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TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A abordagem básica da Administração Científica se baseia na ênfase 
colocada nas tarefas.O nome se deve à tentativa de aplicação dos 
métodos da ciência aos problemas da administração a fim de 
aumentar a eficiência industrial. A preocupação original foi eliminar 
o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e 
elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e 
técnicas da engenharia industrial.
Taylor descobriu que as indústria de sua época sofriam de três males:
1. Vadiagem sistemática, que reduzia a produção a cerca de um terço 
de que era capaz. Afinal, para quê trabalhar mais se ao final se ganha 
a mesma quantia de quem trabalhou menos?
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do 
tempo necessário para sua realização.
3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.
A Administração Científica é uma combinação de: “Ciência em lugar 
de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-
individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção 
reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior 
eficiência e prosperidade”.
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem 
meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer 
racionalmente o método ou processo mais eficiente. Com a 
Administração Científ ica ocorre uma repart ição da 
responsabilidade: a administração (gerência) fica com o 
planejamento (estudo do trabalho do operário e o estabelecimento do 
método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao 
trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente 
com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o 
trabalhador executa. 
A palavra-chave da Administração científica é eficiência.
Os princípios da administração científica de Taylor são:
1. Princípio de planejamento: substituir no trabalho o critério indi-
vidual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por 
métodos baseados em procedimentos científicos.
2. Princípio de preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores 
de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para 
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado.
3. Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de 
que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e 
segundo o plano previsto.
4. Princípio da execução: Distribuir atribuições e responsabilidades 
para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Entre os teóricos da Administração Científica, destacam-se:
Harrington EMERSON e seus princípios de eficiência.
Henry FORD e seus princípios básicos: Intensificação, 
economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade.
FAYOL - TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Na Teoria Clássica, parte-se do todo organizacional e da sua 
estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, 
fossem elas órgãos (seções, departamentos) ou pesoas (gerentes 
ou funcionários). A microabordagem no nível individual de cada 
operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da 
organização como um todo em relação a sua estrutura 
organizacional. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria 
Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, 
global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem 
anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem 
analítica e concreta de Taylor.
Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir, 
Coordenar e Controlar.
Já os 14 Princípios Gerais da Administração, para Fayol, são: 
Divisão do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, 
Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos 
interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, 
Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do 
pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe.
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma 
estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é 
influenciada pelas concepções antigas de organização 
(principalmente Militar e Igreja Católica) tradicionais, rígidas e 
hierárquicas.
Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de 
cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes 
(da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da 
Administração Científica.
Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode dar-se em duas 
direções: Vertical, segundo os níveis de autoridade e 
responsabilidade; e Horizontal, segundo os diferentes tipos de 
atividades da organização.
Entre os seguidores da Teoria Clássica de Fayol, destacam-se:
Luther Gulick e seus sete elementos da Administração: 
Planejamento, Organização, Assessoria, Direção, Coordenação, 
Informação e Orçamento.
Urwick propôs sete funções do administrador: Investigação, 
Previsão, Planejamento, Organização, Coordenação, Comano e 
Controle. E propôs ainda quatro princípios da Administração: 
Princípio da especialização, Princípio de autoridade, Princípio da 
amplitude administrativa, Princípio da definição.
As preocupações com Organização & Métodos, que veremos a 
seguir, são resultado direto da Teoria Clássica.
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
01
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS & MÉTODOS
A o s e c o n s i d e r a r O S T I P O S D E E S T R U T U R A 
ORGANIZACIONAL deve-se lembrar que estes são os resultados 
da departamentalização. A departamentalização pode ser conside-
O. S. M. - É uma atividade administrativa voltada para a obtenção 
da melhor produtividade possível dos Recursos Humanos - RH, 
Recursos Materiais - RM, e Recursos Tecnológicos - RT, através de 
técnicas científicas que envolvem os aspectos comportamentais e 
instrumentais, no ambiente interno ou externo da empresa.
ATIVIDADES DE OSM
 Projetar a criação, união ou eliminação de unidades, bem como 
acompanhar a respectiva execução;
 Descrever e definir o objetivo e as funções de cada uma das unida-
des empresariais;
 Divulgar, nos níveis competentes, os trabalhos desenvolvidos em 
OSM;
 Implantar e acompanhar in loco os trabalhos desenvolvidos por 
OSM; 
 Elaborar, emitir e divulgar as normas, regulamentos e manuais 
necessários; 
 Estudar os ciclos organizacionais;
 Analisar as alternativas de ação para promover a maturidade 
organizacional;
 Avaliar impactos ou desgastes provenientes das ações e dos 
ciclos; e
 Estruturar as formas e necessidades de treinamento de pessoal 
visando o desenvolvimento.
Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabili-
dades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organi-
zacionais de uma empresa.
rada, entre todos os componentes e subcomponentes da estrutura 
organizacional, como o mais conhecido pelos funcionários da 
empresa.
Departamentalização é o agrupamento, de acordo com um 
critério específico de homogeneidade, das atividades e corres-
pondentes recursos (Humanos, Materiais e Tecnológicos) em 
unidades organizacionais.
A estrutura organizacional é representada graficamente no orga-
nograma, que entretanto, não apresenta todos os aspectos da 
estrutura organizacional.
Organograma é a representação gráfica de determinados aspec-
tos da estrutura organizacional.
Funcionograma é o organograma das funções exercidas por 
cada departamento / setor da organização.
Fluxogramas são ferramentas de representação gráfica do 
trabalho realizado na organização, possuindo vários tipos e grau 
de complexidade, de acordo com o objetivo a que se destinam.
QDT: Instrumentoutilizado para analisar a efetividade na 
realização das atividades e atribuições das unidades da empresa, 
visando à distribuição e realização criteriosa, racional e 
balanceada das tarefas. 
Os principais tipos de organograma são:
Linear, que constitui a forma estrutural mais simples e mais 
antiga. Tem esse nome pois significa que existem linhas diretas e 
únicas de autoridade e reponsabilidade entre superior e 
subordinados.
Funcional é o tipo de estrutura que aplica o princípio da 
especialização das funções. É o germe do staff.
Linha-staff combina a linear e a funcional, a fim de incrementar 
a vantagens e reduzir as desvantagens de ambos os tipos de 
organização.
02
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
Planejamento
O Planejamento faz acontecer, torna possível a ocorrência de 
eventos que, caso contrário, não aconteceriam.
É um compromisso com a mudança, pois a viabiliza e controla.
O Planejamento minimiza riscos, ao mesmo tempo em que tira 
proveito das oportunidades.
Ao planejar estrategicamente, as ameaças e oportunidades do 
ambiente externo e interno são analisadas, objetivos são 
definidos, e decisões são tomadas com maior grau de certeza 
para atingi-los.
O planejamento compensa incertezas e mudanças. Não deixa o 
futuro ao acaso, e com isso traz três benefícios relevantes para a 
organização: permanência das decisões, equilíbrio e melhor 
desempenho.
Instrumentos do planejamento
Plano é uma linha de ação preestabelecida que, em um 
determinado período de tempo, orienta a ação na direção da 
missão, ou seja, o que a instituição deve fazer.
Objetivos são o ponto final do planejamento e constituem o 
plano básico da organização.
Consistem numa situação de futuro esperada, ou no que se 
pretende atingir com o esforço do planejamento, como forma de 
concretização da missão. Os objetivos devem expressar 
intenções que levem ao cumprimento da missão.
As metas são a quantificação dos objetivos. Devem ser 
expressas com clareza e devem ser mensuráveis e de tempo 
definido. Meta é o objetivo realista.
Missão: Nossa missão é oferecer produtos saudáveis e melhorar a 
qualidade de vida das pessoas.
Objetivo: Ser o maior fornecedor de produtos saudáveis do mundo.
Meta: Conquistar 30% de participação do mercado de produtos 
alimentícios até 2010.
As políticas ou diretrizes são planos gerais de ação, guias 
genéricos que estabelecem linhas mestras, orientam a tomada de 
decisão e dão estabilidade à organização.
Já as regras e procedimentos são guias para fazer o que as 
políticas e diretrizes regem.
Política ou diretriz: A biblioteca só irá manter em seu acervo livros 
atualizados.
Regras ou procedimentos: Fazer inventários para verificar a 
atualidade do livro. Buscar por novas edições junto aos editores. 
Solicitar avaliações dos professores.
Os programas são complexos de metas, políticas, 
procedimentos, regras, passos e recursos.
Os projetos podem ser parte de um programa geral, ou unidades 
independentes que contemplarão determinado aspecto.
Plano ≠ Projeto
O plano é um produto do planejamento. Os projetos são partes de um 
programa geral. O plano está entre o processo de planejamento e sua 
implementação.
Tipos de planejamento
O planejamento envolve todos os membros de uma organização.
Planejamento estratégico é o planejamento da alta 
administração, que consiste no processo de decisão sobre os 
objetivos da empresa, as mudanças nesses objetivos, os recursos, 
etc.
Afeta a empresa como um todo e a longo prazo. Está voltado 
para as relações entre a empresa e o ambiente e sujeito a incerteza 
provocadas por esse ambiente.
O planejamento intermediário é o desdobramento do 
planejamento estratégico em planejamentos táticos.
O planejamento intermediário ou tático se relaciona ao 
presente ou ao futuro próximo, e sua função é controlar e integrar 
as operações na organização, garantindo a implementação das 
decisões estratégicas.
O planejamento tático é de médio prazo e da média 
administração.
O planejamento operacional decide “o que fazer” e o “como 
fazer”. Está ligado aos procedimentos, detalhando tarefas e 
operações, e deve estar sempre voltado à otimização dos 
resultados.
Tem caráter imediatista, é de curto-prazo e de abrangência 
local.
O planejamento em bibliotecas e unidades de informação 
localiza-se normalmente nos níveis tático e operacional. 
Etapas do planejamento
O planejamento é um processo cíclico, dinâmico e interativo. As 
etapas do planejamento se interpenetram, ou seja, há um dinâmica 
entre elas.
Avaliação
A avaliação é, na prática, um processo catalisador de mudança. A 
avaliação deve determinar o que mudar e como mudar. A avaliação 
é uma ferramenta que auxilia a alcançar eficácia e eficiência 
organizacionais.
Eficácia relaciona-se aos resultados.
Eficiência está ligada aos processos.
A confusão entre os dois termos acarreta em:
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Fazer bem (eficiência) coisas que não precisariam ser feitas 
(ineficácia);
Incapacidade de descrever a qualidade dos serviços;
Incapacidade de identificar prioridades para atividades e serviços;
Acreditar que coleções maiores implicam automaticamente melhor 
serviço;
Relatório
O relatório da biblioteca é o conjunto de informações sobre acervo, 
serviços prestados, usuários e recursos humanos, físicos, materiais e 
financeiros ordenados de modo a mostrar a situação da biblioteca em 
determinado período de tempo.
O relatório compara os resultados desejados, constantes do plano de 
trabalho, com os resultados alcançados.
Relatório é o real, não o desejado.
Diagnóstico organizacional
O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de 
avaliação de serviços em organizações pode ser denominado 
diagnóstico organizacional.
Consiste numa intervenção na rotina da administração, usando 
conceitos e métodos das ciências sociais para avaliar o estado da 
organização num determinado momento e encontrar formas de 
melhorar sua eficácia.
Os objetivos do diagnóstico são:
Identificar pontos fortes e fracos;
Compreender a natureza e a causa dos problemas ou desafios;
Descobrir formas de solucionar esses problemas.
O diagnóstico tem três etapas: Preparação, elaboração do projeto 
do diagnóstico e Implementação.
Funções Gerenciais de Mintzberg
Mintzberg(1977) trabalha com 3 (três) categorias básicas, 
representada por papéis gerenciais, classificados como: 
 * papéis interpessoais
 * papéis informacionais
 * papéis decisórios
 
 Os papéis interpessoais decorrem do status e autoridade inerente 
aos cargos administrativos, são, em grande parte, de natureza social e 
legal, implicando no relacionamento do gerente com representantes 
da organização, com os subordinados e com indivíduos ou grupos 
externos à organização. 
Os papéis informacionais estão diretamente ligados às informações 
recebidas pelos gerentes, com a finalidade de se inteirar do que 
acontece na organização, e posteriormente transmitidas aos 
subordinados ou quando se torna o por ta-voz da 
unidade/organização, falando em seu nome. 
 Os papéis decisórios relacionam-se às tarefas de tomar decisões, 
seja através das atividades de planejamento, solucionador de 
problemas, alocador de recursos, negociador, dentre outras. 
Marketing
Quando a unidade de informação está orientada para o marketing, sua 
filosofia de atuação se volta para o atendimento, comênfase na 
função de troca, mediante ações administrativas visando aos 
objetivos organizacionais. O composto de marketing, ou marketing-
mix, ou 4ps é: preço, praça, produto e promoção.
Marketing, em organizações que não visam ao lucro, utiliza os 
mesmos conceitos básicos e o mesmo composto de marketing 
tradicional, transferindo a prática da administração para novas áreas 
de operação. Tem um sentido amplo, com aplicação em produtos 
intangíveis, ou serviços, com dimensão social explícita.
De acordo com Kotler (1991) “Marketing é um processo social e 
administrativo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam 
e desejam através da criação e troca de produtos e valores”.
Marketing envolve saber o que o cliente deseja, o que o cliente 
necessita.
De acordo com Cronin apud Amaral (1982), marketing significa 
fazer as perguntas certas sobre:
!os objetivos da unidade de informação e da prestação dos 
serviços;
!as características da população usuária;
!a qualidade da oferta;
!os benefícios proporcionados à clientela.
Atenção para não confundir Propaganda com Marketing. 
Propaganda apenas divulga um serviço/produto. Marketing busca 
satisfazer necessidades e desejos dos clientes.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Ciclo PDCA 
 É um ciclo de análise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em 
meados da década de 20 e disseminado para o mundo por Deming. 
Esta ferramenta é de fundamental importância para a análise e 
melhoria dos processos organizacionais e para a eficácia do trabalho 
em equipe. O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) é 
uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o 
alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, 
sendo composto das seguintes etapas: 
Planejar (PLAN)
 o Definir as metas a serem alcançadas;
 o Definir o método para alcançar as metas propostas.
Executar (DO)
o Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de 
planejamento;
 o Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação 
do processo;
 o Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.
Verificar, checar (CHECK)
 o Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a 
meta foi alcançada, dentro do método definido;
 o Identificar os desvios na meta ou no método.
Agir corretivamente (ACTION)
o Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e 
implementar soluções que eliminem as suas causas;
o Caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um 
trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de 
ocorrer no futuro, suas causas, soluções etc.
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Ainda sobre qualidade...
O brainstorming - também conhecido como "tempestade cerebral" 
ou "tempestade de idéias" - é um método que proporciona um 
grande número de idéias, alternativas e soluções rápidas. Tem 
também como objetivo a qualidade.
Grupo focal é uma técnica qualitativa, não-diretiva, cujo resultado 
foca o controle da discussão de um pequeno grupo de pessoas. 
Uma curiosidade sobre Ishikawa é que ele foi também o criador do 
famoso programa de qualidade 5S.
• Seiri: Senso de Utilização.
• Seiton: Senso de Organização.
• Seisou: Senso de Limpeza. 
• Seiketsu: Senso de Saúde ou Melhoria Contínua .
• Shitsuke: Senso de autodisciplina.
Símbolos do fluxograma
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as 
etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência 
das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os 
símbolos mais comumente utilizados são os seguintes: 
Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a executa 
são registrados no interior do retângulo.
Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A 
questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do losango 
mostram a direção do processo em função da resposta (geralmente 
as respostas são SIM e NÃO).
Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do 
processo.
Limites: Indica o início e o fim do processo.
Escreva, de acordo com as descrições, quais ferramentas estão 
representadas nos gráficos abaixo:
As sete ferramentas da qualidade
As 7 Ferramentas do Controle da Qualidade são recursos a serem 
utilizados na aplicação da Metodologia de Solução de Problemas de 
qualidade.
Diagrama de Pareto (Vilfredo Pareto)
O gráfico de Pareto é um gráfico de barras que mostra várias causas 
ou características de defeitos e outros problemas. Essas causas ou 
fenômenos são mostradas em ordem decrescente através de barras de 
tamanhos diferentes.
Diagrama de barras que ordena as ocorrências, da maior para a 
menor, para hierarquizar o ataque aos problemas.
Diagrama de de Causa-e-Efeito (Ishikawa ou Espinha de peixe)
O diagrama de causa-e-efeito mostra sistematicamente as relações 
entre problemas no trabalho (efeito) e suas causas.
Lista(Ou Folha) de Verificação (ou ainda Estratificação)
Permite uma coleta de dados organizada, facilitando a sua análise e 
interpretação.
Fluxograma (ou ainda Gráfico linear)
É uma representação gráfica mostrando os passos de um process. 
Apresenta uma excelente visão do processo e pode ser uma 
ferramenta útil para verificar como os vários passos do processo 
estão ligados entre si.
Histograma
Histograma é um gráfico de barras que é usado para organizar muitos 
dados. O eixo horizontal mostra os valores da característica do efeito 
(problema), com a região entre o maior valor e o menor valor sendo 
subdividido em vários espaços menores. O tamanho das barras 
verticais reflete o número de dados que caem nesses espaços.
Diagrama (ou Gráfico) de Dispersão (ou Correlação)
É um gráfico onde pontos de dois conjuntos de dados que 
compartilham de alguma dependência são colocados num gráfico. É 
um instrumento que permite saber se os dois conjuntos de dados são 
correlacionados, saber o grau da correlação, e encontrar causas que 
devem ser controladas e melhoradas.
Gráfico (Carta) de Controle (Tendências)
Permite avaliar se o comportamento de um processo, em termos de 
variação, é (ou não) previsível.
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CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
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Benchmarking
processo sistemático e contínuo de avaliação de estratégias, operações, 
processos, metodologias de trabalho, produtos e serviços de 
organizações que efetivamente pratiquem e sejam reconhecidas como 
melhores de uma determinada classe e como exemplos organizacionais. 
Serve como guia para melhorias contínuas, dando subsídios ao 
estabelecimento de padrões de excelência. 
Medidas de qualidade de Whitehall
Acessibilidade
Tempo de resposta
Cobertura do acervo
Relevância do acervo
Indicadores
Indicadores são conceitos que começaram a surgir muito recentemente 
na literatura referente a projetos sociais e que precisam ser incorporados 
pela área de CI, em que é mais comum encontrarmos a expressão medida 
de desempenho, cujo significado é muito proximo ao de indicadores de 
desempenho.
Com base em Tanaka e Melo (2001), podemos definir indicadores como 
variaveis, características ou atributos capazes de sintetizar, representar 
ou dar maior sifnificado ao que se quer avaliar. Os indicadores 
transformam os objetivos e resultados em parâmetros concretos, 
possiveis de verificação. dessa forma, pemitem avaliar mudanças. É, 
portanto, a partir da construção de conceitos de consenso de determinado 
grupo que são estabelecidos osindicadores. Assim, por exemplo, 
diferentes visões do que seja um atendimento de qualidade poderão 
gerar diferentes indicadores.
O processo de transformar conceitos em indicadores requer a 
identificação das dimensões mais fundamentais do objeto em questão - 
as variáveis - e a definição dos parâmetros concretos apropriados para 
medir essas variações.
Armani (2000) alerta-nos para o fato de que os indicadores são 
"sintomas das mudanças", pois indicam que houve mudanças e contam o 
grau de intensidade ou abrangência dessas mudanças.
O processo de escolha de indicadores se inicia pela definição dos 
aspectos que se deseja avaliar ou pelas perguntas avaliativas. Definidas 
as perguntas, procura-se chegar aos elementos que, se conhecidos, 
ajudariam a responder essas perguntas.
Alguns conceitos
EMPOWERMENT é o estilo de dar aos funcionários autoridade, 
informações e ferramentas que eles necessitam para realizar suas tarefas 
com maior autonomia, liberdade e confiança. É um passo além do 
desenvolvimento de equipes.
Descentralização: faz com que as decisões sejam pulverizadas nos 
níveis mais baixos da organização. A tendência moderna é no intuito de 
descentralizar para proporcionar melhor utilização dos recursos 
humanos. O princípio que rege a descentralização é assim definido: a 
autoridade para tomar ou iniciar a ação deve ser delegada tão próxima da 
cena quanto possível.
Centralização: Enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de 
comando, a unidade de comando. O indivíduo do topo possui a mais alta 
autoridade, e a autoridade dos demais é escalada para baixo, de acordo 
com a posição no organograma.
Índice de penetração pode ser entendido como o uso/consumo de 
produtos por um público. Nesse sentido, é um índice quantitativo.
Os insumos são tangíveis e quantificáveis.
Os principais métodos de avaliação de acervo classificam-se em:
1) Quantitativos: tamanho e crescimento;
2) Qualitativos: Julgamento por especialistas, uso de bibliografias como 
padrão, bibliografias publicadas e análise de uso real.
São três os tipos de liderança: autoritária, ou autocrática, liberal e 
democrática.
Existem, basicamente, dois tipos de conhecimento: Tácito e 
Explícito. O conhecimento tácito é aquele que está internalizado; O 
explícito, claro está, é aquele que está socializado, explícito.
Internalização : Explícito Tácito 
Externalização : Tácito Explícito 
Combinação : Explícito Explícito 
Socialização : Tácito Tácito 
Leis de Ranganathan
1 - Os livros são para usar. Duas palavras estão associadas a esta lei: 
acessibilidade e usabilidade.
2 - A cada leitor o seu livro. A palavra desta lei é disponibilidade. 
Esta lei mostra a importância de se conhecer o leitor, de se conhecer o 
usuário.
3 - A cada livro seu leitor. Mostra o dinamismo da biblioteca. Esta lei 
dá sustentação ao serviço de disseminação seletiva da informação.
4 - Poupe o tempo do leitor. É a lei do serviço de referência. 
5 - A biblioteca é um organismo em crescimento. A palavra-chave é 
adaptabilidade. A biblioteca precisa estar preparada para todas as 
eventualidades. Para isso, é preciso planejamento.
ERGONOMIA do grego ergon (trabalho) e nomos (uso, 
regulamentação) é a ciência que estuda os ritmos e métodos de 
trabalho no intuito de melhor adaptação do homem ao processo de 
trabalho. É também denominada engenharia humana.
RACIONALIZAÇÃO é o emprego de métodos científicos de 
trabalho visando ao planejamento e à organização de atividades para 
obter redução de custos e aumento da eficiência e da produtividade 
dos operários.
PADRONIZAÇÃO é a aplicação de normas fixas para 
homogeneizar ciclos de produção para obter redução de custos e 
aumento de eficiência.
TEMPOS E MOVIMENTOS (T&M) é o setor da área de 
organização e métodos (O&M) ou engenharia industrial que define o 
método científico e o tempo necessário para a realização de 
determinado trabalho.
CLIMA ORGANIZACIONAL é a qualidade do ambiente 
psicológico de uma organização. Pode ser positivo e favorável 
(quando é receptivo e agradável) ou negativo e desfavorável (quando 
é frio e desagradável).
QUALIDADE TOTAL é o processo de envolver todos os membros 
da organização para assegurar cada atividade relacionada com a 
produção de bens e serviços dentro do compromisso de melhorar 
continuamente e atender completamente às necessidades do cliente.
BALANCED SCORECARD (BSC) é um conjunto balanceado e 
equilibrado de indicadores e mensuradores para proporcionar a 
gestão estratégica das organizações.
MELHORIA CONTíNUA constitui a aplicação da filosofia kaizen 
nos processos produtivos da organização. Começou com os círculos 
de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais 
abrangente.
CíRCULOS DE QUALIDADE ou círculos de controle de 
qualidade (CCQ) são grupos de 6 a 12 empregados voluntários que se 
reúnem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam 
suas atividades comuns de trabalho.
TERCEIRIZAÇÃO é quando uma operação interna da organização 
é transferida para outra organização que consiga fazê-la melhor e 
mais barato. Significa uma transformação de custos fixos em custos 
variáveis e uma simplificação da estrutura e do processo decisorial da 
organização.
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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
O processo de desenvolvimento de coleções tem suas origens na 
Antigüidade, através da seleção de obras destinadas a formar coleções 
em bibliotecas. A grande retomada da área teve seu marco a partir da 
segunda metade do século XX, em decorrência do ápice da explosão 
bibliográfica, quando, pela primeira vez, é questionado o modo de se 
formarem coleções com base na acumulação, em detrimento da seleção 
orientada para a qualidade, relevância, e acesso à informação. Novas 
metodologias, técnicas e procedimentos foram incorporados para 
fomentar esse novo enfoque, caracterizando o modelo de biblioteca 
baseado no acesso. (WEITZEL, 2002).
O processo de formação, desenvolvimento e organização de coleções 
deve ser encarado e equacionado como uma atividade de planejamento, 
onde o reconhecimento da comunidade a ser servida e suas 
características culturais e informacionais, oferecerá a base necessária e 
coerente para o estabelecimento de políticas de seleção, para as decisões 
relativas ao processamento técnico dos documentos e ao seu adequado 
armazenamento. (MACIEL; MENDONÇA, 2000).
Desenvolvimento de Coleções não é uma simples atividade ou um 
grupo de atividades: é um processo de planejamento e de tomada de 
decisões. HENDRICH EDELMAN sugere que Desenvolvimento de 
Coleções, Seleção e Aquisição são termos que representam uma 
hierarquia: 
1 – Desenvolvimento de Coleções - Uma função de planejamento. 
2 – Seleção - Inclusão e exclusão de materiais informacionais. 
3 – Aquisição - Processo que implementa as decisões tomadas na 
Seleção e no Desenvolvimento de Coleções. 
Tipos de bibliotecas e Desenvolvimento de coleções
Bibliotecas públicas: Devem atender a uma comunidade variada. Por 
isso, a seleção deve seguir à risca a política de desenvolvimento de 
coleções. Uma dificuldade clara nesse tipo de biblioteca é a falta de 
verbas para compras. Esta biblioteca costuma receber muitas doações, 
que devem ser bem avaliadas para entrar no acervo. 
Bibliotecas escolares: Elas dão suporte ao ensino em sala de aula. Sua 
política de desenvolvimento deve acompanhar atentamente os currículos 
escolares. 
Bibliotecas Universitárias: Devem atender aos objetivosda 
universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão. Vai exigir, por isso, uma 
coleção com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa 
exigem uma variada gama de materiais informacionais. 
Bibliotecas especializadas: Existem para atender às necessidades das 
organizações a que estão subordinadas. As normas e os critérios de 
seleção para este tipo de biblioteca devem estar compatibilizados com os 
objetivos da instituição. 
Seleção
A seleção é o ato de escolher os documentos que a biblioteca deseja 
adquirir. A seleção de documentos é uma operação intelectual delicada, 
que deve ser realizada por uma pessoa ou grupo de pessoas responsáveis 
e competentes na área do conhecimento em questão, sempre 
preocupados com os usuários.
Seleção positiva: é a que seleciona livros que irão compor o acervo da 
biblioteca.
Seleção negativa: é aquela que seleciona livros para serem tirados da 
biblioteca. É o descarte.
Crescimento zero significa que a biblioteca adquiriu o mesmo número 
de materiais que descartou. 
Atenção para não confundir desbaste com descarte. Desbaste é retirar o 
livro do acervo, seja para descarte, seja para retirá-lo de circulação por 
outro motivo. O descarte é desfazer-se do livro para sempre.
A seleção numa biblioteca universitária deve ser feita em parceria dos 
bibliotecários com corpo docente, pois estes dominam a literatura nas 
suas respectivas áreas e podem assim, selecionar criteriosamente o 
material a ser obtido, arrolando-os através dos Planos de Ensino. Os 
bibliotecários devem permanecer cientes das exigências do MEC para 
composição do acervo no que se refere à qualidade e à quantidade 
mínima de títulos e exemplares. No tocante à quantidade, deve ser 
determinado um percentual de exemplares destinados à literatura 
básica e outro para a literatura complementar. (MIRANDA, 2007)
Material básico nacional: 01 exemplar para cada 10 alunos.
Material complementar nacional: 03 exemplares.
Organizando o processo de seleção ...
Desiderata: Lista de materiais que a biblioteca deseja adquirir 
Demanda reprimida: Títulos procurados pelos usuários e não 
existentes na biblioteca. 
Lista de sugestões: Listas de títulos que foram sugeridos para 
aquisição, normalmente composta por indicações de usuários.
A organização do processo de seleção implica definir: 1 - Os 
responsáveis pela tomada de decisão; 2 - Os mecanismos para 
identificação e registro dos itens a serem selecionados; 3 - A política de 
seleção.
Para os responsáveis pela tomada de decisão na seleção, existem três 
alternativas: 1 - Comissão de seleção decide; 2 - Comissão de seleção 
assessora o responsável; 3 - O Bibliotecário decide sozinho.
Entre os principais instrumentos de auxílio à seleção, destacam-se: 
Catálogos de editoras; Resenhas publicadas em periódicos 
especializados; Bibliografias gerais e especializadas; Guias de 
literatura; Cadernos especiais encartados em jornais; Listas dos mais 
vendidos; Sugestões de usuários; Internet. 
Critérios de seleção - Considerações gerais
Assunto: enfoca o assunto, verifica se os materiais estão de acordo com 
os assuntos ou áreas de cobertura da coleção;
Usuário: considera o usuário, que tipo de benefício a aquisição desse 
material poderá trazer à comuniade de usuários;
Documento: proporciona uma definição precisa da necessidade do 
docmento para o conjunto do acervo.
Preço: idenfica as condições da biblioteca para arcar com a aquisição 
de cada documento.
Critérios que abordam o conteúdo dos documentos
Autoridade: procura definir a qualidade do material a partir da 
reputação de seu autor, editora ou patrocinador.
Precisão: visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo 
documento é exata, rigorosa, correta. 
Imparcialidade: busca identificar se há uma apresentação justa de 
todos os lados do assunto, sem favoritismos nem preconceitos.
Atualidade: A velocidade com que as informações ficam 
desatualizadas irá variar de acordo com a área de conhecimento em que 
a biblioteca atua.
Cobertura e tratamento: é a forma como o assunto é abordado. Se é 
superficial ou avançado, se os aspectos fundamentais foram cobertos 
ou se alguns foram deixados de fora. 
Critérios que abordam a adequação ao usuário:
Conveniência: Aspectos relativos à idade do usuário, seu 
desenvolvimento intelectual, etc.
Idioma: Definição de acessibilidade do usuário à idiomas.
Relevância/Interesse: Utilidade para o usuário. Capacidade de 
despertar a imaginação, a criatividade, a curiosidade.
Estilo: Adequação do estilo ao usuário-alvo.
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Critérios relativos a aspectos adicionais do documento
Características físicas: busca verificar características como tipografia, 
capa, material, entre outros.
Aspectos especiais: analisa a inclusão e a qualidade de bibliografias, 
apêndices, notas, índices, etc.
Contribuição potencial: identifica a contribuição da obra para o acervo 
e qual a perspectiva de enriquecimento da coleção.
Custo: busca identificar alternativas menos custosas para a biblioteca.
Aquisição
A aquisição é o procedimento que permite obter o documentos 
selecionados na etapa de seleção. A aquisição é uma tarefa administrativa 
e requer método e boa organização.
É indispensável uma política de aquisição. A aquisiçõe não se fazem ao 
acaso e sim mediante decisões contínuas. O conjunto dessas decisões 
formalizadas constitue a política de aquisição.
A aquisição inclui:
Gerenciamento dos recursos financeiros;
Identificação dos materiais que serão adquiridos;
Acompanhamento da tramitação do processo;
Identificação do processo de licitação e pregão.
As três principais modalidades de aquisição são: Compra, permuta e 
doação.
Compra é a aquisição de material por meio de pagamento. Para 
periódicos, o tipo de compra mais comum é a Assinatura.
Compra em órgãos públicos (Lei 8.666/93) pode ser por:
Convite, Tomada de preço, Concorrência, Concurso, Leilão e 
Pregão(Lei 10520/2002).
Não confunda dispensa com inexigilidade de licitação.
É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da 
ordem; e nos casos de emergência ou de calamidade pública.
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição.
Fatura pró-forma (pro-forma invoice) - formalização do pedido, sujeito à 
aprovação do importador.
Fatura comercial (commercial invoice) - documento que transfere a 
propriedade da mercadoria para o comprador. É emitida pelo exportador, 
após a aprovação da pró-forma. 
Consórcios interbibliotecas
Quando um grupo de bibliotecas adquire conjuntamente o mesmo 
material. É um tipo de aquisição novo, e que é usado para bases de dados 
eletrônicas, por exemplo. 
A aquisição planificada e a aquisição cooperativa visam otimizar o 
aproveitamento de recursos.
Aquisição planificada - a instituição faz um programa onde planeja 
formar ou ampliar sua coleção conforme princípio definidos da filosofia e 
da diretrizes institucionais.
Aquisição cooperativa - as instituições, mediante acordos e convênios, 
estabelecem programas envolvendo os mesmo interesses e com 
especializações de assuntos, com a finalidade de assegurar acesso a 
informações relevantes ao maior número possível de usuários. 
(FIGUEIREDO, 1993).
Doação
É comum que as bibliotecas recebam um número grande de doações da 
comunidade em que estão inseridos. Essas doações, porém, devem ser 
criteriosamente selecionadas antes de incorporarem o acervo.
Doações com restrições e pedidos dos usuários não devem ser 
recebidas.
Permuta
É a troca de materiaisentre instituições, através de um acordo entre 
as partes. Outro tipo de permuta comum é a troca de duplicatas entre 
bibliotecas.
A avaliação da coleção deve ser sistemática e entendida como um 
processo empregado para determinar a importância e a adequação 
do acervo com os objetivos da Biblioteca e da instituição, 
possibilitando traçar parâmetros quanto à aquisição, à acessibilidade 
e ao descarte.
Na avaliação do acervo são sugeridos os seguintes critérios: 
!a) Distribuição percentual do acervo por área 
!b) A análise das estatísticas de uso do material consistirá na 
determinação dos títulos que requerem mais exemplares e daquele cuja 
duplicação é desnecessária
!c) Sugestões dos clientes
Controle Bibliográfico Universal
Conceito: Identificação padronizada de itens de informação nos 
vários suportes, visando a sua recuperação subsequente. Como o 
nome indica, a função do CBU é controlar a produção bibliográfica 
no mundo, a fim de poder recuperá-la eficientemente.
Mecanismos do CBU
Depósito Legal (Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004) - Consiste 
em, por meio de lei, obrigar que cada livro publicado no país tenha 
uma cópia depositada na Biblioteca Nacional. Seu principal 
objetivo é assegurar o registro e a guarda da produção intelectual 
nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação 
da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a 
preservação da língua e da cultura nacionais.
A Biblioteca Nacional é a depositária da herança cultural de um país. 
No caso brasileiro, vale salientar, a Biblioteca Pública Estadual 
assume esse papel para o seu respectivo estado, também sendo a 
depositária de sua herança cultural e, em muitos casos por meio de 
lei, para cada livro publicado no Estado deve ser feito seu depósito 
legal na biblioteca estadual.
ISBN - International Standard Book Number - é um sistema 
internacional padronizado que identifica numericamente os livros 
segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os 
inclusive por edição.
Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente 
empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas 
bibliotecas, até ser oficializado, em 1972, como norma internacional 
pela International Standard Organization - ISO 2108 - 1972.
A Agência Nacional do ISBN, no Brasil, é a Biblioteca Nacional.
O ISBN apresenta 13 dígitos, divididos em 5 grupos. 
Ex.: 978 - 85 - 343 - 4444 - X
 onde 978 (prefixo) - 85 (país ou grupo de países da mesma língua) - 
343 (Editora) - 4444 (Título) - X (Dígito identificador).
ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações 
Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador 
aceito internacionalmente para individualizar o título de uma 
publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é 
definido pela norma técnica internacional da International 
Standards Organization ISO 3297.
A Agência Nacional do ISSN, no Brasil, é o IBICT.
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O ISSN é composto por oito dígitos, incluindo o dígito verificador, e 
é representado em dois grupos de quatro dígitos cada um, ligados por 
hífen, precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: 
ISSN 1018-4783
Catalogação-na-publicação (ou, na fonte, ou CIP) A Catalogação 
na Publicação reúne num único lugar, geralmente no verso da página 
de rosto, dados pertinentes à obra, como nome do autor, editora, ano 
de publicação, ISBN e assunto.
A CIP auxilia as bibliotecas na seleção e compra de livros, facilitando 
sua divulgação entre usuários; permite às editoras a organização de 
seus próprios arquivos, catálogos comerciais e matérias 
promocionais dentro de padrões uniformes e, por fim, proporciona 
aos livreiros informações concisas sobre a matéria abordada nas 
obras, facilitando seu agrupamento por assunto e favorecendo sua 
veiculação. 
No Brasil, são responsáveis: CBL (Câmara Brasileira do Livro) e o 
SNEL (Sindicato Nacional de Editores de Livros).
A Lei que institui a Política Nacional do Livro (LEI Nº 10.753, de 30 
de outubro de 2003) defende o Controle Bibliográfico Universal em 
seu artigo 6º, que diz: Na editoração do livro, é obrigatória a adoção 
do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de 
catalogação para publicação. Parágrafo único. O número referido no 
caput deste artigo constará da quarta capa do livro impresso.
DOI -Digital Object Identifier
É um sistema numérico que permite a identificação única e precisa de 
informação veiculada na Internet, facilitando a transações entre 
usuários e produtores.
O DOI é formado por dois componentes, um prefixo e um sufixo. O 
prefixo é fornecido pela agência de registro e identifica a organização 
produtora. O sufixo é definido pela própria produtora e irá 
determinar o objeto digital.
No Brasil, a plataforma lattes do Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo, 
utiliza o DOI como uma forma de certificação digital das produções 
bibliográficas registradas pelos pesquisadores em seus currículos 
lattes. Quando um programa navegador encontra um número DOI, 
utiliza o prefixo para encontrar o banco de dados da editora e ali 
acessa as informações relativas ao livro ou ao periódico, que podem 
incluir dados do catálogo, resenhas e links.
Exemplo:
Nome do artigo: Thirteenth International Conference of Flow 
Injection Analysis
DOI: j.talanta.2005.09.033
A partir do código acima é possível acessar o site do artigo:
http://dx.doi.org/10.1016/j.talanta.2005.09.033
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DA BIBLIOTECONOMIA
LEI Nº 4.084, DE 30 DE JUNHO DE 1962
Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu 
Art. 2º – O exercício da profissão de Bibliotecário, em qualquer de 
seus ramos, só será permitido:
A) Aos Bacharéis em Biblioteconomia, portadores de diplomas 
expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, 
oficiais, equiparadas, ou oficialmente reconhecidas.
B) Aos Bibliotecários portadores de diplomas de instituições estrangeiras 
que apresentem os seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a 
legislação vigente.
Art. 8º – A fiscalização do exercício da profissão do Bibliotecário será 
exercida pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos 
Regionais de Biblioteconomia, criados por esta Lei.
Art. 9º – O Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos 
Regionais de Biblioteconomia são dotados de personalidade jurídica de 
direito público, autonomia administrativa e patrimonial.
DECRETO Nº 56.725, DE 16 DE AGOSTO DE 1965
Regulamenta a Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o 
exercício da profissão de Bibliotecário.
Art. 1º – A Biblioteconomia, em qualquer de seus ramos, constitui objeto 
da profissão liberal de Bibliotecário, denatureza técnica de nível superior. 
Art. 3º – A profissão de Bibliotecário será exercida, exclusivamente, 
pelos:
I. bacharéis em Biblioteconomia, possuidores de diplomas expedidos 
por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, oficiais, equiparadas 
ou oficialmente reconhecidas;
II. bibliotecários diplomados por escolas estrangeiras, reconhecidas 
pelas Leis do país de origem, cujos diplomas tenham sido revalidados no 
Brasil, de conformidade com a legislação em vigor.
Parágrafo Único – Não poderão exercer a profissão de Bibliotecário os 
diplomados por escolas cujos estudos hajam sido feitos através de 
correspondência, cursos intensivos, cursos de férias, seminários, etc.
Art. 4º – Os profissionais de que trata o artigo anterior, somente poderão 
exercer a profissão,após satisfazerem os seguintes requisitos:
I. registro dos diplomas ou títulos na Diretoria do Ensino Superior, do 
Ministério da Educação e Cultura;
II. registro no Conselho Regional de Biblioteconomia a cuja jurisdição 
estiverem sujeitos;
III. pagamento da anuidade ao Conselho Regional de Biblioteconomia, 
na forma estabelecida neste Regulamento.
LEI Nº 9.674, DE 26 DE JUNHO DE 1998
Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras 
providências. 
Art. 1 – O exercício da profissão de Bibliotecário, em todo o território 
nacional, somente é permitido quando atendidas as qualificações 
estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo Único – A designação “Bibliotecário”, incluída no Quadro das 
Profissões Liberais, Grupo 19, da Consolidação das Leis do Trabalho, é 
privativa dos Bacharéis em Biblioteconomia.
Art. 29 – O exercício da função de Bibliotecário é privativo dos 
Bibliotecários inscritos nos quadros do Conselho Regional da respectiva 
jurisdição, nos termos desta Lei.
§ 1º – É obrigatória a citação do número de registros no Conselho 
Regional, em todos os documentos de responsabilidade profissional.
Art. 30 – Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional 
serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de 
identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.
Capítulo X
Das Infrações, Penalidades e Recursos
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Art. 38 – A falta de competente registro, bem como do pagamento da 
anuidade, caracterizará o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário.
Art. 39 – Constituem infrações disciplinares:
I. exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar, por 
qualquer modo, o seu exercício a não registrados;
II. praticar, no exercício profissional, ato que a Lei defina como crime 
ou contravenção penal;
III. não cumprir, no prazo estipulado, determinação emanada do 
Conselho Regional em matéria de competência deste, após reglarmente 
notificado;
IV. deixar de pagar ao Conselho Regional, nos prazos previstos, as 
contribuições a que está obrigado;
V. faltar a qualquer dever profissional previsto nesta Lei;
VI. transgredir preceitos do Código de Ética Profissional.
Parágrafo Único – As infrações serão apuradas levando-se em conta a 
natureza do ato e as circunstâncias de cada caso.
Art. 40 – As penas disciplinares, consideradas a gravidade da infração 
cometida e a reincidência das mesmas, consistem em:
I. multa de uma a cinqüenta vezes o valor atualizado da anuidade;
II. advertência reservada;
III. censura pública;
IV. suspensão do exercício profissional de até três anos;
V. cassação do exercício profissional com a apreensão da carteira 
profissional.
§ 1º – A pena de multa poderá ser combinada com qualquer das 
penalidades enumeradas neste artigo, podendo ser aplicada em dobro em 
caso de reincidência da mesma infração.
§ 2º – A falta de pagamento da multa prevista neste Capítulo no prazo 
estipulado determinará a suspensão do exercício profissional, sem 
prejuízo da cobrança por via executiva.
§ 3º – A suspensão por falta de pagamento de anuidades, taxas e multas 
somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se a até 
três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, 
cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da 
cobrança executivo
§ 4º – A pena de cassação do exercício profissional acarretará ao infrator, 
a perda do direito de exercer a profissão, em todo o território nacional, 
com apreensão da carteira de identidade profissional.
§ 5º – Ao infrator suspenso por débitos será admitida a reabilitação 
profissional mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em 
débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.
Art. 42 – Nenhuma penalidade será aplicada sem que tenha sido 
assegurado ao infrator amplo direito de defesa.
Art. 46 – As pessoas não habilitadas que exercerem a profissão 
regulamentada nesta Lei estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de 
Contravenções Penais e ao pagamento de multa, a ser definida pelo 
Conselho Federal.
Curiosidade: A 
RESOLUÇÃO CFB N.º 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002
Dispõe sobre Código do Ética do Conselho Federal de Biblioteconomia.
Art.1º - O Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de 
conduta para as pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades 
profissionais em Biblioteconomia.
Art.2º - Os deveres do profissional de Biblioteconomia compreendem, 
LEI Nº 9.674 também é conhecida como Lei do Veto, 
devido ao grande número de artigos vetado.
além do exercício de suas atividades:
a) dignificar, através dos seus atos, a profissão, tendo em vista a 
elevação moral, ética e profissional da classe; b) observar os ditames da 
ciência e da técnica, servindo ao poder público, à iniciativa privada e à 
sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o 
exercício da profissão; d) respeitar as atividades de seus colegas e de 
outros profissionais; e) contribuir, como cidadão e como profissional, 
para o incessante desenvolvimento da sociedade e dos princípios legais 
que regem o país.
Art. 12 - Não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no 
desempenho de suas funções:
a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade 
e o renome da profissão;
b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitação 
profissional para cargos privativos de Bibliotecário, ou indicar nomes 
de pessoas sem registro nos CRB;
c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados 
de capacitação profissional a pessoas que não preencham os requisitos 
indispensáveis ao exercício da profissão;
d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe;
e) violar o sigilo profissional;
f) utilizar a influência política em benefício próprio;
g) deixar de comunicar aos órgãos competentes as infrações legais e 
éticas que forem de seu conhecimento;
h) deturpar, intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito ou 
implícito em documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e outros 
instrumentos de apoio técnico do exercício da profissão, com intuito de 
iludir a boa fé de outrem;
i) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de Bibliotecário e 
de entidades afins à profissão;
j) permitir a utilização de seu nome e de seu registro a qualquer 
instituição pública ou privada onde não exerça, pessoal ou 
efetivamente, função inerente à profissão;
l) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros 
ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e 
fiscalização;
m) exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa 
transitada em julgado;
n) recusar a prestar contas de bens e numerário que lhes sejam 
confiados em razão de cargo, emprego ou função;
o) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos 
Conselho Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas 
requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo 
determinado;
p) utilizar a posição hierárquica para obter vantagens pessoais ou 
cometer atos discriminatórios e abuso de poder;
r) aceitar qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de 
admissão por sexo, idade, cor, credo, e estado civil. 
Art.13 - A transgressão de preceito deste Código, constitui infração 
ética, sujeita às seguintes penalidades:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) suspensão do registro profissional pelo prazo de até trêsanos;
d) cassação do exercício profissional com apreensão de carteira 
profissional;
e) Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da anuidade.
§ 1º - A pena de multa, de um a cinqüenta vezes o valor atualizado da 
anuidade, poderá ser combinada com qualquer das penalidades 
enumeradas nas alíneas “a a d” deste artigo, podendo ser aplicada em 
dobro no caso de reincidência.
§ 2º - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado, determinará a 
suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da cobrança por via 
executiva.
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§ 3º - A suspensão por falta de pagamento de anuidade, taxas e multas 
somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se por 
até três anos, decorridos os quais o profissional terá, automaticamente, 
cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da 
cobrança executiva.
§ 4º - A pena de cassação do registro profissional acarretará ao infrator a 
perda do direito de exercer a profissão em todo Território Nacional, e 
consequente apreensão da carteira de identidade profissional.
§ 5º - Ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação 
profissional, mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em 
débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.
§ 6º - As penalidades serão anotadas na carteira profissional e no cadastro 
do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais Conselhos Regionais e ao 
empregador.
A CDD apresenta dois grandes tipos de síntese: 
A) de dois ou mais números das tabelas auxiliares justapostos a um 
número das tabelas principais, ou b) de dois ou mais números das 
próprias tabelas principais.
Não se deve esquecer de que na síntese, quando o número base 
consistir de menos de três dígitos, deve-se inserir o ponto decimal 
após o terceiro dígito no número resultante da operação.
Filosofia da educação 370+01 = 370.1
 T1-01 370
Enciclopédias brasileiras 030+69 = 036.9
030 T6-69
Geografia da Turquia 910+561 = 915.61
910 T2-561
Compêndio de geoquímica 551.9 + 0202 = 551.90202
T1 - 0202 551.9
Dicionário do folclore brasileiro
398+09+81+03 = 398.098103
Ordem de citação da CDD
Assunto específico
Aspecto geográfico
Aspecto temporal
Forma
Tabelas auxiliares da CDD
1 . T1 Subdivisões padrão – Forma
2. T2 Subdivisões de área – Localização geográfica
3. Subdivisões de literaturas individuais – Diversos detalhes da literatura
Tabela 3-A Autores individuais
Tabela 3-B Dois ou mais autores 
Tabela 3-C Detalhes da tabela 3-B e do 808/809
4. T4 Subdivisões de línguas individuais
5. T5 Subdivisões raciais, étnicas, nacionais
6.T6 Subdivisões de línguas
7.T7 Subdivisões de pessoas
PRINCIPAIS ABREVIATURAS, SINAIS E EXPRESSÕES DA CDD
s.s. Standard subdivision - Subdivisão padrão - tabela 1
area Area - Local - tabela 2
lit.sub Literatures subdivisions - Subdivisões para literatura - tabela 3
lang.sub. Language subdivision - Subdivisão para línguas - tabela 4
r.e.n. Racial, ethnic, national groups - Grupos raciais, étnicos e nacio 
nais - tabela 5
lang. Languages - Línguas - tabela 6
pers. Persons - Pessoas - tabela 7
s.a See also - Ver também 
spec.subj.Specific subject - Assunto específico 
[ ] Colchetes - Classificação usada em edições anteriores
( ) Parênteses - Preferência para classificar em outra classe 
 * Asterisco - Remete para notas de rodapé, que devem ser lidas e 
seguidas com atenção 
 + Espada - Remete para notas de rodapé
Standard Formas padrão
Compre-hensive Works Obras gerais, sobre um assunto.
CLASSIFICAÇÃO 
Classificação Decimal de Dewey
Melvil Dewey (1851-1931), bibliotecário norte-americano, em 1876, 
cria um sistema de classificação bibliográfica - a Dewey Decimal 
Classification - que nos dias atuais é o sistema de classificação mais 
utilizado em todo o mundo. Graduou-se em 1874 no Amherst College, 
em Massachusetts (EUA). 
Dewey foi influenciado pelas classificações filosóficas de Aristóteles, 
Bacon, Locke, e outros filósofos. Também confessou mais tarde, ter 
sofrido influências das classificações de Natale Battezzati (1871) e Jacob 
Schwartz (1879). 
Sistema Bacon 
Memória - originando a História 
Imaginação - originando a Poesia 
Razão - originando a Filosofia 
Sistema Dewey
Razão - originando a Filosofia, Religião, Sociologia, Língua, Ciências, 
Artes Aplicadas, Belas Artes.
Imaginação - originando a Literatura
Memória - originando a História 
A CDD é um sistema de classificação, isto é, um mapa completo das 
áreas do conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas 
relações. 
Características
É um sistema hierárquico, em que as idéias, os conceitos são 
representados em suas múltiplas relações de coordenação, de 
subordinação e de superordenação. 
É um sistema de classificação decimal, isto é, adota como princípio 
fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez 
classes.
É um sistema de classificação primordialmente Bibliográfica , 
destinado a servir de base à organização de documentos e de seus 
sucedâneos.
É um sistema de classificação estruturado.
É um sistema de classificação enumerativo.
É justamente o oposto das classificações analítico-sintéticas, que 
proporcionam não listas fechadas (pré-coordenadas de assuntos), mas 
listas de propostas/possibilidades/facetas, ficando a cargo do 
classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus símbolos 
segundo a necessidade e as exigências do contexto específico.
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6. Subdivisões de línguas
7. Subdivisões de pessoas
Classificação Decimal Universal (CDU)
CDU, Classificação Decimal Universal, é um sistema de conceitos 
hierarquicamente estruturados em grandes classes, destinado à 
classificação do conhecimento e dos suportes físicos de seu registro, 
a que denominamos genericamente documentos.
Quatro grandes partes constituem a essência do Sistema: um 
conjunto de dez Classes Principais de categorias do conhecimento, a 
que se acrescentam dois grupos distintos de Subdivisões Auxiliares: 
Comuns e Especiais, mais um Índice Alfabético relativo aos 
conceitos compreendidos pelas Tabelas Principais e Auxiliares.
Tem origem na CDD, Classificação de Dewey. Foi desenvolvida por 
dois humanistas, Paul Otlet e Henry de La Fontaine. Sua primeira 
edição é de 1905-1907. Seu primeiro nome foi Manuel Du Répertoire 
Bibliographique Universel
Características
Decimalidade: o conhecimento está dividido em dez classes.
Universalidade: busca, por um lado, abranger o universo dos 
conhecimentos e, por outro, utiliza um sistema de símbolos e 
números conhecidos universalmente.
Caráter hierárquico: reflete a concepção do mundo como uma 
unidade rigorosamente estruturada em partes necessariamente 
subordinadas ao todo de que dependem e de cuja natureza 
participam.
Caráter analítico-sintético: a Classificação Decimal Universal 
sabiamente concilia e equilibra as exigências e os rigores dos 
esquemas hierárquicos com a multifacetação dos sistemas em que os 
diversos aspectos de um mesmo assunto são tratados com o mesmo 
cuidado, ou com o cuidado relativo a sua importância no contexto em 
que ocorre, em razão dos pontos de vista e interesses divergentes dos 
usuários da informação nele contida.
Síntese: é o mecanismo da CDU para a composição notações 
compostas e complexas. Dá-se de três formas.A) dois ou mais números principais, de qualquer uma das dez 
classes, se combinam para representar um conceito novo.
b) a um ou mais números da Tabela Principal são justapostos outros 
pertencentes às tabelas Auxiliares para indicar detalhes que elas 
representam.
c) dois ou mais números das Tabelas Auxiliares se combinam entre si 
para representarem de forma sintética conceitos secundários 
diferentes e/ou múltiplos.
Ordem de citação: Também chamada de ordem horizontal, ordena 
os elementos que irão formar a notação, ou, número de classificação 
da CDU. É importante lembrar que essa ordem é apenas sugerida, é 
opcional. E é o inverso da ordem vertical. Para gravar, a dica é: NA 
PO TEM RA LU FO LIN, onde:
Ordem de Arquivamento, ou ordem vertical, ordena a localização 
dos livros nas estantes, por isso, chama-se ordem de arquivamento. 
Ao contrário da ordem de citação, ela é obrigatória.
Número CDU 1/9
.01/.09
-0/-9
.
"..."
 (=...)
(1/9)
(0...)
= 
Número da Tabela Principal
Auxiliares Especiais com Ponto Zero
Auxiliares Especiais com Hífen 
Tempo
Raça
Lugar
Forma
Língua
+ ADIÇÃO
/ BARRA INCLINADA
5 NÚMERO PURO
: DOIS PONTOS
:: DOIS PONTOS DUPLOS
[ ] COLCHETES
= IGUAL
(0...) PARÊNTESES ZERO
(1/9) PARÊNTESES UM BARRA NOVE
(=...) PARÊNTESES IGUAL
"..." ASPAS
* ASTERISCO
A/Z A BARRA Z 
 (OU EXTENSÃO ALFABÉTICA)
.00 PONTO ZERO ZERO
-03 HÍFEN ZERO TRÊS
 -05 HÍFEN ZERO CINCO
-1/-9 HÍFEN UM A HÍFEN NOVE
.0 PONTO ZERO
' APÓSTROFO
...1/...9 RETICÊNCIAS UM BARRA 
Ordem de Arquivamento
Ordem de Citação
Tabelas Auxiliares
Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO
Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para 
adicionar números da tabela. A / (barra) adiciona número 
consecutivos, enquanto o + adiciona números não 
consecutivos.
Tabela Ib: RELAÇÕES
Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um 
número de Tabela Principal.
[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar 
subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com 
que é utilizado na Álgebra, por exemplo.
:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende 
indicar a desnecessidade de inversão dos elementos do 
composto.
Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA
Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar 
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Tabelas Auxiliares
Tabela Ia: ADIÇÃO E EXTENSÃO
Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para adicionar 
números da tabela. A / (barra) adiciona número consecutivos, 
enquanto o + adiciona números não consecutivos.
Tabela Ib: RELAÇÕES
Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um 
número de Tabela Principal.
[ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a função de delimitar 
subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma função com que é 
utilizado na Álgebra, por exemplo.
:: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende indicar 
a desnecessidade de inversão dos elementos do composto.
Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA
Sinal: (0...) (parênteses zero). Servem para representar 
características secundárias, formas, modos especiais de apresentação 
dos documentos ou de tratamento do assunto.
Tabela Ie: AUXILIARES COMUNS DE LUGAR
Sinal: (1/9) (parênteses um a nove). Representa o lugar tratado no 
documento.
Ta b e l a I f : A U X I L I A R E S C O M U N S D E R A Ç A E 
NACIONALIDADE
SÍMBOLO: (=...) (parênteses igual). Representa a raça ou 
nacionalidade tratadas no documento.
Tabela Ig: AUXILIARES COMUNS DE TEMPO
SÍMBOLO: "..." (Aspas). Representa o tempo tratado no 
documento.
Tabela Ih: NOTAÇÕES QUE NÃO PERTENCEM À CDU
Subdivisão com asterisco. Sinal: * (asterisco). Informa que a 
notação ou notações que se lhe seguem não pertencem ao Sistema 
CDU.
Subdivisão alfabética. Sinal: A/Z (A barra Z). Detalhar com palavras 
(e não números, CDU ou outros) o assunto.
TABELA Ii: AUXILIARES COMUNS DE PONTO DE VISTA
Sinal: .00 (ponto zero zero). Indica aspectos sob os quais um assunto 
pode ser visto.
Quando, entretanto, os pontos de vista listados na tabela forem 
insatisfatórios para representar a maneira de visualizar um problema, 
pode-se lançar mão de qualquer uma das dez classes principais, 
utilizando-se seus conceitos sob a forma de pontos de vista. Basta 
acrescentar ao símbolo .000. (ponto zero zero zero ponto) o número 
da Tabela Principal que se deseja representar sob a forma de ponto de 
vista.
Subdivisões auxiliares especiais
Divididas em quatro categorias, têm a função de detalhar aspectos de 
um assunto não cobertos por suas divisões principais ou pelas 
Subdivisões Auxiliares Comuns.
Auxiliares especiais -1/-9: denotam detalhes tais como elementos, 
técnicas, componentes, propriedades, estado e gênero dos assuntos 
representados pelos números principais, etc.
Auxiliares especiais .01/.09: também denotam detalhes, apresentam 
maior riqueza de subdivisões. Teoria, estudos, processos, atividades, 
características, ...
Auxiliares especiais '1/'9: Mais do que uma Subdivisão Auxiliar 
propriamente dita, como as duas anteriores, esta é, antes, um 
processo de síntese de duas ou mais subdivisões diretas de um 
número principal, em que o . (ponto), da segunda subdivisão em 
diante, é substituído pelo apóstrofo, eliminando-se o radical comum.
Auxiliares especiais de dígitos finais: Também têm a função de 
aglutinação.
Exemplos CDU
347(81)(094.4) Código de Direito Civil brasileiro
624.012 Estruturas de alvenaria
624.012.45 Estruturas de betão armado
633.13-155(410)“18" Máquinas para colheita de aveia na Grã 
Betanha no Século 19
681.3.04.071.8:025.3:05:07 Essenciais elementos de dados para o 
intercâmbio de registros bibliográfico seriais.
94(469.511):677"1781" - Real Fábrica de Laticínios de Portalegre
Indexação
Indexar é construir representações do conteúdo do documento numa 
forma que se preste a sua inclusão em algum tipo de base de dados.
Etapas da indexação:
Em geral, as etapas são:
Ÿ O conhecimento prévio do documento;
Ÿ A determinação de seu tema principal;
Ÿ A identificação do elementos do conteúdo que devem ser descritos 
e a extração dos termos correspondentes;
Ÿ A verificação da pertinência dos termos escolhidos;
Ÿ A tradução do termos da linguagem natural para termos 
correspondentes da linguagem documentária, se for o caso;
Ÿ A verificação da pertinência da descrição;
Ÿ A formalização da descrição quando o sistema prevê regra 
especiais de apresentação ou de escrita.
Para Lancaster:
1. Análise conceitual é identificar os assuntos, os conceitos tratados 
no documento.
2. Tradução é a conversão da análise conceitual num determinado 
conjunto de termos de indexação.
Para Robredo:
I análise conceitual do conteúdo significativo do documento, ou seja, 
identificação do assunto; 
II expressão desta análise através de um conjunto de palavras, frases 
ou códigos que representem o assunto;
III tradução das descrições de assuntos relevantes para a linguagem de 
indexação;
IV organização das descrições padronizadas dos assuntos de acordo 
com a sintaxe da linguagem de indexação.
 
