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Estudo de Caso EXPLOSÃO BUEIRO EM COPACABANA RJ

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP 
CURSO: DIREITO 
 
 
 
ALINA SOUZA DE OLIVEIRA – RA: C0944I-7 
MARCELA CRISTINA BALBINO MARQUES – RA: C0797E-7 
VANESSA DE OLIVEIRA CARDOSO – RA: C22907-5 
5º Semestre – Direito A/B 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS 
2016
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3 
2 DOS FATOS ...................................................................................................................................... 4 
3 DANOS DERIVADOS DO FATO .................................................................................................... 5 
3.1 Dano Material ............................................................................................................................. 5 
3.2 Dano Moral ................................................................................................................................. 5 
3.4 Dano estético .............................................................................................................................. 5 
4 DAS INDENIZAÇÕES ...................................................................................................................... 6 
5 DAS RESPONSABILIDADES ......................................................................................................... 7 
5.1 Responsabilidade Civil .............................................................................................................. 7 
5.2 Responsabilidade Administrativa ............................................................................................ 7 
"O poder concedente poderá intervir na concessão com o fim de assegurar a adequação na 
prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares 
e legais pertinentes." ............................................................................................................................ 8 
5.3 A responsabilidade Penal ......................................................................................................... 8 
6 POSSÍVEIS SOLUÇÕES ................................................................................................................. 9 
7 FICHA TÉCNICA ............................................................................................................................. 11 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 13 
9 ANEXOS ........................................................................................................................................... 14 
9.1 Jurisprudências ........................................................................................................................ 14 
9.2 Contrato de Concessão .......................................................................................................... 21 
9.3 Relatório do Auto de Infração da CEG ................................................................................. 38 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Este parecer jurídico tem por objetivo avaliar tecnicamente os danos e as 
responsabilidades da concessionária de serviços CEG, pelo acidente ocorrido em 
uma galeria subterrânea do Rio de Janeiro onde esta prestava serviços de 
fornecimento de gás no ano de 2010. 
 
 
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2 DOS FATOS 
No dia 29 de junho de 2010, um casal norte americano, Sara e Dave, recém-
chegados ao Brasil com o fim de realizar uma pesquisa para conhecer a cultura 
brasileira, locar um apartamento e usufruir de uma bolsa de estudos de uma 
universidade americana, sofreram um acidente. 
Ao atravessar uma rua, foram surpreendidos por uma explosão que 
arremessou uma tampa de bueiro de aproximadamente trezentos quilos a uma 
altura de 4 metros, levando junto a americana que aterrissou com seu corpo em 
chamas. Dave ao socorrer sua esposa acabou sofrendo queimaduras. 
Sara teve 85% de seu corpo queimado, passou por 14 transfusões de 
sangue, três cirurgias e 70 dias de internação. O marido teve um tempo de 
internação reduzido e 35% de seu corpo queimado, porém, teve que deixar de lado 
suas atividades laborativas para se dedicar aos cuidados com a saúde da esposa 
que ficou incapaz de tomar banho, se alimentar ou praticar qualquer atividade sem 
ajuda. 
Ao retornarem ao seu país, Sara ainda precisou passar, agora por sua conta 
e expensas, por vários tratamentos médicos e por estarem impossibilitados de 
trabalhar, perderam a bolsa de estudos e o financiamento da pesquisa. 
 
 
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3 DANOS DERIVADOS DO FATO 
Os fatos acima expostos deram causa a danos materiais, morais e estéticos, 
conforme demonstrado a seguir: 
3.1 Dano Material 
O dano material divide-se em duas modalidades, sendo estas o dano imediato 
ou emergente, que consiste no prejuízo que o casal teve com despesas 
médico/hospitalares e medicamentos, aqui e nos Estados Unidos, eventual multa 
pela rescisão do contrato de aluguel aqui no Brasil, caso tenha havido, compra ou 
aluguel de equipamentos especiais para a adaptação da casa com as novas 
necessidades da vítima, eventual contratação de enfermeiro ou de alguém que ajude 
o marido nos cuidados do dia a dia, ou seja, tudo o que o casal perdera em termos 
patrimoniais. 
Outra modalidade são os lucros cessantes que consiste em tudo que o casal 
deixou de ganhar por conta do sinistro, como a bolsa de estudos, o financiamento da 
pesquisa, os rendimentos de Dave que teve que deixar o trabalhou qualquer outro 
valor que deixaram de ganhar com suas atividades laborativas durante o período de 
incapacidade de Sara. 
 
3.2 Dano Moral 
O dano moral, por sua vez, decorre de lesões de interesses não patrimoniais 
que atingem o estado de espírito, o psicológico, a essência do lesado. O acidente 
trouxe traumas e modificações significativas tanto na vida social, afetiva, sexual e, 
talvez, até reprodutiva de Sara e Dave, frustrando muitos sonhos e objetivos, 
ocasionando tristeza, sofrimento e dor, inclusive física, ao casal. 
 
3.4 Dano estético 
Cabe dano estético quando lesada a integridade física da pessoa, quando 
afeta sua beleza física, a harmonia de suas formas, que cause deformidades ou 
deformações de modo que implique numa exposição ao ridículo ou de complexos 
inferiorizantes o que cabe perfeitamente ao caso, pois Sara teve 85% de seu corpo 
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lesionado e Dave, ainda que em proporção menor, sofreu queimaduras e ambos 
carregarão cicatrizes, marcas e sequelas por toda a vida. 
4 DAS INDENIZAÇÕES 
A cada um dos danos identificados cabe uma indenização independente uma 
da outra, o que, todavia, não impossibilita que elas venham cumuladas em um único 
pedido e única ação, uma vez que o fato que as ocasionou foi o mesmo. 
O dano material será a soma de todos os gastos suportados pelo casal (no 
caso do dano emergente) e tudo o que deixaram de ganhar ou lucrar (no caso de 
lucros cessantes) e a partir disso tem-se o valor a indenizar. 
O dano moral dá às vítimas o direito de receber em pecúnia, para indenizar as 
dores e sentimentos de tristezas, frustrações, constrangimentos, etc. O valor tanto 
pode ser quantificado pelo autor ou pode-se deixar a cargo do juízo, conforme 
escolha da parte. 
No dano estético, caberá indenização pelas cirurgias realizadas a fim de 
estabelecer o status quo da vítima, ou a chegar o mais próximo possível, como 
também pelos sentimentos de baixa estima e complexos causados em virtude da 
deformidade. 
 
 
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5 DAS RESPONSABILIDADESAs responsabilidades no âmbito jurídico oriundas dos danos causados a 
outrem se dividem em três espécies: a responsabilidade civil, a responsabilidade 
administrativa e a responsabilidade penal. Vejamos agora, as cabíveis no presente 
caso. 
5.1 Responsabilidade Civil 
Por tratar-se de uma empresa privada à qual fora delegada a prestação de 
um serviço público, alude o art. 37, § 6º da CRFB que: 
"As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadores de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa". 
A responsabilidade é objetiva não sendo necessário que as vítimas provem a 
culpabilidade, mas tão somente evidenciem a existência do dano e o nexo de 
causalidade com a conduta do agente, ou seja, da concessionária. 
Em relação ao Poder Concedente, a responsabilidade é subjetiva, nesse 
caso, será necessário provar a omissão deste na fiscalização dos serviços (culpa in 
vigilando) ou que escolheu uma empresa inabilitada para a execução do serviço 
(culpa in eligendo). 
5.2 Responsabilidade Administrativa 
O Poder Concedente poderá fazer apuração da responsabilidade 
administrativa, através de procedimento administrativo, restando garantidos o 
contraditório e a ampla defesa, quanto a inobservância do princípio administrativo da 
segurança, bem como pelo descumprimento de cláusulas contratuais, a saber: 
a) A concessionária comprometeu-se, na cláusula quarta do contrato de 
concessão em anexo, a utilizar equipamentos, instalações e métodos 
operativos que garantissem os melhores níveis de segurança e a 
atingir metas de qualidade e segurança. 
b) Na cláusula décima estão estabelecidas as penalidades decorrentes da 
conduta da concessionária que poderá acarretar advertência, multa, 
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suspensão temporária de participação em licitação e impedimento em 
contratar com a administração pública por período não superior a dois 
anos ou na declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a 
administração enquanto perdurarem os motivos determinantes da 
punição, ou até que seja promovia a reabilitação. 
c) Poderá, inclusive, extinguir-se a concessão por rescisão contratual 
conforme fundamenta o art. 35, IV da Lei nº 8,987/95: 
d) O Poder Concedente poderá intervir na empresa concessionária 
através do instrumento denominado decreto do poder concedente onde 
constará a designação do interventor, o prazo da intervenção e os 
objetivos e limites da medida, conforme o art. 32 da mesma lei: 
 
"O poder concedente poderá intervir na concessão com o 
fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, 
bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, 
regulamentares e legais pertinentes." 
 
5.3 A responsabilidade Penal 
Identificado o agente responsável pelos serviços, poderá esse ser 
responsabilizado penalmente e responder por lesão corporal culposa, com fulcro no 
art. 129 § 6º do Código Penal, pois a responsabilidade penal de pessoa jurídica só é 
possível em situações de crime ambiental. 
 
 
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6 POSSÍVEIS SOLUÇÕES 
Analisadas as circunstâncias, a solução cabível seria provar, por todos os 
meios possíveis e, principalmente por laudo pericial de especialistas no assunto, que 
a explosão foi por culpa exclusiva da concessionária fornecedora de energia. 
Encomendamos de especialistas de uma universidade renomada (PUC) um breve 
estudo sobre o assunto. Diz o parecer: 
Com base no estudo encomendado, pôde-se observar que, no ano objeto da 
análise, 86% (oitenta e seis por cento) das explosões ocorridas foram provocadas 
por falhas em cabos elétricos e conexões, que o processo de decomposição da 
isolação de cabos elétricos resulta na liberação de gases inflamáveis, notadamente 
quando há elevação excessiva de temperatura decorrente de sobrecarga ou curto 
circuito. Comprova que a operação anormal de transformadores de potência, como 
aquele provocador do evento danoso, aumenta por si só, a produção de gases 
inflamáveis em relação direta como o stress elétrico ou térmico provocado. 
Afirma ainda que o mero superaquecimento de um transformador já possibilita 
a liberação de gases em quantidade capaz de ser percebida por explosímetro 
Bacharach, equipamento utilizado pela perícia do ICCE. 
Explica que em razão disso, a constatação de gás no local, após a explosão 
de um transformador não é indicativo suficiente ara a afirmação de que o 
combustível detectado seria oriundo de dutos ou equipamentos da CEG. 
Concluiu-se e apontou-se que, para a configuração da responsabilidade da 
concessionária de distribuição de gás canalizado seria essencial a identificação de 
vazamento em sua rede, o que jamais ocorreu e, na verdade, todas as indicações 
são no sentido de que essa rede, naquele local, sempre esteve íntegra, pois não foi 
submetida a nenhuma manutenção e nunca houve indício de vazamento naquele 
local, nem logo antes do acidente, nem depois. 
Constataram, inclusive, a presença de gás combustível oriundo de esgoto 
sanitário, lembrando que as águas residuais ou esgoto em decomposição 
anaeróbica produzem gases que, em espaços fechados, como tubulações ou 
estações, podem ocasionar concentrações de em níveis perigosos, sabendo-se que 
a decomposição de material orgânico nos esgotos é fonte de gás metano. Desta 
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feita, não podemos desprezar a hipótese, tecnicamente sustentável, de que o gás 
metano decorrente deste processo em específico, possa ter se acumulado em tal 
proporção no local que possa ter contribuído para o evento. Confirmada a tese, 
inclusive por estudos internacionais que sustentam que o gás metano pode 
corresponder a aproximadamente 70% dos gases formados na rede de esgoto, 
passando despercebido por se tratar de um gás inodoro. 
Outros estudos, como o levantamento estatístico realizado pelo Laboratório 
de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica, da Universidade Federal de Santa 
Catarina, também apontam que as maiores falhas em transformadores de potência 
são o curto circuito externo e envelhecimento de equipamento e que há efetiva 
possibilidade da explosão ter decorrido apenas e tão somente por falha do 
transformador elétrico, sem a contribuição de qualquer gás inflamável. 
As hipóteses levantadas, entre outras, a serem apuradas mais 
profundamente, serviriam de excludente da responsabilização da CEG, pois seria 
rompido o nexo de causalidade com o sinistro. 
 
