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Princípios Institucionais do Ministério Público

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Princípios Institucionais do Ministério Público1 
 
Leonardo Garcez Guns2 
 
Resumo: Este artigo tem o objetivo de provocar o leitor a visualizar a importância dos 
princípios, esses que presentes implícita ou implicitamente servem como pedra 
fundamental, no sentido de base estrutural, para a fundamentação das normas que 
norteiam o Direito. No tocante aos princípios institucionais do Ministério Público, que 
aqui dissertaremos, o leitor entenderá a sua importância fazendo esta ligação com a 
própria atuação do parquet concluindo o porquê das garantias e vedações, o que 
necessitará de um estudo mais aprofundado que não será o objeto deste artigo, e por 
consequência tendo a visão mais definida da instituição como um ente essencial a 
Justiça. A doutrina mesmo que brevemente aborda o assunto com uma básica 
definição o que nos fez buscar fontes em outros artigos. Optaremos em aqui estruturar 
nosso texto com uma breve definição do ente, passando pela sua origem até chegarmos 
nos princípios em sentido amplo para assim os definirmos individualmente usando 
argumentos de doutrinadores por vezes divergentes mas para que essa contradição 
possa se tornar fonte de reflexão ao leitor desde trabalho. 
 
Palavras-chaves: Ministério Público; Prerrogativas da Função; Princípios 
Constitucionais; Autonomia e independência funcional; Limites da atuação. 
 
Sumário: Introdução. 1 – Quanto a Origem e a Natureza Jurídica do MP. 2 – Princípios 
Institucionais do MP. 2.1 – Princípio da Unidade. 2.2 – Princípio da Indivisibilidade. – 
2.3 – Princípio da Independência Funcional. 2.4 – Princípio do Promotor Natural. 3 – 
Considerações Finais. 4 – Bibliografia. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Ministério Público por expressa definição constitucional, é instituição 
permanente, essencial à função jurisdicional do estado, incumbida da defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O 
exposto aludido no artigo 127 do texto constitucional de 1988 nos traz uma pequena 
definição do que venha a ser o Ministério Público, porém a amplitude da importância 
deste ente essencial da justiça, e por alguns considerado como sendo o quarto poder, 
ultrapassa as expectativas do âmbito judiciário. 
 
1 Artigo apresentado como requisito para nota do G2, disciplina Direito Constitucional II do Curso de 
Direito, do CESUCA – Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha- Faculdade INEDI, sob a orientação 
do Mestre Emerson de Lima Pinto. 
2 Acadêmico do Curso de Direito do Cesuca – Complexo de Ensino Superior – Faculdade INEDI, disciplina 
de Direito Constitucional II. 
O Ministério Público é uma instituição destinada a preservação dos valores 
fundamentais do Estado enquanto comunidade. É o Estado Social de direito que se 
caracteriza fundamentalmente pela proteção ao fraco (fraqueza que vem de diversas 
circunstancias como a idade, estado intelectual, inexperiência, pobreza, impossibilidade 
de agir ou compreender) e aos direitos e situações de abrangência comunitária e, portanto 
transindividual, de difícil preservação por iniciativa dos particulares também a função a 
defesa da ordem jurídica, os interesses sociais e individuais indisponíveis e o regime 
democrático, possui independência e autonomia,3 é o garantidor e fiscalizador da 
Separação dos Poderes. 
A Constituição Federal de 1988 introduziu o Ministério Público como órgão de 
defesa da sociedade, sem dúvida alguma uma das maiores novidades trazidas pela nossa 
Constituição Cidadã, pois passou a sociedade a dispor de um órgão público legitimado a 
lutar pelos seus interesses contra os detentores do poder político e econômico, abrangendo 
inclusive o próprio Estado e seus agentes. No tocante a este ponto o Ministério Público 
atua como o ente que substituirá a ação do Judiciário, sendo este regido pelo princípio da 
imparcialidade e inerte em relação ao exercício da função jurisdicional conforme o 
exposto pelo autor abaixo: 
 
