 53 
21 221,6 117 68 88 
27 386,9 205 119 154 
33 619,8 328 192 247 
42 1028,7 545 381 411 
48 1404,6 744 435 561 
60 2255,3 1195 699 902 
73 3367,8 1784 1044 1347 
89 5201,4 2756 1612 2080 
102 6804,1 3606 2109 2721 
 
Tabela 07 – Dimensões totais de condutores Pirelli isolados 
 
Seção Nominal 
(mm2) 
Pirastic Antiflam Pirastic-Flex Antiflam 
Diâmetro 
Externo* 
(mm) 
Área Total 
(mm2) 
Diâmetro 
Externo 
(mm) 
Área Total 
(mm2) 
1,5 2,8 / 3,0 6,2 / 7,1 3,1 7,5 
2,5 3,4 / 3,7 9,1 / 10,7 3,7 10,7 
4 3,9 / 4,2 11,9 / 13,8 4,2 13,8 
6 4,4 / 4,8 15,2 / 18,1 5,1 20,4 
10 5,6 / 5,9 24,6 / 27,3 6,6 34,2 
16 6,5 / 6,9 33,2 / 37,4 7,8 47,8 
25 8,5 56,7 - - 
35 9,5 71 - - 
50 11,5 104 - - 
70 13 133 - - 
95 15 177 - - 
120 16,5 214 - - 
150 18,5 269 - - 
185 20,5 330 - - 
240 23,5 434 - - 
 
(*) Fio / Cabo

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