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brtiadores e moinhos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
BACHARELADO EMQUÍMICA INDUSTRIAL 
OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRITADORES E MOINHOS 
 
 
 
 
 
 
Autor: Thiago Oliveira Lopes 
Professor: Lauro Bernardino Coelho Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis, 
Outubro de 2010. 
 
1 PRICIPIOS DE BRITAGEM 
 
Britagem pode ser definida como o conjunto de operações que tem 
como objetivo a fragmentação de grandes materiais, levando-os a 
granulometria compatíveis para utilização direta ou para posterior 
processamento (FIGUEIRA et al, 2004). 
A britagem é uma operação unitária, que pode ser utilizada, em 
sucessivas etapas, equipamentos apropriados para a redução de tamanhos 
convenientes (FIGUEIRA et al, 2004). 
É aplicada a fragmentos de distintos tamanhos, desde materiais de 
1000 mm até 10 mm de diâmetro ou envergadura. A fragmentação por 
britagem, geralmente, se desenvolve de acordo com a Tabela 1, sendo que em 
alguns casos as etapas terciárias e quaternárias são consideradas com 
moagem e não como britagem (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
Tabela 1. Classificação dos Estágios de Britagem. 
Estágio da Britagem Tamanho Máximo de Alimentação (mm) 
Tamanho Máximo de 
Saída (mm) 
Primária 1000 100,0 
Secundária 100 10,0 
Terciária 10 1,0 
Quaternária 5 0,8 
(FIGUEIRA et al, 2004) 
 
2 PRINCÍPIOS DE MOAGEM 
 
A moagem é o último estágio do processo de fragmentação de 
partículas. Neste estágio as partículas são reduzidas, pela combinação de 
impacto, compressão, abrasão ou atrito, a um tamanho adequado à liberação 
do material para a próxima operação unitária ou processo de transformação 
(FIGUEIRA et al, 2004). 
A moagem é a área da fragmentação que requer maiores 
investimentos, maior gasto de energia e é considerada uma operação 
importante para o bom desempenho de uma instalação industrial (FIGUEIRA et 
al, 2004). 
É conclusivo que a moagem deve ser muito bem estudada na etapa 
de dimensionamento e escolha de equipamento e muito bem controlada na 
etapa de operação da industrial, pois o bom desempenho de uma instalação 
industrial depende em muito da operação de moagem (FIGUEIRA et al, 2004). 
Os principais usos da moagem são: 
• Aumento da relação superfície /volume, aumentando, com 
isso, a eficiência de operações posteriores, como extração, 
aquecimento, resfriamento, desidratação e outros (ICTA-UFRGS, 2010). 
• Uniformidade do tamanho das partículas do produto, 
auxiliando na homogeneização de produtos em pó ou na solubilização 
dos mesmos (ICTA-UFRGS, 2010). 
 
3 PRINCIPAIS TIPOS DE BRITADORES E MOINHOS 
 
Também conhecido como trituradores, os principais tipos de 
britadores utilizados são: britadores de rolos, mandíbulas, giratórios, impacto, 
cônico e de martelo (XUANSHI, 2010; LUZ et al, 2004). 
Os equipamentos de moagem, em geral os moinhos, podem ser dos 
tipos: moinhos cilíndricos (podendo ser de barras e de bolas), de rolos, de 
discos, de facas e de martelos (ICTA-UFRGS, 2010; LUZ et al, 2004). 
 
4 BRITADORES DE ROLOS 
Britadores de Rolos 
 
Britadores de Rolos 
Os britadores de rolos normalmente são utilizados em estágios secundários, 
terciários e quaternários de britagem, normalmente são aplicados a materiais 
de baixa e média dureza como: grafite, carvão, bauxita, dolomita, etc. O 
princípio de britagem também é a compressão. 
Este equipamento consta de dois rolos de aço girando à mesma velocidade, 
em sentidos contrários, guardando entre si uma distância definida. São 
destinados a materiais friáveis ou de fácil fragmentação. 
A alimentação é feita, lançando-se os blocos de minério entre os rolos cujo 
movimento faz com que os mesmos sejam forçados a passar pela distância 
fixada previamente por parafusos de ajuste. Esta ação promove a 
fragmentação dos blocos. 
Este tipo de britador possui uma forte limitação quanto à granulometria da 
alimentação, pois a mesma é limitada pela distância fixada entre os rolos e os 
diâmetros dos mesmos. 
 
