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Código de ética Sinf

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2011 
 
UNIPAR 
UNIVERSIDADE 
PARANAENSE 
 
Prof. Antonio Babeto 
Spinelli 
 
[CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL] 
Ensaio analítico de aspectos ético-profissional de sistemas de informação 
 
 
 
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CÓDIGO DE ÉTICA - ANÁLISE 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O crescente e acelerado desenvolvimento tecnológico tem levado a 
sociedade a refletir sob os aspectos éticos relativos à atuação do 
profissional da informação. O desenvolvimento das relações de 
trabalho, a globalização, clientes mais exigentes, tudo isso contribui 
para a necessidade de estudos sobre o perfil do profissional da 
informação e como deve ser a sua postura no exercício de sua atividade 
profissional. 
 
2. O QUE É “ÉTICA PROFISSIONAL”? 
A ética profissional tem por objeto o conjunto de valores que uma 
determinada classe profissional deve se orientar e seguir para 
alcançar um “agir profissional” correto e adequado para com a 
sociedade em que se insere e, no mais das vezes, materializa-se por 
meio de regras, expressas em códigos de ética, orientadores da conduta 
profissional de um dado segmento (José Augusto Chaves Guimarães). 
 
3. O QUE É UM “CÓDIGO DE ÉTICA”? 
Um código de ética consiste num conjunto de diretrizes / normas que 
devem ser seguidas ou exemplos de conduta que possam auxiliar na 
resolução de situações novas. Também serve de base para julgamento de 
casos específicos ou mais complexos, utilizando sempre os princípios 
éticos gerais. Auxilia na interpretação do fato e na análise da 
respectiva conduta. As regras devem ser claras e dispor sobre os atos 
obrigatórios, facultativos e proibitivos. 
 
4. QUAL A UTILIDADE DE UM CÓDIGO DE ÉTICA? 
O profissional de informática, quando executa determinada tarefa, não 
raras vezes se depara com dilemas éticos. A complexidade das 
atividades da área leva a desconhecidas possibilidades de ação e a 
ocorrência de eventuais danos. Quando, em um caso concreto, há 
divergência de opiniões ou condutas entre as pessoas envolvidas, as 
disposições de um código de ética entram em ação para balizar a ação 
dos indivíduos. 
 
5. DIRETRIZES DE UM CÓDIGO DE ÉTICA 
Para com a classe: proteger os interesses da classe e seus membros. 
 
Para com os clientes: quando o profissional é um consultor ou 
prestador de serviços e trata com clientes leigos. 
 
Para com os empregadores: quando os empregadores não têm 
conhecimento 
técnico da área e a relação com o empregado se baseia apenas na 
confiança. 
 
 
 
 
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Para com os colegas de profissão: regular os mesmos interesses, 
auxiliando, assim, a todos. 
Para com a sociedade: evitar que a profissão não seja mal vista. 
 
6. “OS 10 MANDAMENTOS PARA ÉTICA NA INFORMÁTICA” 
O Instituto para Ética da Computação criou um pequeno código de 
conduta, conhecido na área como “Os 10 mandamentos para Ética na 
informática”. 
1. Não deverá utilizar o computador para prejudicar terceiros. 
2. Não deverá interferir com o trabalho informático de terceiros. 
3. Não deverá vasculhar os ficheiros informáticos de terceiros. 
4. Não deverá utilizar o computador para roubar. 
5. Não deverá utilizar o computador para prestar falsos testemunhos. 
6. Não deverá utilizar ou copiar software pelo qual não pagou. 
7. Não deverá utilizar os recursos informáticos de terceiros sem 
autorização. 
8. Não deverá apropriar-se do trabalho intelectual de terceiros. 
9. Deverá pensar nas consequências sociais daquilo que escreve. 
10. Deverá utilizar o computador com respeito e consideração por 
terceiros. 
 
7. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO 
Como a profissão de informática não é regulamentada, não existem 
órgãos fiscalizadores ou estruturas sindicais que zelam pelo bom 
desempenho da atividade exercida pelo profissional. 
 
Para que os códigos de ética sejam obedecidos, é preciso refletir 
sobre a necessidade de regulamentar as profissões da área de 
computação, criando um Conselho que tenha competência e autoridade 
para fiscalizar e punir os profissionais que não cumpram o seu 
regulamento. 
 
8. QUEM REGULA O EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES? 
Num primeiro momento, o Poder Legislativo edita uma lei federal 
criando um Conselho Profissional. Regulamentada a profissão, os 
Conselhos Federais têm a competência para criar Códigos de Ética, onde 
serão estabelecidas as condutas obrigatórias, facultativas e 
proibitivas, com as respectivas sanções administrativas (punições) 
para quem descumpri-las. Tais sanções variam conforme a gravidade da 
infração (multa, advertência, censura pública, suspensão e exclusão do 
exercício profissional). 
 
