Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TEXTO I 97 sind wir I) - er in Tempelhof im des Militãrkabinettes dall ihr alles besser Verlagsanstalt, Stuttgart, meiner Gesinnung, in den Saal geführten weit besserer Anlãsse - hatten vorübergehen Lippen erstarb, und erst Unregsamkeit ihnen legitimierten, indem WÓRTERBUCH DER REOENSARTEN/ KARL KRAUS, D I E FACKEL [Dicionário dos tipos de fa la/ Ka rl Kraus, A tocha] Livro, 1999 Designer: Anne Burdick Editora: Osterreichischen Akademie der Wissenschaften Esse livro traz ensaios do jornal Die Fackel. publicado pelo escritor vienense Karl Kraus de 1899 a 1936. O texto do jornal apa rece no centro de cada página, é normalmente representado por uma imagem da publicação original e algumas vezes filtrado pela tipografia moderna da nova edição. Nas margens coloridas de bege, diferentes estilos e tamanhos de tipo indicam os diversos tipos de comentário editorial. TEXTO I 9 8 New Businus Article . Pro·Sono or Mo-Bono I Thr.. new word Its iEs el Diseíio Gráfico Universal? .......... Dj~C.H'~IO" lo iraphle deslin a universallaniUal:e? As the face Df the United States chanZM, how do designers tit into the iJ1)winZ; lane;uaze ehallenies? For in.tance, the new lIght rall oyotem In Minneapolll has ticket machines that have instructions in four lanzuazes: Enzlish, Spanish, Somali and Hmonz. Continue ruding thls entr.,. BV brook on Feb.20.2004 ) Unk ) Co~~~~ts (~? J ..? ) t Es el OiSlno Griflco Unl",erul? (12( , Ar. Thert. Too Mln.,. Of UI? [11 21 ) A Rew4Irdin9 EMper.enu (9) , Andrew BI4Iu",elt Spuks Up (3J , The Icky MouSl Club [3=S ) , My I""me is Font. UIu, Ph.el Font. (36) , Oul9n: Ali",. 4Ind Well, 4Ind U",in9 In the Mldwest (27) , A Br4lnded Eduution (28) Vour Nama (Required) Andrew Blauvelt Speaks Up .......... I"t,rvi~w Can zraphic desizn save itself? What exactly do we need to save our..l ves from? Questions like th... plagued me after reading Andrew Blauvelt'. essay In Emli\Te #64 Towards CritIcaiAutono~ oram Graphic De.ign Save lue/!'? Tbis wam't the fir.t time Blauvelt'o writing had inclted me. 8uilding Bridge" A ~.earch Agendafi>rEducation anel Pract:k~ called for a refinement ofuaduate study and practice in i\Taphie desiiD. We .hould push beyond the limlb already experienced. And that's where bis EmliTO aroele put a biiiOT fire under me . Chanze what we do, not bow we do ít . It's more about point Dfview than vi,uallzinl: your point, with a I:reat opportunity for revolutionary work. Obvious? For me it wasn't. >- Read the interview . .? ............ .. ..........~.~. ~~ ~ ~~.~~ . ~~~ : .~.~.::~.~~ . ~.:!.~.~. ~..~.~~~~.~~.. { ~.)... .. ..... ... ~. Are There Toa Many Of Us? .. ....... . D,~ctJ~~IO" ..._~ .. Goinz to a bar or a coffee shop these days, it seems like the city is overrun by art directors, desígners and other creative professionals. It used to be that when vau stated to be a graphic designer, i.t was perceived as exotic and even speclal and people looked at vou with the "ah, that explains tt» type oflook. Now everyone seems to be in the creative field . And I don' t think [frequent spots that are considered designer-hanz-outs. However J I líve and. work in Los Anzeles and what happens here mil!ht not be the norm for the rest ofthe country, but I noticed the same in SWitzerland, where Iuew up and went throug.h art rehooI. Maybe not to the extent as here in southern ca.lifOrnia , but still, the.hift is oiiDificant. Continue r.~ding this t.ntry E-Maíl (Required) TEXTO I 99 HIERARQUIA NA INTERNET SPEAK UP [ESQ.] Site, 2004 Des igner: Armin Vi t; logotipo de Michael Clark Esse forum de design on-line dá aos leitores um denso cardápio de conteúdo articulado em uma hierarquia clara. Cada tipo de conteúdo é classificado (entrevista, discussão, ensaio). Os temas apresentados aparecem no centro da tela, onde uma substancial passagem de texto permite ao leitor decidir se prosseguirá adiante. Os títulos ganham dramaticidade e importância por sua posição, cor e escolha tipográfica. A presença da marca do site é mínima; o conteúdo domina. A maioria dos sites são controlados por hierarquias de um modo ainda mais sistemático que nos documentos impressos. A estrutura de arquivos de um site vai de uma raiz a diretórios que possuem vários níveis de conteúdo. Uma página H TML contém uma hierarquia de elementos que podem ser embutidos uns nos outros. A organização do site reflete-se em sua interface - da navegação à forma do conteúdo. A tipografia ajuda a elucidar a hierarquia que governa todas essas características. Sites dinâmicos usam bases de dados para construir páginas à medida que os usuários buscam conteúdos especificos. Elas atravessam a hierarquia do site, trazendo conexões de diversos níveis e áreas de conteúdo - ou mesmo de outros sites . Folhas de estilo tipográfico ajudam a pesar o conteúdo recolhido, ajudando o usuário a encontrar o que quer. jl ~ Search : r.IE~II~ ~en~Lu~p~ton~---------------------------------- Web Results ~ Showing 1 - 10 of about 7,270 Ellen Lupton : New Home Page Think more, design less, Announcements . Archi ve, This site is an informal archive and design resource drawn from the work of EUen Lupton and Abbott Miller, '" http : www deslgnwntlngresearch,org - 41 Cached Silt Into Design Writing Research : Ellen Lupton About us, EUen Lupton is a writer, curator, and graphic designer, She is director of the MFA program in graphic design at Maryland '" http : ww... deslgn ntlngresearch.org lupton_page html 51 Cached s •• Info : : Speak Up > Ellen Lupton ) "Thinking With Design" : : '" EUen Lupton ) " Thinking With Design", EUen Lupton To Present "Thinking With Design", EUen Lupton, curator, graphic designer '" http: //www .underconsideration .com sp ea~up; archives Helio, s ign in to en.bl. sit. f.atures . Book Resu lts ~ Showing 1 - 10 of about 470 Design Writing Research by Ellen Lupton (10 June, 1999) Skin : Surface, Substance, and Design by Ellen Lupton, Jennifer Tobias, Alicia Imperiale, Grace Jeffers, and Randi Mates (March, 2002) Design Culture Now: The National Design Triennial by Donald Albrecht , Ellen Lupton, Steven Holt , and Steven S~ov Holt (15 March, 2000) Mixing Messages : Graphic Design in Contemporary Culture by Ellen Lupton (September, 1996) Letters from the Avant-Garde : Modern Graphic Design by Ellen Lupton and Elaine Lustig Cohen (March, 1996) WWW.A9·COM, Mecanismo de busca, 2004 Os mecanismos de busca aplicam hierarquias tipográficas aos resultados que convocam, usando cores, tamanhos, pesos e sublinhamentos para diferenciar suas partes. ACESSIBILIDADE NA INTERNET Muitos designers devotam-se apaixonadamente a construir sites acessíveis para a internet, um meio inventado para promover acesso universal à informação. Talvez um dia ele venha a atingir esse objetivo, independentemente das habilidades fisicas de seus usuários ou de seu acesso a programas especializados. BRI CK· BY· B R I CK. O RG Site,200 r Designers: Red Canoe Editor: Kavanagh Productions Esse site em Flash fo i criado para um documentário sobre não·segregação. Ele inclui uma versão H T M L baseada em texto para usuários sem acesso à tecnologia Flash. Essa versão também éfácil de imprimir e útil para jornalistas e pesquisadores que querem ter acesso direto ao seu texto. A89UT ruE FILM I ~ OESEGREGATION D HEU NE ~ ~ BRI C K BY BRICK acivil rightsstory BricJc by BricJc: a ovII rk}hts stoty Is a documentary by BiII Kavanagh. Jt tens the story of ooe of contemporary America's most important baWes for fair housing and civil rights. [Tha wtlb ue _ m. tCId.-ontr~CIn oItnd<...,~. UM tto. ~far.ay""," prwrh19. ,..... -.. lhe 9~Ehg'nch U', ~ ttn.wHr suppart:s 9,.aho..cl lhe Mlppmtde RIIn $ pw.. w. tKornlMnCl tMI:.,.... upogn6I:"... ~~ _ tM 9,.,hQ~Me.w:t ~ atn. lNIIMm W., ~ Vou c.t u,.,.se your b..-s l1li ...~"1Ç!3I!9ft flm!m!! Em!arw' ar!!!!!s!R!-J ABOUT THE fILM Synops'a 8m Kavanagh's Brick. by Brick.: A eM RJghts StDty Is a feature -lerl9Ú1 documentary lhat (0 110"'5 three families In Yonkers, HY throuoh a " incltng pat:h as they confront clty pohtlcs of racial division and work to chaflge lhelr hometown. ll'te film foUows 11 decade-lo"9 struggle ove,. de.seg,.egation in • contemponary northem locale . lhe film deals with t:he 1S0Jabon of people of colo,. in an institutionally created public housing ghetto, and t:he seg,.ega~d schoob in lhês community. 8rick by Bridc A Civil RIphts StoI'y voes on to document the progress of community acUem to impr-ove schoob and finalfy a federal SUIt filed to fon::e the ctty to act.. T EXTO I 100 Folhas de estilo em cascata (Cascading Style Sheets ou css , em inglês) permitem aos designers planejarem diferentes leiautes para diversos programas e equipamentos. Celulares e PDAS, por exemplo, mostram os sites em formato de texto; alguns usuários utilizam browsers desatualizados ou não têm os plug-ins requeridos para ver certos tipos de conteúdo. As c ss também podem servir para criar versões impressas de documentos interativos. I I I Th:ough m(l~1 .\ m01QlO\ n~ HistoricaJ Context A ORGOTT.N PAST. AfUTURI HOP[ AFORGOTIEN PAST 00-,. In.,rrwI....~, •• bothtt..P"nt.n••nd 1h.lI.efo....... a..I>9.dl'.... _d ...a.ty .....tonuolly.thea.....d> .......d ...., • .l."d'..t.mn •• b<o"'9of on.f.br>e,.T'h;••• ..-nk............. tom ••""d•••• tt..áI....t. •••"m.d·. "",""",rt.bl. coh.b'UbOn .. Itt>tt.. EoWQht.......nt.· ........uIt,tt.."".nty..f..n cont:u<y m.,rct..oft.., ••pou..... l.a.d/........ doch_,.nd ..... foro_nth-• ..ml·o ..qrof ..",~ .. l ....d ,.#0..... r.1th h... 1"'0.11' coU .. o ••d _ .. a.ltu,M;n..tto .... donwiotJ ••d.~o.n.nca T EXTO I ror ACESSIBILIDADE NA INTERNET) I 100 :ading S tyle tem aos designers ara diversos ulares e PDAS, por ürmato de texto; " ."0,_'0"""''' for Usuários cegos empregam leitores automatizados que "linearizam" páginas da internet em textos contínuos, que podem ser lidos em voz alta por aparelhos. Entre as técnicas para criar acessibilidade estão a legendagem de tabelas (ou, melhor ainda, sua supressão), o uso consistente de alt tags e a inserção de âncoras antes de elementos de navegação repetitiva, que permitem aos usuários ir diretamente ao conteúdo principal. Vários programas permitem ao designer n:Dj:(.Ion as im(lllllJJll. hobrs testar a linearização de suas páginas. hl~ bf'RCJ\' ignorro It ;1$ :a AFUTURE HOPEb1101' in nukmg J ~Ülcln( Th.CI.ph.mJn.trtut.b.I'•••• tt.•• yrt.rn"(olltribultoo 10 fX'f~orul and tn. p...bl.m w. off•••n .It.mw•• mod.! toIU 114)fU] ,,'dl-bring ..1IIleI!, ....... I Hain Navi9llltion: Nipion aI'!!! PurD5j!3! : Hlstoriçal Context: Cyrrent Qtmrvatron : Leadership Profile : r;evsletter Archjve ••••••••••••••~~~;~;~{;~:;""~tT;~"'~fi~"~.t:-century church...as remerkable for Influenclng cultural el ites and chenging Romen $OCiety. ln similar1 and the Reformen chenqed lives al'!!!$OClety . Historieelly, the church '1ieved revi ..... 1and reformas being ofone '1i ...... ...as torn asunder as the church assumed "a cemfort.ble cohebltation ,",ith the Enlilllhtenment... AI a rnult, the espouses, .secred / $eCular dlchotomy aJW:I Ms for90tten thi. rich leQICY of revi'l1llt aI'!!! reform o F,ith r CLAPHAM I NSTITUTE.ORG Site, 2003 Designer: Colin Day, Exclamation Editor: The Clapham Institute Esse site foi projetado para ser acessível a pessoas com ou sem capacidade de visualização. À direita, uma versão linearizada da página acima. I \Ihetto.nd pri'l1lltizedexperienca. Um dos princípios que definem a internet é o de que ela deve garantir às pessoas o acesso à informação, independentemente de sua capacidade física ou tecnológica. Patrick Lynch e Sarah Horton, 2001 EXERCÍCIO COM PARÁGRAFOS T EXTO I 102 OS PARÁGRAFOS não ocorrem na natureza . Se as sentenças são elementos gramaticais intrínsecos à linguagem falada, os parágrafos são uma convenção inteiramente literária projetada para dividir o conteúdo em porções mais apetitosas aos leitores (e aos escritores) que o fluxo indiviso do discurso. No século XVI I , padronizou-se marcar o início de um novo parágrafo com um recuo e o seu final com uma quebra de linha. Antes disso, os tipógrafos às vezes abriam espaços maiores entre parágrafos ou sentenças (sem quebras de linha), preservando a limpeza das margens do bloco de texto. Embora a convenção do recuo e da quebra de linha esteja atualmente em toda parte, diversas alternativas podem ser utilizadas em seu lugar. Inventá-las pode ser um intrigante exercício tipográfico. Agradeço a George Sadek e a William Bevington do Cooper Union por esse exercício For the gIoryc oítbc u}'Dta whíéhc ah.1 bc ~ atthe: Wt comyng-Ihal_ cndc: ne: ~YAhc. And to thía .lÍgnyfy.. aunc:c: the: ftm ~c:c: aí thC ifnt wcJre aí aduc:nt bãdi ÍÜi verse to rekcnet:GIori& ~ lIt 8Iio Cor ODe: to the: ~oí tbc íiliwúú, anil howhC it that thae bc íili com oíourLmf,rc:ttbechirchemabthDlCDCÍODinapccia1~~c:, thatutowctc,aídaathccameinhumayncnatutctotbcworlcl, and aíthathc CUDáh to tbc J~t lItdomc,.. itappc:rith in thdycc aí tbe c:hín:hc ofdai. ~ And th~ Uie: ra... tyDga'that bcn in thía tymc:, bai oícladnca anel oí joyc: in ODe: ~c:, lIt that otbcr paa1ic ú in blttc:malc: oíhme. By _oíthe:com~oíourlorclc: in ournatutchumaync:, thc:y bcn OíJ"oyc: anel glAdná. Anel by _ oítbc comytig at tIíc day oí uganc:ntthc:y bc ofbíttc:rna anel hcuyna. . . 8 1 BLIA INNOCENTIUM Detalhe de página, 1892 Designer: William Morris Editora: Kelmscott Press William Morris admirava as páginas densas do início do Renascimento. Aqui, ele utilizou marcas de parágrafo ao in vés de quebras de linha e recuos. A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está protegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e du plas. Temos carpetes, capas de sofá, por· ta·copos, painéis baixos e aba jures. Cada bijuteria está em seu descanso, cada Aor em seu vaso, cada vaso em seu pires. Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está circundado por cercas de arame, cada caminho está con· tom ado por ti jolos, mosaicos ou lajotas. Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessao dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalistas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui, como em outros lugares, o inconsciente fala pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaustiva elaboração. - Jean Baudrillard, 1969 RECUO E QUEBRA DE LINHA A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está pro tegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e duplas. Temos carpetes, capas de sofá, porta-copos, painéis baixos e abajures. Cada bijuteria está em seu descan· so, cada Aor em seu vaso, cada vaso em seu pires. Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está circundado por cercas de arame, cada caminho está contar· nado por tij olos, mosaicos ou lajotas. Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessão dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalistas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui, como em outros lugares, o inconsciente fala pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaustiva elaboração. - Jean 8audrillard,1969 RECUO SALIENTE (OU PARÁGRAFO FRANCÊS) 102 I, que por sua vez . Sobre as janelas, capas de sofá, por juteria está em seu em seu pires. jardim, cada cacho caminho está con n confisco ansioso, io dos proprietários apenas de possuir, ; vezes. Aqui, como la redundância dos IStiva elaboração. ! por sua vez está pro Ire as janelas, cortinas IS de sofá, porta-copos, ia está em seu descan n seu pires. Irdim, cada cacho está I caminho está contor onfisco ansioso, como .0 dos proprietários de lão apenas de possuir, I três vezes. Aqui, como a pela redundância dos exaustiva elaboração. F RAN CÊS ) TEXTO I 10 3 A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está pro· tegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e duplas. Temos carpetes, capas de sofá, porta-copos, painéis baixos e abajures. Cada bijuteria está em seu descan so, cada Aor em seu vaso, cada vaso em seu pires. Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está circundado por cercas de arame, cada caminho está contorna do por tijolos, mosaicos ou lajotas. Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessão dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalistas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui, como em outros lugares, o inconsciente fa la pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaustiva elaboração. - Jean 8audrillard, 1969 QUEBRA DE LINHA SEM RECUO A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está pro· tegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e duplas. Temos carpetes, capas de sofá, porta-copos, painéis baixos e abajures. Cada bijuteria está em seu des· canso, cada flor em seu vaso, cada vaso em seu pires. Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está circundado por cercas de arame, cada caminho está contor nado por tijolos, mosaicos ou lajotas. Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessão dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalistas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui, como em outros lugares, o inconsciente fala pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaustiva elaboração. - Jean 8audrillard, '969 QU EBRA DE LINHA E 1/2 ENTRELINHA ADICIONAL EXERCÍCIO COM PARÁGRAFOS A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está protegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e duplas. Temos carpetes, capas de sofá, porta·copos, painéis baixos e abajures. Cada bijuteria está em seu descanso, cada Aor em seu vaso, cada vaso em seu pires. Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está circundado por cercas de arame, cada caminho está contornado por tijolos, mosaicos ou lajotas. Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessão dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalistas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui, como em outros lugares, o inconsciente fala pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaus· tiva elaboração. ESPAÇO ADICIONAL NA LINHA, SEM QUEBRA A mesa está coberta por uma toalha, que por sua vez está pro tegida por uma toalha de plástico. Sobre as janelas, cortinas simples e duplas. Temos carpetes, capas de sofá, porta·copos, painéis baixos e abajures. Cada bijuteria está em seu des canso, cada Aor em seu vaso, cada vaso em seu pires . • Tudo está protegido e cercado. Até no jardim, cada cacho está ciro cundado por cercas de arame, cada caminho está contornado por tijolos, mosaicos ou lajotas . • Isso poderia ser analisado como um confisco ansioso, como um simbolismo obsessivo: a obsessão dos proprietários de chalés e dos pequenos capitalis tas não apenas de possuir, mas de sublinhar suas posses duas ou três vezes. Aqui. como em outros lugares, O inconsciente fala pela redundância dos sinais, por suas conotações e por sua exaustiva elaboração. - Jean 8audrillard, '969 SÍMBOLO SEM RECUO OU QUEBRA DE LINHA A primeira palavra da primeira linha é a palavra crítica de um texto. Permita ao menos que ela principie alinhada. W. A. Dwiggins EXERCÍCIO COM PALAVRAS TEXTO I 104 É possível expressar o significado de palavras e idéias espacejando, dimensionando e posicionando letras na página. Os designers costumam pensar desse modo ao criar logotipos, cartazes e títulos editoriais. Nesse projeto, processos fisicos tais como ruptura, expansão e migração são expressos pelo espacejamento e pelo arranjo de letras. Os Os redondos da Futura fazem dela uma fonte divertida de usar nesse projeto. Exemplos de trabalhos estudantis do Maryland Institute College of Art [adaptados para o português] )OHNSCHEN KUDOS . 