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7 FICHA TÉCNICA 
 
Indenização 
Conceito: Trata-se de uma compensação por danos recebidos. 
Legislação: Artigo 5º, inciso X da CRFB/88, artigo 186, 187 e 927 CC/2002. 
 
Dano Moral 
Conceito: Lesão a direitos da personalidade, de interesses não patrimoniais 
de pessoa natural ou jurídica, provocada por ato lesivo. 
Legislação: Artigos 953 e 954 do CC/2002. 
 
Danos Materiais – Emergentes – Lucros Cessantes 
Conceito: Dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela 
vítima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas 
naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, chamado de dano emergente, 
e o que razoavelmente deixou de ganhar, denominado lucro cessante. 
Legislação: Artigos 186, 403, 949, 950 e 951 do CC/2002. 
 
Dano Estético 
Conceito: Modalidade autônoma de dano extrapatrimonial, conceituado por 
Tereza Ancona Lopez, Profª da USP, da seguinte forma: “...quando falamos 
em dano estético estamos querendo significar a lesão à beleza física,ou seja, 
a harmonia das formas externas de alguém. Por outro lado, o conceito de belo 
é relativo. Ao apreciar-se um prejuízo estético, deve-se mirar a modificação 
sofrida pela pessoaem relação ao que ela era.” – LOPEZ, Tereza Ancona. O 
dano estético. São Paulo: RT, 1980. P. 17. 
Basta que a pessoa tenha sofrido uma modificação em seu ser para que o 
dano esteja caracterizado. 
Legislação: Súmula 387 do STJ de 09/2009, STJ, REsp 65.393/RJ, Rel. Min. 
Ruy Rosado Aguiar, j. 30.10.2005 e REsp 84.752/RJ, Min. Ari Pargendler, j. 
21.10.2000. 
 
Responsabilidade Civil 
Conceito: Surge diante do descumprimento de uma obrigação, de um 
contrato, ou seja, pela prática de um ato ilícito. Fala-se na doutrina em 
Responsabilidade Civil Contratual ou Negocial: decorre do inadimplemento de 
uma obrigação negativa (dar, fazer) ou negativa (não fazer) e 
Responsabilidade Civil extracontratual ou aquiliana: baseada no abuso de 
direito ou ato ilícito. 
 
Legislação: Artigos 186, 187, 389, 390 e 391 do Código Civil/2002; Súmula 
364 do STJ. 
 
Responsabilidade Administrativa 
Conceito: A responsabilidade administrativa advém de infração a normas 
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administrativas, sujeitando o infrator a uma sanção de natureza também 
administrativa; ela se baseia na capacidade que as pessoas jurídicas de direito 
público têm de impor condutas ao administrado – é o poder administrativo, 
inerente à Administração dos entes políticos, nos limites das respectivas 
competências institucionais (cf. José Afonso, 2004, p. 301; Hely Lopes 
Meirelles, 1996, p. 101). 
 
Legislação: Artigos 22, I e 85, parágrafo único da CRFB/1988. Súmula 
Vinculante n. 46. 
 
Responsabilidade Penal 
Conceito: A responsabilidade penal tem como fundamento e objetivo a 
manutenção da paz social, de modo a evitar a bellum omnium contra omnes, 
na definição de Welzel (apud Zaffaroni et al, 2004, p. 458), resultando na 
imposição de uma sanção punitiva. A legislação brasileira trata de duas 
categorias diferentes de infrações penais (ou delitos, ou crimes em sentido 
lato): crimes em sentido estrito – ofensas graves a interesses juridicamente 
protegidos de alto valor, de que resultam danos ou perigos próximos, a que a 
lei comina sanções igualmente mais gravosas; e contravenções – condutas 
menos graves, apenas reveladoras de perigo, a que a lei comina sanções de 
pequena monta (cf. José Afonso, 2004, p. 304-305). 
Legislação: Artigo 5º Código Penal de 1941. 
 
 
 
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo - 28a Edição, 2015, São 
Paulo: Atlas. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Curso de Direito Civil – Responsabilidade Civil, 
Volume 4, 7ª Edição, 2012, São Paulo: Saraiva. 
 TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil, Volume Único – 5ª Edição, 2015, Rio de 
Janeiro: Forense; São Paulo: Método. 
CHAMONE, Marcelo Azevedo. Os diversos tipos de responsabilidade jurídica. 
Artigos, 2008. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/11725/os-diversos-tipos-de-
responsabilidade-juridica. Acesso em: 07 de maio de 2016, 22:58. 
JURÍDICO, Âmbito. Duas naturezas do dano: o dano emergente e o lucro cessante. 
Notícias, 2009. Disponível em: http://ambito-juridico.jusbrasil.com.br/noticias/70289 
/duas-naturezas-do-dano-o-dano-emergente-e-o-lucro-cessante. Acesso em: 09 de 
maio de 2016, 20:37. 
AGENERSA. Documentos. Disponível em: http://www.agenersa.rj.gov.br/documentos/ 
relatorios/Sessao/s20150619/E120205742011.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2016, 
20:59. 
FENOSA. Contrato de Concessão. Disponível em: https://www.gasnaturalfenosa.com.br 
/servlet/ficheros/1297131797830/374%5C531%5CContratodeConcess%C3%A3oCE
GRIO,0.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2016, 21:43. 
 
 
 
 
 
 
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9 ANEXOS 
 
9.1 Jurisprudências 
 
TJ-PR - Apelação Cível AC 6578416 PR 0657841-6 (TJ-PR) 
Data de publicação: 11/11/2010 
Ementa: Apelação Cível. Ações de indenização por ato ilícito. Acidente de trânsito 
entre motocicleta e ônibus. Responsabilidade objetiva da concessionária de 
serviço público de transporte coletivo. Culpa exclusiva do motorista do ônibus. 
Danos morais. Condenação adequada. Correção monetária. Incidência a partir da 
fixação da indenização. Recurso de apelação 1 desprovido e recurso de apelação 2 
parcialmente provido. 1- Conforme entendimento firmado por esta Corte, a empresa 
de ônibus, concessionária de serviço público de transporte coletivo, responde 
objetivamente pelos danos causados a terceiros, mesmo que estes não sejam 
usuários de seus serviços, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. 2- 
Inobstante a responsabilidade objetiva da segunda apelante, a análise dos autos 
demonstra que a responsabilidade pelo sinistro é decorrente da conduta culposa do 
motorista do ônibus pertencente a esta, que ao efetuar a curva invadiu a pista 
contrária, obstaculizando a passagem da motocicleta. 3- A indenização arbitrada 
pela r. sentença é adequada e coerente à gravidade da ofensa e à capacidade 
econômica das partes, não representando valor elevado ou insignificante que 
reclame reforma pelo Tribunal. 4- A correção monetária da condenação em danos 
morais é fixada a partir da data do seu arbitramento definitivo. 
 
TJ-RJ - APELACAO: APL 00018571920048190202 RJ 0001857-19.2004.8.19.0202 
UELINTON PEREIRA SOTER ajuizou ação indenizatória contra VIAÇÃO 
MADUREIRA CANDELÁRIA. Diz que, em 02-08-1996, foi atropelado por coletivo da 
ré, quando trafegava de bicicleta. Relata que permaneceu internado e ficou 
impossibilitado de trabalhar por quase três meses. Pede reparação por dano 
material, estético e moral. Houve perícia médica (fls. 52/62). A sentença julgou 
procedentes os pedidos e condenou a ré ao pagamento de: I) R$ 2.725,00, 
referentes ao período de incapacidade total; II) R$ 16.350,00, por dano estético; e iii) 
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R$ 21.800,00, pelos danos morais, acrescidas de juros moratórios desde o acidente 
(fls. 233/236). Recurso da ré com prejudicial de prescrição. Sobre a questão de 
fundo, sustenta que se trata de responsabilidade subjetiva e, não comprovada a 
culpa, inexiste o dever de indenizar. Salienta que a ofensa moral não restou 
demonstrada, além de ser inacumulável com o pleito de dano estético. Acrescenta 
que o autor não tem direito à indenização por danos materiais relativa ao tempo de 
incapacidade porque desempregado à época do acidente. Assevera que a verba 
paga ao autor decorrente de seguro obrigatório DPVAT deve ser deduzida da sua 
condenação. Insurge-se, ainda, contra os juros moratórios e os honorários 
advocatícios (fls. 243/268). Contrarrazões em prestígio do julgado (fls. 273/276). É o 
relatório. O acidente ocorreu em 1996, sob a regência do Código Civil de 1916, cujo 
prazo prescricional era de vinte anos (art. 177). Ao entrar em vigor o Novo Código 
Civil, não havia transcorrido mais da metade do prazo vintenário. Logo, por força da 
regra de transição do art. 2.028, aplica-se o novel prazo de três anos (art. 206, § 3º, 
V), contado a partir de 2003. Assim, proposta a ação em 2004, não ocorreu a 
prescrição. No tocante à questão de fundo, a responsabilidade civil da 
concessionária tem natureza objetiva (art. 37, § 6º, da Constituição Federal), 
mesmo quando a vítima é terceiro não usuário do serviço. Nesse sentido, confira-se 
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: CONSTITUCIONAL. 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO 
PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE 
TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A 
TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. 
 