Vocabulários controlados: são essencialmente uma lista de termos 
autorizados. Sua importância se deve a:
!Controlar sinônimos, optando por uma única forma padronizada, 
com remissivas para as outras.
!Diferenciar homógrafos
!Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação 
mais estreita entresi.
Identifica-se três tipos de vocabulários controlados:
Classificações bibliográficas (como CDU, CDD, CDDir, BLISS), 
listas de cabeçalhos de assuntos (como o LCSH), e tesauros.
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O que o indexador deve ler para fazer a indexação?
Título
Resumo (se houver)
Sumário
Introdução, frases e parágrafos de abertura de capítulos, e as 
conclusões;
Ilustrações, gráficos, tabelas e legendas;
Palavras ou grupos de palavras que apareçam sublinhados ou 
impressos com destaque.
Derivação X Atribuição 
Indexação por derivação, ou derivada, ou derivativa, ou ainda, por 
extração, palavras ou expressões que realmente ocorrem no 
documento são selecionadas para representar o seu conteúdo 
temático. Uma forma primitiva de indexação derivada é o Unitermo, 
que emprega apenas termos formados por uma única palavra tirada 
do documento.
Indexação por atribuição, ou atributiva, envolve a atribuição de 
termos ao documento a partir de uma fonte que não é o próprio 
documento.
Exaustividade X Especificidade Exaustividade: quantidade de 
termos que descrevem um documento.
Especifidade: quantidade de termos específicos que descrevem um 
documento.
Precisão X Revocação
Precisão: quantidade de documentos úteis encontrados. Ou, como 
coloca Lancaster, capacidade de evitar documentos inúteis.
Revocação (Recall): quantidade de documentos recuperados.
Pré-coordenação X Pós-Coordenação
Pré-coordenação: os termos já estão combinados no momento da 
indexação, como nos Vocabulários controlados, nas Listas de 
cabeçalhos de assunto, e nas classificações bibliográficas.
Pós-coordenados: os termos são combinados no momento da 
busca.
Entre as formas de melhorar a indexação, destacam-se:
Indexação ponderada: consiste em atribuir pesos aos termos, de 
forma que o termo mais importante tenha mais peso na indexação.
Termo Peso
A 10
B 5
C 1
Elos entre termos: é um meio de evitar falsas associações. O 
documento é segmentado em subdocumentos, cada um deles 
referindo-se a um assunto separado ainda que os asuntos de cada um 
estejam intimamente relacionados entre si.
Oriente Médio, Nações Árabe, Líderes político, Israel, Egito
Opinião pública, Pesquisas por telefone, Estados Unidos, Atitudes, Oriente Médio
Estados Unidos, Ajuda externa, Egito, Israel
Conferências de Paz, Oriente Médio
Indicadores de função: tem como função evitar a relação incorreta 
entre os termos. São códigos que tornam explícitas as relações entre 
os termos. 
Os elos e funções foram introduzidos na década de 1960.
KWIC(Keyword in context)|KWOC(KW out of context)
São índices pré-coordenados. A diferença é que nos índices KWOC 
as palavras-chave são repetidas fora do contexto, usadas como se 
fosses cabeçalhos de assunto. Há ainda o índica KWAC ( Keyword 
and Context), cuja distinção do índice KWOC, segundo Lancaster 
(2004), não é muito útil.
Coerência na indexação
Coerência interindexadores: quando vários indexadores 
concordam com a indexação.
Coerência intra-indexador: quando o indexador concorda com suas 
indexações anteriores.
Características dos índices pré-coordenados:
1. É difícil representar a multidimensionalidade das relações entre os 
termos.
2. Os termos somente podem ser listados numa determinada sequência, 
o que implica que o primeiro é mais importante que os demais.
3. Não é fácil, senão impossível, combinar termo no momento em que se 
faz a busca.
SLIC (Selective Listing in Combination) é um programa que organiza 
a sequência de termos em ordem alfabética.
PRECIS (Preserved Context Indexing System) é um sistema de 
indexação de assuntos que emprega a pré-coordenação para o registro 
temático da informação. Proporciona um contexto para o termo.
Fatores que influenciam a qualidade da indexação
Ligados ao Indexador
Conhecimento do assunto
Experiência
Concentração
Capacidade de leitura e 
compreensão
Ligados ao documento
Conteúdo temático
Complexidade
Língua e linguagem
Extensão
Apresentação e sumarização
Fatores ambientais
Calor/Refrigeração
Iluminação
Ruído
Ligados ao vocabulário
Especifidade/Sintaxe
Ambiguidade/Imprecisão
Qualidade do vocabulário de 
entradas
Qualidade da estrutura
Disponibilidade de instrumentos 
auxiliares afins
Ligados ao “processo”
Tipo de indexação
Regras e instruções
Produtividade exigida
Exaustividade da indexação
Extraído, com adaptações, de:
LANCASTER. Indexação e resumos. 2ed. 
Brasília: Briquet de Lemos, 2004. p. 89.
TESAURO
É um conjunto controlado de termos entre os quais se estabelecem 
relações hierárquicas e analógicas. Se é necessário, também são feitas 
relações de sinonímia com palavras da linguagem natural, e se aplicam a 
um campo particular do conhecimento.
O tesauro tem a vantagem da especifidade, é flexível e eficaz para 
descrever completamente a informação, mas na maioria dos casos 
requer um trabalho considerável. 
Relação Genérico-Específica Relação de Equivalência
TG TermoGenérico up usado por
TE TermoEspecífico USE para remeter ao termo preferencial
 
Relação Partitiva
TGP TermoGenéricoPartitivo
TEP TermoEspecíficoPartitivo
Relação Associativa
TA TermoAssociado
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Resumos - NBR 6028
Definições
2.1 palavra-chave: Palavra representativa do conteúdo do documento, 
escolhida, preferentemente, em vocabulário
Controlado.
2.2 resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um 
documento.
2.3 resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise 
crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando 
analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se 
recensão.
2.5 resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do 
documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De 
modo geral, não dispensa a consulta ao original.
2.6 resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, 
resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, 
inclusive, dispensar a consulta ao original.
3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as 
conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem 
do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada 
item recebe no documento original.
3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com 
exceção do resumo inserido no próprio documento.
3.3 O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, 
afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de 
parágrafo único.
3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do 
singular.
3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, 
antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto 
e finalizadas também por ponto.
Devem-se evitar no resumo:
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente 
necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na 
primeira vez que aparecerem.
Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações 
e outros) e relatórios técnico-cientifícos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
Os resumos críticos, por suas característicasespeciais, não estão 
sujeitos a limite de palavras.
Fatores que influem na extensão de um resumo:
1. A extensão do item que está sendo resumido;
2. A complexidade do conteúdo temático;
3. A diversidade do conteúdo temático;
4. A importância do item para a intituição que elabora o resumo;
5. A acessibilidade do conteúdo temático;
6. Custo.
7. Finalidade.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA
Contexto histórico:
“Foi o enorme incremento da indústria editorial e da alfabetização 
que provocou mudanças. Os estudos especializados expandiram-se, 
com os livros sendo publicados sobre assuntos cada vez mais 
específicos, e as bibliotecas aumentaram de tamanho.” (GROGAN, 
2001).
A sua origem é decorrente de diversos fatores, são eles: 
 mudanças dos padrões de conhecimentos com a explosão de infor-
mações (multiplicação de artigos e livros científicos), bem como a 
utilização de novas tecnologias (primeiras experiências com o com-
putador); 
 crescimento do volume de publicações e incremento da indústria 
editorial e da alfabetização; 
 possibilidade de comunicação entre pesquisadores; 
 criação de bibliotecas para reunir, armazenar, organizar e dissemi-
nar as informações, bem como o aumento de tamanho; 
 mais catálogos de assuntos, sistemas de classificação e ajuda pesso-
al; 
 contrato de especialistas que facilitassem o acesso às informações 
solicitadas, tornando a busca eficiente e rápida, aplicando recursos 
que produzisse inovações e oferecendo assistência pessoal aos leito-
res (MARTINS; RIBEIRO, 1979; GROGAN, 2001). 
O primeiro trabalho sobre o SR data de 1876, tendo como pioneiro 
Samuel Swett Green, teólogo e bibliotecário (EUA).
Para Macedo (1990), o serviço de referência é a interface entre a 
informação e o usuário mediado pelo bibliotecário de referência que 
apoiado em seus conhecimentos profissionais responde as questões 
dos usuários.
O SR é a atividade responsável por identificar necessidades de infor-
mação dos usuários e buscar soluções para atendê-las. O SR identifica 
essas necessidades a partir de métodos como observação e entrevista 
com o usuário e busca encontrar a solução para elas nos recursos da 
biblioteca, inclusive recursos humanos. O SR é, em suma, um proces-
so de pergunta-resposta, problema-solução, sempre em volta de uma 
questão de informação ou, melhor ainda, uma questão de referência 
(NASCIMENTO NETO, 2006). 
Aptidões do Bibliotecário de Referência
Inteligência, Precisão, Critérios, Conhecimento Profissional, 
Cortesia, Vigilância, Interesse no trabalho, Interesse nas pessoas, 
Cooperação, Presteza.
Grogan e Nice Figueiredo colocam, respectivamente, 8 e 6 etapas ou 
passos para o processo de referência. O quadro abaixo relaciona os 
dois teóricos. Esses passos e etapas podem ocorrer com o usuário, 
com o bibliotecário, ou com os dois ao mesmo tempo. 
Atributos dos Bibliotecários de referência, são de dois tipos:
Profissionais: instrução e talento para se comunicar.
De caráter: imaginação, persistência, entusiasmo e devoção ao 
serviço.
Os dois principais atributos pessoais do bibliotecário de referência 
são: Criatividade e imaginação.
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Serviço de Referência Virtual
Serviço de referência iniciado eletronicamente, algumas vezes em 
tempo real, onde usuários utilizam computadores ou outras tecnologi-
as de internet para se comunicarem com bibliotecários, sem a presen-
ça física. Canais de comunicação freqüentemente usados na referên-
cia virtual incluem chat por videoconferência, voz sobre IP, e-mail e 
mensagens instantâneas. Enquanto recursos online são mais utiliza-
dos na provisão da referência virtual, o uso de recursos eletrônicos na 
busca por respostas não é por si referência virtual. As questões de 
Referência virtual seguem por vezes por telefone, faz e e-mail, apesar 
desses modos de comunicação não serem considerados virtuais. 
A Online Computer Library Center (OCLC) (2005) divide essas for-
mas de dois modos: 1 – Referência digital assíncrona: perguntas por 
e-mail e formulários web, em que o usuário submete uma consulta e o 
bibliotecário responde em outro momento. 2 - Referência digital 
síncrona: perguntas por chat ou por voz sobre IP, em que o usuário e o 
bibliotecário comunicam-se em tempo real. 
As obras de referência dividem-se em dois grupos: 
*Obras gerais - com informações sobre todos os assuntos;
 *Obras especializadas - com informação limitada a um determinado 
assunto ou assuntos. 
Nas obras de caráter geral a informação é apresentada de forma sucin-
ta, enquanto nas especializadas, a informação é extensa e em muitos 
casos esgotam o assunto. Independente de como se apresentam, elas 
são separadas do acervo geral da biblioteca. Fazem parte da coleção 
os Atlas, as bibliografias, as biografias, os catálogos coletivos, os 
dicionários, as enciclopédias, os guias e manuais, os índices, as tabe-
las, entre outros. Ainda com o objetivo de dar maior assistência ao 
usuário, à coleção de referência conta ainda com o apoio de outras 
fontes de informação não impressa, material especial para pessoas 
com deficiências, meio áudio visual e base de dados automatizadas.
Para que uma seção de referência se mantenha sempre viva é necessá-
rio que se adquiram edições atualizadas e/ou suplementos, que se 
renovem as obras mais utilizadas e mantenha sempre renovadas as 
assinaturas bibliográficas, tudo levando em consideração a necessi-
dade do usuário. 
Tipos de consulta de referência
!Consultas de caráter administrativo e de orientação espacial
Onde fica a secretaria?
!Consultas de pesquisa
! Consultas mutáveis
!Consultas residuais
Como é que Jesus usava o cabelo?
!Questões irrespondíveis
Quantos homens lutaram na batalha de Hastings?
"A finalidade do serviço de referência é permitir que as informa-
ções fluam eficientemente entre as fontes de informação e quem 
precisa de informações. Sem que o bibliotecário aproxime a fonte 
do usuário, esse fluxo jamais existiria ou só existiria de modo 
ineficiente" (WHIATAKER apud GROGAN, 2001, p.8). Dessa 
forma, de maneira sucinta, temos: 
 Facilitar a procura de informações; 
 possibilitar a recuperação de informações; 
 aproximar o conhecimento às pessoas, permitindo sua utiliza-
ção; 
 proporcionar esclarecimentos a quem deseja informação; 
 apontar caminhos e apresentar formas de responder a questiona-
mentos; 
 dar ao usuário condições para uma recuperação rápida e eficien-
te; 
 solucionar necessidade de informação dos usuários. 
Entrevista de referência
É o cerne do processo de referência. É onde o tema da consulta tem 
de ser identificado, esclarecido e, se necessário, aprimorado.
Uma entrevista também pode ser necessária com finalidades téc-
nicas mesmo quando o assunto tenha sido delineado com suficien-
te precisão: o bibliotecário talvez precise saber qual a quantidade 
de informação que o consulente deseja e em que nível. Talvez haja 
limitações de língua, período, formato ou tempo que precisam ser 
determinadas.
Grogan cita ainda os seis criados honestos de Kipling:
O quê, por quê, quando, como, onde e quem.
Etapas (ou passos) do Processo de Referência para Grogan e para Figueiredo
Grogan
1 - O PROBLEMA (pergunta)
2 - A NECESSIDADE DA INFORMAÇÃO 
(conhecimento prévio) 
3 - A QUESTÃO INICIAL (descrição do problema) 
4 - A QUESTÃO NEGOCIADA (entrevista)
5 - A ESTRATÉGIA DE BUSCA (onde e o que consultar) 
6 - O PROCESSO DE BUSCA (busca da informação) 
7 - A RESPOSTA (recuperação da informação) 
8 -A SOLUÇÃO (respostaà pergunta)
Nice Figueiredo
1 - SELEÇÃO DA MENSAGEM
2 - NEGOCIAÇÃO
3 - ESTRATÉGIA DE BUSCA
4 - BUSCA
5 - SELEÇÃO DA RESPOSTA
6 - RENEGOCIAÇÃO
Personagens da etapa
1 - Usuário
2 - Usuário
3 - Usuário + Bibliotecário 
4 - Usuário + Bibliotecário
5 - Usuário + Bibliotecário
6 - Bibliotecário
7 - Bibliotecário + Usuário
8 - Bibliotecário
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podem trazer os textos completos dos documentos .
As bases referenciais dividem-se em dois tipos:
bibliográficas, que podem ser “versão eletrônica dos periódicos de 
indexação e resumo contendo citações bibliográficas e outros campos 
adicionais” e diretórios, “que contêm dados cadastrais sobre instituições, 
softwares etc”.
Já as de acesso aos textos completos podem ser várias. Sua organização em 
quatro tipos: bases de texto completo, bases de dicionários, bases numéricas 
- com dados numéricos estatísticos - e bases de imagens/gráficos, que “[...] 
contêm, sob a forma gráfica, fórmulas químicas, imagens de logotipo, 
desenhos ou figuras”.
“As bibliotecas digitais combinam recursos tecnológicos e informacionais 
para acessos remotos, quebrando barreiras físicas entre eles.” Oferecem 
vantagens, uma vez que ampliam o acesso à informação, permitindo 
consultar o texto na íntegra de vários tipos de documentos em formato 
digital. Além disso, podem ser acessados pelos usuários a qualquer 
momento e de qualquer lugar.
Bibliotecas digitais de teses e dissertações
As bibliotecas digitais de teses e dissertações são ferramentas de pesquisa 
em meio eletrônico e on-line, que contêm os trabalhos oriundos de cursos de 
pós-graduação. As teses e dissertações são consideradas um tipo de 
literatura cinzenta, por não possuírem um sistema de publicação e 
distribuição comercial.
O que publicam os Diários Oficiais
Diário Oficial da União
Seção 1 - Leis, decretos, resoluções, instruções normativas, portarias e 
outros atos normativos de interesse geral.
Seção 2 - Atos de interesse dos servidores da Administração Pública 
Federal.
Seção 3 - Contratos, editais, avisos e ineditoriais.
Diário da Justiça
Diário da Justiça
Publicação de atos de caráter judicial dos Tribunais Superiores, do 
Ministério Público da União, dos Conselhos Nacionais, dos Tribunais 
Regionais Federais, da Ordem dos Advogados do Brasil – Conselho Federal 
e Seção do Distrito Federal, dos Tribunais Regionais do Trabalho-10ª 
Região e Eleitoral do Distrito Federal, do Tribunal Marítimo, do Tribunal de 
Justiça do Distrito Federal, da Justiça Desportiva e aqueles decorrentes de 
determinação legal emanados dos Tribunais de Justiça dos Estados 
(Comarcas).
Cada Estado também publica seu Diário Oficial do Estado e seu Diário da 
Justiça do Estado. Porém, a organização varia de Estado para Estado. Por 
isso, convém ler atentamente o programa para saber se será necessário 
estudar o Diário do Estado ou da União, ou mesmo os dois.
Fontes secundárias 
Mais comuns
Bases de dados e bancos de dados 
Bibliografias e índices 
Biografias 
Catálogos de bibliotecas 
Centros de pesquisa e laboratórios 
Dicionários e enciclopédias 
Dicionários bilíngües e multilíngues 
Feiras e exposições 
Filmes e vídeos 
Fontes históricas 
Prêmios e honrarias 
Representação Tradicional do Processo de Comunicação 
Humana 
EMISSOR -------------- CANAL -------------- RECEPTOR
Canais de Comunicação
Não Estruturados – Informais
Pessoa a Pessoa (face to face) 
Privada - a uma ou várias pessoas conhecidas
De uma a várias pessoas (one to many) - modelo tradicional de 
aulas
De várias a várias pessoas (many to many) - discussão em grupos, 
listas em Internet
Estruturados - Formais
De uma a várias pessoas (one to many) - tv de sinal aberto, cinema, 
exposições, imprensa escrita, informação bibliográfica
De várias a várias pessoas (many to many) - discussão em grupos, 
listas em Internet.
Colégio invisível é um grupo de cientistas trabalhando em uma 
pesquisa. Eles mantém contato direto entre si e evitam os canais 
mais lentos de comunicação. Por isso tem esse nome, pois a 
comunicação entre esses cientistas não é visível.
Documentos como Fontes de Informação
Convencionais - Literatura branca - livros, artigos.
Não-Convencionais - Literatura cinzenta não é comercializada e, 
por isso, é de difícil acesso, como teses, relatórios, manuais. 
Tipologia das Fontes de Informação
Fontes Primárias - informação nova ou original, não submetida a 
interpretação ou condensação.
Fontes Secundárias - dados ou informação organizada segundo 
esquemas determinados. Produtos de análise de fontes primárias 
submetidas a descrição, condensação ou qualquer tipo de 
reorganização .
Fontes Terciárias - recompilação da informação contida nas fontes 
primárias e secundárias, dentro de um critério de organização para 
torná-las mais acessíveis aos usuários.
As bases de dados são recursos que apresentam muitos modos de se 
pesquisar, com diversos pontos de acesso, possibilitando a busca por 
campos específicos, como palavraschave, pelo(s) nome(s) do(s) 
autor(es), utilizando-se de lógica booleana, escolhendo o período de 
cobertura, e outros recursos que permitem buscas muito específicas, 
mais eficientes que os demais, como os índices impressos utilizados 
anteriormente.
Normalmente, disponibilizam apenas as referências, mas também 
Fontes primárias 
mais comuns
Congressos e conferências 
Legislação 
Nomes e marcas comerciais 
Normas técnicas 
Patentes 
Periódicos 
Projetos e pesquisa em andamento 
Relatórios técnicos 
Teses e dissertações 
Traduções 
Livros
Fontes terciárias mais comuns
Bibliografias de bibliografias
 
