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Apostila de Biblioteconomia

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TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A abordagem básica da Administração Científica se baseia na ênfase 
colocada nas tarefas.O nome se deve à tentativa de aplicação dos 
métodos da ciência aos problemas da administração a fim de 
aumentar a eficiência industrial. A preocupação original foi eliminar 
o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e 
elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e 
técnicas da engenharia industrial.
Taylor descobriu que as indústria de sua época sofriam de três males:
1. Vadiagem sistemática, que reduzia a produção a cerca de um terço 
de que era capaz. Afinal, para quê trabalhar mais se ao final se ganha 
a mesma quantia de quem trabalhou menos?
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do 
tempo necessário para sua realização.
3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.
A Administração Científica é uma combinação de: “Ciência em lugar 
de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-
individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção 
reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior 
eficiência e prosperidade”.
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem 
meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer 
racionalmente o método ou processo mais eficiente. Com a 
Administração Científ ica ocorre uma repart ição da 
responsabilidade: a administração (gerência) fica com o 
planejamento (estudo do trabalho do operário e o estabelecimento do 
método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao 
trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente 
com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o 
trabalhador executa. 
A palavra-chave da Administração científica é eficiência.
Os princípios da administração científica de Taylor são:
1. Princípio de planejamento: substituir no trabalho o critério indi-
vidual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por 
métodos baseados em procedimentos científicos.
2. Princípio de preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores 
de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para 
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado.
3. Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de 
que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e 
segundo o plano previsto.
4. Princípio da execução: Distribuir atribuições e responsabilidades 
para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Entre os teóricos da Administração Científica, destacam-se:
Harrington EMERSON e seus princípios de eficiência.
Henry FORD e seus princípios básicos: Intensificação, 
economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade.
FAYOL - TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Na Teoria Clássica, parte-se do todo organizacional e da sua 
estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, 
fossem elas órgãos (seções, departamentos) ou pesoas (gerentes 
ou funcionários). A microabordagem no nível individual de cada 
operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da 
organização como um todo em relação a sua estrutura 
organizacional. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria 
Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, 
global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem 
anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem 
analítica e concreta de Taylor.
Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir, 
Coordenar e Controlar.
Já os 14 Princípios Gerais da Administração, para Fayol, são: 
Divisão do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, 
Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos 
interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, 
Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do 
pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe.
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma 
estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é 
influenciada pelas concepções antigas de organização 
(principalmente Militar e Igreja Católica) tradicionais, rígidas e 
hierárquicas.
Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de 
cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes 
(da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da 
Administração Científica.
Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode dar-se em duas 
direções: Vertical, segundo os níveis de autoridade e 
responsabilidade; e Horizontal, segundo os diferentes tipos de 
atividades da organização.
Entre os seguidores da Teoria Clássica de Fayol, destacam-se:
Luther Gulick e seus sete elementos da Administração: 
Planejamento, Organização, Assessoria, Direção, Coordenação, 
Informação e Orçamento.
Urwick propôs sete funções do administrador: Investigação, 
Previsão, Planejamento, Organização, Coordenação, Comano e 
Controle. E propôs ainda quatro princípios da Administração: 
Princípio da especialização, Princípio de autoridade, Princípio da 
amplitude administrativa, Princípio da definição.
As preocupações com Organização & Métodos, que veremos a 
seguir, são resultado direto da Teoria Clássica.
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
01
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS & MÉTODOS
A o s e c o n s i d e r a r O S T I P O S D E E S T R U T U R A 
ORGANIZACIONAL deve-se lembrar que estes são os resultados 
da departamentalização. A departamentalização pode ser conside-
O. S. M. - É uma atividade administrativa voltada para a obtenção 
da melhor produtividade possível dos Recursos Humanos - RH, 
Recursos Materiais - RM, e Recursos Tecnológicos - RT, através de 
técnicas científicas que envolvem os aspectos comportamentais e 
instrumentais, no ambiente interno ou externo da empresa.
ATIVIDADES DE OSM
 Projetar a criação, união ou eliminação de unidades, bem como 
acompanhar a respectiva execução;
 Descrever e definir o objetivo e as funções de cada uma das unida-
des empresariais;
 Divulgar, nos níveis competentes, os trabalhos desenvolvidos em 
OSM;
 Implantar e acompanhar in loco os trabalhos desenvolvidos por 
OSM; 
 Elaborar, emitir e divulgar as normas, regulamentos e manuais 
necessários; 
 Estudar os ciclos organizacionais;
 Analisar as alternativas de ação para promover a maturidade 
organizacional;
 Avaliar impactos ou desgastes provenientes das ações e dos 
ciclos; e
 Estruturar as formas e necessidades de treinamento de pessoal 
visando o desenvolvimento.
Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabili-
dades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organi-
zacionais de uma empresa.
rada, entre todos os componentes e subcomponentes da estrutura 
organizacional, como o mais conhecido pelos funcionários da 
empresa.
Departamentalização é o agrupamento, de acordo com um 
critério específico de homogeneidade, das atividades e corres-
pondentes recursos (Humanos, Materiais e Tecnológicos) em 
unidades organizacionais.
A estrutura organizacional é representada graficamente no orga-
nograma, que entretanto, não apresenta todos os aspectos da 
estrutura organizacional.
Organograma é a representação gráfica de determinados aspec-
tos da estrutura organizacional.
Funcionograma é o organograma das funções exercidas por 
cada departamento / setor da organização.
Fluxogramas são ferramentas de representação gráfica do 
trabalho realizado na organização, possuindo vários tipos e grau 
de complexidade, de acordo com o objetivo a que se destinam.
QDT: Instrumentoutilizado para analisar a efetividade na 
realização das atividades e atribuições das unidades da empresa, 
visando à distribuição e realização criteriosa, racional e 
balanceada das tarefas. 
Os principais tipos de organograma são:
Linear, que constitui a forma estrutural mais simples e mais 
antiga. Tem esse nome pois significa que existem linhas diretas e 
únicas de autoridade e reponsabilidade entre superior e 
subordinados.
Funcional é o tipo de estrutura que aplica o princípio da 
especialização das funções. É o germe do staff.
Linha-staff combina a linear e a funcional, a fim de incrementar 
a vantagens e reduzir as desvantagens de ambos os tipos de 
organização.
02
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
Planejamento
O Planejamento faz acontecer, torna possível a ocorrência de 
eventos que, caso contrário, não aconteceriam.
É um compromisso com a mudança, pois a viabiliza e controla.
O Planejamento minimiza riscos, ao mesmo tempo em que tira 
proveito das oportunidades.
Ao planejar estrategicamente, as ameaças e oportunidades do 
ambiente externo e interno são analisadas, objetivos são 
definidos, e decisões são tomadas com maior grau de certeza 
para atingi-los.
O planejamento compensa incertezas e mudanças. Não deixa o 
futuro ao acaso, e com isso traz três benefícios relevantes para a 
organização: permanência das decisões, equilíbrio e melhor 
desempenho.
Instrumentos do planejamento
Plano é uma linha de ação preestabelecida que, em um 
determinado período de tempo, orienta a ação na direção da 
missão, ou seja, o que a instituição deve fazer.
Objetivos são o ponto final do planejamento e constituem o 
plano básico da organização.
Consistem numa situação de futuro esperada, ou no que se 
pretende atingir com o esforço do planejamento, como forma de 
concretização da missão. Os objetivos devem expressar 
intenções que levem ao cumprimento da missão.
As metas são a quantificação dos objetivos. Devem ser 
expressas com clareza e devem ser mensuráveis e de tempo 
definido. Meta é o objetivo realista.
Missão: Nossa missão é oferecer produtos saudáveis e melhorar a 
qualidade de vida das pessoas.
Objetivo: Ser o maior fornecedor de produtos saudáveis do mundo.
Meta: Conquistar 30% de participação do mercado de produtos 
alimentícios até 2010.
As políticas ou diretrizes são planos gerais de ação, guias 
genéricos que estabelecem linhas mestras, orientam a tomada de 
decisão e dão estabilidade à organização.
Já as regras e procedimentos são guias para fazer o que as 
políticas e diretrizes regem.
Política ou diretriz: A biblioteca só irá manter em seu acervo livros 
atualizados.
Regras ou procedimentos: Fazer inventários para verificar a 
atualidade do livro. Buscar por novas edições junto aos editores. 
Solicitar avaliações dos professores.
Os programas são complexos de metas, políticas, 
procedimentos, regras, passos e recursos.
