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PROCESSO DE FORMAÇÃO DE POUPANÇA

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1 PROCESSO DE FORMAÇÃO DE POUPANÇA-INVESTIMENTO
Em uma economia, ao analisarmos os fatores que compõem o processo de formação da Renda, concluímos que todo esse sistema se origina pelas necessidades que o homem tem de sobrevivência e bem-estar.
Como definição econômica:
RENDA: - É a remuneração dos fatores de produção.
Os três principais fatores de produção são: TERRA, CAPITAL e TRABALHO.
As remunerações desses fatores são:
TERRA ............... Aluguel
CAPITAL ............. Juros
TRABALHO............. Salário
Com o somatório das remunerações (Renda = Aluguel + Juros + Salários), podemos definir que a RENDA = PRODUTO. O total da Renda tem que ser igual ao total do Produto.
O pagamento pela aquisição de BENS ou utilização de SERVIÇOS, essenciais às nossas necessidades de sobrevivência, denominamos de CONSUMO.
Ex.: Renda (BEM) e Transportes (SERVIÇOS).
Em uma economia equilibrada, partimos do princípio que a RENDA recebida não é totalmente utilizada para o setor CONSUMO, sendo assim, a RENDA após as despesas de consumo gera um excedente de recursos, o qual chamamos de POUPANÇA.
Ex.: RENDA = 100
- CONSUMO = 80
______________________
POUPANÇA = 20
Pela operação acima, podemos afirmar que o nível de POUPANÇA está ligado diretamente ao nível da renda e de CONSUMO. Para que ocorra um aumento no nível de POUPANÇA, é necessário que haja ou uma redução de nível de CONSUMO, ou um aumento no nível da Renda.
O nível de POUPANÇA de um país é fundamental, pois implica diretamente no nível de INVESTIMENTO dos agentes econômicos (famílias, empresas e o governo).
Neste caso, podemos definir INVESTIMENTO como sendo a utilização dos recursos da POUPANÇA em atividades produtivas que poderão, no futuro, aumentar a RENDA.
Dentro dessa análise, não podemos deixar de indicar as taxas de juros praticadas na economia como um dos principais fatores na formação da renda e na geração dos recursos da POUPANÇA e INVESTIMENTO.
A variação das taxas de juros é fator determinante do nível de CONSUMO. Quando as taxas estão elevadas, existe uma tendência de redução do CONSUMO e automática elevação da POUPANÇA, proporcionando assim maiores recursos para o INVESTIMENTO.
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Ex.:
Analisando-se o esquema anterior, verificamos que a Renda fornecida pelo sistema de produção é heterogênea, ou seja, temos agentes econômicos SUPERAVITÁRIOS (que têm excedente de Renda, porque a Renda é maior do que o CONSUMO e, assim, dispõem de POUPANÇA) e agentes econômicos DEFICITÁRIOS ( que não dispõem de excedentes de renda porque o CONSUMO é igual ou maior do que a RENDA) que necessitam de CRÉDITO para complementar suas necessidades de consumo.
As unidades econômicas superavitárias desejarão aplicar suas POUPANÇAS para maximizar seus ganhos e uma das alternativas de realiza-lo é recorrer ao MERCADO FINANCEIRO, investindo suas economias em títulos para receber um ganho ao final de um determinado período. Esta oferta de fundos por parte do Superavitário irá financiar o Deficitário, que recorrerá ao MERCADO FINANCEIRO solicitando crédito para complementar sua RENDA, e atender sua necessidade de CONSUMO.
Assim podemos afirmar que o MERCADO FINANCEIRO transfere as POUPANÇAS das unidades econômicas SUPERAVITÁRIAS para as unidades econômicas DEFICITÁRIAS. Essa transferência dará origem ao que o Mercado Financeiro denomina de "SPREAD", que é diferença entre a taxa de captação dos recursos e a taxa de empréstimos desses recursos.
O "SPREAD" é a remuneração do intermediário financeiro como pagamento do serviço prestado.
Para concluir, podemos afirmar que o MERCADO FINANCEIRO é o conjunto de todas as Instituições Financeiras que captam poupança e concedem crédito.
O Mercado financeiro se subdivide em quatro mercados: CRÉDITO, CAPITAIS, CAMBIAL e MONETÁRIO, cada qual com características próprias
2-MERCADO CAPITAIS e a ECONOMIA
2.1-Moeda
Moeda é uma convenção social.