Bibliotecas e centros de informação 
Atenção: Alguns teóricos colocam “livros” como 
fonte primária, outros como fonte secundária. Em 
recente concurso, a doutrina aceita foi a do livro 
como fonte primária.
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Informação Jurídica
 “Informação jurídica, sob o aspecto genérico, pode ser conceituada 
como qualquer dado ou fato, extraído de toda e qualquer forma de 
conhecimentos da área jurídica, obtido por todo e qualquer meio 
disponibilizado e que pode ser usado, transferido ou comunicado sem 
a preocupação de estar integrado a um contexto. É um dado ou 
qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não 
conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação.
Informação jurídica, sob o aspecto da documentação organizada, é o 
produto da análise dos dados existentes em toda e qualquer forma de 
conhecimentos obtidos na área jurídica, devidamente registrados, 
classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um 
contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de 
decisões de forma otimizada. A disponibilização desses dados, 
devidamente t rabalhados, é fei ta a través de meios 
manuais/mecânicos/magnéticos aos interessados.(Cecília Atienza 
Alonso, 1998)
Documentação jurídica
“A reunião, análise e indexação da doutrina, da legislação, e de todos 
os documentos oficiais e atos normativos e administrativos.” (Cecília 
Atienza, 1979)
A informação jurídica pode ser gerada, registrada e recuperada, 
basicamente, em três formas distintas: analítica (doutrina), normativa 
(legislação) e interpretativa (jurisprudência).
Fontes de informação jurídica
Fonte principal: É a Lei. É a norma geral, escrita, coercitiva, que 
obedeceum rito peculiar de elaboração, proveniente do processo 
legislativo pela entidade competente.
Chama-se legislação a reunião de leis, isto é, o conjunto de diplomas 
legais ou disposição de autoridades em diversos níveis de atuação.
Formas de legislação
Constituição: é o texto fundamental que dispõe sobre a organização política, 
institui os poderes públicos, regula suas funções e delineia os direitos e os 
deveres essenciais dos cidadãos de uma nação soberana.
Emendas Constitucionais: são textos que alteram parcialmente disposições 
da Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, ou de incorporar-lhe 
disposições apropriadas ao desenvolvimento da Nação.
Lei: Ordem geral obrigatória, que emanando de uma autoria completamente 
reconhecida, é imposta coativamente à obediência de todos (Beviláqua).
Subdivide-se em:
Lei Complementar: são espécies de Leis ordinárias, destina-se a completar 
os dispositivos não executórios da constituição.
Lei Delegada: Lei que implica delegação de poderes, atribuída pelo 
Congresso Nacional ao presidente da República ou a Comissão Especial do 
próprio Parlamento.
Lei Ordinária: é denominada simplesmente Lei. É votada mediante processo 
ordinário.
Medidas provisórias: É uma medida baixada pelo Presidente da República, 
com força de lei. É a sucessora do Decreto-Lei.
Decreto: Ato administrativo emanado pelo Poder Executivo.
Decreto Legislativo: Visa regular matérias do Congresso Nacional no âmbito 
administrativo.
Decreto reservado: São decretos que tratam de assuntos que não podem ser 
divulgados, por exemplo, os que tratam da segurança nacional.
Decreto Sem número: Atos do Poder Executivo de caráter administrativo, 
mas interessado apenas a um grupo ou um indivíduo, como nomeações, 
designações, etc.
Portaria: Ato administrativo que consiste na determinação de providências 
para o bom andamento do serviço público.
Código: Na terminologia jurídica, significa coleção de leis. É a denominação 
que se dá a todo conjunto de leis compostas pela autoridade competente, 
normalmente poder Legislativo.
Consolidação: Reelaboração de material legislativo preexistente, 
dotado de nova redação e de unificação num só diploma legislativo. 
Ao contrário do código, a consolidação não inova, apenas agrega, 
conformizando. Ex.: CLT.
Regimento: Insere normas de conduta ou estabelece a forma de ação e 
direção, instituídas para a boa ordem ou governo das coisas.
Ordem de serviço: Ato administrativo de efeito interno, destinado a 
regular procedimentos para a execução de serviços ou tarefas.
Circular:Ato administrativo de caráter geral, uniforme. Diferente do 
aviso, que é privativo.
Fontes secundárias:
Jurisprudência: Consiste no conjunto de decisões reiteradas de juízes 
e tribunais sobre determinada tese jurídica, revelando o mesmo 
entendimento, orientando-se pelo mesmo critério e concluindo do 
mesmo modo.
Súmula: é o conjunto de decisões proferidas por um Tribunal. Assim, 
é o conjunto de, no mínimo, três acórdãos, que adotam uma mesma 
interpretação acerca de um determinado assunto. São usadas, no 
direito brasileiro, como forma de uniformizar o entendimento dos 
Tribunais, aumentando a segurança jurídica do sistema.
Doutrina: é, na sua maior parte, elaboração teórica sobre outras 
fontes. É interpretação de autores, juristas e escritores acerca de uma 
norma ou decisão jurídica.
Outras fontes secundárias do Direito: costumes, analogia, princípios 
gerais do Direito e a equidade. (Barros, 2004)
Tipos de Fontes de informação jurídica 
Primárias: uma vez que a fonte principal é a Lei, as fontes de 
informação jurídica primárias são os diários oficiais, pois é onde a Lei 
é publicada oficialmente.
Secundárias
Livro jurídico: é um recurso informacional não seriado, geralmente 
apresentado como um item completo em uma só parte ou que se 
pretende completar em número preestabelecido de partes separadas. 
Entre as principais editoras brasileiras, destacam-se: Forense, 
Saraiva, Lex, Ltr (esta especializada em direito do trabalho), 
Malheiros, Fórum, Renovar, Manole, RT (Revista dos Tribunais), 
Juarez de Oliveira, Brasília Jurídica, Lumen Juris, Juruá, Juspodium, 
entre outras.
Cartilhas e apostilas: São categorias de livros jurídicos mais 
destinadas ao uso por participantes de concursos público. Em geral, 
abordam temas jurídicas de forma simplificada para quem não é 
operador do direito.
Pergunta: Qual a diferença entre cartilha e apostila?
Periódicos jurídicos: O primeiro periódico publicado no Brasil, 
logo após a criação da Imprensa Régia,a foi a Gazeta do Rio de 
Janeiro, que também foi o primeiro periódico jurídico, pois tinha 
uma função similar a de um Diário Oficial, que é publicar os atos 
administrativos e jurídicos da corte.
Em 1843 apareceu o primeiro periódico dedicado à doutrina, a 
Gazeta do Tribunaes, dos Juízos e Factos Judiciaes, do Foro e da 
Juriprudência.
SIGLAS E TÍTULOS
BDA - Boletim de Direito Administrativo
BLC - Boletim de Licitações e Contratos
RT - Revista dos Tribunais
RBDP - Revista Brasileira de Direito Processual
RDA - Revista de Direito Administrativo
RF - Revista Forense
RDDT - Revista Dialética de Direito Tributário
RLTR - Revita de Legislação do Trabalho
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Vade-mécuns: Obras de referência de grande auxílio para quem 
trabalha na área jurídica. O termo vem do latim “vade mecum”, “anda 
comigo”, e designa um compêndio que reúne as obras básicas do direito 
para serem consultadas facilmente. Pode ser genérico ou especializado.
Fontes de informação jurídica internacionais
Eur-Lex: Portal para o Direito da União Européia. Jornal oficial, 
tratados, legislação, jurisprudência, documentos de interesse público.
EJN - Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial. Inclui 
informações sobre os Estados-Membros, o direito comunitário, o direito 
europeu e diferentes temas de direito civil e comercial.
Fontes de Informação Jurídica no Brasil
SILEG<http://sileg.sga.df.gov.br/sileg/>
 A instituição do Sistema Informatizado de Legislação da Gestão 
Administrativa - SILEG, representa importante e pioneiro passo dado 
no âmbito do Governo do Distrito Federal na conquista para a 
democratização da informação, pois, disponibiliza através do mais 
moderno veículo de comunicação - a Internet - o acesso aos principais 
documentos que norteiam a área governamental responsável pela gestão 
administrativa. Ou seja, de uma maneira fácil e amigável, disponibiliza 
toda a legislação federal e distrital norteadora dos procedimentos 
operacionais nos campos de pessoal, administração de material, 
patrimonial, serviços gerais, comunicações administrativas e outros 
correlatos. Disponibiliza os documentos que estabelecem as regras 
sobre direitos, deveres e responsabilidade dos servidores públicos da 
administração direta. autárquica e fundacional do Distrito Federal.
SILEG (Sistema de Informações Legislativas) CÂMARA: Busca 
proposições e projetos de leis.
SISLEX - O Ministério da Previdência Social desenvolveu o Sislex com 
o objetivo de organizar, manter e disponibilizar para as diversas linhas 
de atuação dos seus órgãos, Banco de Dados como fonte integrada de 
consulta sobre Legislação Previdenciária, de maneira a facilitar a 
interação com o usuário servidor, possibilitando maior eficiência e 
produtividade.
LEMA - A Base de Legislação do Ibama é alimentada pelo CNIA - 
Centro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e Editoração. 
A base apresenta referências dos atos legais, normativos e 
administrativos relativosà área de meio ambiente e correlatas, 
emanados da esfera Federal, incluindo os Poderes Executivo e 
Legislativo e os Órgãos da Administração Direta e Indireta. Armazena 
leis, decretos-leis, decretos, acordos, portarias, resoluções, convênios 
etc.
LEXML: Trata-se de um portal especializado em informação jurídica e 
legislativa. Pretende-se reunir leis, decretos, acórdãos, súmulas, 
projetos de leis entre outros documentos das esferas federal, estadual e 
municipal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o 
Brasil: uma rede de informação legislativa e jurídica que pretende 
organizar, integrar e dar acesso às informações disponibilizadas nos 
diversos portais de órgãos do governo na Internet.
O LexML significa mais do que a unificação da informação legislativa e 
jurídica em um único portal: trata-se de uma infra-estrutura que 
permitirá manipular eficazmente a gigantesca quantidade de 
informações existentes no país. O LexML facilitará o acesso do cidadão 
à informação, cumprindo assim o preceito constitucional que define o 
cidadão como o titular do direito de acesso à informação (CF, Art 5º, 
XIV), e contribuirá na agilização de processos judiciais, administrativos 
e legislativos.
Bacen-jud - É um sistema eletrônico de relacionamento entre o Poder 
Judiciário e as instituições financeiras, intermediado pelo Banco 
Central, que possibilita à autoridade judiciária encaminhar requisições 
de informações e ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de 
valores bloqueados.
LEGIN - Sistema informatizado de Legislação - Na base de dados do 
legislação "LEGIN - Sistema de Legislação Informatizada", poderão 
ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos, 
decretos-leis, medidas provisórias, dentre outros. É da Câmara dos 
Deputados. 
BDJUR - A BDJur/STJ é uma iniciativa de acesso livre à informação. 
Integra o Consórcio BDJur, uma rede de bibliotecas digitais formada 
pelo Poder Judiciário e órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Sua 
missão é prover o acesso gratuito a informações jurídicas de interesse 
à sociedade, em formato digital e inteiro teor. No repositório é 
possível encontrar doutrina, legislação e jurisprudência, assim como 
palestras, discursos, teses e outros materiais pertinentes à atividade 
judicante.
A BDJUR utiliza o software DSPACE. 
A Rede Virtual de Bibliotecas - Congresso Nacional - RVBI - 
originou-se da extinta Rede SABI - Subsistema de Administração de 
Bibliotecas, iniciada em 1972. O esforço de criação da Rede SABI 
deveu-se especialmente ao pioneirismo de duas grandes 
bibliotecárias e ex-diretoras da Biblioteca do Senado Federal: Maria 
Elisa Nogueira Loddo e Maria Lúcia Vilar de Lemos. Durante seus 28 
anos de funcionamento veio adaptando-se às inovações tecnológicas 
e técnicas para possibilitar a compatibilidade com outras redes e 
sistemas de informação.
A Rede SABI era um dos componentes do Sistema de Informação do 
Congresso Nacional - SICON. O SICON se fundamenta na 
alimentação, processamento e manutenção de bases de dados 
destinadas às atividades do Senado Federal e do Congresso Nacional, 
englobando as áreas parlamentar, legislativa, orçamentária e 
administrativa. Essas bases, por sua vez, se compõem de vários 
registros interrelacionados e organizados de forma a atender às 
necessidades de informação dos usuários e a promover o intercâmbio 
e a interação dessa informações.
Em 2000, implantou-se o novo software de gerenciamento de 
bibliotecas denominado Aleph, que adota o mesmo formato 
bibliográfico internacional usado pelo seleto grupo das bibliotecas 
digitais. É com a implantação dessa nova tecnologia de base de dados 
multimídia que nasce a RUBI.
O acervo registrado na base de dados bibliográfica da RVBI tem 
como prioridade temática a área do Direito, especificamente 
doutrina. Abrange, também, outras áreas das Ciências Humanas e 
Sociais. Cada Biblioteca da Rede possui uma base administrativa 
com dados particulares de sua coleção, usuários, fornecedores, etc.
O Vocabulário Controlado Básico - VCB é a linguagem 
documental adotada pela Rede Virtual de Bibliotecas – Congresso 
Nacional – RVBI para manter a uniformidade da indexação e da 
recuperação das informações de sua base de dados bibliográficos. 
Possui cerca de 9.500 descritores de todos os campos do 
conhecimento cientifico, com destaque para as Ciências Sociais e 
Humanas e, neste campo, ênfase no Direito, refletindo as áreas de 
atuação das bibliotecas participantes da Rede.
O Autorias Padronizadas - AUTR é um índice, em ordem 
alfabética, das autorias padronizadas para pessoas, entidades, 
congressos e conferências, tratados, planos e programas e títulos 
uniformes na forma autorizada para registro na base de dados 
bibliográficos. Os critérios adotados para a escolha da forma dos 
nomes são baseados nas regras do Código de Catalogação Anglo-
Americano (AACR2), adotado pela RVBI.
A Bibliografia Brasileira de Direito reúne referências 
bibliográficas de livros, artigos de revistas e outros textos afins, 
publicados no Brasil em língua portuguesa, e inseridas na base de 
dados alimentada pelas bibliotecas que compõem a RVBI.
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No período de 1978 a 1985, a BBD era editada pelo Instituto Brasileiro 
de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Em 1986, o IBICT, 
empenhado em estimular a produção e edição, de forma 
descentralizada, das bibliografias nacionais especializadas por áreas 
do conhecimento, enviou consulta à Biblioteca Acadêmico Luiz Viana 
Filho, do Senado Federal, sobre a possibilidade desse órgão assumir a 
responsabilidade pela edição regular da BBD, incluindo o controle 
bibliográfico retrospectivo relativo aos anos em que a Bibliografia 
esteve interrompida.
Desde então, a Biblioteca do Senado passou a editar regularmente a 
BBD. A partir de 1994, passaram a ser incluídos artigos de jornais do 
Caderno de Direito e Justiça, do Correio Braziliense, de autoria de 
renomados juristas brasileiros, com o objetivo de acrescentar esse tipo 
de material até então ausente de bibliografias especializadas.
Fontes na área de Saúde
BIREME - BIREME é um Centro Especializado da OPAS - 
Organização Pan-Americana de Saúde, estabelecido no Brasil desde 
1967, em colaboração com Ministério de Saúde, Ministério da 
Educação, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Universidade 
Federal de São Paulo. Sua missão é contribuir ao desenvolvimento da 
saúde fortalecendo e ampliando o fluxo de informação em ciências da 
Saúde.
BVS - Biblioteca Virtual em Saúde. A BVS, como biblioteca, é uma 
coleção descentralizada e dinâmica de fontes de informação que tem 
como objetivo o acesso eqüitativo ao conhecimento científico em 
saúde. Esta coleção opera como rede de produtos e serviços na 
Internet, de modo que satisfaça progressivamente às necessidades de 
informação em saúde de autoridades, administradores, pesquisadores, 
professores, estudantes, profissionais, dos meios de comunicação e do 
público em geral. Distingue-se do conjunto de fontes de informação 
disponíveis na Internet por obedecer a critérios de seleção e controle 
de qualidade.
A BVS constitui-se em um espaço comum entre usuários, 
intermediários e produtores de informação. Fundamenta-se no 
paradigma de informação estabelecido pela Internet, no qual o usuário 
interatua com redes de fontes de informação e com outros usuários. A 
principal conseqüência deste paradigma é a confluência na Internet e, 
em particular na BVS, das funções e atividades de produção, 
intermediaçãoe uso das fontes de informação.
LILACS - A base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e 
do Caribe em Ciências da Saúde) é produzida de forma cooperativa 
pelas instituições que integram o Centro Latino-Americano e do 
Caribe de Informação em Ciências da Saúde e é coordenada pela 
Bireme. Contém referências bibliográficas na área da Saúde 
publicadas nos países da América Latina e do Caribe, desde 1982. 
Contém 605 revistas da área de Saúde, abrangendo mais de 290 mil 
registros.
MEDLINE - MEDLINE é uma base de dados da literatura 
internacional da área médica e biomédica, produzida pela NLM 
(National Library of Medicine, USA) e que contém referências 
bibliográficas e resumos de mais de 5.000 títulos de revistas 
publicadas nos Estados Unidos e em outros 70 países. Contém 
referências de artigos publicados desde 1966 até o momento, que 
cobrem as áreas de: medicina, biomedicina, enfermagem, 
odontologia, veterinária e ciências afins. A atualização da base de 
dados é mensal.
COCHRANE - A Biblioteca Cochrane consiste de uma coleção de 
fontes de informação atualizada sobre medicina baseada em 
evidências, incluindo a Base de Dados Cochrane de Revisões 
Sistemáticas - que são revisões preparadas pelos Grupos da 
Colaboração Cochrane. O acesso à Biblioteca Cochrane através da 
BVS está disponível aos países da América Latina e Caribe, 
exclusivamente.
LIS - O Localizador de Infornação em Saúde (LIS) é o portal da 
Biblioteca Virtual em Saúde que contém o catálogo de fontes de 
informação em saúde disponíveis na Internet e selecionadas segundo 
critérios de qualidade. Descreve o conteúdo destas fontes e oferece links 
para elas na Internet.
A metodologia LIS é resultado da cooperação entre o Centro Nacional 
de Información de Ciencias Médicas (CNICM), a Red Telemática de 
Salud de Cuba (INFOMED) e a BIREME. A metodologia segue normas 
e formatos internacionais adotados em bibliotecas e centros de 
documentação. É baseada no GILS (Global Information Locator 
Service) e no formato Dublin Core, com alguns campos de dados 
adicionais.
DeCS - O vocabulário estruturado e trilíngüe DeCS - Descritores em 
Ciências da Saúde foi criado pela BIREME para uso na indexação de 
artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, relatórios 
técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usado na 
pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas bases de 
dados LILACS, MEDLINE e outras. 
Periódicos
Periódicos CAPES - O Portal .periodicos. CAPES oferece acesso aos 
textos completos de artigos de mais de 11.419 revistas internacionais, 
nacionais e estrangeiras, e a mais de 90 bases de dados com resumos de 
documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma 
seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso 
gratuito na Internet. O uso do Portal é livre e gratuito para os usuários 
das instituições participantes. O acesso é realizado a partir de qualquer 
terminal ligado à Internet localizado nas instituições ou por elas 
autorizado. 
SCIELO - A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma 
biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de 
periódicos científicos brasileiros.
A SciELO é o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP - 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria 
com a BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação 
em Ciências da Saúde. A partir de 2002, o Projeto conta com o apoio do 
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico.
O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia 
comum para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação 
da produção científica em formato eletrônico.
Livre! - LivRe! é o portal desenvolvido pela CNEN - Comissão 
Nacional de Energia Nuclear, através do CIN - Centro de Informações 
Nucleares, para facilitar a identificação e o acesso a periódicos 
eletrônicos de acesso livre na Internet.
Os periódicos incluem revistas científicas (journals), revistas de 
divulgação científ ica (magazines) e boletins técnicos 
(bulletins/newsletters).
Saber - Portal do conhecimento da USP. Disponibiliza Teses e 
Dissertações da Universidade.
Nou-rau - Não é uma fonte de informação, e sim um software 
desenvolvido para a Biblioteca Digital de UNICAMP. O Rau-tu 
também um software da mesma biblioteca, que cria um fórum onde 
colaboradores voluntários possam responder perguntas dos visitantes.
PROSSIGA - Criado em 1995, o programa Prossiga tem por objetivo 
promover a criação e o uso de serviços de informação na Internet 
voltados para as áreas prioritárias do Governo Federal, assim como 
estimular o uso de veículos eletrônicos de comunicação pelas 
comunidades dessas áreas.
O Prossiga é um programa que oferece metodologias consolidadas de 
organização e tratamento da informação em ambiente web. Suas 
metodologias são utilizadas quando uma instituição decide estabelecer 
uma parceria com o IBICT para organizar e difundir seus conteúdos 
temáticos
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Biblioteconomia e Ciência da Informação
LISA - Library and Information Science Abstracts é uma ferramenta 
de indexação e resumos para profissionais bibliotecários e outros 
profissionais da informação.
Os seus abstracts cobrem atualmente 440 periódicos de 68 países, em 
20 idiomas diferentes. 
INFOBILA - A base de dados INFOBILA (Informacion y 
Bibliotecologia Latinoamericana) oferece informação sobre 
biblioteconomia, documentação, informação, arquivologia e temas 
relacionados e pode ser consultada via Internet no site do Centro 
Universitario de Investigaciones Bibliotecologicas. Contém cerca de 
12 mil registros.
Os dados da base são fornecidos por uma rede regional de cooperação 
da qual participam instituições de vários países latino-americanos, 
entre eles, o Brasil.
ELIS - é repositório de acesso aberto para documentos científicos ou 
ténicos sobre biblioteconomia, ciência da informação e tecnologia, e 
áreas correlatas. Utiliza o software Eprints.
Outras Bases
ERIC - ERIC - Education Resources Information Center - é uma 
biblioteca digital de pesquisa e informação em educação.
A coleção de ERIC inclui registros de mais de 1,2 milhões itens, 
indexados a partir de 1966.
Web of Science - Importante base de informações nas áreas das 
ciências, ciências sociais, artes e humanidade. Traz 9.300 jornais de 
pesquisa mais prestigiosos e de alto impacto do mundo. Através do 
Century of Science™ (século da ciência), é possível acessar conteúdo 
científico multidisciplinar datados desde 1900.
ARC – A Cross Archive Search Service: projeto desenvolvido pela 
Old Dominion University Digital Library Research Group (ODU) 
que utiliza softwares livres e o modelo OAI. 
Metalis: provedor de serviço para a área de Biblioteconomia e 
Ciência da Informação baseado em software livre e protoloco OAI. 
OAIster: projeto da University of Michigan Digital Library 
Production Service que faz a coleta de metadados de repositórios 
temáticos ou institucionais que adotam o modelo OAI.
Repositórios: de caráter institucional, pessoal ou de comunidades 
que podem ser especializadas ou gerais.
Provedores de Serviços ou Serviços Agregadores: constituídos de 
serviços comerciais ou oferecidos pela comunidade, como o OAIster 
ou financiados por agências de fomento.
Lignina: A lignina é um polímero natural, amorfo e de composição 
química complexa, que confere solidez às fibras de celulose. Embora 
abundante nos vegetais, a lignina não é a mesma paratodos. A lignina, 
devido à sua reatividade química, pode tornar-se fortemente colorida, 
o que explica o progressivo amarelecimento dos papéis.
Aditivos: Os aditivos são materiais que se juntam em pequenas 
quantidades para conferir determinadas características dos papéis. 
Dentre os aditivos incluem-se as cargas - destinadas a dar opacidade, 
lisura e printabilidade aos papéis - e agentes de colagem - que atuam 
como aglomerantes de fibras celulósicas. Como exemplos de cargas 
citamse o caulim e o carbonato de cálcio. Por outro lado, os agentes de 
colagem podem ser de natureza ácida - à base de resinas derivadas do 
breu -, e de natureza alcalina - à base de substâncias reativas com a 
celulose na presença de carbonato de cálcio.
Corantes e pigmentos: Nesse grupo estão as substâncias destinadas ao 
acabamento cromático de papéis, de acordo com suas finalidades de 
utilização, ou seja, o mercado consumidor.
Outros materiais: Nesse contexto incluem-se diversos materiais 
responsáveis pelas propriedades físicas e químicas dos papéis. Dentre 
esses citam-se amidos, retentores de carga, antiespumantes, 
bactericidas, fungicidas, etc.
Agentes de deterioração do papel
Biológicos: Dentre os agentes de degradação de acervos documentais, 
os agentes biológicos, notadamente insetos, fungos e roedores, 
constituem certamente ameaças sérias devido aos danos que podem, 
gerar, por vezes irreparáveis. Em razão disso, vigilância e controle de 
proliferação devem constituir um cuidado permanente dentro da 
política de preservação de acervos.
Químicos: acidez do papel, tintas, poluição.
Físicos: luminosidade, temperatura, umidade.
Ação humana: Os critérios para se manusear um documento (livro, 
gravura, mapa, etc.) são determinantes de sua vida útil e de sua 
permanência. Recomenda-se, portanto, a adoção de normas e 
procedimentos básicos que contribuirão consideravelmente para 
melhor conservação do acervo.
• Manter sempre as mãos limpas.
• Usar ambas as mãos ao manusear gravuras, impressos, mapas,
etc. sobre superfície plana.
• Documentos, gravuras, etc. Nunca devem ser colocados diretamente 
uns sobre os outros sem uma proteção. Recomenda-se o uso de algum 
papel neutro de baixa gramatura para separa-las, pois os aditivos 
químicos de um poderão atingir o outro pelo efeito de migração.
• Ter controle quanto ao uso de colas plásticas (PVA), devido ao seu 
teor de acidez, que por vezes geram manchas comprometedoras. 
Optar sempre que possível pelo 
uso da cola metilcelulose.
• Nunca umedecer os dedos com saliva ou qualquer outro tipo de
líquido para virar as páginas de um livro, pois, esta ação pode 
desencadear reações ácidas (manchas) comprometedoras. O ideal é 
virar a página pelo parte superior da folha.
Quanto à colocação de carimbos de propriedade da instituição, seção, 
etc., em obras de seu acervo, observar as seguintes normas:
• Aplicar o carimbo no verso da folha de rosto dos volumes;
Métodos de conservação
Fumigação: ato de exterminar todos os organismos vivos que afetam 
acervos documentais, por meio da volatização de substâncias 
específicas em câmaras herméticas.
Higienização: Este tratamento é de fundamental importância para um 
acervo bibliográfico e documental. Dentre todas as vantagens que 
apresenta, há uma, ou seja, a eliminação do máximo possível de todas 
os sujidades extrínsecas às obras, que é inerente ao seu próprio 
desenvolvimento e tem um caráter de destaque, na medida em que 
compõe uma sistemática de limpeza de volumes e estanterias.
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO
Constituintes do Papel
Celulose: A celulose é o principal componente de matéria fibrosa que 
constitui a estrutura do papel. É um polímero linear à base de glicose. 
A celulose é sintetizada pelos vegetais através do processo de 
fotossíntese -reação química entre dióxido de carbono e água na 
presença de clorofila e luz. A celulose é insolúvel em água, porém 
apresenta grande afinidade com ela. Essa característica é responsável 
pelos movimentos de contração e alongamento do papel devido às 
variações de umidade relativa no ambiente que circunda o acervo 
documental. Além da afinidade com a água, a celulose se caracteriza 
por apresentar uma grande reatividade química, cujas conseqüências 
se refletem nas propriedades químicas e físicas do papel.
Hemiceluloses: As hemiceluloses também são polímeros de glicose, 
porém diferem da celulose por constituírem-se de cadeias de 
moléculas curtas e ramificadas. Devido às suas características, as 
hemiceluloses são responsáveis por diversas propriedades de pastas 
celulósicas, sendo por isso exploradas na fabricação de diferentes 
tipos de papéis.
21
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Reestruturação: Este tratamento destina-se, objetivamente, a 
redispor e ordenar as partes que compõem uma obra encadernada, 
podendo ser aplicado também à álbuns fotográficos; como 
também à execução dos remendos, enxertos e consolidações que 
se façam necessários, ao resgate estrutural destes, enquanto bens 
culturais.
Acondicionamento: Como o nome indica, é o acondicionamento 
de documentos (livros, fotografias, etc.) em caixas e envelopes 
apropriados.
Alguns conceitos:
Síndrome do vinagre, para Reilly (1997), é uma forma lenta de 
deterioração. Praticamente toda grande coleção de filmes já 
sofreu perdas devido à síndrome do vinagre, e muitas outras 
perdas são esperadas no futuro. Os principais sintomas deste 
problema são o odor de vinagre, o descolamento da emulsão, o 
estado quebradiço e o encolhimento do filme.
Migração ácida: transferência da acidez de um material ácido 
para outro não ácido (ou com grau menor de acidez), quando os 
dois materiais estão juntos.
PH - valor tomado para representar o grau de acidez ou 
alcalinidade de um material, grandeza associada à concentração 
do íon de hidrogênio.
Sílica-gel: grãos de sílica especialmente preparados para serem 
utilizados como auxiliares na absorção de umidade de ambientes 
de pouca dimensão.
Velatura: ato de colar sobre o verso de documentos executados 
sobre suporte de papel uma folha de papel japonês com o uso de 
cola metilcelulose, tendo o objetivo de conferir-lhe maior 
resistência física.
Termoigrografo e Termoigrometro: aparelhos para medição de 
temperatura e que, no processo de medição, entra em equilíbrio 
térmico com o ambiente.
Higrômetro: instrumento utilizado para medir a umidade de um 
ambiente.
Incêndio:
Trinkley (2001), diz, que embora não se possa criar nenhuma 
instituição completamente segura contra incêndios, a melhor 
proteção envolve a integração de sete elementos no 
planejamento:
 utilização de construção resistente ao fogo ou à prova de 
fogo; 
 compartimentalização da biblioteca e instalação de 
paredes e portas corta-fogo;
 eliminação de condições para correntes de ar verticais;
 utilização mínima de materiais combustíveis em 
acabamentos e equipamentos internos;
 instalação de dispositivos de proteção, como portas de 
incêndio automáticas, dutos de circulação de ar com fechamento 
da ventilação e extintores de incêndio portáteis apropriados;
 instalação de um bom sistema de detecção de incêndio e 
sinalização;
 instalação de um sistema de aspersão automático 
(sprinklers) para todo o ambiente.
Esses conceitos estão nos cadernos técnicos podem ser 
encontrados no site do Projeto Conservação Preventiva em 
Bibliotecas e Arquivos CPBA, quem tem o objetivo de ampliar o 
conhecimento a preservação dos acervos documentais por meio 
de um programa de informação e intercâmbio. Suasatividades se 
realizam em cooperação com um grande número de instituições. 
<http://www.cpba.net/> [Publicações]
São mais de 50 cadernos técnicos focando em cada ponto 
específico da preservação, como: armazenagem e manuseio, 
administração de emergências, planejamento e prioridades etc.
ATENÇÃO
Para uma boa conservação do papel, do ponto de vista químico e físico, 
aconselha-se manter a temperatura entre 18 e 22oC e a umidade relativa 
entre 45 e 55%. A medição desses índices pode feita através da utilização 
de aparelhos termohigrometros e devem ser realizadas diariamente.
ERGONOMIA (NR 17)
Para a definição de ergonomia é interessante colocar a da Associação 
Internacional de Ergonomia - IEA e outros autores.
A IEA, através da tradução da ABERGO, dá a definição para ergonomia 
tradução: “A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina 
científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres 
humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, 
princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar 
humano e o desempenho global do sistema.” 
 
Para alguns autores existem dois tipos de ergonomia:
1 - ergonomia de correção: procura melhorar as condições de trabalho já 
existentes, normalmente tem eficácia limitada e é onerosa do ponto de 
vista econômico;
2 - ergonomia de concepção: procura introduzir os conhecimentos sobre 
o homem desde o projeto do posto de trabalho, instrumento, máquina ou 
sistemas de produção.
Dois objetivos da ergonomia:
Garantir a eficácia e a eficiência com os quais o trabalho e outras 
atividades são conduzidas, p. ex. melhoria da conveniência no uso, 
redução de erros e aumento da produtividade
(Marcelo Soares, 2007)
A Ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do 
sistema produtivo e procura reduzir as suas conseqüências nocivas sobre 
o trabalhador (Iida, 2005)
Dul e Weerdemeester (1995) apresentam vários aspectos estudados pela 
ergonomia: a postura e os movimentos corporais, fatores ambientais, 
fatores informacionais e controles e tarefas.
Estuda vários aspectos da estrutura corporal do homem, dentro de suas 
atividades, como:
Postura Sentado, em pé, empurrando, puxando e levantando pesos;
Fatores ambientais ruídos, vibrações, iluminação, clima agentes 
químicos; informações captadas pela visão, audição e outros sentidos. 
Postura ergonômica
 
