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AD1 2 CONTABILIDADE PUBLICA MICHAEL

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MICHAEL DA SILVA RIBEIRO
MAT: 122.131.101-91		POLO: PARACAMBI
CONTABILIDADE PÚBLICA
Esta parte, intitulada Procedimentos Contábeis Orçamentários, visa dar continuidade ao processo que busca reunir conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos orçamentários e seu relacionamento com a contabilidade. Também tem como objetivo a harmonização, por meio do estabelecimento de padrões a serem observados pela Administração Pública, no que se refere à receita e à despesa orçamentária, suas classificações, destinações e registros, para permitir a evidenciação e a consolidação das contas públicas nacionais.
Assim, esse Manual aborda alguns princípios e conceitos orçamentários para permitir uma melhor compreensão da matéria. É importante destacar que o Manual não altera as regras orçamentárias fixadas pela Lei nº 4.320/64, pela Portaria MOG nº 42, de 1999, ou pela Portaria Interministerial nº 163, de 2001 e suas alterações, que continuam sendo a base normativa para a elaboração dos orçamentos nos três níveis de governo. 
Para cumprimento do objetivo de padronização dos procedimentos, este Manual procura descrever rotinas e servir como instrumento orientador para os procedimentos relacionados às receitas e despesas orçamentárias. Busca, assim, melhorar a qualidade e a consistência das informações prestadas a toda a sociedade, de modo a possibilitar o exercício da cidadania no processo de fiscalização da arrecadação das receitas e execução das despesas, bem como o efetivo controle social sobre as contas dos Governos Federal, Estaduais, Distrital e Municipal.
A receita e a despesa orçamentárias assumem, na Administração Pública, fundamental importância, pois representam o montante que o Estado se apropria da sociedade por intermédio da tributação e a sua contrapartida aos cidadãos por meio da geração de bens e serviços. Também se torna importante em face de situações legais específicas, como a distribuição e destinação da receita entre as esferas governamentais e cumprimento dos limites legais para a realização de despesas, impostos pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Na contabilização das receitas tributárias, o fato gerador é difícil de ser identificado, pois não existe uma prestação de serviço anterior, uma vez que os governos arrecadam os tributos federais, estaduais e municipais e prestam os serviços essenciais, definidos pela Constituição e outros definidos em suas metas para aquele exercício, daí dizer-se que a receita é contabilizada pela sua arrecadação e não, pela ocorrência do seu fato gerador.
Podemos então, definir como fato gerador da Receita, o estágio do lançamento, mas, também, é difícil a sua identificação, em determinados tributos
O regime contábil da despesa, como está previsto em Lei, não ocorre divergência com o Princípio de competência e é definido pelo Conselho Federal de Contabilidade. A despesa será considerada em função do seu fato gerador que é: Recebimento dos serviços e Consumo/ Uso dos bens e materiais.
A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício, conforme estabelece o art. 104 da Lei 4.320/64. 
 As variações ativas resultantes da realização orçamentária são representadas pelas receitas orçamentárias elaboradas durante o exercício, e refletem a variação patrimonial aumentativa, causada pela entrada do numerário. Já as variações passivas, resultantes da execução orçamentária, são representadas pelas despesas orçamentárias realizadas durante o exercício e expressam a variação patrimonial diminutiva, causada pela saída de numerário.
As variações ativas são sempre originadas por fatos subseqüentes aos ativos, fatos que surgem aumentando o Ativo ou diminuindo o Passivo, porém sempre de forma ativa. Já as variações passivas, independentes da execução orçamentária, são sempre originadas por fatos advindo do passivo, fatos que surgem aumentando o Passivo ou diminuindo o Ativo, porém de forma passiva.
VARIAÇÕES ATIVAS: Variações ativas orçamentárias: receitas orçamentárias, interferências ativas (transferências financeiras recebidas) e as mutações ativas de bens, direitos e obrigações, decorrentes da despesa.
Variações ativas extra-orçamentárias: receitas extra-orçamentárias, interferências ativas (transferências financeiras e patrimoniais recebidas) e os acréscimos patrimoniais decorrentes de incorporação de bens e direitos e desincorporação de obrigações.
VARIAÇÕES PASSIVAS: Variações passivas orçamentárias: despesas orçamentárias, interferências passivas (transferências financeiras concedidas) e as mutações passivas de bens, direitos e obrigações, decorrentes da receita.
Variações passivas extra-orçamentárias: despesas extra-orçamentárias, interferências passivas (transferências financeiras e patrimoniais concedidas) e os decréscimos patrimoniais decorrentes de desincorporação de bens, direitos e incorporação de obrigações
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
MOTA, Francisco Glauber – Contabilidade Aplicada à Administração Pública.
CONTABILIDADE PÚBLICA – Rosaura Conceição Handdad e Francisco Glauber Lima Mota – Florianópolis; Departamento de Ciências de administração/ UFSC, CAPES; 2010.
http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ParteI_PCO2011.pdf
http://www.domalberto.edu.br/gradu/Cadernos%20Empresariais%20Dom%20Alberto/Contabilidade%20P%FAblica%20-Antonio.pdf

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