Tem “curso legal”, “poder liberatório” e “reserva legal”.
a) São Reconhecidos Modernamente como Moeda:
Dinheiro;
Moedas metálicas;
Depósitos bancários à vista.
b) Principais características da moeda são: 
Raridade
Durabilidade
Transferibilidade
Homogeneidade
Divisibilidade
Facilidade de manuseio
c)FUNÇÕES DA MOEDA:
1ª-Intermediária de Troca
Superação do escambo
Operação de economia monetária
Melhor especialização e divisão social do trabalho
Transação com menor tempo e esforço
Melhor planejamento de bens e serviços
2ª-Medida de Valor
Unidade padronizada de medida de valor
Denominador comum de valor
Racionaliza informação econômica
Constrói sistema agregado de contabilidade social 
 PRODUÇÃO		INVESTIMENTO
	 CONSUMO		POUPANÇA
3ª - Reserva de Valor
Alternativa de acumular riqueza
Liquidez por excelência
Pronta aceitação consensual
 4ª -Função Liberatória
Liquida débitos
Salda dívidas
Poder garantido pelo Estado
5ª-Padrão de Pagamentos
Permite realizar pagamentos ao longo do tempo
Permite crédito e adiantamento
Viabiliza fluxo de produção e de renda
6ª-Instrumento de Poder
Instrumento de poder econômico
Conduz ao poder político
Permite manipulação na relação Estado-Sociedade
Política Econômica: Objetivos
Promover o desenvolvimento econômico,
Garantir o pleno emprego e sua estabilidade, 
Equilibrar o volume financeiro das transações econômicas com o exterior, a estabilidade de preços e o controle da inflação
Promover a distribuição das riquezas e das rendas.
Política Monetária: Conceito
Pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros que garantam a liquidez ideal de cada momento econômico, ou seja, é a maneira como o Estado controla a quantidade de dinheiro que circula na economia. 
Política Monetária: Objetivo
Expansão econômica e pleno emprego;
Minimizar a inflação;
Equilibrar a balança de pagamentos 
Política Monetária: definições econômicas
a) Base monetária 
É o indicador que controla o volume de dinheiro na economia, essencial para a formulação e a avaliação de uma política monetária. É obtido pelo somatório de papel-moeda em poder público, inclusive o depósito a vista, considerando os encaixes mantidos pelos bancos comerciais e reservas bancárias compulsórias reco​lhidas pelo Banco Central. 
b) Inflação 
É um fenômeno econômico que pode ser interpretado como um aumento dos preços gerais da economia, durante certo período de tempo, ocasionando a perda do poder aquisitivo da moeda. Trata-se de um processo dinâmico que não deve ser confundido com alta esporádica de preços.
c) Deflação 
Deflação é o contrário de inflação. Significa queda do nível geral dos preços e não de um ou outro produto isolado. Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. 
Quando a inflação cai do patamar de 2% ao mês para o de 1,5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. 
Política Monetária: Executor
Banco Central do Brasil
Emissão de Moeda
Depósito compulsório;
Open Market.
Redesconto;
Controle da taxa de juros
Meios de pagamento e Base monetária
Política Monetária - Emissão de Moeda
É a forma primária de administração de política monetária, onde a autorida​de monetária intervém diretamente no mercado monetário. Ressalta-se, contudo, que a emissão desenfreada de papel-moeda tende a gerar impactos inflacioná​rios. O ideal é que a emissão de moeda esteja relacionada não só com o ritmo de atividade econômica do país, mas também com um rigoroso controle de gastos por parte do governo. 
Política Monetária - Depósito compulsório
É o recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentualsobre seus produtos financeiros para o Banco Central. As alíquotas de depósitos compulsórios estão determinadas em legislação específica e incidem basicamente so​bre os depósitos a vista, os depósitos a prazo e a poupança. 
Política Monetária - Open Market (Mercado Aberto)
Por meio desse instrumento, o Banco Central de cada país regula o fluxo de moeda via compra e venda de títulos públicos federais (chamados títulos da dívida pública).
 As operações de open market representam a sintonia fina para o controle instantâneo da liquidez bancária. 
Política Monetária – Redesconto
É o socorro que o Banco Central fornece aos bancos para atender às suas necessidades momentâneas de caixa de curtíssimo prazo. É a última linha de atendimento às faltas de caixa das instituições bancárias. 
É um instrumento flexível, conjuntural, que não age necessariamente sobre todo o sistema bancário, e seus efeitos se fazem sentir no médio prazo, já que os bancos que estão no redesconto procuram reformular suas posições, em busca do equilíbrio na liquidez. 
Política Monetária - Controle da taxa de juros
O controle da taxa de juros representa outro mecanismo de que dispõe o Banco Central para fazer política monetária. Assim, quando deseja estimular o consumo, ele diminui a taxa de juros; e quando deseja frear o consumo, ele aumenta a taxa. 
Política Fiscal
É a política de receitas e despesas do governo.
 Envolve a definição e a aplicação da carga tributária exercida sobre os agentes econômicos, bem como a definição dos gastos do governo, que têm como base os tributos captados.