TJ-DF - APELAÇÃO CÍVEL NO JUIZADO ESPECIAL ACJ 20040810052906 DF 
(TJ-DF) 
Data de publicação: 29/11/2006 
Ementa: CIVIL. PROCESSO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TRANSPORTE 
COLETIVO. Impropérios dirigidospor terceiro à usuária do serviço. 
Irresponsabilização da empresa de transporte configurada. Fato de terceiro como 
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excludente da responsabilidade civil. Sentença reformada. 1. A responsabilidade 
objetiva da empresa de transporte coletivo de passageiros poderá ser elidida por 
fato imputável exclusivamente à vítima ou a terceiro. Exegese do artigo 14, par.3º, II, 
in fine. 2. Fato de terceiro, estranho ao objeto do contrato de transporte, é razão, por 
si só, para exclusão do nexo de causalidade e, em consequência, da 
responsabilidade objetiva da empresa de transporte, por fatos ilícitos ocorridos no 
interior de ônibus de transporte coletivo de passageiros. 3. Constitui causa 
excludente de responsabilidade da empresa transportadora fato causado por 
terceiro, inteiramente estranho ao transporte em si. PRECEDENTE DA SEGUNDA 
SEÇÃO DO STJ. (STJ, RESP 262.682/MG, 4ª T., REL. MIN. BARROS MONTEIRO, 
DJU 20.06.2005). SENTENÇA REFORMADA. 
 
STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO : ARE 943719 SP - SÃO 
PAULO 0010000-96.2007.8.26.0072 
Processo: ARE 943719 SP - SÃO PAULO 0010000-96.2007.8.26.0072 
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO 
Julgamento: 03/02/2016 
Publicação: DJe-029 17/02/2016 
Parte(s): RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO 
RECDO.(A/S) : JOSE LUIS PADOVAN 
Decisão 
O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto contra 
acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, está 
assim ementado: Apelação Cível. Ação de indenização por danos morais e 
materiais. Apreensão do veículo e CNH do autor por erro no arquivo da Prodesp 
onde constava apenas CNH categoria A3 quando na realidade era A3 e C. Autor que 
foi levado à delegacia policial sob alegação de que portava falsa CNH. 
Caracterizada a responsabilidade da Fazenda Estadual, pelo erro no arquivo de 
dados da Prodesp. Sentença de primeiro grau mantida e ratificada nos termos do 
art. 252 do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça. Recurso improvido. A 
parte ora agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o 
Tribunal a quo teria transgredido o preceito inscrito no art. 37, § 6º, da Constituição 
da República. O exame destes autos convence-me de que não assiste razão ao 
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Estado de São Paulo. Com efeito, a situação de fato que gerou o evento narrado 
neste processo põe em evidência a configuração, no caso, de todos os pressupostos 
primários que determinam o reconhecimento da responsabilidade civil objetiva da 
entidade estatal ora agravante. Como se sabe, a teoria do risco administrativo, 
consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros, desde a Carta 
Política de 1946, revela-se fundamento de ordem doutrinária subjacente à norma de 
direito positivo que instituiu, em nosso sistema jurídico, a responsabilidade civil 
objetiva do Poder Público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, por ação ou por omissão (CF, art. 37, § 6º). Essa concepção 
teórica que informa o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do 
Poder Público, tanto no que se refere à ação quanto no que concerne à omissão do 
agente público faz emergir, da mera ocorrência de lesão causada à vítima pelo 
Estado, o dever de indenizá-la pelo dano moral e/ou patrimonial sofrido, 
independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais, não 
importando que se trate de comportamento positivo (ação) ou que se cuide de 
conduta negativa (omissão) daqueles investidos da representação do Estado, 
consoante enfatiza o magistério da doutrina (HELY LOPES MEIRELLES, Direito 
Administrativo Brasileiro, p. 650, 31ª ed., 2005, Malheiros; SERGIO CAVALIERI 
FILHO, Programa de Responsabilidade Civil, p. 248, 5ª ed., 2003, Malheiros; JOSÉ 
CRETELLA JÚNIOR, Curso de Direito Administrativo, p. 90, 17ª ed., 2000, Forense; 
YUSSEF SAID CAHALI, Responsabilidade Civil do Estado, p. 40, 2ª ed., 1996, 
Malheiros; TOSHIO MUKAI, Direito Administrativo Sistematizado, p. 528, 1999, 
Saraiva; CELSO RIBEIRO BASTOS, Curso de Direito Administrativo, p. 213, 5ª ed., 
2001, Saraiva; GUILHERME COUTO DE CASTRO, A Responsabilidade Civil 
Objetiva no Direito Brasileiro, p. 61/62, 3ª ed., 2000, Forense; MÔNICA NICIDA 
GARCIA, Responsabilidade do Agente Público, p. 199/200, 2004, Fórum, v.g.), 
cabendo ressaltar, no ponto, a lição expendida por ODETE MEDAUAR (Direito 
Administrativo Moderno, p. 430, item n. 17.3, 9ª ed., 2005, RT): Informada pela teoria 
do risco, a responsabilidade do Estado apresenta-se hoje, na maioria dos 
ordenamentos, como responsabilidade objetiva. Nessa linha, não mais se invoca o 
dolo ou culpa do agente, o mau funcionamento ou falha da Administração. 
Necessário se torna existir relação de causa e efeito entre ação ou omissão 
administrativa e dano sofrido pela vítima. É o chamado nexo causal ou nexo de 
causalidade. Deixa-se de lado, para fins de ressarcimento do dano, o 
18 
 
questionamento do dolo ou culpa do agente, o questionamento da licitude ou ilicitude 
da conduta, o questionamento do bom ou mau funcionamento da Administração. 
Demonstrado o nexo de causalidade, o Estado deve ressarcir. (grifei) É certo, no 
entanto, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter 
absoluto, eis que admite abrandamento e, até mesmo, exclusão da própria 
responsabilidade civil do Estado nas hipóteses excepcionais (de todo inocorrentes 
na espécie em exame) configuradoras de situações liberatórias como o caso fortuito 
e a força maior ou evidenciadoras de culpa atribuível à própria vítima (RDA 137/233 
RTJ 55/50 RTJ 163/1107-1109, v.g.). Impõe-se destacar, neste ponto, na linha da 
jurisprudência prevalecente no Supremo Tribunal Federal (RTJ 163/1107-1109, Rel. 
Min. CELSO DE MELLO, AI 299.125/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, RE 
385.943/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), que os elementos que compõem a 
estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público 
compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o eventus 
damni e o comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, 
(c) a oficialidade da atividade causal e lesiva imputável a agente do Poder Público, 
que, nessa condição funcional, tenha incidido em conduta comissiva ou omissiva, 
independentemente da licitude, ou não, do seu comportamento funcional (RTJ 
140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 
55/503 RTJ 71/99 RTJ 91/377 RTJ 99/1155 RTJ 131/417). A compreensão desse 
tema e o entendimento que resulta da exegese dada ao art. 37, § 6º, da Constituição 
foram bem definidos e expostos pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento cujo 
acórdão está assim ementado: RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO PODER 
PÚBLICO - PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL. A teoria do risco administrativo, 
consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros desde a Carta 
Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do 
Poder Público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por 
ação ou por omissão. Essa concepção teórica, que informa o princípio constitucional 
da responsabilidade civil objetiva do Poder Público, faz emergir, da mera ocorrência 
de ato lesivo causado à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano 
pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos 
agentes estatais ou de demonstração de falta do serviço público. Os elementos que 
compõem a estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder 
Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o 
19 
 
eventus damni e o comportamentopositivo (ação) ou negativo (omissão) do agente 
público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva, imputável a agente do Poder 
Público, que tenha, nessa condição funcional, incidido em conduta comissiva ou 
omissiva, independentemente da licitude, ou não, do comportamento funcional (RTJ 
140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 
55/503 RTJ 71/99 RTJ 91/377 RTJ 99/1155 RTJ 131/417). O princípio da 
responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite o 
abrandamento e, até mesmo, a exclusão da própria responsabilidade civil do Estado, 
nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias como o caso 
fortuito e a força maior ou evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria 
vítima (RDA 137/233 RTJ 55/50). (RTJ 163/1107-1108, Rel. Min. CELSO DE 
MELLO) É por isso que a ausência de qualquer dos pressupostos legitimadores da 
incidência da regra inscrita no art. 37, § 6º, da Carta Política basta para 
descaracterizar a responsabilidade civil objetiva do Estado, especialmente quando 
ocorre circunstância que rompe o nexo de causalidade material entre o 
comportamento do agente público e a consumação do dano pessoal ou patrimonial 
infligido ao ofendido. Estabelecidas tais premissas, observo que as circunstâncias do 
presente caso, apoiadas em pressupostos fáticos soberanamente reconhecidos pelo 
Tribunal a quo evidenciam que todos os elementos identificadores da 
responsabilidade civil objetiva do Estado acham-se demonstrados no caso ora em 
análise, especialmente o nexo de causalidade material (que restou plenamente 
configurado) e cuja ruptura a parte ora recorrente, que alegara a ocorrência de 
causa excludente de sua responsabilidade civil, não conseguiu demonstrar. Daí a 
correta observação feita pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quando 
do julgamento da apelação cível interposta pela parte ora recorrente: Fato 
incontroverso nos autos a total discrepância de conteúdo entre a Carteira Nacional 
de Habilitação expedida pela Ciretran de Bebedouro, por meio da qual o autor foi 
habilitado na categoria A3/C (fls. 39/40), e o conteúdo da informação emanada do 
sistema PRODESP, apontando que a habilitação era na categoria A3, fato que 
ensejou a apreensão do veículo e o constrangimento suportado pelo autor quando 
sobre ele recaiu suspeita policial de ser portador de CNH falsa, com 
encaminhamento a polícia e todos os transtornos daí resultantes (fls. 85/87). Tudo 
isso em razão exclusiva da deficiência e falha do serviço público. Inquestionável, 
desse modo, que o Tribunal a quo ao reconhecer não comprovada, pela entidade 
20 
 
estatal, a ocorrência da alegada causa de exclusão da responsabilidade estatal, 
assim decidiu com apoio no conjunto probatório subjacente ao pronunciamento 
jurisdicional em referência. Esse dado assume relevo processual, pois a discussão 
ora suscitada pelo ora recorrente em torno da pretendida existência, na espécie, de 
causa excludente de responsabilidade revela-se incabível em sede de recurso 
extraordinário, por depender do exame de matéria de fato, de todo inadmissível na 
via do apelo extremo. Como se sabe, o recurso extraordinário não permite que se 
reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou 
aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 RTJ 186/703). É que o pronunciamento 
do Tribunal a quo sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 
152/612 RTJ 153/1019 RTJ 158/693, v.g.). Impende destacar, neste ponto, que esse 
entendimento (inadmissibilidade do exame, em sede recursal extraordinária, da 
existência, ou não, de causa excludente de responsabilidade), tratando-se do tema 
suscitado pela parte ora recorrente, tem pleno suporte no magistério jurisprudencial 
desta Suprema Corte (AI 411.502/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE AI 
586.270/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, RE 508.315/CE, Rel. Min. ELLEN 
GRACIE, RE 595.267/SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, AI 299.125/SP, Rel. Min. 
CELSO DE MELLO, RE 385.943/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.): ACÓRDÃO 
QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA ACERCA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
COM BASE NA PROVA DOS AUTOS. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 37, § 6.º, E 
196 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Impossibilidade da abertura da via 
extraordinária em razão da incidência, na hipótese, do óbice das Súmulas 279, 282 
e 356 desta Corte. Agravo desprovido. (AI 391.371-AgR/RJ, Rel. Min. ILMAR 
GALVÃO, grifei) Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, 
conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por 
manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei 
nº 12.322/2010). Publique-se. Brasília, 03 de fevereiro de 2016. Ministro CELSO DE 
MELLO Relator 
 
