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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP CURSO: DIREITO ALINA SOUZA DE OLIVEIRA – RA: C0944I-7 MARCELA CRISTINA BALBINO MARQUES – RA: C0797E-7 VANESSA DE OLIVEIRA CARDOSO – RA: C22907-5 5º Semestre – Direito A/B ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SANTOS 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3 2 DOS FATOS ...................................................................................................................................... 4 3 DANOS DERIVADOS DO FATO .................................................................................................... 5 3.1 Dano Material ............................................................................................................................. 5 3.2 Dano Moral ................................................................................................................................. 5 3.4 Dano estético .............................................................................................................................. 5 4 DAS INDENIZAÇÕES ...................................................................................................................... 6 5 DAS RESPONSABILIDADES ......................................................................................................... 7 5.1 Responsabilidade Civil .............................................................................................................. 7 5.2 Responsabilidade Administrativa ............................................................................................ 7 "O poder concedente poderá intervir na concessão com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes." ............................................................................................................................ 8 5.3 A responsabilidade Penal ......................................................................................................... 8 6 POSSÍVEIS SOLUÇÕES ................................................................................................................. 9 7 FICHA TÉCNICA ............................................................................................................................. 11 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 13 9 ANEXOS ........................................................................................................................................... 14 9.1 Jurisprudências ........................................................................................................................ 14 9.2 Contrato de Concessão .......................................................................................................... 21 9.3 Relatório do Auto de Infração da CEG ................................................................................. 38 3 1 INTRODUÇÃO Este parecer jurídico tem por objetivo avaliar tecnicamente os danos e as responsabilidades da concessionária de serviços CEG, pelo acidente ocorrido em uma galeria subterrânea do Rio de Janeiro onde esta prestava serviços de fornecimento de gás no ano de 2010. 4 2 DOS FATOS No dia 29 de junho de 2010, um casal norte americano, Sara e Dave, recém- chegados ao Brasil com o fim de realizar uma pesquisa para conhecer a cultura brasileira, locar um apartamento e usufruir de uma bolsa de estudos de uma universidade americana, sofreram um acidente. Ao atravessar uma rua, foram surpreendidos por uma explosão que arremessou uma tampa de bueiro de aproximadamente trezentos quilos a uma altura de 4 metros, levando junto a americana que aterrissou com seu corpo em chamas. Dave ao socorrer sua esposa acabou sofrendo queimaduras. Sara teve 85% de seu corpo queimado, passou por 14 transfusões de sangue, três cirurgias e 70 dias de internação. O marido teve um tempo de internação reduzido e 35% de seu corpo queimado, porém, teve que deixar de lado suas atividades laborativas para se dedicar aos cuidados com a saúde da esposa que ficou incapaz de tomar banho, se alimentar ou praticar qualquer atividade sem ajuda. Ao retornarem ao seu país, Sara ainda precisou passar, agora por sua conta e expensas, por vários tratamentos médicos e por estarem impossibilitados de trabalhar, perderam a bolsa de estudos e o financiamento da pesquisa. 5 3 DANOS DERIVADOS DO FATO Os fatos acima expostos deram causa a danos materiais, morais e estéticos, conforme demonstrado a seguir: 3.1 Dano Material O dano material divide-se em duas modalidades, sendo estas o dano imediato ou emergente, que consiste no prejuízo que o casal teve com despesas médico/hospitalares e medicamentos, aqui e nos Estados Unidos, eventual multa pela rescisão do contrato de aluguel aqui no Brasil, caso tenha havido, compra ou aluguel de equipamentos especiais para a adaptação da casa com as novas necessidades da vítima, eventual contratação de enfermeiro ou de alguém que ajude o marido nos cuidados do dia a dia, ou seja, tudo o que o casal perdera em termos patrimoniais. Outra modalidade são os lucros cessantes que consiste em tudo que o casal deixou de ganhar por conta do sinistro, como a bolsa de estudos, o financiamento da pesquisa, os rendimentos de Dave que teve que deixar o trabalhou qualquer outro valor que deixaram de ganhar com suas atividades laborativas durante o período de incapacidade de Sara. 3.2 Dano Moral O dano moral, por sua vez, decorre de lesões de interesses não patrimoniais que atingem o estado de espírito, o psicológico, a essência do lesado. O acidente trouxe traumas e modificações significativas tanto na vida social, afetiva, sexual e, talvez, até reprodutiva de Sara e Dave, frustrando muitos sonhos e objetivos, ocasionando tristeza, sofrimento e dor, inclusive física, ao casal. 3.4 Dano estético Cabe dano estético quando lesada a integridade física da pessoa, quando afeta sua beleza física, a harmonia de suas formas, que cause deformidades ou deformações de modo que implique numa exposição ao ridículo ou de complexos inferiorizantes o que cabe perfeitamente ao caso, pois Sara teve 85% de seu corpo 6 lesionado e Dave, ainda que em proporção menor, sofreu queimaduras e ambos carregarão cicatrizes, marcas e sequelas por toda a vida. 4 DAS INDENIZAÇÕES A cada um dos danos identificados cabe uma indenização independente uma da outra, o que, todavia, não impossibilita que elas venham cumuladas em um único pedido e única ação, uma vez que o fato que as ocasionou foi o mesmo. O dano material será a soma de todos os gastos suportados pelo casal (no caso do dano emergente) e tudo o que deixaram de ganhar ou lucrar (no caso de lucros cessantes) e a partir disso tem-se o valor a indenizar. O dano moral dá às vítimas o direito de receber em pecúnia, para indenizar as dores e sentimentos de tristezas, frustrações, constrangimentos, etc. O valor tanto pode ser quantificado pelo autor ou pode-se deixar a cargo do juízo, conforme escolha da parte. No dano estético, caberá indenização pelas cirurgias realizadas a fim de estabelecer o status quo da vítima, ou a chegar o mais próximo possível, como também pelos sentimentos de baixa estima e complexos causados em virtude da deformidade. 