Os projetos podem ser parte de um programa geral, ou unidades 
independentes que contemplarão determinado aspecto.
Plano ≠ Projeto
O plano é um produto do planejamento. Os projetos são partes de um 
programa geral. O plano está entre o processo de planejamento e sua 
implementação.
Tipos de planejamento
O planejamento envolve todos os membros de uma organização.
Planejamento estratégico é o planejamento da alta 
administração, que consiste no processo de decisão sobre os 
objetivos da empresa, as mudanças nesses objetivos, os recursos, 
etc.
Afeta a empresa como um todo e a longo prazo. Está voltado 
para as relações entre a empresa e o ambiente e sujeito a incerteza 
provocadas por esse ambiente.
O planejamento intermediário é o desdobramento do 
planejamento estratégico em planejamentos táticos.
O planejamento intermediário ou tático se relaciona ao 
presente ou ao futuro próximo, e sua função é controlar e integrar 
as operações na organização, garantindo a implementação das 
decisões estratégicas.
O planejamento tático é de médio prazo e da média 
administração.
O planejamento operacional decide “o que fazer” e o “como 
fazer”. Está ligado aos procedimentos, detalhando tarefas e 
operações, e deve estar sempre voltado à otimização dos 
resultados.
Tem caráter imediatista, é de curto-prazo e de abrangência 
local.
O planejamento em bibliotecas e unidades de informação 
localiza-se normalmente nos níveis tático e operacional. 
Etapas do planejamento
O planejamento é um processo cíclico, dinâmico e interativo. As 
etapas do planejamento se interpenetram, ou seja, há um dinâmica 
entre elas.
Avaliação
A avaliação é, na prática, um processo catalisador de mudança. A 
avaliação deve determinar o que mudar e como mudar. A avaliação 
é uma ferramenta que auxilia a alcançar eficácia e eficiência 
organizacionais.
Eficácia relaciona-se aos resultados.
Eficiência está ligada aos processos.
A confusão entre os dois termos acarreta em:
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Fazer bem (eficiência) coisas que não precisariam ser feitas 
(ineficácia);
Incapacidade de descrever a qualidade dos serviços;
Incapacidade de identificar prioridades para atividades e serviços;
Acreditar que coleções maiores implicam automaticamente melhor 
serviço;
Relatório
O relatório da biblioteca é o conjunto de informações sobre acervo, 
serviços prestados, usuários e recursos humanos, físicos, materiais e 
financeiros ordenados de modo a mostrar a situação da biblioteca em 
determinado período de tempo.
O relatório compara os resultados desejados, constantes do plano de 
trabalho, com os resultados alcançados.
Relatório é o real, não o desejado.
Diagnóstico organizacional
O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de 
avaliação de serviços em organizações pode ser denominado 
diagnóstico organizacional.
Consiste numa intervenção na rotina da administração, usando 
conceitos e métodos das ciências sociais para avaliar o estado da 
organização num determinado momento e encontrar formas de 
melhorar sua eficácia.
Os objetivos do diagnóstico são:
Identificar pontos fortes e fracos;
Compreender a natureza e a causa dos problemas ou desafios;
Descobrir formas de solucionar esses problemas.
O diagnóstico tem três etapas: Preparação, elaboração do projeto 
do diagnóstico e Implementação.
Funções Gerenciais de Mintzberg
Mintzberg(1977) trabalha com 3 (três) categorias básicas, 
representada por papéis gerenciais, classificados como: 
 * papéis interpessoais
 * papéis informacionais
 * papéis decisórios
 
 Os papéis interpessoais decorrem do status e autoridade inerente 
aos cargos administrativos, são, em grande parte, de natureza social e 
legal, implicando no relacionamento do gerente com representantes 
da organização, com os subordinados e com indivíduos ou grupos 
externos à organização. 
Os papéis informacionais estão diretamente ligados às informações 
recebidas pelos gerentes, com a finalidade de se inteirar do que 
acontece na organização, e posteriormente transmitidas aos 
subordinados ou quando se torna o por ta-voz da 
unidade/organização, falando em seu nome. 
 Os papéis decisórios relacionam-se às tarefas de tomar decisões, 
seja através das atividades de planejamento, solucionador de 
problemas, alocador de recursos, negociador, dentre outras. 
Marketing
Quando a unidade de informação está orientada para o marketing, sua 
filosofia de atuação se volta para o atendimento, comênfase na 
função de troca, mediante ações administrativas visando aos 
objetivos organizacionais. O composto de marketing, ou marketing-
mix, ou 4ps é: preço, praça, produto e promoção.
Marketing, em organizações que não visam ao lucro, utiliza os 
mesmos conceitos básicos e o mesmo composto de marketing 
tradicional, transferindo a prática da administração para novas áreas 
de operação. Tem um sentido amplo, com aplicação em produtos 
intangíveis, ou serviços, com dimensão social explícita.
De acordo com Kotler (1991) “Marketing é um processo social e 
administrativo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam 
e desejam através da criação e troca de produtos e valores”.
Marketing envolve saber o que o cliente deseja, o que o cliente 
necessita.
De acordo com Cronin apud Amaral (1982), marketing significa 
fazer as perguntas certas sobre:
!os objetivos da unidade de informação e da prestação dos 
serviços;
!as características da população usuária;
!a qualidade da oferta;
!os benefícios proporcionados à clientela.
Atenção para não confundir Propaganda com Marketing. 
Propaganda apenas divulga um serviço/produto. Marketing busca 
satisfazer necessidades e desejos dos clientes.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Ciclo PDCA 
 É um ciclo de análise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em 
meados da década de 20 e disseminado para o mundo por Deming. 
Esta ferramenta é de fundamental importância para a análise e 
melhoria dos processos organizacionais e para a eficácia do trabalho 
em equipe. O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) é 
uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o 
alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, 
sendo composto das seguintes etapas: 
Planejar (PLAN)
 o Definir as metas a serem alcançadas;
 o Definir o método para alcançar as metas propostas.
Executar (DO)
o Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de 
planejamento;
 o Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação 
do processo;
 o Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.
Verificar, checar (CHECK)
 o Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a 
meta foi alcançada, dentro do método definido;
 o Identificar os desvios na meta ou no método.
Agir corretivamente (ACTION)
o Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e 
implementar soluções que eliminem as suas causas;
o Caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um 
trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de 
ocorrer no futuro, suas causas, soluções etc.
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Ainda sobre qualidade...
O brainstorming - também conhecido como "tempestade cerebral" 
ou "tempestade de idéias" - é um método que proporciona um 
grande número de idéias, alternativas e soluções rápidas. Tem 
também como objetivo a qualidade.
Grupo focal é uma técnica qualitativa, não-diretiva, cujo resultado 
foca o controle da discussão de um pequeno grupo de pessoas. 
Uma curiosidade sobre Ishikawa é que ele foi também o criador do 
famoso programa de qualidade 5S.
• Seiri: Senso de Utilização.
• Seiton: Senso de Organização.
• Seisou: Senso de Limpeza. 
• Seiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria Contínua .
• Shitsuke: Senso de autodisciplina.
Símbolos do fluxograma
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as 
etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência 
das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os 
símbolos mais comumente utilizados são os seguintes: 
Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a executa 
são registrados no interior do retângulo.
Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A 
questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do losango 
mostram a direção do processo em função da resposta (geralmente 
as respostas são SIM e NÃO).
Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do 
processo.
Limites: Indica o início e o fim do processo.
Escreva, de acordo com as descrições, quais ferramentas estão 
representadas nos gráficos abaixo:
As sete ferramentas da qualidade
As 7 Ferramentas do Controle da Qualidade são recursos a serem 
utilizados na aplicação da Metodologia de Solução de Problemas de 
qualidade.
Diagrama de Pareto (Vilfredo Pareto)
O gráfico de Pareto é um gráfico de barras que mostra várias causas 
ou características de defeitos e outros problemas. Essas causas ou 
fenômenos são mostradas em ordem decrescente através de barras de 
tamanhos diferentes.
Diagrama de barras que ordena as ocorrências, da maior para a 
menor, para hierarquizar o ataque aos problemas.
Diagrama de de Causa-e-Efeito (Ishikawa ou Espinha de peixe)
O diagrama de causa-e-efeito mostra sistematicamente as relações 
entre problemas no trabalho (efeito) e suas causas.
Lista(Ou Folha) de Verificação (ou ainda Estratificação)
Permite uma coleta de dados organizada, facilitando a sua análise e 
interpretação.
Fluxograma (ou ainda Gráfico linear)
É uma representação gráfica mostrando os passos de um process. 