Fonte: http://www.ccohs.ca/products/publications/pdf/office_ergo_port.pdf. 
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Antropometria
É uma disciplina que estuda as dimensões do corpo humano.
“A antropometria ocupa-se das dimensões e proporções do corpo 
humano.” (Dul & Weerdmeester, 1998)
Biomecânica
A biomecânica ocupacional trata dos movimentos corporais e forças 
relacionadas ao trabalho
“Muitos produtos e postos de trabalho inadequados provocam tensões 
musculares, dores e fadiga.”
(Iida, 2004)
LER/DORT
Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares 
Relacionados ao Trabalho São lesões ou traumas(muscular, 
esqueléticos) causados por atividades.
O conceito de DORT, por si só, já apresenta a origem do problema o 
trabalho.
As funções dos metadados são:
Ÿ Ajudar o usuário a identificar os recursos digitais;
Ÿ Ajudar os usuários a conhecer as condições de acesso aos recursos 
selecionados;
Ÿ Ajudar os usuários a utilizar os recursos digitais;
Ÿ Ajudar o gestor do recurso digital na atividade de preservação.
Os metadados são classificados em três tipos conceituais:
Metadados descritivos: usados para a indexação, a identificação e a 
recuperação de recursos digitais;
Metadados estruturais: informação empregada para visualização e 
folheio dos recursos digitais que inclui também a organização interna 
do recurso.
Metadados administrativos: representam a informação para gestão 
do objeto digital, que inclui a informação da qual o usuário precisa 
para ter acesso ao recurso.
Os metadados são utilizados de três maneiras:
Ÿ Como metaetiquetas (meta tags) no cabeçalho de documentos 
html;
Ÿ Como um arquivo separado de matainformação, por exemplo, a 
ficha catalográfica de um livro;
Ÿ Como sistema distribuído de informação baseado em mecanismo 
de busca e vinculados ao download do documento, se isso for 
permitido.
Os metadados que são empregados ou interessam às bibliotecas são:
MARC: formato bibliográfico (apenas o USMARC descreve recursos 
digitais);
TEI: Text Encoding Iniciative;
EAD: Encoded Archive Description baseado na SGML;
ONIX: Online Information Exchange, desenvolvido por editoras para 
as publicações digitais na rede;
DC: Dublin Core metadata;
MODS: Metadata Object and Description Schema, elaborado pela 
Library of Congress, é considerado uma ponte entre o MARC 21 e 
o Dublin Core.
METS: Metadata Encoding and Transmission Standard, elaborado 
também pela LC, é um esquema baseado na XML, que permite a 
transmissão (ou vinculação) no conjunto de metadados descritivos, 
administrativos ou estruturais relativo ao recurso digital.
SGML (Structured Generalized Markup Language) é reconhecida 
pelo ISO como norma para descrição da estrutura lógica de 
documentos;
XML (eXtensible Markup Language) é uma linguagem que 
possibilita que cada um crie uma linguagem de formatação própria 
que, pelo fato de atender às SGML específicas, possui a característica 
de ser inteligível por todos.
INFORMÁTICA
Software
Conjunto de programas destinados a executar uma função específica 
ou um conjunto de funções. Também é definido como um conjunto de 
programas, procedimentos, regras e qualquer documentação 
associada com a operação de um sistema de processamentos de dados.
Exemplo: Nero (gravação de CD e DVD), Mozila Firefox (navegador 
da internet, como Internet Explorer, Ópera etc.)
Hardware
O hardware, material ou ferramental é a parte física do computador, ou 
seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e 
placas, que se comunicam através de barramentos.
Exemplo: Placa mãe, HD, processador etc.
Metadados e Dublin Core
Pode-se definir metadados como dados codificados e estruturados 
que descrevem a característica de recursos de informação, sejam eles 
produtos ou serviços. Elementos como autor, título, assunto são 
exemplos de metadados e podem ser usados para descrever tanto um 
livro em um catálogo de uma biblioteca on line ou não, quanto para 
descrever uma home page, uma base de dados ou qualquer outro 
recurso eletrônico em ambiente web. 
Os metadados são importantes na organização, gestão, recuperação da 
informação digital, principalmente, e na descoberta de recursos, ou 
seja, possibilitam a busca de recursos de informação por critérios 
relevantes, identificação de recursos, agrupamento de recursos 
similares, diferenciação de recursos não similares e a obtenção de 
informação de localização. A descrição de recursos por meio de 
metadados permite que eles sejam compreendidos por programas, 
sendo pois, essenciais à interoperabilidade entre aplicações e ao 
compartilhamento de dados entre sistemas.
O Dublin Core é um padrão de metadados, composto por 15 
elementos, planejado para facilitar a descrição de recursos 
eletrônicos. Suas as principais características deste padrão são a 
simplicidade na descrição dos recursos, o entendimento semântico 
universal (dos elementos), o escopo internacional e a extensibilidade 
(o que permite adaptações às necessidades adicionais de descrição).
1. Title: Título
 2. Creator: Criador
 3. Subject: Assunto
 4. Description: Descrição5. Publisher: Publicador
 6. Contributor: Contribuidor
 7. Date: Data
 8. Type: Tipo
 9. Format: Formato
 10. Identifier: Identificador
 11. Source: Origem
 12. Language: Idioma
 13. Relation: Relação
 14. Coverage: Abrangência
 15. Rights: Direitos
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Dispositivos de entrada
São dispositivos que fornecem dados para operações em um programa, 
também chamados de unidades de entrada.
Exemplo: Teclado, mouse, scanner, webcam, microfone, leitor de código 
de barras, pendrive, Máquina fotográfica digital, joystick e outros 
acessórios de jogos.
Dispositivos de saída
São dispositivos que exibem dados e informações processadas pelo 
computador, também chamados de unidades de saída.
Exemplo: Monitor, impressora, caixas-de-som, placa gráfica, projetor 
de vídeo
Dispositivos de entrada e saída
Também chamados dispositivos híbridos
Exemplo: disco rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a 
toques, joystick vibratório etc.
Obs: Vale salientar que existem também monitores sensíveis ao toque e 
são muito usados em caixas de banco, quiosques multimídia, 
computadores de mão, e vários outros equipamentos. São os chamados 
Touch Screen. Assim, seriam também dispositivos de entrada e saída.
Mas, para efeito de concursos, é bom considerar mesmo o monitor como 
dispositivo de saída de dados. Dependendo, claro, da questão.
Sistemas operacionais
Windows: Sistema operacional pago e fechado, desenvolvido pela 
Microsoft, empresa de Bill Gates. Algumas versões são: Windows 98, 
windows 2000, windows ME, windows XP e windows Vista.
Linux: é um sistema operativo baseado na arquitectura Unix. Foi 
desenvolvido por Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O Linux é 
um dos mais proeminentes exemplos de desenvolvimento com código 
aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível sob licença 
GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de 
acordo com os termos da licença. Algumas disctribuições são: Debian, 
Morphix, Kurumin e Ubuntu.
Internet
Desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects 
Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de 
pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.
No Brasil, a internet, teve seu início em 1991 com a RNP (Rede Nacional 
de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério 
de Ciência e Tecnologia). Até então, liberada apenas para fins de 
pesquisa. Em 1995 foi liberada para fins comerciais.
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de 
computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o 
acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
Ethernet
É o nome de um tipo de cabeamento e especificações de sinalização de 
rede, originalmente desenvolvido pela Xerox, no final da década de 70.
Intranet
Rede tipo lan ou han interna a uma empresa ou conjunto de empresas e 
que se utiliza de recursos semelhantes aos dispositivos na Internet.
Extranet
Internet exclusiva entre cliente e fornecedor, que permite a mais precisa 
complementação das ações de business to business.
Teclas de atalhos
Alt + Esc: Alterna entre janelas na ordem em que foram abertas
Alt + F4: Fecha programa
Alt + espaço, depois N ou X: Minimiza ou maximiza janela
Ctrl + Esc: Abre menu Iniciar
Ctrl + Z: Desfaz última ação
Ctrl + Shift + Esc Abre o Gerenciador de Tarefas do Windows
F1: Abre a ajuda
F2: Renomeia o item selecionado
F3: Realiza pesquisa
Print Screen: Captura tela, para colar em programas como o "Paint"
Alt + Print Screen: Captura somente janela ativa
Shift: Ao inserir CD-ROM no drive, evita que ele seja reproduzido 
automaticamente
Shift +F10: Equivale ao clique com o botão direito do mouse
Shift + Tab: Retrocede entre itens de um documento
Tab: Avança entre itens de um documento
Outras
Alt + Enter Abre janela de "Propriedades" para item selecionado
Alt + Tab Abre janela para seleção dentre programas abertos
Alt + F4 (na área de trabalho) Abre a caixa de diálogo do 
"Iniciar/Desligar" do Windows ou fecha alguma janela que estiver aberta
Ctrl + R (ou tecla F5) Atualiza a página ou janela aberta
Shift + Delete Apaga permanentemente arquivo (não envia para a 
'Lixeira')
Operadores Booleanos
Os operadores booleanos são, em algumas situações, substituídos por 
símbolos.
Abaixo seguem um pouco das estruturas desses símbolos booleanos.
NOT representa o (NÃO) Serve para excluir os termos que nós 
especificamos na hora da busca. 
AND representa o (E) recupera todos os termos especificados no mesmo 
registro, ou seja, efetua intersecções entre eles.
OR representa o (OU) recupera documentos com uma das palavras ou as 
duas.
Software livre
Open source ou software livre são softwares que obedecem às seguintes 
regras da Open Source Initiative (OSI):
1. Distribuição livre
2. Código fonte
3. Trabalhos Derivados
4. Integridade do autor do código fonte
5. Não discriminação contra pessoas ou grupos
6. Não discriminação contra áreas de atuação
7. Distribuição da Licença
8. Licença não específica à um produto
9. Licença não restrinja outros programas
10. Licença neutra em relação a tecnologia
Softwares livres não são exatamente softwares gratuitos!
Destacam-se os seguintes softwares que seguem essa filosofia:
Apache (servidor)
Linux (Sistema operacional)
Open Office (Aplicativos de escritório)
Mozilla Firefox (Navegador)
Mozilla Thunderbird (email)
Audacity (Editor de áudio)
GIMP (Editor de imagens)
E/AND
(Produto lógico)
OU/OR
(Soma lógica)
NÃO/NOT
(Resto lógico)
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FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E CI
0.1 A palavra biblioteconomia é composta por três elementos gregos 
biblíon (livro) + théke (caixa) + nomos (regra) aos quais juntou-se o 
sufixo ia. Etimologicamente, portanto, biblioteconomia é o conjunto 
de regras de acordo com as quais os livros são organizados em espaços 
apropriados: estantes, salas, edifícios.
0.2 Organizar livros implica tanto ordená-los segundo um sistema 
lógico de classificação dos conhecimentos e conservá-los para que 
resistam a condições desfavoráveis de espaço e de tempo, como torná-
los conhecidos por meio de catálogos, bibliografias, resumos, notícias, 
exposições etc. para que sejam utilizados pelo maior número possível 
de pessoas interessadas nos elementos formativos, informativos, 
estéticos ou simplesmente lúdicos neles contidos. A organização 
começa antes mesmo do ingresso dos livros nas bibliotecas que se faz 
por compra, doação ou permuta através de uma seleção 
cuidadosamente atenta aos perfis dos respectivos usuários.
0.16 Preocupados com este problema, os pesquisadores belgas Henri 
La Fontaine (1854-1943) e Paul Otlet (1868-1944) fundaram em 
Bruxelas, no ano de 1895, um Instituto Internacional de Bibliografia. 
Seu objetivo era registrar em fichas a produção mundial de impressos: 
o Repertório Bibliográfico Universal, então inaugurado naquela 
cidade.
0.17 O desenvolvimento da ciência e o da tecnologia que são 
mutuamente corolários provocaram o advento de documentos não-
impressos, como as patentes de invenções e as marcas de fábricas, a que 
se juntaram os resultantes de aperfeiçoamentos nas técnicas de registro 
do som e da imagem. O norte-americano Thomas Alva Edison (1847-
1931) que durante sua vida registrou mais de mil patentes, inclusive as 
da lâmpadaelétrica incandescente, do fonógrafo e do projetor 
cinematográfico propôs a substituição da expressão 'bibliographic 
explosion' por 'documentation explosion'. Por ocasião de seu 10.° 
congresso anual (Haia, 1931), o Instituto Internacional de Bibliografia 
passou a denominar-se Instituto Internacional de Documentação. Seis 
anos depois, fundava-se nos Estados Unidos o American 
Documentation Institute. Estava constituída a nova ciência, 
sistematizada por Otlet em seu Traité de documentation.1°
0.18 Enquanto a matéria-prima da biblioteconomia sempre fora o texto 
impresso avulso (livro) ou periódico (revista) a documentação passou 
a interessar-se pelos documentos de qualquer natureza, também 
chamados documentos não-convencionais. Mas documento é, por 
definição, o suporte da informação, cuja origem, transmissão e uso 
passaram a ser estudados por especialistas em diferentes áreas do 
conhecimento científico e humanístico.
0.19 Já em 1924 começara a funcionar em Londres uma Association of 
Special Libraries and Information Bureaux (ASLIB), sob os auspícios 
de instituições de pesquisas metalúrgicas. Em 1958 fundou-se na 
mesma cidade o Institute of Information Scientists. E dez anos depois o 
American Documentation Institute transformava-se em American 
Society for Information Science. Estava institucionalizada a ciência da 
informação, chamada por alguns informatologia.
0.24 A ciência da informação surgiu em conseqüência de um acordo 
tácito entre bibliotecários e documentalistas, tendo estes aceito a nova 
denominação e aqueles imposto a palavra biblioteca, do que resultou a 
frase hifenizada por George E. Bennett library-and information 
science: frase consagrada, sem os hífens, tanto nos nomes de várias 
escolas de pós-graduação como nos títulos de importantes obras de 
referência. Uma delas, a monumental Encyclopedia of library and 
information science, cujo corpus principal, em 36 volumes, vem sendo 
permanentemente atualizado por suplementos.
0.29 É claro que tais conflitos não devem perturbar nossa visão do 
problema. Eles retardam, mas jamais deterão o progresso da ciência, 
que é inexorável. O fato de os norte-americanos terem substituído a 
documentação pela ciência da informação não deve obrigar-nos a 
adotar essa simplificação do problema, talvez decorrente de um 
complexo de superioridade que os leva a subestimar tudo o que é 
europeu, inclusive textos escritos em línguas neolatinas. Acontece que 
os melhores textos sobre documentação são de autores dessas línguas, 
como o belga Paul Otlet, a francesa Suzanne Briet e os espanhóis Lasso 
de la Vega e López Yepes.
0.30 Repetimos que, para nós, a biblioteconomia, a documentação e a 
ciência da informação têm objetivos diferentes. Dentre os da primeira, 
podemos salientar a democratização da cultura através de bibliotecas 
públicas , a preservação e difusão do patrimônio bibliográfico de cada 
nação tarefa das bibliotecas nacionais e das bibliografias nacionais 
correntes e retrospectivas o apoio documental ao ensino e à pesquisa 
oferecido pelas bibliotecas universitárias; à documentação compete 
fornecer resumos de pesquisas, em processo ou já concluídas, tanto quanto 
de artigos, comunicações a congressos, relatórios, teses, patentes etc., e, 
eventualmente, traduções e reproduções desses documentos, muitos dos 
quais não-impressos; a ciência da informação não veio substituir a 
documentação, eis que seu objetivo é estudar a gênese, transformação e 
utilização da informação.
Para Le Coadic
O que caracteriza as quatro disciplinas que foram atuantes, até o presente, 
no campo da informação - a biblioteconomia, a museoconomia, a 
documentação e o jornalismo - é que todas atribuíram um interesse 
particularmente grande aos suportes da informação e não à informação.
Para Le Coadic, a biblioteconomia não é nem uma ciência, nem uma 
técnica rigorosa, mas uma prática de organização: a arte de organizar 
bibliotecas.
É importante enfatizar que para o autor a Ciência da Informação é uma 
ciência interdisciplinar, pois nela há uma colaboração entre diversas 
disciplinas.
Também é importante colocar que, grosso modo, a Ciência da Informação é 
uma ciência social, pois não se preocupa com a informação em si, e sim com 
os impactos sociais que ela provoca.
Conceito revisitado de Ciência da Informação (ROBREDO, 2003)
Pioneiros: vai até o período da Primeira Grade Guerra (1914-1918). Teve 
como expoentes Paul Otlet, Henri La Fontaine, dois advogados belgas. Foi 
o período chamado por Lópes Yepes (1989) “Movimento da 
Documentação”. Nesse período surgiram a CDU, o IIB (Insituto 
Internacional de Bibliografia), a FID (Federação Internacional de 
Documentação); e o programa de Controle Bibliográfico Universal.
Segundo período (1919 a II Guerra - 1939-1945): O IIB é reestruturado e 
se constitui numa Federação de Organizações de Documentação. Otlet e 
Goldschimidt apresentam uma biblioteca portátil composta de 
microfichas, equivalente a cerca de 500 metros de estantes cheias de livros. 
Otlet publica o seu Tratado de Documentação (1934).
Terceiro período (Do pós-guerra à Conferência Internacional sobre 
Informação Científica, 1958): É o período da explosão da informação. 
Destaca-se Vannevar Bush e seu conhecido texto As we may think, de 1945.
Quarto período (1960 à década de 80): Ocorrem as conferências do 
Georgia Tech (1961 e 1962). Destaca-se Robert Taylor e seus estudos sobre 
CI, que teria como escopo, para ele, “o estudo das propriedades, estrutura 
e transmissão do conhecimento especializado e o desenvolvimento de 
métodos para sua organização e disseminação úteis.”
Quinto período (Da década 90 aos dias atuais): Destacam-se Wersig e 
Saracevic. Ciência da Informação como ciência interdisciplinar. Saracevic 
afirma que há diferença substancial entre CI e Biblioteconomia.
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WEB SEMÂNTICA
A Web semântica é uma extensão da Web atual, que permitirá aos 
computadores e humanos trabalharem em cooperação. A Web 
semântica interliga significados de palavras e, neste âmbito, tem como 
finalidade conseguir atribuir um significado (sentido) aos conteúdos 
publicados na Internet de modo que seja perceptível tanto pelo humano 
como pelo computador.
A Web atual tem sido desenvolvida para o leitor humano. Uma 
máquina não pode entender muito do conteúdo da Web, mas apena 
oferecê-lo para que alguém o interprete. Assim, a Web semântica, ou 
Internet de significados, é uma visão da próxima geração da Web.
Para isso, é necessária uma mudança de paradigma, para que a 
informação seja armazenada de modo que os dados sejam processados 
direta ou indiretamente por computadores. Essa mudança de 
paradigma tem evoluído em quatro estágios:
Informações organizadas em forma de texto ou armazenadas em 
bancos de dados (pré-XML);
Informações organizadas no padrão XML, em um domínio 
específico;
Taxonomias e documentos com vocabulários misto, onde a 
informação pode ser composta por diversos domínios e 
cuidadosamente classificada em uma taxonomia hierárquica;
Ontologias e regras, onde novos dados ou informações podem ser 
inferidos a partir de dados existentes, por meio de regras lógicas pré-
existentes.
Uma ontologia é um conjunto hierarquicamente estruturado de termos 
para descrever um domínio que pode ser usado como um esqueleto 
fundamental para uma base de conhecimentos (SWARTOUT, 1997).
Gerações da WEB
Primeira - Apresentação separada da localização, baseada em HTML, 
PDF, CSS;
Segunda - Estrutura separada da apresentação, baseada em XML,XSL.
Terceira - Significado separado da estrutura, baseada em RDF, 
DAML+OIL, XOL.
CLASSIFICAÇÃO DE BIBLIOTECAS 
Bibliotecas Polimídias: são similares às tradicionais, porém, 
convivendo com livros, estão vídeos, fitas, CDROMs, microfilmes etc 
(Gonzalez, 2001);
Bibliotecas Eletrônicas: implicam na existência de um acervo físico e 
usam recursos computacionais de uma forma ampla para recuperação e 
armazenamento de registros, disponibilização e construção de índices 
eletrônicos, busca e recuperação de textos completos em outras 
bibliotecas digitais (Gonzalez, 2001);
Bibliotecas Digitais: são semelhantes dentre as outras, porém 
diferenciam-se das demais porque suas informações existem somente 
de forma digital (em winchester, CDs, fitas, disquetes etc.), não 
contendo livros no formato tradicional. Dispõem de todos os recursos 
de uma biblioteca eletrônica, oferecendo visualização e pesquisa dos 
documentos (vídeo, full text, etc.), tanto local como remotamente por 
meio de redes de computadores. A informação digitalizada tem uma 
grande vantagem, pois ela pode ser compartilhada facilmente e 
instantânea, com o custo relativamente baixo (Marchiori, 1997);
Biblioteca Virtual: este termo expede a duas definições principais. O 
conceito de realidade virtual e, portanto, utiliza recursos de software 
que simulam um ambiente de biblioteca na tela do computador, criando 
imagens de duas ou três dimensões, criando um ambiente de total 
interação e imersão. É então possível entrar e circular pelas prateleiras 
de uma biblioteca virtual, ler livros e acessar, possuindo, assim, a 
característica de imersão (Marchiori, 1997). Por outro lado, conceitua-
se biblioteca virtual como uma relação de sites organizados segundo 
um critério temático, como se fosse um catálogo, não estando 
vinculada a nenhuma biblioteca do mundo real (Cianconi, 1997).
Direito Autoral
A lei brasileira de Direito Autoral é Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.
Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção 
assegurada nos acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas 
domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas 
no Brasil a reciprocidade na proteção aos direitos autorais ou equivalentes.
 Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.
Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos 
contados de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, 
obedecida a ordem sucessória da lei civil.
Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que 
alude o caput deste artigo.
Licenças
GNU/GPL - significa General Public License (ou traduzindo 
grosseiramente: Licença Pública Geral) e foi criada pela Free Software 
Foundation.
A licença GPL permite que o autor do código distribua livremente o seu 
código. Outras pessoas podem simplesmente pegar este código, modificar à 
suas próprias necessidades e usar à vontade. O único requerimento é que a 
pessoa que modificou deve lançar o código modificado em GPL e manter 
também o seu código aberto (e não apenas distribuir os binários).
Creative Commons: é um projeto global, presente em mais de 40 países, 
que cria um novo modelo de gestão dos direitos autorais. No Brasil, ele é 
coordenado pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de 
Janeiro. Ele permite que autores e criadores de conteúdo, como músicos, 
cineastas, escritores, fotógrafos, blogueiros, jornalistas e outros, possam 
permitir alguns usos dos seus trabalhos por parte da sociedade. Assim, se eu 
sou um criador intelectual, e desejo que a minha obra seja livremente 
circulada pela Internet, posso optar por licenciar o meu trabalho escolhendo 
alguma das licenças do Creative Commons. Com isso, qualquer pessoa, em 
qualquer país, vai saber claramente que possui o direito de utilizar a obra, de 
acordo com a licença escolhida.
Principais licenças CC
Atribuição
Não a obras derivativas
Uso Não Comercial
Compartilhamento pela mesma licença
Recombinação (Sampling)
Copyleft é uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais 
com o objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e modificação de uma 
obra criativa devido à aplicação clássica das normas de propriedade 
intelectual, sendo assim diferente do domínio público que não apresenta tais 
restrições. "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, 
traduzido literalmente, significa "direitos de copia".
A Common Development and Distribution License (CDDL) é uma 
licença para código aberto que parte da Mozilla Public License (MPL) e a 
torna reutilizável sem modificações. Ela nasceu da necessidade de uma 
licença copyleft que fornecesse as proteções e liberdades necessárias para o 
open-source verdadeiro, bem como uma licença que permitisse a criação de 
trabalhos maiores com propósitos comerciais.
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MANIFESTO IFLA/UNESCO - Bibliotecas Públicas
MANIFESTO DA IFLA/UNESCO SOBRE BIBLIOTECAS 
PÚBLICAS
1994
A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos 
indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos 
quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes 
permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel activo na 
sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da 
democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de 
um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à 
cultura e à informação.
A biblioteca pública - porta de acesso local ao conhecimento - fornece 
as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma 
tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural 
dos indivíduos e dos grupos sociais.
Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na 
Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, a cultura e a 
informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do 
bem-estar espiritual nas mentes dos homens e das mulheres.
Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar 
activamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das 
bibliotecas públicas.
A Biblioteca Pública
A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando 
prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a 
informação de todos os géneros.
Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na 
igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, 
religião, nacionalidade, língua ou condição social. Serviços e 
materiais específicos devem ser postos à disposição dos utilizadores 
que, por qualquer razão, não possam usar os serviços e os materiais 
correntes, como por exemplo minorias linguísticas, pessoas 
deficientes, hospitalizadas ou reclusas.
Todos os grupos etários devem encontrar documentos adequados às 
suas necessidades. As colecções e serviços devem incluir todos os 
tipos de suporte e tecnologias modernas apropriados assim como 
fundos tradicionais. É essencial que sejam de elevada qualidade e 
adequadas às necessidades e condições locais. As colecções devem 
reflectir as tendências actuais e a evolução da sociedade, bem como a 
memória da humanidade e o produto da sua imaginação.
As colecções e os serviços devem ser isentos de qualquer forma de 
censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais.
Missões da Biblioteca Pública
As missões-chave dabiblioteca pública relacionadas com a 
informação, a alfabetização, a educação e a cultura são as seguintes:
 1. Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a 
primeira infância;
 2. Apoiar a educação individual e a auto-formação, assim como a 
educação formal a todos os níveis;
 3. Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa;
 4. Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens;
 5. Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço 
pelas artes e pelas realizações e inovações científicas;
 6. Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das 
artes do espectáculo;
 7. Fomentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural;
 8. Apoiar a tradição oral;
 9. Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da 
comunidade local;
 10. Proporcionar serviços de informação adequados às empresas 
locais, associações e grupos de interesse;
 11. Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a 
informação e a informática;
 12. Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades 
de alfabetização para os diferentes grupos etários.
Financiamento, legislação e redes
 * Os serviços da biblioteca pública devem, em princípio, ser 
gratuitos. A biblioteca pública é da responsabilidade das autoridades 
locais e nacionais. Deve ser objecto de uma legislação específica e 
financiada pelos governos nacionais e locais. Tem de ser uma 
componente essencial de qualquer estratégia a longo prazo para a 
cultura, o acesso à informação, a alfabetização e a educação.
 * Para assegurar a coordenação e cooperação das bibliotecas, a 
legislação e os planos estratégicos devem ainda definir e promover uma 
rede nacional de bibliotecas, baseada em padrões de serviço 
previamente acordados.
 * A rede de bibliotecas públicas deve ser concebida tendo em 
consideração as bibliotecas nacionais, regionais, de investigação e 
especializadas, assim como com as bibliotecas escolares e 
universitárias.
Funcionamento e gestão
 * Deve ser formulada uma política clara, definindo objectivos, 
prioridades e serviços, relacionados com as necessidades da 
comunidade local. A biblioteca pública deve ser eficazmente 
organizada e mantidos padrões profissionais de funcionamento.
 * Deve ser assegurada a cooperação com parceiros relevantes, por 
exemplo, grupos de utilizadores e outros profissionais a nível local, 
regional, nacional e internacional.
 * Os serviços têm de ser fisicamente acessíveis a todos os membros da 
comunidade. Tal supõe a existência de edifícios bem situados, boas 
condições para a leitura e o estudo, assim como o acesso a tecnologia 
adequada e horários convenientes para os utilizadores. Tal implica 
igualmente serviços destinados àqueles a quem é impossível frequentar 
a biblioteca.
 * Os serviços da biblioteca devem ser adaptados às diferentes 
necessidades das comunidades das zonas urbanas e rurais.
 * O bibliotecário é um intermediário activo entre os utilizadores e os 
recursos disponíveis. A formação profissional contínua do bibliotecário 
é indispensável para assegurar serviços adequados.
 * Têm de ser levados a cabo programas de formação de potenciais 
utilizadores de forma a fazê-los beneficiar de todos os recursos.
Implementação do Manifesto
Todos os que em todo o mundo, a nível nacional e local, têm poder de 
decisão e a comunidade de bibliotecários em geral são instados a 
implementar os princípios expressos neste Manifesto.
O Manifesto foi preparado em cooperação com a IFLA.
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ESTUDO DE USUÁRIOS
1 Introdução
A temática "estudo de usuários" vem sendo pesquisada por mais de 40 
anos. Ao longo dessas décadas os seus objetivos parecem que 
permaneceram imutáveis quais sejam: coletar dados para criar e/ou avaliar 
produtos e serviços informacionais, bem como entender melhor o fluxo da 
transferência da informação. Grande número de trabalhos foi realizado 
nessas décadas, entretanto, parte desses estudos não pode ser comparada, 
devida, principalmente, à utilização de técnicas tão variadas de coleta de 
dados. Além disso, há necessidade de mais estudos longitudinais para que 
se possa medir as variações de uso e necessidade de informação ao longo 
de um prazo maior.
2 A pesquisa quantitativa
A pesquisa quantitativa caracteriza-se, tanto na fase de coleta de dados 
quanto no seu tratamento, pela utilização de técnicas estatísticas. Em 
estudos de usuários, ela teve um papel preponderante durante as décadas 
de 1960 a 1980. O seu uso intensivo teve por objetivo garantir uma maior 
precisão na análise e interpretação dos resultados, tentando, assim, 
aumentar a margem de confiabilidade quanto às inferências dos resultados 
encontrados.
2.1 Década de 1960
Os estudos de usuários de bibliotecas se preocupavam em identificar 
notadamente a freqüência de uso de determinado material e outros 
comportamentos de forma puramente quantitativa e não detalhavam os 
diversos tipos de comportamentos informacionais.
2.2 Década de 1970
Nesta fase, destacam-se os estudos que tiveram a preocupação de 
identificar como a informação era obtida e usada. Foram realizados 
estudos sobre a transferência/acesso à informação, utilidade da 
informação e tempo de resposta.
2.3 Década de 1980
A preocupação com a automação aparece na década de 1980, e Pinheiro 
(1982) afirma que o estudo de usuários teria como objetivo possibilitar o 
planejamento de serviços ou sistemas de informação que fossem capazes 
de satisfazer as necessidades, mas os resultados obtidos não foram os 
almejados, principalmente devido à complexidade de se determinar o 
comportamento e as necessidades de informação dos usuários.
3 A fase dos estudos qualitativos
Passou-se de uma fase quantitativa para uma fase qualitativa quando os 
estudiosos do comportamento de busca da informação perceberam que as 
pesquisas com métodos quantitativos não contribuíam para a identificação 
das necessidades individuais e para a implementação de sistemas de 
informação adequados a essas necessidades.
A pesquisa qualitativa focaliza a sua atenção nas causas das reações dos 
usuários da informação e na resolução do problema informacional, ela 
tende a aplicar um enfoque mais holístico do que o método quantitativo. 
Além disso, ela dá mais atenção aos aspectos subjetivos da experiência e 
do comportamento humano.
De acordo com Westbrook (1994), a ação de coletar dados para um estudo 
qualitativo envolve mais do que a obtenção de informações sobre as 
unidades de informação. O pesquisador deve começar um processo que 
envolve movimentos reiterados e cíclicos entre a coleta de dados e a sua 
análise. Na verdade, essa coleta de dados é vista mais como um processo 
do que um procedimento, requerendo constantes julgamentos analíticos.
A pesquisa qualitativa focaliza a sua atenção nas causas das reações dos 
usuários da informação e na resolução do problema informacional, ela 
tende a aplicar um enfoque mais holístico do que o método quantitativo. 
Além disso, ela dá mais atenção aos aspectos subjetivos da 
experiência e do comportamento humano.
3.1 Estudos com a abordagem qualitativa
3.1.1 Abordagem de Taylor
Taylor (1982, p. 342) discute a questão da busca da informação pelo 
usuário e o processo de transformar dados em informação útil, ao que 
dá o nome de "informação com valor agregado". Para o autor, os 
processos de seleção, análise e julgamento podem transformar um 
dado em informação útil. Essa informaçãopoderá ser empregada 
para esclarecer, informar e contribuir em relação ao crescimento 
pessoal, cultural e afetar as decisões e ações pessoais do usuário de 
um sistema de informação. 
3.1.2 O modelo de Kuhlthau
Kuhlthau (1999) afirma que o modelo do processo de busca foi 
desenvolvido após uma serie de pesquisas sobre a experiência e o 
comportamento de usuários de bibliotecas, e, mais tarde em 
ambientes de trabalho. Para a autora, as pessoas que buscam 
informação utilizam muitas fontes de informação em diversas fases 
da busca e, esse processo gera incerteza para o usuário em distintos 
momentos da sua busca. Seu modelo para observação do processo da 
busca da informação prevê as seguintes etapas: início, seleção, 
exploração e formulação. A primeira etapa (início) acontece quando 
o usuário sente a falta de uma informação para a solução de um 
problema. Na fase seguinte (seleção), o usuário seleciona a 
informação mais relevante para resolver seu problema, nesta fase os 
sentimentos de incerteza e otimismo são comuns. Na fase 
formulação, os sentimentos de incerteza diminuem e a compreensão 
aumenta, ficando mais clara a resposta para questão inicial.
3.1.3 O Sense Making Brenda Dervin
Dervin (1998, p. 39) explica que o sense making promove uma forma 
de pensar sobre a diversidade, complexidade e a incompletude, 
utilizando a metáfora de um ser humano atravessando pelo tempo e 
espaço e caminhando com uma instrução parcial, encontrando 
lacunas, construindo pontes, avaliando achados e se movendo.
Ferreira (1997) afirma que esta abordagem qualitativa procura 
entender os usuários com necessidades cognitivas, afetivas, 
psicológicas e fisiológicas. A autora dá exemplos das questões que 
podem surgir:
 • Como o indivíduo interpreta e transpõe este momento?
 • Quais estratégias usadas para solucionar a situação na qual se 
defrontou com a lacuna?
 • Como interpreta esse problema e as possibilidades de resolvê-lo?
 • Como se move taticamente para isso?
 • Como reinicia sua jornada? (FERREIRA, 1997, p. 17) 
3.1.4 A usabilidade
Os estudos de usabilidade têm crescido na procura de soluções para 
sistemas de informação automatizados, com as páginas da Web e 
outros tipos de interação via sistemas amigáveis. O termo 
usabilidade substituiu o termo user friendly que tinha conotações 
subjetivas. A usabilidade pode ser mensurada de acordo com os 
atributos ergonômicos do produto, em termos do esforço mental e 
atitudes dos usuários e pela forma como os usuários interagem com o 
produto e sua aceitação (BEVAN; MACLEOD, 1994).
4 Métodos mais utilizados na coleta de dados
Os métodos utilizados na coleta de dados em estudo de usuários estão 
relacionados com tipo de abordagem qualitativa ou quantitativa. 
Sendo assim, os questionários são utilizados em estudos 
quantitativos (que podem ter questões abertas que coletem dados 
qualitativos) e entrevistas e observações em estudos qualitativos.
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4.1 Questionário
é um dos métodos mais utilizados. Consiste numa lista de questões 
formuladas pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos 
pesquisados. A ausência do pesquisador no momento do 
preenchimento das questões implica um maior cuidado na formulação 
dessas questões.
Cunha (1982) aponta as vantagens e desvantagens do questionário:
 vantagens: método rápido em termos de tempo; baixo custo; 
permite se atingir uma grande população dispersa; dá maior grau de 
liberdade e tempo ao respondente; dá a possibilidade de serem 
menores as distorções; permite a obtenção de dados muitas vezes 
superficiais e os dados mais detalhados podem ser obtidos com as 
questões abertas. 
 desvantagens: dificulta o esclarecimento de dúvidas; nem sempre 
refletem os problemas dos usuários, a terminologia pode ser 
inadequada; o índice de resposta é quase sempre baixo; muitos 
questionários não são computados; difícil saber se a resposta foi 
espontânea e as respostas podem ser afetadas ou direcionadas.
4.2 Entrevista
Após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Ela pode 
ser: a) não-estruturada; b) semi-estruturada e c) estruturada.
Cunha (1982) menciona as vantagens e desvantagens da entrevista:
 vantagens: permite captar reações, sentimentos, hábitos do 
entrevistado e possibilita que o entrevistador esclareça alguma 
pergunta ou terminologia não compreendida pelo entrevistado e 
 desvantagens: possibilidade de dupla distorção; possibilidade de 
afetar as respostas do entrevistado; necessidade de que o entrevistador 
ganhe a confiança para que as respostas sejam confiáveis; os custos 
são maiores do que o questionário e a obtenção dos dados é conseguida 
com riqueza de detalhes. 
O grupo focal é um método de coleta de dados considerado por alguns 
autores como uma espécie de entrevista. Para a aplicação da técnica, 
reúne-se um grupo relacionado com o problema a ser explorado e um 
moderador para assegurar que o assunto será discutido sem distorções. 
As vantagens da técnica consistem na obtenção de um maior número 
de informações com riqueza de detalhes.
4.3 Observação
A observação é um método pelo qual o pesquisador capta a realidade 
que se pretende analisar. Ela pode ser:
 Espontânea não estruturada; 
 Observação participante não sistemática; 
 Observação sistemática. 
4.4 Análise do conteúdo
A análise de conteúdo é usada, desde os primórdios do século XX, para 
determinar a ênfase relativa ou a freqüência de vários fenômenos da 
comunicação. Ela busca uma situação já definida a priori, utiliza um 
texto para demonstrar esta existência do embasamento teórico da 
situação analisada. Na coleta de dados, a sua fase inicial é quantitativa, 
com ênfase na tabulação das freqüências dos termos contidos no texto. 
Em seguida, ela torna-se menos rígida, sendo possível a interpretação 
qualitativa dos dados.
Temos duas abordagens aplicadas aos estudos de usuário:
a) abordagem tradicional – estudos dirigidos ao sistema de informação; 
e
b) abordagem alternativa – estudos dirigidos ao próprio usuário da 
informação.
A abordagem tradicional enfoca o “conteúdo” ou à “tecnologia”. Os 
estudos voltados ao conteúdo são os relacionados às linhas temáticas de 
interesse de grupos de usuários, com base nos modelos tradicionais de 
classificação do conhecimento. Os estudos voltados à tecnologia são os 
que focalizam o uso de livros, fontes, bases de dados, obras de 
referência, computador ou o próprio sistema. Estes dois tipos de estudos 
concebem o usuário apenas como o informante, portanto, não como 
objeto do estudo (Figueiredo, 1999).
A abordagem alternativa, conhecida também como “abordagem da 
percepção do usuário”, é vista por Dervin e Nilan (1986) como bem 
coloca Ferreira, (2002), como novos estudos de comportamento de 
usuários caracterizados por:
1) observar o ser humano como sendo construtivo e ativo; 
2) considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente;
3) focalizar os aspectos cognitivos envolvidos;
4) analisar sistematicamente a individualidade das pessoas;
5) empregar maior orientação qualitativa.
Por essa abordagem alternativa, o usuário é compreendido como 
elemento central dos sistemas de informação
AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS
É a utilização da informática visando modernizar e aperfeiçoar as 
rotinas, produtos e serviços de uma biblioteca. Mas automatizar uma 
biblioteca não é somente introduzir computadores e instalar um 
software de gerenciamento de acervo, e sim um planejamento 
sistemático que envolve recursoshumanos, treinamento de pessoal e 
pesquisa sistemática de todo os processos administrativos da instituição.
Gerenciar, selecionar e avaliar softwares de automação de biblioteca é 
uma atividade fundamental para o bibliotecário e este deve se manter 
atualizado com a literatura da área e com o mercado.
Abaixo, categorias que devem ser levadas em conta na avaliação de um 
software.
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ISO 2709
A norma ISO 2709 – Documentation Format for Bibliographic 
Interchange on Magnetic Tape foi desenvolvida pelo Comitê Técnico 
ISO/TC 46, Informação e Documentação, Subcomitê SC 4 – 
Aplicativos de computador na informação e documentação, da 
International Organization for Standardization (ISO). Esta norma 
especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros 
bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos 
à descrição bibliográfica.
Não define a extensão do conteúdo de documentos individuais e nem 
designa significado algum para os parágrafos, indicadores ou 
identificadores, sendo essas especificações as funções dos formatos 
de implementação. Os dados, em meio magnético, estão estruturados 
de forma a possibilitar o intercâmbio de registros bibliográficos.
Porém, esta característica não elimina a incompatibilidade entre os 
registros que utilizam diferentes formatos de entrada e, 
principalmente, diferentes regras de entrada de dados. A ISO se 
preocupa em apresentar uma estrutura generalizada, ou seja, um 
arcabouço projetado especialmente para a comunicação entre 
sistemas de processamento de dados, e não para uso como formato de 
processamento dentro dos sistemas. Da forma como foi estruturada, é 
item indispensável que deve ser contemplado pelos produtores de 
softwares para automação de bibliotecas, pois possibilita a 
padronização entre registros no que se refere à estrutura para 
intercâmbio de informações que, do ponto de vista técnico, é a base 
filosófica que norteia, direciona e fundamenta as ações de uma 
biblioteca. Este preceito legitima o uso desta norma nos processos de 
automação.
 Z39.50
Protocolo originalmente proposto em 1984 para ser utilizado com 
informações bibliográficas pela National Information Standard 
Organization (NISO). Foram disponibilizadas as versões 1988, 1992, 
1994 e, finalmente, aprovado com a versão 1995. É o protocolo 
próprio para recuperação de informação bibliográfica de computador 
para computador, possibilitando ao usuário de um sistema pesquisar e 
recuperar informações de outro sistema, ambos implementados neste 
padrão. Especifica formatos e procedimentos administrando a troca 
de mensagens entre um cliente e um servidor, habilitando o cliente a 
solicitar que o servidor consulte um banco de dados, identifique 
registros e recupere um ou todos os dados identificados. Destina-se à 
comunicação entre aplicações para recuperação de informações, e não 
promove a interação entre o cliente e o usuário.
O cliente é o computador pessoal ou a estação de trabalho do usuário 
que executa parte ou todo o processamento do aplicativo. O servidor é 
o computador central que mantém os bancos de dados e atende a 
solicitações dos clientes. O padrão Z39.50 é um padrão de 
“midleware” cliente-servidor. Isto quer dizer que fica entre a 
comunicação do cliente com o servidor. Com o uso deste padrão, 
permite-se que determinado servidor possa usar os serviços de 
diversos servidores ou fornecedores diferentes, e um determinado 
servidor possa prestar serviços para diversos clientes ou fornecedores. 
Para exemplificar e melhor esclarecer, se este protocolo não existisse, 
a biblioteca que quisesse recuperar registros bibliográficos de vários 
bancos de dados deveria dispor de tantos clientes quantos fossem os 
catálogos ou bancos de dados que se quisesse consultar.
Certamente é mais um instrumento tecnológico disponível para 
facilitar o processo de intercâmbio bibliográfico. As informações aqui 
apresentadas sobre o Protocolo Z39.50 são aquelas necessárias e 
suficientes à compreensão do bibliotecário. Tal qual a ISSO 2709, este 
protocolo deve ser utilizado com maior habilidade pelos analistas de 
sistemas do que pelo bibliotecário.
CONVERSÃO RETROSPECTIVA
As bibliotecas, ao iniciar o processo de automação, possuem, na 
maioria das vezes, um acervo acumulado contendo o registro 
bibliográfico de diversos tipos de documentos, acervo este 
organizado manualmente com a elaboração de fichas catalográficas 
dispostas em ordem alfabética por autor, título e assunto, ou mesmo em 
sistemas informatizados. Qualquer que seja a opção pelo software, a 
biblioteca precisará incluir estes registros no novo sistema. A esta ação 
denomina-se Conversão Retrospectiva (CR), que significa converter os 
dados existentes para que sejam utilizados pela novo software.
Em resumo, para a automação de bibliotecas sum software deve casar 
bem ISO 2709, o protocolo Z39.50 e o formato MARC, que está 
detalhado na parte específica de catalogação.
SOFTWARES UTILIZADOS POR ALGUMAS 
BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
RVBI - ALEPH
PGR - PERGAMUM
PGT - PERGAMUM
USP - ALEPH/DEDALUS
IBICT - PHL
INMETRO - SYSBIBLI
UNIFESP - PHL
UFMG - PERGAMUM
UFPE - PERGAMUM
ABL - SOPHIA
TCU - SOPHIA
BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE (SP) - SOPHIA
UNB - PERGAMUM
FIOCRUZ - PHL
INPI - PERGAMUM
INPE - SOPHIA
ITA - SOPHIA
TRT 2(SP) - SIABI
DICAS
Estude com vontade. Estude sempre. Estude não apenas 
para ser aprovado em um concurso. Estude para a vida e 
continue estudando a todo instante. Estudar permite que 
nós sejamos tão grandes quanto qualquer outro. Todos 
temos a mesma capacidade de aprender, o que nos difere 
ou nos iguala é o que fazemos para desenvolvê-la.
Estudar exige esforço, dedicação e disciplina. Acorde e 
durma cedo para estar sempre disposto. Procure estudar 
regularmente nos mesmos horários e no mesmo ambiente. 
Isso pode garantir uma rotina vencedora.
Estude por tópicos e procure responder questões 
específicas sobre ele. Se não tiver, crie. Imagine como 
poderiam ser as questões sobre o assunto que você acabou 
de estudar.
Procure desenvolver quadros, gráficos, tabelas, linhas do 
tempo, entre outras ferramentas que possam ajudar na 
visualização do que foi estudado.
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Como fazer referências
Monografia no todo
Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de 
publicação. Ex.: 
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 
1998.
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais 
as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os 
sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso 
ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente 
acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.
NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas 
redes.
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. 
D i s p o n í v e l e m : 
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/
navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.
Parte de monografia
Elementos essenciais: autor(es), título da parte, seguidos da 
expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No 
final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de 
individualizar a parte referenciada. Ex.:
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da línguaportuguesa. Lisboa: 
P r i b e r a m I n f o r m á t i c a , 1 9 9 8 . D i s p o n í v e l e m : 
<http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.
Publicação periódica como um todo
A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em 
listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, 
bibliotecas ou editoras.
Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editor a, 
datas de início e de encerramento da publicação, se houver.
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 
1939-
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à 
referência para melhor identificar o documento.
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 
1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice 
acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.
Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.
Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, 
números especiais e suplementos, com título próprio), 
comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, 
resenhas e outros.
Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou 
matéria, título da publicação, local de publicação, numeração 
correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação 
inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo 
de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e
Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
Em meio eletrônico:
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 
1 9 9 8 . S e ç ã o P o n t o d e V i s t a . D i s p o n í v e l e m : 
<http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso 
em: 28 nov. 1998.
NORMALIZAÇÃO - ABNT
NBR 6023 - Informação e documentação -
Referências - Elaboração
Definições
Separata: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, 
capítulo de livro, colaborações em coletâneas etc.), mantendo 
exatamente as mesmas características tipográficas e de formatação 
da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas 
informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata de” em 
evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio 
autor da parte, ou pelo editor.
Suplemento: Documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou 
aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não 
física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração 
própria.
Elementos da referência
Cada referência é composta de elementos essenciais. Quando neces-
sário, são acrescentados elementos complementares.
Elementos essenciais: São as informações indispensáveis à 
identificação do documento. Os elementos essenciais estão 
estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, 
conforme o tipo.
Elementos complementares: São as informações que, 
acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor 
caracterizar os documentos.
Localização
A referência pode aparecer:
a) no rodapé;
b) no fim de texto ou de capítulo;
c) em lista de referências;
d) tecedendo resumos, resenhas e recensões.
Regras gerais de apresentação
!Os elementos essenciais e complementares da referência devem 
ser apresentados em seqüência padronizada.
!As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto 
e de forma a se identificar individualmente cada documento, em 
espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando 
aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda 
linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira 
palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.
!A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme 
para todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 
10522.
!O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para 
destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências 
de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação 
de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o 
próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira 
palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras 
monossilábicas.
!Os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o Código de 
Catalogação Anglo-Americano vigente.
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Patente
Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título, 
número da patente e datas (do período de registro).
Exemplo: EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e 
Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). 
Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de 
temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 
1995.
Documentos jurídicos
Legislação
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de 
se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de 
Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-
se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da 
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 
1991.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro 
de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, 
out./dez. 1995.
Jurisprudência
Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, 
título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se 
houver), relator, local, data e dados da publicação.
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível no 42.441-PE 
(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: 
Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 
de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, 
São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558- 562, mar. 1998.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. Não é admissível, por ato 
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo 
p ú b l i c o . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w . 
truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.
NBR 6022 - Artigos
Estrutura
A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, 
textuais e pós-textuais.
Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são constituídos de:
a) título, e subtítulo (se houver);
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto.
Elementos textuais
Os elementos textuais constituem-se de:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são constituídos de:
a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) palavras-chave em língua estrangeira;
d) nota(s) explicativa(s);
e) referências;
f) glossário;
g) apêndice(s);
h) anexo(s).
Artigo e/ou matéria de jornal
Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, 
resenhas e outros.
Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do 
jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte 
do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, 
caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997.Encarte
técnico, p. 8.
Em meio eletrônico
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 
1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. 
Acesso em: 28 nov. 1998.
Evento como um todo
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do 
próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras 
denominações).
Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), 
ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o 
título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos 
dados de local de publicação, editora e data da publicação.
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL 
CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. 
Proceedings... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de 
Alimentos, 1984.
Em meio eletrônico
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan.
1997.
Trabalho apresentado em evento
Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).
Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, 
seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se 
houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, 
atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página 
inicial e final da parte referenciada.
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em
SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE 
BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 
1994. P. 16-29.
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NORMALIZAÇÃO - VANCOUVER
Em 1978, um pequeno grupo de editores das mais tradicionais revis-
tas internacionais da área médica, reunido em Vancouver, Canadá, 
estabeleceu as diretrizes para os formatos dos originais submetidos às 
suas revistas, onde foram incluídos também os formatos de referênci-
as bibliográficas desenvolvidas pela National Library of Medicine 
(NLM, Bethesda, EUA). Estas diretrizes foram
publicadas pela primeira vez em 1979. O grupo de editores ficou 
conhecido como Grupo de Vancouver que se expandiu e evoluiu para 
Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (International 
Committee of Medical Journal Editors - ICMJE).
VANCOUVER é uma norma bastante utilizada, portanto, na área de 
informação em saúde.
Semelhanças com a NBR 6023
Existem algumas semelhanças entre a nossa NBR 6023 e a 
VANCOUVER. A principal delas é a ordem dos elementos. Vejamos 
as referências abaixo:
Brasil. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: EDUSP; 1990.
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: EDUSP, 
1990.
A ordem dos elementos é a mesma: Responsabilidade, Título e 
Imprenta (ou dados da publicação, Cidade, editora e ano). A principal 
diferença está na forma de apresentação desses elementos.
A entrada é feita em caixa-baixa (apenas a primeira letra em 
maiúsculas) com as letras iniciais dos nomes juntas e sem ponto. 
Assim:
Almeida JC
Casanova MA
Lourenço Filho MB
Almeida Júnior A
Coelho Netto NM
Lima Sobrinho AE
Levi-Castilho R
Monte Castelo E
Note-se que assim como na 6023 os sobrenomes que indicam 
parentesco aparecem após o último sobrenome, os sobrenomes com 
hífen e que formem expressão também não se separam.
Além disso, as principais diferenças são quanto ao título, que não 
recebe nenhum destaque, e ao ; (ponto-e-vírgula) que precede a data.
Artigo científico
Bertho AMM. Museu Paraense, a antropologia na perspectiva de um 
saber sobre e na Amazônia (1866-1921), I parte. Bol. Mus. Para. 
Emílio Goeldi sér. Antropol 1994; 9 (1):5-101.
Motoyoma S. Ciência e tecnologia e a história da dependência do 
Brasil. Rev. Bras. Tecnol 1984 maio-jun.; 15(3):5-17.
Artigo de periódico eletrônico
Autor.Título do artigo. Título da publicação seriada. [tipo de 
suporte]. Ano. Volume (n.º) [capturado dia mês ano]; paginação ou 
indicação de tamanho. Disponibilidade de acesso.
Clark SC. The industrial arts paradigm: adjustment, replacement or 
extinction?. Journal of Technology Education [online]. 1989 Fall 
[capturado 15 mar. 1995]; 1(1). Disponível em: 
URL:gopher://borg.lib.vt.edu:70/1/jte
Teses, dissertações e monografia
Autor. Título e subtítulo da tese. Localidade; ano de apresentação Grau 
da tese [Curso de Pós-Graduação] – Instituição onde foi apresentada.
Duque SS. Avaliação técnica de PCR na detecção de fatores de virulência 
Eschericha Coli diarreiogênia empregando culturas fecais primárias. Rio 
de Janeiro; 2000. Mestrado [Dissertação em Biologia Molecular e 
Celular] – Instituto Oswaldo Cruz.
Relatório científico ou técnico
Autor. Título do relatório. Local de publicação: Entidade responsável; 
data de publicação. número do relatório.
Quimby EH, Shafiro G, Stickley EE, orgs. Radiation protection for 
medical and allied health personnel: recommendations of the National 
Council on Radiation Protection and Measurements. Bethesda (MD): 
National Council on radiation Protection and Measurements (US), 
Council’s Scientific Committee 49 on Radiation Protection Guidance for 
Paramedical Personnel; 1976. NCRP. Report nº 48.
Eventos
Autoria. Título. [suporte]. Título do Evento (se houver); ano [captura dia 
mês ano]; Local (para Evento). Disponibilidade de acesso.
Figueiredo C. A linguagem racista no futebol brasileiro. [online] 
Trabalho apresentado no 4. Congresso Brasileiro de História do Esporte, 
Lazer e Educação Física; 1998 [capturado 8 fev. 2001] ; Rio de Janeiro. 
D i s p o n í v e l e m : 
http://www.geocities.com./Athens/Strux/9231/racismo.html
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Nota(s). Número normalizado.
Segundo nível de descrição 
Título [designação geral do material] = Título equivalente : outras 
informações sobre o título / Primeira indicação de responsabilidade ; 
cada uma das indicações subseqüente de responsabilidade. 
Indicação de edição / primeira indicação de responsabilidade relativa 
a edição. Detalhes específicos do material (ou tipo de publicação). 
Primeiro lugar de publicação etc., primeiro editor etc., data de 
publicação etc. Extensão do item : outros detalhes físicos : 
dimensões. (Título principal da série / indicação de responsabilidade 
relativa à série, ISSN da série ; numeração dentro da série. Título da 
subsérie, ISSN da subsérie ; numeração dentro da subsérie). Nota(s). 
Número normalizado.
Terceiro nível de descrição
Para o terceiro nível de descrição inclua todos os elementos 
especificados nas regras seguintes, aplicáveis ao item que está sendo 
descrito.
Para memorizar
Toda informação retirada de uma fonte que não é fonte principal, 
deve estar entre colchetes.
Quando um elemento termina por um ponto e a pontuação seguinte 
começa por um ponto, escreve-se apenas um ponto.
Tipos de catálogo
Os tipos de catálogos são basicamente dois: 1 - os do público, ou 
externos, para uso do público, e 2 - os auxiliares, ou internos, para uso 
dos bibliotecários.
Tipos de catálogos externos
Catálogo dicionário: as entradas são organizadas alfabeticamente, 
como um todo. Caso as entradas estejam organizadas separadamente, 
cada uma formando um catálogo, denomina-se catálogo dividido.
Catálogo sistemático: as entradas são organizadas pelo número de 
classificação do sistema utilizado.
Tipos de catálogos internos
Catálogo de identidade: para Mey(1995), erroneamente chamado 
também de catálogo de autoridade, compreende os cabeçalhos 
autorizados para nomes de pessoas ou de entidades coletivas.
Catálogo de assuntos: abrange os termos autorizados para 
representação dos assuntos dos itens.
Catálogo dos números de classificação: permite a organização das 
fichas pelo número de classificação utilizado.
Catálogos de títulos: permite organização pelo títlo. Se for 
organizado pelo título da série, chama-se catálogo de séries. Se for 
organizado pelo título uniforme, chama-se título uniforme. Neste, a 
ficha deve trazer explicações sobre o uso do título uniforme.
Catálogo decisório: serve para indicar todas as decisões tomadas 
quanto à catalogação, a fim de garantir a continuidade e a coerência 
do trabalho.
Catálogo topográfico: indica a topografia, ou seja, a localização de 
todos os itens nas estantes. É o catálogo utilizado para inventários.
Catálogo oficial: é uma réplica dos catálogos externos, mas inclui 
apenas um dos registros completos - normalmente, aquele do ponto 
de acesso principal.
Catálogo de registro: é um controle patrimonial, administrativo, do 
acervo. O registro assinala a incorporação do livro ao acervo, e a 
baixa,ou saída. Esse controle também é feito através de livros de t
Catalogação
Catalogação, para concursos, deve ser trabalhada em dois tópicos: 
Descrição e Acesso. Descrição é baseada no ISBD. Acesso, no 
AACR2.
Descrição - ISBD
A Descrição Bibliográfica International Normalizada das 
Publicações Monográficas - ISBD(M) especifica os elementos 
necessários descrição e à identificação dessas publicações, atribui 
uma ordem a esses elementos e prescreve um sistema de pontuação 
para essa descrição
A ISBD(M) é uma das muitas das ISBDs publicadas ; as outras 
cobrem as publicações em série e obras em continuação (ISBD(CR)), 
recursos electrónicos (ISBD(ER)), materiais não livro 
(ISBD(NBM)), monografias anteriores a 1801 (ISBD(A)) e música 
impressa (ISBD(PM))). Todas as ISBDs são baseadas na ISBD geral 
(ISBD(G)).
Pontuação 
 