7 5 DAS RESPONSABILIDADESAs responsabilidades no âmbito jurídico oriundas dos danos causados a outrem se dividem em três espécies: a responsabilidade civil, a responsabilidade administrativa e a responsabilidade penal. Vejamos agora, as cabíveis no presente caso. 5.1 Responsabilidade Civil Por tratar-se de uma empresa privada à qual fora delegada a prestação de um serviço público, alude o art. 37, § 6º da CRFB que: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadores de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". A responsabilidade é objetiva não sendo necessário que as vítimas provem a culpabilidade, mas tão somente evidenciem a existência do dano e o nexo de causalidade com a conduta do agente, ou seja, da concessionária. Em relação ao Poder Concedente, a responsabilidade é subjetiva, nesse caso, será necessário provar a omissão deste na fiscalização dos serviços (culpa in vigilando) ou que escolheu uma empresa inabilitada para a execução do serviço (culpa in eligendo). 5.2 Responsabilidade Administrativa O Poder Concedente poderá fazer apuração da responsabilidade administrativa, através de procedimento administrativo, restando garantidos o contraditório e a ampla defesa, quanto a inobservância do princípio administrativo da segurança, bem como pelo descumprimento de cláusulas contratuais, a saber: a) A concessionária comprometeu-se, na cláusula quarta do contrato de concessão em anexo, a utilizar equipamentos, instalações e métodos operativos que garantissem os melhores níveis de segurança e a atingir metas de qualidade e segurança. b) Na cláusula décima estão estabelecidas as penalidades decorrentes da conduta da concessionária que poderá acarretar advertência, multa, 8 suspensão temporária de participação em licitação e impedimento em contratar com a administração pública por período não superior a dois anos ou na declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a administração enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovia a reabilitação. c) Poderá, inclusive, extinguir-se a concessão por rescisão contratual conforme fundamenta o art. 35, IV da Lei nº 8,987/95: d) O Poder Concedente poderá intervir na empresa concessionária através do instrumento denominado decreto do poder concedente onde constará a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida, conforme o art. 32 da mesma lei: "O poder concedente poderá intervir na concessão com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes." 5.3 A responsabilidade Penal Identificado o agente responsável pelos serviços, poderá esse ser responsabilizado penalmente e responder por lesão corporal culposa, com fulcro no art. 129 § 6º do Código Penal, pois a responsabilidade penal de pessoa jurídica só é possível em situações de crime ambiental. 9 6 POSSÍVEIS SOLUÇÕES Analisadas as circunstâncias, a solução cabível seria provar, por todos os meios possíveis e, principalmente por laudo pericial de especialistas no assunto, que a explosão foi por culpa exclusiva da concessionária fornecedora de energia. Encomendamos de especialistas de uma universidade renomada (PUC) um breve estudo sobre o assunto. Diz o parecer: Com base no estudo encomendado, pôde-se observar que, no ano objeto da análise, 86% (oitenta e seis por cento) das explosões ocorridas foram provocadas por falhas em cabos elétricos e conexões, que o processo de decomposição da isolação de cabos elétricos resulta na liberação de gases inflamáveis, notadamente quando há elevação excessiva de temperatura decorrente de sobrecarga ou curto circuito. Comprova que a operação anormal de transformadores de potência, como aquele provocador do evento danoso, aumenta por si só, a produção de gases inflamáveis em relação direta como o stress elétrico ou térmico provocado. Afirma ainda que o mero superaquecimento de um transformador já possibilita a liberação de gases em quantidade capaz de ser percebida por explosímetro Bacharach, equipamento utilizado pela perícia do ICCE. Explica que em razão disso, a constatação de gás no local, após a explosão de um transformador não é indicativo suficiente ara a afirmação de que o combustível detectado seria oriundo de dutos ou equipamentos da CEG. Concluiu-se e apontou-se que, para a configuração da responsabilidade da concessionária de distribuição de gás canalizado seria essencial a identificação de vazamento em sua rede, o que jamais ocorreu e, na verdade, todas as indicações são no sentido de que essa rede, naquele local, sempre esteve íntegra, pois não foi submetida a nenhuma manutenção e nunca houve indício de vazamento naquele local, nem logo antes do acidente, nem depois. Constataram, inclusive, a presença de gás combustível oriundo de esgoto sanitário, lembrando que as águas residuais ou esgoto em decomposição anaeróbica produzem gases que, em espaços fechados, como tubulações ou estações, podem ocasionar concentrações de em níveis perigosos, sabendo-se que a decomposição de material orgânico nos esgotos é fonte de gás metano. Desta 10 feita, não podemos desprezar a hipótese, tecnicamente sustentável, de que o gás metano decorrente deste processo em específico, possa ter se acumulado em tal proporção no local que possa ter contribuído para o evento. Confirmada a tese, inclusive por estudos internacionais que sustentam que o gás metano pode corresponder a aproximadamente 70% dos gases formados na rede de esgoto, passando despercebido por se tratar de um gás inodoro. Outros estudos, como o levantamento estatístico realizado pelo Laboratório de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica, da Universidade Federal de Santa Catarina, também apontam que as maiores falhas em transformadores de potência são o curto circuito externo e envelhecimento de equipamento e que há efetiva possibilidade da explosão ter decorrido apenas e tão somente por falha do transformador elétrico, sem a contribuição de qualquer gás inflamável. As hipóteses levantadas, entre outras, a serem apuradas mais profundamente, serviriam de excludente da responsabilização da CEG, pois seria rompido o nexo de causalidade com o sinistro. 11 7 FICHA TÉCNICA Indenização Conceito: Trata-se de uma compensação por danos recebidos. Legislação: Artigo 5º, inciso X da CRFB/88, artigo 186, 187 e 927 CC/2002. Dano Moral Conceito: Lesão a direitos da personalidade, de interesses não patrimoniais de pessoa natural ou jurídica, provocada por ato lesivo. Legislação: Artigos 953 e 954 do CC/2002. Danos Materiais – Emergentes – Lucros Cessantes Conceito: Dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, chamado de dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, denominado lucro cessante. Legislação: Artigos 186, 403, 949, 950 e 951 do CC/2002. Dano Estético Conceito: Modalidade autônoma de dano extrapatrimonial, conceituado por Tereza Ancona Lopez, Profª da USP, da seguinte forma: “...quando falamos em dano estético estamos querendo significar a lesão à beleza física,ou seja, a harmonia das formas externas de alguém. Por outro lado, o conceito de belo é relativo. Ao apreciar-se um prejuízo estético, deve-se mirar a modificação sofrida pela pessoaem relação ao que ela era.” – LOPEZ, Tereza Ancona. O dano estético. São Paulo: RT, 1980. P. 17. Basta que a pessoa tenha sofrido uma modificação em seu ser para que o dano esteja caracterizado. Legislação: Súmula 387 do STJ de 09/2009, STJ, REsp 65.393/RJ, Rel. Min. Ruy Rosado Aguiar, j. 30.10.2005 e REsp 84.752/RJ, Min. Ari Pargendler, j. 21.10.2000. Responsabilidade Civil Conceito: Surge diante do descumprimento de uma obrigação, de um contrato, ou seja, pela