Apresenta uma excelente visão do processo e pode ser uma 
ferramenta útil para verificar como os vários passos do processo 
estão ligados entre si.
Histograma
Histograma é um gráfico de barras que é usado para organizar muitos 
dados. O eixo horizontal mostra os valores da característica do efeito 
(problema), com a região entre o maior valor e o menor valor sendo 
subdividido em vários espaços menores. O tamanho das barras 
verticais reflete o número de dados que caem nesses espaços.
Diagrama (ou Gráfico) de Dispersão (ou Correlação)
É um gráfico onde pontos de dois conjuntos de dados que 
compartilham de alguma dependência são colocados num gráfico. É 
um instrumento que permite saber se os dois conjuntos de dados são 
correlacionados, saber o grau da correlação, e encontrar causas que 
devem ser controladas e melhoradas.
Gráfico (Carta) de Controle (Tendências)
Permite avaliar se o comportamento de um processo, em termos de 
variação, é (ou não) previsível.
05
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Benchmarking
processo sistemático e contínuo de avaliação de estratégias, operações, 
processos, metodologias de trabalho, produtos e serviços de 
organizações que efetivamente pratiquem e sejam reconhecidas como 
melhores de uma determinada classe e como exemplos organizacionais. 
Serve como guia para melhorias contínuas, dando subsídios ao 
estabelecimento de padrões de excelência. 
Medidas de qualidade de Whitehall
Acessibilidade
Tempo de resposta
Cobertura do acervo
Relevância do acervo
Indicadores
Indicadores são conceitos que começaram a surgir muito recentemente 
na literatura referente a projetos sociais e que precisam ser incorporados 
pela área de CI, em que é mais comum encontrarmos a expressão medida 
de desempenho, cujo significado é muito proximo ao de indicadores de 
desempenho.
Com base em Tanaka e Melo (2001), podemos definir indicadores como 
variaveis, características ou atributos capazes de sintetizar, representar 
ou dar maior sifnificado ao que se quer avaliar. Os indicadores 
transformam os objetivos e resultados em parâmetros concretos, 
possiveis de verificação. dessa forma, pemitem avaliar mudanças. É, 
portanto, a partir da construção de conceitos de consenso de determinado 
grupo que são estabelecidos osindicadores. Assim, por exemplo, 
diferentes visões do que seja um atendimento de qualidade poderão 
gerar diferentes indicadores.
O processo de transformar conceitos em indicadores requer a 
identificação das dimensões mais fundamentais do objeto em questão - 
as variáveis - e a definição dos parâmetros concretos apropriados para 
medir essas variações.
Armani (2000) alerta-nos para o fato de que os indicadores são 
"sintomas das mudanças", pois indicam que houve mudanças e contam o 
grau de intensidade ou abrangência dessas mudanças.
O processo de escolha de indicadores se inicia pela definição dos 
aspectos que se deseja avaliar ou pelas perguntas avaliativas. Definidas 
as perguntas, procura-se chegar aos elementos que, se conhecidos, 
ajudariam a responder essas perguntas.
Alguns conceitos
EMPOWERMENT é o estilo de dar aos funcionários autoridade, 
informações e ferramentas que eles necessitam para realizar suas tarefas 
com maior autonomia, liberdade e confiança. É um passo além do 
desenvolvimento de equipes.
Descentralização: faz com que as decisões sejam pulverizadas nos 
níveis mais baixos da organização. A tendência moderna é no intuito de 
descentralizar para proporcionar melhor utilização dos recursos 
humanos. O princípio que rege a descentralização é assim definido: a 
autoridade para tomar ou iniciar a ação deve ser delegada tão próxima da 
cena quanto possível.
Centralização: Enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de 
comando, a unidade de comando. O indivíduo do topo possui a mais alta 
autoridade, e a autoridade dos demais é escalada para baixo, de acordo 
com a posição no organograma.
Índice de penetração pode ser entendido como o uso/consumo de 
produtos por um público. Nesse sentido, é um índice quantitativo.
Os insumos são tangíveis e quantificáveis.
Os principais métodos de avaliação de acervo classificam-se em:
1) Quantitativos: tamanho e crescimento;
2) Qualitativos: Julgamento por especialistas, uso de bibliografias como 
padrão, bibliografias publicadas e análise de uso real.
São três os tipos de liderança: autoritária, ou autocrática, liberal e 
democrática.
Existem, basicamente, dois tipos de conhecimento: Tácito e 
Explícito. O conhecimento tácito é aquele que está internalizado; O 
explícito, claro está, é aquele que está socializado, explícito.
Internalização : Explícito Tácito 
Externalização : Tácito Explícito 
Combinação : Explícito Explícito 
Socialização : Tácito Tácito 
Leis de Ranganathan
1 - Os livros são para usar. Duas palavras estão associadas a esta lei: 
acessibilidade e usabilidade.
2 - A cada leitor o seu livro. A palavra desta lei é disponibilidade. 
Esta lei mostra a importância de se conhecer o leitor, de se conhecer o 
usuário.
3 - A cada livro seu leitor. Mostra o dinamismo da biblioteca. Esta lei 
dá sustentação ao serviço de disseminação seletiva da informação.
4 - Poupe o tempo do leitor. É a lei do serviço de referência. 
5 - A biblioteca é um organismo em crescimento. A palavra-chave é 
adaptabilidade. A biblioteca precisa estar preparada para todas as 
eventualidades. Para isso, é preciso planejamento.
ERGONOMIA do grego ergon (trabalho) e nomos (uso, 
regulamentação) é a ciência que estuda os ritmos e métodos de 
trabalho no intuito de melhor adaptação do homem ao processo de 
trabalho. É também denominada engenharia humana.
RACIONALIZAÇÃO é o emprego de métodos científicos de 
trabalho visando ao planejamento e à organização de atividades para 
obter redução de custos e aumento da eficiência e da produtividade 
dos operários.
PADRONIZAÇÃO é a aplicação de normas fixas para 
homogeneizar ciclos de produção para obter redução de custos e 
aumento de eficiência.
TEMPOS E MOVIMENTOS (T&M) é o setor da área de 
organização e métodos (O&M) ou engenharia industrial que define o 
método científico e o tempo necessário para a realização de 
determinado trabalho.
CLIMA ORGANIZACIONAL é a qualidade do ambiente 
psicológico de uma organização. Pode ser positivo e favorável 
(quando é receptivo e agradável) ou negativo e desfavorável (quando 
é frio e desagradável).
QUALIDADE TOTAL é o processo de envolver todos os membros 
da organização para assegurar cada atividade relacionada com a 
produção de bens e serviços dentro do compromisso de melhorar 
continuamente e atender completamente às necessidades do cliente.
BALANCED SCORECARD (BSC) é um conjunto balanceado e 
equilibrado de indicadores e mensuradores para proporcionar a 
gestão estratégica das organizações.
MELHORIA CONTíNUA constitui a aplicação da filosofia kaizen 
nos processos produtivos da organização. Começou com os círculos 
de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais 
abrangente.
CíRCULOS DE QUALIDADE ou círculos de controle de 
qualidade (CCQ) são grupos de 6 a 12 empregados voluntários que se 
reúnem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam 
suas atividades comuns de trabalho.
TERCEIRIZAÇÃO é quando uma operação interna da organização 
é transferida para outra organização que consiga fazê-la melhor e 
mais barato. Significa uma transformação de custos fixos em custos 
variáveis e uma simplificação da estrutura e do processo decisorial da 
organização.
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
O processo de desenvolvimento de coleções tem suas origens na 
Antigüidade, através da seleção de obras destinadas a formar coleções 
em bibliotecas. A grande retomada da área teve seu marco a partir da 
segunda metade do século XX, em decorrência do ápice da explosão 
bibliográfica, quando, pela primeira vez, é questionado o modo de se 
formarem coleções com base na acumulação, em detrimento da seleção 
orientada para a qualidade, relevância, e acesso à informação. Novas 
metodologias, técnicas e procedimentos foram incorporados para 
fomentar esse novo enfoque, caracterizando o modelo de biblioteca 
baseado no acesso. (WEITZEL, 2002).
O processo de formação, desenvolvimento e organização de coleções 
deve ser encarado e equacionado como uma atividade de planejamento, 
onde o reconhecimento da comunidade a ser servida e suas 
características culturais e informacionais, oferecerá a base necessária e 
coerente para o estabelecimento de políticas de seleção, para as decisões 
relativas ao processamento técnico dos documentos e ao seu adequado 
armazenamento. (MACIEL; MENDONÇA, 2000).