Esse tipo de Britador foi inventado na Inglaterra em 1806, mas se tornou 
popular em 1905, quando começou a ser usado no tratamento de minério (LUZ 
et al, 2004). Os trituradores de primeira geração foram criados após a melhora 
gradual e promoção da máquina a vapor e do motor elétrico e máquinas de 
alimentação. Em 1806, movido a vapor apareceu britador de rolos. 
Nos dias de hoje os britadores de rolos podem ser classificados em 
britador de rolos duplos, quádruplos, de rolo dentado e outros. The Crusher 
Roller, nome em inglês do britador, tem as características de operação estável, 
de fácil manutenção, baixo custo, tamanho de saída ajustável, ou seja. The 
Crusher Roller podem ser utilizados no processamento de materiais frágeis de 
cimento, metalurgia, química, geração de energia, as indústrias do carvão 
(YUANHUA, 2010). 
Os Britadores de Rolos são Britadores de Britagem Primária ou 
Britagem Secundária, consiste basicamente de um rolo dentado móvel e uma 
carcaça fixa (ou de pares de rolos lisos). O movimento giratório do rolo provoca 
a compressão e cisalhamento do material entre os dentes e a placa fixada à 
câmara, Figura 1, ou entre os dois rolos lisos (girando em sentido 
complementar), Figura 2 (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Figura 1. Britador de Rolo Dentado (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Fgiura 2. Britador de Rolos Lisos (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
4.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE BRITADOR DE ROLOS: 
As matérias-primas caem entre os rolos (ou no rolo, no caso de 
britador dentado) que podem ser dentados, rugosos ou lisos, depois de 
triturados, os produtos finais saem por baixo do Britador. Quando os materiais 
são muito duros, o rolo é empurrado automaticamente sob o efeito de mola ou 
de pressão hidráulica, o que amplia a distância entre os rolos de modo a evitar 
danos à máquina. O afastamento entre os dois rolos podem ser ajustadas para 
alterar o tamanho dos produtos finais (YUANHUA, 2010). 
Temos vários tipos deTriturador de rolo, moinho de rolo duplo, Tais como 
2pg400& vezes; 250, 2pg610& vezes; 400, 2pgc450& vezes; 500, 2pgc600& 
vezes; 750 etc. a fim de dar-lhe uma citação de fundo, você pode nos informar 
as seguintes informações: 
1. qual é o material que você está indo para lidar com? 
2. qual é a granularidade do material? 
3. qual é a granularidade dos produtos finais são você vai conseguir? 
4. qual é a capacidade de produção que você vai conseguir? 
Nossos engenheiros vão sugerir que o mais adequado para você de acordo 
com suas informações. 
 
Breve introdução do rolo triturador, moinho de rolo duplo 
Triturador de rolo ( ou triturador de rolo )Usado para o meio de britagem e 
moagem fina de todos os tipos de minérios e rochas em meados - dureza na 
mina, indústria química, cimento, materiais de construção e outros setores 
industriais. Este triturador tem uma estrutura simples e pode ser operado 
convenientemente. Ideal produto tamanho depende do ajuste de espaço entre 
dois rolos. 
 
Princípio de funcionamento do triturador de rolo, moinho de rolo duplo 
Triturador de roloSão feitos de duas cilíndrica rolos que estão instalados 
horizontalmente. Os dois rolos giram em direções diferentes, materiais caem no 
topo dos rolos e entrar na câmara de esmagamento sob a ação do rolo de 
fricção da superfície a ser esmagado por rolos, e o produto final seja 
descarregada da tomada. A moagem processo é contínuo. O britador tem forte 
descarga força, assim, mesmo molhado materiais também podem ser 
descarregados. 
 
 
 
 
5 BRITADORES DE MANDÍBULAS OU DE EIXO EXCÊNTRICO 
 
É um equipamento de britagem primária, utilizado para reduzir 
blocos de elevadas dimensões e dureza e com grandes variações de tamanho 
na alimentação (FIGUEIRA et al, 2004). 
Os britadores de mandíbulas são classificados em doistipos, 
baseando-se no mecanismo de acionamento da mandíbula móvel, Figura 3. 
Assim, temos os britadores de um eixo, Figura 4, e dois eixos - tipo Blake, 
Figura 5. Nos britadores de dois eixos, a mandíbula móvel tem movimento 
pendular, enquanto que os de um eixo tem movimento elíptico (FIGUEIRA et al, 
2004). 
 
 
Figura 3. Esquema do eixo excêntrico de trituradores de mandíbula (ICTA-UFRGS, 2010). 
 
 
Figura 4. Movimento dos blocos durante a fragmentação no britador de mandíbulas de 
um eixo, Dodge (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Figura 5. Britador de Mandíbulas de Dois Eixos, Blake (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Principais Vantagens (WEIAND et al, 2010): 
• Possuem uma grande capacidade de trabalho; 
• Mecânica simples, facilitando a operação (não ocorre 
entupimento); 
• Baixo custo energético e de manutenção, isso devido a sua 
mecânica simplificada; 
Principais Desvantagens (WEIAND et al, 2010): 
• Produto ao sair do britador não possui grande 
uniformidade. 
 
