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RESUMO PESSOA JURÍDICA mariana

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RESUMO PESSOA JURÍDICA:
 Conceito: Conjunto de pessoas ou bens dotados de personalidade jurídica própria que foi adquirida em um órgão próprio com registro dela e constituída na forma que a lei mandou, para conseguir aquilo que ele pretende/busca consecução de fins comuns.
*Pessoa Jurídica- Pode ser um conjunto só de pessoas ou só de bens.
Exemplos:
 - Academia Itaperunense de letras, só possui pessoas, não possui bens. 
 - Fundações - como por ex: a Faculdade Redentora, só possui bens
Começo da existência legal:
A existência legal começa com o registro de seu ato constitutivo, se e uma associação ou fundação registra-se em cartório de Pessoa Jurídica, se e uma sociedade mercantil (loja) registra o contrato social na junta comercial, escritório de Advocacia registra na OAB, consultório Médico registra no CRM, se partido político no Tribunal Superior Eleitoral. Cada um no seu órgão constitutivo. 
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Alguns atos necessitam alem do registro autorização. Ex: Unig. Registro e autorização do MEC.
Características da pessoa jurídica
Personalidade própria – registro da empresa, CNPJ, não são mais as pessoas e sim a empresa;
Patrimônio próprio – registrados em nome da empresa. Registrados em nome do CNPJ;
Vida própria – negócios em nome da empresa, quando se faz negócio é a empresa e não o administrador. Atos em nome do CNPJ;
Podem exercer todos os atos que não sejam privativos das pessoas naturais – comprar, vender, doar, receber, prestar serviços, tudo isso em nome da empresa.
Podem ser sujeitos ativos (quem pratica) e passivos (quem sofre) de delitos – delitos civis, ex: bater o carro da empresa, quem responde é a empresa e não o motorista.
TEORIAS :
a) Teoria da ficção – Segundo essa concepção o direito concebe a pessoa jurídica como uma criação artificial, cuja existência, por isso mesmo, é simplesmente uma ficção.
b) Teoria orgânica ou da realidade objetiva – Seus partidários entendem que a pessoa jurídica é uma realidade viva, análoga à pessoa física. Para esta teoria as pessoas jurídicas possuem tanto um corpus, que administra e mantém a entidade em contato com o mundo, como um animus, que é a idéia dominante, manifestada nas associações e nas sociedades pela vontade do grupo componente e nas fundações pela de seu criador.
c) Teoria da realidade técnica – Esta teoria situa a pessoa jurídica como produto da técnica jurídica, rejeitando a tese ficcional para considerar os entes coletivos como uma realidade, que não seria objetiva, pois a personificação dos grupos se opera por construção jurídica, ou seja, o ato de atribuir personalidade não seria arbitrário, mas à vista de uma situação concentra.
AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO
	Pessoas de Direito Publico Interno 
	Pessoa de Direito Privado 
	União 
	Fundações 
	Estados, DF Territórios. 
	Organização Religiosa 
	As autarquias, inclusive as associações públicas (Ex: INSS, INCRA, Conselho Federal de Medicina, Universidades Públicas, etc.)
	Partidos Políticos
	As demais entidades de caráter público criadas por lei
	Associações 
	
	Sociedades
**Pessoa Jurídica de Direito Público EXTERNO:
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Ex: Todo e qualquer Estado soberano estrangeiro, toda e qualquer organização que abrange mais de um Estado (país) - ONU, MERCOSUL, UNESCO...
Requisitos legais:
O ânimo de constituir o corpo social – requisito da pessoa jurídica de direito privado.
Observância da determinação legal – registro legal, regularizar nos órgãos competentes.
Licitude de fim – precisa estar dentro da lei, algo que a lei não proíba.
Teoria adota pela legislação brasileira – Teoria da realidade
Associação faz-se um estatuto; 
Empresa/Sociedade faz-se um contrato social;
Fundação faz-se uma Escritura Pública ou testamento.
Liceidade do objeto e da finalidade (tem que ser lícitos, na forma da Lei
I - as associações; reunião de pessoas em torno de um objetivo que não é de fim lucrativo, ex: associação de bairro, apae;
II - as sociedades; - reunião de pessoas em torno de uma finalidade econômica de obtenção de lucro; ex: Adidas, Bmw, Shell.
III - as fundações; – destinação de um patrimônio em prol de uma finalidade, não é reunião de pessoas; ex finalidades: cultura, educação, saúde, etc. Ex: Fundação Roberto Marinho, Fundação Ayrton Senna
IV - As organizações religiosas; - As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.
V- Os partidos políticos; - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica.          
Art.43CC – As pessoas jurídicas de direito publico interno, são civilmente responsável por atos de seus atos dos seus agentes .
Desconsideração da Pessoa Jurídica:
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Determinada pelo juiz por desvio de finalidade ou confusão patrimonial (não tem nada no nome e tudo em nome do sócio).
Precisa demonstrar que a empresa não tem bem, má administração, aí sim desconsidera a pessoa jurídica.
Caso pessoa jurídica não tenha patrimônio ou capital, ignora pessoa jurídica e quem responde são os sócios, assim usa patrimônio do sócio para ressarcir a vítima.
Obs: Principio da Autonomia da pessoa jurídica - BENS DA PESSOA JURÍDICA NÃO SE CONFUDEM COM OS BENS DAS PESSOAS NATURAIS (a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica nada mais do a desconsideração desse principio)
Fim da Pessoa Jurídica de Direito Privado
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que está se conclua.
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

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