51eaO tranSI• , )OHNSCHEN KUDOS ,., e o m pressao )OHNSCHEN KUDOS 4 TEXTO 1105 EXERCÍCIO COM PALAVRAS ão ç • a nSI e x xpans:ãos a o ig .m migração MARCOS KOLTHAR )ASON HOGG '" o elimina ão o f.' ....O "" :, ~ o j - ,I :, o '>o .s O jo I,repetição CHELSEA MUNION CHELSEA MUNION EXERCÍCIO COM TEXTOS TEXTO I 106 Use os diversos tipos de alinhamento (à esquerda, à direita, justificado e centralizado) para interpretar ativamente passagens de texto. O trecho em questão foi extraído do livro Orality and Literacy: The Technologizing of the Word e explica como a invenção da imprensa com tipos móveis criou uma nova ordem espacial para a palavra impressa, em contraste com as páginas mais orgânicas da era manuscrita. Cada projeto comenta os conflitos que estão por trás de toda composição tipográfica: dureza e maciez, indústria e natureza, plano e acaso. Exemplos de trabalhos estudantis do Maryland Institute College ofArt [adaptados para o português] A IMPRENSA situa as palavras no espaço de um modo inAex ível. o que a escrita jamais fC'l.. Na imprensa , O controle da posição é tudo. Os tex!Os impressos parecem feitos à máquina, como de f:no são. O com role tipográfico A ESCRITA normalmente impressiona mais por sua transporta as palavras do mundo arrumação e por sua in visibilidade: as do som para o mundo do espaço linh as perfeilamente regu lares. lodas elas visual, mas a impressão fixa a sua justificadas à direita, tudo visualmente posição n~ espaço. Na escrita , o homogêneo, sem a aj uda de linhas-guia Oll controle do espaço tende a ser orna- bordas visíveis que no rmalmcllIc aparecem mental, como na caligrafia. nos manuscrilOS. É um mundo insistente de falOS frios e desum anos. Trechos alinhados à esquerda e à direita articulam-se no eixo central. JOHNSCHEN KUDOS A IMP RENSA SITUA AS I'ALAVRAS NO ESPAÇO DE UM MODO INFLEXfvEL, O QUE A ESCRITA JAMAIS FEZ. a escrita tra nsporta as palavras do mundo do som MAS A IMPRESSÃO FIXA ASUA POSIÇÃO para o mundo do espaço visual, NESSE ES PAÇO. NA lMPRt:NSA, O CON TROLE DA POS IÇÃO É TUDO. OS TEX TOS IMPRESSOS PARECEM fE ITOS À MÁQU INA, COMO DE FATO SÃO. na escri ta, o controle do espaço tende ser o rnamental, o CONTROLE TIPOGRÁFICO NORMAL MENTE IMPRESSIONA MAIS POR SUA ca ligrafia. ARRUMAÇÃO E PO R SUA INVIS IBILIDA DE: AS LlN I-IAS PERFEITAMENTE REGU LARES, TODAS ELAS JUSTIFICADAS À DIREITA, TUDO VISUALMENTE 1-IOMo GÍ!.NEO, SEM A AJUDA DE Ll NI-IAS-GUIA OU BORDAS VlsfvEIS QUE NORMAL MENTE AI'ARECEM NOS MANUSC RITOS. É UM MUNDO INSISTENTE DE FATOS fR IOS E DESUMANOS. Palavras espacejadas ao acaso libertam-se de uma justificação rígida. LU ZHANG · A imprensa situa as palavras noespaço de um modo inAexível, o que a escrita jamais fez. A rsa;tll mmsporta as P"ÚlVrtlS do mundo do som para o mundo do rsparo visual, mas a impressão fixa a sua posição nesse espaço. Na imprensa, o controle da posição é rudo. Os textos impressos parecem feitos à máquina, como de f:uo são. Na rscr;ta, o comroú do rsparo tnul, as" ornammtal. como "tI caligrafia. O co ntrole li pográfico normalmen te impres siona ma is por sua arrumação e por sua invisibilidade: as linhas perfeitamente regulares, t um mundo todas elas justificadas insislelll t: de falOS à di reila, tudo visual fri os e d esumanos. mente homogêneo, sem a ajuda de lin has-guia ou bordas visíveis que normalmenle aparecem nos rnanuscrilOs. Linhas longas e centralizadas unem colunas estreitas e desalinhadas. BENJAMIN LUTZ 10 EXERCíCIO COM TEXTOS do mundo do som do espaço visual, ornamental, caligrafia. no espaço de um modo inAexível, o que a escri ta jamais fez.. A escrita transporta as palavras do mundo do som para o mundo do espaço visual, mas a impressão fixa a sua posição nesse espaço. Na imprensa. o con n ole da posição é rudo. Os texlOS impressos parecem feitos à máq uina, como de F.no são. a escrita, o controle do espaço tende a ser ornamental. como na caJigrafia. O controle tipográfico normalmente impressiona mais por sua arrumação e por sua invisibi lidade: as linhas perfei tamente regulares, lOdas elas justificadas à direi ta, tudo visualmente homogêneo. sem a ajuda de linhas-gu ia ou bordas visíveis que normalmente aparecem nos manuscritos. !:. um mundo insistente de fatos frios e desumanos. A imprensa situa as palavras A imprensa situa as palavras no espaço de um modo inAalvel, O que a escrita jamais fez.. A escrita transporta as palavras do mundo do som para o mundo do espaço visual, mas a impressão fixa a sua posição nesse espaço. Na imprensa. o controle da posição é tudo. Os textos impressos parecem feitos à máquina. como de fiato são. Na escrita. o controle do espaço tende a ser omamen tal, como na caligrafia. O controle tipográfico normalmente impressiona mais por sua arrumação e por sua invisibilidade: as linhas perfeitamente regulares, todas elas justificadas à direita, tudo visualmente homogêneo, sem a aj uda de linhas-guia ou bordas visíveis que normalmente aparecem nos manuscritos. É UM MUNDO INSISTENTE DE FATOS FRIOS E DESUMANOS. e desalinhadas. o começo do parágrafo é deslocado para ofim. rspafo undr a J" omamrmal como na caligrafia. O controle tipográfico normal mente impressiona mais por sua arrumação e por sua in visibi lidade: as linhas perfeitamente regulares. todas elas justificadas à direita, tudo visualmente homo gêneo. sem a ajuda de li nhas-guia ou bo rdas visíveis que normal mente aparecem nos manuscritos. ~ um mundo insistente de fatos frios e desumanos. Elementos libertam-se de uma coluna justificada. EFRAT LEVUSH Uma única linha escorrega para fora do bloco justificado. a ser ornamem aJ, como na caligra fia. O controle tipográfico no r malmente impres arrumação e por sua invisibi lidade: as linhas perfeita mente regulares. todas elas justi siona mais por sua ficadas à direita, tudo visualmente homogêneo, sem a aj uda de linhas-guia ou bordas visíveis que normalmente aparecem nos manuscritos. ~ um mundo ins istem e de fatOs frios e desumanos. o texto é esquartejado em uma malha de quadrados desalinhados. KIM BENDER DANIEL ARBELLO KAPILA CHASE A imprensa situa as palavras no espaço de um modo inAexível, A imprensa situa A escrita trans o que a escrita jamais fez. as palavras no porta as palavrasA ~ta transporta as espaço de um do mundo dopaÚtvras do mundo do som modo inflexível, som para o para o mundo do o que a escrita mundo do espa E S I' A ç O V I SUA L jamais fez. ço visual, mas a impressão fixa Os (extOS impresmas a impressão fixa a sua pos i a sua posição sos parecem feitos ção nesse espaço. Na imprensa, nesse espaço. à máquina, comoo controle da posição é tudo. Os Na imprensa. o de fatO são. Na textos impressos parecem feitos à comrole da escri ta, o controle máquina, como de fato são. posição é tudo. do espaço rende Na rsm·la, o cOl/trolr do TEXTO I 108 108 TEXTO I 1 °9 Second Skin NANCY DALVA DISSECTS GEOFFREY BEENE DANCE INK: SECOND SKIN Revista, 1996 Designer: Abbott MilIer Fotógrafo: Jack Deutsch Editora: Patsy Tarr Como em um diagrama de um livro de anatomia, a tipografia mapeia o corpo visto através da pele da página. PRADA PROTOTYPE Conceito de site Design: 2x4, Nova York D IAG RAMA I 11 2 HISTORIA NATURAllS LiVTo, 1472; impresso por Nicolas jenson, Veneza Acervo do Walters Art Museum , Baltimore Durante o primeiro século do advento da imprensa, o impressor fra ncês Nicolas j enson estabeleceu uma gráfica em Veneza, então um próspero centro comercial. Este livro possui um bloco de texto elegante e contínuo, composto em um dos primeiros tipos romanos. A página nào tem recuos nem quebras de linha. PLtUtl fabutz rurituuL.cio. Siguíneanino contra toxia mhd palbntiw putatu!". Vomiaones quo<f hocanirnal mõíhaffe w.detur. EcallOS ufus exeo mittlaudaros rden:mus fwslOQl. Nuncad íbcutÜ ordmem petgm1US. Mumus fapenttÚ 1&15 dIicw.> h.bentudimum ~= in uino d=durn illitwn'jl. Muresdúfea, ttunporltiquo9tnacura noo dl fpemcnda przcipucinafeenfu f~uc~w; rum luminelunz6brarum lWmero crcfccnte at" «kcnfcmce.T!:2dúc môlgt loancce mumdato paras UI fico feqw dancem d~. In homincquOCJ [tmiliccrualtte. fcd rdolui cyadlo ola poto. Muftdani duogcncra. AltttÚ filudl:tt. Dúbit rnagni; fudmc:Grza. uoant Iihdes. l-UnJ. fel roera afptdas charur cffic::ar.cztcro ucn.cnú. Hzcauci quz~ donubus noftns obcn:at:ec caculos fUOS(ucôludordl Cu:ero)quotV chcttiffen:mutatqrfedcm fcrpéces profequuur.ExCôllJ\uettIôlta fale daurii põelus 10 cyulus tnbus cbrur puculUs:autucnmcu1us conandro &nus UluetJ:larufepec 1n umo poN5.Etc:arulus mufid.zcti.