prática de um ato ilícito. Fala-se na doutrina em Responsabilidade Civil Contratual ou Negocial: decorre do inadimplemento de uma obrigação negativa (dar, fazer) ou negativa (não fazer) e Responsabilidade Civil extracontratual ou aquiliana: baseada no abuso de direito ou ato ilícito. Legislação: Artigos 186, 187, 389, 390 e 391 do Código Civil/2002; Súmula 364 do STJ. Responsabilidade Administrativa Conceito: A responsabilidade administrativa advém de infração a normas 12 administrativas, sujeitando o infrator a uma sanção de natureza também administrativa; ela se baseia na capacidade que as pessoas jurídicas de direito público têm de impor condutas ao administrado – é o poder administrativo, inerente à Administração dos entes políticos, nos limites das respectivas competências institucionais (cf. José Afonso, 2004, p. 301; Hely Lopes Meirelles, 1996, p. 101). Legislação: Artigos 22, I e 85, parágrafo único da CRFB/1988. Súmula Vinculante n. 46. Responsabilidade Penal Conceito: A responsabilidade penal tem como fundamento e objetivo a manutenção da paz social, de modo a evitar a bellum omnium contra omnes, na definição de Welzel (apud Zaffaroni et al, 2004, p. 458), resultando na imposição de uma sanção punitiva. A legislação brasileira trata de duas categorias diferentes de infrações penais (ou delitos, ou crimes em sentido lato): crimes em sentido estrito – ofensas graves a interesses juridicamente protegidos de alto valor, de que resultam danos ou perigos próximos, a que a lei comina sanções igualmente mais gravosas; e contravenções – condutas menos graves, apenas reveladoras de perigo, a que a lei comina sanções de pequena monta (cf. José Afonso, 2004, p. 304-305). Legislação: Artigo 5º Código Penal de 1941. 13 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo - 28a Edição, 2015, São Paulo: Atlas. GONÇALVES, Carlos Roberto. Curso de Direito Civil – Responsabilidade Civil, Volume 4, 7ª Edição, 2012, São Paulo: Saraiva. TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil, Volume Único – 5ª Edição, 2015, Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método. CHAMONE, Marcelo Azevedo. Os diversos tipos de responsabilidade jurídica. Artigos, 2008. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/11725/os-diversos-tipos-de- responsabilidade-juridica. Acesso em: 07 de maio de 2016, 22:58. JURÍDICO, Âmbito. Duas naturezas do dano: o dano emergente e o lucro cessante. Notícias, 2009. Disponível em: http://ambito-juridico.jusbrasil.com.br/noticias/70289 /duas-naturezas-do-dano-o-dano-emergente-e-o-lucro-cessante. Acesso em: 09 de maio de 2016, 20:37. AGENERSA. Documentos. Disponível em: http://www.agenersa.rj.gov.br/documentos/ relatorios/Sessao/s20150619/E120205742011.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2016, 20:59. FENOSA. Contrato de Concessão. Disponível em: https://www.gasnaturalfenosa.com.br /servlet/ficheros/1297131797830/374%5C531%5CContratodeConcess%C3%A3oCE GRIO,0.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2016, 21:43. 14 9 ANEXOS 9.1 Jurisprudências TJ-PR - Apelação Cível AC 6578416 PR 0657841-6 (TJ-PR) Data de publicação: 11/11/2010 Ementa: Apelação Cível. Ações de indenização por ato ilícito. Acidente de trânsito entre motocicleta e ônibus. Responsabilidade objetiva da concessionária de serviço público de transporte coletivo. Culpa exclusiva do motorista do ônibus. Danos morais. Condenação adequada. Correção monetária. Incidência a partir da fixação da indenização. Recurso de apelação 1 desprovido e recurso de apelação 2 parcialmente provido. 1- Conforme entendimento firmado por esta Corte, a empresa de ônibus, concessionária de serviço público de transporte coletivo, responde objetivamente pelos danos causados a terceiros, mesmo que estes não sejam usuários de seus serviços, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. 2- Inobstante a responsabilidade objetiva da segunda apelante, a análise dos autos demonstra que a responsabilidade pelo sinistro é decorrente da conduta culposa do motorista do ônibus pertencente a esta, que ao efetuar a curva invadiu a pista contrária, obstaculizando a passagem da motocicleta. 3- A indenização arbitrada pela r. sentença é adequada e coerente à gravidade da ofensa e à capacidade econômica das partes, não representando valor elevado ou insignificante que reclame reforma pelo Tribunal. 4- A correção monetária da condenação em danos morais é fixada a partir da data do seu arbitramento definitivo. TJ-RJ - APELACAO: APL 00018571920048190202 RJ 0001857-19.2004.8.19.0202 UELINTON PEREIRA SOTER ajuizou ação indenizatória contra VIAÇÃO MADUREIRA CANDELÁRIA. Diz que, em 02-08-1996, foi atropelado por coletivo da ré, quando trafegava de bicicleta. Relata que permaneceu internado e ficou impossibilitado de trabalhar por quase três meses. Pede reparação por dano material, estético e moral. Houve perícia médica (fls. 52/62). A sentença julgou procedentes os pedidos e condenou a ré ao pagamento de: I) R$ 2.725,00, referentes ao período de incapacidade total; II) R$ 16.350,00, por dano estético; e iii) 15 R$ 21.800,00, pelos danos morais, acrescidas de juros moratórios desde o acidente (fls. 233/236). Recurso da ré com prejudicial de prescrição. Sobre a questão de fundo, sustenta que se trata de responsabilidade subjetiva e, não comprovada a culpa, inexiste o dever de indenizar. Salienta que a ofensa moral não restou demonstrada, além de ser inacumulável com o pleito de dano estético. Acrescenta que o autor não tem direito à indenização por danos materiais relativa ao tempo de incapacidade porque desempregado à época do acidente. Assevera que a verba paga ao autor decorrente de seguro obrigatório DPVAT deve ser deduzida da sua condenação. Insurge-se, ainda, contra os juros moratórios e os honorários advocatícios (fls. 243/268). Contrarrazões em prestígio do julgado (fls. 273/276). É o relatório. O acidente ocorreu em 1996, sob a regência do Código Civil de 1916, cujo prazo prescricional era de vinte anos (art. 177). Ao entrar em vigor o Novo Código Civil, não havia transcorrido mais da metade do prazo vintenário. Logo, por força da regra de transição do art. 2.028, aplica-se o novel prazo de três anos (art. 206, § 3º, V), contado a partir de 2003. Assim, proposta a ação em 2004, não ocorreu a prescrição. No tocante à questão de fundo, a responsabilidade civil da concessionária tem natureza objetiva (art. 37, § 6º, da Constituição Federal), mesmo quando a vítima é terceiro não usuário do serviço. Nesse sentido, confira-se a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. TJ-DF - APELAÇÃO CÍVEL NO JUIZADO ESPECIAL ACJ 20040810052906 DF (TJ-DF) Data de publicação: 29/11/2006 Ementa: CIVIL. PROCESSO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. Impropérios dirigidospor terceiro à usuária do serviço. Irresponsabilização da empresa de transporte configurada. Fato de terceiro como 16 excludente da responsabilidade civil. Sentença reformada. 1. A responsabilidade objetiva da empresa de transporte coletivo de passageiros poderá ser elidida por fato imputável exclusivamente à vítima ou a terceiro. Exegese do artigo 14, par.3º, II, in fine. 2. Fato de terceiro, estranho ao objeto do contrato de transporte, é razão, por si só, para exclusão do nexo de causalidade e, em consequência, da responsabilidade objetiva da empresa de transporte, por fatos ilícitos ocorridos no interior de ônibus de transporte coletivo de passageiros. 