Cada elemento, exceto o primeiro elemento da área 1, é precedido ou 
enquadrado pela pontuação prescrita. 
Cada área das ISBDs, exceto a área 1, é precedida de um ponto, 
espaço, traço, espaço (. - ), salvo se a área em causa estiver , 
claramente, separada da anterior por um parágrafo, sendo neste caso 
apenas utilizado o ponto (. ).
Pontuação básica
Barra inclinada (/): precede a primeira indicação de responsabilidade.
Igual (=): indica o título equivalente.
Ponto (.): separa os diversos autores e títulos em obras sem título coletivo.
Dois pontos (:): separam o título do subtítulo.
Ponto-e-vírgula (;): separa os autores de obra de responsabilidade mista, por 
exemplo, um ilustrador de um gravurista. Separa também o autor do tradutor.
Vírgula (,): separa o nome do prenome, separa entre si os autores de obra de 
responsabilidade compartilhada.
Travessão (-): substitui as reticências que aparecem no título original.
Reticências (...): servem para indicar que o título continua.
Vírgula (,): separa o número da edição de alguma nota sobre ela.
Igual (=): cada menção de edição é separada por espaço igual espaço.
Ponto-e-vírgula (;): separa as cidades entre si.
Dois pontos (:): separa a cidade da editora e as editoras entre si.
Vírgula (,): separa a editora da data e as datas entre si.
Adição (+): serve para indicar material adicional, como um encarte.
Ponto-e-vírgula (;): separa a paginação da ilustração. Separa também a ilustração 
da dimensão.
Dois pontos(:): usados para especificar a indicação. Ex: 2v. : il.
Vírgula(,): separa a indicação de ilustração(il.) da sua coloração(color.).
Parênteses( ): agrupa o número da série e seu número.
Ponto-e-vírgula(;): separa o nome da série do seu número.
Parênteses( ): indica a qualificação do ISBN.
Ponto-espaço-travessão-espaço(. ): Separa dois ISBNs entre si.
[S.l.: s.n.]: Sem local e sem nome, serve para os livros em que é 
impossível definir a cidade e/ou a editora. Importante: não existe 
s.d(sem data).
Níveis de descrição
São três, e vão do mais simples ao mais complexo. Devem sempre 
levar em conta a necessidade dos usuários e os objetivos da 
biblioteca.
Primeiro nível de descrição 
Título principal / primeira indicação de responsabilidade, se diferir 
do cabeçalho da entrada principal em forma ou número, ou se não 
houver cabeçalho de entrada principal. Indicação de edição. 
Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação). 
Primeiro editor etc., data de publicação etc. Extensão do item. 
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Elementos
1 - Título, subtítulo,autor
organizador, e demais 
Responsáveis pela obra.
2 - Número da edição e 
responsáveis pela edição.
3 - Materiais 
cartográficos, Música, 
Recursos eletrônicos, 
Microformas (alguns 
casos), Recursos 
contínuos
4 - Cidade, editora 
E ano de publicação.
5 - Material adicional, 
paginação, ilustrações,
dimensão, etc.
6 - Título, número, e 
demais informações 
sobre a série ou coleção.
7 - Qualquer nota.
8 - ISBN e modalidade
Pontos de acesso
Nome, termo, código etc., sob o qual pode ser procurado e 
identificado um registro bibliográfico.
Fonte principal de informação
Varia de acordo com o tipo do item. Para monografias, a fonte 
principal de informação é a página de rosto ou outra parte da 
publicação que venha a substituí-la.
Autor pessoal
O principal ponto de acesso para um item é o seu autor, que poderá ser 
pessoa ou entidade, e na ausência de ambos, o título da obra ou um 
título uniforme.
Atenção: Para o AACR2, a entrada principal (ponto de acesso) se dá 
pelo autor. Quando uma pessoa exerce outra função, vai para a 
entrada secundária. Pode ser compilador (comp.), arranjador (arr.) , 
coordenador (coord.), tradutor (trad.) e ilustrador (il.)
Autor coletivo (Autor entidade)
É a entidade, organização, ou assembléia de pessoas conhecida e 
identificada por uma nome coletivo ou corporativo.
Caso haja dúvida, o documento deve ser tratado como se não se 
enquadrasse em nenhum caso, indicando-se a entrada pelo autor 
principal ou pelo título.
O documento deve ser tratado como se não se enquadrasse em 
nenhum caso, indicando-se a entrada pelo autor principal ou pelo 
título.
Entrada padronizada
A entrada padronizada se dá pelo sobrenome, o último elemento do 
nome do autor. Exemplo: ANDRADE, João Paulo
Quando o sobrenome que indica parentesco, a entrada é pelo 
elemento anterior. Ex.: Nascimento Neto, Gustavo Henrique. 
Quanto à escolha do nome que será a base para o cabeçalho (ponto de 
acesso padronizado), as regras determinam que se escolha (Mey, 
1995):
!A forma do nome pela qual a pessoa é conhecida, isto é, a forma encontrada na 
!página de rosto de suas obras, seja seu nome ou pseudônimo;
!Quando as formas do nome variam em diferentes obras, dar preferência à forma 
predominante;
!Quando as formas do nome variam e não há forma predominante, dar preferência à 
forma mais recente;
!Quando a pessoa usa seu nome e/ou vários pseudônimos, não havendo forma 
predominante, fazer o cabeçalho de acordo com o encontrado na folha de rosto;
!Quando duas ou mais pessoas usam um única pseudônimo para obras escritas em 
conjunto, escolher o pseudônimo.
Atenção: Na língua espanhola, o sobrenome é o penúltimo elemento 
do nome, se o sobrenome contiver um artigo, sem preposição, o 
cabeçalho começará pelo artigo. Ex.: Márdero Arellano, Miguel. Las 
Haras, Raúl Manoel. Peña, Ivan de la
Sobrenomes ligados por hífen esobrenomes que formam expressão 
permanecem como estão, não se separam:
Couto-Pereira, João do - Boa Morte, Luís - Castelo Branco, Ivo
Entrada por pseudônimo
Será pelo pseudônimo com remissiva para o nome verdadeiro, caso 
conhecido.
Entrada para santos
Nome, e a palavra santo (a)
Ex.: Antonio, Santo.
Livros mediúnicos
Entrada pelo nome, seguido de (espírito): Emmanuel (espírito) 
Entrada por congresso
Nome do congresso (número da edição. : ano : local)
Ex.: Congresso Brasileiro de Enfermagem (10. : 2002 : Recife, PE)
Entrada pelo título
Terão entrada pelo título, principal ou uniforme, os seguintes 
documentos:
!Documentos de autoria desconhecida;
!Documentos emanados de uma entidade;
!Coletânea ou obras produzidas sob a orientação de um 
coordenador;
!Obras aceitas, como a bíblia, por um grupo religioso;
Casos especiais
Obras com até 3 autores, sem responsabilidade principal indicada:
Entrada principal para o primeiro autor; secundária para os demais.
Se a indicação de responsabilidade principal é para um editor, 
organizador, coordenador, a entrada principal é pelo título. (Cuidado 
para não confundir com a NBR 6023 Referências)
Comunicações oficiais
A entrada principal se dá pelo cabeçalho apropriado à entidade 
representada, e a secundária para a pessoa investida no cargo.
Principal: JURISDIÇÃO. DESIGINAÇÃO DO CARGO. DATAS 
DO MANDATO. NOME DA AUTORIDADE (Abreviado ou o mais 
conhecido).Ex.:
Fonte(s) principal(is)
1 - Folha de rosto
2 - Folha de rosto,
 Outras preliminares 
e colofão.
3 - Toda a publicação.
4 - Folha de rosto, 
outras preliminares
 e colofão.
5 - Toda a publicação.
6 - Folha de rosto, 
outras preliminares, 
capa e colofão.
7 - Qualquer fonte
8 - Qualquer fonte
Áreas da descrição
1 - Área do título
 e da responsabilidade
2 - Área da edição
 e da responsabilidade
3 - Área dos detalhes
 específicos do material
4 - Área da publicação
5 - Área da descrição 
física
6 - Área da série
7 - Área das notas
8 - Área do ISBN 
e modalidade de aquisição
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Rio de Janeiro (Estado). Governador (1947-1951 : Macedo Soares e 
Silva)
Brasil. Presidente (2002 - : Lula).
Atenção: se forem comunicações não oficiais de autoridade, a entrada é 
a p a d r o n i z a d a , o u s e j a , p e l o n o m e d o a u t o r .
Papas
Entrada pelo nome direto do Papa em português: 
Bento XVI, Papa.
Monarcas
Entrada pelo prenome e designação do título. 
Ex.: Juan Carlos, Rei da Espanha
Cuidado
Na tradução, a entrada é pelo autor da obra original. Na adaptação, a 
entrada é pelo nome do adaptador, pois se trata de uma nova obra, ainda 
que baseada em outra.
Para coleção de leis, usar [Leis etc.] como título uniforme.Ex.:
João Pessoa
 [Leis etc.]
 Coleção das leis do Município de João Pessoa...
Para uma compilação de leis sobre um assunto específico, se tiver um 
título mais conhecido, a entrada será por ele.Ex.:
 Brasil
 [Consolidação das Leis do Trabalho]
Brasil
 [Leis de Diretrizes e bases da educação]
Leis individuais devem dar preferência à forma mais conhecida, caso 
não tenha, ao título oficial. Ex.:
Brasil.
 [Estatuto da Criança e do Adolescente]
 Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990.
Anteprojeto de Lei A entrada se dará pela pessoa ou entidade autora do 
projeto.Ex.:
Partido dos Trabalhadores.
 Anteprojeto de Lei para ...
Previsto para 2008 o AACR3, projeto chamado como Resource 
Description and Access RDA, em 3 partes:
!Descrição de Recurso;
! Pontos de Aceso para pessoas, família e corporações;
!Pontos de Acesso para nome e título
FORMATO MARC - MACHINE READING CATALOGUE
(extraído de http://www.dbd.puc-rio.br/MARC21/)
O formato MARC é um conjunto de códigos e designações de conteúdos 
definido para codificar registros que serão interpretados por máquina. 
Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, 
importar dados de diferentes instituições ou exportar dados de sua 
instituição para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de 
programas de computador desenvolvidos especificamente para isto.
Um registro MARC é composto por três elementos: estrutura, indicação 
do conteúdo e conteúdo propriamente dito. A estrutura do registro é uma 
implementação dos padrões internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As 
indicações de conteúdo são códigos e convenções estabelecidos para 
identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua 
manipulação.Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC 
geralmente são definidos por padrões externos ao formato, como: 
International Standard Bibliographic Description (ISBD), Anglo-
American Cataloguing Rules (AACR2), Library of Congress Subject 
Headings (LCSH) ou outros códigos usados pela instituição criadora do 
registro.
O formato MARC 21 para dados bibliográficos inclui informação sobre 
material textual impresso ou manuscrito, arquivo de computador, 
mapas, música, recurso contínuo, material visual e material misto; os 
dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto, nota, 
dado de publicação e descrição física.
Livro (BK) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos e 
microformas, por natureza monográfico, por exemplo: livros, teses, etc.;
Recurso Contínuo (CR) - usado para material textual impresso, eletrônico, 
manuscritos e microformas, com publicação frequente, por exemplo, 
periódicos, jornais e anuários. Até 2002 era designado como Publicação Seriada 
(SE);
Arquivo de Computador (CF) - usado para programas de computador 
(softwares), dados numéricos, arquivos multimídias desenvolvidos para 
computador, serviços e sistemas on-line. Outros tipos de recursos eletrônicos 
são codificados de acordo com seu aspecto mais relevante;
Mapas (MP) - usado para todos os tipos de material cartográfico - impresso, 
eletrônico, manuscritos e microformas, incluindo mapas planos e globos;
Música (MU) - usado para música impressa, eletrônica, manuscritas e 
microformas, registros sonoros musicais e não-musicais;
Material Visual (VM) - usado para mídias projetáveis e não projetáveis, gráficos 
bi-dimensionais, artefatos tri-dimensionais ou objetos naturais e kits;
Material Misto (MX) - usado para documentos com formas mistas 
principalmente para coleções de arquivos e manuscritos. Até 1994, Material 
Misto (MX) era designado como Material de Arquivo e Manuscrito (AM).
Todos estes materiais, podem ser monográficos ou seriados, 
dependendo da sua característica.
Tipos de registros bibliográficos
Os tipos de registro e de material são especifícados através de códigos, 
indicados no Líder 06 (Tipo de material), que identificam os seguintes 
tipos de registro bibliográfico:
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ÁREA 0 - A ISBD incorporou a Área 0, que tem como objetivo a 
descrição da "forma do conteúdo e do tipo de mídia". Tem a mesma ideia 
da DGM (Designação geral do material).
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2. Princípios Gerais de catalogação (IFLA, 2009)
Vários princípios direcionam a construção de códigos de catalogação . O 
mais importante é a conveniência do usuário. 
2.1 Conveniência do usuário do catálogo. As decisões relativas a 
descrições e formas controladas de nomes para acesso devem ser 
tomadas tendo o usuário em mente. 
2.2 Uso comum. O vocabulário usado nas descrições e nos pontos acesso 
deve ser adequado à maioriados usuários. 
2.3 Representação. Descrições e formas controladas de nomes para 
acesso devem ser baseadas na forma pela qual uma entidade descreve a si 
mesma. 
2.4 Precisão. A entidade descrita deve ser retratada fielmente. 
2.5 Suficiência e necessidade. Nas descrições e formas controladas de 
nomes para acesso, devem ser utilizados apenas os elementos 
necessários para o usuário e essenciais para identificar individualmente 
uma entidade. 
2.6 Significância. Os elementos devem ser bibliograficamente 
significativos. 
2.7 Economia. Quando existirem meios alternativos para se alcançar 
um objetivo, deve ser dada preferência ao meio que promova economia 
geral, de forma mais adequada (i.e., menor custo ou abordagem mais 
simples). 
2.8 Consistência e padronização. Os processos de descrição e 
construção de pontos de acesso devem ser padronizados tanto quanto 
possível. Isso possibilita uma maior consistência, aumentando também a 
facilidade de compartilhamento de dados bibliográficos e de autoridade. 
2.9 Integração. As descrições para todos os tipos de materiais e formas 
controladas de nomes de entidades devem ser baseadas, tanto quanto 
possível, em um conjunto comum de regras. 
As regras em um código de catalogação devem ser justificáveis e não 
arbitrárias. Reconhece-se que, em situações específicas, esses princípios 
podem ser contraditórios e, nesse caso, deve-se adotar uma solução 
prática.
4. Objetivos e Funções do Catálogo
O catálogo deve ser um instrumento efetivo e eficiente que permita ao 
usuário: 
4.1 Encontrar recursos bibliográficos em uma coleção como o 
resultado de uma busca, usando atributos e relações entre recursos: 
4.1.1 localizar determinado recurso 
4.1.2 localizar conjuntos de recursos representando todos os recursos que 
pertencem a uma mesma obra todos os recursos que incorporam uma 
mesma expressão todos os recursos que exemplificam uma mesma 
manifestação todas os recursos associados a determinada pessoa, 
família, ou entidade coletiva todos os recursos sobre determinado 
assunto todos os recursos definidos por outros critérios (língua, país de 
publicação, data de publicação, tipo de conteúdo, tipo de suporte etc.) 
geralmente como filtro secundário de busca; 
4.2 identificar um recurso bibliográfico ou agente (isto é, confirmar que 
a entidade descrita corresponde à entidade desejada ou distinguir entre 
duas ou mais entidades com características similares); 
4.3 selecionar um recurso bibliográfico apropriado ao usuário (isto é, 
escolher um recurso que esteja de acordo com as necessidades do usuário 
no que diz respeito ao meio, conteúdo, suporte etc. ou rejeitar um recurso 
não apropriado às necessidades do usuário); 
4.4 adquirir ou obter acesso a um item descrito (isto é, fornecer 
informação que capacite o usuário a adquirir um item por meio de 
compra, empréstimo etc., ou acessar um item eletronicamente por meio 
de conexão online a uma fonte remota); ou acessar, adquirir ou obter um 
dado de autoridade ou bibliográfico. 
4.5 navegar em um catálogo e além dele (isto é, por meio do arranjo 
lógico dos dados bibliográficos e de autoridade e de maneiras claras de se 
fazer esta navegação, incluindo a apresentação de relações entre obras, 
expressões, manifestações, itens, pessoas, famílias, entidades coletivas, 
conceitos, objetos, eventos e lugares)
RESOURCE DESCRIPTION AND ACCESS (DESCRIÇÃO E 
ACESSO DE RECURSOS)
RDA é a nova norma de catalogação que substituirá, em 2009, o Código 
de Catalogação Anglo-Americano, Segunda edição. O RDA vai além 
dos códigos de catalogação anteriores ao prover orientações sobre como 
catalogar recursos digitais e auxiliar melhor os usuários para encontrar, 
identificar, selecionar e obter a informação desejada. O RDA também 
contribui para o agrupamento de registros bibliográficos visando mostrar 
relaçoes entre obras e seus criadores. Essa importante e nova 
característica torna os usuários mais conscientes das diferentes edições, 
traduções ou formatos físicos das obras – um significativo 
desenvolvimento. 
O RDA facilitará a eficiência da catalogação. 
Como uma ferramenta online, baseada na web:
■ As regras do RDA podem ser organizadas para se adequar a 
perfis específicos de aplicação ou a tarefas particulares e 
paracatalogar tipos específicos de materiais. 
■ O RDA aumentará a eficiência na catalogação de formatos 
pouco conhecidos – a ferramenta online pode recuperar todas as 
regras necessárias ao item que esteja sendo catalogado. 
■ O RDA permitirá aos usuários acrescentar suas próprias 
anotações online. Da mesma forma, interpretações de regra e 
políticas institucionais ou de rede podem ser integradas com o 
RDA online. 
■ O RDA possibilitará a integração com produtos comerciais, 
aperfeiçoando o fluxo e desempenho do trabalho dos 
catalogadores.
A estrutura do RDA está construída a partir dos modelos 
conceituais do RFRB (FRBR) e RFDA (FRAD) para ajudar os 
usuários do catálogo a encontrar mais facilmente a informação de 
que eles necessitam. 
■ O uso das entidades do FRBR pelo RDA tornam possíveis 
melhores visualizações de buscas em catálogos, agrupando 
informação sobre o mesmo titulo (ex. traduções, condensações, 
diferentes formatos físicos).
A estrutura do RDA, proposta pelo Joint Steering Committee for 
Development of RDA em outubro de 2007 contempla duas partes 
reunindo, no total, 10 seções. 
Como pode se ver a seguir, a nomenclatura utilizada nesta estrutura a fim 
de designar as diferentes seções confirma a interação entre RDA, FRBR 
e FRAD: 
Registro de atributos
Seção 1 – Registro de Atributos para manifestação e item 
Seção 2 – Registro de atributos para obra e expressão 
Seção 3 – Registro de atributos para pessoas e entidades 
Seção 4 – Registro de atributos para conceito, objeto, evento e lugar 
Registro de relações 
Seção 5 – Registro básico para relações entre obra, expressão, 
manifestação e item 
Seção 6 – Registro das relações para pessoas e entidades 
Seção 7 - Registro das relações para conceitos, objetos, eventos e lugares 
associados com a obra 
Seção 8 – Registro das relações entre obras, expressões, manifestações e 
itens 
Seção 9 - Registro das relações entre pessoas e entidades 
Seção 10 – Registro das relações entre conceitos, objetos, eventos e 
lugares (tradução livre)
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Tipos de registros bibliográficos
Material textual
Material manuscrito
Arquivo de computador
Material cartográfico impresso
Material cartográfico manuscrito
Música impressa
Música manuscrita
Gravação de som não musical
Gravação de som musical
Mídia projetável
Material gráfico não projetável
Artefatos tridimensionais e objetos da natureza
Kit
Material misto
Microformas, sejam elas originais ou reproduções, não são 
identificadas como um tipo especial de registro. A microforma é um 
aspecto secundário do material original, por exemplo a microforma de 
um livro. O mesmo se aplica para Arquivo de computador.
Componentes do Registro Bibliográfico
Um registro bibliográfico em formato MARC é composto de três 
elementos principais: o Líder, o Diretório e os Campos Variáveis.
Líder - contém informações que possibilitam o processamento do 
registro; apresenta números e códigos que são identificáveis pela sua 
posição; compreende as 24 primeiras posições de um registro.
Diretório - apresenta uma série de entradas de tamanho fixo, uma para 
cada campo variável do registro. Cada entrada possui 12 posições e 
apresenta três partes: a tag ou etiqueta do campo,o tamanho docampo e 
a posição inicial do campo. O Diretório vem em seguida ao Líder e está 
localizado na posição 24 do registro, sendo gerado automaticamente.
Campos Variáveis - os dados ou informação do registro estão 
organizados em campos variáveis ou de conteúdo variável, cada um 
identificado por uma tag ou etiqueta composta por três caracteres 
numéricos. Existem dois tipos de campos variáveis:
campos de controle - que são os campos 00X; não contém indicadores 
nem sub-campos;
campos de dados - são agrupados em blocos, de acordo com o primeiro 
caractere da tag; o tipo de informação no campo é identificado pelos 
caracteres restantes da tag. Apresenta dois tipos de designação de 
conteúdo: indicadores, as duas primeiras posições no campo de dados 
variáveis; são representados por um caractere numérico ou alfabético 
minúsculo; e os códigos de sub-campos, representados por dois 
caracteres que distinguem as informações dentro do campo; aprsenta 
um delimitador ($) e um identificador de dados - que pode ser um 
caractere numérico ou alfabético minúsculo.
Repetitividade de campos e subcampos
Teoricamente, todos os campos (exceto o 001 - número de controle) e 
005 (data e hora da última atualização) e subcampos podem ser 
repetidos. A natureza do dado, entretanto, não permite a repetitividade. 
Por exemplo, um registro do formato bibliográfico pode conter somente 
um título principal, ou seja o campo 245 subcampo $a não é repetitivo.
A repetitividade ou não de um campo ou subcampo está representada 
pelas abreviaturas R (Repetitivo) e NR (Não Repetitivo), apresentadas 
ao lado de cada campo e subcampo.
Níveis de Catalogação
O formato MARC21 apresenta dois níveis de catalogação, utilizados nos 
EUA: nacional e mínimo. Os registros com nível nacional contém 
informações de catalogação suficientes para permitir o uso por várias 
agências nacionais e internacionais. Os registros com nível mínimo de 
catalogação contém apenas informações essenciais, embora 
informações adicionais possam ser fornecidas.
São utilizados códigos para indicar a exigência ou não de um 
determinado dado ou informação no registro:
A - Obrigatório, se aplicável: a informação referente aquele campo ou subcampo 
deve estar presente se a utilização dos mesmos for apropriada ao documento que 
está sendo descrito e se a informação estiver disponível;
M - Obrigatório: é obrigatória a utilização do campo ou subcampo;
O - Opcional: a utilização do campo ou subcampo é opcional.
Caractere cheio e valores relacionados
Um caractere cheio (ASCII 7C hex), representado neste documento por 
uma barra vertical (|), pode ser utilizado em um registro quando o 
formato especifica que deve-se utilizar um código, porém o criador do 
registro decide não fornecer este código. Este caractere não deve ser 
utilizado em nenhuma posição do Líder, tags, indicadores ou códigos de 
subcampos.
O código u - desconhecido ou não especificado - é utilizado para indicar 
que o criador do registro tentou fornecer um código, porém não foi capaz 
de determinar o código apropriado.
O código n - não se aplica - é utilizado para indicar que as características 
definidas pela posição não se aplicam ao tipo específico de documento 
ou registro.
Convenções Tipográficas
0 – representa o dígito zero nas etiquetas, campos fixos e indicadores e outros 
lugares numéricos. Não confundir com a letra “O” maiúscula, em exemplos e 
textos.
# (Sustenido)- é usado para espaço em branco em campos codificados e em 
outras situações especiais, onde a existência do espaço em branco poderia ser 
ambígua.
$ - indicador de subcampo – utilizado como delimitador de código de subcampo. 
No texto, os códigos de subcampo são indicados como subcampo $a, por 
exemplo.
/ (barra diagonal) – posições específicas de caracteres do Líder, Diretório, 
campo 007 e 008, subcampo $7 dos campos de entradas de ligação são expressas 
utilizando-se uma barra e o número da posição do caractere. Exemplo: Líder/06, 
007/00, 008/12.
1 – o símbolo gráfico 1 representa o número 1. Não confundir com a letra i “I” 
maiúscula e a letra L “l” minúscula.
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| (barra vertical) – representa um caractere cheio em exemplos do 
MARC para casos em que um código pode ser usado mas o criador do 
registro decide não fornecê-lo. Podemos utilizá-lo nos campos 006, 007 
e 008 e subcampo $7 do campo 533 e nas entradas de ligação (760-787). 
Não utilizamos este símbolo no Líder, nas tags, nos indicadores ou nos 
códigos de subcampos.
Caracteres do Líder
00-04 Tamanho lógico de registro
05 Status do registro
06 Tipo de registro
07 Nível bibliográfico
08 Tipo de controle
09 Esquema de codificação de caracteres
10 Contagem de indicador
11 Contagem de código de subcampo
12-16 Endereço do dado na Base
17 Nível de catalogação
18 Forma de catalogação descritiva
19 Ligação de registro
20-23 Mapa de entrada
Principais tags MARC 21
013 Patente
020 ISBN
022 ISSN
080 – Número da CDU 
082 – Número da CDD 
084 – Outro Número de Classificação 
090 - Classificação local
100 Entrada principal pelo nome pessoal
110 Entrada principal pelo nome de uma entidade
111 Entrada principal pelo nome de um evento
130 Entrada principal pelo título uniforme
240 Título uniforme
245 Indicação de título principal
250 Edição
260 Área da publicação, distribuição, etc
300 Descrição física
440 Indicação de série
500 Nota geral
505 Nota de conteúdo
600 – Assunto – Nome Pessoal 
610 – Assunto – Entidade Coletiva 
611 – Assunto – Nome de evento 
630 – Assunto – Título Uniforme 
650 – Assunto Tópico 
700 – Entrada Secundária – Nome Pessoal 
710 – Entrada Secundária – Entidade Coletiva 
711 – Entrada Secundária – Nome de Evento
730 – Entrada Secundária – Título uniforme
740 – Entrada Adicional – Título Analítico 
Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR)
Os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR, do 
original Functional Requirements for Bibliographic Records) são um 
modelo conceitual do tipo entidade-relacionamento. Por ser um 
modelo conceitual, ou seja, a representação de algo, os FRBR não são 
um novo código de catalogação, não descrevem a forma de 
apresentação dos elementos descritivos. Em suma, os FRBR não 
anulam ISBD, MARC, AACR2. Pelo contrário, os FRBR se tornaram 
a base conceitual utilizada para o aperfeiçoamento dessas normas.
Os FRBR estabeleceram:
Ÿ
Ÿ As entidades dos registros bibliográficos
Ÿ Os atributos de cada uma das entidades
Ÿ As relações entre as entidades
As entidades “representam os principais objetos de interesse para os 
usuários de dados bibliográficos”. São 10 entidades divididas em três 
grupos:
Grupo 1- Obra
Expressão
Manifestação
Item
Grupo 2 - Pessoa
Entidade Coletiva
Grupo 3 - Conceito
Objeto
Evento
Lugar
Em termos gerais, as entidades do Grupo 1 representam os produtos 
do trabalho intelectual ou artístico. As do Grupo 2 representam os 
responsáveis por seus conteúdos, produção, disseminação, etc. As do 
Grupo 3 representam os assuntos de uma obra.
Os relacionamentos que ocorrem entre entidades, para os FRBR, 
“proporcionam informação adicional que ajudam o usuário a fazer 
novas conexões entre a entidade encontrada e outras entidades que se 
relacionam com aquela entidade.” (IFLA, 1998, p. 56). Estes 
relacionamentos podem ser entre obras, entre expressões da mesma 
obra, entre expressões de diferentes obras e entre manifestações, 
sendo subdivididos em tipos, servindo como uma maneirade o 
usuário navegar pelas entidades que está buscando e por outras 
relacionadas.
Os atributos são similares aos elementos de dados encontrados no 
formato Machine Readable Cataloging – MARC. Nos FRBR, os 
atributos foram criados de acordo com o tipo de entidade e servem 
para demonstrar as diferenças de conteúdo (intelectual ou artístico). 
Entretanto, nem todos os casos de um tipo de entidade apresentarão 
todos os atributos listados. Os atributos abarcam mais que os 
elementos de descrição em si, pois foram definidos em um nível 
lógico.
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5S 5
ABERGO 22
ABNT 31
Abordagem (Estudos de usuários) 28
Administração científica 1
Administração científica – princípios 1
Agentes de deterioração do papel 21
Amaral, Sueli Angélica do 4
Análise conceitual 13
Antropometria 23 
Apresentação de artigos 32
Aquisição 8
Áreas da descrição 35
Ato de administrar 1 
Automação de bibliotecas 29 
AUTR 19
Avaliação 3
Avaliação da coleção 8
Balanced scorecard 6
Bases de dados 17
BDJUR 19
Benchmarking 6
Bibliografia brasileira corrente 8
Bibliografia Brasileira de Direito 19
Biblioteca Escolar 7
Biblioteca especializada 7
Biblioteca Nacional 8
Biblioteca Pública 7
Biblioteca Pública Estadual 8
Biblioteca Universitária 7
Bibliotecário de referência, atributos e 
aptidões 15
Bibliotecas digitais 17
Biblioteconomia 25
Biomecânica 23
BIREME 20
Brainstorming 5
BVS 20
Canais de comunicação 17
Catalogação 34
Catalogação na fonte ver catalogação na 
publicação 9
Catalogação na publicação 9
CBL 9
CCQ 6
CDD – Características 11
CDD - Tabelas auxiliares 11
CDD 11
CDU – Características 12
CDU – Exemplos 13
CDU – Ordem de arquivamento 12
CDU – Ordem de citação 12
CDU – Tabelas auxiliares 12 
CDU – Tabelas auxiliares 13
Centralização 6
Ciclio PDCA VER PDCA 4
Ciência da informação 25
CIP ver catalogação na publicação 9 
Círculos de qualidade 6
Classificação 11
Clima organizacional 6
COCHRANE 20
Código de ética do bibliotecário 10
Coerência na indexação 14
Coleta de dados 28, 29
Compra 8
Constituintes do papel 21
Consultas de referência 16
Controle Bibliográfico Universal – 
Mecanismos 8
Controle Bibliográfico Universal 8
Controle Bibliográfico Universal 9
Conversão retrospectiva 30
Copyleft 26
Creative Commons 26
Crescimento Zero 7
Critérios de seleção 7
Critérios de seleção 8
DECRETO Nº 56.725/65 9
DECS 20
Demanda reprimida 7
Departamentalização 2
Depósito legal 8
Dervin, Brenda 28
Desbaste 7
Descarte 7
Descentralização 6
Desiderata 7
Diagnóstico organizacional 4
Diagrama de causa-e-efeito 5
Diagrama de correlação 5
Diagrama de dispersão 5
Diagrama de Pareto 5
Diários oficiais 17
Direito autoral 26
Dispositivos de entrada 24
Dispositivos de entrada e saída 24
Dispositivos de saída 24
Divisão do trabalho 1
Doação 8
Documentação 25
Documentação jurídica 18
Documentos 17
DOI 9
DSPACE 19
Dublin Core 24
EAD 24
Eficácia 3
Eficácia VS Eficiência 4
Eficiência 1, 3
Eficiência industrial 1
ELIS 21
Elos 14
Emerson 1
Empowerment 6
Entradas 35
Entrevista de referência 16
Ergonomia 6, 22
ERIC 21
Especificidade 14
Estrutura Funcional 2
Estrutura Linear 2
Estrutura Linha-staff 2
Estrutura Organizacional - Tipos de estrutura 
organizacional 2
Estrutura Organizacional 2
Estudos de usuários 28
Etapas da indexação 13
Etapas do processo de referência 16
Ethernet 24
Exaustividade 14
Extensão do resumo 15
Fayol - Princípios gerais da administração 1
Fayol 1
Ferramentas da Qualidade 4
Figueiredo, Nice 15
Fluxograma – Símbolos 5
Fluxograma 2, 5
Fonseca, Edson Nery da 25
Fontes de informação 17
Fontes de informação em Biblioteconomia e 
CI 21
Fontes de informação em saúde 20
Fontes de informação jurídica 18
Ford 1
Formação e desenvolvimento de coleções 7
Formas de legislação 18
Funcionograma 2
Funções gerenciais de Mintzberg 4
Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência 
da Informação 25
Gerações da Web 26
Gestão do conhecimento 6
GNU/GPL 26
Gráfico de controle 5
Green, Samuel Swett 15
Grogan 15
Grupo focal 5
Gullick 1
Hardware 24
Histograma 5
IBICT 8
IFLA 27
Incêndio, cuidados 22
Indexação 13
Indexação ponderada 14
Indexação pós-coordenada 14
Indexação pré-coordenada 14
Indexador – leitura obrigatória do, 14
Indicadores 6 
Índice de penetração 6
INFOBILA 21
Informação jurídica 18
Infrações disciplinares 10
Insumos 6
Internet 24
Intranet 24
ISBD 34
ISBN 8
Ishikawa 5
ISO 2709 30
ISO 8 
ISSN 8
ISSN 9 
Kaizen 6
Kotler 4
Kulthau, Carol 28
KWAC 14
KWIC 14
KWOC 14
Lancaster 13
Le Coadic 25
LEGIN 19
Legislação profissional da biblioteconomia 9
Lei 9610 26
Lei 10.994/2004 8
Lei 8666/93 8
LEI Nº 10.753/2003 9
LEI Nº 4.084/62 9
LEI Nº 9.674/98 9
Leis de Ranganathan 6
LER/DORT 23
LEXML 19
Licitação - Dispensa de licitação 8
Licitação – Inegibilidade 8
Licitação 8
Liderança - Tipos de liderança 6
ÍNDICE GERAL
41
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
Liderança 6
LILACS 20
LISA 21
Lista de sugestões 7
Lista de verificação 5
Livre! 20
Manifesto das Bibliotecas Públicas 27
MARC 24, 36
Marketing 4
Medidas de desempenho ver Indicadores
Medidas de qualidade de Whitehall 6
MEDLINE 20
Melhoria contínua 6
Metadados 24
Métodos de avaliação de acervo 6
Métodos de conservação 21
METS 24
Migração ácida 22
Mintzberg 4
Missão 3 
Modalidades de aquisição 8
NBR 6022 32
NBR 6023 31 
NBR 6028 15
Níveis de descrição (Catalogação) 34
Normalização 31
NOU-RAU 20
Obras de referência 16
ONIX 24
Ontologia 26
Operadores booleanos 24
Organização e métodos 2
Organograma 2
Organograma 2
Padronização 6
Papéis gerenciais VER Funções gerenciais de 
Mintzberg 4
Pareto 5
PDCA 5
PDCA 4
Periódicos CAPES 20
Periódicos jurídicos 18
Permuta 8
Planejamento - Metas 3
Planejamento – Etapas 3
Planejamento – Instrumentos 3
Planejamento – Objetivos 3
Planejamento – Políticas VER Planejamento – 
Diretrizes 3
Planejamento – Programas 3
Planejamento – Projetos 3
Planejamento – Tipos 3
Planejamento 3 
Plano 3
Política nacional do livro 9
Pontos de acesso 35
Portais de periódicos 20
Postura ergonômica 22
PRECIS 14
Precisão 14
Preservação e conservação 21
Princípios básicos de Ford 1
PROSSIGA 20
QDT 2
Qualidade da indexação 14 
Qualidade total 6
Racionalização 6
Ranganathan 6
RDA 39
Referências 31
Relatório 4
Repositórios 21
Requisitos Funcionais para Registros 
Bibliográficos (FRBR) 38
Resolução CFB 42/2002 ver Código de ética 
do bibliotecário 10
Resumo 15
Revocação 14
Robredo 13
Robredo, Jaime 25
RVBI 19
SABER 20
SCIELO 20
Seleção – instrumentos auxiliares 7
Seleção – processo 7
Seleção – responsáveis pela tomada de 
decisão 7
Seleção 7
Seleção negativa 7 
Seleção positiva 7
Sense Making 28
Serviço de referência 15
Serviço de referência virtual 16
Sete ferramentas da qualidade 5
SGML 24
SILEG 19
Síndrome do vinagre 22
SISLEX 19
Sistemas operacionais 24
SLIC 14
SNEL 9
Software 24
Software livre 24
Taxonomia 26
Taylor (Administração) 1
Taylor, Robert 28
Teclas de atalho 24
TEI 24
Tempos e movimentos 6
Teoria clássica da administração 1
Terceirização 6
Tesauro 14
Tipologia das fontes de informação 17
Tipos de bibliotecas 26
Tipos de catálogo 34
Tipos de documentos 17
Tipos de fontes de informação jurídica 18
Tipos de indexação 14
Tipos de legislação 18
Tipos de resumos 15
Tradução 13
UNESCO 27
Urwick – Sete funções do administrador 1 
Usabilidade 28
Vancouver (Norma) 33
VCB 19
Vocabulário controlado 13
Web of science 21
Web Semântica 26
Whitehall 6
XML 24XML 26
Z39.50 30
42
CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011
Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!
1 CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS, RIO, 3 e 4 DE SETEMBRO DE 2011 CADERNO DE QUESTÕES ORGANIZADO POR GUSTAVO HENN 
extralibris.org/concursos | extralibris.net | gustavohenn.com 
GESTÃO 
1. O marketing utilizado em unidades de 
informação, no qual elas resolvem dividir o seu 
mercado em segmentos significativos e dedicam o 
principal esforço de marketing a um só segmento, 
denomina-se marketing 
 
 a. diferenciado. 
 b. concentrado. 
 c. de massa. 
 d. não diferenciado. 
 e. global. 
 
2. Existem várias razões possíveis para que os 
administradores de bibliotecas queiram fazer uma 
avaliação dos serviços oferecidos. Uma delas é 
simplesmente estabelecer uma espécie de "escala" 
para mostrar em que nível de desempenho o 
serviço está funcionando no momento. Uma 
segunda razão, provavelmente menos comum, é 
comparar o desempenho de várias bibliotecas ou 
serviços. Uma terceira razão para a avaliação de um 
serviço de informação é simplesmente a de 
justificar sua existência. Um estudo para justificar a 
existência constitui, de fato, uma análise dos 
benefícios e o custo. A quarta razão para a avaliação 
é identificar as possíveis causas de malogro ou 
ineficiência do serviço, visando elevar o nível de 
desempenho no futuro. Lançando mão de uma 
analogia com a medicina, este tipo pode ser 
considerado uma avaliação diagnóstica e 
terapêutica. Sob alguns aspectos, é o tipo mais 
importante. 
A avaliação de um serviço de informação será um 
exercício estéril se não for conduzida com o objetivo 
específico de identificar meios de melhorar seu 
desempenho. 
 
F. W. Lancaster. Avaliação de serviços de 
bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 2004, p. 8. 
 
Tendo o texto como referência inicial e 
considerando a multiplicidade de aspectos que ele 
suscita, assinale a opção correta. 
 
 a. Formulários que contêm registros das perguntas 
recebidas e fontes empregadas nas respostas não 
podem ser utilizados em um processo de avaliação 
por acompanhamento. 
 
 b. É possível empregar várias medidas de custo-
eficácia para o serviço de DSI. A mais simples e 
óbvia seria o custo total da provisão de um serviço 
de DSI durante um ano dividido por uma 
estimativa do número total de itens relevantes 
recuperados nesse ano. 
 
c. O monitoramento permanente dos serviços 
fornecidos pela biblioteca tem como objetivo reunir 
dados que contribuam para a solução de um 
problema específico e a tomada de decisões ou 
identificar formas pelas quais um serviço poderia 
ser melhorado. 
 
d. Os processos de avaliação podem ajudar o 
administrador da biblioteca, unicamente, a 
melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. 
 
 
 
3. Sabendo que há diversas estratégias para a 
implantação do marketing em unidades de 
informação e que ainda há barreiras a essa 
implementação, julgue os itens que se seguem. 
 
[3.1] Estratégias de promoção englobam ações de 
curto prazo, enquanto táticas de promoção 
geralmente se referem a ações de longo ou de 
médio prazo. 
 
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[3.2] Ao adotar o marketing diferenciado, a unidade 
de informação deve desenvolver produtos e 
programas de marketing distintos para cada 
segmento de mercado. Nesse caso, essa unidade 
adota o marketing diferenciado. 
 
[3.3] O fato de o marketing não fazer parte da 
formação profissional do bibliotecário constitui 
uma barreira à adoção desse ramo do conhecimento 
em unidades de informação. 
 
[3.4] A melhora na divulgação das unidades de 
informação e dos recursos de que ela dispõe e a 
atração de um número maior de usuários são 
alguns dos benefícios da adoção do marketing em 
unidades de informação. 
 
4. O marketing em unidades de informação é um 
conjunto de técnicas que contribuem para a 
visibilidade dos produtos e serviços oferecidos. 
Acerca desse tema, julgue os próximos itens. 
 