ãefficacius. Q...uadam pudcndacLdu QQauCtI)t' rum affWtr.ltlOnt conuncnd.anrur:ur przurire fas non flc. S.qwd.em alta concordta t'aum. aur rcpugtun.tta mtcÚonz gagnunrur. Vdunanurum ôllnimallS fcndúGmi:et dldu.quoq;: fafudticL natura contr.l. Ccrpmtium monusaprzapucafpidumualt:rc d.J.orur.Iremconm. ucncru omnla. Argumento ~ dJojt g:liluw quo chc ad edcric nó iterfia ab afpldc.Camcs quo<J earú pcrcuffL1 plurunú proddfc.. Ex üs qaz mdunt humanúlimum tlllJ'Uttmorfibus cum fangwnc tdlu.duus.loem fufficu eotÜ ôIIDigerc fangulfugas ôIIdhzrentcs:haufbfqr abaJUJtUhbus rdbngu~&n poru datos. ~ui<j etoculos qutd.amüs Ulungunttntis rum Calcet ladc mullerum.Aur:d'qJ cum mdte ct rofuco ammLXtlS. Eos qw agrefies [mr:ec in matua nafancur<n:m.uos onett P' mIXto rofaceo tnfundunc aunbus .ú:tera q uz clt: tis tta.dunt:uomicz cC quanana.tÜ taUedta:all.OtÜcp morboni qE;i'ouo autczra autf.abaindufos cr:nfc:ant ckuorãdos fatfanecrefemulawtt'Ot. Le ' wnen rnedJan& rum argummto adhtbmu quomarnuinc:a:urafpldumfom ' uis fcpn:nosicyathoõll.Guzdancrspuen1lbus ôIInnls qu.ttcmos. Et flranguna: fillul.z~ impofuen:::~ nthd dJa rttum omnium parens rmc ingennhus c:auflS gcnUlt. QEm ct ad:illigatos lroo baduo blnos lana fubttpta paftonhus reftfrt:rt:noélurrusfebnbus proc:hd.c:runc:diumtsln toCeo panno. RwfusÜJadumarur Ccolo~r:tfuffituqJ neca.t. Afptdes pcrcuffos tQrport:&:foml no nt:ant:ommurn fcrpennum muum.e fanabtles.S«leruenenum eaNm fi. figulS attingu::autrecens uulnus lbamittrulllt.lnueteRtÚ ukus ta.a:L.us. DccrttrOporu quanrallhctcop12.:non noa:t. Non cnun dl tabtfica uis:tU.qJ ocafa monu carum :mUnalI2.ah.s mnona.funt. ConCU'Um profcrm.do ex iis rmudu.:nÚt.M.Va.rroné fcirem.txxnu.uuzannoproduiúfeafpl4ú ~ cfliacúfimc curaR hauCb. aJ»CU(f'1S 'pfotum UlU\L &fihfci;quem criam Cerpcntes Ipfi.fügLunr alLOSolfadu nccanccm.: qUI homine:m ud GafpiCl.2.t tan.tumd1OOJrtnttnrnere:Cangumem môllgi mins tôlludv bus celdmnt coeunoem ptaS modo et <olorc dllutunl cinnaban cL:norem fim. T rV buunt ace fuccdTus peotlonum ôII pocdb.obus:& a.cbis emm precum:morborum re:md:lia bendiciorurn munere. ~di ad Sarumi fanguinem appd.bnt. Draco nó habct uenm:oa. Capuc allS luniru ianuarum fubdltum propitians oratione düs forrul nawn domumfuere promir:atur. Orults aus iuettr.uis er cummdle tritis iund"os non pauefcere ad nodurna.s imaginei euam pawd.os cord.J.s. Pingut: U\ pclledotcldú nerulS ccruinisadalhgatum In taccrto oonfcrre iuc:Lciorum ulétonam. Ptim.ú Cpõdy.... lum adttus potd'b.tum mul<Ct't:. DenteS clUS ilbgatos pclhbus c:aprcarum ccru.irus ner\llS:mtte:s przlhecdominos'porelbcefqz exora.bilcs.Scd. Cupcromniz dl cõpofi; tio:qua inlU.dos fulunt magorum mendaw.. Caudadnconis cf apite Ulllis ltonu c Fronte: cC medulla clufdem eqw Ulétons fpunu carus ungwbw ôlldalligarisceruíno cono:neruúq, c:cruialtcmôll.cuctdoracLs. ~uz argwlfe nonminusrefert:q c.ontra. ferpcn~ remecW.dcmorúlnífe:quonwn hxc morborum b:nefio.a funt . Draconü DIAGRAMA .MA I ll2 OS DIAGRAMAS DIVIDEM O ESPAÇO OU O TEMPO EM UNIDADES REGULARES. Eles podem ser simples ou complexos, específicos ou genéricos, rigidamente definidos ou livremente interpretados. A razão de ser dos diagramas tipográficos é o controle. Eles definem sistemas para a disposição de conteúdo em páginas, telas ou ambientes construídos. Projetados para responder às pressões internas do conteúdo (textos, imagens, dados) e às pressões externas da margem ou da moldura (página, tela, janela), os diagramas eficientes não são fórmulas rígidas, mas estruturas flexíveis e resilientes - esqueletos que se movem em uníssono com a massa -muscular da informação. Os diagramas pertencem à infra-estrutura da tipografia - da modularidade concreta da prensa tipográfica às onipresentes réguas, guias e sistemas de coordenadas dos aplicativos. Embora os programas produzam curvas e tons suaves e contínuos, toda imagem ou marca digital é construída, em última instância, a partir de um diagrama de blocos judiciosamente unidos. A inescapávellinguagem da interface gráfica, por sua vez, cria um espaço modulado no qual várias janelas são empilhadas desordenadamente. Além de atuar nos bastidores produtivos do design, os diagramas tomaram-se explícitas ferramentas teóricas. Nas décadas de 19IO e 1920, os designers modernos expuseram o diagrama mecânico da prensa tipográfica, trazendo-o para a polêmica superficie da página. Na Suíça, após a II Guerra Mundial, eles criaram uma metodologia de design total em tomo do diagrama tipográfico, ansiando construir com ele uma ordem social nova e racional. Os diagramas evoluíram ao longo de séculos de desenvolvimento tipográfico. Para os designers, são dispositivos intelectuais cuidadosamente refinados, cheios de ideologia e ambição - redes inescapáveis que filtram, em algum nível de resolução, quase todo sistema de escrita e reprodução. DIAGRAMA I 114 ín hbiftm~ob LVI apIII(s.Jn<J m_'cbarte aod.r~ ,cairbarundo. '"'Ourpurcue.t.cololC~rco piaursatfe. purpura aút .b)r..sU/nctlc.I.,t. :JntdoUb1.l.aP!talíb1A.f!1otrlollr rer/e.ficUlfolitll,riínlnlnjolíblOlI < 'óo ,ppf sr.lfl~"n lfepotl1bíil.ncra~codt"o• . l3rvnd."b1.LvndãaMrt .....kClÚlo Pctofi co· 1.11. appmdenrlb1, '11 odfcribcn cIú I9R 10 cóll<llfue.encra ~fumptu.fil9t,m ~ RQ pondcr.fitllte ICodtceo. 'flotllq1>l clt :Jlldo.ln. vr.crI>. t:.dq: multolUm u. bIOrli l Uba vnl'vo :'J:d:n~o~-::tcl buell!bodiJruvlcúí ijllc..d(~:qlremr. IÍlUclinfl/lnol' quO fi ,IiIn1otú conrincgt. ~pmofcedu. 2IreC" ble.l.ferlpl<lmodtcl~llilnlirlcrl~ln mlb..no ncedú In 11 b!08 r,dacIo.l1Ot11 afm JIl.I.vj.etbr· (cedo i ~mo cbam I, li nOlorluofcrtblt'~ O" moíllllrl< oldf o rdnded.:dcrlblrur fine ofplrilll.ne.'1I) &M6.0 IHoo (erlblf fcb,do cllofplrilll.ne< tune ~efc!lre~.~: dcrc'!'mdm•.etln. de b" fcedulo OIRri· nulluum.t. cbarlU/a edí.'6.o. w1rcrlprilqón~duJ In Iíbrli rcdocrum c/l 6cpmQ!!itolu~ '"IIume.... !lI((09 .l.ciIúI•• I~~ Gb bct"co(nsre<UJ ....._.k. mnnotil!quõ p.llca _ ......... Dgr".tróIluUIn\a. 1/n6 cum I/lerlcfs ct obelUs. E'mcalu ~beb"oo.I.I/lol\ ..cre meoi q, nullu~ I co fe4rInt<rfiwn.1l jmmecl/ote li beb,.. rron/lull In lulfnum ilu.d w1t.r...tlll~ -qui!'m CeptuoSlntll oc!ll".trQnftullln latinú cú Ift<rlcio Cf .beUo:aulllll\ que fi ·nenUsflsur[lmme. ·d/otcfumkurabbc. blCÚl. EI plObtt.Q cf bblOIl "rinmiblllntG pur purctllllUrollrGcnCO'll O'" fcnpcolI:"d"ndlIhbulI "C "ullJO atunc:lfis onera ma jjis ().lII1ICIl ~ codíccs: oíí mó mlbl melf<íl pcrmtCtãc peul.?CG b9bcre fccdulas 't nó cllmpulcrolJ codleco ~ emrndacolI.'9frll'll IlUCC} ,runo ct repwal!Íncll íuna {lTecos:cc mea tU~1lbeble OS!iIIlllnnum meo labole fr.1flaca t. Eltggc"nuf4f'll qó "ulc'tltudloffiLmema. !!W ~maliuolum plobcc. . Jndpic IlrlJUmenlUm IIJ bblumJob. . 'Iltcrrll4dembítlllfc t tob "fiCidl ífinib9"lu meeurabte:ccCfaCá antenomen tobabLeacce pít",..,rtarllbífTllm: CCG'" nuU flliumquc}"ocaulc cn nõ.bacaútípcnlius quv di ;Ilrccb oe erau flUío fili9 oelllllfrc*o bofra:itll'l7cru: qumws ob abllllUll LEc bi func reGcs qui IClJUaucrúc In edom.in éi ccipfcrclJUlV' IIIt: fed pum9í ai rC@llluir balllCb fIIws bcol: 't nome dufdC} auitaris Lnllcbllbll '~ofl:bunc Ilutemblllllcb. 1lboft eum iobllb:qut "oca tur tob •• ofl: tob autC}cuf ram qut'Cfllt ou): e): roema. nOlu} re6l0lle. B pofl: íIlú relJUaUlc adar fllius bellrb qui t):cidit ml1dilllllll cam. pomollb: ccnomellduítlV' tis ClUS cerbenultb. bplidtllrlJUlr.enlUm. (ettú.Se eé.tDogIs lluc!iol'u':'Otran<s edltlont ",jplm' ·d •.~nuIIa.16. mÕ<ll.d ollcrorcpellmdo.ilIlqU/Ubzf bablt.ti)", e/l fenfuo. ·fi',.bcl.l.e~perlof.ln mOll5 (lu. ·dend•• ..r'))I.bet.l. cóllrmetodu<rrorloo ;>futld• • -PI.' <bctlnquil.t1)elflO!lÍSdI'lludlofum,l.mll!ll9........m. t..loln mnRulfonú Iludl.'ob ...lfc. Cfi ntl\luolú,VI;(. q.lnU/d/JI vtU,,".I~~.lntcrprcs c.ndemn.re. -IfEPlldl qlll\Uf'ijOq" q:poflllo IllIue plolOSI. ~.fllllo 'Illcollll"""'" rupcr:Job IndDll. . ilticnrl9 babei. me ~omi. reMi nw)goilx/ P J!v/íi.cjulsycrbíi.w.rictl fiN<rbiífaulodo/im lfi pótocclpl ccóum", l't fie f>bíiod ud f••~ lob fauú faíí:ql.wfcó~loné fiddlfi od Ocfi roi Cé membl.l'.d capulfuú. q~ olelf oc '00 jitlnrcfl/jj/óoJter., "óuerro.fiml l!d.I~.Oiio 0lpUouleflllll.q4mell fequ<rlo:'ftll 'l!1feculfonl lidellfi Ot~lt ruó"ecó"d. pou luo opro ad l!)o\'.íj.OtJ!lt (bdll. ;>/lJ:uo fUJ cruel p</lfloni rU! c.pllts rud 1>klo Q;>polfl••" < ln!ltIIti••é.6{c Islt.er bu pslfumprú ;>u.nl<tapOfc/locclp~vrfi, ..rbuj oá.cf f.n<t6 ~ob fibl p /ide tnco:parú.ln 4quldi _bo 000 no mnf In qbus,pccrruol?ui1llbd <lII>ItcrIo :>tInml. ~úc/l ranctf lob a. btUras In oducrfLS:ctl olcif. "OaIItcom babe. f<cundú t ocllibaolttlleln pm~s reddécfl.:cuj Dl. oElOÍlI rcddó tlbl. vii ol.f.vlr.ca.Bfiesõt bfidtJl1 nouUlimtolob mogloq, pnr/plo <if.~ 1l<TIr0'lJ /no;: póroedpt altld.E, c1!oIU., .co.af~ tjis full/nebit potil. <pallca rcddltl.'Io ' cuclitlltls.tjisOlllfuRI:Jédi potilrcr é l'f''lIod tmnlnú OIU! nl bfiplodlf qó f,cIJ lobo l't DOt<bIt q: I><CUrliIl/Iní, rccun ércclill.loctlclitlll1s.ql oc4 fibI IlCIpllCIIU(tlj>lilf boIaÍ1 m, re..... ln furur. fibI rd<rUllUltcddll.. OC (JlIiII.f.ocpot/l lIs/obln oducrfisoglf In li UblOa~clp/. l'f''lIad vtnmií ci.~clullu"oc fctSó.f.oe OIulna J<rn6erarton.ogIf l'l.ca. lil mllg/e 'O/dcbif Infcri' la UblÍ lllulll•••1lIío c.nc,d{1t. Pcrlilii.