Desenvolvimento de Coleções não é uma simples atividade ou um 
grupo de atividades: é um processo de planejamento e de tomada de 
decisões. HENDRICH EDELMAN sugere que Desenvolvimento de 
Coleções, Seleção e Aquisição são termos que representam uma 
hierarquia: 
1 – Desenvolvimento de Coleções - Uma função de planejamento. 
2 – Seleção - Inclusão e exclusão de materiais informacionais. 
3 – Aquisição - Processo que implementa as decisões tomadas na 
Seleção e no Desenvolvimento de Coleções. 
Tipos de bibliotecas e Desenvolvimento de coleções
Bibliotecas públicas: Devem atender a uma comunidade variada. Por 
isso, a seleção deve seguir à risca a política de desenvolvimento de 
coleções. Uma dificuldade clara nesse tipo de biblioteca é a falta de 
verbas para compras. Esta biblioteca costuma receber muitas doações, 
que devem ser bem avaliadas para entrar no acervo. 
Bibliotecas escolares: Elas dão suporte ao ensino em sala de aula. Sua 
política de desenvolvimento deve acompanhar atentamente os currículos 
escolares. 
Bibliotecas Universitárias: Devem atender aos objetivosda 
universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão. Vai exigir, por isso, uma 
coleção com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa 
exigem uma variada gama de materiais informacionais. 
Bibliotecas especializadas: Existem para atender às necessidades das 
organizações a que estão subordinadas. As normas e os critérios de 
seleção para este tipo de biblioteca devem estar compatibilizados com os 
objetivos da instituição. 
Seleção
A seleção é o ato de escolher os documentos que a biblioteca deseja 
adquirir. A seleção de documentos é uma operação intelectual delicada, 
que deve ser realizada por uma pessoa ou grupo de pessoas responsáveis 
e competentes na área do conhecimento em questão, sempre 
preocupados com os usuários.
Seleção positiva: é a que seleciona livros que irão compor o acervo da 
biblioteca.
Seleção negativa: é aquela que seleciona livros para serem tirados da 
biblioteca. É o descarte.
Crescimento zero significa que a biblioteca adquiriu o mesmo número 
de materiais que descartou. 
Atenção para não confundir desbaste com descarte. Desbaste é retirar o 
livro do acervo, seja para descarte, seja para retirá-lo de circulação por 
outro motivo. O descarte é desfazer-se do livro para sempre.
A seleção numa biblioteca universitária deve ser feita em parceria dos 
bibliotecários com corpo docente, pois estes dominam a literatura nas 
suas respectivas áreas e podem assim, selecionar criteriosamente o 
material a ser obtido, arrolando-os através dos Planos de Ensino. Os 
bibliotecários devem permanecer cientes das exigências do MEC para 
composição do acervo no que se refere à qualidade e à quantidade 
mínima de títulos e exemplares. No tocante à quantidade, deve ser 
determinado um percentual de exemplares destinados à literatura 
básica e outro para a literatura complementar. (MIRANDA, 2007)
Material básico nacional: 01 exemplar para cada 10 alunos.
Material complementar nacional: 03 exemplares.
Organizando o processo de seleção ...
Desiderata: Lista de materiais que a biblioteca deseja adquirir 
Demanda reprimida: Títulos procurados pelos usuários e não 
existentes na biblioteca. 
Lista de sugestões: Listas de títulos que foram sugeridos para 
aquisição, normalmente composta por indicações de usuários.
A organização do processo de seleção implica definir: 1 - Os 
responsáveis pela tomada de decisão; 2 - Os mecanismos para 
identificação e registro dos itens a serem selecionados; 3 - A política de 
seleção.
Para os responsáveis pela tomada de decisão na seleção, existem três 
alternativas: 1 - Comissão de seleção decide; 2 - Comissão de seleção 
assessora o responsável; 3 - O Bibliotecário decide sozinho.
Entre os principais instrumentos de auxílio à seleção, destacam-se: 
Catálogos de editoras; Resenhas publicadas em periódicos 
especializados; Bibliografias gerais e especializadas; Guias de 
literatura; Cadernos especiais encartados em jornais; Listas dos mais 
vendidos; Sugestões de usuários; Internet. 
Critérios de seleção - Considerações gerais
Assunto: enfoca o assunto, verifica se os materiais estão de acordo com 
os assuntos ou áreas de cobertura da coleção;
Usuário: considera o usuário, que tipo de benefício a aquisição desse 
material poderá trazer à comuniade de usuários;
Documento: proporciona uma definição precisa da necessidade do 
docmento para o conjunto do acervo.
Preço: idenfica as condições da biblioteca para arcar com a aquisição 
de cada documento.
Critérios que abordam o conteúdo dos documentos
Autoridade: procura definir a qualidade do material a partir da 
reputação de seu autor, editora ou patrocinador.
Precisão: visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo 
documento é exata, rigorosa, correta. 
Imparcialidade: busca identificar se há uma apresentação justa de 
todos os lados do assunto, sem favoritismos nem preconceitos.
Atualidade: A velocidade com que as informações ficam 
desatualizadas irá variar de acordo com a área de conhecimento em que 
a biblioteca atua.
Cobertura e tratamento: é a forma como o assunto é abordado. Se é 
superficial ou avançado, se os aspectos fundamentais foram cobertos 
ou se alguns foram deixados de fora. 
Critérios que abordam a adequação ao usuário:
Conveniência: Aspectos relativos à idade do usuário, seu 
desenvolvimento intelectual, etc.
Idioma: Definição de acessibilidade do usuário à idiomas.
Relevância/Interesse: Utilidade para o usuário. Capacidade de 
despertar a imaginação, a criatividade, a curiosidade.
Estilo: Adequação do estilo ao usuário-alvo.
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Critérios relativos a aspectos adicionais do documento
Características físicas: busca verificar características como tipografia, 
capa, material, entre outros.
Aspectos especiais: analisa a inclusão e a qualidade de bibliografias, 
apêndices, notas, índices, etc.
Contribuição potencial: identifica a contribuição da obra para o acervo 
e qual a perspectiva de enriquecimento da coleção.
Custo: busca identificar alternativas menos custosas para a biblioteca.
Aquisição
A aquisição é o procedimento que permite obter o documentos 
selecionados na etapa de seleção. A aquisição é uma tarefa administrativa 
e requer método e boa organização.
É indispensável uma política de aquisição. A aquisiçõe não se fazem ao 
acaso e sim mediante decisões contínuas. O conjunto dessas decisões 
formalizadas constitue a política de aquisição.
A aquisição inclui:
Gerenciamento dos recursos financeiros;
Identificação dos materiais que serão adquiridos;
Acompanhamento da tramitação do processo;
Identificação do processo de licitação e pregão.
As três principais modalidades de aquisição são: Compra, permuta e 
doação.
Compra é a aquisição de material por meio de pagamento. Para 
periódicos, o tipo de compra mais comum é a Assinatura.
Compra em órgãos públicos (Lei 8.666/93) pode ser por:
Convite, Tomada de preço, Concorrência, Concurso, Leilão e 
Pregão(Lei 10520/2002).
Não confunda dispensa com inexigilidade de licitação.
É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da 
ordem; e nos casos de emergência ou de calamidade pública.
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição.
Fatura pró-forma (pro-forma invoice) - formalização do pedido, sujeito à 
aprovação do importador.
Fatura comercial (commercial invoice) - documento que transfere a 
propriedade da mercadoria para o comprador. É emitida pelo exportador, 
após a aprovação da pró-forma. 
Consórcios interbibliotecas
Quando um grupo de bibliotecas adquire conjuntamente o mesmo 
material. É um tipo de aquisição novo, e que é usado para bases de dados 
eletrônicas, por exemplo. 
A aquisição planificada e a aquisição cooperativa visam otimizar o 
aproveitamento de recursos.
Aquisição planificada - a instituição faz um programa onde planeja 
formar ou ampliar sua coleção conforme princípio definidos da filosofia e 
da diretrizes institucionais.
Aquisição cooperativa - as instituições, mediante acordos e convênios, 
estabelecem programas envolvendo os mesmo interesses e com 
especializações de assuntos, com a finalidade de assegurar acesso a 
informações relevantes ao maior número possível de usuários. 
(FIGUEIREDO, 1993).
Doação
É comum que as bibliotecas recebam um número grande de doações da 
comunidade em que estão inseridos. Essas doações, porém, devem ser 
criteriosamente selecionadas antes de incorporarem o acervo.
Doações com restrições e pedidos dos usuários não devem ser 
recebidas.