 
21 
 
9.2 Contrato de Concessão 
 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
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OO EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO,, ddoorraavvaannttee ddeessiiggnnaaddoo aappeennaass EESSTTAADDOO,, nnoo uussoo ddoo PPOODDEERR 
CCOONNCCEEDDEENNTTEE qquuee llhhee ccoonnffee rree oo aa rrttiiggoo 2255,, §§22ºº,, ddaa CCoonnssttii ttuuiiççããoo FFeeddeerraa ll ,, nneessttee aa ttoo rreepprreesseennttaaddoo ppee lloo 
EExxccee lleennttííssssiimmoo SSeennhhoorr GGOOVVEERRNNAADDOORR DDOO EESSTTAADDOO,, MMAARRCCEELLLLOO NNUUNNEESS DDEE AALLEENNCCAARR,, ee aa 
CCOOMMPPAANNHHIIAA EESSTTAADDUUAALL DDEE GGÁÁSS DDOO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO –– RRIIOO GGÁÁSS SS.. AA.. ,, ddoorraavvaannttee ddeessiiggnnaaddaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA,, nneessttee aa ttoo rreepprreesseennttaaddaa ,, nnaa ffoorrmmaa ddoo sseeuu eessttaa ttuuttoo ssoocciiaa ll ,, ccoomm aa iinnttee rrvveenniiêênncciiaa ddee 
sseeuuss aacciioonniissttaass ccoonnttrroollaaddoorreess GGÁÁSS NNAATTUURRAALL SSDDGG SS..AA.. ,, ssoocciieeddaaddee ccoonnssttii ttuuííddaa ee eexx iisstteennttee ddee aaccoorrddoo 
ccoomm aass llee iiss ddaa EEssppaannhhaa ,, ccoomm sseeddee nnaa AAvv.. PPoorrttaa ll ddee LL’’AAnnggee ll ,, nnºº 2222,, BBaarrccee lloonnaa ,, EEssppaannhhaa ,, nneessttee aa ttoo 
rreepprreesseennttaaddaa ppoorr AANNTTOONNIIOO LLLLAARRDDÉÉNN CCAARRRRAATTAALLÁÁ,, eessppaannhhooll ,, ccaassaaddoo,, ppoorrttaaddoorr ddoo ppaassssaappoorrttee nnºº 
3377664466778888--CC;; EEMMEENNTTHHAALL PPAARRTTIICCIIPPAAÇÇÕÕEESS EE EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOOSS LLTTDDAA.. ,, ssoocciieeddaaddee ppoorr ccoottaass,, ddee 
rreessppoonnssaabbii ll iiddaaddee ll iimmiittaaddaa ,, ccoomm sseeddee nnaa CCiiddaaddee ddee SSããoo PPaauulloo,, SSPP,, nnaa RRuuaa HHee lleennaa nnºº 223355 –– 55ºº aannddaarr –– 
CCoonnjj .. 0077,, iinnssccrrii ttaa nnoo CCGGCC//MMFF ssoobb oo nnºº 0011..991122..990088//00000011--3344,, nneessttee aa ttoo rreepprreesseennttaaddaa ppoorr AANNTTOONNIIOO DDEE 
SSOOUUZZAA CCOORRRRÊÊAA MMEEYYEERR,, bbrraassii llee iirroo,, aaddvvooggaaddoo,, iinnssccrrii ttoo nnaa OOrrddeemm ddooss AAddvvooggaaddooss ddoo BBrraassii ll –– SSeeççããoo 
ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo ssoobb oo nnºº 2222..998833 ee nnoo CCPPFF//MMFF ssoobb oo nnºº 221155..442255..997788--2200,, ccoomm eessccrrii ttóórriioo nnaa RRuuaa 
ddaa CCoonnssoollaaççããoo nnºº 224477 --88ºº aannddaarr,, nnaa CCiiddaaddee ddee SSããoo PPaauulloo,, SSPP;; ee BBOORRGGOOGGNNAA PPAARRTTIICCIIPPAAÇÇÕÕEESS EE 
EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOOSS LLTTDDAA.. ,, ssoocciieeddaaddee ppoorr qquuoottaass,, ddee rreessppoonnssaabbii ll iiddaaddee ll iimmiittaaddaa ,, ccoomm sseeddee nnaa CCiiddaaddee 
ddee SSããoo PPaauulloo,, nnaa RRuuaa HHee lleennaa 223355 –– 66ºº aannddaarr –– CCoonnjj .. 0066,, iinnssccrrii ttaa nnoo CCGGCC//MMFF ssoobb oo nnºº 0011..991122..990000//00000011--
7788,, nneessttee aa ttoo rreepprreesseennttaaddaa ppoorr AANNTTOONNIIOO DDEE SSOOUUZZAA CCOORRRRÊÊAA MMEEYYEERR,, bbrraassii llee iirroo,, aaddvvooggaaddoo,, iinnssccrrii ttoo 
nnaa OOrrddeemm ddooss AAddvvooggaaddooss ddoo BBrraassii ll –– SSeeççããoo ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo ssoobb oo nnºº 2222..998833 ee nnoo CCPPFF//MMFF ssoobb 
oo nnºº 221155..442255..997788--2200,, ccoomm eessccrrii ttóórriioo nnaa RRuuaa ddaa CCoonnssoollaaççããoo nnºº 224477 -- 88ºº aannddaarr,, nnaa CCiiddaaddee ddee SSããoo PPaauulloo,, 
SSPP;; nneessttee iinnssttrruummeennttoo ddeessiiggnnaaddooss ooss iinnttee rrvveenniieenntteess aannuueenntteess,, qquuaannddoo rree ffee rriiddooss eemm ccoonnjjuunnttoo,, 
IINNTTEERRVVEENNIIEENNTTEESS AANNUUEENNTTEESS,, ttêêmm eennttrree ssii aa jjuussttaaddoo oo pprreesseennttee CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE 
SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO,, qquuee ssee rreeggeerráá ppee llaass nnoorrmmaass ggeerraa iiss 
ddaass LLee iiss ffeeddeerraa iiss nnºº
ss
 88..998877,, ddee 1133 ddee ffeevveerree iirroo ddee 11999955 ee 99..007744,, ddee 77 ddee jjuullhhoo ddee 11999955,, ddaa LLee ii eessttaadduuaa ll nnºº 
11448811,, ddee 2211 ddee jjuunnhhoo ddee 11998899,, ddaa LLee ii eessttaadduuaa ll nnºº 22..668855,, ddee 1133 ddee ffeevveerree iirroo ddee 11999977 ee LLee ii eessttaadduuaa ll nnºº 
22..775522,, ddee 22 ddee jjuullhhoo ddee 11999977,, ee ddeemmaa iiss lleeggiissllaaççããoo eessttaadduuaa ll ppeerrttiinneennttee ,, ppee llaass nnoorrmmaass rreegguullaammeennttaa rreess 
eexxppeeddiiddaass ppee llaa AAggêênncciiaa RReegguullaaddoorraa ddee SSeerrvviiççooss PPúúbbll iiccooss CCoonncceeddiiddooss –– AASSEEPP--RRJJ,, ddoorraavvaannttee 
ddeessiiggnnaaddaa AASSEEPP--RRJJ,, ee ppee llaass ccllááuussuullaass ee ccoonnddiiççõõeess sseegguuiinntteess:: 
 
CCLLÁÁUUSSUULLAA PPRRIIMMEEIIRRAA 
OOBBJJEETTOO DDOO CCOONNTTRRAATTOO 
 
OO oobbjjee ttoo ddoo pprreesseennttee ccoonnttrraa ttoo éé aa eexxpplloorraaççããoo,, ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA,, ddooss sseerrvviiççooss ppúúbbll iiccooss ddee 
ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee ggááss ccaannaa ll iizzaaddoo nnoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo ddee JJaannee iirroo,, ccuujjooss ttee rrmmooss ddaa ccoonncceessssããoo ffoorraamm 
aapprroovvaaddooss ppee lloo DDeeccrree ttoo nnºº 2233..222277,, ddee 1122 ddee jjuunnhhoo ddee 11999977,, ppuubbll iiccaaddoo nnoo DDiiáá rriioo OOffiicciiaa ll ddoo EEssttaaddoo,, ppaarrttee 
II ,, ppgg.. 11,, eeddiiççããoo ddee 1133 ddee jjuunnhhoo ddee 11999977.. 
 
§§11ºº.. AA ccoonncceessssããoo oobbjjee ttoo ddeessttee ccoonnttrraa ttoo ccoommpprreeeennddee :: 
 
aa.. aa ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee ggááss nnaa ttuurraa ll ,, aa ttrraavvééss ddee ccaannaa ll iizzaaççõõeess;; ee 
bb.. oo ddeesseemmppeennhhoo ddee aa ttiivviiddaaddeess ccoorrrree llaa ttaass,, ccoommppaattíívvee iiss ccoomm aa nnaa ttuurreezzaa ddoo sseerrvviiççoo rree ffee rriiddoo nnaa 
llee ttrraa ““aa”” aacciimmaa .. 
 
§§22ºº.. FFiiccaa aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA aauuttoorriizzaaddaa aa ddiissttrriibbuuiirr,, aa ttrraavvééss ddee ccaannaa ll iizzaaççõõeess,, ggááss ll iiqqüüee ffee ii ttoo ddee 
ppee ttrróólleeoo.. 
 
§§33ºº.. NNaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA pprrooccuurraarráá sseemmpprree aa ssaa ttiissffaaççããoo ddee sseeuuss 
ccll iieenntteess,, oobbeeddeecceennddoo aaooss pprriinnccííppiiooss ddaa ee ffiicciiêênncciiaa ,, rreegguullaa rriiddaaddee ,, ccoonnttiinnuuiiddaaddee ,, sseegguurraannççaa ,, 
qquuaa ll iiddaaddee ,, ggeenneerraa ll iiddaaddee ,, aa ttuuaa ll iiddaaddee ,, ccoorrtteessiiaa ccoomm ooss ccoonnssuummiiddoorreess ee mmooddiicciiddaaddee ddaass ttaa rrii ffaass.. 
 