“Para a consolidação do Estado Democrático de Direito previsto na 
Constituição brasileira não basta a imparcialidade do Poder Judiciário. É 
indispensável a existência de um órgão independente que o movimente na 
defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Essa é a razão pela 
qual o Ministério Público é considerado “essencial à função jurisdicional do 
Estado.”4 
 
Essa definição do Ministério Público se faz precisa para que o leitor venha a 
entender a importância da atuação do órgão e venha a compreender a relevância dos 
princípios, conforme será elucidada, na sua atuação. Um breve histórico sobre a origem 
da instituição se faz necessária para que se compreenda como veio o ente a surgir e como 
veio a se tornar com o passar dos tempos essencial à função jurisdicional. (Grifos meus) 
 
 
3 Os membros do Ministério Público são agentes políticos — ou seja, órgãos independentes do Estado, 
situados no topo da esfera hierárquica de suas áreas de competência, como o são os membros do Poder 
Executivo, Legislativo ou Judiciário. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 29º edição. 
São Paulo: Malheiros, 2004. Página 73. 
4 PINHO, Rodrigo Cezar Rebello. Da organização do estado, dos poderes e histórico das constituições, 9º 
edição. São Paulo: Saraiva, 2008. Página 135. 
1 – QUANTO A ORIGEM E A NATUREZA JURÍDICA DO MP 
 
Há um desafio de se indicar a sua precisa origem, pois, rondam estudos que no 
Egito Antigo funcionários do Rei eram encarregados em nome dele de reprimir os 
rebeldes e proteger os cidadãos pacíficos. Para outros eram os, procuratores caesaris, 
responsáveis pela administração dos bens do imperador em Roma. Há os que situam as 
raízes do MP na Idade Média aludindo a figura do parquet a um “comum acusador”, 
figura germânica que exercia a acusação quando o particular não perseguia o seu ofensor. 
 
“Em meados do século XIV, na França, surgiu a figura dos 
procureurs du roi, também chamados de les gens du roi. Nomeados pelo 
governante, tinham obrigação de defender os interesses daquele junto aos 
tribunais. Naquela época, portanto os membros do Ministério Público 
defendiam o próprio governo e seus integrantes. 
Para efetivação de tal defesa, o membro do Ministério Público se 
dirigia ao juiz sobre um tablado de madeira, chamado parquet, cuja tradução 
livre é assoalho. Daí o nome de parquet, utilizado até hoje para designar os 
membros do Ministério Público.”5 
 
A doutrina converge como origem mais provável a Ordenança Francesa de 25 de 
março de 1302, de Felipe IV, onde exigia-se dos Procuradores do Rei que prestassem o 
mesmo juramento dos juízes, o que os impedia de patrocinar outras causas além das de 
interesse real. Com o passar do tempo o Ministério Público foi se afastando das funções 
de defender interesses governamentais passando a ser responsável pela defesa dos 
interesses da sociedade, como por exemplo a propositura das ações penais no 
ordenamento jurídico atual. 
Referente ao MP brasileiro, prende-se mais ao direito português, pois segundo o 
autor Hugo Mazzilli, desde as Ordenações Afonsinas de 1447 já se podem surpreender 
rasgos da instituição que foi sendo posteriormente mais bem conformado. O MP não 
recebeu menção na Constituição do Império, este fora somente aludido na Constituição 
de 1891 tocante ao procurador-geral e sua iniciativa na revisão criminal pro réu. Ao longo 
da história o Ministério Público fora tratado no capitulo do poder judiciário, como 
ocorrerá na Constituição de 1967, com a emenda passando a figurar no capítulo do poder 
executivo. Na Constituição de 1946 a instituição aparece em tópico autônomo,como 
 