~ od'cid~odüllail q:p.nmdó \leIO (Unlp Rrillends.plÚllú·a! l't,6111ud q~ In boc Iíb,.llnlclolú fUi' . por""""' .. <I resscno.ildqó ol~cr6I.Uq /udd li' <I'ow boi." li' m.rfco falpfir Ub;: 100: l't I»bcf In Iíb,. qoplS bcbICoo oi' balnbotb... ~ ad occlar<llldó condltl.ne ..Irm tIo po'/trte <d9 rctrlbutl.nt IInptboi,," n.i. ::!I.bmulft pllaf1la6e1l0llí.' "",Icoo d? q od ,rolondu; cum V(ft<rót mUCOloood .ppofilÚ.f.ad .fiilmdú c6lnlqu6.',p p,,,,,, tls~e<rltl""oc. metil. fIagcIlutú.líim ~J100 rcfp.nditi! tllllde obkclf.nib9 c.1' rublndupt.CtCUlIlUQOI Ubclllqui Indpfr.Elb/opú lerros té.od occlaunduJantt4rat1 roae rcrlprure ~ d...rllIIIi rdprou /lerlonU poIIIIl':ti.pt .... i vlrslni nolelllotblo qli n.mm In !lI"• ..m1lllt flgnlll I.. 10110"" quendó poll... cui'nomé pfruclio.l.fiIJ{ue ..rf.v lito. In (;rcco "".ufel OffputÓICS OI foere ralpturc br/II) rijs <pocrorú faboUo.!Õcd 1I00crú nó 'O/dd focre fcrípnr re ;>fonil.pllmo.q, In pndpi.bU/1Itb!I q:p:Imkur d.s pa trlll:mOlco,poI!él'í.nl9.et pl.les llÍafIIoc 11 Scllo cWmfs c6dltt.ncs < fln' loquil'.i.oc ",n/cls lob.),,," ~JI",:llíj. OIdfq: Rf.nllod.lÕl facrinrtrl9v1r1tll/ln medto ei'n.e DIInld:< lob:lllllulllcfsfUllibcrobtlt 010& rullO. ccr<illllll tino<. oonlelHullf c boil9 ..rooln rcrú .1ltII1'Il .E~ qUI) :xludlt Ide fullfcOI I.b o oco elo cónummu• • )UJaco. ...Eccebtlltif!com9 coo q r.lllnuCT6I. rulfmnn.llob oudl 111M fine o.íl vldlllls <c. ~~ crcdcad6 i lob fullfe v<ru~ bomlni In rcrú nOl1lro:/lcul< ~lis ..erUl) bó polTue ~ In na rurs b60ns.rccundíi 061 pmlllendúéoc tnrcnMe bul? au t.:ls.ql c~ boc OCp<noo intdkcl1bul' Ubd.ild qó plcnl" InttllÍ!lmdú. fdmdú li' ol/q onlfqui pJ;1 Del ,puldmttallJ nesoull'Út:flcul ocmooftus <<plcuri OIcites mandll ctTc ·factií. coru.mil ..o IIcet t>I.rcrim Inc.uuptibjJla <fupen, ... resl OIulna,puldtrlll:ab 111. efdu~aullr Inferi... co. ruptibllto . ,~ qu.l' Qr.no oi' .i.~PI.j.~ ubco IaIIbulO e.!u.,," ,circo c.rdln,s ccl/ QOmbuIO/:n" n.llr. ,ftdcrOl.•Iq .. o · c.:ruptlbfil. Qcunu nO/.re QO!llInrur.OIJ!<r61 rcsl OfU/na ,puldmm.'fi ab boc e~"pcrúlaaue b6~n~s q: Ub<ro OI blrrlo ,p"dit's.oc 4bu. oi' rolli' fulrr, <bí Inra. ou. mo acbouf ad boc.ql nó vldcbll quollla Inr.IIíbIUII\II oIIIln. ,puIdmtle Iloret cum Ubcri .rbitrij ..<rtIbftÍllllc.)lIIn q~ 'O/dcbont '" frequenta mllloo bornfnl9'pfpaO/I ~bon... trlbuLlrl:quod nó 'O/dcbalur conucnli. ,puldtrle tld.m q · r6 pmono ofc/t 1;oetwo.f.oc ciír.latI.nc:Joqums. d 1>0 mloõ.em/a «nO6ne subcmos:boInlnutn foloo rcfpuls ·oaus.l!kd boc otcrum ell IIdd, m.,íbll& c.ntT<lIlú.qula roUlr.l"naoi Pllllai oc• .p onncntls ct mcrlas rcddi da: ~1Ij1ueIÚllOltodp\lÓlCl~WQll.lmuqó~""(g1l'. BÍBLIA LATINA Página de livro. 1497 Impressa por Anton Koberger Um diagrama de duas colunas envolve um segundo conjunto de colunas. Cada página é uma massa densa recortada por estreitos intercolúnios e espaços vazios, que seriam mais tarde preenchidos por versais iluminadas à mão. O leiaute muda ck uma página para outra. .MA I 114 iB LlA LATINA âgina de livro. 1497 npressa por .nton Koberger Im diagrama de duas olunas envolve um ~gundo conjunto de olunas. Cada página uma massa densa ~cortada por estreitos ntercolúnios e espaços 'Ilzios. que seriam mais arde preenchidos por 'ersais iluminadas à 'IIão. O leiaute muda de ~ma página para outra. DIAGRAMA I I I 5 o DIAGRAMA COMO MOLDURA Assim como a maioria dos sistemas de escrita, a alfabética organiza-se em linhas e colunas de caracteres. Enquanto a escrita flui em linhas conectadas, a mecânica dos tipos de metal impõe uma ordem mais estrita. As letras ocupam blocos próprios e congregam-se em retângulos ordeiros. Guardados em caixas diagramadas, os caracteres tornam-se um arquivo de elementos, uma matriz formal a partir da qual as páginas são compostas. Até o século XII, os diagramas serviam de molduras para os campos de texto. As margens da página clássica criavam barreiras impecáveis à volta de blocos de texto justificados e sólidos. Páginas dominadas por blocos de texto solitários permanecem sendo o formato mais comum de livro, embora o retângulo perfeito seja atualmente quebrado por recuos e quebras de linha, e as margens sejam salpicadas com fólios e títulos correntes (textos que indicam o título do livro ou do capítulo). Além da norma clássica da página de uma coluna, existiram vários leiautes alternativos durante os primeiros séculos da imprensa - do diagrama de duas colunas da Bíblia de Gutenberg aos leiautes mais elaborados que derivavam da tradição dos escribas medievais , nos quais os trechos das escrituras eram cercados de comentários acadêmicos. Livros multilíngües articulam simultaneamente textos em diversas línguas, demandando complexas divisões em sua superficie. Tais formatos permitem a coexistência de múltiplos fluxos de texto, ao mesmo tempo que defendem a soberania da página-moldura. O filósofo Jacques Derrida descreveu a moldura na arte ocidental como uma forma aparentemente desvinculada da obra mas necessária para marcar sua diferença da vida cotidiana. Molduras ou pedestais elevam a obra, removendo-a do domínio do ordinário. A obra, portanto, depende delas para obter seu status e sua visibilidade. A tipografia é, de um modo geral, uma arte de emoldurar, uma forma pensada para dissolver-se ao abrir caminho para seu conteúdo. Os designers despendem um bocado de energia pensando em margens, bordas e espaços vazios - elementos que oscilam entre presença e ausência, visibilidade e invisibilidade. Com a ascenção da imprensa, as margens tomaram-se a interface do usuário com o livro, fornecendo espaço aos fólios , títulos correntes, comentários, notas e ornamentos. A moldura ( ... ) desaparece, enterra-se, elimina-se, derrete-se no momento em que emprega sua maior energia. Ela não é de modo algum um pano de fundo ( ... ) mas sua espessura como margem tampouco constitui uma figura - ou ao menos é uma figura que se constitui por aquilo que representa. Jacques Derrida, 1987 .L C E N ~ SI s • . TUIlO,t.B.Hicrony. Cruz;" J , TnnO.t.B.Hierony. C,ut;" CArVT PRlldV ... .; N principio"".uit Ocu, cz lum &: rerrá. • Terra autcm eriltin:lI1 is 4: V.1c.ua: 6: tene brz er.nt Cupcr &cié abyfsi: & (piritus Dei krebúar Cu. :: Deus,Fi.t Imo Et falta di Deus lucem quod eOcr bona:&: à«ncbris. • Appcll.uitq. luerol tcncbras noélé. Faélumq; di vdpcrc dics vnus. • Di.i, quoquc C~us,PÍ2t mcdioaquarum; &:diuidata t Et feei, Deus 6nnameawm. crant Cu b6rmamento, ab BIBLlA POLYGLOTTA Páginas de livro, 1568 Impressas por Christopher Plantin, Antuérpia O diagrama da Bíblia poliglota de Plantin estabelece regiões para cinco versões diferentes do texto (hebraico, grego, aramaico, sírio e latim). Cada zona é individualmente proporcionada para acomodar a textura verbal e tipográfica de cada escrita. A página é um retângulo denso e repartido. Suas peças, ainda que altamente individualizadas, encaixam·se em um todo unificado. Reproduzido do livro de William Dana Orcutt, In Quest of the Perfect Book (Nova York: Little, Brown and Co., 1926). DIAGRAMA I lI8 ;'.8 SUPPLEMENT DE L'ANT. EXPLIQ LIV. VI. C H A P I T R E S E C O N D. 1. La colo.m: de P""'p,e, lI. O. ne co.vimt las fUI' fi' ""fures. 111. C% ... tiAlexandre Severt. , . l. L A fàmeu(e ' colonne de Pompée elt aupres d'Alexandrie: on ne (air pour quelle rai{on elle porte le nom de Pompée ; je croirois volontiers que c'elt par quelque erreur populaire. PluJieurs voiageurs en onr parlé , rous conviennenr 9u'elle elt d'une grandeur énorme. Deux des plus modernes eo GOC donne le de!fein & les mefures ; mais ils dilferent con{iderablemenc enue eux {ur la haureur du piedelta!, de la colonne & du chapire.u : cepen dam mus deux di{enc qu'ils l'om meCurée. " Pour ce qui elt de la colonne, dir l'un, ( c'elt Corneille Bruu p . , 'fI· )" elle elt {ur un piedelta! quarré, haur de {epr ou huir pieds & large de qua " cone à chacune de [es fJ.ces. Cc piedeílal tfr pofé [ur une bafe qUJ.crée , " haure d'environ un demi pied, & laege de vingr, faite de plulieurs pierres " ma~onnées enrembl • . Le corps de la colorUle même n'elt que d'une (eule )J pierre) que quelques-uns cmiem êrre de grame; d'amres di[enc que c~eí1: "une efpece de pite ou de cimem, qui avec le rems a peis la forme de pierrc. " Pour moi je croi que c'cil: une vraie pierre de raille, du moins autam que " j'ai pu le recannaitre par l'épreuve que j'en ai faice . Et li cela elt vrai) cam J) me per[anne prefque n~en doure) il y a fiJjer de s'éranner cammeor 00 a " pu drelfer une pierre de cerre grandeur : car apres l'avair mefurée J j"ai crou " vé qu'elle a quaue-vingr-dix pieds de hallt, & que (a gro(feur elt rdle, que " [u hammes peuvenr à peine l'embraifer; ce qui revient J felan la mefure " que j'en ai prife, à ueme-huir pieds. Au haur il y a un bcau chapireau pro JJ porrianné à la gro(feur de la calonne J mais faie d 'une piece feparée. L'autre J qui efi: M. Paul Lucas ~ en pade .en cette maniere:" Un de mes ,) premiers fains fUr d'allcr examineI la calonne de Pampée, qui e!l:pres d'A " lexandrie du côré du cauchanr, & je croi qu'ü [erair diflicile de rien ajou- CAP UT SEC UND UM. /, C"lmm~ P""páj. 11, Dr rjttJ IIIr"[,,,;, "011 " ,",r_ ";1 ilU" til q";;Pu IK~ . dintlllt , 1/1. C.lllm"" .A/r:undri SnlerI. J. C Elf!berrim:a ,. i\la Pompeii columna prop«l! Alf!undriam f!rigitur. CUt Pompeii colwnna V'(UtUr ~ ignon.tur. Libf!nter credettm hujufinodi denomin:l tioncn ex populari an)(e manavine. Ex peregrin:antibw omnes enormis m:agnitudinis erfe namnr. Duo rec:mriorn &: figunm & menfuns dedeJUm • :ar inter ilIos non f!onvenit de Ilylolnrz. di~~ ~e1~::i~~dioe. Atrunen amoo .. Q!lanrum :ad columnam • inquir Comeliw : ::;P~ci~:f!~mre;:nf!~:n;d~':fa: : ;d~~s;~!~j~u::~e f~~~3:~~~ .. pOll.imr . :altirudine dimidii pfiiis , ex Japidibu.l : ~~~i~is v~~ ;r:s ~~~~~~=~! ~i;c:: .. l(t~e dt . plurimi put:mt ex m:mnore granito : ~~'e~;::: etf~q!:ua;oc~;~t~:n~n:~roo~:: :~:Fr~~ :=i'd~i~ ;:odf!