Permuta
É a troca de materiaisentre instituições, através de um acordo entre 
as partes. Outro tipo de permuta comum é a troca de duplicatas entre 
bibliotecas.
A avaliação da coleção deve ser sistemática e entendida como um 
processo empregado para determinar a importância e a adequação 
do acervo com os objetivos da Biblioteca e da instituição, 
possibilitando traçar parâmetros quanto à aquisição, à acessibilidade 
e ao descarte.
Na avaliação do acervo são sugeridos os seguintes critérios: 
!a) Distribuição percentual do acervo por área 
!b) A análise das estatísticas de uso do material consistirá na 
determinação dos títulos que requerem mais exemplares e daquele cuja 
duplicação é desnecessária
!c) Sugestões dos clientes
Controle Bibliográfico Universal
Conceito: Identificação padronizada de itens de informação nos 
vários suportes, visando a sua recuperação subsequente. Como o 
nome indica, a função do CBU é controlar a produção bibliográfica 
no mundo, a fim de poder recuperá-la eficientemente.
Mecanismos do CBU
Depósito Legal (Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004) - Consiste 
em, por meio de lei, obrigar que cada livro publicado no país tenha 
uma cópia depositada na Biblioteca Nacional. Seu principal 
objetivo é assegurar o registro e a guarda da produção intelectual 
nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação 
da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a 
preservação da língua e da cultura nacionais.
A Biblioteca Nacional é a depositária da herança cultural de um país. 
No caso brasileiro, vale salientar, a Biblioteca Pública Estadual 
assume esse papel para o seu respectivo estado, também sendo a 
depositária de sua herança cultural e, em muitos casos por meio de 
lei, para cada livro publicado no Estado deve ser feito seu depósito 
legal na biblioteca estadual.
ISBN - International Standard Book Number - é um sistema 
internacional padronizado que identifica numericamente os livros 
segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os 
inclusive por edição.
Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente 
empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas 
bibliotecas, até ser oficializado, em 1972, como norma internacional 
pela International Standard Organization - ISO 2108 - 1972.
A Agência Nacional do ISBN, no Brasil, é a Biblioteca Nacional.
O ISBN apresenta 13 dígitos, divididos em 5 grupos. 
Ex.: 978 - 85 - 343 - 4444 - X
 onde 978 (prefixo) - 85 (país ou grupo de países da mesma língua) - 
343 (Editora) - 4444 (Título) - X (Dígito identificador).
ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações 
Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador 
aceito internacionalmente para individualizar o título de uma 
publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é 
definido pela norma técnica internacional da International 
Standards Organization ISO 3297.
A Agência Nacional do ISSN, no Brasil, é o IBICT.
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O ISSN é composto por oito dígitos, incluindo o dígito verificador, e 
é representado em dois grupos de quatro dígitos cada um, ligados por 
hífen, precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: 
ISSN 1018-4783
Catalogação-na-publicação (ou, na fonte, ou CIP) A Catalogação 
na Publicação reúne num único lugar, geralmente no verso da página 
de rosto, dados pertinentes à obra, como nome do autor, editora, ano 
de publicação, ISBN e assunto.
A CIP auxilia as bibliotecas na seleção e compra de livros, facilitando 
sua divulgação entre usuários; permite às editoras a organização de 
seus próprios arquivos, catálogos comerciais e matérias 
promocionais dentro de padrões uniformes e, por fim, proporciona 
aos livreiros informações concisas sobre a matéria abordada nas 
obras, facilitando seu agrupamento por assunto e favorecendo sua 
veiculação. 
No Brasil, são responsáveis: CBL (Câmara Brasileira do Livro) e o 
SNEL (Sindicato Nacional de Editores de Livros).
A Lei que institui a Política Nacional do Livro (LEI Nº 10.753, de 30 
de outubro de 2003) defende o Controle Bibliográfico Universal em 
seu artigo 6º, que diz: Na editoração do livro, é obrigatória a adoção 
do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de 
catalogação para publicação. Parágrafo único. O número referido no 
caput deste artigo constará da quarta capa do livro impresso.
DOI -Digital Object Identifier
É um sistema numérico que permite a identificação única e precisa de 
informação veiculada na Internet, facilitando a transações entre 
usuários e produtores.
O DOI é formado por dois componentes, um prefixo e um sufixo. O 
prefixo é fornecido pela agência de registro e identifica a organização 
produtora. O sufixo é definido pela própria produtora e irá 
determinar o objeto digital.
No Brasil, a plataforma lattes do Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo, 
utiliza o DOI como uma forma de certificação digital das produções 
bibliográficas registradas pelos pesquisadores em seus currículos 
lattes. Quando um programa navegador encontra um número DOI, 
utiliza o prefixo para encontrar o banco de dados da editora e ali 
acessa as informações relativas ao livro ou ao periódico, que podem 
incluir dados do catálogo, resenhas e links.
Exemplo:
Nome do artigo: Thirteenth International Conference of Flow 
Injection Analysis
DOI: j.talanta.2005.09.033
A partir do código acima é possível acessar o site do artigo:
http://dx.doi.org/10.1016/j.talanta.2005.09.033
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DA BIBLIOTECONOMIA
LEI Nº 4.084, DE 30 DE JUNHO DE 1962
Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu 
Art. 2º – O exercício da profissão de Bibliotecário, em qualquer de 
seus ramos, só será permitido:
A) Aos Bacharéis em Biblioteconomia, portadores de diplomas 
expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, 
oficiais, equiparadas, ou oficialmente reconhecidas.
B) Aos Bibliotecários portadores de diplomas de instituições estrangeiras 
que apresentem os seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a 
legislação vigente.
Art. 8º – A fiscalização do exercício da profissão do Bibliotecário será 
exercida pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos 
Regionais de Biblioteconomia, criados por esta Lei.
Art. 9º – O Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos 
Regionais de Biblioteconomia são dotados de personalidade jurídica de 
direito público, autonomia administrativa e patrimonial.
DECRETO Nº 56.725, DE 16 DE AGOSTO DE 1965
Regulamenta a Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o 
exercício da profissão de Bibliotecário.
Art. 1º – A Biblioteconomia, em qualquer de seus ramos, constitui objeto 
da profissão liberal de Bibliotecário, denatureza técnica de nível superior. 
Art. 3º – A profissão de Bibliotecário será exercida, exclusivamente, 
pelos:
I. bacharéis em Biblioteconomia, possuidores de diplomas expedidos 
por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, oficiais, equiparadas 
ou oficialmente reconhecidas;
II. bibliotecários diplomados por escolas estrangeiras, reconhecidas 
pelas Leis do país de origem, cujos diplomas tenham sido revalidados no 
Brasil, de conformidade com a legislação em vigor.
Parágrafo Único – Não poderão exercer a profissão de Bibliotecário os 
diplomados por escolas cujos estudos hajam sido feitos através de 
correspondência, cursos intensivos, cursos de férias, seminários, etc.
Art. 4º – Os profissionais de que trata o artigo anterior, somente poderão 
exercer a profissão,após satisfazerem os seguintes requisitos:
I. registro dos diplomas ou títulos na Diretoria do Ensino Superior, do 
Ministério da Educação e Cultura;
II. registro no Conselho Regional de Biblioteconomia a cuja jurisdição 
estiverem sujeitos;
III. pagamento da anuidade ao Conselho Regional de Biblioteconomia, 
na forma estabelecida neste Regulamento.
LEI Nº 9.674, DE 26 DE JUNHO DE 1998
Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras 
providências. 
Art. 1 – O exercício da profissão de Bibliotecário, em todo o território 
nacional, somente é permitido quando atendidas as qualificações 
estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo Único – A designação “Bibliotecário”, incluída no Quadro das 
Profissões Liberais, Grupo 19, da Consolidação das Leis do Trabalho, é 
privativa dos Bacharéis em Biblioteconomia.
Art. 29 – O exercício da função de Bibliotecário é privativo dos 
Bibliotecários inscritos nos quadros do Conselho Regional da respectiva 
jurisdição, nos termos desta Lei.
§ 1º – É obrigatória a citação do número de registros no Conselho 
Regional, em todos os documentos de responsabilidade profissional.
Art. 30 – Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional 
serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de 
identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.
Capítulo X
Das Infrações, Penalidades e Recursos
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Art. 38 – A falta de competente registro, bem como do pagamento da 
anuidade, caracterizará o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário.