Política Fiscal: Objetivos
Função alocativa (fornecimento de bens públicos),
Função distributiva (ajustes na distribuição de renda de forma justa), 
Função estabilizadora (uso da política econômica para aumentar o nível de empregos, estabilizar os preços e obter uma taxa apropriada de crescimento).
Política Fiscal: princípios
Equidade, entende-se que cada contribuinte deve contribuir com uma parcela justa para cobrir os custos do governo. 
Progressividade, que se deve tributar mais quem tem uma renda mais alta. 
Neutralidade, que os impostos devem ser tais que minimizem os possíveis impactos negativos da tributação sobre a eficiência econômica.
Simplicidade, que o sistema tributário deve ser de fácil compreensão para o contribuinte e de fácil arrecadação para o Governo 
Política Externa
Representa um conjunto de medidas que tem por objetivo manter o equilíbrio do balanço de pagamentos do país, proteger setores em desenvolvimento e desenvolver as relações comerciais com outros países.
POLÍTICA CAMBIAL
POLÍTICA COMERCIAL
Política Cambial
Está, fundamentalmente, baseada na administração da taxa de câmbio e no controle das operações cambiais. 
Embora indiretamente ligada à política monetária se destaca desta por atuar mais diretamente sobre todas as variáveis relacionadas às transações econômicas do país com o exterior.
Política Cambial
A taxa de câmbio é fixa quando o valor da moeda nacional é atrelado a um referencial fixo, como por exemplo, o dólar.
Quando um país adota o sistema de câmbio fixo, ele pode oferecer maior grau de segurança para o comércio internacional, pois o valor da moeda na­cional frente às outras moedas já está estabelecido. Por outro lado, este padrão pode-se tornar extremamente oneroso para o país, pois em momentos de instabilidades, o governo terá que gastar grandes quantidades de reservas cambiais para manter a cotação da moeda nacional. 
Regime de câmbio flutuante a cotação da moeda nacional frente à moeda estrangeira "flutua" de acordo com a oferta e demanda da mesma no país.
Os países que adotam o modelo de câmbio flutuante não podem oferecer ao mercado internacional, de forma prévia, qual será o valor de sua moeda no futuro. Por outro lado, devido à desobrigação do governo em manter a taxa de câmbio preestabelecida diante de oscilações que venham a acontecer, este modelo é menos oneroso, mais dinâmico e mais flexível, além de expressar de forma imediata, o verdadeiro valor de troca da moeda nacional. 
Política Cambial
Ressalta-se, contudo, que tanto o regime de câmbio fixo como o flutuante não são "puros", pois o Banco Central atua quando se faz necessário. No caso do câmbio fixo, ocorre o estabelecimento de um novo patamar e no câmbio flutuan­te, o BC compra ou vende moeda estrangeira quando julgar conveniente fazê-Io. 
POLÍTICA COMERCIAL
É o conjunto de medidas que afetam o comércio de um país com outras nações, inclusive a adoção de cotas, abertura de linhas de crédito para importação e exportação etc. No comércio internacional, cotas são limites quantitativos para importação de determinados produtos.
A política comercial dos países em desenvolvimento (como é o caso do Brasil), de forma geral, está preocupada com dois objetivos: promover a industrialização e enfrentar o desenvolvimento desigual da economia doméstica. 
Política Comercial
No que concerne ao primeiro objetivo, observa-se com freqüência a utilização do argumento da "indústria nascente", segundo o qual as novas indústrias precisam ser temporariamente protegidas contra a concorrência dos sólidos ri­vais estrangeiros. Ressalta-se, contudo, que o argumento da indústria nascente é válido somente se puder ser usado como um argumento de falha de mercado a favor da intervenção (KRUGMAN e OBSTFELD, 2007). 
Política Comercial
Para o segundo objetivo argumenta-se que: Para que uma economia seja considerada competitiva, é necessário que sua indústria possua meios de criar produtos competitivos em relação aos demais países, que exista um mercado consumidor interno e externo para esses produtos e que, através dessa indústria, se consiga atingir bons níveis de vida da população. 
Política de Rendas
Representa o conjunto de medidas que têm por objetivo a redistribuição da renda, a garantia de renda mínima a determinados setores ou classes sociais, a redução do nível das tensões inflacionárias, etc. 
São exemplos da política de rendas adotadas no Brasil: a política de preços mínimos – utilizada na área rural e que garante um preço mínimo aos produtos agropecuários – política e controle de preços, política salarial, programas de Renda Mínima, etc 
Conclusão
É importante notar que as medidas adotadas no âmbito de cada uma dessas políticas (monetária, fiscal, externa, e de rendas) acabam influenciando as demais e gerando reflexos na área de atuação de cada uma delas.

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