5 HADDAD, José Ricardo. JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa Wagner. JACOB, Luiz Guilherme de Almeida 
Ribeiro. JUNIOR, Roberto Mendes de Freitas. FILHO, Sérgio Carvalho de Aguiar Vallim. Poder Judiciário e 
Carreiras Jurídicas. 4º edição. São Paulo: Editora Atlas. 2012. Página 103 
ocorrera em 1934, porém com a nossa Constituição Federal de 1988, como já aludido, o 
Ministério Público passa a figurar no capítulo dos entes essenciais à justiça ao lado da 
Advocacia e da Defensoria Pública, dentro do título destinado à organização dos poderes, 
o que remete ao princípio deste artigo onde menciona-se que há quem o considere um 
quarto poder. 
Sendo o Ministério Público uma instituição autônoma não fará este, parte da 
estrutura de nenhum dos poderes políticos, devendo ser tratado como uma instituição a 
parte gozando de autonomia financeira e administrativa conforme disciplinado no artigo 
127, §2º da Constituição Federal. 
 
2 – PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MP 
 
Do disposto até agora, cabe-nos iniciar ao objeto foco deste artigo, os princípios 
institucionais do Ministério Público. A nomenclatura nos remete a algo em sentido de 
começo, origem vindo esta do latim principium, porém, no sentido jurídico tem-se 
princípio como o alicerce de alguma coisa, sendo neste âmbito o conjunto de regras ou 
preceitos que servirão de normas a todo o ordenamento jurídico, contudo estes exprimem 
sentido mais relevante que o da própria norma ou regra jurídica, convertendo-se em 
perfeitos axiomas, e neste sentido é que eles se inscrevem nas leis para serem essenciais 
à prática do direito. 
 
“A palavra princípio é termo análogo, isto é, suscetível de inúmeros 
sentidos, todos, porém, ligados pelo menos por um ponto de contato comum. 
Princípio é, antes de tudo, ponto de partida. Princípios de uma ciência são 
as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as 
estruturações subsequentes. Princípio, neste sentido, são os alicerces, os 
fundamentos da ciência”.6 
 
Toda matéria constante da Constituição Federal é portadora de uma supremacia 
perante a legislação infraconstitucional, ou seja, o conteúdo supremo não pode ser 
atingido igual aquele que se modifica como qualquer outro texto legislativo. Tocante a 
este ponto temos as denominadas cláusulas pétreas, que, foram eleitas pelo constituinte 
como normas intocáveis que não podem ser modificadas, amparadas por maior rigidez, 
salvo um novo processo constituinte. 
 
6 DANTAS, Ivo. Princípios Constitucionais e Interpretação Constitucional. São Paulo: Editora Lumem Juris, 
1995. Página 56. 
 
“Vale observar que ao lhe dar a qualidade de instituição permanente 
e essencial à Justiça, a Constituição afastou a possibilidade de supressão do 
Ministério Público por futuros textos legislativos. Trata-se, pois, de cláusula 
pétrea da Constituição Federal, que não pode sofrer alterações, sequer por 
emendas constitucionais.”7 
 
No caso da Constituição Brasileira de 1988, tais princípios coincidem em quase 
totalidade com o disposto do artigo 60 tocante ao processo de modificação do texto 
constitucional e em seu parágrafo 4º referente as cláusulas pétreas. Os princípios são 
categoria lógica e quando incorporados a um sistema jurídico, como no caso o próprio 
texto constitucional, esses princípios refletem a própria estrutura ideológica do Estado, 
representando seus valores consagrados frente a uma sociedade. 
 
“...a violação de um princípio constitucional importa em ruptura da 
própria Constituição, representando por isso mesmo uma 
inconstitucionalidade de consequências muito mais graves do que a violação 
de uma simples norma, mesmo constitucional. A doutrina vem insistindo na 
acentuação da importância dos princípios para iluminar a exegese dos 
mandamentos constitucionais”.8 
 
Com o advento da Constituição de 1988 estabeleceu-se no seu artigo 127, §1º que 
o Ministério Público seria regido por três princípios institucionais: unidade, 
indivisibilidade e independência funcional, sendo estes considerados bases estruturais 
onde a supressão deles significaria a impossibilidade de existência do próprio Ministério 
Público, como o órgão que se destina à promoção de Estado Democrático de Direito. 
 
