Anotações das aulas da LFG Exame XX

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DIREITO CONSTITUCIONAL (prof. Nathalia Masson)
TEMA 1: MAIORIAS
LO Aprovada por maioria simples (Nº variável)
Art. 47, CF A maioria dos presentes desde que haja quórum, é a presença da maioria dos membros.
LC maioria absoluta 
Art. 69, CF Nº fixo Maioria dos membros.
Câmera dos Deputados: 513 = 257
Senado Federal: 81 = 41
Emenda Constitucional 3/5 dos membros
Art. 60, §2º, CF
2 casas legislativas. 
Sessão bicameral
Nossa constituição de 88 é rígida (Nossa constituição admite alterações do seu texto, mas, segundo um procedimento mais solene, e mais complexo de modificação)
Rejeição do veto (derrubada) art. 66, § 4º, CF A constituição Federal exige a maioria absoluta dos deputados Federais e Senadores na qual pode derrubar o veto do Presidente da Rep.
O veto Presidencial não é definitivo
A sessão de apreciação do veto é: 
Conjunta
Aberta
Não existe deliberação executiva (sanção do veto) para proposta de emenda constitucional.
A sanção e veto só existe para projetos de lei
TEMA 2: FRAÇÕES
1/3 art. 58,§3º, CF
Para criação de CPI exige a apresentação de requerimento com 1/3 da CD, dos membros do SF, e havendo CPMI 1/3 da CD mais 1/3 do SF. 
Três requisitos para criação de CPI:
Requerimento apresentado de 1/3 da CD, SF, CD+SF Investigar é um direito das minorias.
Apuração de fato determinada
Por prazo certo
De acordo com o STF o art. 58 § 3º é a norma de repetição obrigatória que significa que a criação de CPI nas demais esferas da federação depende do preenchimento dos 3 requisitos já listados. Isso significa que não se pode criar um quarto ou quinto requisito.
Quem pode apresentar a PEC (art. 60, I a III da CF):
1/3 dos membros da CD
1/3 dos membros do SF
Também podem apresentar PEC:
Presidente da República
Mais da metade das assembleias legislativas das unidades da federação, cada uma se manifestando pela maioria relativa de seus membros.
Obs.: Não existe iniciativa popular para apresentação de proposta de PEC, mas existe para apresentação de projeto de lei.
Por iniciativa popular (art. 61, §2º da CF):
Existe iniciativa popular para apresentação à CD de projeto de lei ou LO ou LC.
Regra 1503 para memorizar: 
1503:
 1% do eleitorado
 Distribuições em ao menos 5 Estados
 03% de assinaturas do nº total de eleitores daquele Estado
Para o STF editar/ rever/cancelar Súmula vinculante 103-A:
Fração de 2/3 para o STG recusar o Recurso Extraordinário por ausência de repercussão geral art. 102, §3º (11 ministros) 2/3 (8 ministros)
Para o STF modular os efeitos temporais da sua decisão inconstitucional no art. 27 da lei 
9868/99.
Quórum especial está no art. 22 da lei 9868/99, que são as decisões definitivas ou cautelares do STF do controle concentrado só poderão ser tomadas se ao menos oito ministros estiverem presentes na sessão. 
Para o Presidente ser processado por crime comum ou de responsabilidade deve haver 2/3 dos membros da CD e se o crime é de responsabilidade será no SF art. 102, I, “b” e no art. 52, I parágrafo único.
Para haver condenação do Presidente da República no SF por crime de responsabilidade exige-se a maioria de 2/3 dos senadores.
O juízo de admissibilidade da acusação feito na câmera dos deputados é político e não jurídico.
São 513 e sendo que tenha que ter 2/3 então é 342 dos deputados federais.
Importante: A autorização dada pela CD não vincula o STF, nem vincula o SF.
O juízo de admissibilidade do SF não é 2/3 e sim maioria simples:
No crime de responsabilidade (impeachment), depois que a câmera dos deputados dá sua autorização, um novo juízo de admissibilidade da acusação é feito no Senado Federal por maioria simples. 
2/3 – CD autorizar o processamento
Maioria simples - SF admitir acusação
2/3 - Senado Federal condenar a Presidente
Crime de Responsabilidade: são meras infrações políticas administrativas que estão no art. 85 da CF, a União legisla sobre o tema (Súmula vinculante 46).
No caso de condenação no SF as penas do Presidente será a perda do cargo e inabilitação por oito anos para o exercício de função pública.
As penas são autônomas isto é, não guardam entre si a relação de pena principal e pena acessória. Portanto, em caso de renúncia do Presidente durante impeachment subsiste a possibilidade de aplicação da pena de inabilitação.
Ler o art. 52§ único da CF – no crime de responsabilidade a presidência a competência é do Presidente do STF e não do Presidente do Senado. 
TEMA 3: PRAZOS
Medida Provisória (art.62, CF): 
Prazo de Eficácia: produz efeitos de medidas provisórias, são 60 dias + 60 dias art. 62 §§ 3º, 4º, e 7º.
Prazo ideal de votação são 45 dias prazo único para CD e SF.
A votação pode acontecer após o prazo de 45 dias, aliás, durante todo o período de eficácia da medida provisória (60 d + 60 d) a votação pode acontecer. 