3. Constitui causa excludente de responsabilidade da empresa transportadora fato causado por terceiro, inteiramente estranho ao transporte em si. PRECEDENTE DA SEGUNDA SEÇÃO DO STJ. (STJ, RESP 262.682/MG, 4ª T., REL. MIN. BARROS MONTEIRO, DJU 20.06.2005). SENTENÇA REFORMADA. STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO : ARE 943719 SP - SÃO PAULO 0010000-96.2007.8.26.0072 Processo: ARE 943719 SP - SÃO PAULO 0010000-96.2007.8.26.0072 Relator(a): Min. CELSO DE MELLO Julgamento: 03/02/2016 Publicação: DJe-029 17/02/2016 Parte(s): RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO RECDO.(A/S) : JOSE LUIS PADOVAN Decisão O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, está assim ementado: Apelação Cível. Ação de indenização por danos morais e materiais. Apreensão do veículo e CNH do autor por erro no arquivo da Prodesp onde constava apenas CNH categoria A3 quando na realidade era A3 e C. Autor que foi levado à delegacia policial sob alegação de que portava falsa CNH. Caracterizada a responsabilidade da Fazenda Estadual, pelo erro no arquivo de dados da Prodesp. Sentença de primeiro grau mantida e ratificada nos termos do art. 252 do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça. Recurso improvido. A parte ora agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o Tribunal a quo teria transgredido o preceito inscrito no art. 37, § 6º, da Constituição da República. O exame destes autos convence-me de que não assiste razão ao 17 Estado de São Paulo. Com efeito, a situação de fato que gerou o evento narrado neste processo põe em evidência a configuração, no caso, de todos os pressupostos primários que determinam o reconhecimento da responsabilidade civil objetiva da entidade estatal ora agravante. Como se sabe, a teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros, desde a Carta Política de 1946, revela-se fundamento de ordem doutrinária subjacente à norma de direito positivo que instituiu, em nosso sistema jurídico, a responsabilidade civil objetiva do Poder Público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, por ação ou por omissão (CF, art. 37, § 6º). Essa concepção teórica que informa o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do Poder Público, tanto no que se refere à ação quanto no que concerne à omissão do agente público faz emergir, da mera ocorrência de lesão causada à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano moral e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais, não importando que se trate de comportamento positivo (ação) ou que se cuide de conduta negativa (omissão) daqueles investidos da representação do Estado, consoante enfatiza o magistério da doutrina (HELY LOPES MEIRELLES, Direito Administrativo Brasileiro, p. 650, 31ª ed., 2005, Malheiros; SERGIO CAVALIERI FILHO, Programa de Responsabilidade Civil, p. 248, 5ª ed., 2003, Malheiros; JOSÉ CRETELLA JÚNIOR, Curso de Direito Administrativo, p. 90, 17ª ed., 2000, Forense; YUSSEF SAID CAHALI, Responsabilidade Civil do Estado, p. 40, 2ª ed., 1996, Malheiros; TOSHIO MUKAI, Direito Administrativo Sistematizado, p. 528, 1999, Saraiva; CELSO RIBEIRO BASTOS, Curso de Direito Administrativo, p. 213, 5ª ed., 2001, Saraiva; GUILHERME COUTO DE CASTRO, A Responsabilidade Civil Objetiva no Direito Brasileiro, p. 61/62, 3ª ed., 2000, Forense; MÔNICA NICIDA GARCIA, Responsabilidade do Agente Público, p. 199/200, 2004, Fórum, v.g.), cabendo ressaltar, no ponto, a lição expendida por ODETE MEDAUAR (Direito Administrativo Moderno, p. 430, item n. 17.3, 9ª ed., 2005, RT): Informada pela teoria do risco, a responsabilidade do Estado apresenta-se hoje, na maioria dos ordenamentos, como responsabilidade objetiva. Nessa linha, não mais se invoca o dolo ou culpa do agente, o mau funcionamento ou falha da Administração. Necessário se torna existir relação de causa e efeito entre ação ou omissão administrativa e dano sofrido pela vítima. É o chamado nexo causal ou nexo de causalidade. Deixa-se de lado, para fins de ressarcimento do dano, o 18 questionamento do dolo ou culpa do agente, o questionamento da licitude ou ilicitude da conduta, o questionamento do bom ou mau funcionamento da Administração. Demonstrado o nexo de causalidade, o Estado deve ressarcir. (grifei) É certo, no entanto, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite abrandamento e, até mesmo, exclusão da própria responsabilidade civil do Estado nas hipóteses excepcionais (de todo inocorrentes na espécie em exame) configuradoras de situações liberatórias como o caso fortuito e a força maior ou evidenciadoras de culpa atribuível à própria vítima (RDA 137/233 RTJ 55/50 RTJ 163/1107-1109, v.g.). Impõe-se destacar, neste ponto, na linha da jurisprudência prevalecente no Supremo Tribunal Federal (RTJ 163/1107-1109, Rel. Min. CELSO DE MELLO, AI 299.125/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, RE 385.943/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), que os elementos que compõem a estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o eventus damni e o comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva imputável a agente do Poder Público, que, nessa condição funcional, tenha incidido em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do seu comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 55/503 RTJ 71/99 RTJ 91/377 RTJ 99/1155 RTJ 131/417). A compreensão desse tema e o entendimento que resulta da exegese dada ao art. 37, § 6º, da Constituição foram bem definidos e expostos pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento cujo acórdão está assim ementado: RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO PODER PÚBLICO - PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL. A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do Poder Público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão. Essa concepção teórica, que informa o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do Poder Público, faz emergir, da mera ocorrência de ato lesivo causado à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais ou de demonstração de falta do serviço público. Os elementos que compõem a estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o 19 eventus damni e o comportamentopositivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva, imputável a agente do Poder Público, que tenha, nessa condição funcional, incidido em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 55/503 RTJ 71/99 RTJ 91/377 RTJ 99/1155 RTJ 131/417). O princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite o abrandamento e, até mesmo, a exclusão da própria responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias como o caso fortuito e a força maior ou evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria vítima (RDA 137/233 RTJ 55/50). (RTJ 163/1107-1108, Rel. Min. CELSO DE MELLO) É por isso que a ausência de qualquer dos pressupostos legitimadores da incidência da regra inscrita no art. 37, § 6º, da Carta Política basta para descaracterizar a responsabilidade civil objetiva do Estado, especialmente quando ocorre circunstância que rompe o nexo de causalidade material entre o comportamento do agente público e a consumação do dano pessoal ou patrimonial infligido ao ofendido. Estabelecidas tais premissas, observo que as circunstâncias do presente caso, apoiadas em pressupostos fáticos soberanamente reconhecidos pelo Tribunal a quo