§§44ºº.. AAtteennddiiddooss ooss pprriinnccííppiiooss rree ffee rriiddooss nnoo ppaarráággrraa ffoo aannttee rriioorr,, aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ttee rráá aammppllaa 
ll iibbeerrddaaddee nnaa ddiirreeççããoo ddee sseeuuss nneeggóócciiooss,, nnaa aaddmmiinniissttrraaççããoo ddee ppeessssooaa ll ee nnoo eemmpprreeggoo ddee 
tteeccnnoollooggiiaa .. 
 
§§55ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá ,, aa ttrraavvééss ddee ssuubbssiiddiiáá rriiaass,, eexxpplloorraarr oouuttrraass aa ttiivviiddaaddeess,, aa lléémm 
ddaaqquuee llaass pprreevviissttaass nnoo ccaappuutt ddeessttaa ccllááuussuullaa ,, ddeessddee qquuee ttaa ll eexxpplloorraaççããoo nnããoo aa ffee ttee aass aa ttiivviiddaaddeess 
oobbjjee ttoo ddee ccoonncceessssããoo.. 
 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
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CCLLÁÁUUSSUULLAA SSEEGGUUNNDDAA 
ÁÁRREEAA DDAA CCOONNCCEESSSSÃÃOO EE EEXXCCLLUUSSIIVVIIDDAADDEE 
 
AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ttee rráá aa eexxcclluussiivviiddaaddee ppaarraa aa ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee ggááss ccaannaa ll iizzaaddoo ppaarraa qquuaa llqquueerr 
uuttii ll iizzaaççããoo,, eemm qquuaa llqquueerr qquuaannttiiddaaddee ,, nnaass RReeggiiõõeess NNoorrttee FFlluummiinneennssee ,, NNoorrooeessttee FFlluummiinneennssee ,, nnaass 
BBaa iixxaaddaass LLii ttoorrâânneeaa ,, SSeerrrraannaa ,, nnoo MMééddiioo PPaarraa ííbbaa ,, CCeennttrroo--SSuull ee nnaa BBaa ííaa ddaa II llhhaa GGrraannddee ,, ttooddaass ddoo EEssttaaddoo 
ddoo RRiioo ddee JJaannee iirroo.. 
 
PPaarráággrraa ffoo ÚÚnniiccoo -- MMeeddiiaannttee aauuttoorriizzaaççããoo eexxpprreessssaa ,, ccaassoo aa ccaassoo,, ddoo EESSTTAADDOO ee oobbeeddeecciiddaass aass 
ffoorrmmaa ll iiddaaddeess lleeggaa iiss,, ooss sseerrvviiççooss oobbjjee ttoo ddeessttee ccoonnttrraa ttoo ppooddeerrããoo sseerr ppaarrcciiaa llmmeennttee ssuubbccoonncceeddiiddooss.. 
 
CCLLÁÁUUSSUULLAA TTEERRCCEEIIRRAA 
PPRRAAZZOO DDAA CCOONNCCEESSSSÃÃOO 
 
AA ccoonncceessssããoo ttee rráá oo pprraazzoo ddee vviiggêênncciiaa ddee 3300 ((ttrriinnttaa )) aannooss aa ccoonnttaa rr ddaa ddaa ttaa ddaa aassssiinnaa ttuurraa ddoo pprreesseennttee 
ccoonnttrraa ttoo.. 
 
§§11ºº.. AA ccrrii ttéé rriioo eexxcclluussiivvoo ddoo EESSTTAADDOO,, ee ppaarraa aasssseegguurraarr aa ccoonnttiinnuuiiddaaddee ee qquuaa ll iiddaaddee ddoo sseerrvviiççoo 
ppúúbbll iiccoo,, ee ccoomm bbaassee nnooss rree llaa ttóórriiooss ttééccnniiccooss ssoobbrree aa rreegguullaa rriiddaaddee ee qquuaa ll iiddaaddee ddooss sseerrvviiççooss 
pprreessttaaddooss ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA pprreeppaarraaddoossppee llaa AASSEEPP--RRJJ,, nnooss ttee rrmmooss ddaa CCllááuussuullaa OOIITTAAVVAA 
aabbaa iixxoo,, oo pprraazzoo ddaa ccoonncceessssããoo ppooddeerráá sseerr pprroorrrrooggaaddoo,, ppoorr iigguuaa ll ppeerrííooddoo,, ppoorr uummaa ssóó vveezz,, 
mmeeddiiaannttee rreeqquueerriimmeennttoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA,, qquuee ddeevveerráá aapprreesseennttaa rr ttaammbbéémm ppllaannoo ddee 
iinnvveessttiimmeennttoo ppaarraa oo nnoovvoo ppeerrííooddoo ccoonnttrraa ttuuaa ll .. 
 
§§22ºº.. OO rreeqquueerriimmeennttoo ddee pprroorrrrooggaaççããoo ddeevveerráá sseerr aapprreesseennttaaddoo aa ttéé 3366 ((ttrriinnttaa ee ssee iiss)) mmeesseess aanntteess ddoo 
ttéé rrmmiinnoo ddoo pprraazzoo ddeessttee ccoonnttrraa ttoo,, aaccoommppaannhhaaddoo ddooss ccoommpprroovvaanntteess aa ttuuaa ll iizzaaddooss ddee rreegguullaa rriiddaaddee 
ee aaddiimmpplleemmeennttoo ddaass oobbrriiggaaççõõeess ffiissccaa iiss,, pprreevviiddeenncciiáá rriiaass ee ddee qquuaa iissqquueerr oouuttrrooss eennccaarrggooss 
pprreevviissttooss nnaass nnoorrmmaass lleeggaa iiss ee rreegguullaammeennttaa rreess eennttããoo vviiggeenntteess.. 
 
§§33ºº.. AA AASSEEPP--RRJJ mmaannii ffeessttaa rr--ssee --áá ssoobbrree oo rreeqquueerriimmeennttoo ddee pprroorrrrooggaaççããoo aa ttéé oo úúll ttiimmoo ddiiaa ddoo 1188ºº 
((ddéécciimmoo ooii ttaavvoo)) mmêêss aannttee rriioorr aaoo ttéé rrmmiinnoo ddoo pprraazzoo ddaa ccoonncceessssããoo.. AA AASSEEPP--RRJJ aannaa ll iissaarráá oo 
ppeeddiiddoo ddee pprroorrrrooggaaççããoo lleevvaannddoo eemm ccoonnssiiddeerraaççããoo ttooddooss ooss ddaaddooss ee iinnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree aa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ee ooss sseerrvviiççooss ppoorr ee llaa pprreessttaaddooss,, ddeevveennddoo aapprroovvaarr oouu rree jjee ii ttaa rr oo ppllee ii ttoo ddeennttrroo 
ddoo pprraazzoo aacciimmaa pprreevviissttoo.. OO ddee ffee rriimmeennttoo ddoo ppeeddiiddoo lleevvaarráá eemm ccoonnssiiddeerraaççããoo aa iinneexx iissttêênncciiaa ddee 
ccoonnssttaa ttaaççããoo,, eemm rree llaa ttóórriiooss ttééccnniiccooss ffuunnddaammeennttaaddooss,, eemmiittiiddooss ppee llaa AASSEEPP--RRJJ ,, ddoo 
ddeessccuummpprriimmeennttoo ppoorr ppaarrttee ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ddooss rreeqquuiissii ttooss ddaa pprreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss 
aa lluuddiiddooss nnoo §§33ºº,, ddaa CCllááuussuullaa PPRRIIMMEEIIRRAA.. 
 
§§44ºº.. NNaa hhiippóótteessee ddee pprroorrrrooggaaççããoo oo EESSTTAADDOO ppooddeerráá ddeecciiddiirr ssoobbrree ttooddooss ooss ttee rrmmooss ddoo nnoovvoo ppeerrííooddoo 
ddaa ccoonncceessssããoo,, iinncclluussiivvee nnoo qquuee ddiizz rreessppee ii ttoo àà mmaannuutteennççããoo oouu nnããoo ddaa eexxcclluussiivviiddaaddee nnaa 
pprreessttaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo nnaa áá rreeaa ccoonncceeddiiddaa .. 
 
CCLLÁÁUUSSUULLAA QQUUAARRTTAA 
OOBBRRIIGGAAÇÇÕÕEESS DDAA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA 
 
AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA oobbrriiggaa --ssee aa pprreessttaa rr sseerrvviiççoo aaddeeqquuaaddoo,, vviissaannddoo sseemmpprree eexxppaannddii --lloo,, 
aaccoommppaannhhaannddoo oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo tteeccnnoollóóggiiccoo mmuunnddiiaa ll ,, mmaanntteennddoo--ssee ppeerrmmaanneenntteemmeennttee aa ttuuaa ll iizzaaddaa ee 
oobbrriiggaannddoo--ssee aa iinnddaa ,, aa uuttii ll iizzaarr eeqquuiippaammeennttooss,, iinnssttaa llaaççõõeess ee mmééttooddooss ooppeerraa ttiivvooss qquuee ggaarraannttaamm ooss 
mmee llhhoorreess nníívvee iiss ddee sseegguurraannççaa ,, qquuaa ll iiddaaddee ,, ccoonnttiinnuuiiddaaddee ee ccoonnffiiaabbii ll iiddaaddee ddoo sseerrvviiççoo,, bbeemm ccoommoo 
mmaanntteennddoo rreeccuurrssooss hhuummaannooss aaddeeqquuaaddaammeennttee hhaabbii ll ii ttaaddooss.. 
 