Art. 39 – Constituem infrações disciplinares:
I. exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar, por 
qualquer modo, o seu exercício a não registrados;
II. praticar, no exercício profissional, ato que a Lei defina como crime 
ou contravenção penal;
III. não cumprir, no prazo estipulado, determinação emanada do 
Conselho Regional em matéria de competência deste, após reglarmente 
notificado;
IV. deixar de pagar ao Conselho Regional, nos prazos previstos, as 
contribuições a que está obrigado;
V. faltar a qualquer dever profissional previsto nesta Lei;
VI. transgredir preceitos do Código de Ética Profissional.
Parágrafo Único – As infrações serão apuradas levando-se em conta a 
natureza do ato e as circunstâncias de cada caso.
Art. 40 – As penas disciplinares, consideradas a gravidade da infração 
cometida e a reincidência das mesmas, consistem em:
I. multa de uma a cinqüenta vezes o valor atualizado da anuidade;
II. advertência reservada;
III. censura pública;
IV. suspensão do exercício profissional de até três anos;
V. cassação do exercício profissional com a apreensão da carteira 
profissional.
§ 1º – A pena de multa poderá ser combinada com qualquer das 
penalidades enumeradas neste artigo, podendo ser aplicada em dobro em 
caso de reincidência da mesma infração.
§ 2º – A falta de pagamento da multa prevista neste Capítulo no prazo 
estipulado determinará a suspensão do exercício profissional, sem 
prejuízo da cobrança por via executiva.
§ 3º – A suspensão por falta de pagamento de anuidades, taxas e multas 
somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se a até 
três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, 
cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da 
cobrança executivo
§ 4º – A pena de cassação do exercício profissional acarretará ao infrator, 
a perda do direito de exercer a profissão, em todo o território nacional, 
com apreensão da carteira de identidade profissional.
§ 5º – Ao infrator suspenso por débitos será admitida a reabilitação 
profissional mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em 
débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.
Art. 42 – Nenhuma penalidade será aplicada sem que tenha sido 
assegurado ao infrator amplo direito de defesa.
Art. 46 – As pessoas não habilitadas que exercerem a profissão 
regulamentada nesta Lei estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de 
Contravenções Penais e ao pagamento de multa, a ser definida pelo 
Conselho Federal.
Curiosidade: A 
RESOLUÇÃO CFB N.º 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002
Dispõe sobre Código do Ética do Conselho Federal de Biblioteconomia.
Art.1º - O Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de 
conduta para as pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades 
profissionais em Biblioteconomia.
Art.2º - Os deveres do profissional de Biblioteconomia compreendem, 
LEI Nº 9.674 também é conhecida como Lei do Veto, 
devido ao grande número de artigos vetado.
além do exercício de suas atividades:
a) dignificar, através dos seus atos, a profissão, tendo em vista a 
elevação moral, ética e profissional da classe; b) observar os ditames da 
ciência e da técnica, servindo ao poder público, à iniciativa privada e à 
sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o 
exercício da profissão; d) respeitar as atividades de seus colegas e de 
outros profissionais; e) contribuir, como cidadão e como profissional, 
para o incessante desenvolvimento da sociedade e dos princípios legais 
que regem o país.
Art. 12 - Não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no 
desempenho de suas funções:
a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade 
e o renome da profissão;
b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitação 
profissional para cargos privativos de Bibliotecário, ou indicar nomes 
de pessoas sem registro nos CRB;
c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados 
de capacitação profissional a pessoas que não preencham os requisitos 
indispensáveis ao exercício da profissão;
d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe;
e) violar o sigilo profissional;
f) utilizar a influência política em benefício próprio;
g) deixar de comunicar aos órgãos competentes as infrações legais e 
éticas que forem de seu conhecimento;
h) deturpar, intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito ou 
implícito em documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e outros 
instrumentos de apoio técnico do exercício da profissão, com intuito de 
iludir a boa fé de outrem;
i) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de Bibliotecário e 
de entidades afins à profissão;
j) permitir a utilização de seu nome e de seu registro a qualquer 
instituição pública ou privada onde não exerça, pessoal ou 
efetivamente, função inerente à profissão;
l) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros 
ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e 
fiscalização;
m) exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa 
transitada em julgado;
n) recusar a prestar contas de bens e numerário que lhes sejam 
confiados em razão de cargo, emprego ou função;
o) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos 
Conselho Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas 
requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo 
determinado;
p) utilizar a posição hierárquica para obter vantagens pessoais ou 
cometer atos discriminatórios e abuso de poder;
r) aceitar qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de 
admissão por sexo, idade, cor, credo, e estado civil. 
Art.13 - A transgressão de preceito deste Código, constitui infração 
ética, sujeita às seguintes penalidades:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) suspensão do registro profissional pelo prazo de até trêsanos;
d) cassação do exercício profissional com apreensão de carteira 
profissional;
e) Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da anuidade.
§ 1º - A pena de multa, de um a cinqüenta vezes o valor atualizado da 
anuidade, poderá ser combinada com qualquer das penalidades 
enumeradas nas alíneas “a a d” deste artigo, podendo ser aplicada em 
dobro no caso de reincidência.
§ 2º - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado, determinará a 
suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da cobrança por via 
executiva.
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§ 3º - A suspensão por falta de pagamento de anuidade, taxas e multas 
somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se por 
até três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, 
cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da 
cobrança executiva.
§ 4º - A pena de cassação do registro profissional acarretará ao infrator a 
perda do direito de exercer a profissão em todo Território Nacional, e 
consequente apreensão da carteira de identidade profissional.
§ 5º - Ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação 
profissional, mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em 
débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.
§ 6º - As penalidades serão anotadas na carteira profissional e no cadastro 
do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais Conselhos Regionais e ao 
empregador.
A CDD apresenta dois grandes tipos de síntese: 
A) de dois ou mais números das tabelas auxiliares justapostos a um 
número das tabelas principais, ou b) de dois ou mais números das 
próprias tabelas principais.
Não se deve esquecer de que na síntese, quando o número base 
consistir de menos de três dígitos, deve-se inserir o ponto decimal 
após o terceiro dígito no número resultante da operação.
Filosofia da educação 370+01 = 370.1
 T1-01 370
Enciclopédias brasileiras 030+69 = 036.9
030 T6-69
Geografia da Turquia 910+561 = 915.61
910 T2-561
Compêndio de geoquímica 551.9 + 0202 = 551.90202
T1 - 0202 551.9
Dicionário do folclore brasileiro
398+09+81+03 = 398.098103
Ordem de citação da CDD
Assunto específico
Aspecto geográfico
Aspecto temporal
Forma
Tabelas auxiliares da CDD
1 . T1 Subdivisões padrão – Forma
2. T2 Subdivisões de área – Localização geográfica
3. Subdivisões de literaturas individuais – Diversos detalhes da literatura
Tabela 3-A Autores individuais
Tabela 3-B Dois ou mais autores 
Tabela 3-C Detalhes da tabela 3-B e do 808/809
4. T4 Subdivisões de línguas individuais
5. T5 Subdivisões raciais, étnicas, nacionais
6.T6 Subdivisões de línguas
7.T7 Subdivisões de pessoas
PRINCIPAIS ABREVIATURAS, SINAIS E EXPRESSÕES DA CDD
s.s. Standard subdivision - Subdivisão padrão - tabela 1
area Area - Local - tabela 2
lit.sub Literatures subdivisions - Subdivisões para literatura - tabela 3
lang.sub. Language subdivision - Subdivisão para línguas - tabela 4
r.e.n. Racial, ethnic, national groups - Grupos raciais, étnicos e nacio 
nais - tabela 5
lang. Languages - Línguas - tabela 6
pers. Persons - Pessoas - tabela 7
s.a See also - Ver também 
spec.subj.Specific subject - Assunto específico 
[ ] Colchetes - Classificação usada em edições anteriores
( ) Parênteses - Preferência para classificar em outra classe 
 * Asterisco - Remete para notas de rodapé, que devem ser lidas e 
seguidas com atenção 
 + Espada - Remete para notas de rodapé
Standard Formas padrão
Compre-hensive Works Obras gerais, sobre um assunto.
CLASSIFICAÇÃO 
Classificação Decimal de Dewey
Melvil Dewey (1851-1931), bibliotecário norte-americano, em 1876, 
cria um sistema de classificação bibliográfica - a Dewey Decimal 
Classification - que nos dias atuais é o sistema de classificação mais 
utilizado em todo o mundo. Graduou-se em 1874 no Amherst College, 
em Massachusetts (EUA). 