~ ~~~l~~ ~U~I~~:' .. IXmo hOdie in dubium voa[ i plane mirum : ~~~ ~!: =fi:~aJ~em~~:U:Il~ .. altitudinis h:abf!re comperi. t~ntaqlK ejw d\: [piJ .. r!tudo . U[ (a viri limul vil: ill~m ampl«li poC .. (mt • UI qllod :ad menful"irn :a me [umanl redu » citur. circuirus enim er.lS d I: trigint2 &: oao:=~:=~::!~~ o: uno bpide Alius . nempe Paulus Lucas. columnam fte def cribit. .. ubi primum porui cotumn~m Pompeii .. adii. quz P'1?pe A1C'undriam di vtTfw oc .. cidenrem. Oi1licile autem dfet ejus menCuns SUPPLEM ENT AU LIVR E DE L' ANTlQUITÉ [ESQ .] Livro, Paris, 1724 O diagrama de duas colunas planejado para esse livro bilíngüe aloca um grande bloco de uma coluna para o texto em francês e duas pequenas colunas abaixo para o texto em latim. As aspas emolduram a margem esquerda do trecho citado. THE ILLUSTRAT E D LO NDON N EWS [DI R .] Página de jornal, 1861 Os primeiros anúncios de jornal não eram fornecidos pelo cliente ou por uma agência de publicidade, mas projetados pelo impressor do jornal. Nesse denso campo visual, os itens ocupam um diagrama de quatro colunas; os fio s tipográficos garantem a ordem. I !I8 THE ILLUSTRATED LONDON NEWS 677 LONDON visual, os itens ocupam de quatro colunas; tipográficos garantem EEEEEEEEeeeMMeêêêeêbeeeMeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee + le t'aime + - X !!9 eareue. + la 1une et 1es IÍsseaux chantent 80U. les arhrea. ... paradia de mes bras Viena chance + - X + - R3000 par moia + vanitéeeeeeeeeeeeeeee bago' rubi. 8000 + 6000 (rs. chaua.ures AI Demain chez moi Hrrrrrr Suia sérieuse Troi. baiser. tuturi.te. p .REVO:- g AIINA BLUME ..RAYNBOWS ;;~::E"""' '''TGE~ S~ « I I .. ,JIII D<f:GfSfTU".LAUTf r ,I-- ~ TII I ...... -4 AlS S ••L••••••••U•• _ uLLALALA tl LLALALA ~=MAN IFEST "omO~~~:!:=nH~~~~:~ tl LLALALA uLLALALA " MANI::S:~~ICHfE ::~~s~~E!S;o~ tvi tui tu i fu i tul tI,i tul tui ~tlocM OIetowtIr ft • - DADA 1ST DER SlnUCHE ERNST UNSERER ZEIT I= ................. ,.. ......lIu.... Tr••' .... a..a ...., ••u ........ . -- - ------- - ~~ -- se ORTOLIE MATERIAAL VOOR VLOEREN - PUIEN ORSTEENMANTELS N.V. EERSTE NEDERLANDSCHE FORTOLlETFABRIEK FABRIEK EH KANTOOR : LEIDSCHEWEG 40 UTRECHT TU. 11347 LES MOTS EN LIBERTÉ FUTURISTE: LETTRE D'UNE JOLIE FEMME À UN MONSIEUR PASSEISTE [AS PALAVRAS EM LIBERDADE FUTURISTA: CARTA DE UMA BELA MULHER A UM SENHOR PASSADISTA] Poema, I9I2 Autor: F. T. Marinetti Nesse poema fUturista, Marinetti atacou as convenções da poesia e as restrições impostas pelo diagrama mecânico da prensa tipográfica. Mesmo assim, as pressões retilineas do diagrama evidenciam-se no trabalho composto. MERZ-MATINÉEN Cartaz, I923 Designer: El Lissitzky O artista e designer do construtivismo russo viajou muito pela Europa na década de 1920, onde colaborou com outros membros da vanguarda internacional, incluindo o dadaísta Kurt Schwitters. Esse cartaz, precisamente composto para anunciar um evento Dada, é organizado e ativado pelo diagrama retilíneo da prensa tipográfica. FORTOLIET Cartão postal, I925 Designer: Piet Zwart Coleção de Elaine Lustig Cohen O designer gráfico holandês Piet Zwart foi influenciado tanto pelo movimento De Stijl quanto pelo construtivismo. Na identidade visual que criou para a fábrica de revestimentos para pisos Fortoliet, Zwart construiu let ras monumentais a partir de fios tipográficos. rs EN Ll B ERTÉ STE: LETTRE O LlE FEMME À ~ SIEUR PASSE I STE WRA S EM LI BERDADE STA: CARTA DE UMA futurista, Marinetti convenções da poesia impostas pelo mecânico da prensa para anunciar um é organizado e diagrama retilíneo tipográfica. DI AG RAMA 1 1 2 1 DIVIDINDO O ESPAÇO No século XIX , as páginas multicolunadas e multimidiáticas dos jornais desafiaram a supremacia do livro e de sua margem insular, abrindo caminho para novas tipologias do diagrama. Questionando a função protetora da moldura, artistas e designers modernos libertaram o diagrama, que tomou-se uma ferramenta ftexivel, crítica e sistemática. Artistas e poetas de vanguarda atacaram as barreiras que separavam a arte do cotidiano, criando novos objetos e práticas que se misturavam à experiência urbana. O assalto contra a sintaxe tradicional da impressão foi liderado por F. T. Marinetti, que criou o movimento futurista em 1909. Marinetti concebeu poemas que combinavam diversos estilos e corpos de tipo, permitindo às linhas de texto atravessar diversas linhas da página. Suas engenhosas manipulações do processo de impressão trabalhavam ao mesmo tempo com e contra as restrições da prensa tipográfica, expondo a estrutura tecnológica mesmo quando tentava revogá-la. Os artistas e poetas dadaístas conduziam experiências tipográficas similares, usando tanto a prensa tipográfica quanto a colagem, a montagem e várias formas de reprodução fotomecânica. O construtivismo, surgido na União Soviética no final da década de 1910, amplificou a tipografia futurista e dadaísta, empregando uma abordagem mais racional no ataque à tradição. Ellissitski usou elementos da gráfica para enfatizar a mecânica da prensa tipográfica, empregando réguas de impressão para tomar a matriz tecnológica ativa e fisicamente presente. O construtivismo usava réguas para dividir o espaço, lançando sua simetria em um novo tipo de equilíbrio. A página não era mais uma janela fixa e hierárquica através da qual era possível ver o conteúdo, mas uma extensão mapeável e articulável, um espaço que se estendia além de suas margens. Para os artistas e designers holandeses , o diagramaera um portal para o infinito. As pinturas de Piet Mondrian e suas superfícies abstratas cruzadas por linhas horizontais e verticais sugeriam a expansão do diagrama para além dos limites da tela. Theo van Doesburg, Piet Zwart e outros membros do grupo holandês De Stijl aplicaram essas idéias ao design e à tipografia . Convertendo as curvas e ângulos do alfabeto em sistemas perpendiculares, eles passaram a letra pela peneira do diagrama. Assim como os construtivistas, eles também usaram barras horizontais e verticais para estruturar a superfície da página. A tipografia é fundamentalmente o ato de dividir uma superfície limitada. Willi Baumeister, 1923 DIAGRAMA I 122 der direktor das bauhaus in dessau d ....., m auers1:raae 3G • 'ernruf 28fiHS: ,11dt. krei ..park. d ....u 2634 • pCl.tKheck maadebura 13701 to. betretf ......udl liner ....,.'"fach..... tc:hr.lbw.... , I. III~ ICh'••.,...... ,,',d _ ••..,. " ...., ..." dto .. ...:hrlh ... u_. zV~'''"ftKh,.tI .",pfohll" _rt·o.. buch • .s9f1ICIte une! tc:hrUt" _ d,. pom"'.nn, ..,..., .....r.,,,. devtloch., inpn;.u.....,hn 1920. 2 . dureI'! klelfttc:h,libun. ~"rt un.... acllrltt nlchts, ..-1,111 IbM Iotlc:ht.r IKbat, I,k:ht.' Jernbat. _"tlieh wln.eMlftl'ch,r. 3. """no", fO, ,1_ 1.&&;1, :I. b.• :rw.1 alc"-" A une! • 7 li" '-1It eln ulc"-n . ...rum ~ ....bet. tu, ••n _rt , ....TV'" d •• 60~ "..,"" ulchef'l. _nn d.. h.lft, d_l_ Irr.lchl? A nova tipografia não contesta apenas a "estrutura" clássica, mas todo o princípio da simetria. Paul Renner, 1931 DAS BAUHAUS IN DESSAU Papel de carta, 1924 Designer: Herbert Sayer Coleção Elaine Lustig Cohen Os papéis de carta feitos por Herbert Bayer para a Bauhaus são manifestos em favor de uma nova ordem tipográfica. Bayer não fornece uma moldura decorativa ou um titulo centralizado, mas trata toda a página como uma superficie a ser dividida. Pontos, fios e linhas tipográficas indicam os eixos de dobra e posicionamento de texto. Este papel de carta também defende - em um texto impresso em letras pequenas ao pé da página - a idéia de que todas as letras deveriam ater-se à caixa-baixa. A I 122 UHAUS IN DESSAU carta,I924 . Herbert Sayer Elaine Lustig Cohen de carta feitos por Bayer para a Bauhaus em favor de uma tipográfica. Bayer uma moldura mas trata toda a .como uma superfície a Pontos, fios e linhas indicam os eixos de DIAGRAMA I 12 3 o livro de Jan Tschichold Die Neue Typographie [A nova tipografia]. publicado na Alemanha em 1928, emprestou idéias do futurismo, do construtivismo e do De Stijl, transformando-as em conselhos para impressores e designers. Papéis de carta de tamanhos padronizados e zoneamento funcional foram centrais para a aplicação prática que Tschichold fez do modernismo. Se o futurismo e o dadaísmo haviam feito um ataque agressivo às convenções, Tschichold defendia o design como um meio disciplinador e ordenado r, e inaugurou uma teoria do diagrama que o qualificava como um sistema modular baseado em medidas padronizadas. Ao descrever a expansão do espaço em todas as direções, o diagrama moderno deslizou para além da moldura clássica da página. Analogamente, a arquitetura moderna deslocou as fachadas centralizadas dos edificios clássicos em planos quebrados, elementos modulares e faixas de janelas contínuas. A moldura protetora tornou-se um campo contínuo. D I E NEUE TYPOGRAPHIE Diagrama, 1928 (redesenhado) Designer e autor: Jan Tschichold o diagrama de Tschichold a respeito do bom e do mau design de revistas defende a distribuição das imagens de acordo com o conteúdo, ao invés de forçar o texto a envolver blocos ancorados ao centro da página. Ao explicar esse experimento, Tschichold adicionou que suas páginas redesenhadas seriam ainda mais eficazes se as retículas fotográficas (então chamadas de "blocos") fossem produzidas em tamanhos fixos e não arbitrários. Mostrei intencionalmente blocos de larguras diversas e "acidentais", já que é normalmente com eles que ternos que lidar (no futuro, entretanto, os blocos de tamanhos padronizados farão com que isso ocorra com menos freqüência). Jan Tschichold, 1928 D[AGRAM A I 12 4 VonAbisZbeiZundN rtJ dem Fachgeschlfl mil der gr08e" AUlwahl ._.IiX ~u~.