[4.1] Denomina-se plano de marketing o resultado 
do processo de se organizar, em um fluxo lógico, 
todas as considerações e tarefas requeridas para se 
comercializar um produto ou serviço de forma 
efetiva e ordenada. 
 
[4.2] Marketing não-concentrado, diferenciado e 
concentrado são três estratégias alternativas de 
publicidade que apóiam o desenvolvimento do 
composto de marketing. 
 
5. Segundo Sueli Angélica do Amaral, "atmosfera é 
um ambiente calculado que cria ou reforça as 
inclinações dos compradores em relação à compra 
de um produto". Na organização e administração 
de bibliotecas ou unidades de informação, esse 
conceito equivale 
 
a. a uma estratégia promocional que permita atingir 
o público-alvo. 
b. ao esforço de planejar o espaço físico, de forma a 
criar sua imagem específica. 
c. à abordagem tática, que denota um plano de 
marketing específico para cada atividade. 
d. à aplicação da perspectiva mercadológica, que 
possibilita ampliar o alcance dos serviços. 
e. à segmentação de públicos e serviços. 
 
6. Os três principais benefícios resultantes da 
atividade de planejamento, quando bem feita, são: 
 
 
a. flexibilidade orçamentária, previsibilidade e 
mutabilidade decisória. 
b. permanência das decisões, equilíbrio e melhor 
desempenho. 
c. compartilhamento de tarefas gerenciais, redução 
de equipes e revisão de metas. 
d. revisão de objetivos, alterações nas estratégias e 
equilíbrio nas finanças. 
 
e. avaliação de desempenho, mudança nos 
processos e redução de metas. 
 
 
7. Os principais componentes de um plano são: 
 
 
a. desenvolvimento de metas, orçamento e 
bibliografia. 
b. objetivos do plano, justificativa e elaboração de 
relatórios. 
c. objetivos, meios de realização dos objetivos e 
meios de controle das ações. 
d. execução das metas, justificativa e cronograma 
físico. 
e. controle orçamentário, capacitação e metas de 
longo prazo. 
 
8. O planejamento estratégico é 
 
 
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a. um processo intelectual que consiste em 
estruturar e esclarecer a visão dos caminhos que a 
organização deve seguir e os objetivos que deve 
alcançar. 
b. um processo organizacional que se propõe a 
analisar situações-problema internas, interpretá-las 
e propor soluções. 
c. uma atividade pontual que visa propor ações de 
curto prazo para solucionar problemas urgentes. 
d. uma atividade administrativo-burocrática para 
rever produtos informacionais e serviços prestados. 
e. um processo intelectual para justificar o uso de 
recursos, a existência de problemas e subsidiar 
avaliações. 
 
9. Em desenvolvimento de coleções, a função 
planejamento e elaboração de políticas exige 
diversas tomadas de decisão. Julgue os itens a 
seguir sobre o assunto acima e depois escolha a 
opção correta. 
 
I. Manutenção de catálogos comerciais de livrarias e 
editoras.II. Estabelecimento de diretrizes para avaliação das 
coleções. 
III. Indicação de alternativas para obtenção de 
recursos. 
IV. Definição dos assuntos que irão compor o 
acervo. 
V. Elaboração de rotinas, de um fluxo de trabalho 
para agilizar os seviços. 
 
Estão corretos os itens: 
 
a. I, II, IV 
b. I, III, V 
c. II, III, IV 
d. II, IV, V 
 
10. A aplicação sistemática do planejamento 
estratégico em unidades de informação 
 
 a. permite que elas tenham acesso a recursos 
organizacionais não disponíveis no processo 
normal de administração. 
 b. introduz nelas a consciência estratégica em 
relação ao curto-prazo, dominante em sua atuação. 
 c. ajuda na visualização do impacto estratégico da 
informação na sociedade pós-moderna. 
 d. insere-as no contexto empresarial de produção 
de conhecimento, independentemente da área em 
que atuam. 
 e. amplia o impacto de sua atuação junto ao 
público e autoridades governamentais. 
 
16. Em unidades de informação, os objetivos de um 
projeto devem atender a seis princípios. São eles: 
coerência, necessidade, aceitabilidade, 
 
 
 a. exequibilidade, motivação e simplicidade. 
 b. complexidade, clareza e provisão de recursos. 
c. importância, disponibilidade e promoção. 
d. envolvimento, política institucional e novidade. 
e. participação, viabilidade e proposição. 
 
12. A etapa do diagnóstico que permite estabelecer 
um cenário organizacional que encoraje a avaliação 
e assegure que o pessoal conheça os componentes 
básicos do processo de avaliação é a de 
 
 
 a. implementação. 
 b. elaboração do projeto. 
c. preparação. 
 d. coleta de dados. 
e. redação final. 
 
13. Considere as afirmativas abaixo sobre 
Planejamento. 
 
I. É o oposto da improvisação. 
II. Não é um processo contínuo, mas um 
acontecimento. 
III. Faz acontecer. 
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IV. Compensa incertezas, mas não mudanças. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
a. I e III. 
b. I e II. 
c. II e III. 
 d. II e IV. 
e. III e IV. 
 
14. Considere as afirmativas abaixo sobre 
marketing. 
 
I. O website reflete os objetivos empresariais 
materializados em páginas Web e dirigidos a 
determinado público-alvo. Em uma análise 
detalhada de seu conteúdo, pode-se perceber que 
suas funcionalidades se relacionam com as ações 
estratégicas de marketing. 
II. Uma vez que as possibilidades de utilização da 
Internet como canal de marketing são múltiplas, é 
necessário criar uma representação que reflita a 
maneira como a Web está sendo utilizada na oferta 
de produtos e serviços. 
III. As funcionalidades do website devem ser 
projetadas considerando-se as características do 
composto de marketing próprio do produto ou 
serviço ofertado pelo empreendimento por meio da 
Internet. 
 
Ocorre que 
 
 
a. todas as afirmativas estão corretas. 
b. apenas as afirmativas I e II estão corretas; a 
afirmativa III subestima as possibilidades de uso da 
Internet sob o ponto de vista do marketing. 
 c. apenas as afirmativas I e III estão corretas; as 
possibilidades de utilização da Internet como canal 
de marketing são bastante limitadas. 
d. apenas as afirmativas II e III estão corretas; a 
análise de conteúdo do website não permite 
perceber a relação entre suas funcionalidades e as 
ações estratégicas de marketing. 
e. todas as afirmativas estão incorretas. 
 
15. Considere a figura abaixo. 
 
 
 
Trata-se de 
 
 
a. uma carta de controle. 
b. um gráfico de dispersão. 
c. uma carta de tendências. 
d. um gráfico de Ishikawa. 
e. um gráfico de Pareto. 
 
16. Diferentes tipos de estruturas são utilizados na 
organização da informação. As estruturas que se 
organizam a partir de conceitos e de seus 
relacionamentos são 
 
 
a. os arquivos de autoridade, os glossários e os 
dicionários. 
b. as linguagens documentárias, os índices e os 
resumos. 
c. as ontologias, os tesauros e as redes semânticas. 
 d. os cabeçalhos de assunto, as taxonomias e os 
sistemas de classificação. 
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e. os metadados, os mecanismos de busca e a web 
semântica. 
 
17. Avalie os itens abaixo, relativos ao 
planejamento: 
 
I. O interesse pelo planejamento global, com a 
integração de todas as funções de determinada 
instituição ou determinado contexto, existiu desde 
o início do século XX. 
II. O planejamento é um dos processos da função 
administrativa. 
III. Antes de se definirem estruturas 
organizacionais, atividades, recursos humanos, 
formas de orientação e controle de pessoal, é 
preciso que se estabeleçam os objetivos e que se 
definam planos para a consecução desses objetivos. 
 
Ocorre que 
 
 
a. o item III está incorreto; as estruturas 
organizacionais devem ser definidas antes do 
estabelecimento dos objetivos. 
b. o item II está incorreto; o planejamento não é um 
dos processos da função administrativa. 
c. o item I está incorreto; no início do século XX 
ainda não existia interesse pelo planejamento 
global. 
d. todos os itens estão corretos. 
e. todos os itens apresentam algum tipo de 
incorreção. 
 
 
18. O planejamento é o oposto 
 
 
a. da improvisação. 
 b. da previsão. 
c. da racionalidade. 
d. da redução de riscos. 
e. do equilíbrio. 
 
19. Em bibliotecas e unidades de informação, o 
planejamento 
 
 
a. pode ocorrer de forma independente, definindo 
objetivos, traçando prioridades ou avaliando 
alternativas de curso de ação. 
b. situa-se no nível estratégico. 
c. é um processo linear, com cada fase ocorrendo 
apenas após o término total da anterior. 
d. inicia-se pelo diagnóstico das forças restritivas e 
propulsoras de seu ambiente. 
e. deve ser coerente com os objetivos e estratégias 
definidos pela direção da organização a que 
pertencem. 
 
20. Um dos mais importantes autores na área da 
gestão da informação e do conhecimento, Thomas 
Davenport desenvolveu vários princípios para a 
área. Para esse autor, a gestão do conhecimento 
 
 
a. tem início e fim predeterminados. 
 b. está acima de questões políticas. 
 c. se beneficia mais de hierarquias que de 
mercados. 
d. requer investimentos financeiros consideráveis. 
e. é facilmente assimilada, pois o 
compartilhamento e uso do conhecimento são 
comportamentos naturais. 
 
21. Segundo Sueli Angélica do Amaral, "é admitida 
certa resistência à adoção do marketing em 
unidades de informação, embora seja percebida sua 
adoção inconsciente ou intuitiva, ou até mesmo seu 
uso, ainda que nas atividades desenvolvidas não 
seja utilizada a terminologia mercadológica 
apropriada". Esses problemas terminológicos 
 
 
a. devem-se à falta de disciplinas relacionadas ao 
marketing nos currículosdos cursos de 
Biblioteconomia. 
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b. estão relacionados com a resistência dos 
profissionais à adoção de novas ideias. 
c. agravam-se com a inexistência de glossário 
mercadológico voltado para a área de informação. 
d. têm pouco impacto na aplicação dos preceitos 
do marketing em serviços de informação. 
e. cresceram nos últimos anos, em função da 
diminuição no número de pesquisas relacionadas 
ao marketing de informação. 
 
22. O gráfico abaixo, elaborado com base em dados 
devidamente coletados, para analisar os tempos 
médios de atendimento às questões de referência e 
desta forma ajudar a identificar a frequência com 
que as variações ocorrem nesse processo, é 
conhecido como 
 
 
 
a. Carta de Controle. 
b. Diagrama de Ishikawa. 
c. Gráfico Espinha de Peixe. 
 d. Histograma. 
e. Gráfico de Pareto. 
 
23. Avalie as afirmativas abaixo, relativas ao 
planejamento. 
 
I. O interesse pelo planejamento existiu desde o 
início do século XX, mas, nesse primeiro momento, 
estava voltado ao controle de métodos, padrões, 
capacidade e incentivos de produção. 
II. As funções da administração são intimamente 
relacionadas em interação dinâmica, em que o 
planejamento precede todas as demais funções. 
III. As pressões das organizações no sentido de 
manter ou cortar custos e ampliar e melhorar a 
qualidade de serviços e programas tornou o 
planejamento indispensável ao exercício da 
administração. 
 
Ocorre que 
 
 
a. todas apresentam incorreções; na I, o interesse 
pelo planejamento é muito mais recente que o 
assinalado; na II, não existe precedência do 
planejamento sobre as demais funções; e na III, há 
uma supervalorização do impacto do planejamento 
nas organizações. 
b. todas estão corretas; essas afirmativas 
contextualizam adequadamente o planejamento. 
c. a I está incorreta; na verdade, em seu início, o 
planejamento priorizava a participação do ser 
humano nas empresas. 
d. a II está incorreta; não ocorre qualquer tipo de 
interação entre as funções da administração. 
e. a III está incorreta; o planejamento ganha 
destaque em função da globalização e da 
concorrência internacional. 
 
24. O planejamento da alta administração é o 
 
 
 a. intermediário. 
b. analítico. 
c. estratégico. 
d. operacional. 
e. holístico. 
 
25. O planejamento é um processo dinâmico e 
interativo, que pode ser dividido em várias fases. 
Assim, 
 
 
 a. o processo de planejamento inicia-se pela 
elaboração do plano. 
b. o diagnóstico é a última fase do planejamento. 
c. as formas de acompanhamento e controle estão 
relacionadas à elaboração do diagnóstico. 
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d. a definição de metas e prioridades é posterior à 
elaboração do plano, precedendo o diagnóstico. 
e. a elaboração do plano é precedida pela análise 
dos dados e informações obtidos. 
 
26. Constituem planos gerais de ação, guias 
genéricos que definem linhas mestras, orientam a 
tomada de decisão e dão estabilidade à 
organização. A definição acima, de Maria Christina 
Barbosa de Almeida, refere-se 
 
 
a. aos objetivos. 
b. às políticas. 
c. aos programas. 
 d. aos procedimentos. 
e. às metas. 
 
27. Nas unidades de informação, o interesse no 
desenvolvimento de atividades de marketing 
 
 
a. é raro entre os bibliotecários, embora temas 
como o uso do marketing na era da informação 
eletrônica, marketing cultural e promoção da 
informação sejam muito explorados na literatura da 
área. 
b. é geralmente entendido como excesso de zelo do 
profissional da informação. 
 c. costuma surgir somente quando existe ameaça 
concreta em relação à manutenção dos serviços. 
d. pode estar sendo prejudicado pelas dificuldades 
na aplicação das técnicas mercadológicas. 
e. cresceu nos últimos anos, em função da 
priorização de aspectos gerenciais nos currículos de 
Biblioteconomia, com especial ênfase à ótica 
mercadológica. 
 
28. A figura abaixo é conhecida como 
 
 
 
 
a. Gráfico de Pareto. 
b. Diagrama de Ishikawa. 
c. Gráfico Espinha de Peixe. 
d. Carta de Controle. 
e. Carta de Tendências. 
 
29. O gráfico ou diagrama de dispersão é utilizado 
para visualizar a possível relação entre duas 
variáveis, podendo ser utilizado, por exemplo, para 
comprovar uma hipótese de causa-e-efeito entre 
dois fenômenos. Em serviços de informação, por 
exemplo, podem ser utilizados para relacionar o 
tempo de acesso online com o número de 
 
 
 a. itens solicitados por empréstimo interbibliotecas. 
 b. usuários que utilizam o acervo. 
 c. empréstimos. 
 d. atendimentos de referência. 
e. referências recuperadas. 
 
30. Em relação à administração de recursos 
humanos, físicos, financeiros e materiais, analise as 
afirmativas abaixo. 
 
I. A gestão de pessoas depende de vários aspectos 
da organização, como cultura, estrutura, ambiente, 
tipo de negócio, tecnologia utilizada, entre outros. 
II. Os estilos gerenciais não influem diretamente na 
gestão das pessoas, pois os funcionários têm suas 
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reações moldadas pela cultura organizacional sob a 
qual atuam. 
III. A gestão de pessoas é um instrumento de 
controle e deve basear-se na visão estruturalista do 
ser humano, compreendendo-o como um recurso 
organizacional necessário ao cumprimento dos 
objetivos estipulados para a empresa. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
a. I. 
b. II. 
c. III. 
d. I e II. 
 e. II e III. 
 
31. A respeito da organização e da administração de 
bibliotecas, julgue os itens que se seguem 
 
 
[31.1] No organograma linear de responsabilidade, 
dispõem-se as unidades funcionais, a hierarquia e 
as relações de comunicação que existem em uma 
organização. 
 
[31.2] Em unidades de informação de qualquer tipo, 
a departamentalização é orientada por clientes e 
produtos, ou seja, elas apresentam configurações 
mistas de estruturação. 
 
[31.3] A coleta de dados estatísticos do setor de 
processamento técnico, aliado ao exame sistemático 
desses dados, possibilita ao gerente identificar a 
capacidade de processamento por profissional e a 
quantidade de itens que deixam de ser processados, 
bem como projetar respostas possíveis em conjunto 
com a equipe. 
 
32. No que se refere à gestão de unidades, serviços 
e sistemas de informação, julgue os itens que se 
seguem. 
 
 
[32.1] As etapas do diagnóstico de uma biblioteca 
são preparação, elaboração do projeto e 
implementação. 
 
[32.2] Planejamento, organização, direção e controle 
são funções administrativas aplicáveis à gestão de 
bibliotecas ou outros tipos de sistemas de 
informação,e não contemplam a dimensão 
tecnológica de tais sistemas. 
 
[32.3] A preocupação com os direitos autorais é um 
aspecto relevante apenas para a gestão de 
bibliotecas digitais de acesso público, pois, nas 
demais, o uso pode ser controlado com o uso de 
níveis de acesso. 
 
[32.4] Do ponto de vista dos processos, gestão de 
sistemas de informação é o mesmo que gestão da 
informação. 
 
33. No que se refere à gestão de unidades, serviços 
e sistemas de informação, julgue os itens que se 
seguem. 
 
 [33.1] Pessoas podem ser consideradas um tipo de 
recurso nos sistemas de informação. Nesse sentido, 
podem ser divididas em especialistas - analistas de 
sistemas, web designers, bibliotecários ou 
arquivistas - e usuários finais. 
 
[33.2] Os organogramas podem ser do tipo de 
barras, setores, radial, lambda, bandeira ou linear 
de responsabilidade. 
 
[33.3] Dados e informação, tecnologias, 
procedimentos e pessoas podem ser considerados 
os componentes básicos de um sistema de 
informação. Nessa perspectiva, as bibliotecas não 
podem ser consideradas sistemas de informação. 
 
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34. Acerca da gestão da informação e do 
conhecimento, julgue os itens a seguir 
 
 
[34.1] O uso de tecnologias de informação e 
comunicação é uma condição sine qua non em 
qualquer atividade de gestão do conhecimento. 
 
[34.2] A gestão da informação lida com o 
conhecimento explícito e a gestão do conhecimento 
lida, exclusivamente, com o conhecimento tácito. 
As duas atividades referem-se, pois, a práticas 
distintas. 
 
[34.3] A gestão do conhecimento pode ser 
compreendida como a promoção de condições 
férteis para que o conhecimento seja criado, 
compartilhado e utilizado no âmbito das 
organizações. 
 
[34.4] O modelo SECI ( sensibilização, 
externalização, combinação e informação ) 
representa modos de criação de conhecimento 
organizacional. 
 
[34.5] Identificação das necessidades de informação, 
aquisição, organização e armazenamento, 
desenvolvimento de produtos e serviços, 
distribuição e uso da informação compõem o 
conjunto de processos inerentes à gestão da 
informação. 
 
35. Bibliotecas, assim como qualquer outro tipo de 
sistema de informação, precisam ser administradas 
apropriadamente para alcançarem os objetivos 
estabelecidos. Acerca desse assunto, julgue os itens 
a seguir 
 
 
[35.1] A estrutura organizacional em rede não é útil 
para bibliotecas, uma vez que estas não podem 
prescindir de pelo menos três níveis hierárquicos 
diferenciados, de modo que seja preservada a 
autoridade e amplitude de controle. 
 
[35.2] As grandes áreas funcionais de bibliotecas e 
também de outros tipos de sistemas de informação 
correspondem, com as devidas adaptações, às 
etapas do ciclo informacional. 
 
[35.3] Planejamento, organização da informação, 
direção e controle são funções administrativas 
aplicáveis à administração de sistemas de 
informação. 
 
[35.4] De um modo geral, a direção e o controle, 
como funções administrativas aplicadas em 
bibliotecas e outros tipos de sistemas de 
informação, lidam, respectivamente, com pessoas e 
processos de avaliação. 
 
[35.5] Bibliotecas, arquivos e museus podem ser 
considerados sistemas de informação. Sob a 
perspectiva sistêmica, esses três tipos de 
organização possuem entrada de informação, 
processamento e saída. 
 
36. Nas organizações que busquem alcançar 
produtividade, qualidade e competitividade, a 
gestão da qualidade em serviços de informação 
deve 
 
 
[36.1] gerenciar as atividades, e os recursos a elas 
relacionados, como um processo. 
 
[36.2] contemplar processos voltados 
exclusivamente para a qualidade intrínseca do 
produto ou serviço de informação. 
 
[36.3] apresentar como benefícios o fortalecimento 
das lideranças em nível estratégico e operacional. 
 
[36.4] orientar-se pela busca da excelência na 
prestação de serviços e se concentrar nas questões 
econômicas, a fim de melhorar a qualidade com 
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redução de custos. 
 
[36.5] depender do aspecto humano e, 
consequentemente, de investimentos em 
recrutamento e em qualificação de pessoal. 
 
37. Considerando a visão contemporânea da gestão 
de pessoas, julgue os itens seguintes. 
 
[37.1] A educação continuada apoia-se no 
paradigma do treinamento dos funcionários para 
aperfeiçoar os processos organizacionais. 
 
[37.2] Tanto a aprendizagem por meio da 
experiência vivida pelo funcionário quanto a por 
meio da observação de outros funcionários são 
formas de educação continuada. 
 
[37.3] Estilos gerenciais influenciados pelo 
federalismo facilitam a cooperação e a participação 
das equipes nos processos decisórios das 
organizações. 
 
[37.4] A cultura organizacional, um dos fatores que 
influenciam a gestão de pessoas, é considerada 
forte quando os funcionários se envolvem com a 
missão da organização sem, contudo, colocá-la 
acima de seus interesses individuais. 
 
38. Com relação a técnicas e instrumentos 
empregados na análise e alteração de estruturas e 
processos das organizações, julgue os itens que se 
seguem. 
 
 
[38.1] Uma das finalidades do quadro de 
distribuição de trabalho, no qual se registram as 
tarefas de cada unidade ou funcionário, é avaliar 
propriamente a distribuição das atividades entre as 
unidades e os funcionários a fim de detectar 
sobrecarga de trabalho ou ociosidade. 
 
[38.2] Por meio de fluxogramas, visualiza-se cada 
etapa dos processos de trabalho. Nos fluxogramas 
integrados, acrescentam-se ainda informações, 
como a descrição das fases e o nome do responsável 
pela execução da tarefa. 
 
[38.3] Os formulários, documentos cuja estrutura 
padrão é elaborada previamente com base no 
processo organizacional, constituem uma forma de 
transmissão, assimilação e armazenamento da 
informação, e facilitam, portanto, o fluxo de 
informações. 
 
[38.4] O organograma é a representação gráfica da 
estrutura formal da organização, no qual estão 
definidos e estabelecidos os níveis hierárquicos, os 
processos de tomada de decisão e as relações 
funcionais. 
 
39. Acerca da avaliação de unidades de informação, 
julgue os itens a seguir. 
 
 
[39.1] A avaliação deve ser realizada com base em 
padrões, em indicadores ou em medidas de 
desempenho, como a eficácia e a eficiência, para 
mensurar, de forma padronizada, os objetos da 
avaliação. 
 
[39.2] É dispensável a avaliação na fase de 
elaboração de plano, programa ou projeto; esta é 
imprescindível apenas na fase de implantação do 
plano. 
 
[39.3] A avaliação é influenciada pelos fatores 
ambientais, pela cultura organizacional e pela visão 
de mundo ou valores dos avaliadores. 
 
[39.4] Esse tipo de avaliação emprega abordagem 
metodológica quantitativa, qualitativa ou pluralista, 
sendo que a primeira adota técnicas de análise 
dedutivas. 
 
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CLASSIFICAÇÃO 
1. Considere as notações da Classificação Decimal 
Universal que seguem: 
 
I. 331.1/.01- Teoria do trabalho. 
II. (05)349.2 - Publicações periódicas em direito do 
trabalho. 
III. 349.2(81)(092)-055.2 - Biografias de advogadas 
trabalhistas brasileiras. 
IV. 331.4(031)(=134.3) - Enciclopédia sobre 
segurança do trabalho em português. 
V. 94:331(7/8) - História do emprego nas Américas. 
 
Está correta a notação 
 
 
a. I, que adiciona a subdivisão auxiliar com ponto 
zero usando a barra inclinada (/). 
b. II, que emprega o auxiliar de forma em inversão 
com o número do assunto. 
c. III, que respeita a ordem de citação compulsória 
determinada pelo sistema. 
d. IV, que acrescenta os auxiliares comuns de forma 
e língua ao número principal. 
e. V, que enfatiza o 
 
2. Em relação à Classificação Decimal Universal 
considere: 
 
I. Da mesma maneira que os auxiliares comuns, as 
subdivisões auxiliares especiais são listadas em um 
único lugar nas tabelas, pois expressam aspectos 
que se repetem nos assuntos, embora com um 
alcance mais limitado. 
II. Nos auxiliares especiais, a mesma notação pode 
ser usada com diferentes significados em diferentes 
partes das tabelas principais. 
III. As subdivisões auxiliares especiais são juntadas 
aos números principais e, dessa maneira, não 
podem ser usadas como números independentes. 
 
Sobre as afirmativas I, II e III é correto que 
 
 
a. a primeira está incorreta; os auxiliares especiais 
aparecem listados em vários lugares das tabelas. 
b. a segunda está incorreta; cada notação dos 
auxiliares especiais comporta apenas um único 
significado nas tabelas. 
c. a terceira está incorreta; os auxiliares especiais 
podem ser usados independentemente dos 
números principais. 
d. as três estão corretas; os auxiliares especiais 
incluem séries com hífen, séries com ponto zero e 
séries com asterisco. 
e. as três estão incorretas; os auxiliares especiais 
detalham aspectos não cobertos pelos auxiliares 
comuns e têm as mesmas regras de aplicação. 
3. O índice relativo da Classificação Decimal de 
Dewey é apresentado da seguinte maneira: 
 
 
 
No exemplo, ciência política indica 
 
 
a. o qualificador a ser acrescentado ao cabeçalho. 
b. o assunto específico dentro de uma categoria. 
c. o termo subordinado a outro mais abrangente. 
 d. a disciplina na qual um assunto é tratado. 
 e. a divisão da classe que aparece logo acima. 
 
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4. Na Classificação Decimal de Dewey, os conceitos 
são representados de acordo com relações de 
coordenação, de subordinação e de 
superordenação. Em geral, as classes, em qualquer 
nível, são subordinadas à classe de nível 
imediatamente superior; coordenadas com uma ou 
mais classes de mesmo nível; e superordenadas a 
uma ou mais classes de nível inferior. A afirmativa 
acima está 
 
 
a. correta; trata-se do critério da especificidade, que 
determina o nível de precisão e a extensão dos 
assuntos. 
b. correta; trata-se do mecanismo da decimalidade, 
que divide o universo em grandes classes. 
c. correta; trata-se do princípio de hierarquia, 
expresso por meio da estrutura e da notação. 
d. incorreta; trata-se do caráter analítico-sintético, 
desenvolvido pela Classificação Decimal Universal. 
e. incorreta; trata-se de relações semânticas, 
aplicáveis apenas a linguagens documentárias 
como os tesauros. 
 
5. Com base na mecânica de funcionamento da 
Classificação Decimal Universal, avalie as seguintes 
notações: 
 
I. 349.2=111(073) - Programa Curricular do Curso de 
Direito do Trabalho em Inglês 
II. .001.5:331(81) - Pesquisa sobre Trabalho no Brasil 
III. "19"349.2(81) - Direito do Trabalho no Brasil no 
Século 20 
IV. -055.2:349.22 - Contratos de Trabalho com 
Mulheres 
V. 94:331(81) - História do Trabalho no Brasil 
 
Está correta APENAS a notação 
 
 
a. II, visto que relaciona assuntos distintos, 
adicionando o auxiliar de lugar. 
b. I, uma vez que está de acordo com a ordem de 
citação padrão do sistema. 
c. III, pois o auxiliar comum de tempo pode ser 
invertido com o número principal. 
d. IV, porque os auxiliares -05 podem ser citados 
no início de um número composto. 
e. V, que primeiro classifica pelo assunto principal 
e depois pela forma ou local. 
 
6. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação 
Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal 
de Dewey ( CDD ): 
 
I. A CDU apresenta quatro importantes 
características estruturais: a linearidade, a 
universalidade, a hierarquia e a síntese. 
II. Na CDU, a ordem de citação ou de classificação 
determina o arranjo das fichas nos catálogos, bem 
como dos livros nas estantes, procedendo do mais 
geral para o mais específico. 
III. Usado na CDU, o sinal de relação é 
representado por : (dois pontos) e indica uma 
relação geral, coordenada e recíproca, na qual A:B 
têm o mesmo valor. 
IV. O princípio hierárquico da CDD significa que 
cada tópico faz parte de todos os tópicos mais 
abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é 
determinado para a parte também vale para o todo. 
V. A hierarquia na CDD é expressa por meio da sua 
estrutura e da sua notação. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
 
 
a. III e V. 
b. I e IV. 
c. II e III. 
d. I, III e V. 
e. II, IV e V. 
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7. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação 
Decimal de Dewey ( CDD ): 
 
I. A notação é expressa em algarismos arábicos e 
representa o significado da classe e a sua relação 
com outras classes. O primeiro dígito representa a 
classe principal, o segundo indica a divisão e o 
terceiro indica a seção. 
II. A classe 000 é a mais geral, sendo usada para 
classificar obras não limitadas a uma disciplina 
específica, por exemplo, enciclopédias, jornais, 
periódicos gerais. Essa classe também é usada para 
disciplinas especializadas que tratam a informação 
de maneira geral, como ciência da computação, 
bibliografia, biblioteconomia e ciência da 
informação, jornalismo etc. 
 
É correto afirmar: 
 
 
 a. A primeira está incorreta; a notação é um 
sistema de símbolos usado para descrever um 
assunto específico, independente da sua relação 
com outros assuntos. 
 
 b. Ambas estão incorretas; o segundo dígito indica 
a subclasse e o terceiro indica a divisão, e a 
disciplina ciência da computação aparece na classe 
600 - Tecnologia. 
 
c. A primeira está incompleta; além de algarismos 
arábicos, a notação utiliza letras e uma série de 
símbolos e sinais, como pontos, aspas e asteriscos, 
para compor notações complexas e cada vez mais 
específicas. 
 
d. A segunda está incorreta; a classe 000 é 
destinada apenas a obras genéricas que tratam de 
vários assuntos ou aspectos a partir de diferentes 
pontos de vista. 
 
e. Ambas estão corretas; a notação oferece uma 
linguagem universal para identificar as classes, e as 
classes 100 a 900 abrangem uma grande disciplina 
ou um grupo de disciplinas relacionadas entre si. 
 
8. Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação 
Decimal de Dewey ( CDD ). 
 
I. O princípio hierárquico do sistema significaque 
cada tópico faz parte de todos os tópicos mais 
abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é 
determinado para a parte também vale para o todo. 
II. O índice relativo é uma importante característica 
da CDD, que a acompanha desde a sua criação, isso 
porque uma das operações básicas para encontrar 
um número de classificação para qualquer assunto 
é consultar o índice para localizar o tópico desejado 
e o número que lhe é atribuído e, em seguida, 
aplicá-lo à obra em classificação. 
 
Pode-se afirmar que 
 
 
a. ambas estão corretas; a hierarquia é expressa por 
meio da estrutura e da notação do sistema, 
enquanto o índice relaciona os assuntos em ordem 
alfabética. 
 
b. ambas estão incorretas; o princípio diz que tudo 
o que vale para o todo vale também para a parte e, 
ao localizar um número no índice, é preciso 
verificá-lo nas tabelas. 
 
c. a primeira está incorreta; o princípio hierárquico 
significa que existe uma ordem de citação básica a 
ser seguida para se obter um mínimo de 
consistência na classificação. 
 
d. a segunda está incorreta; o índice relativo foi 
incorporado por Dewey depois da criação do 
sistema, visando a facilitar a sua disseminação e 
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utilização. 
 
e. a segunda está incompleta; o índice relativo da 
CDD não remete apenas ao número de 
classificação, mas à classe principal e ao número da 
página nas tabelas. 
 
9. Tendo como modelo a classificação das ciências 
de Francis Bacon, a Classificação Decimal de 
Dewey possui dez classes que são baseadas na 
divisão do conhecimento em cinco categorias 
fundamentais - gênero, espécie, matéria, espaço e 
tempo - e divididas continuamente, do mais geral 
ao mais específico. A afirmativa acima está 
 
 
a. incompleta, pois cada uma das dez classes 
principais consiste de dez subdivisões e estas, por 
sua vez, repartem-se indefinidamente. 
 
b. incorreta, pois sabe-se que existem inúmeros 
temas interdisciplinares e ou transdisciplinares que 
dificilmente se encaixariam na divisão de Bacon. 
 
c. correta, uma vez que o sistema decimal permite a 
divisão hierárquica das classes, o que representou 
um grande avanço à época. 
 
d. correta, embora esse modelo de organização de 
conhecimentos já não seja reconhecido atualmente 
por apresentar relações inconsistentes. 
 
e. incorreta, porque as suas classes são baseadas na 
divisão do conhecimento em três grandes grupos: 
memória, imaginação e razão. 
 
10. Ao consultar uma biblioteca que utiliza a 
Classificação Decimal de Dewey, um usuário 
interessado em "borboletas" encontrou diferentes 
obras sobre o assunto, porém, em lugares distintos 
da coleção: uma obra sobre a vida das borboletas 
estava classificada em 595.789, enquanto uma outra 
abordando a criação de borboletas foi encontrada 
em 638.5789 e uma terceira que tratava das 
borboletas como um recurso natural foi localizada 
na classe de economia em 333.9557. Essa situação 
ocorreu porque a 
 
 
a. classificação da coleção deve seguir as 
tendências das áreas de estudo, que a cada época 
enfocam distintos aspectos de um mesmo assunto. 
 
b. biblioteca em questão usou diferentes edições da 
CDD, que sofreu uma série de alterações em suas 
tabelas, sem proceder às reclassificações 
necessárias. 
 
c. falta de uma política de classificação para 
orientar a organização do acervo ocasionou a 
dispersão de um mesmo assunto em hierarquias 
distintas. 
 
d. estrutura do sistema dá ênfase às facetas mais 
gerais dos assuntos, recurso que pode ser aplicado 
para evitar a multiplicação de uma mesma notação. 
 
e. CDD é organizada por disciplinas e não por 
assuntos, por isso, um assunto pode aparecer em 
mais de uma classe, dependendo do seu contexto. 
 
11. Na Classificação Decimal Universal, a barra "/" 
tem a função de unir o primeiro e o último de uma 
série de números consecutivos no sistema para 
formar um assunto mais específico que não existe 
nas tabelas. A afirmativa acima está 
 
 
a. incorreta; o sinal indica uma relação geral, 
coordenada e recíproca, na qual dois elementos têm 
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o mesmo valor. 
 
b. incorreta; o sinal serve para formar uma 
categoria ou um conceito abrangente não indicados 
nas tabelas. 
 
c. correta; o símbolo permite a composição de 
notações com um grau maior de especificidade e de 
recuperação de assuntos. 
 
d. incorreta; o sinal é usado para ligar dois ou mais 
números separados (não consecutivos) para indicar 
um assunto composto. 
 
e. correta; o símbolo é usado para indicar aspectos 
sob os quais um assunto pode ser considerado. 
 
12. Na Classificação Decimal Universal, os 
auxiliares especiais têm a função de detalhar 
aspectos de um assunto não cobertos pelas divisões 
principais ou pelas subdivisões auxiliares comuns, 
tendo a sua aplicação limitada à classe a qual estão 
subordinados. Entre eles, encontramos a série 
 
 
a. ...1/...9, que indica a extensão de um número 
principal para especificar aspectos não previstos na 
tabela. 
b. 01/.09, que indica a síntese de assuntos 
compostos mediante o uso de notações compostas. 
c. 00/.99, que indica aspectos relativos à teoria, 
estudos, atividades, processos, operações etc. 
d. -1/-9, que indica elementos, técnicas, 
componentes, propriedades, estado, gênero etc. 
e. '1/'9, que indica os aspectos pelos quais um 
assunto pode ser visto pelo autor do documento. 
 
13. A respeito da Classificação Decimal Universal ( 
CDU ), julgue os itens seguintes. 
 
 
[13.1] Os auxiliares comuns de materiais não devem 
ser citados em primeiro lugar ou usados 
independentemente; eles devem ser combinados 
com o uso do apóstrofo para os materiais 
subsequentes indicados na representação de 
materiais compostos. 
 
[13.2] Para garantir que a sequência do geral para o 
específico permaneça, a ordem de arquivamento 
deve ser o inverso da ordem de citação, uma vez 
que, dessa maneira, a ordem de citação torna-se 
apropriada a qualquer situação. 
 
[13.3] A divisão paralela consiste em um recurso da 
CDU para a reutilização de conceitos presentes em 
mais de um lugar das tabelas. Por meio desse 
recurso, torna-se a série aproveitada análoga, 
expressando os mesmos conceitos da sequência de 
algarismos. 
 
14. A respeito da Classificação Decimal Universal ( 
CDU ), julgue os itens seguintes. 
 
 
[14.1] De acordo com a CDU, o índice deve compor-
se de duas partes: uma alfabética, em que os termos 
encontrados na tabela são listados, e outra de 
termos com qualificadores e remissivas. 
 
[14.2] Segundo a CDU, o conceito de hospitalidade 
é perceptível em razão da possibilidade de 
introdução de novas subdivisões que não alteram o 
valor ordinal da sequência, já que as frações 
decimais são extensíveis infinitamente. 
 
[14.3] Os auxiliares comuns de língua apresentam 
subdivisões auxiliares comuns, como a 
representação dos conceitos de documentos 
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poliglotas, traduzidos e originais, entre outros. 
 
15. Julgue os itens seguintes, acerca da Classificação 
Decimal Universal ( CDU ). 
 
 
[15.1] Os auxiliares especiais ou analíticos, 
empregados isoladamente ou em combinação com 
outros auxiliares, formam sempre cadeias 
homogêneas. 
 
[15.2] Ao utilizar a opção de subdividir como, 
quando houver consecutividade no número-alvo e 
no número-fonte, aproveita-se o número como ele 
se encontra a partir do primeiro ponto antes da 
barra consecutiva. 
 
[15.3] As atualizações e modificações realizadas 
recentemente na CDU visam torná-la cada vez 
mais enumerativa. 
 
[15.4] A sintaxe da CDU permite diferentes tipos de 
combinações. As notações formadas pelo processo 
de integração reúnem diversos aspectos de uma 
notação genérica para evitar a dispersão. 
 
16. No que se refere ao sistema de Classificação 
Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens 
subsequentes. 
 
 
[16.1] Em 1997, o Instituto Brasileiro de Informação 
em Ciência e Tecnologia (IBICT) publicou a Edição-
Padrão Internacional em Língua Portuguesa, Parte 
1: Tabelas Sistemáticas, e, em 1999, publicou o 
Índice Alfabético. 
 
[16.2] Os sinais apresentados na tabela 
correspondente a coordenação e extensão, e na 
correspondente a relação, subagrupamento e 
ordenação, são três: sinal de adição (+), que 
corresponde a coordenação; barra oblíqua (/), que 
corresponde a extensão; e dois pontos (:), que 
corresponde a relação. 
 
[16.3] Ordem de citação corresponde ao modo de 
combinação dos elementos para formar um número 
composto. 
 
[16.4] A Edição-Padrão Internacional do CDU, em 
Língua Portuguesa, Parte 2, publicada pelo IBICT e 
na qual foram reorganizadas as classes de 0 a 9 do 
sistema de classificação, sobrepôs-se a esse sistema 
no que se refere a obras em língua portuguesa. 
 
[16.5] Na ordem de arquivamento, ao contrário do 
que ocorre na ordem de citação, a sequência 
procede do específico para o genérico. 
 
 
 
17. No que se refere ao sistema de Classificação 
Decimal Universal ( CDU ), julgue os itens 
subsequentes. 
 
 
[17.1] De acordo com a CDU, no que se refere à 
pontuação das notações, coloca-se um ponto após o 
terceiro dígito e, de acordo com a CDD, acrescenta-
se um ponto a cada grupo de três dígitos para 
facilitar a leitura, não havendo valor classificatório. 
 
[17.2] A primeira edição do novo sistema 
organizado pelos belgas Paul Otlet e Henri La 
Fontaine intitulou-se Manuel Répertoire 
Bibliographique Universel, publicada em 1970. 
 
[17.3] O Instituto Internacional de Bibliografia ( IIB ) 
recebeu autorização de Melvil Dewey para 
expandir o seu sistema de classificação decimal, a 
partir da 5.ª edição, de 1894, quando foi criada a 
CDU. 
 
[17.4] A base da CDU é constituída de nove classes 
específicas e uma classe geral, seguindo-se o 
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esquema da classificação decimal de Dewey ( CDD 
) e diferenciando-se na supressão de dois zeros à 
direita; apresenta-se somente com um algarismo 
arábico, e a classe 4 - Linguística - foi incorporada à 
classe 8 - Literatura -, ficando, então, a classe 4 vaga 
para futuras expansões. 
 
[17.5] A CDU vem sendo divulgada, conforme a 
necessidade da classificação nas bibliotecas, centros 
de informações e instituições, por meio de edições 
desenvolvidas, médias, abreviadas, condensadas e 
especiais. 
 
18. Acerca da classificação decimal universal ( CDU 
), julgue os itens subsequentes. 
 
 
[18.1] Na tabela principal, a informação abaixo 
indica que o segundo número de classificação 
substitui o primeiro, pois a seta sempre representa a 
substituição de um número por outro. 621.396.97 
Radiodifusão sonora ( tecnologia ) 621.396.7. 
 
[18.2] Na tabela de auxiliares comuns de tempo, a 
ordem de citação das datas obedece a um critério 
crescente de magnitude, e os espaços sem 
significado são precedidos de zeros. Assim, o 
número 06.08.2009DC corresponde a 6 de agosto de 
2009. 
 
[18.3] A classe 34 refere-se ao assunto Direito e(ou) 
Jurisprudência e apresenta subdivisões para os 
sistemas jurídicos de diversos países. 
 
[18.4] Os números 35 e 355 são considerados 
coordenados, pois há relação de dependência entre 
eles. 
 