evidenciam que todos os elementos identificadores da responsabilidade civil objetiva do Estado acham-se demonstrados no caso ora em análise, especialmente o nexo de causalidade material (que restou plenamente configurado) e cuja ruptura a parte ora recorrente, que alegara a ocorrência de causa excludente de sua responsabilidade civil, não conseguiu demonstrar. Daí a correta observação feita pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quando do julgamento da apelação cível interposta pela parte ora recorrente: Fato incontroverso nos autos a total discrepância de conteúdo entre a Carteira Nacional de Habilitação expedida pela Ciretran de Bebedouro, por meio da qual o autor foi habilitado na categoria A3/C (fls. 39/40), e o conteúdo da informação emanada do sistema PRODESP, apontando que a habilitação era na categoria A3, fato que ensejou a apreensão do veículo e o constrangimento suportado pelo autor quando sobre ele recaiu suspeita policial de ser portador de CNH falsa, com encaminhamento a polícia e todos os transtornos daí resultantes (fls. 85/87). Tudo isso em razão exclusiva da deficiência e falha do serviço público. Inquestionável, desse modo, que o Tribunal a quo ao reconhecer não comprovada, pela entidade 20 estatal, a ocorrência da alegada causa de exclusão da responsabilidade estatal, assim decidiu com apoio no conjunto probatório subjacente ao pronunciamento jurisdicional em referência. Esse dado assume relevo processual, pois a discussão ora suscitada pelo ora recorrente em torno da pretendida existência, na espécie, de causa excludente de responsabilidade revela-se incabível em sede de recurso extraordinário, por depender do exame de matéria de fato, de todo inadmissível na via do apelo extremo. Como se sabe, o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 RTJ 186/703). É que o pronunciamento do Tribunal a quo sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 RTJ 153/1019 RTJ 158/693, v.g.). Impende destacar, neste ponto, que esse entendimento (inadmissibilidade do exame, em sede recursal extraordinária, da existência, ou não, de causa excludente de responsabilidade), tratando-se do tema suscitado pela parte ora recorrente, tem pleno suporte no magistério jurisprudencial desta Suprema Corte (AI 411.502/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE AI 586.270/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, RE 508.315/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE, RE 595.267/SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, AI 299.125/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, RE 385.943/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.): ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA ACERCA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO COM BASE NA PROVA DOS AUTOS. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 37, § 6.º, E 196 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Impossibilidade da abertura da via extraordinária em razão da incidência, na hipótese, do óbice das Súmulas 279, 282 e 356 desta Corte. Agravo desprovido. (AI 391.371-AgR/RJ, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, grifei) Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010). Publique-se. Brasília, 03 de fevereiro de 2016. Ministro CELSO DE MELLO Relator 21 9.2 Contrato de Concessão CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO CCEEGG RRIIOO Criado em 07/11/02 15:01 1 de 1 OO EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO,, ddoorraavvaannttee ddeessiiggnnaaddoo aappeennaass EESSTTAADDOO,, nnoo uussoo ddoo PPOODDEERR CCOONNCCEEDDEENNTTEE qquuee llhhee ccoonnffee rree oo aa rrttiiggoo 2255,, §§22ºº,, ddaa CCoonnssttii ttuuiiççããoo FFeeddeerraa ll ,, nneessttee aa ttoo rreepprreesseennttaaddoo ppee lloo EExxccee lleennttííssssiimmoo SSeennhhoorr GGOOVVEERRNNAADDOORR DDOO EESSTTAADDOO,, MMAARRCCEELLLLOO NNUUNNEESS DDEE AALLEENNCCAARR,, ee aa CCOOMMPPAANNHHIIAA EESSTTAADDUUAALL DDEE GGÁÁSS DDOO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO –– RRIIOO GGÁÁSS SS.. 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CCLLÁÁUUSSUULLAA QQUUAARRTTAA OOBBRRIIGGAAÇÇÕÕEESS DDAA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA oobbrriiggaa --ssee aa pprreessttaa rr sseerrvviiççoo aaddeeqquuaaddoo,, vviissaannddoo sseemmpprree eexxppaannddii --lloo,, aaccoommppaannhhaannddoo oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo tteeccnnoollóóggiiccoo mmuunnddiiaa ll ,, mmaanntteennddoo--ssee ppeerrmmaanneenntteemmeennttee aa ttuuaa ll iizzaaddaa ee oobbrriiggaannddoo--ssee aa iinnddaa ,, aa uuttii ll iizzaarr eeqquuiippaammeennttooss,, iinnssttaa llaaççõõeess ee mmééttooddooss ooppeerraa ttiivvooss qquuee ggaarraannttaamm ooss mmee llhhoorreess nníívvee iiss ddee sseegguurraannççaa ,, qquuaa ll iiddaaddee ,, ccoonnttiinnuuiiddaaddee ee ccoonnffiiaabbii ll iiddaaddee ddoo sseerrvviiççoo,, bbeemm ccoommoo mmaanntteennddoo rreeccuurrssooss hhuummaannooss aaddeeqquuaaddaammeennttee hhaabbii ll ii ttaaddooss.. §§11ºº.. OObbrriiggaa --ssee ,, aa iinnddaa ,, aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA,, sseemm pprree jjuuíízzoo ddaass ddeemmaa iiss oobbrriiggaaççõõeess aassssuummiiddaass nneessttee iinnssttrruummeennttoo,, aa :: 11.. aa tteennddeerr nnoovvooss ppeeddiiddooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo aa ccoonnssuummiiddoorreess,, ddeessddee qquuee ssaa ttiissffee ii ttaass aass ccoonnddiiççõõeess ddee rreennttaabbii ll iiddaaddee ddee aaccoorrddoo ccoomm aass ttaaxxaass pprreevviissttaass nnoo §§99ºº,, ddaa CCllááuussuullaa SSÉÉTTIIMMAA aabbaa iixxoo,, ddee mmooddoo aa ggaarraannttii rr oo eeqquuii ll ííbbrriioo eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaannccee iirroo ddoo CCoonnttrraa ttoo,, ppooddeennddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ddee iixxaarr ddee aa tteennddeerr aaooss nnoovvooss ppeeddiiddooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo nnaass hhiippóótteesseess ddee iinnssuuffiicciiêênncciiaa ddee mmaattéé rriiaa pprriimmaa oouu aammeeaaççaa àà sseegguurraannççaa ,, ee nnaaqquuee llaass eemm qquuee ssee jjaa oobbrriiggaaddaa aa rreeaa ll iizzaarr iinnvveessttiimmeennttooss,, ppoorr ee llaa nnããoo pprreevviissttooss,, nnoo ssiisstteemmaa ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo;; ffiiccaa ddeessddee jjáá aa jjuussttaaddoo qquuee ,, CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO CCEEGG RRIIOO Criado em 07/11/02 15:01 3 de 3 ccaassoo ssee ffaaççaa nneecceessssáárriiaa aa ppaarrttiicciippaaççããoo ddiirree ttaa ddoo ccoonnssuummiiddoorr nnoo iinnvveessttiimmeennttoo nneecceessssáárriioo ppaarraa aa tteennddeerr aaoo pprróópprriioo ppeeddiiddoo ddee ffoorrnneecciimmeennttoo,, ttaa ll ppaarrttiicciippaaççããoo ffiiccaarráá ll iimmiittaaddaa aa 9900%%((nnoovveennttaa ppoorr cceennttoo)) ddoo ttoottaa ll ddoo iinnvveessttiimmeennttoo,, vviissaannddoo sseemmpprree aa ttiinnggiirr aass ccoonnddiiççõõeess ddee rreennttaabbii ll iiddaaddee aacciimmaa rree ffee rriiddaass;; 22.. iinnffoorrmmaarr aaooss ccoonnssuummiiddoorreess aass ccoonnddiiççõõeess ee aa llooccaa ll iizzaaççããoo ddaa rreeddee aa ttuuaa ll ddee ggááss,, bbeemm ccoommoo ddooss sseeuuss ppllaannooss ee ccrroonnooggrraammaass ddee eexxppaannssããoo,, ddee mmooddoo aa iinnffoorrmmaarr ee aa ttrraa iirr nnoovvooss ccll iieenntteess ppaarraa aass áá rreeaass ccoomm sseerrvviiççoo ddee ggááss ccaannaa ll iizzaaddoo;; 33.. iinnssttaa