~NT:~~,~t~1~~~.fon 299081 Zum b,ldrn6gIic:h.len Úlltitt alfdllnwir KRAFTFAHRER ... Fitw........ ICIot.... 2 Verkãufer ais ~1Mr.:.,~~ lOIoolef;!trido"'......Samstags-Aushilfen audl verklut.begabt, ZAHN- NOPPER Hanctw.,b, f:$~l~llto, tm. .... Abteilungen Heimwark., Gartenbedari 250JAHREZW.rb:eug. SEIT1721e aubesddlge ZAHN-NOPPER St",ttglr1 M, Tobinger Str.k 11 Tetalon 299081 , Havlawaral14 iil2S-0-JA-H-R-EZN SEIT1721 ZAH N-NOPPER Identidade de loja, [961-63 Designer: Anton Stankowski Esse sistema de identidade demonstra uma abordagem programática do design, usando um conjunto limitado de elementos para construir soluções diversificadas porém geneticamente vinculadas. O sistema não é governado por um logotipo fixo, mas por regras construtivas flexíveis. A I 12 4 I 12 5DIAGRAMA Os clássicos da teoria do design suíço incluem Josef Müller-Brockmann, Grid Systems in Graphic Design (Suíça: Ram Publications, 1996; originalmente publicado em (961) e The Graphic Artist and his Design Problems (Suíça: Arthur Niggli Ltd. , 1961); e Kar! Gerstner, Designing Programmes (Suíça: Arthur Niggli, 1964). Ver também Ernil Ruder, Typography (Nova York: Hastings House, 1981, originalmente publicado em 1967). o DIAGRAMA COMO PROGRAMA No período que sucedeu à II Guerra Mundial, os designers gráficos suíços refinaram as idéias da Nova TipogIafia para criar uma metodologia de design total. Foi nessa época que o termo "grid" (raster, em alemão) passou a ser comumente aplicado ao leiaute de páginas. Max Bill, Karl Gerstner, Josef Müller-Brockmann, Emil Ruder e outros foram praticantes e teóricos de um novo racionalismo que pretendia catalisar uma sociedade honesta e democrática. Rejeitando os clichês artísticos da auto-expressão e da intuição pura, aspiravam ao que Ruder chamava de "uma beleza fria e fascinante". O livro de Karl Gerstner Designing Programmes (1964), é um manifesto a favor do design sistemático. Gerstner definia um "programa" de design como um conjunto de regras para construir uma gama de soluções visuais. Ao conectar sua metodologia ao novo campo da programação de computadores, Gerstner apresentou exemplos de padrões gerados por computador a partir da descrição matemática e da combinação de elementos visuais a partir de regras simples. Ao expandir as idéias pioneiras de Bayer, Tschichold, Renner e de outros designers de vanguarda, os racionalistas suíços rejeitaram o modelo secular da página-moldura em beneficio de um espaço arquitetônico contínuo. Se um livro tradicional acomodava legendas, comentários e fólios em uma margem protetora, o diagrama racionalista seccionava a página em múltiplas colunas, todas com o mesmo peso em relação ao todo, sugerindo uma progressão indefinida para o exterior. As figuras eram recortadas para ajustar-se aos seus módulos, produzindo formas de proporções incomuns. Ao construir diagramas cada vez mais elaborados, os designers suíços usaram os limites de uma estrutura repetitiva para gerar variação e surpresa. Tais diagramas podiam ser ativados de diversas maneiras dentro de uma mesma publicação, sempre referindo-se à raiz de sua estrutura. Essa abordagem, rapidamente batizada de "design suíço", ganhou simpatizantes (e detratores) no mundo inteiro. Muitos designers norte americanos dispensaram-na como algo irrelevante para uma sociedade movida pela cultura pop e ávida por estilos velozmente mutantes . No entanto, o pensamento programático ressuscita à medidaque os designers enfrentam projetos de informação em larga escala. A demanda por "programas" flexíveis , capazes de acomodar corpos dinâmicos de conteúdo, é maior do que nunca. A grade tipográfica é um regulador proporcional da composição, das tabelas, das figuras etc (...) O desafio é: encontrar o equilibrio entre o máximo de conformidade à regra e o máximo de liberdade. Ou: o máximo de constantes com a maior variabilidade possível. Karl Gerstner, 1961 D I AGRAMA I 126 1~. Elnoano.naU. 2 Mehrfamlllenhluser Im Doldert81 ZUrlch Rãum lleh. Org. n l.atJon Sltuallon : DI. beldan M.hrlamill.nh1u••r li'9fn Im Vil lan"lerta'. auf h,tb.r H6h. d.s westwli tts ablallandan ..ZOrle hberg" (4). linos dem GrundltJek "lIrllult aul der Nordw..' ..U••Ine Ott.nUlcn. Plrk InlaOe mll.ln.m dleM.n Blumb..llnd. Dle lllflhrt..tr.... g.n.nnl •• Oolderlll ··hll .11' Gellll. "on 10% und 1.1 nlehl durcl\glhend. DI. Senrlg.lellung der BI6ch zur Beullnl. erglbl .'"a v.m....,I. SOd Ilg. fOr di. Wohnrlum•• alI" Abdrehung d., Sehlalrlum. '1'0" dar 51,.... u"d aln. loell.,. Gesamlanlaga. ohn. g'lJInOberUeganda Sehmal..ll.n. 15] (Sla"- aueh baug,,"z1leha Sond"h.ll.n.' R.umprogramm: E. I. t ....,.ueM word.n. dia VorzOg. d•• E1nllmlll.n MU'" IOw.11 al. mOglleh lul di. Etag.nwohnung zu (iberlraoen (frei... schaUlleh"'1 Wohn.n. Elnbezilhung der land.et\8lt, gro..a Wohnl.tr....n. wailg.h.nd. Inn.r. Au..te"ung). !m Unl.,g••Cho..: Ged.ekl'" Vorp/etz mil zw.1 GIIrlg.n. Elnganglr-..J I. mil Trappen autgang. Ab.lallrlume. Vo"al.keU.,. W..ehkOcha und Trockanraum. dia beldan I.UI.rn nur Im unlern Hau•. Unler der Elnglng.hall. mil be.ond.rm Elng. ng [I) (7) lIao.n Hallung und KOhlenr'um. Im P.r_ lerra: .In. VI.rdmm.rwohnung mil Mldenendmmer und .11' Eln l imm.r-AplNlrtm.nt mtl d!rekl.m Elngang .om Gerl.n. Im Ober ge.eho..: .Ina 5/6-llmm_ohnu"o mil Mldeh.nzimmer. lu dlller 2 ••hrtamili.nhl u.., Im Dold.ri,1 ZOrich " Wohnung g.hOrl noch .In lul H6h. Olehglleho.. liegand.. Son....n bad (12) (UJ. dureh .Ine EI ..ntt.ppe .on der T.,r.... efT.lehhar. In btld.n WOhnunoen lIagan Trappe und KQch. aUIA,h.lb deral",nt lIehan Wohnn&eha (Sc.helllaolltJon); d.nnoeh heI dle Kocha .In. b.lrI.bllachnileh l.nl,ll. leg. (V.rblnduno mil der T'fT"". J. .In. Ourchrelcha nach EllpI.h: und Trappenhlu,). Im OachG'acho" eln gro.... und .in kI.in.. Atll l.r. "'blt.llrlum. Im Treppenblu. TKhnl.eh. Durehbilclung <vol. Tec:hnlsch. O.taill) Konllrutttlonlprlnzlp: EI..nsUI.It. E1Mnbelon-lwlachnded.n. F.._ ...d'I'II.ulm,uerul1g m.11 oebllnnt.n HohllleineR, hlnlarmluert mIl Glpldl.fan. Di. F....d." Ilnd konllruktlv von dlfl Zwlachand.cken oalrannl. O.. lurOdg.Ml.zt. Oachg.seho" Mlt.h! lua HoII mil .lnerliu"lfn Elernltv.r....fdul1g. ZurF.rtlgll.lIungd" ,"Iiulllfn Ilnd aUllehli.llIlc:h M.lariali.n mlt untarhallllo..r Oblffllch. ",rw.ndel worden: Ed.l!)ul! (wafl..r Z.m.nl. Nllutlt.lnpatUkeln. ohn. Farb b.lgabe); Elernlt IOr RoUldank...,.n. BrO.lung.", Sonnen-Stor.n VOtd.ch und O.chg..choSaufblu; lacki.,t.. Hol: fOr RoI/aclan und Garlganlor.; Kupler IOr limlllcha Spel1gltrarbait.n; f,ulIY.rzlnktll EI..n fOr Fanl'erblKM. Sellnder. Gtltrlen-n alnd Ildigllch di. Fan.t.r und gawll" M.18Utall. IUI arehllelo.tonlsch.n GrÚnd.n. Fenltarlllchen : HorlzonlaJ-Sc.hlebaf.nlter In F6kr.nhoil ln d.n Woh 15. Treppe nungen. GrOI.. d.. Norm.U.nlttrl 310 x 120 em, IUUlmm~ mil d.m RoU.d.nr....t.n; IlIlar T.il .Inwlrll IIllppber zum R.1/IÍ9IL Ole Súdl.nlter d.. Wohnraum.. slnd mil der BrOllung lU......... (tIhaul ('foi. [21]. (221. (23)). Dia Kúchanlanll., sInd dop~lt_ ... Obrigen Fensler .m Beu Ilnd .Inllch v.rgl..t . Dia Alll ler' h_ durchlJlhende 4$ em noh. Oberflcht.r uni., der Oedl. mlt Un.. kllpp.n, IOwl. gewl... f.at • .,gl..... F.nlter mil normll" Briilt..f19. Vergl..ung : Wohnungsf.nlter Splegelglu In mm. Atll ,er.OlMf· Uchtar Ronol... Trl9P1nh.uaf.nller Orehtgll'. Sonn.nKhutz:. dle Wohnzlmmerf.nsler .or dI. F....d. gahl"ot. Son,..n~ 121) (..). IOr d ia Schleflimm., RoI l-Jlloull.n. Helzung : Jadn HeIA til! ..I"a .io.na WlImw'''efh.lzung fOr Klalnkalibefkoh,'t gI.lehllltlli1 fOr di. Wermw..."berellung b.nGtzt wlrd. PIO'" ain W.(I"w....rboll" mil 1000 lll.r Inh./t. WohnungllulltaUung : Dia beld.n Hlu..r 11!'d lúr .nlprlKhPoIe MI.tar, jedoch oh", LUlul aUlgllt.UII. Di. l lmm.r sllId ... .ntsprach.nd gerlumlg dlm.nllonler' (Wohnraum 35,00 m • Ttff.... ' 20,00 ml). DI. Sk.I.ttllonllrukllon . rt lubl }ldla.tI .in. dln W. sdlen d.r Miei" .nIIJKlChlnd. Vari.bllillt de, Grundrf'Ift. Ia Wohnflum befi"det Ileh .In oft.ner Kamln und eln breltu FII'I...· breU IOr Bfum.n. Elno.ut. Sentlnka Im Korrldor. In d.n Z1~ klalMr Abll.nraum. FUllb6d.n : I" d.n Wohnungen HoIzlllOlll (Esch. 1m Wohnraum. Elcha In d.n úbtlg.n Rlu,",n une! Im KorTWorI 1126 DIAGRAMA 1 127 ~::::;~:::~::~~:., benotrt ...Ird. PIO H. uI Dle beiden Hlul,r .100 fOr anapruch••oI" IU'II"teUel. Di. Zlmm.r al nd de~ I (Wohnraum 35,00 m2, T.r' ....1...."""••01."."•••rlsubl J-d..-zeit alne dan WOn Yarlabilitlt ~. Gru ndrf..... Im Kamln und aln bre1t,. Fenst ... • Semlnta Im .Korrldor. In da" Zlmmern. Fllub6dan: In den Wohnungan HoIzmoND; Ele... In da" Obriga" Rlumtln UM Im Korrldor). It. r ,lIanllelll von 50d ....... t mil Elnglnll und Garlg," 11'1 da" KOch.n alnd SlelnzaulIPlllll,n, .'rluell'.ai.. Unol.um; In di" Bldarn Terrano, $chw.~ mil ...all1'l'I W.armork6rl"lflrn. Dia T"ppenlrltta und Podu' a ba'l.hen ebanl_lI. IUI Tarrlno (TrlUa Ilf1lg, Platt,o, Pode,'. Im Beu gago ..." und lI"chllffal'l). Or.51Ir l'l ..lia" da, Trltta und di. Sock., ';nd mil .....al...1'\, h'flgl••lertan Pt.ttan bitl.g! [14). Dia B6dan der At,Ueu Ilnd mil he llgrau.m Unol.um bel.gl. Wendb.handlung : Glpsverpulz In Ilmtllchen Rlumen, Kal_ abrleb In KQch.n, Bldern und Aborten. OI. Wlnde dar Zlmm.r Ilnd mil lelmfarba g ..trlch.n, mil Ausnahml darJanlgln In den Wohn rlum.n und GAnoan (tap.zlerl mil Grundpaplar und l elmlarban.lrlch, od" 61larban.trlch lul Slo"be.pannuno). In dln Atellarl Varklll· dllng dar Wlnde In Holzkonltruktlon mil Sparrplatt.n (gewlch.ta Ilnnlscl'la 6Irk.). Im Treppenhlu,: Auuenwlnd Itoftbllpannt, mil 6lfarb. gulrJch.n, mlttl.... 