 
 
 
 
CATALOGAÇÃO 
 
1. Usado para a descrição bibliográfica de 
documentos em forma legível por máquina, o 
padrão MARC 21 é baseado em normas 
internacionais e apresenta cinco formatos concisos e 
coordenados para a representação completa de 
recursos informacionais. A afirmativa acima está 
 
 
a. correta; ao lado do AACR2 e da norma ISO 2709, 
o MARC tornou possível o intercâmbio de coleções. 
b. incorreta; o MARC possui seis formatos: 
Bibliográfico, Autoridade, Pontos de Acesso, 
Coleção, Classificação e Comunidade. 
c. correta; apoiado na catalogação automática, o 
MARC permite importar ou exportar dados de 
diferentes instituições. 
d. incorreta; o MARC é um padrão que transforma 
dados bibliográficos em um registro de 
computador. 
e. correta; o MARC tem como base os padrões 
ISBDs, o protocolo Z39-50 e a norma ANSI Z39.2. 
 
2. No AACR2, a área dos detalhes específicos do 
material (ou tipo de publicação) é usada, entre 
outros, para 
 
 
a. livros e artefatos tridimensionais. 
 b. materiais cartográficos e música. 
c. recursos contínuos e dissertações. 
 d. microformas e folhas soltas impressas. 
 e. obras de referência e recursos sonoros. 
 
3. Observe a página de rosto abaixo. 
 
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De acordo com o AACR2, a escolha do ponto de 
acesso principal do item deverá valer-se da regra 
para 
 
 
a. indicação de responsabilidade. 
b. títulos uniformes. 
c. obras sem autoria definida. 
d. obras com título coletivo. 
e. cabeçalhos para entidades. 
 
4. O AACR2 - Revisão 2002 incorpora uma série de 
alterações, que vão desde uma nova redação e a 
eliminação de regras até mudanças mais 
significativas, entre as quais se destacam: i. inclusão 
de novos conceitos ou alteração de outros; ii. 
mudanças substanciais nos capítulos 3 (Materiais 
Cartográficos), 9 (Recursos Eletrônicos) e 12 
(Recursos Contínuos); iii. reformulação da regra 
0.24, que passou a dar ênfase a todos os aspectos de 
um item que está sendo descrito, como conteúdo, 
suporte físico, tipo de publicação, suas relações 
bibliográficas e o fato de ter sido publicado ou não. 
Ocorre que a afirmativa está 
 
 
a. incorreta; não houve mudanças importantes no 
capítulo 3 e a regra 0.24 passou a determinar que a 
descrição de um item físico deve ser baseada, em 
primeiro lugar, no capítulo ao qual esse item por 
sua natureza se insere. 
 
 b. correta; as revisões tornaram o código mais 
atual, porém a mudança radical é a sua substituição 
por um novo modelo de descrição, como os 
Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos 
- FRBR. 
 
c. incorreta; as revisões do AACR2 não resultaram 
em eliminação de nenhuma regra e o capítulo 12 
teve alterado basicamente o seu título original,antes denominado Publicações Seriadas. 
 
 d. incorreta; foram feitas apenas atualizações de 
certos conceitos e o capítulo 1 (Regras Gerais de 
Descrição) foi o que sofreu mudanças substanciais, 
incluindo a distinção entre ponto de acesso e 
descrição. 
 
e. correta; o AACR2 vem sendo reformulado desde 
1988 com o objetivo de acompanhar o progresso 
tecnológico e, ao mesmo tempo, adequar o código 
aos sistemas automatizados. 
 
5. Segundo o AACR2 - Revisão 2002, o capítulo 9 
 
 
 a. incluiu a distinção entre recursos eletrônicos de 
acesso direto e remoto. 
b. excluiu a área dos detalhes específicos do 
material ou tipo de publicação. 
c. mudou a fonte principal de informação do 
próprio recurso para o título da tela. 
 d. tornou obrigatória a inclusão, em nota, dos 
requisitos do sistema do recurso. 
 e. passou a permitir o uso da terminologia técnica 
para descrever um suporte físico. 
 
 
 
6. A qualidade de um software para informatização 
de unidades de informação está relacionada aos 
requisitos ou módulos que possui, como aquisição, 
catalogação, pesquisa, circulação etc. Ao avaliar a 
função de catalogação, devese observar, por 
exemplo, se o sistema prevê 
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a. processamento de materiais especiais e módulo 
de busca. 
b. cadastro de perfis de usuários e importação de 
dados. 
c. interface multilíngue e compatibilidade com 
AACR2. 
d. registros em formato MARC e geração de 
etiquetas. 
e. consulta à Internet e exportação de dados via 
protocolo Z39.50. 
 
 
7. Um registro MARC é composto por três 
elementos: a estrutura do registro, a indicação do 
conteúdo e o conteúdo do registro. O conteúdo do 
registro é 
 
 
a. criado pela implementação dos padrões 
internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. 
b. definido por padrões externos ao formato, como 
o ISBD, o AACR2 e a LCSH. 
c. composto de códigos para identificar dados 
dentro do registro e permitir sua manipulação. 
d. constituído por cinco formatos coordenados 
para a representação de recursos informacionais. 
e. determinado por convenções do próprio 
formato, como campo e subcampo. 
 
8. No formato MARC, a organização dos campos se 
dá, basicamente, da seguinte maneira: 
 
 
 
Os campos relativos à entrada principal são: 
 
 
a. prenome, sobrenome, nome da entidade e nome 
do evento. 
b. autor individual, autor coletivo e cabeçalhos 
para eventos. 
c. nome pessoal, entidade, evento e título uniforme. 
d. pontos de acesso, cabeçalhos para pessoas e 
entidades e nomes geográficos. 
e. indicação de responsabilidade, forma autorizada 
do nome e remissivas. 
 
 
9. O AACR2 é organizado de acordo com as áreas 
da ISBD, o que compreende 
 
 
a. os cabeçalhos de entrada, os títulos uniformes e 
as remissivas. 
b. os elementos necessários à descrição e à 
identificação de documentos. 
c. a escolha dos pontos de acesso, os cabeçalhos 
para pessoas, os nomes geográficos etc. 
d. as entidades e os relacionamentos contidos em 
dados bibliográficos. 
e. os requisitos funcionais para dados de 
autoridade. 
 
10. Para cumprir suas funções, a representação 
catalográfica deve apresentar as seguintes 
características: integridade, clareza, precisão, lógica 
e consistência. Considera-se integridade como 
 
a. o emprego do mesmo padrão para elementos 
semelhantes. 
b. a compilação completa dos dados. 
 
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c. a relação única entre um elemento e seu 
respectivo conceito. 
d. a veracidade da informação registrada. 
e. o uso de forma e pontuação internacionalmente 
acordadas. 
 
11. Observe a página de rosto abaixo. 
 
 
 
De acordo com as regras do AACR2, o ponto de 
acesso principal do item será 
 
 
a. o cabeçalho de entidade: Câmara dos Deputados 
do Brasil. 
b. o título principal: Lei Complementar no 135, de 4 
de junho de 2010. 
c. um título uniforme: Brasil. [Lei da ficha limpa 
(2010)]. 
d. a jurisdição governada pela lei: Brasil (Câmara 
dos Deputados). 
e. o título mais conhecido: Lei da ficha limpa. 
 
12. Com base no Código de Catalogação Anglo-
Americano e em suas atualizações, julgue os itens a 
seguir. 
 
 
[12.1] Entre os documentos que têm entrada pelo 
tribunal que acolhe o processo, incluem-se as 
instruções aos jurados, as decisões judiciais, os 
votos e os autos de uma parte do processo. 
 
[12.2] Se a entidade responsável por uma 
publicação seriada for substituída por outra, uma 
nova entrada deverá ser feita, ainda que o título da 
publicação permaneça o mesmo. 
 
[12.3] Caso uma obra ou coletânea de obras que seja 
editada por uma entidade ou nela tenha tido 
origem trate da natureza administrativa, da política 
interna, dos procedimentos, das finanças ou das 
operações dessa entidade, sua entrada deve ser 
realizada pela própria entidade. 
 
[12.4] Se uma obra apresentar autoria difusa, ou 
seja, compartilhada, cuja autoria pessoal seja 
desconhecida, a entrada deverá ser realizada pelo 
título. 
 
[12.5] Repertórios de jurisprudência de um único 
tribunal, quando não forem publicados pelo 
próprio tribunal, devem ter entrada pelo título; no 
entanto, repertórios relativos a vários tribunais, em 
que haja um relator responsável por todos, a 
entrada deve ser realizada pelo relator. 
 
 
13. Julgue os itens seguintes, que versam sobre 
pontos de acesso e elementos da descrição 
bibliográfica, segundo o Código de Catalogação 
Anglo-Americano ( AACR2 ). 
 
 
[13.1] A designação geral do material é um 
elemento útil no caso de buscas em catálogos em 
linha, para indicar materiais que compreendem o 
mesmo ou quase o mesmo conteúdo em diferentes 
tipos de suportes. 
 
[13.2] Na área de notas, deve-se indicar a fonte do 
título principal tanto para os documentos 
impressos quanto para os eletrônicos. 
 
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[13.3] No caso de um catálogo de biblioteca 
brasileira incluir constituições de diferentes países, 
a indicação do título uniforme deve ser feita no 
idioma da jurisdição da constituição. 
 
[13.4] Quando a forma do nome pessoal varia em 
diferentes manifestações, a escolha do ponto de 
acesso deve levar em conta aquele que consta na 
fonte principal de informação. 
 
 
14. A respeito de sistemas para organização do 
conhecimento, julgue os itens. 
 
 
[14.1] Conforme as orientações do AACR2, a 
descrição correta da informação sobre a quarta 
edição revista, atualizada e ampliada, constante da 
folha de rosto de um livro, é a seguinte: 4.ª Ed., rev., 
atual. ampl. 
 
[14.2] O Sistema Anglo-Americano de Regras de 
Catalogação ( AACR ), projetado para a construção 
de catálogos e listas de assunto de bibliotecas detodos os tamanhos, abrange a descrição e a 
disponibilização de pontos de acesso para todos os 
materiais de biblioteca comumente coletados no 
momento presente. 
 
[14.3] Entre os sistemas para organização do 
conhecimento, que abrangem uma variedade de 
esquemas para organizar, gerenciar e recuperar a 
informação, incluem-se o AACR2 e o Thesaurus. 
 
[14.4] O AACR2 divide-se em três partes: a parte I 
trata das informações que descrevem o item a ser 
catalogado; a II trata da determinação e 
estabelecimento de pontos de acesso, com 
informações descritivas apresentadas aos usuários 
do catálogo; e a III, da elaboração de referências ao 
título catalogado. 
 
[14.5] Nos catálogos em fichas, também 
denominados catálogos dicionários, as entradas 
correspondentes a autores, colaboradores, 
coordenadores, organizadores, títulos, títulos de 
séries e assuntos eram ordenados em uma única 
ordem alfabética, empregando-se a caixa alta para 
estabelecer a distinção entre entradas iguais: Autor: 
Amado, Jorge. Assunto: AMADO, JORGE. 
 
 
15. A respeito de sistemas para organização do 
conhecimento, julgue os itens. 
 
 
[15.1] De acordo com as orientações de catalogação 
previstas no sistema AACR2, a entrada 
correspondente ao autor Manuel Antonio Las 
Heras deve ser Manuel Antonio Las Heras. 
 
[15.2] De acordo com o sistema AACR2, o ISBN 
deve ser atribuído a cada edição de um livro. 
 
[15.3] Considere que, na folha de rosto de 
determinado livro, haja a indicação do nome de três 
autores, sendo o do primeiro deles seguido de ( org. 
). Nessa situação, a entrada correta, segundo o 
sistema AACR2, deve ser feita pelo nome do 
primeiro autor, que acumula a função de 
organizador. 
 
[15.4] Considere o seguinte modelo de ficha para 
dissertação de mestrado. 
Autor da dissertação 
Título / autor 
Data 
Número de folhas: il (se houver); dimensão 
Impresso por computador 
Orientador: xxxx 
Dissertação (mestrado) – xxx 
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 Nesse modelo, de acordo com o sistema AACR2, 
todas as palavras do título, com exceção dos 
conectivos ( preposições e conjunções ), devem ser 
escritas com inicial maiúscula. 
 
16. 
5. 020 ## $ a 8585535911 
245 00 $ a Pobreza e política social / Ricardo Paes de 
Barros... [et al.] 
260 ## $ a São Paulo : $ b Instituto de 
Administração Pública, $ c 
c2000. 
300 ## $ a 85p. ; $ c 21cm 
490 0# $ a Caderno 34 do Instituto de 
Administração Pública. 
505 0# $ a Evolução recente da pobreza e da 
desigualdade : marcos preliminares para a 
política social no Brasil / Ricardo Paes de Barros, 
Ricardo Henriques e Rosane Mendonça – Brasil : 
compatibilidade entre a estabilização e o resgate da 
dívida social / Vilmar E. Faria – O estado de bem-
estar social na América Latina : necessidade de 
redefinição / Verônica Silva Villalobos. 
1# $ a Barros, Ricardo Paes de. 
710 2# $ a Instituto de Administração Pública. 
 
A.M. Ribeiro de C.M., Catalogação de recursos 
bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 4.a ed. 
Brasília: Ed. do Autor, 2009 
(com alterações) 
---------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------- 
 
Tendo em vista que o registro acima corresponde a 
uma coletânea de obras de diferentes autores, que 
as indicações de responsabilidade são extraídas da 
fonte principal e que o título da série é Cadern° 34 
do Instituto de Administração Pública, julgue os 
itens a seguir com base nas regras AACR2. 
 
 
[16.1] A indicação de responsabilidade da entidade 
encarregada da série não deve ser registrada no 
subcampo "a", do campo 710, uma vez que integra o 
título principal. 
 
[16.2] As analíticas não deveriam ter sido 
registradas no campo 505, relativo à nota de 
conteúdo. 
 
[16.3] O registro do título da série no subcampo "a", 
do campo 440, não deve incluir a numeração da 
série. Deve-se registrar essa numeração em 
subcampo específico. 
 
[16.4] Na entrada principal, deve ser registrado o 
título da coletânea, uma vez que se trata de 
compilação de obras de diferentes autores. 
 
INDEXAÇÃO E 
RESUMOS 
1. A análise documentária foi formalmente 
conceituada por Gardin como um conjunto de 
procedimentos efetuados com a finalidade de 
expressar o conteúdo de documentos científicos, 
sob formas destinadas a facilitar a recuperação da 
informação. Segundo essa concepção, a análise 
documentária 
 
 
 a. engloba a representação temática e a descritiva. 
b. forma um macrouniverso no qual a indexação 
está inserida. 
c. constitui a fase final do processo de recuperação 
da informação. 
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d. consiste de dois estágios: o analítico e o 
informacional. 
e. é a interseção entre a documentação e a ciência 
da informação. 
2. De acordo com F. W. Lancaster, existem fatores 
que afetam a qualidade da indexação, entre os 
quais, 
 
 
 a. experiência, exaustividade e falta de coerência, 
ligados ao indexador. 
b. sintaxe, imprecisão e conteúdo temático, ligados 
ao vocabulário. 
c. extensão, idioma e qualidade da estrutura, 
ligados ao documento. 
d. tipo de indexação, política e produtividade, 
ligados ao processo. 
e. ruídos, condições climáticas e instalações, 
ligados ao ambiente. 
 
3. Para Lancaster, a especificidade do vocabulário 
torna mais minuciosos os matizes de significado 
que permite expressar, de maneira que esses 
matizes 
 
 
a. aumentam a ambiguidade e complicam o 
trabalho de indexação. 
b. facilitam o emprego de termos de modo 
coerente. 
c. substituem a grande variedade de expressões da 
linguagem natural. 
d. mostram as relações semânticas entre termos e 
conceitos. 
e. dificultam a identificação de diferenças entre 
termos muito afins. 
 
 
4. Sobre linguagens documentárias, é correto 
afirmar: 
 
 
a. A avaliação de linguagens documentárias pode 
ser baseada em critérios como revocação, precisão e 
esforço do usuário; a precisão é definida como a 
capacidade do sistema em fornecer todas as 
referências relevantes existentes. 
 
b. A redução no tempo de consulta a uma base de 
dados e os custos menores de manutenção e 
atualização do vocabulário estão entre as vantagens 
do uso da linguagem controlada em bases de 
dados. 
 
c. A linguagem controlada apresenta certas 
desvantagens, pois os termos preferidos pelos 
indexadores, muitas vezes, não são os termos 
utilizados pelos usuários em situações específicas 
de busca. 
 
d. Existem várias espécies de linguagens de 
indexação estruturadas, como sistemas de 
classificação, listas de cabeçalhos de assunto e 
tesauros, sendo que todas elas consistem de um 
vocabulário e um conjunto de símbolos. 
 
e. Em linguagens controladas, o descritor 
representa os conceitos, evitando ambiguidades e 
aumentando a diversidade de terminologia. A 
ambiguidade dos termos se reconhece quando 
necessitam de contexto adequado para seu uso. 
 
5. Observe a tabela abaixo. 
 
 
 
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Segundo Nair Kobashi, no processo de elaboração 
de resumos, a primeira operação consiste em ler o 
texto para identificar seu tema. A operação 
seguinte, a identificação da informação, é realizada 
a partir dos elementos estruturais do texto, como 
exemplifica a tabela acima. Para elaborar um 
resumo informativo, considerando também os 
princípios e práticas de uso corrente na área, o 
bibliotecário deverá abordar os elementos 
 
 
 a. I, II, III, IV e V. 
 b. II, IV e V, apenas. 
 c. II, III e V, apenas. 
 d. I, IV e V, apenas. 
 e. I, II e IV, apenas. 
 
 
6. Avalie as afirmativas abaixo sobre indexação e 
recuperação da informação: 
 
I. Existem diversos fatores que afetam o 
desempenho de um sistema de recuperação de 
informações e seu potencial em termos de 
revocação e relevância, entre os quais a 
especificidade. Quanto maior a especificidade, 
maior será a probabilidade de alcançar alta 
relevância. 
II. Uma série de falhas pode ocorrer no processo de 
indexação e influir nos resultados de uma pesquisa. 
Quando um indexador atribui a um documento o 
termo "a", quando deveria ser atribuído o termo "b", 
haverá falha na precisão. 
 
Na verdade, 
 
 
a. a primeira está incorreta; quanto maior a 
especificidade, menor será a relevância. 
b. ambas estão corretas; revocação, relevância, 
precisão e especificidade são importantes 
indicadores para avaliar as necessidades do 
usuário. 
c. ambas estão incorretas; quanto maior a 
exaustividade, maior a relevância e a falha 
acontecerá na indexação. 
d. a segunda está incompleta; devido ao erro na 
atribuição de termos, haverá falha não apenas na 
precisão, mas também na revocação. 
e. a segunda está incorreta; em caso de erro na 
indexação, a falha afetará a estratégia de busca. 
 
7. Avalie as afirmativas a seguir relacionadas a 
vocabulários controlados: 
 
I. Em geral, a homonímia entre termos não ocorre 
porque a atividade terminológica se dá sempre em 
uma área de assunto específica. Entretanto, quando 
ocorrer, um qualificador deve ser usado para 
resolver a ambiguidade. 
II. A sinonímia ocorre quando um conceito pode ser 
representado por diferentes termos que têm 
significado igual ou semelhante. Nesse caso, um 
desses termos deve ser identificado como termo 
autorizado (descritor), enquanto os demais 
sinônimos ou variantes são listados como termos 
não autorizados. 
III. Vários tipos de relações sintáticas podem ser 
identificados entre os termos de uma área de 
assunto, incluindo relações de equivalência, 
hierárquicas e associativas. 
 
Ocorre que 
 
 
a. todas estão incorretas; a primeira se refere à 
sinonímia, a segunda, ao problema de homônimos 
e a terceira, às relações entre conceitos. 
b. a terceira está incorreta; entre os termos de um 
vocabulário controlado, as relações são semânticas. 
c. a primeira está incorreta; embora na língua geral 
a homonímia total não ocorra, na área técnica ela é 
mais frequente do que se imagina. 
d. a segunda está incorreta; a sinonímia ocorre 
quando um termo comporta mais de um 
significado, representando mais de um conceito. 
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e. todas estão corretas; o controle da ambiguidade 
e dos sinônimos e a definição de relações entre 
termos são princípios fundamentais na elaboração 
de vocabulários controlados. 
 
 
8. Diferentes tipos de estruturas são utilizados na 
organização da informação. As estruturas que se 
organizam a partir de conceitos e de seus 
relacionamentos são 
 
 
a. os arquivos de autoridade, os glossários e os 
dicionários. 
b. as linguagens documentárias, os índices e os 
resumos. 
c. as ontologias, os tesauros e as redes semânticas. 
d. os cabeçalhos de assunto, as taxonomias e os 
sistemas de classificação. 
e. os metadados, os mecanismos de busca e a web 
semântica. 
 
 
9. Na elaboração de tesauros, a homonímia entre 
termos, em geral, não ocorre porque a atividade 
terminológica se dá sempre em uma área de 
assunto específica. Contudo, quando isso acontece, 
 
 
a. estabelece-se uma relação associativa entre os 
termos para guiar indexador e usuário. 
b. indica-se um termo como descritor, enquanto os 
outros são listados como homônimos, fazendo- se 
remissivas. 
c. o mais correto é identificá-los como termos 
equivalentes. 
d. usa-se maiúsculas para os termos preferidos e 
minúsculas para os não-preferidos. 
e. um qualificador é acrescentado aos termos para 
resolver a questão. 
 
10. 
 
 
Um jurista interessado na jurisprudência sobre a 
questão da inelegibilidade nas leis eleitorais faz 
uma busca usando termos autorizados em duas 
bibliotecas que utilizam diferentes sistemas de 
indexação. De acordo com o esquema, as 
Bibliotecas 1 e 2 utilizam, respectivamente, 
 
 
a. cabeçalhos de assuntos e representações de 
termos. 
b. a linguagem controlada e a linguagem natural. 
c. a indexação pré-coordenada e a indexação pós-
coordenada. 
d. palavras-chave e conceitos descritores. 
e. o catálogo sistemático e o índice relativo 
alfabético. Avalie o esquema abaixo para 
responder à questão. 
11. 
 
 
Devido aos sistemas de indexação utilizados, 
 
 
a. o controle terminológico da Biblioteca 2 combina 
os termos no momento da indexação. 
b. a Biblioteca 1 recupera um número maior de 
documentos do que a Biblioteca 2. 
c. o controle terminológico da Biblioteca 1 faz 
aumentar a revocação e diminuir a precisão. 
d. o resultado da busca na Biblioteca 1 é mais 
consistente e relevante do que o da Biblioteca 2. 
26 CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS, RIO, 3 e 4 DE SETEMBRO DE 2011 CADERNO DE QUESTÕES ORGANIZADO POR GUSTAVO HENN 
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e. a Biblioteca 2 recupera documentos mais 
específicos e precisos do que a Biblioteca 1. 
 
12. Uma série de falhas pode ocorrer no processo de 
indexação e influir nos resultados de uma busca. 
Quando um indexador atribui a um documento o 
termo A quando deveria ser atribuído o termo B, 
ocorrerão falhas 
 
 
a. no número de consultas registradas pelo sistema. 
b. na uniformidade e na exaustividade. 
c. na indexação pré e pós-coordenada. 
d. no tempo de resposta do sistema. 
e. na revocação e na precisão. 
 
12. Julgue os itens subsequentes, relativos aos 
tesauros 
 
 
[12.1] Por meio do relacionamento entre os termos 
de um tesauro, permite-se a conexão semântica, 
intelectual ou funcional entre dois ou mais 
conceitos, tal como ocorre com as relações 
hierárquicas do tipo gênero-espécie e do tipo 
partitiva. 
 
[12.2] As notas explicativas, representadas por 
modificadores e qualificadores, são recursos 
utilizados para contextualizar os descritores e 
ampliar ou reduzir o campo conceitual. 
 
[12.3] Na criação e na manutenção de um tesauro, 
os diversos fenômenos da linguagem natural 
devem ser controlados, tais como a polissemia, em 
que diferentes termos representam um único 
conceito, e a homografia, em que um único termo 
representa mais de um conceito, sem queseja 
estabelecida relação semântica entre esses conceitos. 
(VER MATERIAL ANEXO) 
 
13. 
 
Com base na figura acima, que apresenta um 
fluxograma simplificado do processo de indexação 
utilizando um tesauro, julgue os itens subsecutivos 
 
 
[13.1] A indexação pela palavra-chave na ordem 
está refletida no fluxograma é corresponde à 
indexação sequencial, de acordo com as regras 
sintáticas normalizadas e explícitas. 
 
[13.2] Na tomada de decisão acerca de o termo ser 
bom ou não para indexação, representado no 
fluxograma acima, o conceito de exaustividade é 
levado em conta, buscando a maior precisão do 
sistema. 
 
[13.3] Ao deparar-se com um novo conceito, caso 
ele seja um descritor, é preciso considerar os termos 
genéricos, específicos e relacionados, segundo o 
fluxograma acima. 
 
[13.4] O fluxograma em apreço reflete a ação de 
indexação, que pode gerar um índice KWOC, mas 
não um índice KWIC, devido às suas características 
intrinsecamente ligadas ao contexto do documento. 
 
14. No que concerne a elaboração e arranjo de 
cabeçalhos de assunto, índices e linguagens 
documentárias, julgue os itens subsequentes. 
 
 
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[14.1] Ao utilizar uma linguagem pré-coordenada 
do tipo enumerativa, o índice do catálogo 
contemplará as mesmas entradas do índice da 
linguagem, uma vez que os termos já se encontram 
previamente combinados para formar os cabeçalhos 
compostos. 
 
[14.2] Os índices do tipo KWIC (key-word in 
context) são vantajosos por não exigirem esforço 
intelectual na indexação dos documentos, no 
entanto, apresentam a desvantagem de reduzirem o 
índice de revocação do sistema de recuperação. 
 
[14.3] Considerando a quantidade de documentos e 
a necessidade de recuperação de documentos úteis, 
os índices elaborados a partir dos títulos dos 
documentos são mais adequados aos serviços de 
notificação corrente do que à pesquisa 
retrospectiva. 
 
15. No que concerne a elaboração e arranjo de 
cabeçalhos de assunto, índices e linguagens 
documentárias, julgue os itens subsequentes. 
 
 
[15.1] A caracterização de uma linguagem 
documentária como aberta ou fechada leva em 
consideração a possibilidade de combinação de 
cabeçalhos simples para formar assuntos 
compostos. 
 
[15.2] Em sistemas pós-coordenados de indexação, 
o emprego de subcabeçalhos é uma alternativa para 
reduzir o problema das associações falsas, sem 
aumentar muito o tamanho do vocabulário. 
 
[15.3] O arranjo alfabético é o único arranjo possível 
para um catálogo de assuntos elaborado a partir do 
emprego de uma lista de palavras autorizadas não 
classificada. 
 
16. Acerca da elaboração, das características e dos 
tipos de resumos, julgue os itens a seguir 
 
 
[16.1] A redundância é útil em resumos elaborados 
com o objetivo de recuperação automática de 
informações, mas, para o leitor, é melhor haver 
coerência no resumo do que redundância. 
 
[16.2] Sempre que o documento apresentar resumo 
elaborado pelo autor, o sistema de informação deve 
adotá-lo como parte da descrição física do 
documento, uma vez que esse tipo de resumo 
permite economia de tempo e esforço no 
tratamento do documento. 
 
[16.3] O resumidor deve procurar empregar tanto 
quanto possível as palavras do autor e evitar, 
portanto, a paráfrase, mesmo que essa seja 
necessária para se obter maior brevidade na 
redação do resumo. 
 
17. No processo de indexação, são tomadas decisões 
com relação 
 
 
[17.1] ao julgamento do grau de relevância e de 
consistência com que foram selecionados os 
conceitos. 
 
[17.2] à escolha dos metadados utilizados na 
descrição do documento. 
 
[17.3] à seleção dos documentos, considerando a 
sua relevância para a biblioteca e para a 
comunidade de usuários. 
 
[17.4] à seleção dos descritores que mais bem 
representam o assunto dos documentos. 
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18. Com relação a estruturas e tipologias textuais, 
julgue os itens seguintes. 
 
 
[18.1] Os indexadores que dominam a 
superestrutura textual tendem a captar mais 
facilmente as ideias centrais do texto. 
 
[18.2] Nos textos científicos, dado o seu caráter 
essencialmente informativo, predominam a 
marcação cronológica e a causalidade. 
 
[18.3] A estrutura textual rígida do texto científico é 
empregada uniformemente em todas as áreas do 
conhecimento. 
 
[18.4] A superestrutura textual auxilia o leitor a 
integrar as informações do texto e a compreendê-lo. 
 
SERVIÇO DE 
REFERÊNCIA 
1. Segundo Neusa Dias de Macedo, os quesitos que 
o tripé bibliotecários, usuários e tecnologia precisa 
ter para que o Serviço de Referência e Informação 
online seja bem-sucedido são 
 
 
 a. disposição para trabalho em equipes 
multidisciplinares, apoio e atualização tecnológicos 
e design de páginas Web. 
b. familiaridade com as fontes virtuais, disposição 
para o atendimento online e domínio da tecnologia. 
c. disponibilidade para atuação fora do local de 
trabalho, disponibilidade para participação em 
chats e conferências virtuais e atualização 
tecnológica. 
d. redes de relacionamento, partilhamento de 
informações e controle de conteúdo. 
e. postura criativa e pró-ativa do bibliotecário, 
planejamento para o atendimento virtual e interface 
amigável. 
 
2. Segundo Denis Grogan, reduzir o serviço de 
referência simplesmente ao conteúdo de obras de 
referência é como dizer que uma obra de referência 
é utilizada somente no recinto das bibliotecas. 
Outro equívoco que ainda persiste é que 
 
 
a. a principal função do serviço de referência é o 
acesso à informação e a satisfação do usuário. 
b. o serviço de referência limita-se a bibliotecas de 
referência. 
c. as bibliotecas especializadas e universitárias 
devem possuir um departamento de referência 
separado. 
d. o serviço de referência proporciona uma 
assistência pessoal direta ao consulente que lhe traz 
uma necessidade de informação. 
e. a maioria dos pedidos de informação de uma 
biblioteca se atende com obras que não são 
específicas da referência. 
 
 
3. A fase do processo de referência que se destina a 
definir a demanda do usuário, bem como esclarecer 
e identificar a quantidade, nível e material que 
pode atendê-la é conhecida como 
 
 
 a. seleção da resposta. 
 b. desenvolvimento da estratégia de busca. 
c. seleção da mensagem. 
d. busca. 
 e. negociação da questão. 
 
 
4. Uma das fases do processo de referência é a de 
busca. Entre as falhas que podem ocorrer nessa fase 
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estão aquelas relacionadas com a falta de 
perseverança. Isto pode ter como consequência 
 
a. o excesso de esforço físico por parte do 
bibliotecário. 
b. falhas na verificação de referências cruzadas ou 
de discrepâncias encontradas na busca. 
c. a não utilização de todas as pistas disponíveis.d. distrações na anotação e localização dos itens. 
e. a influência do aspecto físico dos livros na sua 
seleção como fonte de resposta às questões. 
 
5. Serviço dentro de uma organização que se refere 
à canalização de novos itens de informação, vindos 
de quaisquer fontes, para aqueles pontos dentro da 
organização onde a probabilidade de utilização, em 
conexão com interesses ou trabalhos carentes, é 
grande. A definição de autoria de H. P. Luhn diz 
respeito 
 
 
a. à identificação de descritores. 
b. à disseminação seletiva da informação. 
c. ao serviço de atendimento ao usuário. 
d. ao empréstimo inter-bibliotecas. 
e. à avaliação de documentos primários. 
 
 
6. Com relação aos serviços de referência, julgue os 
itens que se seguem 
 
 
[6.1] Mesmo diante de um volume crescente de 
informação digital, a disseminação seletiva da 
informação torna-se menos importante, uma vez 
que os usuários têm a sua disposição mecanismos 
que contribuem para que eles estejam 
permanentemente informados a respeito daquilo 
que lhes interessa. 
 
[6.2] O serviço de referência digital requer, 
necessariamente, o atendimento em tempo real aos 
usuários. 
 
[6.3] Os sistemas de recuperação da informação 
ainda não se desenvolveram suficientemente para 
que as buscas realizadas por bibliotecários ou pelos 
próprios usuários contemplem, além do registro, o 
texto completo dos documentos. 
 
 
 7. Julgue os itens que se seguem, relativos ao 
serviço de referência 
 
 
[7.1] Devido aos avanços nas tecnologias de 
informação e comunicação, o correio eletrônico 
deixou de ser utilizado como ferramenta nos 
serviços de referência em bibliotecas e em outros 
tipos de sistemas de informação. 
 
[7.2] A cooperação e o compartilhamento de 
recursos entre bibliotecas são orientações 
fundamentais, principalmente para suas atividades-
meio, mas não são necessárias para a prestação de 
serviços-fim, como é o caso dos serviços de 
referência. Isso ocorre, sobretudo, devido ao uso 
cada vez mais intenso e facilitado de tecnologias de 
informação e comunicação na mediação da relação 
entre bibliotecários e usuários, o que torna as 
bibliotecas independentes uma das outras na 
prestação desse tipo de serviço. 
 
[7.3] Serviços de notificação corrente, também 
conhecidos como serviços de alerta, e sistemas de 
disseminação seletiva da informação dizem respeito 
à mesma atividade. A única diferença entre eles é 
que os primeiros ocorrem em tempo real, ou seja, 
corrente, enquanto os últimos ocorrem de modo 
assíncrono. 
 
[7.4] O serviço de referência compreende aqueles 
serviços prestados diretamente aos usuários, 
presencialmente ou mediados por tecnologias. 
 
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[7.5] A referência digital é um serviço de referência 
iniciado eletronicamente, em tempo real. Nesse 
caso, usuários utilizam tecnologias para se 
comunicar com a equipe de referência sem estar 
fisicamente presentes. 
 
 
8. Para suprir as necessidades de informação dos 
usuários, as atividades do setor de referência ou 
informação abrangem desde o tradicional serviço 
de referência até a moderna busca de dados online. 
 
Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir. 
 
 
[8.1] O programa governamental GESAC, do 
Ministério das Comunicações, visa promover ou 
ampliar o processo de inclusão digital e acesso à 
Internet em instituições públicas de ensino, 
instituições públicas de saúde, unidades de serviço 
público localizadas em áreas remotas, bem como 
em entidades da sociedade civil sem fins lucrativos. 
 
[8.2] Constitui objetivo da abordagem denominada 
valor adicionado solucionar os problemas do 
sistema de informação com base na percepção do 
usuário. 
 
[8.3] As bibliotecas que dispensam localização física 
para disseminar informações, constituindo-se, 
simplesmente, em um conjunto de mecanismos 
eletrônicos que facilitam a localização da demanda 
informacional e que interligam recursos e usuários, 
denominam-se bibliotecas híbridas. 
 
[8.4] Define-se informação como estrutura 
significante mediadora no processo de produção do 
conhecimento. 
 
 
9. Acerca dos serviços de referência, julgue os itens 
a seguir. 
 
 
[9.1] No serviço de difusão seletiva da informação, 
o boletim bibliográfico reúne cópias das páginas do 
sumário das publicações periódicas, o que 
possibilita ao usuário, ao consultá-lo, informar-se 
sobre o conteúdo de um grande número de revistas. 
 
[9.2] No âmbito dos serviços de disseminação 
seletiva de informação, a relevância consiste em 
avaliar se os documentos recuperados interessam 
ou não ao usuário. 
 
[9.3] A consulta no local, a comutação, a circulação, 
o fornecimento de cópias e a preparação de 
traduções são atividades do serviço de referência 
relativas à provisão de informações. 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
DE COLEÇÕES 
1. Na aquisição de materiais de informação, a 
existência e utilização de formulários adequados é 
importante para garantir 
 
 
a. a eficiência na busca e identificação dos materiais 
selecionados. 
b. o registro das atividades da seção de aquisição. 
c. a realização de processos de licitação. 
d. a possibilidade de devolução dos materiais 
adquiridos por engano. 
e. a terceirização do serviço. 
 
 
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2. 
 
 
Na figura acima, representativa do processo de 
desenvolvimento de coleções, foram omitidas 
algumas atividades. Começando do retângulo 
superior e seguindo no sentido horário, as 
atividades faltantes devem ser completadas na 
seguinte ordem: 
 
 
a. seleção - aquisição - avaliação - desbastamento. 
b. aquisição - seleção - desbastamento - avaliação. 
c. desbastamento - avaliação - seleção - aquisição. 
d. seleção - aquisição - desbastamento - avaliação. 
e. aquisição - avaliação - desbastamento - seleção. 
 
3. A aquisição de livros antigos e raros em geral é 
problemática porque 
 
 
a. o grau de informalidade existente nesse tipo de 
mercado inviabiliza a aquisição por instituições 
governamentais. 
b. os fornecedores jamais trabalham, ao mesmo 
tempo, com materiais correntes e retrospectivos. 
c. é impossível realizar um processo de licitação 
envolvendo materiais fora do mercado. 
d. é muito difícil encontrar fornecedores confiáveis 
nessa área. 
e. eles têm que ser localizados em catálogos de 
antiquários ou buscados em fornecedores 
especializados. 
 
4. Na figura abaixo, representativa do processo de 
desenvolvimento de coleções, foram apagadas 
algumas atividades. 
 
 
 
Começando do retângulo superior e seguindo no 
sentido horário, as atividades faltantes devem ser 
completadas na seguinte ordem: 
 
 
a. Avaliação - Estudo da comunidade - Política de 
seleção - Aquisição. 
b. Política de seleção - Aquisição - Estudo da 
comunidade - Avaliação. 
c. Estudo da comunidade - Política de seleção - 
Aquisição - Avaliação. 
d. Aquisição - Políticade seleção - Avaliação - 
Estudo da comunidade. 
e. Aquisição - Avaliação - Estudo da comunidade - 
Política de seleção. 
 
 
5. Acerca da formação e desenvolvimento de 
acervos, julgue os itens a seguir 
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[5.1] A expressão latina desiderata refere-se a uma 
lista de livros e outros documentos, para possível 
aquisição, mantida pela biblioteca. 
 
[5.2] A aquisição cooperativa difere da aquisição 
planificada. 
A primeira consiste na organização e coordenação 
das aquisições, envolvendo duas ou mais 
bibliotecas; a segunda, ocorre no âmbito de uma 
única biblioteca e tem como base um planejamento 
de aquisições elaborado anualmente. 
 
[5.3] Desenvolvimento de coleções significa 
planejamento para a aquisição de recursos de 
informação tendo em vista os interesses dos 
usuários. Nesse sentido, contempla, entre outros 
processos, a avaliação sistemática do tamanho e da 
utilidade do acervo em relação aos objetivos da 
biblioteca, dos usuários e da instituição à qual a 
biblioteca está subordinada. 
 
[5.4] A política de desenvolvimento de coleções diz 
respeito a um conjunto de normas e diretrizes que 
visam determinar ações, descrever estratégias 
gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios 
para facilitar a tomada de decisão na composição e 
no desenvolvimento de coleções. 
 
[5.5] No contexto do processo de aquisição 
realizado por bibliotecas da administração pública, 
materiais bibliográficos não são considerados 
materiais permanentes. Nesse sentido, a Lei n.º 
8.666/1993 torna-se dispensável na aquisição pela 
modalidade compra. 
 
6. O desenvolvimento de coleções, sejam elas 
digitais ou impressas, constitui uma atividade 
bibliotecária fundamental. Acerca desse assunto, 
julgue os próximos itens 
 
 
[6.1] Em uma biblioteca, o descarte de materiais 
também pode ser denominado de seleção negativa. 
Esse processo é classificado em três tipos: retirada 
das estantes e passagem para a reserva, retirada do 
acervo e doação e destruição do documento depois 
da avaliação criteriosa. 
 
[6.2] No contexto das bibliotecas digitais, a origem 
dos recursos de informação pode ser diversificada, 
como, por exemplo, materiais originalmente 
digitais, periódicos eletrônicos originalmente 
digitais, periódicos eletrônicos com licença de uso, 
livro eletrônico e materiais substitutos de obras 
impressas. 
Nesse sentido, é possível que, para cada uma 
dessas origens, seja necessário ter políticas distintas 
de desenvolvimento de coleções. 
 
[6.3] Os elementos estabelecidos para uma política 
de desenvolvimento de coleções digitais são 
exatamente os mesmos estabelecidos para coleções 
impressas. 
7. Considerando o desenvolvimento de coleções nas 
bibliotecas como um processo, julgue os itens a 
seguir. 
 
 
[7.1] Nas unidades de informação, a avaliação de 
coleções corresponde a processo cíclico, sob 
responsabilidade de número reduzido de 
bibliotecários, composto por etapas indistinguíveis 
entre si. 
 
[7.2] Nas bibliotecas, explicita-se, em documento 
denominado estudo da comunidade, a relação entre 
o desenvolvimento da coleção e os objetivos da 
instituição. 
 
[7.3] No desenvolvimento de coleções, a etapa da 
seleção dos títulos, por ser de caráter técnico e 
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administrativo, dispensa a participação da 
comunidade. 
 
[7.4] São instrumentos auxiliares do processo de 
aquisição os catálogos de editores, as resenhas, os 
folhetos, as listas de livros recomendados e as 
bibliografias. 
 
 
8. Considerando o desenvolvimento de coleções nas 
bibliotecas como um processo, julgue os itens a 
seguir. 
 
 
[8.1] Nas bibliotecas, as aquisições que, em 
decorrência da natureza do material informacional 
ou da urgência em adquiri-lo, não possam aguardar 
os procedimentos normais de licitação, são 
denominadas compras por adiantamento. 
 
[8.2] O gerenciamento do serviço de permutas, que 
engloba o estabelecimento das rotinas de trabalho, a 
elaboração de formulários e a incorporação das 
doações, é atribuição da função de aquisição. 
 
[8.3] A coleção fundamental de uma biblioteca, 
denominada coleção de lastro, deve reunir títulos 
básicos de cada área de modo a propiciar 
atividades de pesquisa. 
 
 
 
NORMALIZAÇÃO 
 
1. Segundo a NBR 14.724, nos trabalhos acadêmicos 
são elementos opcionais a 
 
 
a. lista de tabelas e o sumário. 
b. folha de rosto e a dedicatória. 
c. folha de aprovação e o agradecimento. 
d. epígrafe e o resumo em língua estrangeira. 
e. lista de ilustrações e o anexo. 
 
2. Na NBR 10.520, a citação direta ou indireta de 
um texto em que não se teve acesso ao original é 
entendida como 
 
 
a. paráfrase. 
b. citação literal. 
c. transcrição textual. 
 d. citação de citação. 
e. nota. 
 