“Desse modo, pode-se dizer que os princípios institucionais 
desempenham funções. A primeira é a função de constituição, onde os 
princípios institucionais identificam-se com a existência e conceituação do 
Órgão, manifestando-se como expressão de sua estrutura. A segunda função 
é a de diretrizes de atuação. Por essa, suas atividades são regulamentadas e 
dirigidas de modo a satisfazer o interesse público, garantindo-o, portanto.”9 
 
7 HADDAD, José Ricardo. JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa Wagner. JACOB, Luiz Guilherme de Almeida 
Ribeiro. JUNIOR, Roberto Mendes de Freitas. FILHO, Sérgio Carvalho de Aguiar Vallim. Poder Judiciário e 
Carreiras Jurídicas. 4º edição. São Paulo: Editora Atlas. 2012. Página 103 
8 DANTAS, Ivo. Princípios Constitucionais e Interpretação Constitucional. São Paulo: Editora Lumem Juris, 
1995. Página 59. 
9 SILVA, Redson Rodrigo de Souza. Aspectos Gerais dos Princípios Institucionais do Ministério Público: 
Unicidade, Indivisibilidade e Independência Funcional. Artigo cientifico: 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-gerais-dos-principios-institucionais-do-ministerio-
publico-unicidade-indivisibilidade-e-independencia,35905.html 14/06/16 
 
O próprio interesse público será o fundamento jurídico desses princípios, pois 
conforme asseverou o autor acima, MAZZILLI, o “Ministério Público não é um fim em 
si mesmo, mas Instituição que, na democracia contemporânea, adquiriu relevo 
fundamental para garantir o respeito à ordem jurídica. Logo, os princípios que norteiam 
sua atuação justificam-se para a realização de anseios transcendentes e primários”. 
 
2.1 – Princípio da Unidade 
 
Tocante a este primeiro princípio entende-se o conceito de uno, ou seja, o órgão 
não comporta divisão funcional, o que ocorre, no entanto, e cabe aqui salientar já que o 
tema é alvo de confusão é que o ministério público é dividido por atribuições, como por 
exemplo: o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar ou Ministério 
Público Eleitoral. A concepção clássica de unidade é aquela que diz ser o Ministério 
Público: 
 
...um só órgão, sob uma mesma direção do Procurador-Geral da 
República, na esfera federal, e do Procurador-Geral de justiça, na 
estadual.”10 
 
Porém o que se assevera é que o verdadeiro conteúdo desse princípio não é no 
sentido estrutural ou de divisão administrativa única, mas de comunhão de objetivos e 
finalidades, pois quando o membro do Ministério Público atua não há uma 
representatividade do órgão por um de seus membros, mas sim a atuação do próprio órgão 
de fato. 
 
“Ressalta-se, logo, que não se confunde unidade funcional com 
unidade orgânica. De fato, não há unidade orgânica no parquet. A forma 
federativa adotada pelo Brasil reflete-se na distribuição de competências do 
Poder Público, de sorte que, a fim de melhor trabalhar, o Ministério Público 
está divido em órgãos. É o caso do Ministério Público da União e do 
Ministério Público dos Estados, que detêm, inclusive, autonomia 
administrativa e financeira.”11 
 
10 PINHO, Rodrigo Cezar Rebello. Da organização do estado, dos poderes e histórico das constituições, 9º 
edição. São Paulo: Saraiva, 2008. Página 137. 
11 SILVA, Redson Rodrigo de Souza. Aspectos Gerais dos Princípios Institucionaisdo Ministério Público: 
Unicidade, Indivisibilidade e Independência Funcional. Artigo cientifico: 
 
A consequência desse desdobramento é a de repartir as atribuições por critérios, 
sendo eles: de matéria, de pessoa ou de extensão do interesse, por exemplo, temas que 
sejam de interesse apenas de determinada região serão de competência de atuação do 
Ministério Público Estadual, como regra; já se a pessoa envolvida for a União, ou se o 
objeto da questão for de âmbito internacional, como o tráfico de entorpecentes, será do 
Ministério Público Federal o interesse. 
MAZZILLI destaca que antes de ser objeto consagrado constitucionalmente ou 
em lei, o princípio da unidade tinha caráter doutrinário importado do parquet francês, 
lembrando que a França é estado unitário diferentemente do Brasil, que conforme 
destacado anteriormente tem sua forma federativa o que implica numa necessária 
organização dos poderes descentralizada devido à sua extensão territorial, uma opinião 
deste que vos lhe escreve, saliente-se. 
 