Dewey foi influenciado pelas classificações filosóficas de Aristóteles, 
Bacon, Locke, e outros filósofos. Também confessou mais tarde, ter 
sofrido influências das classificações de Natale Battezzati (1871) e Jacob 
Schwartz (1879). 
Sistema Bacon 
Memória - originando a História 
Imaginação - originando a Poesia 
Razão - originando a Filosofia 
Sistema Dewey
Razão - originando a Filosofia, Religião, Sociologia, Língua, Ciências, 
Artes Aplicadas, Belas Artes.
Imaginação - originando a Literatura
Memória - originando a História 
A CDD é um sistema de classificação, isto é, um mapa completo das 
áreas do conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas 
relações. 
Características
É um sistema hierárquico, em que as idéias, os conceitos são 
representados em suas múltiplas relações de coordenação, de 
subordinação e de superordenação. 
É um sistema de classificação decimal, isto é, adota como princípio 
fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez 
classes.
É um sistema de classificação primordialmente Bibliográfica , 
destinado a servir de base à organização de documentos e de seus 
sucedâneos.
É um sistema de classificação estruturado.
É um sistema de classificação enumerativo.
É justamente o oposto das classificações analítico-sintéticas, que 
proporcionam não listas fechadas (pré-coordenadas de assuntos), mas 
listas de propostas/possibilidades/facetas, ficando a cargo do 
classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus símbolos 
segundo a necessidade e as exigências do contexto específico.
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6. Subdivisões de línguas
7. Subdivisões de pessoas
Classificação Decimal Universal (CDU)
CDU, Classificação Decimal Universal, é um sistema de conceitos 
hierarquicamente estruturados em grandes classes, destinado à 
classificação do conhecimento e dos suportes físicos de seu registro, 
a que denominamos genericamente documentos.
Quatro grandes partes constituem a essência do Sistema: um 
conjunto de dez Classes Principais de categorias do conhecimento, a 
que se acrescentam dois grupos distintos de Subdivisões Auxiliares: 
Comuns e Especiais, mais um Índice Alfabético relativo aos 
conceitos compreendidos pelas Tabelas Principais e Auxiliares.
Tem origem na CDD, Classificação de Dewey. Foi desenvolvida por 
dois humanistas, Paul Otlet e Henry de La Fontaine. Sua primeira 
edição é de 1905-1907. Seu primeiro nome foi Manuel Du Répertoire 
Bibliographique Universel
Características
Decimalidade: o conhecimento está dividido em dez classes.
Universalidade: busca, por um lado, abranger o universo dos 
conhecimentos e, por outro, utiliza um sistema de símbolos e 
números conhecidos universalmente.
Caráter hierárquico: reflete a concepção do mundo como uma 
unidade rigorosamente estruturada em partes necessariamente 
subordinadas ao todo de que dependem e de cuja natureza 
participam.
Caráter analítico-sintético: a Classificação Decimal Universal 
sabiamente concilia e equilibra as exigências e os rigores dos 
esquemas hierárquicos com a multifacetação dos sistemas em que os 
diversos aspectos de um mesmo assunto são tratados com o mesmo 
cuidado, ou com o cuidado relativo a sua importância no contexto em 
que ocorre, em razão dos pontos de vista e interesses divergentes dos 
usuários da informação nele contida.
Síntese: é o mecanismo da CDU para a composição notações 
compostas e complexas. Dá-se de três formas.A) dois ou mais números principais, de qualquer uma das dez 
classes, se combinam para representar um conceito novo.
b) a um ou mais números da Tabela Principal são justapostos outros 
pertencentes às tabelas Auxiliares para indicar detalhes que elas 
representam.
c) dois ou mais números das Tabelas Auxiliares se combinam entre si 
para representarem de forma sintética conceitos secundários 
diferentes e/ou múltiplos.
Ordem de citação: Também chamada de ordem horizontal, ordena 
os elementos que irão formar a notação, ou, número de classificação 
da CDU. É importante lembrar que essa ordem é apenas sugerida, é 
opcional. E é o inverso da ordem vertical. Para gravar, a dica é: NA 
PO TEM RA LU FO LIN, onde:
Ordem de Arquivamento, ou ordem vertical, ordena a localização 
dos livros nas estantes, por isso, chama-se ordem de arquivamento. 
Ao contrário da ordem de citação, ela é obrigatória.
Número CDU 1/9
.01/.09
-0/-9
.
"..."
 (=...)
(1/9)
(0...)
= 
Número da Tabela Principal
Auxiliares Especiais com Ponto Zero
Auxiliares Especiais com Hífen 
Tempo
Raça
Lugar
Forma
Língua
+ ADIÇÃO
/ BARRA INCLINADA
5 NÚMERO PURO
: DOIS PONTOS
:: DOIS PONTOS DUPLOS
[ ] COLCHETES
= IGUAL
(0...) PARÊNTESES ZERO
(1/9) PARÊNTESES UM BARRA NOVE
(=...) PARÊNTESES IGUAL
"..." ASPAS
* ASTERISCO
A/Z A BARRA Z 
 (OU EXTENSÃO ALFABÉTICA)
.00 PONTO ZERO ZERO
-03 HÍFEN ZERO TRÊS
 -05 HÍFEN ZERO CINCO
-1/-9 HÍFEN UM A HÍFEN NOVE
.0 PONTO ZERO
' APÓSTROFO
...1/...9 RETICÊNCIAS UM BARRA 
Ordem de Arquivamento
Ordem de Citação
Tabelas Auxiliares
Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO
Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para 
adicionar números da tabela. A / (barra) adiciona número 
consecutivos, enquanto o + adiciona números não 
consecutivos.
Tabela Ib: RELAÇÕES
Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um 
número de Tabela Principal.
[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar 
subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com 
que é utilizado na Álgebra, por exemplo.
:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende 
indicar a desnecessidade de inversão dos elementos do 
composto.
Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA
Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar 
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Tabelas Auxiliares
Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO
Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para adicionar 
números da tabela. A / (barra) adiciona número consecutivos, 
enquanto o + adiciona números não consecutivos.
Tabela Ib: RELAÇÕES
Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um 
número de Tabela Principal.
[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar 
subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com que é 
utilizado na Álgebra, por exemplo.
:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende indicar 
a desnecessidade de inversão dos elementos do composto.
Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA
Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar 
características secundárias, formas, modos especiais de apresentação 
dos documentos ou de tratamento do assunto.
Tabela Ie: AUXILIARES COMUNS DE LUGAR
Sinal: (1/9) (parênteses um a nove). Representa o lugar tratado no 
documento.
Ta b e l a I f : A U X I L I A R E S C O M U N S D E R A Ç A E 
NACIONALIDADE
SÍMBOLO: (=...) (parênteses igual). Representa a raça ou 
nacionalidade tratadas no documento.
Tabela Ig: AUXILIARES COMUNS DE TEMPO
SÍMBOLO: "..." (Aspas). Representa o tempo tratado no 
documento.
Tabela Ih: NOTAÇÕES QUE NÃO PERTENCEM À CDU
Subdivisão com asterisco. Sinal: * (asterisco). Informa que a 
notação ou notações que se lhe seguem não pertencem ao Sistema 
CDU.
Subdivisão alfabética. Sinal: A/Z (A barra Z). Detalhar com palavras 
(e não números, CDU ou outros) o assunto.
TABELA Ii: AUXILIARES COMUNS DE PONTO DE VISTA
Sinal: .00 (ponto zero zero). Indica aspectos sob os quais um assunto 
pode ser visto.
Quando, entretanto, os pontos de vista listados na tabela forem 
insatisfatórios para representar a maneira de visualizar um problema, 
pode-se lançar mão de qualquer uma das dez classes principais, 
utilizando-se seus conceitos sob a forma de pontos de vista. Basta 
acrescentar ao símbolo .000. (ponto zero zero zero ponto) o número 
da Tabela Principal que se deseja representar sob a forma de ponto de 
vista.
Subdivisões auxiliares especiais
Divididas em quatro categorias, têm a função de detalhar aspectos de 
um assunto não cobertos por suas divisões principais ou pelas 
Subdivisões Auxiliares Comuns.
Auxiliares especiais -1/-9: denotam detalhes tais como elementos, 
técnicas, componentes, propriedades, estado e gênero dos assuntos 
representados pelos números principais, etc.
Auxiliares especiais .01/.09: também denotam detalhes, apresentam 
maior riqueza de subdivisões. Teoria, estudos, processos, atividades, 
características, ...