O ideal é que a votação ocorra da CD e no SF no prazo de 45 dias para evitar o trancamento de pauta na casa legislativa em que a medida provisória estiver tramitando. Art. 62 § 16º.
Veto: O prazo para o Presidente da República vetar o projeto de lei é de 15 dias úteis (art. 66 §1º), depois que o Presidente da República vetar o projeto de lei terá 48 horas para comunicar as razões ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. Art. §3º diz o silêncio do Presidente da República no prazo de 15 dias úteis significa que ele sancionou tacitamente o projeto de lei.
Existem dois motivos para o veto:
A inconstitucionalidade: veto jurídico 
Contrariedade ao interesse público: veto político
Obs.: O veto jurídico é exemplo de controle político preventivo de constitucionalidade, é um controle político porque realizado pelo poder executivo ou seja, realizado fora do controle do judiciário. E chamado de preventivo porque atinge projeto de lei, atacando o projeto antes que vire uma lei.
Em homenagem ao princípio da separação de poderes, o judiciário em via de regra, não realiza controle preventivo. Então em regra o controle preventivo é político, ou seja, pelo poder executivo e legislativo. No entanto, existe uma situação excepcional na qual o poder judiciário fará um controle preventivo de constitucionalidade.
Hipótese:
Mandado de segurança impetrado por parlamentar na defesa do seu direito líquido e certo ao devido processo legislativo, na qual é um direito de só participar de um processo legislativo que respeite as regras formais/ procedimentais da CF. 
Se for um deputado Federal ou um Senador Federal temos uma impetração de MS no STF
Cabe Mandado de Segurança no STF se o Deputado Federal ou Senador nota que há uma proposta de PEC tramitando na sua casa legislativa e ela viola ou restringe cláusula pétrea (art. 60, §4º). Quando a proposta tramita na câmera o deputado é o legitimado quando no senado o senador é legitimado.
Se no curso MS o parlamentar perde essa condição, a ação mandamental ficará prejudicada em razão da ilegitimidade ativa superveniente. 
Prazos da Suspensão do Presidente (art. 86, §§ 1º e 2º da CF)
180 dias prazo máximo
Início da Suspensão:
Nos crimes comuns - quando o STF recebe a denúncia (peça acusatória) e instaura a ação penal.
Nos crimes de responsabilidade - quando o SF admite a acusação por maioria simples.
Findo o prazo sem conclusão o Presidente retoma o exercícios das funções e o processo segue.
TEMA 4: DIFERENÇAS
Crime comum de Presidente – STF ( 102, I, b)
Crime comum de Governadores- STJ ( 105, I, a)
Crimes comum de Prefeitos - TJ ( 29, X) vai depender da natureza da infração
 - TRF ou TRE súm. 702 STF
Crime comum: delitos comuns até os crimes eleitoras dolosos contra a vida
Se o Presidente ou Governador ou Prefeito praticar crime doloso contra a vida não será processado no júri.
Possibilidade de Prisão: ( arts. 53 §2º, 27 §1º, 32 §3º)
Presidente da República
Não pode ser preso em flagrante, preventivamente e temporariamente. 
O presidente só poderá ser preso em decorrência de sentença penal condenatória prolatadapelo STF
Governadores e Prefeitos
Pode ser preso em flagrante, preventivamente e temporariamente.
Deputados Federais, Estaduais, Distritais e Senadores.
 Esses parlamentares podem ser presos em flagrante de crime inafiançável que estão no art. 5º XLII a XLIV da CF, não existe prisão preventiva ou temporária pra eles.
Obs.: De acordo com STF os parlamentares também podem ser presos em decorrência de sentença penal condenatória.
Vereadores
Podem ser preso em flagrante, preventivamente, temporariamente e também em decorrência de sentença penal condenatória.
EXTRADIÇAO
Brasileiro nato (art. 5º, LI da CF) não pode ser extraditado.
Estrangeiro (art. 5º, LII, CF) regra ser extraditado. 
Exceção- se for crime político ou de opinião a RFB não irar ser extraditado
A extradição passiva requer a extradição à RFB.
O brasileiro Naturalizado poderá ser extraditado em duas situações:
Crime comum ( que não seja crime político ou de opinião)
Praticado antes da naturalização
O envolvimento com tráfico de drogas a qualquer tempo (pouco importa antes ou depois de naturalizar).
Os cargos privativos de brasileiros natos:
Em razão da substituição presidencial (art. 12 § 3º)
Vice tem que ser nato (art. 79, CF)
Presidente da CD tem que ser nato
Presidente do SF tem que ser nato
Ministros do STF tem que ser nato
 Deputados Federais e Senadores Federais podem ser natos ou naturalizados , no entanto, o onze ministros do STF devem ser natos, já que todos podem ocupar a Presidência do Tribunal
Cargos privativos dos brasileiros natos em razão da segurança nacional:
Ministros do Estado da defesa
Oficial das forças armadas
Carreira diplomática
Os Ministros de Estado são auxiliares do Presidente da República (art. 76) por ele nomeados e exonerados (art. 84, I). Os ministros devem ter mais de 21 anos e devem ser brasileiros natos ou naturalizados, a única exceção é o ministro de Estado da defesa que deve ser nato.