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ConJur Concursos da Justiça Federal terão de se ater à doutrina dominante

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11/06/2016 ConJur ­ Concursos da Justiça Federal terão de se ater à doutrina dominante
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MENOS SUBJETIVIDADE
11 de junho de 2016, 6h55
Por Lilian Matsuura
Preocupado com o grau de subjetividade das provas de seleção de juízes, o
Conselho da Justiça Federal aprovou norma para tentar limitá-lo. Hoje, os
editais de concurso não trazem bibliografia, não indicam autores e livros em
que os candidatos às vagas devem basear os seus estudos. Por unanimidade,
definiu-se que as questões devem se basear na “doutrina e jurisprudência
dominantes”. A decisão se deu nesta segunda-feira (6/6), em sessão que
aconteceu no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife.
Para justificar a mudança na Resolução 67/2009 do CJF, o ministro Og
Fernandes, corregedor-geral da Justiça Federal, deu um exemplo do que
pode acontecer nas provas. “Explique a teoria do difícil equilíbrio do
ciclista”, pedia uma das questões. “É uma tese doutrinária que tenta
justificar o equilíbrio entre a segurança da decisão e a duração razoável do
processo”, explicou o corregedor-geral da Justiça Federal.
O autor da expressão é o criminalista e professor da PUC-RS Aury Lopes Jr.
Segundo ele, o difícil equilíbrio do ciclista na discussão sobre a duração
razoável do processo penal é: “Não correr demais, para não cair; não ir
excessivamente devagar, porque senão, igualmente caímos. Esse é o
equilíbrio que se busca, através da recusa aos dois extremos”.
Um dos problemas encontrados nos
concursos, exemplificou o
corregedor-geral da Justiça Federal, é
que “fica-se às vezes ao sabor da
comissão de concurso que tem
simpatia por determinada teoria que
acaba de sair na doutrina
australiana”. Um bom professor de
Direito, afirmou, pode não ser um
bom juiz.
Segundo Og Fernandes, a
preocupação de que a Justiça tenha
bons juízes, e não necessariamente
doutrinadores, também foi demonstrada pelo ministro Ricardo
Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho
Nacional de Justiça — que deve encaminhar a questão ao CNJ.
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Concursos da Justiça Federal terão de se
ater à jurisprudência dominante
Justiça precisa de bons juízes, não de
doutrinadores, diz Og Fernandes. 
Gustavo Lima/STJ
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11/06/2016 ConJur ­ Concursos da Justiça Federal terão de se ater à doutrina dominante
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A proposta para alterar a resolução levada pelo corregedor-geral ao Plenário
do CJF previa que as questões nos concursos deveriam se basear “em
doutrina nacional e jurisprudência dominante”. Mas o presidente do TRF da
5ª Região, desembargador Rogério Fialho, propôs uma alteração. Afirmou
que existem doutrinas internacionais que “já estão nacionalizadas”, são
interessantes e devem ser estudadas no Brasil também. A proposta foi aceita
por unanimidade.
Ao artigo 6º, da Resolução 67/2009 do CJF, será acrescentado o parágrafo: “As
questões integrantes da fase seletiva devem ter por princípio, a verificação
objetiva das habilidades essenciais às funções do cargo com base em
doutrina e jurisprudência dominantes, além dos aspectos legais que
envolvem as finalidades específicas da avaliação”.
Processo CJF-PPN-2013/00026
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Lilian Matsuura é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 11 de junho de 2016, 6h55
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