6rO.tunglwand gllJ)lchtelt und Hoc:hglanz mil Rlpolln g. Itriehen; da, Handlllllf In Elsan, Im Fauar welll emlmllft. Fan.t,, .Im..n: Dles. b..t.hen In allan Rlum.n d.r Wohnung.n l U' par· lorlarten, 3cm .tartt.n Schl.ferplaUen. AUlltalluno der Bider und KOchan: G,61.. dai 8.dn In dan Wohnung.n 5 mt mil B.dwann., Bld.1 und zw.l l aYlbos, W.C. O.r S pl.oal Ober d.n l avabollll g.o.n dll flltv.rglalta F.nltarll lcha gehlngl (l1chl aul dea Glllcht). Dia KOchan Ilnd volllllndlO 'UIOastSIt.t, Ja alne ourchrelch. [1'11 Tr.ppan. llalll und In den Wohn.Essrlum,l.weit.lllgar Aufw..chtisch In Chtom nlckai·Slahlbl.ch, Kühllchrlnk, Arb.UsflAchan In Ahornhofl. Ellk 111.cha Bal. uchtunO : ol..a Ilt In all.n Wohn- und Schlalrluman, Gingan, Küchan, Atellarl alnalndlrekla. Okonom rlcha A ngab.n Dle beldan Hlullr Ilnd Prlv'lblllh von Harrn OI. S Glldlon, Zanllll· sakrellr d.r Intlfnalionalan Kongr .... IOr Nauel Bluan. Ole Bau _ollen Inkl. Archilektanhonorar batnoen: 43,5 M'Utarl lundan pro m~ umblutln Rlumal bel lotai tMS m' pro Haus, o"ena Halla Im Partl"l zur HiJfla gerachnal. 011 dutthlchnittllch.n Baukoltan fO r normlll Wohnblulen in ZOrlch, ohn. belonderen AUlbIU, b.lragen 3! bll 40Maurlfllunden pro ml umbaut.n Rlumel. (I Mlld. - Fr.1.72 19J5/3S) :A: l lh.tllcha, Aufba u o le Sthrlg.tellung der Bf6cke "glbl eln,,"II' eine 10th" Glllml anlaOa und erh6hl a nd,,"111 d"en plllllsche SalbstlndiOkeil. Der lwelgascholllge Clulrakter dar HAullr (Bauba.tlmmung der b. tref· I.nd.n Zone) wlrd durch dai l osl6sen dei eluk6rplr. vom T'''lln und durch das ZurOckll ll.ln d., Ol chglSCholseS gewlhrl. Ol..ar Erndruckwlrd vllltlr"" durch dia vom Hauplbau abwllchenda Kon a!ruktion d .. Oachoelcholses (Holz und EI.rnlt ). In der SOdlllllda lal durch Weglassln der oemauarlln BrOltungen arn luIS"" ZUllm- OIE NEUE ARCHITEKTUR [A NOVA ARQUITET U RA] Livro, 1940 Designer: Max Bill Autor: Max Roth Fotografia: Dan Meyers menllSsen von Wohnraum und Wohnterrlsse e"alchl. In d.r rAum IIchan Glildtrung lrat.n vlarlach .chrlg verlaul.nda Wlnda auf, wodurch . rn. oewlSII Aufloc:karunO da, Rac:htwlnkflokelt ,,(fich! .....Ird. ore ElnganIJlhalle ganz In GIII h.1 111'11 freie Form und IIlIt dln Ourchbllck In d.n rilckwlrt.lI.gandan Park frei. Otr Gartlll ralcht \Ib" dia welt.rgefUhrt.n G.rianplattall (Granll) bis zum Trappenaufglno. In den Wohnrium.n und AteU.'1 ralchen dll Fenller bl. zur O.cke, In dan Schl.lrluman Ilt .rn Sturz von 40 cm. In der Dlm.nllonierung von eluleU.n und AUll tattung.dl laUI II1 ein. dam bllren.nden Materia l entsprechande Sparllmkait aowrl eln. organllcha und g.pf[egt. Formgebuno b.obachl.1 wordan. Malerlalbehlndlung und Farbgebuno: AUlSen wirken di. B.u.lofte In ihrar n.türllchan Struatur und Farba: Ed.lputz (w.lller Zam.nt mil roten. schwarlln und ollmmllndln Slelnspllttern), Ellmll, racklertas Holz, Eilln!ell. feuervarzlnkl, mil Alurn ln[umlarbe glllrlchan. Farba an loloertden Slell.n: Fenlterrahman dunkelgrau, GelArtderrohfl, Ab· d.ckblechll we[1I0rau, dle slchlbaran Kell.rmau"n und Slulan Ilrtd normalvtrpull t und hlllgrau gutrlch.n. Im Inntrn: Ole Wlndelm Trap penh,uI,ln dan Glng.n undN.benrlumen lindwalllgrau,eben.o das gesemle Hollw,rk, Radlltoren, l altuno.n. Dia Wlnde dar Wohn· uoo Schlalrlume ,Ind hell get6nl (belge, ro .., hellblllu, grau). BIIOOO"I larblgeAkzenta komm.n weder aUllen nochlnnenvor; ti II1 damll dar wech.~ndan B.wohnung dai "'Iethau,.. Rac.hnung g. lragan wordan. 53 :2 "' .h.ta mUienhl u ..r Im Do ldartal Zilrlch Projetado por Max BiU em 1940, esse livro é considerado o primei ro emprego de um diagrama modular e sistemático. Cada imagem é dimensionada para ajustar-se à estrutura da coluna - tal como jan Tschichold havia previsto em 1928 -, preenchendo uma, duas ou três zonas. Reconhecendo a originalidade de seu leiaute, o autor qualifica BiU como "o criador da estrutura tipográfica do livro", 13 56.57 Der New-York-Times-Prospekt z91gt dia Lôsung einar komplexen Aufgabe; z81gt, wie elna Idee, ein Teltt und dia typographische Darstellung über meh rere Phasen hinweg integriert werden. Darüber hin aus kann sich dia Aufgabe stellen, Prospekte wie diesen wiederum mit andern Werbemitteln und Oruck sachen lU integrieren . Denn heute brauchen Flrmen mehr und 'mehr nicht bloss hier einao Prospekt, da ein Plakat, dort loserata usw. Heut8 braucht eina Firma etwas andares: Elne Physiognomie, eln opti sches Gesicht. I D I AGRAMA I 128 Dia Beispiele dieser Seiten gaben dia Physiognornit der baita à musique, ainas Grammophongeschãfts in Base1, wieder. Die baite à musique hat ein Signet und eina" firmeneigenen 8tll- und doch wieder nicht wenn man unter dem einen ein starres, nachtrãglich übaral! dazugesetztes Zeichen und unter dem ande~ ein bloss ãsthetisches Prinzip versteht . Vielmehr: Dle elnmal definitiv festgelegten, aber jeweils den verschiedenen Funktionen und Proportionen ange passten E/emente selber bilden das Signum und d8fl Stil in einem. Abbildung 13zeigt die Struktur. Fixiert sind die Ele mente Schrift und Rahmen ; ferner die Verbindung von b&lden und das Prinzlp der Variabilitãt: der Aall men kann, ausgehend von der Ecke unton rechts nach oben sowie nach links beliebig um ganze E:n heiten vergrõssert werden. Einen in slch proportiolll hervorragenden Fali gibt es nicht. Es gibt nur wert· gleiche Varianten; und hervorragend 1st die Varianll dann, wenn sie der jeweillgen Aufgabe am besten gemessen isto Abbild.ung 14 zeigt d.ie ~eujahrskarte mit gleIChle~t.g verschleden proportlomerten Varianten; 15 den B bogen, wo das Slgnum dem (gegebenen) Din A4 Format angepasst ist; 16 und 11lnserate. wiedere~~ sprechend dem zur Verfügung stehenden Insertions raum bemessen; 18 ein Geschenkbon. . ~ I boite , a • mUSique 11 17 >f A 1 128 zeigt dia Struktur. Fi xiert sind dia Ele und Rahm en; fe rn er dia V erbindung das Prin zlp der V ariabilitát: der Aah von der Ecke unton rech ts , links beliebig um ganze Elo ~ós"ort w,,,d',",. Eln sn in sic h proportional gibt as nicht. Es gi bt nur wert und hervorragend ist dia Variante der jewelligen A ufgabe am besteo an zeigt di a Neujahrskarte mlt glelchzei~ig proporllion"o rte n V arianten; 15 den Bnef m dem (g egebenen) Din A4 16 und 17 Insereta, wieder ent Verfügung stehend en In sertions 18 sin Geschenkb on. "Ite a usique 14 anb!snw -tU CI) :lç auoq CI) o - Ou; ( :lo .Q E 15 - -- 3 tT oC -I (I) ~" (1) c :.=:-._ -~ (1) 0) boite à boite à musique mus~ue '6 ,------------------------------------------------------------. I ....-... =..~c.._.- ...... =---==.::='. ...-.......... ..... ..,.... .... boite à musique -_ __Ir boite à I musique ----:.=:.::- boite à musique música] , mostrado aqui, possui um sistema de elementos que mudam de acordo com o contexto, D IAG RAMA 1 12 9 dieser Sei ten gabeo dia Physiognomie einas Grammophongeschãfts boile à musique hat eio Signet 5tll- und doch wieder nicht, eio starre s, nachtrãgl ich und unter dem andern Pri nz ip ve rsteht. V ielmehr: 10.t90'egten, abar jeweils den und Proportionen anga salbar bilden das S ignum und de" i PROGRAMME ENTWER FEN [DESENVOLVENDO PROG RAMAS] Livro, 1964 Designer e autor: Karl Gerstner Editora: Arthur Niggli Fotografia: Dan Meyers Esse livro é um clássico da teoria do design cuja relevância ganhou novo [olego na era dos meios de comunicação em rede, O projeto de identidade de Karl Gerstner para a Boite à Musique [Caixa de DI AGRAMA I 130 o DIAGRAMA COMO TABELA As tabelas e os gráficos são variantes do diagrama tipográfico. Uma tabela o COIAPSO DA ENRON (ABAIXO) consiste de colunas e linhas cujas células são ocupadas por dados. Um gráfico Gráfico de informaçao in terativo, 2002é uma linha mapeada ao longo dos eixos x e y de um diagrama, onde as dimensões representam variáveis (como tempo e cotação, mostrados abaixo) . De acordo com Edward Tufte, crítico e teórico do design de informação, as tabelas e os gráficos permitem que as relações numéricas sejam rapidamente percebidas e comparadas. Neles, o diagrama é uma ferramenta cognitiva. As tabelas são uma característica central para o web design e foram incorporadas ao código HTML em 1995 para permitir a apresentação de dados tabulares. Ávidos para dar forma aos alongados e flácidos corpos de texto da NYTimes.com; cortesia do The New York Times Esse gráfico on·line vincula o cro nograma de eventos que leva ram ao colapso financeiro da Enron Corporation a um gráfico da co tação da companhia na bolsa de valores. À medida que o cursor do usuário passa sobre cada círculo vermelho internet, os designers rapidamente conceberam usos não autorizados para a numerado, um texto descrevendo tabela HTM L, transformando essa ferramenta para representar dados em nada um evento que ocorreu naquela ocasião aparece. Um exemplo: em outubro, as ações da companhia despenca ram e o mais nada menos que um diagrama tipográfico. Eles a usaram para controlar o posicionamento de imagens e legendas, bem como para construir margens , intercolúnios e telas com múltiplas colunas. As tabelas também são usadas para combinar diversos estilos de alinhamento de texto e para construir listas seu Diretor Executivo congelou osJU ndos
Compartilhar