9. DIFICULDADE DE SE CRIAR UMA REGULAMENTAÇÃO 
A área de tecnologia da informação abarca uma série de profissionais, 
com níveis distintos de formação acadêmica e técnica e com atribuições 
específicas (Nível superior: bacharéis em Ciência da Computação, 
Sistemas de Informação, Processamento de Dados, Analista de Sistemas, 
etc / Nível médio: técnico em informática, programador de 
computadores, entre outros). A grande diversidade de profissionais no 
campo da tecnologia da informação é a principal dificuldade para a 
criação de uma regulamentação. 
 
 
 
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10. PRÓS E CONTRAS RELACIONADOS À REGULAMENTAÇÃO DA 
PROFISSÃO 
Argumentos dos que defendem a regulamentação: 
• Os maus profissionais não teriam espaço no mercado 
• Haveria melhor qualidade na prestação dos serviços 
• Unificação das variadas profissões da área, com nomenclaturas 
apropriadas 
• Uniformidade no trato de questões éticas 
• Fim da separação entre os profissionais de computação e demais 
profissões 
 regulamentadas 
• Criação de um conselho de classe específico, com normas específicas 
para a 
 área 
 
Argumentos dos que defendem a não-regulamentação: 
 
• A conduta antiética de um profissional não se estende aos demais 
 (generalização) 
• Dado à grande quantidade de programadores informais que atuam em 
outras 
 áreas,existe a dificuldade em estabelecer quem exerce a profissão 
• A crescente evolução das tecnologias do setor dificultaria a definição 
 das atribuições do profissional 
• O mau profissional de informática não precisa de um código de ética, 
 pois as leis vigentes se encarregariam de sua punição 
• A necessidade de registro para exercer a profissão criaria reserva de 
mercado 
 para profissionais estrangeiros, auxiliando o crescimento do 
desemprego 
 no Brasil 
 
11. POSIÇÃO DE ALGUMAS ENTIDADES SOBRE A REGULAMENTAÇÃO 
Sociedade Brasileira de Computação – SBC 
 
A Sociedade Brasileira de Computação é uma sociedade científica, sem 
fins lucrativos, que reúne pesquisadores, estudantes e profissionais 
que atuam em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na área 
da Computação. Defende a não regulamentação, a liberdade do exercício 
da profissão sem exigência de diploma ou comprovação de educação 
formal. Enfim, é contra a submissão do profissional à instituição que 
só burocratiza e limita a atuação profissional. Admite, no entanto, 
que a regulamentação é inevitável. 
 
Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações – SUCESU 
 
A missão desta instituição é “Representar e defender os interesses dos 
usuários de Informática e Telecomunicações, através de ações 
políticas, institucionais e técnicas, fomentando e disseminando o uso 
 
 
 
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das tecnologias da informação.” A instituição defende a regulamentação 
e criação de código de ética. 
 
CREA – Conselho Regional De Engenharia, Arquitetura e Agronomia 
 
Quem é formado no curso de engenharia da computação é possível filiar- 
se ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia) 
e assim se submeter às suas normas e ao Código de Ética do CONFEA 
(Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). 
 
12. PROJETO DE LEI DE AUTORIA DO SENADOR EXPEDITO JUNIOR 
(PR/RO) 
 
Cria projeto de lei pararegulamentar a profissão de analista de 
sistemas, com exigência de diploma em curso de graduação específico 
para atuação na área de informática (PL 607/2007). 
 
Postado por Herbert Henry 
 
http://groups.google.com.br/group/eeep-manoel-
mano/browse_thread/thread/70a240b8f643aedb/1478de12a4a166bc?hl=pt-
BR#1478de12a4a166bc 
 
 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
Introdução 
 
Tendo em vista a necessidade da existência de um Código de Ética 
Profissional, que descreva as obrigações, responsabilidades e requisitos dos 
profissionais que atuam na área de informática, visando orientar o exercício de 
suas atividades e regular suas relações com colegas de profissão, clientes, 
empregadores e sociedade, foi criada na SUCESU/PR a Câmara de Ética 
Profissional. 
 
Esse grupo, formado por usuários, profissionais do setor, empresários e 
representantes da comunidade acadêmica, tem se reunido regularmente e já 
concebeu o que poderia ser considerado o "embrião" do futuro Código de Ética. 
 