§§11ºº.. OObbrriiggaa --ssee ,, aa iinnddaa ,, aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA,, sseemm pprree jjuuíízzoo ddaass ddeemmaa iiss oobbrriiggaaççõõeess aassssuummiiddaass nneessttee 
iinnssttrruummeennttoo,, aa :: 
 
11.. aa tteennddeerr nnoovvooss ppeeddiiddooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo aa ccoonnssuummiiddoorreess,, ddeessddee qquuee ssaa ttiissffee ii ttaass aass ccoonnddiiççõõeess 
ddee rreennttaabbii ll iiddaaddee ddee aaccoorrddoo ccoomm aass ttaaxxaass pprreevviissttaass nnoo §§99ºº,, ddaa CCllááuussuullaa SSÉÉTTIIMMAA aabbaa iixxoo,, ddee 
mmooddoo aa ggaarraannttii rr oo eeqquuii ll ííbbrriioo eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaannccee iirroo ddoo CCoonnttrraa ttoo,, ppooddeennddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA 
ddee iixxaarr ddee aa tteennddeerr aaooss nnoovvooss ppeeddiiddooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo nnaass hhiippóótteesseess ddee iinnssuuffiicciiêênncciiaa ddee 
mmaattéé rriiaa pprriimmaa oouu aammeeaaççaa àà sseegguurraannççaa ,, ee nnaaqquuee llaass eemm qquuee ssee jjaa oobbrriiggaaddaa aa rreeaa ll iizzaarr 
iinnvveessttiimmeennttooss,, ppoorr ee llaa nnããoo pprreevviissttooss,, nnoo ssiisstteemmaa ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo;; ffiiccaa ddeessddee jjáá aa jjuussttaaddoo qquuee ,, 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
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ccaassoo ssee ffaaççaa nneecceessssáárriiaa aa ppaarrttiicciippaaççããoo ddiirree ttaa ddoo ccoonnssuummiiddoorr nnoo iinnvveessttiimmeennttoo nneecceessssáárriioo ppaarraa 
aa tteennddeerr aaoo pprróópprriioo ppeeddiiddoo ddee ffoorrnneecciimmeennttoo,, ttaa ll ppaarrttiicciippaaççããoo ffiiccaarráá ll iimmiittaaddaa aa 9900%%((nnoovveennttaa ppoorr 
cceennttoo)) ddoo ttoottaa ll ddoo iinnvveessttiimmeennttoo,, vviissaannddoo sseemmpprree aa ttiinnggiirr aass ccoonnddiiççõõeess ddee rreennttaabbii ll iiddaaddee aacciimmaa 
rree ffee rriiddaass;; 
 
22.. iinnffoorrmmaarr aaooss ccoonnssuummiiddoorreess aass ccoonnddiiççõõeess ee aa llooccaa ll iizzaaççããoo ddaa rreeddee aa ttuuaa ll ddee ggááss,, bbeemm ccoommoo ddooss 
sseeuuss ppllaannooss ee ccrroonnooggrraammaass ddee eexxppaannssããoo,, ddee mmooddoo aa iinnffoorrmmaarr ee aa ttrraa iirr nnoovvooss ccll iieenntteess ppaarraa aass 
áá rreeaass ccoomm sseerrvviiççoo ddee ggááss ccaannaa ll iizzaaddoo;; 
 
33.. iinnssttaa llaa rr,, ee mmaannttee rr,, ppoorr ssuuaa ccoonnttaa ,, ssiisstteemmaa ddee mmeeddiiççããoo ddee ccoonnssuummoo;; 
 
44.. pprreessttaa rr aaooss ccoonnssuummiiddoorreess eessccllaa rreecciimmeennttooss ssoobbrree aa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; 
 
55.. aasssseegguurraarr ooss mmee iiooss iinnddiissppeennssáávvee iiss,, ggrraa ttuuii ttooss ee ee ffiiccaazzeess,, ppaarraa aass ccoommuunniiccaaççõõeess ddaa ffaa llhhaass oouu 
ii rrrreegguullaa rriiddaaddeess nnaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, oouu ddee eevveennttuuaa iiss aa ttooss ii ll ííccii ttooss pprraa ttiiccaaddooss ppoorr sseeuuss 
eemmpprreeggaaddooss,, aaggeenntteess oouu pprreeppoossttooss;; 
 
66.. rreeaa ll iizzaarr,, ppoorr ssuuaa ccoonnttaa ee rriissccoo,, aass oobbrraass oouu oouuttrraass iinnttee rrvveennççõõeess nneecceessssáárriiaass àà pprreessttaaççããoo ddooss 
sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss,, mmaanntteennddooee rreeppoonnddoo ooss bbeennss ee ooppeerraannddoo aass iinnssttaa llaaççõõeess ee 
eeqquuiippaammeennttooss,, ddee mmooddoo aa aasssseegguurraarr ooss rreeqquuiissii ttooss ddaa pprreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss aa lluuddiiddooss nnoo §§33ºº,, 
ddaa CCllááuussuullaa PPRRIIMMEEIIRRAA;; 
 
77.. mmaannttee rr sseerrvviiççoo ppeerrmmaanneennttee ,, ggrraa ttuuii ttoo ee ee ffiiccaazz ppaarraa rreecceebbiimmeennttoo ddee ddeennúúnncciiaass ddee eessccaappaammeennttoo 
ddee ggááss,, oouu ddee qquuaa iissqquueerr oouuttrrooss ffaa ttooss ssuussccee ttíívvee iiss ddee aaccaarrrree ttaa rr rriissccoo ee rreeccllaammaaççõõeess,, ddiivvuullggaannddoo 
aammppllaammeennttee aaoo ppúúbbll iiccoo aa eexx iissttêênncciiaa ddeessssee sseerrvviiççoo ee mmaanntteennddoo bbaannccoo ddee ddaaddooss ccoonntteennddoo oo 
rreeggiissttrroo ddaass ddeennúúnncciiaass ee rreeccllaammaaççõõeess,, qquuee ffiiccaarráá àà ddiissppoossiiççããoo ddoo EESSTTAADDOO ee ddaa AASSEEPP--RRJJ qquuee 
ppooddeerrããoo rreeqquueerreerr ppeerriiooddiiccaammeennttee iinnffoorrmmee eessttaa ttííssttiiccoo ddee ttaa iiss rreeggiissttrrooss;; 
 
88.. mmaannttee rr aass iinnssttaa llaaççõõeess ee eeqquuiippaammeennttooss eexx iisstteenntteess ee ffuuttuurrooss,, pprroommoovveerr oo rreeggiissttrroo ee iinnvveennttáá rriioo 
ppeerrmmaanneennttee ddooss bbeennss vviinnccuullaaddooss àà ccoonncceessssããoo,, zzee llaannddoo ppee llaa iinntteeggrriiddaaddee ddee lleess ee mmaanntteennddoo--ooss 
sseegguurraaddooss ppoorr vvaa lloorreess aaddeeqquuaaddooss ddee rreeppoossiiççããoo,, ccoonnttrraa ttaannddoo ppee lloo mmeennooss ooss sseegguuiinntteess 
sseegguurrooss:: 
 
aa.. sseegguurroo ddee ddaannooss mmaattee rriiaa iiss ((““mmaatteerriiaall ddaammaaggee iinnssuurraannccee””)),, ccoobbrriinnddoo aa ppeerrddaa ,, ddeessttrruuiiççããoo oouu 
ddaannoo ddee ttooddooss ooss bbeennss vviinnccuullaaddooss àà ccoonncceessssããoo,, ddeevveennddoo ttaa ll sseegguurroo eenngglloobbaarr,, ttaannttoo qquuaannttoo 
aappll iiccáávvee ll ,, ee ddee aaccoorrddoo ccoomm aass pprraaxxeess ccoommeerrcciiaa iiss,, ((ii )) sseegguurroo ddee ttooddooss ooss rriissccooss ddee ccoonnssttrruuççããoo 
((““ccoonnssttrruuccttiioonn aall ll rriisskkss iinnssuurraannccee””)),, ((ii ii )) sseegguurroo ddee mmaaqquuiinnaarriiaa ee eeqquuiippaammeennttoo ddee oobbrraa 
((““ccoonnssttrruuccttiioonn ppllaann aanndd eeqquuiippaammeenntt iinnssuurraannccee””)),, ((ii ii ii )) sseegguurroo ddee ddaannooss ppaa ttrriimmoonniiaa iiss ((““pprrooppeerrttyy 
iinnssuurraannccee””)) ee ((iivv)) sseegguurroo ddee aavvaarriiaa ddee mmááqquuiinnaass ((““mmaacchhiinneerryy bbrreeaakkddoowwnn iinnssuurraannccee””));; ee 
 
bb.. sseegguurroo ddee rreessppoonnssaabbii ll iiddaaddee cciivvii ll ,, ccoobbrriinnddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, oo EESSTTAADDOO ee aa AASSEEPP--RRJJ,, 
ppee llooss mmoonnttaanntteess qquuee ppoossssaamm vviirr aa sseerr rreessppoonnssaabbii ll iizzaaddooss ppoorr ddaannooss,, iinnddeenniizzaaççõõeess,, ccuussttaass 
pprroocceessssuuaa iiss ee oouuttrrooss qquuee tteennhhaamm rree llaaççããoo ccoomm aa mmoorrttee oouu aa lleessããoo ddee ppeessssooaass ee bbeennss,, ddee 
qquuaa llqquueerr ffoorrmmaa rreessuull ttaanntteess ddaa pprreessttaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo ccoonncceeddiiddoo;; 
 
99.. rreeaa ll iizzaarr pprrooggrraammaass ddee ttrree iinnaammeennttoo ddee sseeuuss rreeccuurrssooss hhuummaannooss,, ddee mmooddoo aa aasssseegguurraarr,, 
ppeerrmmaanneenntteemmeennttee ,, mmee llhhoorriiaa ddaa qquuaa ll iiddaaddee ee mmaa iioorr ee ffiicciiêênncciiaa nnaa pprreessttaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo 
ccoonncceeddiiddoo;; 
 
1100.. ppeerrmmiittii rr;; nnaa hhiippóótteessee ddee ssuubbccoonncceessssããoo pprreevviissttaa nnaa ppaarrttee ffiinnaa ll ,, ddoo ccaappuutt ddaa CCllááuussuullaa SSEEXXTTAA 
aabbaa iixxoo,, oo ll iivvrree aacceessssoo aaoo sseeuu ssiisstteemmaa ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo,, oobbsseerrvvaaddaa aa ccaappaacciiddaaddee ooppeerraacciioonnaa ll ddoo 
ssiisstteemmaa ,, mmeeddiiaannttee aa ccee lleebbrraaççããoo ddee ccoonnttrraa ttooss eessppeeccíí ffiiccooss,, qquuee pprreevveerrããoo oo rreecceebbiimmeennttoo ppee llaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ddee ttaa rrii ffaa qquuee rreemmuunneerree aa uuttii ll iizzaaççããoo ddoo ssiisstteemmaa ppoorr ppaarrttee ddaa 
ssuubbccoonncceessssiioonnáárriiaa ;; aa ttaa rrii ffaa ll iimmiittee ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA nneessssaa hhiippóótteessee sseerráá ccaa llccuullaaddaa nnaa 
ffoorrmmaa ddoo §§1188,, ddaa CCllááuussuullaa SSÉÉTTIIMMAA,, ccoonnssiiddeerraannddoo--ssee ssuubbccoonncceessssiioonnáárriiaa ,, ppaarraa ee ffee ii ttoo ddoo ccáá llccuulloo 
ddaa ttaa rrii ffaa ,, ccoommoo ccoonnssuummiiddoorr iinndduussttrriiaa ll ;; 
 