5.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE BRITADOR DE MANDÍBULAS: 
Compõe-se basicamente de uma mandíbula fixa, e uma mandíbula 
móvel ligada a um eixo excêntrico (esta ligação pode ser feita diretamente ou 
indiretamente), que fornece o movimento de aproximação e afastamento entre 
elas. Desta maneira o bloco alimentado na boca do britador vai descendo entre 
as mandíbulas enquanto recebe o impacto responsável pela fragmentação 
(FIGUEIRA et al, 2004). 
 
6 BRITADORES GIRATÓRIOS 
 
 É o equipamento de britagem primária, utilizado quando existe uma 
grande quantidade de material a ser fragmentado, sendo mais operacional do 
que o britador de mandíbula, pois pode ser alimentado por um dos lados, além 
de permitir uma pequena armazenagem no seu topo, Figura 6 (FIGUEIRA et al, 
2004). 
 
 
Figura 6. Britador Giratório (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
As principais vantagens do Britador giratório são (WEIAND et al, 
2010): 
• Grande capacidade de trabalho; 
• Britam satisfatoriamente materiais duros; 
• Grandes vazões de alimentação; 
As principais Desvantagens (WEIAND et al, 2010): 
• Elevado custo; 
• Pequena redução de tamanho dos sólidos, o que aumenta 
o tempo de produção. 
 
6.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE BRITADORES GIRATÓRIOS: 
O princípio de funcionamento do britador giratório consta do 
movimento de aproximação e distanciamento do cone central em relação à 
carcaça invertida. Este movimento circular (85 a 150 rpm) faz com que toda a 
área da carcaça seja utilizada na britagem, o que fornece ao britador uma 
grande capacidade de operação, Figura 7 (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
Figura 7. Esquema do movimento do Britador Giratório (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
7 BRITADORES DE IMPACTO OU MARTELOS: 
 
O britador de Impacto é usado em britagem primária. Neste tipo de 
britador (Figura 8), a fragmentação feita por impacto ao invés de compressão 
(FIGUEIRA et al, 2004). São caracterizados por desgaste elevado de suas 
peças, por isto estão limitados a materiais não abrasivos (WEIAND et al, 2010). 
 
Figura 8. Britador de Impacto (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
7.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE BRITADORES DE IMPACTO: 
Por meio do movimento das barras (500 até 3.000 rpm), parte da 
energia cinética é transferida para o material, projetando-o sobre as placas 
fixas de impacto onde ocorre a fragmentação (FIGUEIRA et al, 2004). 
A carcaça é projetada especialmente de forma a fragmentar as 
partículas impactadas contra a mesma. A descarga é livre e a câmara é 
grande, para permitir a movimentação das partículas e passagem de blocos de 
grandes dimensões. Em alguns modelos a posição das barras ou martelos de 
impacto pode ser ajustada horizontalmente, de forma a regular a granulometria 
do produto (WEIAND et al, 2010). 
 
8 BRITADORES DE CONES: 
 
O britador cônico possui o mesmo princípio de operação do britador 
giratório, porém é um britador de britagem secundária ou terciária Figura 9 
(FIGUEIRA et al, 2004). 
 
Figura 9. Britador de Cones (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
8.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE BRITADORES DE CONES: 
Contrariamente ao que ocorre no britador giratório, no cônico, o 
manto e o cone apresentam longas superfícies paralelas, para garantir um 
tempo longo de retenção das partículas nessa região. No britador giratório a 
descarga se dá pela ação da gravidade, enquanto que no cônico, a descarga é 
condicionada ao movimento do cone. O movimento vertical do cone, para cima 
e para baixo, Figura 10, controla a abertura de saída, para tal, utilizam-se 
dispositivos hidráulicos (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Figura 10. Esquema Operacional de um Britado Cônico (FIGUEIRA et al, 2004). 
 
9 MOINHOS CILÍNDRICOS: 
 
Estes moinhos são constituídos de uma carcaça cilíndrica de metal 
giratória, revestida internamente com placas de aço ou borracha, contendo no 
interior uma carga solta de barras ou esferas de metálicas, Figura 11 
(FIGUEIRA et al, 2004). 
 
 
Figura 11. Tipo genérico de Moinho Cilíndrico (FIGUEIRA et al, 2004) 
 
Os Moinhos de Cilíndricos de Barras ou Bolas são equipamentos de 
importante aplicação na industrialização de produtos de baixa granulometria e 
com uma porcentagem mínima de pó. Equipamentos robustos, duráveis e de 
grande desempenho, adicionados à excelente facilidade de operação e 
manutenção (FURLAN, 2010). 
 