“Há, pois, uma certa liberdade em sustentar a unidade do Ministério 
Público brasileiro, quando sabemos que, em cada Estado-membro, o 
respectivo Ministério Público tem carreira própria e autonomia funcional e 
administrativa, e esses diversos Ministérios Públicos unidade alguma 
mantêm entre si ou com os vários ramos do Ministério Público da União. 
Assim, somente será possível admitir a unidade do Ministério Público 
nacional no que diz respeito à sua função, abstratamente considerada diante 
da lei.”12 
 
Essa leitura abstrata refere-se a sua função como o ente essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbido de ser o guardião da defesa da ordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
Uma leitura atenta se faz necessária para compreender os exatos contornos dos 
princípios da unidade e da indivisibilidade do Ministério Público, o que me faz 
brevemente ressaltar o início da institucionalização destes princípios já que, MAZZILLI, 
ao relatar sobre o processo constituinte descreve que: 
 
“Comecemos por lembrar que, em vez da regra que hoje consta do 
art. 127, § 1º, da Constituição (que consagra, como princípios institucionais 
do Ministério Público, a unidade, a indivisibilidade e a independência 
 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-gerais-dos-principios-institucionais-do-ministerio-
publico-unicidade-indivisibilidade-e-independencia,35905.html 14/06/16 
12 MAZZILLI, Hugo Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, 26º edição. São Paulo: Saraiva, 2013. 
Página 418. 
funcional), durante os trabalhos constituintes chegou a ser proposto que os 
princípios institucionais seriam unidade, indivisibilidade e hierarquia, e o 
próprio Anteprojeto Afonso Arinos13 falava em independência funcional sem 
prejuízo da unidade e da indivisibilidade da instituição e, ao cuidar da 
inamovibilidade, alçava o poder de designação do procurador-geral a limites 
incontroláveis.”14 
 
Não entraremos, como já exposto anteriormente, no âmbito das garantias e 
vedações nos atendo somente aos princípios. De fato, ao se falar em unidade e 
indivisibilidade funcional, o que a lógica remete é para a questão hierárquica do órgão, 
como no modelo clássico francês, brevemente citado anteriormente, entretanto, como 
destaca o autor acima, outros, ao se referirem nas mesmas unidade e indivisibilidade, a 
estas, se justapõe a independência funcional, particularidade do Ministério Público 
brasileiro, que será retratada no decorrer deste trabalho. A Constituinte de 1988 adotou o 
princípio da independência preferido pelo Ministério Público nacional desde a Carta de 
Curitiba (1986),15 prevalecendo na Constituição os três princípios que aqui neste trabalho 
estão elencados: os princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional. O 
princípio do promotor natural não está elencado neste rol pois será feita apenas uma breve 
abordagem para que qualquer menção não passe desentendida. 
 