llaa rr,, ee mmaannttee rr,, ppoorr ssuuaa ccoonnttaa ,, ssiisstteemmaa ddee mmeeddiiççããoo ddee ccoonnssuummoo;; 44.. pprreessttaa rr aaooss ccoonnssuummiiddoorreess eessccllaa rreecciimmeennttooss ssoobbrree aa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; 55.. aasssseegguurraarr ooss mmee iiooss iinnddiissppeennssáávvee iiss,, ggrraa ttuuii ttooss ee ee ffiiccaazzeess,, ppaarraa aass ccoommuunniiccaaççõõeess ddaa ffaa llhhaass oouu ii rrrreegguullaa rriiddaaddeess nnaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, oouu ddee eevveennttuuaa iiss aa ttooss ii ll ííccii ttooss pprraa ttiiccaaddooss ppoorr sseeuuss eemmpprreeggaaddooss,, aaggeenntteess oouu pprreeppoossttooss;; 66.. rreeaa ll iizzaarr,, ppoorr ssuuaa ccoonnttaa ee rriissccoo,, aass oobbrraass oouu oouuttrraass iinnttee rrvveennççõõeess nneecceessssáárriiaass àà pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss,, mmaanntteennddooee rreeppoonnddoo ooss bbeennss ee ooppeerraannddoo aass iinnssttaa llaaççõõeess ee eeqquuiippaammeennttooss,, ddee mmooddoo aa aasssseegguurraarr ooss rreeqquuiissii ttooss ddaa pprreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss aa lluuddiiddooss nnoo §§33ºº,, ddaa CCllááuussuullaa PPRRIIMMEEIIRRAA;; 77.. mmaannttee rr sseerrvviiççoo ppeerrmmaanneennttee ,, ggrraa ttuuii ttoo ee ee ffiiccaazz ppaarraa rreecceebbiimmeennttoo ddee ddeennúúnncciiaass ddee eessccaappaammeennttoo ddee ggááss,, oouu ddee qquuaa iissqquueerr oouuttrrooss ffaa ttooss ssuussccee ttíívvee iiss ddee aaccaarrrree ttaa rr rriissccoo ee rreeccllaammaaççõõeess,, ddiivvuullggaannddoo aammppllaammeennttee aaoo ppúúbbll iiccoo aa eexx iissttêênncciiaa ddeessssee sseerrvviiççoo ee mmaanntteennddoo bbaannccoo ddee ddaaddooss ccoonntteennddoo oo rreeggiissttrroo ddaass ddeennúúnncciiaass ee rreeccllaammaaççõõeess,, qquuee ffiiccaarráá àà ddiissppoossiiççããoo ddoo EESSTTAADDOO ee ddaa AASSEEPP--RRJJ qquuee ppooddeerrããoo rreeqquueerreerr ppeerriiooddiiccaammeennttee iinnffoorrmmee eessttaa ttííssttiiccoo ddee ttaa iiss rreeggiissttrrooss;; 88.. mmaannttee rr aass iinnssttaa llaaççõõeess ee eeqquuiippaammeennttooss eexx iisstteenntteess ee ffuuttuurrooss,, pprroommoovveerr oo rreeggiissttrroo ee iinnvveennttáá rriioo ppeerrmmaanneennttee ddooss bbeennss vviinnccuullaaddooss àà ccoonncceessssããoo,, zzee llaannddoo ppee llaa iinntteeggrriiddaaddee ddee lleess ee mmaanntteennddoo--ooss sseegguurraaddooss ppoorr vvaa lloorreess aaddeeqquuaaddooss ddee rreeppoossiiççããoo,, ccoonnttrraa ttaannddoo ppee lloo mmeennooss ooss sseegguuiinntteess sseegguurrooss:: aa.. sseegguurroo ddee ddaannooss mmaattee rriiaa iiss ((““mmaatteerriiaall ddaammaaggee iinnssuurraannccee””)),, ccoobbrriinnddoo aa ppeerrddaa ,, ddeessttrruuiiççããoo oouu ddaannoo ddee ttooddooss ooss bbeennss vviinnccuullaaddooss àà ccoonncceessssããoo,, ddeevveennddoo ttaa ll sseegguurroo eenngglloobbaarr,, ttaannttoo qquuaannttoo aappll iiccáávvee ll ,, ee ddee aaccoorrddoo ccoomm aass pprraaxxeess ccoommeerrcciiaa iiss,, ((ii )) sseegguurroo ddee ttooddooss ooss rriissccooss ddee ccoonnssttrruuççããoo ((““ccoonnssttrruuccttiioonn aall ll rriisskkss iinnssuurraannccee””)),, ((ii ii )) sseegguurroo ddee mmaaqquuiinnaarriiaa ee eeqquuiippaammeennttoo ddee oobbrraa ((““ccoonnssttrruuccttiioonn ppllaann aanndd eeqquuiippaammeenntt iinnssuurraannccee””)),, ((ii ii ii )) sseegguurroo ddee ddaannooss ppaa ttrriimmoonniiaa iiss ((““pprrooppeerrttyy iinnssuurraannccee””)) ee ((iivv)) sseegguurroo ddee aavvaarriiaa ddee mmááqquuiinnaass ((““mmaacchhiinneerryy bbrreeaakkddoowwnn iinnssuurraannccee””));; ee bb.. sseegguurroo ddee rreessppoonnssaabbii ll iiddaaddee cciivvii ll ,, ccoobbrriinnddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, oo EESSTTAADDOO ee aa AASSEEPP--RRJJ,, ppee llooss mmoonnttaanntteess qquuee ppoossssaamm vviirr aa sseerr rreessppoonnssaabbii ll iizzaaddooss ppoorr ddaannooss,, iinnddeenniizzaaççõõeess,, ccuussttaass pprroocceessssuuaa iiss ee oouuttrrooss qquuee tteennhhaamm rree llaaççããoo ccoomm aa mmoorrttee oouu aa lleessããoo ddee ppeessssooaass ee bbeennss,, ddee qquuaa llqquueerr ffoorrmmaa rreessuull ttaanntteess ddaa pprreessttaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo ccoonncceeddiiddoo;; 99.. rreeaa ll iizzaarr pprrooggrraammaass ddee ttrree iinnaammeennttoo ddee sseeuuss rreeccuurrssooss hhuummaannooss,, ddee mmooddoo aa aasssseegguurraarr,, ppeerrmmaanneenntteemmeennttee ,, mmee llhhoorriiaa ddaa qquuaa ll iiddaaddee ee mmaa iioorr ee ffiicciiêênncciiaa nnaa pprreessttaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo ccoonncceeddiiddoo;; 1100.. ppeerrmmiittii rr;; nnaa hhiippóótteessee ddee ssuubbccoonncceessssããoo pprreevviissttaa nnaa ppaarrttee ffiinnaa ll ,, ddoo ccaappuutt ddaa CCllááuussuullaa SSEEXXTTAA aabbaa iixxoo,, oo ll iivvrree aacceessssoo aaoo sseeuu ssiisstteemmaa ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo,, oobbsseerrvvaaddaa aa ccaappaacciiddaaddee ooppeerraacciioonnaa ll ddoo ssiisstteemmaa ,, mmeeddiiaannttee aa ccee lleebbrraaççããoo ddee ccoonnttrraa ttooss eessppeeccíí ffiiccooss,, qquuee pprreevveerrããoo oo rreecceebbiimmeennttoo ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ddee ttaa rrii ffaa qquuee rreemmuunneerree aa uuttii ll iizzaaççããoo ddoo ssiisstteemmaa ppoorr ppaarrttee ddaa ssuubbccoonncceessssiioonnáárriiaa ;; aa ttaa rrii ffaa ll iimmiittee ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA nneessssaa hhiippóótteessee sseerráá ccaa llccuullaaddaa nnaa ffoorrmmaa ddoo §§1188,, ddaa CCllááuussuullaa SSÉÉTTIIMMAA,, ccoonnssiiddeerraannddoo--ssee ssuubbccoonncceessssiioonnáárriiaa ,, ppaarraa ee ffee ii ttoo ddoo ccáá llccuulloo ddaa ttaa rrii ffaa ,, ccoommoo ccoonnssuummiiddoorr iinndduussttrriiaa ll ;; 1111.. ccuummpprriirr ee ffaazzeerr aass nnoorrmmaass lleeggaa iiss ee rreegguullaammeennttaa rreess ddoo sseerrvviiççoo,, iinncclluussiivvee aass nnoorrmmaass ddaa AASSEEPP-- RRJJ ,, rreessppoonnddeennddoo ppeerraannttee oo EESSTTAADDOO,, aa AASSEEPP--RRJJ ,, ooss ccoonnssuummiiddoorreess ee ttee rrccee iirrooss ppee llaass eevveennttuuaa iiss ccoonnsseeqqüüêênncciiaass ddaannoossaass ddaa eexxpplloorraaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO CCEEGG RRIIOO Criado em 07/11/02 15:01 4 de 4 1122.. ppeerrmmiittii rr oo ll iivvrree aacceessssoo ddooss aaggeenntteess ccrreeddeenncciiaaddooss ddaa AASSEEPP--RRJJ ee ddoo EESSTTAADDOO,, eemm qquuaa llqquueerr ééppooccaa ,, eemm hhoorráárriioo aapprroopprriiaaddoo,, ááss oobbrraass,, eeqquuiippaammeennttooss ee iinnssttaa llaaççõõeess uuttii ll iizzaaddooss nnaa eexxeeccuuççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, bbeemm ccoommoo aaooss rreeggiissttrrooss ccoonnttáábbee iiss ee ffiinnaannccee iirrooss ee aaooss eessttuuddooss ttééccnniiccooss ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; 1133.. pprreessttaa rr ccoonnttaass àà AASSEEPP--RRJJ ee aaoo EESSTTAADDOO ddaa ggeessttããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss;; 1144.. ppaarrttiicciippaarr ddoo ppllaannee jjaammeennttoo ssee ttoorriiaa ll ee ddaa ee llaabboorraaççããoo ddooss ppllaannooss ddee eexxppaannssããoo ddooss sseerrvviiççooss ddee ggááss,, iimmpplleemmeennttaannddoo ee ffaazzeennddoo ccuummpprriirr aass rreeccoommeennddaaççõõeess ttééccnniiccaass ee aaddmmiinniissttrraa ttiivvaass ddeeccoorrrreenntteess ddeesssseess ppllaannooss,, ddeessddee qquuee hhaa jjaa ddiissppoonniibbii ll iiddaaddee ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa ee ssee jjaa mmaannttiiddoo oo eeqquuii ll ííbbrriioo eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaannccee iirroo ddoo ccoonnttrraa ttoo;; 1155.. ccee lleebbrraarr ccoonnttrraa ttooss ccoomm oo oobbjjee ttiivvoo ddee aasssseegguurraarr oo ssuupprriimmeennttoo ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa;; 1166.. iinnssttii ttuuiirr ““CCoonnddiiççõõeess GGeerraa iiss ddee FFoorrnneecciimmeennttoo””,, ppaarraa ccaaddaa ccllaassssee ddee ccoonnssuummiiddoorreess,,eessttaabbee lleecceennddoo aass rreeggrraass,, oobbrriiggaaççõõeess ee ddeevveerreess mmúúttuuooss eennttrree aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ee sseeuuss ccoonnssuummiiddoorreess,, qquuee rreegguulleemm oo ffoorrnneecciimmeennttoo ddoo ggááss ee ooss pprreeççooss ddooss sseerrvviiççooss pprreessttaaddooss;; 1177.. ccaappttaa rr,, aappll iiccaarr ee ggeerrii rr ooss rreeccuurrssooss ffiinnaannccee iirrooss nneecceessssáárriiooss àà aaddeeqquuaaddaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss ppúúbbll iiccooss rreegguullaaddaa nneessttee CCoonnttrraa ttoo;; 1188.. iinnddeenniizzaarr ooss ddaannooss ddeeccoorrrreenntteess ddaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss;; 1199.. rreeccoollhheerr aa ttaaxxaa ddee rreegguullaaççããoo aa qquuee ssee rree ffee rree aa LLee ii EEssttaadduuaa ll nnºº 22..668866,, ddee 1133 ddee ffeevveerree iirroo ddee 11999977;; 2200.. ccoonnttrriibbuuiirr jjáá aa ppaarrttii rr ddaa vviiggêênncciiaa ddoo pprreesseennttee ccoonnttrraa ttoo ddee ccoonncceessssããoo,, aappoorrttaannddoo oo rreessppeeccttiivvoo mmoonnttaannttee àà AASSEEPP--RRJJ ,, ccoomm ooss vvaa lloorreess aa qquuee aa lluuddee oo aa rrtt.. 1199 ddaa LLee ii EEssttaadduuaa ll nnºº 22..668866,, ddee 1133 ddee ffeevveerree iirroo ddee 11999977,, ccoonnttrriibbuuiiççããoo eessssaa qquuee sseerráá ddeevviiddaa aa ttéé oo ffiinnaa ll ddoo aannoo ddee 11999977,, ee ttee rráá nnaa ttuurreezzaa ccoonnttrraa ttuuaa ll ;; ee 2211.. aa ttiinnggiirr aass mmeettaass ddee qquuaa ll iiddaaddee ee sseegguurraannççaa rree ffee rriiddaass nnoo AANNEEXXOO II II ddoo pprreesseennttee CCoonnttrraa ttoo,, nnooss pprraazzooss ee ccoonnddiiççõõeess aa ll ii ffiixxaaddooss,, qquuee ppooddeerrããoo sseerr aa ll ttee rraaddooss,, aa ccrrii ttéé rriioo ddaa AASSEEPP--RRJJ ,, mmaass aappeennaass nnoo ccaassoo ddee ssooll iiccii ttaaççããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eemm qquuee ffiiqquuee ddeemmoonnssttrraaddaa aa iimmppoossssiibbii ll iiddaaddee ddoo ccuummpprriimmeennttoo ddee ttaa iiss mmeettaass.. §§22ºº.. ÉÉ vveeddaaddoo àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA :: II.. CCoonnddiicciioonnaarr aa ll iiggaaççããoo oouu rree ll iiggaaççããoo ddaa uunniiddaaddee ddee ccoonnssuummiiddoorr ddoo sseerrvviiççoo ddee ggááss aaoo ppaaggaammeennttoo ddee vvaa lloorreess nnããoo pprreevviissttooss nnaass ““CCoonnddiiççõõeess GGeerraa iiss ddee FFoorrnneecciimmeennttoo””,, oouu ddee ddéébbii ttooss nnããoo iimmppuuttáávvee iiss aaoo ccoonnssuummiiddoorr;; IIII.. IInnttee rrrroommppeerr,, ppoorr ddeecciissããoo pprróópprriiaa ,, aa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, ssaa llvvoo nnaass hhiippóótteesseess ddoo §§33ºº aa sseegguuiirr;; ee IIIIII.. DDiissppoorr oouu oonneerraarr,, nnoo ttooddoo oouu eemm ppaarrttee ,, ooss bbeennss iimmóóvvee iiss ee iinnssttaa llaaççõõeess vviinnccuullaaddooss aaooss sseerrvviiççooss,, ssaa llvvoo pprréévviiaa ee eexxpprreessssaa aauuttoorriizzaaççããoo ppoorr eessccrrii ttoo ddoo EESSTTAADDOO,, oouuvviiddaa pprreevviiaammeennttee aa AASSEEPP--RRJJ .. §§33ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá ssuussppeennddeerr oouu iinnttee rrrroommppeerr oo sseerrvviiççoo ppoorr qquuaa llqquueerr uummaa ddaass sseegguuiinntteess rraazzõõeess:: II.. ppaarraa ee ffee ttuuaarr rreeppaarrooss,, mmooddii ffiiccaaççõõeess oouu mmee llhhoorriiaass ddee qquuaa llqquueerr oorrddeemm eemm qquuaa llqquueerr ppaarrttee ddoo ssiisstteemmaa ,, ccoomm pprréévviiaa nnoottii ffiiccaaççããoo eemm pprraazzoo rraazzooáávvee ll ffee ii ttaa aaoo ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo nnoo ccaassoo ddee aammeeaaççaa àà sseegguurraannççaa ddee ppeessssooaass oouu bbeennss,, eemm qquuee ttaa ll nnoottii ffiiccaaççããoo nnããoo ssee ffaa rráá nneecceessssáárriiaa ;; IIII.. ppaarraa aa tteennddeerr aa eexx iiggêênncciiaa ddee aauuttoorriiddaaddeess ppúúbbll iiccaass;; IIIIII.. iinnaaddiimmpplleemmeennttoo ddoo ccoonnssuummiiddoorr nnaa ccoonnttrraapprreessttaaççããoo ddeevviiddaa àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, ssee ee llee ,, nnoottii ffiiccaaddoo ppoorr eessccrrii ttoo,, nnããoo ee ffee ttuuaarr,, nnoo pprraazzoo rraazzooáávvee ll qquuee llhhee ffoorr aassssiinnaaddoo,, oo ppaaggaammeennttoo ddeevviiddoo,, sseennddoo cceerrttoo qquuee ,, nnoo ccaassoo ddee ccoonnssuummiiddoorr qquuee tteennhhaa ccoonnttrraa ttaaddoo aa lléémm ddoo ffoorrnneecciimmeennttoo rreessiiddeenncciiaa ll ,, uumm oouuttrroo ffoorrnneecciimmeennttoo qquuaa llqquueerr,, ddee ccaarráá ttee rr nnããoo rreessiiddeenncciiaa ll ,, aa ffaa ll ttaa ddee ppaaggaammeennttoo ddoo sseerrvviiççoo nnããoo rreessiiddeenncciiaa ll nnããoo ccoonnssttii ttuuiirráá rraazzããoo ppaarraa ddeessccoonnttiinnuuaarr oo sseerrvviiççoo rreessiiddeenncciiaa ll ddoo ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo eemm ccaassoo ddee ddeessvviiooss ddee ttaa ll sseerrvviiççoo rreessiiddeenncciiaa ll ;; CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO CCEEGG RRIIOO Criado em 07/11/02 15:01 5 de 5 IIVV.. mmaanniippuullaaççããoo iinnddeevviiddaa ddee qquuaa llqquueerr ttuubbuullaaççããoo,, mmeeddiiddoorr oouu oouuttrraa iinnssttaa llaaççããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; VV.. ddeeccllaa rraaççããoo ffrraauudduulleennttaa eemm rree llaaççããoo àà uuttii ll iizzaaççããoo ddoo sseerrvviiççoo ddee ggááss;; VVII.. nnããoo ccuummpprriimmeennttoo ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr ddee ccoonnddiiççõõeess ccoonnssttaanntteess ddee ccoonnttrraa ttooss eessppeeccíí ffiiccooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo;; VVIIII.. rreevveennddaa ddee ggááss aa ttee rrccee iirrooss ppee lloo ccoonnssuummiiddoorr;; VVIIIIII.. nneeggaa ttiivvaa ddee oo ccoonnssuummiiddoorr ccee lleebbrraarr oouu rreennoovvaarr ccoonnttrraa ttoo ddee ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee ggááss oouu ddee pprreessttaaççããoo ddee sseerrvviiççooss;; IIXX.. ssee ,, aa jjuuíízzoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, hhoouuvveerr ccoommpprroommeettiimmeennttoo ddaa sseegguurraannççaa ddaass iinnssttaa llaaççõõeess oouu ddee ppeessssooaass,, oouu ssee aass iinnssttaa llaaççõõeess eessttiivveerreemm ddee ffee ii ttuuoossaass,, ccoommuunniiccaannddoo--ssee oo ffaa ttoo áá AASSEEPP--RRJJ ee aaoo EESSTTAADDOO;; XX.. aauummeennttooss nnããoo aauuttoorriizzaaddooss nnaa ddiimmeennssããoo oouu ccaappaacciiddaaddee ttoottaa ll ddoo eeqquuiippaammeennttoo ddoo ccoonnssuummiiddoorr;; XXII.. eemm ccaassoo ddee ffaa llêênncciiaa oouu iinnssoollvvêênncciiaa ddoo ccoonnssuummiiddoorr,, ssaa llvvoo nnoo ccaassoo ddee ccoonnttiinnuuaaççããoo ddooss nneeggóócciiooss;; XXIIII.. eemm ccaassoo ddee ssee iimmppeeddiirr iinnjjuussttii ffiiccaaddaammeennttee àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA oo aacceessssoo aaoo mmeeddiiddoorr oouu oouuttrraass iinnssttaa llaaççõõeess ddee sseerrvviiççoo,, oouu