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Questões de prova Direito do Trabalho

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Essas respostas elaborei com base nos meus singelos e ainda limitados conhecimentos pertinentes ao Direito do Trabalho. Portanto, caso tenha algo a me edificar, por favor, enviar-me complementações ou, se for o caso, a resposta que julgue correta via facebook, e-mail, passei direto. Atenciosamente, Ana Nilsa.
CASO CONCRETO: Juliana Martins foi dispensada por justa causa, sob a alegação de prática de ato de indisciplina e insubordinação, por ter se recusado a despir-se diante de sua superiora hierárquica. Tal fato ocorreu porque a empresa divulgou uma circular interna determinando que todos os empregados, inclusive mulheres, seriam submetidos à revista íntima. A empresa alegou que os empregados estariam desviando mercadorias e por isso a adoção da revista íntima seria medida eficaz para a continuidade de suas atividades e preservação do seu patrimônio. Juliana nada recebeu na extinção do contrato de trabalho e pretende propor ação trabalhista para defender seus interesses. Diante da situação hipotética apresentada, responda: 
a) Na qualidade de advogado contratado por Juliana Martins indique a fundamentação jurídica que deverá ser adotada para a defesa dos interesses de sua cliente, discriminando as verbas rescisórias que devem ser postuladas. 
Diante dos fatos narrados percebe-se que, essa exposição da empregada a situação constrangedora no ambiente de trabalho fere sua dignidade como trabalhadora e caracteriza extrapolação dos limites do poder fiscalizatório do empresário. Pois, existem outros meios mais eficazes e menos desrespeitosos de proteger o patrimônio, a exemplo, um detector, câmeras de filmagem, dentre outros. Logo, com fulcro no art 5º, XXII da CF que trata do direito de propriedade, o inciso X do mesmo artigo que trata da invasão da intimidade e privacidade, bem como o art. 373-A, VI da CLT, e cabível ação pleiteando danos morais e a conversão da dispensa por justa causa em dispensa sem justa causa/imotivada cumulada do reconhecimento do direito de recebimento de todas as verbas rescisórias: saldo de salários; aviso prévio no valor de sua última remuneração; décimo terceiro salário proporcional; férias proporcionais; 1/3 de férias; saque do FGTS depositado na Caixa Econômica Federal; Indenização de 40%, calculada sobre o total dos depósitos realizados na conta do FGTS durante o contrato de trabalho, devidamente corrigido, inclusive sobre os depósitos sacados durante a vigência do contrato; seguro desemprego, nos termos do art. 7º, I da CF e art. 477 da CLT. 
b) Se a hipótese narrada tivesse ocorrido com empregado do sexo masculino, a solução adotada seria a mesma? 
	Conforme entendimento do TST, embora o dispositivo da CLT (art. 373-A, VI) seja dirigido a mulheres, e passível de aplicação aos empregados em geral, em razão do princípio da igualdade/isonomia assegurado pela Constituição em seu art. 5º.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/SP – 132º EXAME) Com respeito ao trabalho do menor, é correta a seguinte afirmação: 
c) é lícito ao menor firmar individualmente recibo de pagamento de seu salário. Art. 439
CASO CONCRETO: Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. em 15.04.2009 na função de auxiliar de serviços gerais. As férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 01.03.2011 a 30.03.2011. Ocorre que o empregador só efetuou o pagamento destas férias quando do seu retorno ao trabalho em 31.03.2011. Além disso, Ana Lúcia recebeu a título de férias o mesmo valor do salário recebido no mês anterior, sem qualquer acréscimo. Ana Lúcia procurou o escritório de advocacia para saber se foi regular a atitude da empresa e se tem direito a algum valor a título de férias. Qual a orientação você daria para Ana Lúcia? Justifique.
Tendo em vista a dúplice finalidade das férias (descanso anual para reposição de energias, com remuneração recebida antecipadamente para propiciar-lhe o efetivo gozo do direito), é devido o direito à dobra do pagamento por ter restado frustrada uma das referidas finalidades (OJ 386 da SBDI-I do TST, art. 145 da CLT, art. 137 da CLT), inclusive com acréscimo de 1/3.