2.2 – Princípio da Indivisibilidade 
 
 
13 Em setembro de 1986, alguns meses antes de a Assembleia Nacional Constituinte iniciar seus trabalhos 
- o que aconteceu em fevereiro de 1987 -, uma comissão provisória criada pelo Executivo concluiu a 
elaboração de um anteprojeto de Constituição que, no entanto, acabou não sendo enviado oficialmente 
ao Congresso. Embora tivesse o nome de Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, o grupo ficou 
conhecido como Comissão Afonso Arinos, pois seu presidente foi o jurista, ex-deputado federal e ex 
senador Afonso Arinos de Melo Franco. 
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2008/10/01/comissao-afonso-arinos-elaborou-
anteprojeto-de-constituicao 14/06/16. 
14 MAZZILLI, Hugo Nigro. Princípios Institucionais do MP. 
http://www.mazzilli.com.br/pages/artigos/princinst.pdf 14/06/16. 
15 Buscando um consenso no Ministério Público nacional, sobre os principais instrumentos de trabalho, 
direitos, deveres e garantias para a instituição, após diversos trabalhos preparatórios, em junho de 1986 
realizou-se em Curitiba um encontro das lideranças políticas e institucionais de todo o Ministério Público 
do país. Nessa ocasião, como fruto de um trabalho desenvolvido em Congressos Nacionais do Ministério 
Público, Grupos de Estudos, Seminários, teses, anteprojetos, pesquisas, etc. - elaborou-se um documento, 
por todos acolhido, que consubstanciou as principais aspirações do Ministério Público nacional com vistas 
à Assembleia Nacional Constituinte. Esse documento foi chamado, na ocasião, de a “Carta de Curitiba”, 
que é um anteprojeto de texto constitucional do capítulo que diz respeito ao Ministério Público. 
http://www.mazzilli.com.br/pages/autor/cartilha87.pdf 14/06/16. 
O princípio da indivisibilidade, decorre da possibilidade, conforme já aludida, de 
um membro se fazer representar por outro sem que haja nenhum prejuízo para o processo 
não implicando em descontinuidade da atividade. Parte da doutrina diz que tal 
possibilidade decorre do desdobramento da unicidade. GILMAR MENDES, em sua obra 
constitucional, admite essa substituição desde que seja por integrantes da mesma carreira, 
segundo as prescrições legais, a respeito disso, citação constante do HC85.137/MT, 
Diario de Justiça de 28/10/2005: 
 
“A propósito, o STF já decidiu que o ato processual de oferecimento 
da denúncia praticado, em foro incompetente, por um representante, 
prescinde, para ser válido e eficaz, de ratificação por outro do mesmo grau 
funcional e do mesmo Ministério Público, apenas lotado em foro diverso e 
competente, porque o foi em nome da instituição, que é una e indivisível. ”16 
 
 
Deve-se reiterar que quem está presente no processo é sempre o Ministério 
Público, não apenas um representante como já aludido, ainda que seja por intermédio de 
um determinado promotor ou procurador de justiça. Pelo princípio da Indivisibilidade 
esta expressão "representante do Ministério Público" não será tecnicamente adequada, 
pois, o referido princípio permite que os membros do Ministério Público possam ser 
substituídos uns por outros no processo, não de uma maneira arbitrária, salvo em casos 
legalmente previstos, como por exemplo, a promoção, remoção, aposentadoria ou morte, 
sem que isso influa em qualquer alteração no andamento processual. 
 
“Estes princípios são constitucionais, e, portanto, precisam ser 
interpretados de modo a assegurar para a atuação ministerial uma 
efetividade de fato, à qual chamamos de obrigação de resultado. A unidade 
e a indivisibilidade não podem conduzir a um divórcio com a efetividade do 
processo. Logo, aose dar início a ações criminais ou civis públicas 
particularmente relevantes, faz-se necessário planejar integradamente a 
atuação ministerial desde a propositura da ação até os futuros recursos nos 
tribunais superiores.”17 
 
 
16 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. 4º edição. São Paulo: Saraiva 2009. Página 1039. 
17 CAMPOS, Hélio Sílvio Ourém. SIQUEIRA, Beatriz Costa. Ministério Público Federal local versus Ministério 
Público Federal regional: um esforço de integração e de efetividade no processo - ou a relação processual 
como uma obrigação de resultado. http://www.arcos.org.br/artigos/ministerio-publico-federal-local-
versus-ministerio-publico-federal-regional-um-esforco-de-integracao-e-de-efetividade-no-processo-ou-
a-relacao-processual-como-uma-obrigacao-de-resultado/da-unidade-e-da-indivisibilidade 14/06/16. 
Estando em jogo os interesses já aqui neste trabalho especificados, o Ministério 
Público estará legitimado a defende-lo, o que fará ora como órgão agente, ora como órgão 
interveniente, como no exemplo de incapazes, o que se ressalta, como sustenta HUGO 
MAZZILI, é que não pode o membro do Ministério Público estadual exercer função de 
membro do Ministério Público Federal.18 A indivisibilidade não é incompatível com o 
princípio do promotor natural, princípio este que iremos brevemente destacar no decorrer 
deste artigo para que o leitor possa tirar suas conclusões. 
 