1111.. ccuummpprriirr ee ffaazzeerr aass nnoorrmmaass lleeggaa iiss ee rreegguullaammeennttaa rreess ddoo sseerrvviiççoo,, iinncclluussiivvee aass nnoorrmmaass ddaa AASSEEPP--
RRJJ ,, rreessppoonnddeennddoo ppeerraannttee oo EESSTTAADDOO,, aa AASSEEPP--RRJJ ,, ooss ccoonnssuummiiddoorreess ee ttee rrccee iirrooss ppee llaass 
eevveennttuuaa iiss ccoonnsseeqqüüêênncciiaass ddaannoossaass ddaa eexxpplloorraaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; 
 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
Criado em 07/11/02 15:01 4 de 4 
1122.. ppeerrmmiittii rr oo ll iivvrree aacceessssoo ddooss aaggeenntteess ccrreeddeenncciiaaddooss ddaa AASSEEPP--RRJJ ee ddoo EESSTTAADDOO,, eemm qquuaa llqquueerr 
ééppooccaa ,, eemm hhoorráárriioo aapprroopprriiaaddoo,, ááss oobbrraass,, eeqquuiippaammeennttooss ee iinnssttaa llaaççõõeess uuttii ll iizzaaddooss nnaa eexxeeccuuççããoo 
ddooss sseerrvviiççooss,, bbeemm ccoommoo aaooss rreeggiissttrrooss ccoonnttáábbee iiss ee ffiinnaannccee iirrooss ee aaooss eessttuuddooss ttééccnniiccooss ddaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; 
 
1133.. pprreessttaa rr ccoonnttaass àà AASSEEPP--RRJJ ee aaoo EESSTTAADDOO ddaa ggeessttããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss;; 
 
1144.. ppaarrttiicciippaarr ddoo ppllaannee jjaammeennttoo ssee ttoorriiaa ll ee ddaa ee llaabboorraaççããoo ddooss ppllaannooss ddee eexxppaannssããoo ddooss sseerrvviiççooss ddee 
ggááss,, iimmpplleemmeennttaannddoo ee ffaazzeennddoo ccuummpprriirr aass rreeccoommeennddaaççõõeess ttééccnniiccaass ee aaddmmiinniissttrraa ttiivvaass 
ddeeccoorrrreenntteess ddeesssseess ppllaannooss,, ddeessddee qquuee hhaa jjaa ddiissppoonniibbii ll iiddaaddee ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa ee ssee jjaa mmaannttiiddoo oo 
eeqquuii ll ííbbrriioo eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaannccee iirroo ddoo ccoonnttrraa ttoo;; 
 
1155.. ccee lleebbrraarr ccoonnttrraa ttooss ccoomm oo oobbjjee ttiivvoo ddee aasssseegguurraarr oo ssuupprriimmeennttoo ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa;; 
 
1166.. iinnssttii ttuuiirr ““CCoonnddiiççõõeess GGeerraa iiss ddee FFoorrnneecciimmeennttoo””,, ppaarraa ccaaddaa ccllaassssee ddee ccoonnssuummiiddoorreess,,eessttaabbee lleecceennddoo aass rreeggrraass,, oobbrriiggaaççõõeess ee ddeevveerreess mmúúttuuooss eennttrree aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ee sseeuuss 
ccoonnssuummiiddoorreess,, qquuee rreegguulleemm oo ffoorrnneecciimmeennttoo ddoo ggááss ee ooss pprreeççooss ddooss sseerrvviiççooss pprreessttaaddooss;; 
 
1177.. ccaappttaa rr,, aappll iiccaarr ee ggeerrii rr ooss rreeccuurrssooss ffiinnaannccee iirrooss nneecceessssáárriiooss àà aaddeeqquuaaddaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss 
ppúúbbll iiccooss rreegguullaaddaa nneessttee CCoonnttrraa ttoo;; 
 
1188.. iinnddeenniizzaarr ooss ddaannooss ddeeccoorrrreenntteess ddaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; 
 
1199.. rreeccoollhheerr aa ttaaxxaa ddee rreegguullaaççããoo aa qquuee ssee rree ffee rree aa LLee ii EEssttaadduuaa ll nnºº 22..668866,, ddee 1133 ddee ffeevveerree iirroo ddee 11999977;; 
 
2200.. ccoonnttrriibbuuiirr jjáá aa ppaarrttii rr ddaa vviiggêênncciiaa ddoo pprreesseennttee ccoonnttrraa ttoo ddee ccoonncceessssããoo,, aappoorrttaannddoo oo rreessppeeccttiivvoo 
mmoonnttaannttee àà AASSEEPP--RRJJ ,, ccoomm ooss vvaa lloorreess aa qquuee aa lluuddee oo aa rrtt.. 1199 ddaa LLee ii EEssttaadduuaa ll nnºº 22..668866,, ddee 1133 ddee 
ffeevveerree iirroo ddee 11999977,, ccoonnttrriibbuuiiççããoo eessssaa qquuee sseerráá ddeevviiddaa aa ttéé oo ffiinnaa ll ddoo aannoo ddee 11999977,, ee ttee rráá nnaa ttuurreezzaa 
ccoonnttrraa ttuuaa ll ;; ee 
 
2211.. aa ttiinnggiirr aass mmeettaass ddee qquuaa ll iiddaaddee ee sseegguurraannççaa rree ffee rriiddaass nnoo AANNEEXXOO II II ddoo pprreesseennttee CCoonnttrraa ttoo,, nnooss 
pprraazzooss ee ccoonnddiiççõõeess aa ll ii ffiixxaaddooss,, qquuee ppooddeerrããoo sseerr aa ll ttee rraaddooss,, aa ccrrii ttéé rriioo ddaa AASSEEPP--RRJJ ,, mmaass aappeennaass 
nnoo ccaassoo ddee ssooll iiccii ttaaççããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eemm qquuee ffiiqquuee ddeemmoonnssttrraaddaa aa iimmppoossssiibbii ll iiddaaddee ddoo 
ccuummpprriimmeennttoo ddee ttaa iiss mmeettaass.. 
 
§§22ºº.. ÉÉ vveeddaaddoo àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA :: 
 
II.. CCoonnddiicciioonnaarr aa ll iiggaaççããoo oouu rree ll iiggaaççããoo ddaa uunniiddaaddee ddee ccoonnssuummiiddoorr ddoo sseerrvviiççoo ddee ggááss aaoo 
ppaaggaammeennttoo ddee vvaa lloorreess nnããoo pprreevviissttooss nnaass ““CCoonnddiiççõõeess GGeerraa iiss ddee FFoorrnneecciimmeennttoo””,, oouu ddee ddéébbii ttooss 
nnããoo iimmppuuttáávvee iiss aaoo ccoonnssuummiiddoorr;; 
 
IIII.. IInnttee rrrroommppeerr,, ppoorr ddeecciissããoo pprróópprriiaa ,, aa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, ssaa llvvoo nnaass hhiippóótteesseess ddoo §§33ºº aa 
sseegguuiirr;; ee 
 
IIIIII.. DDiissppoorr oouu oonneerraarr,, nnoo ttooddoo oouu eemm ppaarrttee ,, ooss bbeennss iimmóóvvee iiss ee iinnssttaa llaaççõõeess vviinnccuullaaddooss aaooss sseerrvviiççooss,, 
ssaa llvvoo pprréévviiaa ee eexxpprreessssaa aauuttoorriizzaaççããoo ppoorr eessccrrii ttoo ddoo EESSTTAADDOO,, oouuvviiddaa pprreevviiaammeennttee aa AASSEEPP--RRJJ .. 
 
§§33ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá ssuussppeennddeerr oouu iinnttee rrrroommppeerr oo sseerrvviiççoo ppoorr qquuaa llqquueerr uummaa ddaass 
sseegguuiinntteess rraazzõõeess:: 
 
II.. ppaarraa ee ffee ttuuaarr rreeppaarrooss,, mmooddii ffiiccaaççõõeess oouu mmee llhhoorriiaass ddee qquuaa llqquueerr oorrddeemm eemm qquuaa llqquueerr ppaarrttee ddoo 
ssiisstteemmaa ,, ccoomm pprréévviiaa nnoottii ffiiccaaççããoo eemm pprraazzoo rraazzooáávvee ll ffee ii ttaa aaoo ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo nnoo ccaassoo ddee 
aammeeaaççaa àà sseegguurraannççaa ddee ppeessssooaass oouu bbeennss,, eemm qquuee ttaa ll nnoottii ffiiccaaççããoo nnããoo ssee ffaa rráá nneecceessssáárriiaa ;; 
 
IIII.. ppaarraa aa tteennddeerr aa eexx iiggêênncciiaa ddee aauuttoorriiddaaddeess ppúúbbll iiccaass;; 
 
IIIIII.. iinnaaddiimmpplleemmeennttoo ddoo ccoonnssuummiiddoorr nnaa ccoonnttrraapprreessttaaççããoo ddeevviiddaa àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, ssee ee llee ,, 
nnoottii ffiiccaaddoo ppoorr eessccrrii ttoo,, nnããoo ee ffee ttuuaarr,, nnoo pprraazzoo rraazzooáávvee ll qquuee llhhee ffoorr aassssiinnaaddoo,, oo ppaaggaammeennttoo 
ddeevviiddoo,, sseennddoo cceerrttoo qquuee ,, nnoo ccaassoo ddee ccoonnssuummiiddoorr qquuee tteennhhaa ccoonnttrraa ttaaddoo aa lléémm ddoo ffoorrnneecciimmeennttoo 
rreessiiddeenncciiaa ll ,, uumm oouuttrroo ffoorrnneecciimmeennttoo qquuaa llqquueerr,, ddee ccaarráá ttee rr nnããoo rreessiiddeenncciiaa ll ,, aa ffaa ll ttaa ddee ppaaggaammeennttoo 
ddoo sseerrvviiççoo nnããoo rreessiiddeenncciiaa ll nnããoo ccoonnssttii ttuuiirráá rraazzããoo ppaarraa ddeessccoonnttiinnuuaarr oo sseerrvviiççoo rreessiiddeenncciiaa ll ddoo 
ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo eemm ccaassoo ddee ddeessvviiooss ddee ttaa ll sseerrvviiççoo rreessiiddeenncciiaa ll ;; 
 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
Criado em 07/11/02 15:01 5 de 5 
IIVV.. mmaanniippuullaaççããoo iinnddeevviiddaa ddee qquuaa llqquueerr ttuubbuullaaççããoo,, mmeeddiiddoorr oouu oouuttrraa iinnssttaa llaaççããoo ddaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; 
 
VV.. ddeeccllaa rraaççããoo ffrraauudduulleennttaa eemm rree llaaççããoo àà uuttii ll iizzaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo ddee ggááss;; 
 
VVII.. nnããoo ccuummpprriimmeennttoo ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr ddee ccoonnddiiççõõeess ccoonnssttaanntteess ddee ccoonnttrraa ttooss eessppeeccíí ffiiccooss 
ddee ffoorrnneecciimmeennttoo;; 
 
VVIIII.. rreevveennddaa ddee ggááss aa ttee rrccee iirrooss ppee lloo ccoonnssuummiiddoorr;; 
 
VVIIIIII.. nneeggaa ttiivvaa ddee oo ccoonnssuummiiddoorr ccee lleebbrraarr oouu rreennoovvaarr ccoonnttrraa ttoo ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee ggááss oouu ddee pprreessttaaççããoo 
ddee sseerrvviiççooss;; 
 