A primeira versão do Código está sendo agora disponibilizada na página 
da SUCESU/PR, para que receba críticas e sugestões de todos os interessados, 
particularmente os membros de nossa Comunidade de Informática. As 
contribuições devem ser encaminhadas ao endereço sucesu@sucesupr.org.br 
 
Preâmbulo 
 
 
 
 
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No início da vida humana, a natureza era hostil ao homem primitivo. 
Após um longo período de lutas para sobreviver, o homem aprendeu a usar a 
paleotecnologia até que conseguiu adaptar-se à natureza com a neotecnologia. 
Com a Revolução Industrial, urbanização e progressos científicos-
tecnológicos, começou a humanizar a natureza e a dominar o espaço sideral. 
O homem dominando a natureza e possuindo um grande acervo de 
conhecimentos, começou a criar muitos outros mundos ou seres tecnológicos. 
Estes mundos de tecnologias de ponta tem uma única alma que é a 
informática, fazendo a conexão entre estes seres. 
O homem atual, que já vive em uma natureza humanizada, também 
compartilha o sentido da sua vida entre os mundos tecnológicos que ele criou. A 
rigor o homem atualmente vive em vários mundos! 
Estes mundos tecnológicos criados pelo ser humano, provocam fortes 
impactos e mudanças sociais profundas no globo! 
Neste contexto, o informático deve desenvolver ou apropriar tecnologias 
e repassá-las para o bem-estar social. Nunca deve perder a consciência de sua 
missão de apóstolo das grandes mudanças sociais não traumáticas. 
Deve estar sempre cônscio de que os interesses da sociedade serão 
prejudicados, quando o informático deixar-se ser manipulado pelos interesses 
alienígenas, não assumir as responsabilidades pelos seus atos, não respeitar a 
liberdade fronteiriça do outro ou da outra corporação e não avaliar as 
conseqüências sistêmicas de suas decisões. 
A esperança futura do bem estar da sociedade do conhecimento repousa, 
em grande parte, sobre o informático que disponibilizará para ela informações 
úteis e significativas, com o objetivo de transformar o proletário em cognitário, 
ou seja, naquele que será proprietário do seu próprio saber ou conhecimento. 
A passagem do estado de ignorância para o de cognitário dependerá, em 
grande parte, da conduta ética do profissional de informática e do seu grande 
envolvimento com os interesses da sociedade. Ao mesmo tempo, irá diferenciá-
lo daqueles que não são profissionais, mas atuam no mercado cada vez mais 
globalizado e competitivo, provocando enormes prejuízos à nação. 
 
CAPÍTULO I 
Dos deveres em relação a profissão 
 
Artigo 1o - Cabe ao profissional de informática dignificar a profissão como seu 
alto título de honra, tendo sempre em vista a elevação moral e profissional, 
expressa através de seus atos. Não deverá empreender, dentro do contexto de 
sua prática profissional, nenhuma atividade que comprometa sua imagem. Em 
conexão com o cumprimento deste artigo deverá: 
 
Adquirir e manter a competência profissional procurando alcançar a 
máxima eficiência e eficácia em seu trabalho mantendo-se continuamente 
atualizado através da participação em encontros e cursos de atualização 
profissional. 
Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de 
informações sobre seus conhecimentos, colaborando com os cursos de formação 
profissional, associações de classe, escola e órgãos de divulgação técnica e 
científica, orientando e instruindo os futuros profissionais. 
 
 
 
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Ter sempre em vista a honestidade, a perfeição, o respeito à legislação 
vigente e a guarda dos interesses de clientes, empregadores e organizações, sem 
prejuízo da sua dignidade pessoal e profissional e, principalmente, dos 
interesses maiores da sociedade em que estiver exercendo suas atividades. 
 
 
CAPÍTULO II 
Dos deveres em relação à sociedade 
 
Artigo 2o - O profissional de informática deverá sempre contribuir para o 
desenvolvimento do país, procurando aperfeiçoar a qualidade da tecnologia com 
que trabalha, agindo sempre no interesse da comunidade e do meio ambiente, 
comprometendo-se com o bem público e contribuindo com seus conhecimentos 
para melhor servir aos interesses da sociedade. Em conexão com o 
cumprimento deste artigo deverá: 
 
Contribuir para emancipação econômica e tecnológica de nosso país, 
procurando utilizar técnicas e processos adequados ao nosso meio ambiente e 
aos nossos valores culturais e sociais; 
Evitar efeitos danosos de seu trabalho sobre os direitos humanos, 
combatendo toda forma de discriminação; 
Assegurar que o bem público não seja prejudicado quando as obrigações 
para com clientes e empregadores são cumpridas; 
Contribuir para melhorar o entendimento público sobre tecnologia da 
informação e suas conseqüências, trabalhando no sentido de disseminar e 
democratizar o acesso aos recursos computacionais e de informática, 
fortalecendo a confiança pública na profissão; 
 
 
CAPÍTULO III 
Dos deveres em relação aos colegas de profissão 
 
Artigo 3o - O profissional de informática deve ter para com seus colegas de 
profissão a consideração, o apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que 
fortalecem a harmonia e o bom conceito da profissão. 
Artigo 4o - O recomendado no artigo anterior não deve induzir nem justificar a 
conivência com o erro, contravenção penal ou atos contrários às recomendações 
deste Código de Ética. 
Artigo 5o - O profissional de informática, em relação a seus colegas de 
profissão deverá: 
 