ddee ssee ttee rr oobbssttrruuííddoo oo aacceessssoo aaooss mmeessmmooss oouussee ddii ttoo aacceessssoo iimmppll iiccaarr rriissccoo ppeessssooaa ll ppaarraa ooss pprreeppoossttooss ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ;; XXIIIIII.. nneeggaa ttiivvaa ,, ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr qquuee rreecceebbee sseerrvviiççoo iinnttee rrrruuppttíívvee ll ,, ddee ddeessccoonnttiinnuuaarr oo uussoo ddoo ggááss aappóóss rreecceebbeerr aa nnoottii ffiiccaaççããoo ddeevviiddaa ;; XXIIVV.. nneeggaa ttiivvaa ppoorr ppaarrttee ddoo ccoonnssuummiiddoorr ddee ppeerrmmiittii rr aa iinnssttaa llaaççããoo,, ààss ccuussttaass ddoo pprróópprriioo ccoonnssuummiiddoorr,, ddee ddiissppoossii ttiivvoo ddee llee ii ttuurraa aa ddiissttâânncciiaa ,, qquuaannddoo ssooll iiccii ttaaddoo ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ee ddeessddee qquuee eessttaa nnããoo ppoossssaa ttee rr aacceessssoo ààss iinnssttaa llaaççõõeess ddoo ccoonnssuummiiddoorr dduurraannttee oo pprrooggrraammaa rreegguullaa rr ee eexx iisstteennttee ddee llee ii ttuurraa ddee mmeeddiiddoorr ppoorr ddooiiss mmeesseess ccoonnsseeccuuttiivvooss;; ee XXVV.. mmoottiivvoo rree lleevvaannttee ddeeccoorrrreennttee ddee ffaa llhhaa ddoo ssuupprriimmeennttoo ddee mmaattéé rriiaa --pprriimmaa ,, ppooddeennddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, nneessttaa hhiippóótteessee ,, aa tteennddeerr aa aa llgguunnss ccoonnssuummiiddoorreess,, ddee iixxaannddoo ddee aa tteennddeerr aa oouuttrrooss,, ccoomm bbaassee eemm ccrrii ttéé rriiooss oobbjjee ttiivvooss,, ccoommuunniiccaannddoo oo ffaa ttoo ddee iimmeeddiiaa ttoo àà AASSEEPP--RRJJ .. §§44ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá eexx iiggiirr oo ppaaggaammeennttoo aanntteecciippaaddoo:: ((ii )) ppaarraa mmaannttee rr oo ffoorrnneecciimmeennttoo ddee ggááss aa ccoonnssuummiiddoorreess iinndduussttrriiaa iiss oouu ccoommeerrcciiaa iiss qquuee nnããoo tteennhhaamm ll iiqquuiiddaaddoo uummaa oouu mmaa iiss ffaa ttuurraass aannttee rriioorreess;; ((ii ii )) nnooss ccaassooss eemm qquuee ooss ccoonnttrraa ttooss ddee ffoorrnneecciimmeennttoo,, ppaarraa ccoonnssuummiiddoorreess iinndduussttrriiaa iiss oouu ccoommeerrcciiaa iiss,, aassssiimm aauuttoorriizzaarreemm;; ee ((ii ii ii )) nnoo ccaassoo ddee sseerr ffiixxaaddaa uummaa ppooll íí ttiiccaa aa ll ttee rrnnaa ttiivvaa ddee ffaa ttuurraammeennttoo,, pprréévviiaa ee eexxpprreessssaammeennttee aauuttoorriizzaaddaa ppee llaa AASSEEPP--RRJJ,, eemm qquuee ssee jjaa ccoonntteemmppllaaddaa aa hhiippóótteessee ddee ttaa rrii ffaaççããoo aanntteecciippaaddaa ;; §§55ºº.. SSee aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA vviiee rr aa ccoonnssiiddeerraarr oo sseerrvviiççoo ccaannccee llaaddoo ppoorr qquuaa llqquueerr uummaa ddaass rraazzõõeess aannttee rriioorreess,, eessssee ccaannccee llaammeennttoo nnããoo sseerráá ccoonnssiiddeerraaddoo rreennúúnncciiaa aa qquuaa llqquueerr oouuttrroo ddiirree ii ttoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. AA oommiissssããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eemm eexxeerrcceerr sseeuu ddiirree ii ttoo aaoo ccaannccee llaammeennttoo ddoo sseerrvviiççoo oouu qquuaa llqquueerr oouuttrroo ddiirree ii ttoo nnããoo sseerráá ccoonnssiiddeerraaddaa rreennúúnncciiaa ppooddeennddoo aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA eexxeerrccêê --lloo eemm oouuttrraa ooccaassiiããoo.. §§66ºº.. AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ssóó ppooddeerráá pprreessttaa rr sseerrvviiççoo ddee ggááss ddeeppooiiss qquuee aass iinnssttaa llaaççõõeess ddoo ccoonnssuummiiddoorr ssee jjaamm aapprroovvaaddaass ppee llaass aauuttoorriiddaaddeess ccoommppeetteenntteess.. AAlléémm ddiissssoo,, éé ffaaccuull ttaaddoo àà CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA rreeccuussaarr oo sseerrvviiççoo oouu iinnttee rrrroommppêê--lloo ttooddaa vveezz qquuee ccoonnssiiddeerree qquuee eessssaa iinnssttaa llaaççããoo oouu ppaarrttee ddee llaa ,, ssee jjaa iinnsseegguurraa ,, iinnaaddeeqquuaaddaa oouu iinnaapprroopprriiaaddaa ppaarraa rreecceebbeerr oo sseerrvviiççoo,, oouu qquuee iinnttee rrffii rraa ccoomm aa ccoonnttiinnuuiiddaaddee oouu qquuaa ll iiddaaddee ddoo sseerrvviiççoo.. §§77ºº.. QQuuaannddoo oo eeqquuiippaammeennttoo ddee ggááss ddoo ccoonnssuummiiddoorr ppuuddeerr ooccaassiioonnaarr ccoonnttrraapprreessssããoo oouu ssuuccççããoo nnoo ssiisstteemmaa ddee ccaannaa ll iizzaaççõõeess,, nnooss mmeeddiiddoorreess oouu eemm qquuaa llqquueerr oouuttrroo eeqquuiippaammeennttoo ddee ccoonneexxããoo ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, oo ccoonnssuummiiddoorr ddeevveerráá ffoorrnneecceerr,, iinnssttaa llaa rr ee mmaannttee rr ddiissppoossii ttiivvooss pprroottee ttoorreess aapprroopprriiaaddooss ssuujjee ii ttooss aa iinnssppeeççããoo ee aapprroovvaaççããoo ppoorr ppaarrttee ddaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. CCOONNTTRRAATTOO DDEE CCOONNCCEESSSSÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS PPÚÚBBLLIICCOOSS DDEE DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE GGÁÁSS CCAANNAALLIIZZAADDOO CCEEGG RRIIOO Criado em 07/11/02 15:01 6 de 6 §§88ºº.. AAss iinnssttaa llaaççõõeess ddoo ccoonnssuummiiddoorr sseerrããoo ppoorr ee llee mmaannttiiddaass nnaass ccoonnddiiççõõeess rreeqquueerriiddaass ppee llaass aauuttoorriiddaaddeess ccoommppeetteenntteess ee ppee llaa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA.. CCLLÁÁUUSSUULLAA QQUUIINNTTAA PPRREERRRROOGGAATTIIVVAASS DDAA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA NNaa ccoonnddiiççããoo ddee ddee lleeggaaddaa ddoo ppooddeerr ccoonncceeddeennttee ,, aa CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ,, nnaa pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss ppúúbbll iiccooss qquuee llhhee ssããoo ccoonncceeddiiddooss,, ppooddeerráá :: 11.. uuttii ll iizzaarr,, ppee lloo pprraazzoo ddaa ccoonncceessssããoo ee sseemm ôônnuuss,, bbeennss ddee ddoommíínniioo ppúúbbll iiccoo aa ffee ttooss aaoo sseerrvviiççoo ccoonncceeddiiddoo,, oobbeeddeecciiddooss ooss rreegguullaammeennttooss aaddmmiinniissttrraa ttiivvooss;; 22.. pprroommoovveerr ddeessaapprroopprriiaaççããoo ee iinnssttii ttuuiirr sseerrvviiddõõeess ssoobbrree bbeennss ddeeccllaa rraaddooss ddee uuttii ll iiddaaddee ppúúbbll iiccaa ee nneecceessssáárriiooss àà eexxeeccuuççããoo ddee sseerrvviiççoo oouu ddee oobbrraa vviinnccuullaaddooss aaooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss,, aa rrccaannddoo ccoomm oo ppaaggaammeennttoo ddaass iinnddeenniizzaaççõõeess ccoorrrreessppoonnddeenntteess,, mmeeddiiaannttee pprroocceeddiimmeennttoo eessppeeccíí ffiiccoo;; 33.. iimmppllaannttaa rr mmee iiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo,, mmeeddiiççããoo ee ccoonnttrroollee ,, sseemm pprree jjuuíízzoo ddee ttee rrccee iirrooss,, ppaarraa uussoo eexxcclluussiivvoo nnaa eexxpplloorraaççããoo ddooss sseerrvviiççooss ccoonncceeddiiddooss ee 44.. ttee rr aacceessssoo àà pprroopprriieeddaaddee pprriivvaaddaa ,, ppaarraa ffiinnss ddee iinnssppeecciioonnaarr aass iinnssttaa llaaççõõeess rree ffee rreenntteess àà pprreessttaaççããoo ddooss sseerrvviiççooss,, llee ii ttuurraa ddee mmeeddiiddoorreess,, oouu rreeppaarraaççããoo ddee iinnssttaa llaaççõõeess.. PPaarráággrraa ffoo ÚÚnniiccoo -- AA CCOONNCCEESSSSIIOONNÁÁRRIIAA ppooddeerráá aa ll iieennaarr oouu oonneerraarr ooss ddiirree ii ttooss ccrreeddii
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