Nos termos do art.145, da CLT, o pagamento das férias deveria ter sido efetuado até 2 (dois) dias antes do início da fruição do direito.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2010.2) Com relação ao regime de férias, é correto afirmar que:
(C) o empregado que pede demissão antes de completado seu primeiro período aquisitivo faz jus a férias proporcionais. Sumula 171 e Sumula 261 do TST.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/ CESPE - 2009.3) Acerca de rescisão de contrato de trabalho, assinale a opção correta:
b) Na hipótese de cumprimento do aviso prévio, o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato.
CASO CONCRETO: O empregado José Carlos trabalhou 15 (quinze) anos na empresa Solar Ltda. quando teve deferida sua aposentadoria por tempo de contribuição pela Previdência Social. Após a jubilação (aposentadoria) José Carlos continuou trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado sem justa causa. Ocorre que, quando foi efetuar o saque dos valores depositados no FGTS percebeu que o empregador só havia efetuado o pagamento da indenização compensatória de 40% do FGTS sobre o período posterior à aposentadoria. Diante do ocorrido, José Carlos procurou seu ex-empregador que afirmou não existir nenhuma irregularidade, pois como a aposentadoria extingue o contrato de trabalho por iniciativa do empregado, permitindo o levantamento dos valores depositados na conta vinculada do FGTS, a “multa” de 40% incide apenas sobre o período posterior à aposentadoria. Diante do caso apresentado, responda justificadamente se José Carlos tem direito a alguma diferença a título de indenização compensatória de 40% do FGTS, indicando se as informações prestadas pelo seu ex-empregador são verdadeiras.
De acordo com a OJ 361 SDI-1/TST, o empregador não está correto, pois a indenização é sobre todo o período, 40% do FGTS sobre todo o contrato
(OAB/CESPE - 2009.2) Assinale a opção correta acerca do FGTS:
A) É devido o recolhimento do FGTS sobre os valores pagos a título de aviso prévio, quer tenha o empregado, durante esse período, trabalhado ou não. súmula 305 do TST
CASO CONCRETO: (OAB/CESPE - 2009.2) - Maria, empregada da Empresa Fogo Dourado LTDA, recebeu aviso-prévio indenizado em 12/06/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/06/2009, ela recebeu exames laboratoriais que confirmavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou os exames no setor de pessoal da Empresa, solicitando que lhe fosse garantida a estabilidade. A Empresa negou o pedido por entender que a gravidez, nos trinta dias seguintes ao aviso-prévio indenizado não gera direito à estabilidade, uma vez que a rescisão se opera automaticamente na data de dispensa, sendo a previsão legal do período de trinta dias mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade provisória.
Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Extinção do contrato de trabalho torna-se efetiva somente após a expiração do aviso prévio, motivo pelo qual se considera que a gravidez de Maria ocorreu no período de vigência do contrato de trabalho. Afasta-se, assim, a tese de que o período de aviso prévio é mera ficção jurídica. Neste sentido, inclusive, as OJs n.º 82 e 83, do TST
Outras fundamentações: art. 10, II, b, ADCT/CF/88, Súmula 244 TST
(OAB/CESPE - 2006.2) Antônio, empregado de determinada pessoa jurídica, foi acometido de doença laboral, em 27 de agosto de 2005, o que provocou seu afastamento. Decorridos 15 dias de afastamento, ele foi encaminhado à perícia médica do INSS, que o declarou inapto para o serviço. A partir dessa data,Antônio passou a receber auxílio-doença acidentário, pago pelo INSS. Em 27 de março de 2006, o instituto cessou o pagamento do auxílio, em virtude de ter sido constatada a recuperação da capacidade laborativa de Antônio, em exame médico realizado pela previdência social. Em 4 de maio de 2006, Antônio ainda não havia retornado ao emprego, nem apresentado qualquer justificativa para esse fato. Com base na situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
c) Antônio não teria direito à estabilidade provisória se, em virtude da doença laboral, ficasse afastado de seus serviços por menos de 15 dias.