IIXX.. ssee ,, aa jjuuíízzoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, hhoouuvveerr ccoommpprroommeettiimmeennttoo ddaa sseegguurraannççaa ddaass iinnssttaa llaaççõõeess oouu 
ddee ppeessssooaass,, oouu ssee aass iinnssttaa llaaççõõeess eessttiivveerreemm ddee ffee ii ttuuoossaass,, ccoommuunniiccaannddoo--ssee oo ffaa ttoo áá AASSEEPP--RRJJ ee 
aaoo EESSTTAADDOO;; 
 
XX.. aauummeennttooss nnããoo aauuttoorriizzaaddooss nnaa ddiimmeennssããoo oouu ccaappaacciiddaaddee ttoottaa ll ddoo eeqquuiippaammeennttoo ddoo ccoonnssuummiiddoorr;; 
 
XXII.. eemm ccaassoo ddee ffaa llêênncciiaa oouu iinnssoollvvêênncciiaa ddoo ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo nnoo ccaassoo ddee ccoonnttiinnuuaaççããoo ddooss 
nneeggóócciiooss;; 
 
XXIIII.. eemm ccaassoo ddee ssee iimmppeeddiirr iinnjjuussttii ffiiccaaddaammeennttee àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA oo aacceessssoo aaoo mmeeddiiddoorr oouu 
oouuttrraass iinnssttaa llaaççõõeess ddee sseerrvviiççoo,, oouu ddee ssee ttee rr oobbssttrruuííddoo oo aacceessssoo aaooss mmeessmmooss oouussee ddii ttoo aacceessssoo 
iimmppll iiccaarr rriissccoo ppeessssooaa ll ppaarraa ooss pprreeppoossttooss ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; 
 
XXIIIIII.. nneeggaa ttiivvaa ,, ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr qquuee rreecceebbee sseerrvviiççoo iinnttee rrrruuppttíívvee ll ,, ddee ddeessccoonnttiinnuuaarr oo uussoo ddoo 
ggááss aappóóss rreecceebbeerr aa nnoottii ffiiccaaççããoo ddeevviiddaa ;; 
 
XXIIVV.. nneeggaa ttiivvaa ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr ddee ppeerrmmiittii rr aa iinnssttaa llaaççããoo,, ààss ccuussttaass ddoo pprróópprriioo ccoonnssuummiiddoorr,, 
ddee ddiissppoossii ttiivvoo ddee llee ii ttuurraa aa ddiissttâânncciiaa ,, qquuaannddoo ssooll iiccii ttaaddoo ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ee ddeessddee qquuee 
eessttaa nnããoo ppoossssaa ttee rr aacceessssoo ààss iinnssttaa llaaççõõeess ddoo ccoonnssuummiiddoorr dduurraannttee oo pprrooggrraammaa rreegguullaa rr ee 
eexx iisstteennttee ddee llee ii ttuurraa ddee mmeeddiiddoorr ppoorr ddooiiss mmeesseess ccoonnsseeccuuttiivvooss;; ee 
 
XXVV.. mmoottiivvoo rree lleevvaannttee ddeeccoorrrreennttee ddee ffaa llhhaa ddoo ssuupprriimmeennttoo ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa ,, ppooddeennddoo aa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, nneessttaa hhiippóótteessee ,, aa tteennddeerr aa aa llgguunnss ccoonnssuummiiddoorreess,, ddee iixxaannddoo ddee aa tteennddeerr aa 
oouuttrrooss,, ccoomm bbaassee eemm ccrrii ttéé rriiooss oobbjjee ttiivvooss,, ccoommuunniiccaannddoo oo ffaa ttoo ddee iimmeeddiiaa ttoo àà AASSEEPP--RRJJ .. 
 
§§44ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá eexx iiggiirr oo ppaaggaammeennttoo aanntteecciippaaddoo:: ((ii )) ppaarraa mmaannttee rr oo ffoorrnneecciimmeennttoo 
ddee ggááss aa ccoonnssuummiiddoorreess iinndduussttrriiaa iiss oouu ccoommeerrcciiaa iiss qquuee nnããoo tteennhhaamm ll iiqquuiiddaaddoo uummaa oouu mmaa iiss 
ffaa ttuurraass aannttee rriioorreess;; ((ii ii )) nnooss ccaassooss eemm qquuee ooss ccoonnttrraa ttooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo,, ppaarraa ccoonnssuummiiddoorreess 
iinndduussttrriiaa iiss oouu ccoommeerrcciiaa iiss,, aassssiimm aauuttoorriizzaarreemm;; ee ((ii ii ii )) nnoo ccaassoo ddee sseerr ffiixxaaddaa uummaa ppooll íí ttiiccaa 
aa ll ttee rrnnaa ttiivvaa ddee ffaa ttuurraammeennttoo,, pprréévviiaa ee eexxpprreessssaammeennttee aauuttoorriizzaaddaa ppee llaa AASSEEPP--RRJJ,, eemm qquuee ssee jjaa 
ccoonntteemmppllaaddaa aa hhiippóótteessee ddee ttaa rrii ffaaççããoo aanntteecciippaaddaa ;; 
 
§§55ºº.. SSee aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA vviiee rr aa ccoonnssiiddeerraarr oo sseerrvviiççoo ccaannccee llaaddoo ppoorr qquuaa llqquueerr uummaa ddaass rraazzõõeess 
aannttee rriioorreess,, eessssee ccaannccee llaammeennttoo nnããoo sseerráá ccoonnssiiddeerraaddoo rreennúúnncciiaa aa qquuaa llqquueerr oouuttrroo ddiirree ii ttoo ddaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. AA oommiissssããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eemm eexxeerrcceerr sseeuu ddiirree ii ttoo aaoo ccaannccee llaammeennttoo 
ddoo sseerrvviiççoo oouu qquuaa llqquueerr oouuttrroo ddiirree ii ttoo nnããoo sseerráá ccoonnssiiddeerraaddaa rreennúúnncciiaa ppooddeennddoo aa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eexxeerrccêê --lloo eemm oouuttrraa ooccaassiiããoo.. 
 
§§66ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ssóó ppooddeerráá pprreessttaa rr sseerrvviiççoo ddee ggááss ddeeppooiiss qquuee aass iinnssttaa llaaççõõeess ddoo 
ccoonnssuummiiddoorr ssee jjaamm aapprroovvaaddaass ppee llaass aauuttoorriiddaaddeess ccoommppeetteenntteess.. AAlléémm ddiissssoo,, éé ffaaccuull ttaaddoo àà 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA rreeccuussaarr oo sseerrvviiççoo oouu iinnttee rrrroommppêê--lloo ttooddaa vveezz qquuee ccoonnssiiddeerree qquuee eessssaa 
iinnssttaa llaaççããoo oouu ppaarrttee ddee llaa ,, ssee jjaa iinnsseegguurraa ,, iinnaaddeeqquuaaddaa oouu iinnaapprroopprriiaaddaa ppaarraa rreecceebbeerr oo sseerrvviiççoo,, oouu 
qquuee iinnttee rrffii rraa ccoomm aa ccoonnttiinnuuiiddaaddee oouu qquuaa ll iiddaaddee ddoo sseerrvviiççoo.. 
 
§§77ºº.. QQuuaannddoo oo eeqquuiippaammeennttoo ddee ggááss ddoo ccoonnssuummiiddoorr ppuuddeerr ooccaassiioonnaarr ccoonnttrraapprreessssããoo oouu ssuuccççããoo nnoo 
ssiisstteemmaa ddee ccaannaa ll iizzaaççõõeess,, nnooss mmeeddiiddoorreess oouu eemm qquuaa llqquueerr oouuttrroo eeqquuiippaammeennttoo ddee ccoonneexxããoo ddaa 
CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, oo ccoonnssuummiiddoorr ddeevveerráá ffoorrnneecceerr,, iinnssttaa llaa rr ee mmaannttee rr ddiissppoossii ttiivvooss pprroottee ttoorreess 
aapprroopprriiaaddooss ssuujjee ii ttooss aa iinnssppeeççããoo ee aapprroovvaaççããoo ppoorr ppaarrttee ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. 
 
CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO 
CCEEGG RRIIOO 
 
Criado em 07/11/02 15:01 6 de 6 
§§88ºº.. AAss iinnssttaa llaaççõõeess ddoo ccoonnssuummiiddoorr sseerrããoo ppoorr ee llee mmaannttiiddaass nnaass ccoonnddiiççõõeess rreeqquueerriiddaass ppee llaass 
aauuttoorriiddaaddeess ccoommppeetteenntteess ee ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. 
 
 
CCLLÁÁUUSSUULLAA QQUUIINNTTAA 
PPRREERRRROOGGAATTIIVVAASS DDAA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA 
 
NNaa ccoonnddiiççããoo ddee ddee lleeggaaddaa ddoo ppooddeerr ccoonncceeddeennttee ,, aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, nnaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss 
ppúúbbll iiccooss qquuee llhhee ssããoo ccoonncceeddiiddooss,, ppooddeerráá :: 
 
11.. uuttii ll iizzaarr,, ppee lloo pprraazzoo ddaa ccoonncceessssããoo ee sseemm ôônnuuss,, bbeennss ddee ddoommíínniioo ppúúbbll iiccoo aa ffee ttooss aaoo sseerrvviiççoo 
ccoonncceeddiiddoo,, oobbeeddeecciiddooss ooss rreegguullaammeennttooss aaddmmiinniissttrraa ttiivvooss;; 
 
22.. pprroommoovveerr ddeessaapprroopprriiaaççããoo ee iinnssttii ttuuiirr sseerrvviiddõõeess ssoobbrree bbeennss ddeeccllaa rraaddooss ddee uuttii ll iiddaaddee ppúúbbll iiccaa ee 
nneecceessssáárriiooss àà eexxeeccuuççããoo ddee sseerrvviiççoo oouu ddee oobbrraa vviinnccuullaaddooss aaooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss,, aa rrccaannddoo 
ccoomm oo ppaaggaammeennttoo ddaass iinnddeenniizzaaççõõeess ccoorrrreessppoonnddeenntteess,, mmeeddiiaannttee pprroocceeddiimmeennttoo eessppeeccíí ffiiccoo;; 
 
33.. iimmppllaannttaa rr mmee iiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo,, mmeeddiiççããoo ee ccoonnttrroollee ,, sseemm pprree jjuuíízzoo ddee ttee rrccee iirrooss,, ppaarraa uussoo 
eexxcclluussiivvoo nnaa eexxpplloorraaççããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss ee 
 
44.. ttee rr aacceessssoo àà pprroopprriieeddaaddee pprriivvaaddaa ,, ppaarraa ffiinnss ddee iinnssppeecciioonnaarr aass iinnssttaa llaaççõõeess rree ffee rreenntteess àà 
pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, llee ii ttuurraa ddee mmeeddiiddoorreess,, oouu rreeppaarraaççããoo ddee iinnssttaa llaaççõõeess.. 
 
PPaarráággrraa ffoo ÚÚnniiccoo -- AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá aa ll iieennaarr oouu oonneerraarr ooss ddiirree ii ttooss ccrreeddii

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