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CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof.ª ORAIDE S. B. KATAYAMA Campo Grande, MS, 02 de junho de 2016 2 No Brasil, as normas internacionais de contabilidade da Lei nº 11.638/2007 e da Lei nº 11.941/2009, que determinaram a adoção inicial aos padrões internacionais de contabilidade nas empresas brasileiras decorrentes de operações de longo prazo devem ser ajustados ao valor presente, e, os demais, ajustados quando houver efeito relevante. 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1) Trata das bases para apresentações das demonstrações contábeis, assegurando a comparabilidade das informações de um ano para outro e também em relação a outras empresas. Dispõe sobre as demonstrações contábeis que devem ser elaboradas e divulgadas pelas entidades e a base para a apresentação dessas demonstrações. 4 5 Pontos importantes de aplicação da norma: Continuidade: As demonstrações financeiras devem ser preparadas com base no princípio da continuidade. Quando a empresa não tiver a intenção de continuar com suas operações, por intenção da administração em liquidar a entidade, ou não possuir nenhuma alternativa para continuar com suas operações, essa informação deve ser divulgada em notas explicativas. 6 Pontos importantes de aplicação da norma: Regime de competência: As demonstrações contábeis devem ser elaboradas com base no regime de competência, com exceção da demonstração do fluxo de caixa. 7 Pontos importantes de aplicação da norma: Frequência da divulgação: Os demonstrativos contábeis devem ser elaborados e divulgados ao menos uma vez por ano, incluindo a informação comparativa do ano anterior. 8 Pontos importantes de aplicação da norma: Consistência: As entidades deverão manter a apresentação e classificação das contas nas demonstrações contábeis de um período para o outro a menos que outra alternativa seja mais apropriada ou caso outra norma determinar a mudança na apresentação. 9 Normas Internacionais Segundo as normas de contabilidade, os princípios podem ser classificados de duas formas distintas que são segundo o reconhecimento e a evidenciação das informações. 10 Norma Internacional relativa aos Estoques – IAS 2 Objetivo Definir o tratamento contábil dos estoques, incluindo a apuração do custo e o reconhecimento da despesa. 11 Norma Internacional relativa aos Estoques – IAS 2 Mensuração Os estoques devem ser mensurados ao menor entre o custo e o valor realizável líquido. 12 Norma Internacional relativa aos Estoques – IAS 2 Conceitos Valor justo: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivo liquidado, ou um instrumento patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em uma transação em que não haja relação de privilégio entre elas. 13 Norma Internacional relativa aos Estoques – IAS 2 Conceitos Valor realizável líquido: É o preço de venda estimado no curso normal dos negócios menos os custos projetados para finalizar o produto e realizar a venda. 14 Demonstração de Fluxo de Caixa (IAS 7) Objetivo Visa auxiliar àquele que se utilizar dos demonstrativos contábeis a avaliar a capacidade de gerar caixa da entidade, bem como verificar como está sendo utilizado. 15 Demonstração de Fluxo de Caixa (IAS 7) Classificação Segundo a norma, os juros recebidos de recursos financeiros são classificados em: a) Quando cedidos por parte de uma empresa financeira: Operacional b) Quando cedidos por parte de uma empresa não financeira: Investimento 16 Demonstração de Fluxo de Caixa (IAS 7) Classificação São classificados como equivalente-caixa, os investimentos temporários, desde que tenham prazo menor ou igual a três meses. 17 Demonstração de Fluxo de Caixa (IAS 7) Investimentos Temporários De forma direta, os investimentos temporários podem ser classificados no Balanço Patrimonial no Ativo Circulante ou no Ativo Não Circulante, no subgrupo Ativo Realizável a Longo Prazo. 18 Políticas Contábeis, Estimativas e Erros (IAS 8) Objetivos Prescrever o critério para escolha de políticas contábeis e suas alterações. Indicar o tratamento contábil e evidenciação de alterações em políticas contábeis, alterações em estimativas e erros. 19 Políticas Contábeis, Estimativas e Erros (IAS 8) Objetivos Realçar a relevância e a credibilidade das demonstrações financeiras de uma entidade, e a comparabilidade destas ao longo do tempo e com as demonstrações de outras entidades. 20 Imposto de Renda (IAS 12) Objetivos Definir o tratamento contábil dos tributos sobre a renda e demonstrar o tratamento contábil e contabilização dos efeitos fiscais correntes e futuros. 21 Investimentos em Coligadas (IAS 28) Conceitos Controle (de entidade): Poder de governar as políticas operacionais e financeiras da entidade de modo a obter benefícios de suas atividades. 22 Investimentos em Coligadas (IAS 28) Conceitos Coligada: Entidade, incluindo aquela não constituída na forma de sociedade, sobre a qual o investidor tem influência significativa. 23 Investimentos em Coligadas (IAS 28) Conceitos Influencia significativa: é o poder de participar de decisões sobre as políticas operacionais e financeiras da investida, sem controlar, individualmente ou conjuntamente, tais políticas. 24 Investimentos em Coligadas (IAS 28) Conceitos Combinação de negócios: União de entidades ou negócios separados produzindo demonstrações contábeis de uma única entidade que reporta. Operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação. 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) Conceitos Provisão: Acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não está totalmente definido, ou seja um passivo de prazo ou de valor incertos. 26 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) Conceitos Obrigação não Formalizada: Surge quando uma empresa cria expectativas válidas por terceiros e assume um compromisso, isto associado diretamente a práticas do passado. 27 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) Ativo contingente: Bens ou Direitos que resultam de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 28 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) Passivo contingente:(a) obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 29 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (IAS 37) (b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora benefícios econômicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. Obrigado!
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