CASO CONCRETO: (OAB/CESPE – 2010.3 - Prova anulada) - Considere que o presidente da CIPA no âmbito de determinada empresa tenha sido demitido sem justa causa. Nessa situação, caberia reclamação trabalhista contra o ato do empregador dada a função desempenhada pelo empregado?
Considerando que o Presidente da CIPA é designado pelo empregador, anualmente, dentre os seus representantes (art. 164, § 5º, da CLT), não teria o mesmo direito à estabilidade no emprego, descabendo qualquer reclamação trabalhista objetivando reintegrar o obreiro no emprego. 
(OAB/FGV - 2010.3) com relação às estabilidades e às garantias provisórias de emprego, é correto afirmar que:
D) os membros do Conselho Curador do FGTS representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, têm direito à estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser dispensados por motivo de falta grave, regularmente comprovada por processo sindical.
CASO CONCRETO: Fernando Lopes trabalhou no Banco ABC S/A e durante todo período contratual sofreu vários descontos salariais a título de contribuição sindical, assistencial e contribuição confederativa. Seu ex-empregador afirmou que sempre cumpriu a legislação e que os descontos têm previsão legal e normativa. As Convenções Coletivas de Trabalho dos bancários pactuadas ao longo do período contratual trazem a previsão de desconto salarial a título de contribuição assistencial e contribuição confederativa, mas não há qualquer referência à contribuição sindical, cujo desconto ocorre sempre no mês de março de cada ano. Fernando Lopes, que não é sindicalizado, não concorda com os descontos e pretende reaver os valores que foram subtraídos dos seus salários. Diante do caso apresentado, responda se Fernando Lopes poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição sindical, assistencial e confederativa? Justifique sua resposta com os dispositivos legais pertinentes e o entendimento do TST sobre a matéria.
O custeio do sindicato e formado pelos seguintes sistemas: legal (contribuição sindical), assistencial (contribuição assistencial), confederativo (contribuição confederativa) e voluntario (mensalidade sindical).
O Precedente Normativo 119 do TST determina que as contribuições assistencial e confederativa somente podem ser cobradas dos trabalhadores associados, sob pena de ferir-se a plena liberdade de associação. No entanto, os descontos de contribuição sindical são compulsórios, independentes da vontade do trabalhador ou da empresa que contribuir, pois pagam todos aqueles que pertençam a categoria.
	Cabe restituição dos valores perante o judiciário.
QUESTÃO OBJETIVA: Assinale a opção incorreta a respeito da estrutura sindical brasileira.
c) O Ministério do Trabalho e Emprego detém a competência para o registro das entidades sindicais.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/RS – 2005.1) O Sindicato dos Empregados na Construção Civil de determinada cidade celebrou acordo coletivo no qual se ajustou, em uma de suas cláusulas, a remuneração das horas extras com adicional de 80%. Os empregados de uma empresa que não participou do ajuste pretendem receber igual vantagem. Em face de tal circunstância, assinale a assertiva correta.
b) O acordo coletivo produz efeitos somente no âmbito das empresas que participaram do ajuste.
CASO CONCRETO: (OAB/FGV – 2010.3) O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 932 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som?
 	Com base no artigo 6º, I, da Lei 7.783/89, são assegurados aos grevistas, entre outros direitos, o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve. A realização de piquetes com utilização de carros de som é permitida pela ordem jurídica, como meio pacífico tendente a persuadir ou aliciar os trabalhadores para aderirem ao movimento.
b) Procede a pretensão veiculada na ação no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso dos empregados às agências bancárias? 
Procede a pretensão, fundamentando no sentido de que as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não podem impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou à pessoa, nos termos do artigo 6º, §3º, da Lei 7.783/89.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - 2010.2) Com relação ao Direito Coletivo do Trabalho, assinale a alternativa correta:
B) Na greve em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
O item “B” trata da lei de greve (Lei 7.783/89), em específico o art. 13

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