Auxiliares especiais '1/'9: Mais do que uma Subdivisão Auxiliar 
propriamente dita, como as duas anteriores, esta é, antes, um 
processo de síntese de duas ou mais subdivisões diretas de um 
número principal, em que o . (ponto), da segunda subdivisão em 
diante, é substituído pelo apóstrofo, eliminando-se o radical comum.
Auxiliares especiais de dígitos finais: Também têm a função de 
aglutinação.
Exemplos CDU
347(81)(094.4) Código de Direito Civil brasileiro
624.012 Estruturas de alvenaria
624.012.45 Estruturas de betão armado
633.13-155(410)“18" Máquinas para colheita de aveia na Grã 
Betanha no Século 19
681.3.04.071.8:025.3:05:07 Essenciais elementos de dados para o 
intercâmbio de registros bibliográfico seriais.
94(469.511):677"1781" - Real Fábrica de Laticínios de Portalegre
Indexação
Indexar é construir representações do conteúdo do documento numa 
forma que se preste a sua inclusão em algum tipo de base de dados.
Etapas da indexação:
Em geral, as etapas são:
Ÿ O conhecimento prévio do documento;
Ÿ A determinação de seu tema principal;
Ÿ A identificação do elementos do conteúdo que devem ser descritos 
e a extração dos termos correspondentes;
Ÿ A verificação da pertinência dos termos escolhidos;
Ÿ A tradução do termos da linguagem natural para termos 
correspondentes da linguagem documentária, se for o caso;
Ÿ A verificação da pertinência da descrição;
Ÿ A formalização da descrição quando o sistema prevê regra 
especiais de apresentação ou de escrita.
Para Lancaster:
1. Análise conceitual é identificar os assuntos, os conceitos tratados 
no documento.
2. Tradução é a conversão da análise conceitual num determinado 
conjunto de termos de indexação.
Para Robredo:
I análise conceitual do conteúdo significativo do documento, ou seja, 
identificação do assunto; 
II expressão desta análise através de um conjunto de palavras, frases 
ou códigos que representem o assunto;
III tradução das descrições de assuntos relevantes para a linguagem de 
indexação;
IV organização das descrições padronizadas dos assuntos de acordo 
com a sintaxe da linguagem de indexação.
 
Vocabulários controlados: são essencialmente uma lista de termos 
autorizados. Sua importância se deve a:
!Controlar sinônimos, optando por uma única forma padronizada, 
com remissivas para as outras.
!Diferenciar homógrafos
!Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação 
mais estreita entresi.
Identifica-se três tipos de vocabulários controlados:
Classificações bibliográficas (como CDU, CDD, CDDir, BLISS), 
listas de cabeçalhos de assuntos (como o LCSH), e tesauros.
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O que o indexador deve ler para fazer a indexação?
Título
Resumo (se houver)
Sumário
Introdução, frases e parágrafos de abertura de capítulos, e as 
conclusões;
Ilustrações, gráficos, tabelas e legendas;
Palavras ou grupos de palavras que apareçam sublinhados ou 
impressos com destaque.
Derivação X Atribuição 
Indexação por derivação, ou derivada, ou derivativa, ou ainda, por 
extração, palavras ou expressões que realmente ocorrem no 
documento são selecionadas para representar o seu conteúdo 
temático. Uma forma primitiva de indexação derivada é o Unitermo, 
que emprega apenas termos formados por uma única palavra tirada 
do documento.
Indexação por atribuição, ou atributiva, envolve a atribuição de 
termos ao documento a partir de uma fonte que não é o próprio 
documento.
Exaustividade X Especificidade Exaustividade: quantidade de 
termos que descrevem um documento.
Especifidade: quantidade de termos específicos que descrevem um 
documento.
Precisão X Revocação
Precisão: quantidade de documentos úteis encontrados. Ou, como 
coloca Lancaster, capacidade de evitar documentos inúteis.
Revocação (Recall): quantidade de documentos recuperados.
Pré-coordenação X Pós-Coordenação
Pré-coordenação: os termos já estão combinados no momento da 
indexação, como nos Vocabulários controlados, nas Listas de 
cabeçalhos de assunto, e nas classificações bibliográficas.
Pós-coordenados: os termos são combinados no momento da 
busca.
Entre as formas de melhorar a indexação, destacam-se:
Indexação ponderada: consiste em atribuir pesos aos termos, de 
forma que o termo mais importante tenha mais peso na indexação.
Termo Peso
A 10
B 5
C 1
Elos entre termos: é um meio de evitar falsas associações. O 
documento é segmentado em subdocumentos, cada um deles 
referindo-se a um assunto separado ainda que os asuntos de cada um 
estejam intimamente relacionados entre si.
Oriente Médio, Nações Árabe, Líderes político, Israel, Egito
Opinião pública, Pesquisas por telefone, Estados Unidos, Atitudes, Oriente Médio
Estados Unidos, Ajuda externa, Egito, Israel
Conferências de Paz, Oriente Médio
Indicadores de função: tem como função evitar a relação incorreta 
entre os termos. São códigos que tornam explícitas as relações entre 
os termos. 
Os elos e funções foram introduzidos na década de 1960.
KWIC(Keyword in context)|KWOC(KW out of context)
São índices pré-coordenados. A diferença é que nos índices KWOC 
as palavras-chave são repetidas fora do contexto, usadas como se 
fosses cabeçalhos de assunto. Há ainda o índica KWAC ( Keyword 
and Context), cuja distinção do índice KWOC, segundo Lancaster 
(2004), não é muito útil.
Coerência na indexação
Coerência interindexadores: quando vários indexadores 
concordam com a indexação.
Coerência intra-indexador: quando o indexador concorda com suas 
indexações anteriores.
Características dos índices pré-coordenados:
1. É difícil representar a multidimensionalidade das relações entre os 
termos.
2. Os termos somente podem ser listados numa determinada sequência, 
o que implica que o primeiro é mais importante que os demais.
3. Não é fácil, senão impossível, combinar termo no momento em que se 
faz a busca.
SLIC (Selective Listing in Combination) é um programa que organiza 
a sequência de termos em ordem alfabética.
PRECIS (Preserved Context Indexing System) é um sistema de 
indexação de assuntos que emprega a pré-coordenação para o registro 
temático da informação. Proporciona um contexto para o termo.
Fatores que influenciam a qualidade da indexação
Ligados ao Indexador
Conhecimento do assunto
Experiência
Concentração
Capacidade de leitura e 
compreensão
Ligados ao documento
Conteúdo temático
Complexidade
Língua e linguagem
Extensão
Apresentação e sumarização
Fatores ambientais
Calor/Refrigeração
Iluminação
Ruído
Ligados ao vocabulário
Especifidade/Sintaxe
Ambiguidade/Imprecisão
Qualidade do vocabulário de 
entradas
Qualidade da estrutura
Disponibilidade de instrumentos 
auxiliares afins
Ligados ao “processo”
Tipo de indexação
Regras e instruções
Produtividade exigida
Exaustividade da indexação
Extraído, com adaptações, de:
LANCASTER. Indexação e resumos. 2ed. 
Brasília: Briquet de Lemos, 2004. p. 89.
TESAURO
É um conjunto controlado de termos entre os quais se estabelecem 
relações hierárquicas e analógicas. Se é necessário, também são feitas 
relações de sinonímia com palavras da linguagem natural, e se aplicam a 
um campo particular do conhecimento.
O tesauro tem a vantagem da especifidade, é flexível e eficaz para 
descrever completamente a informação, mas na maioria dos casos 
requer um trabalho considerável. 
Relação Genérico-Específica Relação de Equivalência
TG TermoGenérico up usado por
TE TermoEspecífico USE para remeter ao termo preferencial
 
Relação Partitiva
TGP TermoGenéricoPartitivo
TEP TermoEspecíficoPartitivo
Relação Associativa
TA TermoAssociado
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Resumos - NBR 6028
Definições
2.1 palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, 
escolhida, preferentemente, em vocabulário
Controlado.
2.2 resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um 
documento.
2.3 resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise 
crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando 
analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se 
recensão.
2.5 resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do 
documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De 
modo geral, não dispensa a consulta ao original.
2.6 resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, 
resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, 
inclusive, dispensar a consulta ao original.
3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as 
conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem 
do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada 
item recebe no documento original.
3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com 
exceção do resumo inserido no próprio documento.
3.3 O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, 
afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de 
parágrafo único.
3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do 
singular.
3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, 
antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto 
e finalizadas também por ponto.
Devem-se evitar no resumo:
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente 
necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na 
primeira vez que aparecerem.
Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações 
e outros) e relatórios técnico-cientifícos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
Os resumos críticos, por suas características

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