8.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE MOINHOS CILÍNDRICOS: 
Os corpos moedores (bolas ou barras) são elevados pelo movimento 
da carcaça até certo ponto de onde caem, seguindo uma trajetória parabólica, 
sobre as outras bolas (ou barras) que estão na parte inferior do cilindro e sobre 
o material que está sendo moído, ocupando os interstícios das bolas ou barras, 
Figura 12 (FIGUEIRO et al, 2010). 
 
 
Figura 12. Trajetória dos corpos moedores (FIGUEIRO et al, 2010). 
 
9 MOINHOS DE ROLOS 
 
Moinho que fornece um produto de textura mais uniforme. Sua 
versão mais recente é o Moinho de Rolos de Alta Pressão, Figura13 
(FIGUEIRA et al, 2004). 
 
Figura 13. Moinho de Rolos de Alta Pressão, o HPGR (FIGUEIRO et al, 2004). 
 
 
9.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE MOINHOS CILÍNDRICOS: 
Dois ou mais cilindros pesados giram em direções contrárias, a 
velocidades iguais ou diferentes. Partículas na alimentação são submetidas a 
forças de compressão. A distância entre os rolos, que giram em sentidos 
opostos, é regulável e deve ser ajustada às condições da matéria prima, Figura 
14 (WEIAND et al, 2010). 
 
Figura 14. Esquema genérico de um Moinho de Rolos (WEIAND et al, 2010). 
 
10 MOINHO DE DISCOS 
 
Geralmente usado para moagem de granulação fina, são pequenos 
e de difícil regulagem (WEIAND et al, 2010). 
Este tipo de moinho tem dois discos com ressaltos internos, sendo 
um fixo e outro móvel, dotado de movimento excêntrico, Figura 15 (FIGUEIRO 
et al, 2004). 
 
Figura 14. Moinho de Discos (FIGUEIRO et al, 2004) 
 
10.1 PRINCÍPIO OPERACIONAL DE MOINHOS DE DISCOS: 
A alimentação ocorre no centro dos discos através da abertura, o 
material sofre o impacto e o atrito do disco móvel, que com seu movimento 
excêntrico vai fragmentando e forçando o material para a periferia, caindo 
depois numa câmara coletora. A granulometria da descarga é dada pelo ajuste 
da abertura entre os discos na parte periférica, onde eles são lisos (FIGUEIRO 
et al, 2004) 
11 MOINHOS DE FACAS E MARTELOS 
 
O moinho de martelos, facas ou blocos produzem um material mais 
fino que o moinho de rolos, Figura 15 (FIGUEIRO et al, 2004; WEIAND et al, 
2010) 
 
 
Figura 15. Moinho de Martelos (FIGUEIRO et al, 2004). 
 
Esse tipo de moinho consiste de um eixo girando em alta rotação e 
no qual ficam presos, de forma articulada, vários blocos, facas ou martelos. O 
material é alimentado pela parte superior e as partículas sofrem o impactodos 
martelos e são projetadas contra a superfície interna da câmara, fragmentando-
se, para depois serem forçadas a passar por tela inferior que vai bitolar a 
granulometria da descarga (FIGUEIRO et al, 2004). 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ICTA-UFRGS. Operações Unitárias/Moagem. Porto Alegre, 2010. Disponível em: 
<http://www.ufrgs.br/alimentus/feira/afeira.htm>. Acesso em: 12 de outubro de 2010. 
 
FIGUEIRA, H. V. O.; ALMEIDA S. L. M.; LUZ, A. B.; Cominuição; In: Tratamento de 
Minérios. Rio de Janeiro. Centro de Tecnologia Mineral, 2004; Capitulo quatro. 
 
FURLAN. Divisão de Equipamentos/Moinhos. Limeira, 2010. Disponível em: 
<http://www.furlan.com.br>. Acesso em: 12 de outubro de 2010. 
 
LUZ, A. B.; LINS, F. A. F.; Introdução a Tratamento de Minérios; In: Tratamento de 
Minérios. Rio de Janeiro. Centro de Tecnologia Mineral, 2004; Capitulo um. 
 
XUANSHI. Trituradores de Pedra. Shanghai: 2010. Disponível em:< 
http://www.xscrusher.com.pt/1-stone-crusher.html>. Acesso em: 12 de outubro de 
2010. 
 
YUANHUA. Produtos/Britadores de Rolos. Shanghai, 2010. Disponível em: < 
http://www.crusher-mill.com/pt/Products/Roller-Crusher.html>. Acessado em: 12 de 
outubro de 2010. 
 
WEIAND, C.; RAFAEL, T.; Separação e Redução de Sólidos. 2010. Disponível em:< 
http://reducaosolidos.tripod.com/>. Acessado em: 12 de outubro de 2010. 
	Britadores de Rolos

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