3. A norma NBR 6.023 estabelece que 
 
 
a. o título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal 
como figuram no documento, separados por ponto 
e vírgula. 
b. pertencem à mesma edição de uma obra todas as 
suas impressões, reimpressões, tiragens etc., 
produzidas diretamente ou por outros métodos, 
sem modificações, independentemente do período 
decorrido desde a primeira publicação. 
c. quando o título aparecer em mais de uma língua, 
registra-se sempre o do local de origem da 
publicação. 
 d. quando houver uma indicação de edição, esta 
deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos 
numerais ordinais e da palavra edição de e. forma 
padronizada, em português. 
e. quando se referenciam periódicos no todo (toda 
a coleção), ou quando se referencia integralmente 
um número ou fascículo, o título deve ser sempre o 
primeiro elemento da referência, devendo figurar 
em negrito. 
 
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4. Considere as referências bibliográficas abaixo. 
 
I. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. 
Influência da correção e do preparo do solo sobre 
algumas propriedades químicas do solo cultivado 
com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE 
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE 
PLANTAS, 
21), 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, 
1994. p. 3-4. 
II. INSTITUTO MOREIRA SALLES. São Paulo de 
Vincenzo Pastore: fotografias: de 26 de abril a 3 de 
agosto de 1997: Apoio Ministério da Cultura: Lei 
Federal de Incentivo à Cultura. Casa de Cultura de 
Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG. [S.l.], 1997. 
1 folder. 
III. KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). 
Enciclopédia e dicionário digital 98: 5 CD-ROM. 
Direção geral de André Koogan Breikmam. São 
Paulo: Delta: Estadão, 1998. 
IV. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para 
normalização de publicações técnico-científicas. 3. 
ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
 a. I e II. 
 b. I e IV. 
 c. I e III. 
 d. II e III. 
e. II e IV. 
 
5. A NBR 6.034 tempor objetivo 
 
 
a. estabelecer os requisitos para apresentação de 
sumário de documentos que exijam visão de 
conjunto e facilidade de localização das seções e 
outras partes. 
b. fixar as condições exigíveis para a elaboração e a 
apresentação de relatórios técnico-científicos. 
c. estabelecer um sistema para a apresentação dos 
elementos que constituem o artigo em publicação 
periódica científica impressa. 
 d. estabelecer os princípios gerais para 
apresentação dos elementos que constituem o livro 
ou folheto. 
e. estabelecer os requisitos de apresentação e os 
critérios básicos para a elaboração de índices. 
 
6. Observe a referência bibliográfica abaixo: 
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção 
Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 
131-132. ISBN 85-228-0268-8. Segundo a NBR 6023, 
os elementos essenciais dessa referência são: 
 
 
a. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. 
 
b. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 
 
c. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. 
 
d. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (Coleção Antropologia 
e Ciência Política, 15). 
 
e. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 
Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção 
Antropologia e Ciência Política, 15). ISBN 85-228- 
0268-8. 
 
7. Considere as referências bibliográficas abaixo: 
 
I. BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. 
Incorporação do tempo em SGBD orientado a 
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO 
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extralibris.org/concursos | extralibris.net | gustavohenn.com 
DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. p.16-29. Anais... 
São Paulo: USP, 1994. 
II. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. 
Influência da correção e do preparo do solo sobre 
algumas propriedades químicas do solo cultivado 
com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE 
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE 
PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: 
EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4. 
III. LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. 
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999, p. 3. 
IV. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
DA UFPe, 4, 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: 
UFPe, 1996. Disponível em: 
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. 
Acesso em: 21 jan. 1997. 
V. AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura 
Econômica, Rio de Janeiro, Edição especial, v. 38, n. 
9, set. 1984. 
 
Está correto o que consta APENAS nas referências 
 
 
 a. III e V. 
 b. II e III. 
c. I e III . 
d. IV e V. 
e. II e IV. 
 
8. Segundo a NBR 10520, 
 
 
a. as chamadas pelo sobrenome do autor, pela 
instituição responsável ou título devem ser sempre 
em letras maiúsculas. 
b. as chamadas pelo sobrenome do autor, pela 
instituição responsável ou título incluído na 
sentença devem ser em letras maiúsculas e 
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, 
devem ser em letras maiúsculas. 
c. nas citações indiretas, é obrigatório especificar 
no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção( 
ões) da fonte consultada. 
d. citações diretas, no texto, de até três linhas, 
devem estar contidas entre aspas simples. 
e. dados obtidos por informação verbal não devem 
ser citados. 
 
 
 
9. A NBR 6029 é a norma brasileira utilizada para 
 
 
a. elaboração de trabalhos acadêmicos. 
b. elaboração de índices. 
c. apresentação de livros e folhetos. 
d. numeração progressiva das seções de um 
documento. 
e. abreviação de títulos de periódicos e publicações 
seriadas. 
 
 
10. Segundo a NBR 6022, que estabelece um sistema 
para a apresentação dos elementos que constituem 
o artigo em publicação periódica científica 
impressa, apêndice é 
 
 
a. um texto ou documento elaborado pelo autor, a 
fim de complementar sua argumentação, sem 
prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
b. um texto ou documento não elaborado pelo 
autor, que serve de fundamentação, comprovação e 
ilustração. 
c. a parte de um artigo que resume, analisa e 
discute informações já publicadas. 
d. a transcrição, acima de 300 palavras, de uma 
informação extraída de outra fonte. 
e. a lista em ordem alfabética de palavras ou 
expressões técnicas de uso restrito ou de sentido 
obscuro, utilizadas no texto. 
 
 
11. ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na 
era moderna. In: LEVI, G.;SCHMIDT, J. (Org.). 
36 CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS, RIO, 3 e 4 DE SETEMBRO DE 2011 CADERNO DE QUESTÕES ORGANIZADO POR GUSTAVO HENN 
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História dos jovens 2: a época contemporânea. São 
Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. 
 
A referência contém, segundo a NBR6023, um 
elemento complementar acrescentado para melhor 
identificar o documento. É ele: 
 
 
a. a época contemporânea. 
 
b. p. 7-16. 
 
c. (Org.). 
 
d. 2. 
 
e. In:. 
 
 
12. Segundo a NBR6023, quando se tratar de obra 
consultada online, 
 
 
a. a referência deve obedecer a padrões próprios 
indicados para esse tipo de documentos, não 
cobertos pela norma. 
b. é obrigatório acrescentar os dados referentes à 
hora, minutos e segundos em que o acesso foi 
realizado. 
c. é sempre recomendado referenciar material 
eletrônico de curta duração nas redes. 
d. são essenciais as informações sobre o endereço 
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, 
precedido da expressão Disponível em:. 
e. a referência deve obedecer aos padrões 
indicados para os documentos monográficos no 
todo, devendo apenas a expressão "obra disponível 
online" ser acrescentada ao final. 
 
13. Considere as referências bibliográficas abaixo. 
 
I. IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON 
CHEMICAL CHANGES DURING FOOD 
PROCESSING, 1984. Proceedings... Instituto de 
Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984. 
II. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de 
Janeiro, 1983. v. 7, Suplemento. 
III. COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio 
de Janeiro, n. 12, 1998. p. 131-138. 
IV. MORFOLOGIA dos artrópodes. In: 
ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]: 
Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9. 
V. REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de 
Janeiro: IBGE, 1939- 
 
Estão corretas, APENAS, as referências 
 
 
a. I e III. 
b. II e III. 
c. II e IV. 
d. III e V. 
e. IV e V. 
 
14. Segundo a NBR10520, para citações em 
documentos, as aspas simples são utilizadas para 
indicar 
 
 
a. tradução. 
b. citação no interior da citação. 
c. transliteração. 
d. supressão. 
e. ênfase. 
 
 
15. A NBR6034 é a norma brasileira utilizada para 
 
 
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 a. numeração progressiva das seções de um 
documento. 
 b. apresentaçãode relatórios técnico-científicos. 
c. elaboração de trabalhos acadêmicos. 
d. elaboração de índices. 
e. organização física de uma publicação periódica 
científica impressa. 
 
 
16. Segundo a NBR6022, que estabelece um sistema 
para a apresentação dos elementos que constituem 
o artigo em publicação periódica científica 
impressa, anexo é 
 
 
a. a parte de um artigo que resume, analisa e 
discute informações já publicadas. 
b. um texto ou documento elaborado pelo autor, a 
fim de complementar sua argumentação, sem 
prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
c. um texto ou documento não elaborado pelo 
autor, que serve de fundamentação, comprovação e 
ilustração. 
d. a transcrição, acima de 300 palavras, de uma 
informação extraída de outra fonte. 
e. a lista em ordem alfabética de palavras ou 
expressões técnicas de uso restrito ou de sentido 
obscuro, utilizadas no texto. 
 
17. Com relação à documentação jurídica, julgue os 
itens seguintes 
 
 
[17.1] A informação legal, que regula a vida em 
sociedade, difere da informação jurídica analítica 
por possuir caráter geral, ser insubstituível e 
aplicável de forma indistinta. 
 
[17.2] Uma sentença promulgada por um juiz, isto 
é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e 
súmulas vinculantes, é estruturada em artigos, 
parágrafos e letras. 
 
[17.3] Trabalhos teóricos que visam a interpretação 
de leis e processos jurídicos são conhecimentos 
registrados em livros conhecidos por normativa, 
produzidas pelo poder público competente. 
 
 
18. Julgue os itens que se seguem, relativos aos 
objetivos e às aplicações das normas técnicas para a 
área de documentação. 
 
 
[18.1] A NBR 6032:1989, para abreviação de títulos 
de periódicos e publicações seriadas, visa 
simplificar as referências desses documentos. 
Recomenda, no entanto, que, no caso de 
bibliografias, essas devem ser precedidas de lista 
com os respectivos títulos completos dos periódicos 
e publicações seriadas, local de publicação e, 
opcionalmente, editores e endereços. 
 
[18.2] A NBR 6027:2003, que trata da elaboração de 
sumários, quando aplicada a documentos escritos 
em mais de um idioma, deve apresentar, em um 
único sumário, as traduções dos títulos após os 
títulos originais, separados por barra ou travessão. 
 
[18.3] A NBR 6023:2002, para elaboração de 
referências, fixa a ordem dos elementos nas 
referências e estabelece as convenções para 
transcrição e apresentação da informação originada 
no documento. 
 
[18.4] A NBR 6034:2004, para apresentação de 
índice, aplica-se aos índices impressos e 
automatizados. 
 
[18.5] A NBR 10518:2005 estabelece requisitos para 
a elaboração e organização de guias de unidades 
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informacionais e determina a ordem de 
apresentação das sessões principais e subdivisões 
desses guias. 
 
19. Acerca da padronização de publicações seriadas 
elaboradas segundo as normas técnicas de 
documentação, julgue os itens subsequentes. 
 
 
[19.1] Na referência bibliográfica de artigos, o nome 
da editora do periódico deve ser indicado como 
figura no documento, abreviando-se os prenomes e 
suprimindo-se as palavras que designem a sua 
natureza jurídica ou comercial. 
 
[19.2] Recomenda-se que, no índice, os nomes dos 
autores dos artigos sejam padronizados conforme o 
código de catalogação angloamericano. 
 
[19.3] Em títulos de periódicos, abreviam-se as 
palavras universitário e universidade grafando-se 
sempre Univ. 
 
[19.4] Nos periódicos, o sumário pode constar tanto 
na primeira capa, no anverso da folha de rosto 
quanto na quarta capa. Contudo, deve-se seguir a 
mesma localização em todos os fascículos e 
volumes. 
 
[19.5] Na referência bibliográfica de artigos, a 
indicação da periodicidade é feita tanto em meses 
quanto em estações ou divisões do ano, no idioma 
original da publicação e de forma abreviada. 
 
 
 
METADADOS 
1. A web tradicional foi desenvolvida para ser 
entendida pelos usuários, enquanto a web 
semântica está sendo projetada para ser 
compreendida pelas máquinas. No seu 
desenvolvimento, são usados, entre outros 
recursos, 
 
 
a. agentes inteligentes, que são programas capazes 
de operar sobre as informações e identificar os seus 
significados e as relações entre eles. 
 
b. taxonomias, que são metodologias criadas para 
garantir uma comunicação livre de ambiguidades 
baseada em conteúdo. 
 
c. linguagens de marcação de documentos como a 
HTML, que estruturam as informações de maneira 
a descrever conteúdo, significado e apresentação. 
 
d. protocolos como o Open Archives Iniciative, que 
possibilitam a interoperabilidade entre provedores, 
catálogos e indexadores. 
 
e. mecanismos de inferência, que são ferramentas 
projetadas para a geração de modelos conceituais 
legíveis por computadores. 
2. Especifica os requisitos para o formato de 
intercâmbio de registros bibliográficos que 
descrevem todas as formas de documentos sujeitos 
à descrição bibliográfica. Não define a extensão do 
conteúdo de documentos individuais, nem 
determina significado algum para os parágrafos, 
indicadores ou identificadores. Apresenta uma 
estrutura geral e aberta, ou seja, um arcabouço 
projetado especialmente para a comunicação entre 
sistemas de processamento de dados, e não para 
uso como formato de processamento dentro dos 
sistemas. A afirmativa acima se refere 
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a. ao padrão ISO 2709. 
b. à norma ANSI Z39.50. 
c. ao protocolo OAI-PMH. 
d. à linguagem XML. 
e. ao formato CALCO. 
 
 
 
3. Sabendo que a automação consiste na utilização 
da informática para modernizar e aperfeiçoar 
rotinas, produtos e serviços de uma biblioteca, 
julgue os itens subsequentes, referentes à seleção e 
à avaliação de sistemas integrados de bibliotecas 
 
 
[3.1] Os requisitos a serem observados nas 
atividades de seleção e de aquisição incluem o 
cadastro de faturas, as listas de aquisição e o 
controle de editores e fornecedores. 
 
[3.2] Entre os requisitos relativos à recuperação da 
informação pelo usuário, incluem-se as pesquisas 
em campos determinados, a interface de busca 
avançada, a compatibilidade com o formato 
MARC e a capacidade de suportar licenças 
simultâneas e mais de 500 mil registros. 
 
[3.3] Entre os aspectos da otimização do 
processamento técnico, incluem-se a possibilidade 
de construção de remissivas para autores e assuntos 
e a correção automática de todos os registros 
associados a um autor ou assunto mediante 
alterações na lista de autoridade. 
 
4. Acerca de automação, de bibliotecas e de 
sistemas de informação em ambiente digital, julgue 
os itens a seguir. 
 
 
[4.1] O modelo FRBR traz consigo a ideia de 
reorganização da informação presente nos registros 
bibliográficos, sob o entendimento de que estes 
devem servir ao usuário final. 
Nesse sentido, o modelo proporciona condições 
para a descoberta do universo bibliográfico em que 
se inserem um determinado autor, suas obras e 
outros recursos de informação relacionados.[4.2] Com o passar dos anos, o formato MARC 
passou por uma série de desenvolvimentos, como: 
O MARC Authority, MARC 21, MARC Holdings, 
MARC Classification e MARC Community. 
 
[4.3] A linguagem XML foi projetada para 
armazenar, transportar e trocar dados, e não para 
exibi-los. 
 
[4.4] O esquema MODS ( Metadata Object 
Description Schema ) foi desenhado para 
transportar dados selecionados de registros 
MARC 21 existentes, bem como permitir a criação 
de recursos originais de descrição de registros. 
 
5. Acerca de automação, de bibliotecas e de 
sistemas de informação em ambiente digital, julgue 
os itens a seguir. 
 
 
[5.1] O protocolo de comunicação para coletar 
metadados utilizado pelo LexML é o Z39.50. 
 
[5.2] O WorldCat, catálogo coletivo gerenciado pelo 
Online Computer Library Center, em parceria com 
o Google, oferece acesso livre aos conteúdos de 
livros digitalizados e catalogados pelas milhares de 
bibliotecas participantes da rede. 
 
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[5.3] Desde o surgimento da Internet, formatos 
bibliográficos já não constituem um critério 
relevante para a seleção de software de automação 
de bibliotecas, pois o desenvolvimento tecnológico 
alcançado desde então tornou desnecessário o 
intercâmbio bibliográfico. 
 
 
6. Acerca do MARC21, julgue os itens a seguir. 
 
 
[6.1] O indicador de posição, composto por dois 
caracteres que precedem cada elemento de dado 
dentro de um campo que requer manipulação 
separada, consiste em um delimitador representado 
por ($), seguido de um identificador de elementos 
de dados representado por caracteres numéricos ou 
formado por letras minúsculas. 
 
[6.2] O campo (012) — número de CPD (NR), 
utilizado para atribuir o número de CPD precedido 
da sigla da biblioteca que envia o registro —, está 
disponível a todas as instituições, que podem 
utilizá-lo a fim de se adaptarem ao padrão da Rede 
Bibliodata ( formato Calco ). 
 
[6.3] O campo de registro líder, fixo, com 48 
posições que compreendem os caracteres (00-47) de 
cada registro, fornece informação sobre o registro 
processado. 
 
[6.4] Cada indicador de posição tem uma função 
específica portanto, o significado de um deve ser 
interpretado independentemente do significado do 
outro. 
 
7. Acerca do MARC21, julgue os itens a seguir. 
 
 
[7.1] O formato MARC 21 foi projetado para ser um 
carregador de informações bibliográficas sobre 
materiais diversos, tais como impressos, 
manuscritos, arquivos de computador, mapas, 
partituras musicais, periódicos, materiais visuais. 
Entre as informações bibliográficas registradas, 
incluem-se títulos, nomes, assuntos, notas, dados de 
publicação e informações sobre a descrição física de 
um item. 
 
[7.2] Denominam-se campos variáveis de dados os 
campos (01X-8XX) do registro em que se encontram 
duas espécies de designação do conteúdo: 
indicador de posição e código do subcampo. 
 
8. Acerca dos processos de automação, julgue os 
itens subsequentes. 
 
 
[8.1] No formato MARC, diretório é uma série de 
entradas que contêm a etiqueta de identificação do 
campo, a posição inicial e o tamanho de cada 
campo variável dentro do registro bibliográfico. 
 
[8.2] O protocolo de pesquisa e recuperação de 
informações Z39.50 é um padrão compatível com o 
formato MARC, que possibilita acessar, 
simultaneamente, da mesma interface, os catálogos 
da biblioteca local e os das maiores bibliotecas do 
mundo. 
 
[8.2] No formato bibliográfico MARC, a indicação 
do conteúdo corresponde às convenções e aos 
códigos estabelecidos explicitamente para 
identificar e caracterizar os dados dentro do 
registro e facilitar a sua manipulação. 
 
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[8.4] Indicadores, campos variáveis e campos de 
controle variável são os principais componentes de 
um registro bibliográfico MARC. 
 
 
INFORMÁTICA 
1. Julgue os itens a seguir, a respeito de redes locais 
e de longa distância. 
 
 
[1.1] Os roteadores são utilizados para indicar 
iniciação, transferência e término das mensagens 
transmitidas em redes locais e de longa distância. 
 
[1.2] Nas redes locais e nas de longa distância, 
adotam-se a topologia em estrela, a em anel e a em 
barra. 
 
[1.3] A composição de uma rede local ou de longa 
distância exige a adoção de mesma topologia e de 
mesmo protocolo para interligação dos 
computadores. 
 
[1.4] A rede local interliga computadores instalados 
em uma área geográfica limitada e, portanto, não 
propicia o acesso à base de dados remota. 
 
FONTES DE INFORMAÇÃO 
1. Os critérios de qualidade para avaliar fontes de 
referência na Internet abrangem informações de 
identificação, confiabilidade das informações, 
adequação da fonte e facilidade de uso, entre 
outros. O critério facilidade de uso inclui a 
 
 
a. observância de informações como a existência de 
referências bibliográficas. 
b. apresentação de resumos ou informações 
complementares. 
c. disponibilidade de recursos de pesquisa como a 
função de busca. 
 d. oferta de informações filtradas ou com 
agregação de valor. 
e. identificação da tipologia da fonte e de sua 
origem. 
 
2. Abrangência, acessibilidade, atualidade e 
confiabilidade encontram-se entre os parâmetros 
empregados para avaliar a qualidade 
 
 
a. das fontes e dos sistemas de informação. 
b. do serviço de referência. 
c. dos sistemas de classificação bibliográfica. 
d. da administração de recursos humanos. 
e. das linguagens documentárias. 
 
3. A respeito de bibliografia, julgue os itens 
subsequentes 
 
 
[3.1] A bibliografia da justiça federal, disponível na 
Internet, é uma bibliografia sinalética, ou seja, que 
inclui apenas as referências bibliográficas, sem 
anotações. 
 
[3.2] A bibliografia, como atividade, pode ser 
definida como a produção sistemática de listas 
descritivas de registros do conhecimento, 
principalmente livros, artigos de periódicos e 
capítulos de livros e outros itens similares. 
 
[3.3] Bibliografia avaliativa é o mesmo que 
bibliografia crítica. 
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4. Julgue os itens a seguir, a respeito de bibliografia 
 
 
[4.1] Uma bibliografia analítica relaciona 
documentos à medida que eles são publicados. Esse 
tipo de bibliografia também pode ser publicado 
periodicamente. 
 
[4.2] Bibliografia consiste na produção sistemática 
de listas descritivas de registros do conhecimento, 
principalmente livros, artigos de periódicos e 
capítulos de livros. 
 
5. Com relação às fontes de informação, julgue os 
itens seguintes. 
 
 
[5.1] O periódico eletrônico JUS NAVEGANDI é 
muito utilizado como fonte de informação por 
possuir grande conteúdo de trabalhos jurídicos 
publicados, por ser atualizado diariamente e por 
dispor de conteúdo de acesso livre. 
 
[5.2] A base de dados JURID, mantida pelo Senado 
Federal, abrange a legislação federal de hierarquia 
superiore também alguns atos legislativos 
publicados antes de 1946. Ela pode ser acessada 
pela Internet e a pesquisa dos dados pode ser 
realizada por assunto, por tipo de ato ou por data. 
 
[5.3] As fontes de informação, normalmente, 
dividem-se em primárias, secundárias e terciárias. 
Entretanto, não há consenso acerca da classificação 
de determinadas fontes como terciárias. 
 
6. No que se refere a bases de dados, julgue os itens 
a seguir. 
 
 
[6.1] As bases de dados de fontes podem ser 
agrupadas, segundo seu conteúdo, em bases de 
dados numéricos, bases de dados de texto integral, 
base de dados textuais e numéricos e bases de 
dados multimídia. 
 
[6.2] Os arquivos invertidos, bastante utilizados em 
sistemas de gerenciamento de bases de dados, 
adotam, na estruturação lógica das bases, um destes 
três métodos: hierárquico, em rede e relacional. 
 
[6.3] Denomina-se arquivo toda a informação 
relativa a um documento ou item contida na base 
de dados. 
 
7. Julgue os itens subsequentes, a respeito de 
bibliografia. 
 
 
[7.1] As finalidades das bibliografias dividem-se em 
sistemáticas, gerais e específicas. 
 
[7.2] Nas buscas bibliográficas realizadas em bases 
de dados, o termo revocação refere-se à medida 
com que itens pertinentes são devidamente 
recuperados. 
 
[7.3] A bibliografia exaustiva compreende 
documentos relativos a tópicos específicos, como 
assunto, pessoa ou local. 
 
[7.4] A bibliografia sinalética inclui apenas as 
referências bibliográficas, sem as anotações, e 
obedece a arranjos diversos, como o alfabético, o 
classificado ou o cronológico. 
 
 
 
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FONTES DE INFORMAÇÃO 
JURÍDICA 
1. A área do direito produz uma grande massa 
documental de informação jurídica que exige 
mecanismos de controle bibliográfico e 
recuperação. No caso da doutrina, um dos grandes 
problemas está na dificuldade de identificação dos 
documentos publicados, incluindo-se, entre as 
principais formas de controlar esse tipo de 
informação, 
 
 
a. os catálogos de teses e as bibliografias 
especializadas. 
 
 b. os diários oficiais e os catálogos de bibliotecas. 
 
c. as ementas jurisprudenciais e os boletins 
bibliográficos. 
 
 d. os sumários de periódicos e as matérias em 
tramitação. 
 
e. as bases de dados dos tribunais e os acórdãos. 
 
2. Um juiz que deseja consultar a jurisprudência 
referente a jornadas de trabalho deve recorrer 
 
 
a. à base de dados da Bibliografia Brasileira de 
Direito. 
 
b. aos diários oficiais da União, dos Estados e dos 
Municípios. 
 
c. ao Sistema de Legislação Informatizada. 
 
d. aos Repositórios da Biblioteca Jurídica Virtual. 
 
 e. à Consulta Unificada do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
 
 
3. O maior problema relativo ao controle da 
informação jurídica normativa reside na profusão 
de normas jurídicas, sendo as coletâneas de 
jurisprudência oriunda de determinado tribunal 
uma das principais formas para controlar esse tipo 
de informação. A afirmativa acima está 
 
 
a. incorreta, já que a indexação de acórdãos é que 
constitui uma das principais formas de controle 
bibliográfico de normas jurídicas. 
 
b. incorreta, pois o controle da informação jurídica 
normativa inclui coletâneas de legislação referentes 
a um determinado assunto. 
 
 c. correta, porque as coletâneas são importantes 
para o controle, a organização e a recuperação da 
informação jurídica normativa. 
 
d. correta, porquanto a legislação é, 
obrigatoriamente, publicada em diários oficiais, o 
que torna possível ter acesso a todo o seu universo. 
 
e. incompleta, considerando que as bases de dados 
dos tribunais constituem a mais importante fonte 
de informação jurídica normativa. 
 
4. Ação, sentença, recurso e acórdão, por um lado, e 
livros, teses, artigos de periódicos e trabalhos de 
congresso, por outro, são tipos de documentos que 
constituem, respectivamente, 
 
 
 a. o processo jurisprudencial e a interpretação 
jurídica. 
 
b. a legislação e a teoria. 
 
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c. a informação normativa e a descritiva. 
 
d. o processo legislativo e a literatura técnica. 
 
 e. a jurisprudência e a doutrina. 
 
5. Deve refletir, de forma concisa e como 
documento autônomo, a identificação do fato 
ocorrido, do direito discutido, do posicionamento 
adotado pelo tribunal e dos argumentos elencados 
para embasar tal entendimento. A definição de José 
Augusto Guimarães refere-se a 
 
 
a. caput. 
b. acórdão. 
c. ementa. 
d. vade mecum. 
e. súmula. 
 
 
6. 
 
. 
 
De acordo com a estrutura das leis, o texto acima é 
exemplo de 
 
 
a. parte normativa. 
 b. parte preliminar. 
 c. disposição descritiva. 
d. disposição preambular. 
e. enunciado do objeto. 
 
7. Considere as afirmativas abaixo relativas à 
técnica legislativa: 
 
I. A Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 
1998, dispõe sobre a elaboração, a redação, a 
alteração e a consolidação das leis, conforme 
determina o parágrafo único do art. 59 da 
Constituição Federal, e estabelece normas para a 
consolidação dos atos normativos que menciona. 
II. A epígrafe indica o órgão ou instituição 
competente para a prática do ato e sua base legal. 
III. As disposições normativas devem ser redigidas 
com clareza, precisão e ordem lógica. Para a 
obtenção da ordem lógica, deve-se restringir o 
conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto 
ou princípio. 
IV. Entre os princípios que norteiam a técnica 
legislativa está o da parcialidade, que afirma que as 
normas devem incidir sobre circunstâncias 
individuais e se aplicar de acordo com cada caso. 
V. As normas jurídicas cumprem, no Estado de 
Direito, a tarefa de concretizar a Constituição, tendo 
uma série de funções, entre as quais, a de inovação 
na ordem jurídica e no plano social. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
 
 
 a. III, IV e V. 
b. I, II e IV. 
c. II, III e IV. 
d. I, III e V. 
e. I, II e V. 
 
8. Em documentação jurídica, o maior problema 
relativo ao controle bibliográfico da doutrina reside 
na dificuldade de identificação dos documentos 
publicados, sendo as bibliografias uma das 
principais formas de controlar esse tipo de 
informação. A afirmativa acima está 
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a. correta, pois as bibliografias são importantes 
para o controle, a organização e a recuperação da 
informação jurídica descritiva. 
 
b. correta, considerando que, ao lado dos catálogos, 
as bibliografias promovem o conhecimento das 
decisões jurídicas por parte dos cidadãos e dos 
juristas. 
 
c. incorreta, já que a indexação de acórdãos é que 
constitui uma das principais formas de controle 
bibliográfico da doutrina.d. incorreta, porque o maior problema de controle 
bibliográfico nessa área é a superabundância de 
normas doutrinárias. 
 
e. incorreta, porquanto a doutrina é, 
obrigatoriamente, publicada em diários oficiais, o 
que torna possível ter acesso a todo o seu universo. 
 
 
9. Na documentação jurídica, a função da ementa 
jurisprudencial é 
 
 
a. facilitar a busca da informação, possibilitando, 
também, o conhecimento do assunto que está sendo 
objeto de pronunciamento judicial, dando uma 
ideia geral do que o documento contém. 
 
b. alterar, em geral parcialmente, as disposições da 
Constituição vigente, a fim de torná-la mais viável, 
ou de incorporar-lhe disposições apropriadas ao 
desenvolvimento técnico e social da nação. 
 
c. provocar um novo exame dos autos para emenda 
ou modificação da primeira sentença por meio do 
encaminhamento da questão ao próprio juiz, a 
outro juiz ou ao tribunal. 
 
d. suprir eventual omissão ou sanar contradição ou 
obscuridade existente no julgado para viabilizar, 
dentro da mesma relação jurídica processual, a 
uniformização da jurisprudência interna. 
 
e. manifestar um posicionamento, resolução ou 
decisão tomados por um órgão judicial colegiado, 
argumentando sobre a aplicabilidade de 
determinado direito a uma situação fática 
específica. 
 
10. Um usuário que deseja obter a jurisprudência 
relativa à Lei Complementar nº 135 ( Lei da Ficha 
Limpa ) deve consultar 
 
 
 a. o Sistema de Legislação Informatizada, no qual 
poderá obter o texto completo da lei, bem como as 
alterações feitas a ele desde a sua publicação. 
b. o Diário Oficial da União, por meio do qual 
tomará conhecimento do teor de normas, portarias, 
projetos e outros atos jurídicos. 
c. a Base de Dados do Tribunal Superior Eleitoral, 
em que poderá acessar acórdãos, resoluções e 
outras decisões. 
d. a Biblioteca Jurídica Virtual, em que terá acesso 
a fontes e informações jurídicas eletrônicas 
disponíveis na internet. 
e. a Bibliografia Brasileira de Direito, na qual 
encontrará referências de livros e artigos de 
periódicos. 
 
11. Com relação à documentação jurídica, julgue os 
itens seguintes 
 
 
[11.1] A informação legal, que regula a vida em 
sociedade, difere da informação jurídica analítica 
por possuir caráter geral, ser insubstituível e 
aplicável de forma indistinta. 
 
[11.2] Uma sentença promulgada por um juiz, isto 
é, um tipo de jurisprudência como acórdãos e 
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súmulas vinculantes, é estruturada em artigos, 
parágrafos e letras. 
 
[11.3] Trabalhos teóricos que visam a interpretação 
de leis e processos jurídicos são conhecimentos 
registrados em livros conhecidos por normativa, 
produzidas pelo poder público competente. 
 
 
12. Acerca da formação e desenvolvimento de 
acervos, julgue os itens a seguir 
 
 
[12.1] A expressão latina desiderata refere-se a uma 
lista de livros e outros documentos, para possível 
aquisição, mantida pela biblioteca. 
 
[12.2] A aquisição cooperativa difere da aquisição 
planificada. 
A primeira consiste na organização e coordenação 
das aquisições, envolvendo duas ou mais 
bibliotecas; a segunda, ocorre no âmbito de uma 
única biblioteca e tem como base um planejamento 
de aquisições elaborado anualmente. 
 
[12.3] Desenvolvimento de coleções significa 
planejamento para a aquisição de recursos de 
informação tendo em vista os interesses dos 
usuários. Nesse sentido, contempla, entre outros 
processos, a avaliação sistemática do tamanho e da 
utilidade do acervo em relação aos objetivos da 
biblioteca, dos usuários e da instituição à qual a 
biblioteca está subordinada. 
 
[12.4] A política de desenvolvimento de coleções 
diz respeito a um conjunto de normas e diretrizes 
que visam determinar ações, descrever estratégias 
gerais, estabelecer instrumentos e delimitar critérios 
para facilitar a tomada de decisão na composição e 
no desenvolvimento de coleções. 
 
[12.5] No contexto do processo de aquisição 
realizado por bibliotecas da administração pública, 
materiais bibliográficos não são considerados 
materiais permanentes. Nesse sentido, a Lei n.º 
8.666/1993 torna-se dispensável na aquisição pela 
modalidade compra. 
 
 
13. Algumas delas são consideradas apenas serviços 
bibliográficos ou secundários de informação. 
Acerca do Diário Oficial da União 
( DOU ), julgue os itens subsequentes. 
 
 
[13.1] O DOU constitui-se de três seções, que, por 
sua vez, se subdividem em parte I e parte II. Há 
também seção especial para publicação das decisões 
referentes ao MERCOSUL. 
 
[13.2] A publicação de atos relativos aos servidores 
civis e militares da União, incluindo-se os de suas 
autarquias e fundações, aos servidores do Poder 
Legislativo e aos do Poder Judiciário, que decorra 
de disposição legal, deve constar da seção 2 do 
DOU. 
 
[13.3] Tratados, acordos, convenções e outros atos 
internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, 
bem como os seus respectivos decretos de 
promulgação, são publicados na seção 2 do DOU. 
 
[13.4] O DOU, nos primeiros anos após a sua 
criação, denominava-se Gazeta Oficial do Império. 
 
 
 
 
 
 
ERGONOMIA 
1. Ergonomia é a ciência da integração do homem a 
equipamentos e objetos por ele utilizados no 
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trabalho, no estudo e no lazer. O planejamento de 
bibliotecas suscita problemas ergonômicos. Com 
relação a esse assunto, assinale a opção correta. 
 
 a. Para a iluminação correta do ambiente em uma 
biblioteca deve-se observar a potência da lâmpada. 
 
 b. A luz a filamento é a mais indicada para 
luminária próxima ao leitor. 
 
 c. Ler com excesso ou falta de luz não causa 
nenhuma lesão ao olho. 
 
 d. As mesas de estudo nas unidades de 
informação devem ser de cor escura para evitar o 
contraste claro/escuro. 
 
LEGISLACAO 
PROFISSONAL 
 
1. Importante aspecto da atividade do bibliotecário 
é ressaltado tanto no Código de Ética como no 
Juramento Profissional. Trata-se 
 
 
a. do sigilo no desempenho das atividades 
profissionais. 
 
b. da cooperação intelectual para o progresso da 
profissão. 
 
c. da repercussão do comportamento profissional 
nos juízos sobre a profissão. 
 
d. do cunho liberal e humanista da profissão. 
 
e. da atualização sobre a legislação profissional. 
 
2. Em agosto de 2011, será realizado o 24º 
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e 
Documentação. Ele ocorrerá na cidade de 
 
 
a. São Paulo, SP. 
b. Bonito, MS. 
c. Maceió, AL. 
d. Rio de Janeiro, RJ. 
e. Brasília, DF. 
 
3. Avalie os itens abaixo, relativos à legislação 
brasileira sobre a profissão de bibliotecário: 
 
I. A falta do competente registro, bem como do 
pagamento da anuidade, caracterizam o exercício 
ilegal da profissão de Bibliotecário. 
II. Ao profissional devidamente registrado no 
Conselho Regional serão fornecidas a carteira de 
identidade profissional e a cédula de identidade de 
Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da 
Lei. 
III. Portadores dediploma de graduação em 
Biblioteconomia, conferido por instituições 
estrangeiras de ensino superior, reconhecidas pelas 
leis do país de origem, e revalidado no Brasil, de 
acordo com a legislação vigente, podem exercer a 
profissão de bibliotecário. 
 
Ocorre que 
 
 
a. todos os itens estão incorretos. 
 
b. todos os itens estão corretos. 
 
c. o item I está incorreto; a falta de pagamento da 
anuidade caracteriza apenas uma dívida com o 
órgão de controle profissional. 
 
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d. o item II está incorreto; nenhum dos documentos 
tem fé pública. 
 
e. o item III está incorreto; só podem exercer a 
profissão de bibliotecário no país os portadores de 
diplomas de graduação em Biblioteconomia 
conferidos por instituições brasileiras de ensino 
superior. 
 
4. Fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e 
punindo as infrações à Lei, bem como enviando as 
autoridades competentes relatórios documentados 
sobre fatos que apurarem e cuja solução não seja de 
sua alçada, é função 
 
 
a. da Federação Nacional de Associações de 
Bibliotecários. 
 
b. do Conselho Federal de Biblioteconomia. 
 
c. dos Sindicatos de Bibliotecários. 
 
d. dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia. 
 
e. de todas as associações e órgãos da área, 
coordenados pelo Conselho Federal de 
Biblioteconomia. 
 
 
5. O Código de Ética do Profissional Bibliotecário 
 
 
a. tem por objetivo fixar normas de conduta para 
os profissionais em Biblioteconomia, quando no 
desempenho da profissão. 
 
b. é bastante minucioso quanto aos direitos dos 
bibliotecários. 
 
c. abrange apenas as pessoas físicas que exerçam as 
atividades profissionais de Biblioteconomia; 
pessoas jurídicas são objeto de legislação própria do 
Ministério do Trabalho. 
 
d. pode ser modificado pelos Conselhos Regionais 
de Biblioteconomia, adaptando-se à realidade local. 
 
e. proíbe o encaminhamento de recursos contra 
penalidades impostas por transgressão aos 
preceitos do código. 
 
 
 
 
 
ESTUDOS DE 
USUÁRIOS 
 
1. No que se refere aos estudos de usuários, julgue 
os itens seguintes 
 
 
[1.1] A entrevista - um dos métodos utilizados para 
a coleta de dados em estudos de usuários -, os 
questionários estruturados e a análise de log são os 
métodos mais apropriados para estudos de 
abordagem qualitativa. 
 
[1.2] Comportamento informacional refere-se a 
padrões de desempenho da informação no 
momento em que esta é submetida às estratégias de 
busca, uso e compartilhamento mensurados a partir 
da perspectiva da análise das necessidades 
informacionais nos usuários. 
 
2. Os estudos de usuário, realizados segundo 
metodologias utilizadas nas ciências sociais, como a 
observação e a entrevista, buscam compreender as 
necessidades, as preferências, as opiniões e as 
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avaliações dos usuários acerca dos serviços de 
informação a eles oferecidos. 
 
Com relação a esse assunto, julgue os itens 
subsequentes. 
 
 
[2.1] Nas bibliotecas, são três as áreas de eficiência 
referentes às necessidades de informação dos 
usuários: satisfação de necessidades expressas; 
promoção e direcionamento de necessidades não 
expressas; e participação da biblioteca no 
desenvolvimento de necessidades adquiridas. 
 
[2.2] No atendimento ao usuário, a etapa 
denominada estratégia de busca preocupa-se com 
questões relativas ao modo como o acervo local ou 
remoto será consultado, com as partes do acervo 
que serão consultadas e em qual ordem. 
 
[2.3] Nos estudos de usabilidade da informação, na 
era eletrônica, os resultados esperados envolvem 
um produto específico para determinar problemas 
explícitos deste produto, embora implicações gerais 
para outros produtos possam ser extraídas. 
 
[2.4] O denominado comportamento de busca de 
informação ocorre quando o usuário de informação 
percebe que não detém conhecimento suficiente 
para lidar com determinada questão ou 
determinado problema. A busca cessa quando essa 
percepção deixa de existir. 
 
 
 
 
DOCUMENTACAO, 
BIBLIOTECONOMIA E 
CI 
 
1. Com relação aos conceitos básicos da 
documentação, julgue os itens que se seguem 
 
 
[1.1] As bibliografias especializadas, que não 
dependem de uma coleção única para a 
identificação das fontes de informação úteis, se 
adaptam às necessidades peculiares de cada área 
específica do conhecimento. 
 
[1.2] Os serviços de indexação e resumos definem o 
conjunto de títulos de periódicos a serem 
analisados segundo a lei da dispersão da literatura, 
segundo a qual os artigos de interesse para 
determinado assunto específico ocorrem em 
periódicos especializados nesse assunto ou em 
periódicos de áreas correlatas. 
 
[1.3] A organização de listas de livros 
especializados é um dos mecanismos utilizados 
pelo setor de documentação para informar os 
especialistas acerca do progresso científico em suas 
áreas de atuação. 
 
[1.4] A documentação preconiza o uso da 
classificação de assuntos para possibilitar que a 
produção científica relacionada a determinado 
assunto seja organizada e encontrada quando 
necessária. 
 
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2. Julgue os itens subsequentes, relativos aos 
conceitos básicos da biblioteconomia e da ciência da 
informação 
 
 
[2.1] Quanto ao conteúdo, classificam-se os livros 
em dois grupos: de leitura e de consulta ou de 
referência. O índice alfabético é indispensável 
quando o arranjo dos livros de consulta é alfabético, 
sistemático ou cronológico. 
 
[2.2] A conversão da informação em conhecimento 
é um ato individual que exige conhecimento prévio 
dos códigos de representação dos dados e conceitos 
transmitidos em um processo de comunicação. Não 
há, portanto, informação sem comunicação e, por 
outro lado, não há comunicação sem informação. 
 
[2.3] O processo de produção do conteúdo do livro 
compreende as etapas de concepção e textualização. 
Entre essas duas etapas, é necessário efetuar a 
documentação, com o objetivo de verificar se outros 
autores já abordaram as mesmas ideias e como as 
explicitaram e textualizaram. 
 
[2.4] A autoria do livro pode ser única ou 
partilhada por duas ou mais pessoas ou entidades. 
A colaboração e a coautoria são duas modalidades 
de autoria partilhada, sendo que apenas na 
primeira há indicação da contribuição de cada 
autor. 
 
3. Com relação a conceitos, leis e modelos da ciência 
da informação, julgue os próximos itens. 
 
 
[3.1] Os estudos da comunicação científica que se 
fundamentam nas leis epidemiológicas propõem-se 
a explicar a difusão oral de informações em 
comunidades científicas de modo análogo ao 
processo de propagação de epidemias. 
 
[3.2] O modelo vetorial de recuperação da 
informação realiza operações de recuperação por 
meio de cálculos de similaridade entre os 
documentos e as consultas. 
 
[3.3] A classificação demanda a divisão sistemática 
do espaço

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