Não cometer ou contribuir para que se façam atos de injustiças contra 
colegas de profissão; 
Evitar criticar e denegrir o trabalho ou reputação de um colega de 
profissão ou de outras profissões. Não ser descortês no trato com esses 
profissionais, fazendo-lhes críticas e citações depreciativas ou demeritórias; 
Não banalizar ou prostituir o mercado, direta ou indiretamente, tentando 
suplantar um colega de profissão, reduzindo as taxas de remuneração de forma 
 
 
 
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injusta, ou apresentando propostas que representem competição desleal de 
preço por serviços profissionais; 
Em busca de oportunidade de trabalho, o profissional de informática 
deve apoiar a concorrência leal, íntegra e transparente; 
Não assumir o trabalho ou substituir outro profissional sem que haja 
prévia negociação com o mesmo. Jamais se interpor entre outros profissionais e 
seus clientes sem ser solicitada e esclarecida sua intervenção; 
Não aceitar qualquer instrução que envolva plágio, nem se aproveitar de 
idéias, plano, ou projetos de autoria de outros profissionais, sem a obrigatória 
citação ou autorização destes; 
Não substituir profissional em relação de trabalho, ainda não encerrada, 
sem seu prévio conhecimento e autorização; 
Não rever ou corrigir trabalho de outro profissional sem seu próprio 
conhecimento e sempre apóso término de suas funções; 
Quando o sistema for desenvolvido por mais de um profissional, cabe aos 
profissionais envolvidos ou à empresa prestadora de serviços identificar 
claramente as responsabilidades específicas e envolvimento com o projeto. 
Trabalhos não devem ser usados para publicidade ou portfólio sem a 
clara identificação de autorias. 
 
 
CAPÍTULO IV 
Dos deveres em relação aos clientes e empregadores 
 
Artigo 6º - O Profissional de Informática deve exercer seu trabalho com 
lealdade, dedicação e honestidade para com seus clientes e empregadores ou 
chefes. Em conexão com o cumprimento deste artigo, deverá o profissional: 
 
Oferecer-lhes o melhor de sua capacidade Técnica e Profissional, 
procurando contribuir para a obtenção de máximos benefícios em decorrência 
de seu trabalho; 
Providenciar um contrato escrito ao aceitar atribuições profissionais 
junto aos clientes; 
Honrar contratos, acordos e responsabilidades assumidas, entregando os 
trabalhos nos prazos e orçamentos combinados ou contratados; 
Notificar ao cliente, por escrito e em tempo hábil, os potenciais atrasos de 
tempo e orçamento para que as medidas corretivas possam ser adotadas; 
Considerar como sigilosa e confidencial toda informação que souber em 
razão de suas funções, não as divulgando em hipótese alguma, sem o 
consentimento dos clientes e/ou empregadores; 
Receber somente de uma única fonte honorários ou compensações pelo 
mesmo serviço prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver movido 
consentimento de todas as partes interessadas; 
Não trabalhar para concorrentes diretos de seus clientes, sem informá-
los, exceto nos casos em que seja comum o trabalho simultâneo; 
O Profissional de Informática não deverá aceitar instruções do cliente 
que impliquem infração contra os direitos próprios de outras pessoas ou 
conscientemente, agir de maneira a acarretar alguma infração. 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO V 
Dos direitos 
 
Artigo 7º - São direitos do profissional de informática: 
 
Exercer a profissão independente de questões religiosas, raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, condição social ou de qualquer natureza. 
 
 
 
CAPÍTULO VI 
Dos honorários profissionais 
 
Artigo 8o - Os honorários e salários do profissional de informática devem ser 
fixados, por escrito antes do início do trabalho a ser realizado. 
Artigo 9o - O Profissional de Informática não deve encarregar-se de nenhum 
trabalho sem que tenha havido a devida compensação financeira, exceto em 
casos de prestação de serviços para instituições não-lucrativas; 
Artigo 10 - Os honorários profissionais devem ser fixados de acordo com as 
condições locais dos mercados de trabalho, atendidos os seguintes elementos: 
 
A complexidade, o vulto e a dificuldade do trabalho a executar; 
O trabalho e o tempo necessário; 
A situação econômico-financeira do cliente ou empregador e os 
benefícios que para este advirão de seu serviço profissional; 
O caráter do serviço a prestar, conforme se tratar de cliente ou 
empregador eventual, habitual ou permanente; 
O lugar da prestação de serviço; 
As tabelas ou recomendações oficiais existentes, inclusive por resolução 
das entidades de classe, quando existirem.

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