2.3 – Princípio da Independência Funcional 
 
Os membros do Ministério Público no exercício de suas funções atuam de forma 
independente e autônoma, ou seja, não há, como já definimos, um vínculo hierárquico em 
relação à funcionalidade do órgão ou chefia. Como último princípio institucional previsto 
no texto constitucional, a independência funcional torna cada membro do Ministério 
Público vinculado apenas pelas suas convicções, ou seja, sua consciência jurídica no que 
tange a sua atividade funcional, e pelas leis que assim o regem. 
 
“Com efeito, a estruturação em órgãos resulta no escalonamento de 
atividades administrativas, é daí, a necessidade de chefia, visto que há 
aparente contradição entre esse princípio e a existência de “chefes”. Ora, o 
Ministério Público está organizado em carreiras. Tal subordinação 
administrativa, portanto, não ofusca o princípio da independência 
funcional.”19 
 
Neste exposto temos que somente no plano administrativo se pode reconhecer a 
hierarquia nos membros do Ministério Público em relação à Chefia ou aos órgãos de 
direção superior da Instituição. No tocante ao plano funcional estará o membro do 
Ministério Público, em relação aos seus atos, submetido à apreciação judicial apenas nos 
casos de abuso de poder que possam lesar direitos, uma pequena limitação que se faz 
necessária em casos, por exemplo, fraudulentos. 
 
 
18 MAZZILLI, Hugo. Regime Jurídico do Ministério Público. São Paulo: Saraiva 1993 
19 SILVA, Redson Rodrigo de Souza. Aspectos Gerais dos Princípios Institucionais do Ministério Público: 
Unicidade, Indivisibilidade e Independência Funcional. Artigo cientifico: 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-gerais-dos-principios-institucionais-do-ministerio-
publico-unicidade-indivisibilidade-e-independencia,35905.html 14/06/16. 
“Vale salientar que, apesar dessa independência, e até mesmo por 
causa dela, os membros do Ministério Público podem ser responsáveis pelo 
exercício irregular da função. Assim, responderão por abusos ou erros que 
cometerem, não apenas no campo civil e penal, mas também sob o aspecto 
disciplinar (prazos, forma e requisitos dos atos etc.). Porém, não respondem 
quando do exercício regular das funções; nesta hipótese, mesmo que causem 
danos, só responsabilizam o Estado.”20 
 
A responsabilidade nesse caso é objetivo necessitando que haja uma relação de 
dolo na conduta do parquet para que esse possa ser responsabilizado. Retornando ao 
princípio em tela, essa independência funcional permite, inclusive, ao membro do 
Ministério Público oficiar perante tribunal de segunda instância recorrendo de decisão 
neste proferida, mesmo este em seu acórdão coincidir com o que se haja preconizado o 
integrante do Ministério Público com atuação em primeiro grau de jurisdição. A respeito 
do exposto: 
 
 “A independência prevalece para resolver questões em que se 
verificam manifestações diferentes de membros do Ministério Público 
atuando no mesmo grau de jurisdição. Se o promotor, por exemplo, em sede 
de alegações finais, argumenta em prol da absolvição do réu, isso não impede 
– dada a garantia da independência – que outro promotor, ante sentença 
absolutória, contra ela interponha apelação.”21 
 
A independência neste caso é o oposto a hierarquia funcional. Reiterando, a chefia 
do Ministério Público envolve apenas a direção administrativa da instituição que designa, 
na forma da lei, a disciplina funcional e a solução de conflitos de atribuições. Os poderes 
do procurador-geral encontram limite nas hipóteses legais e no próprio princípio da 
independência funcional dos membros da instituição que devem, acima de tudo, servir 
aos interesses da lei e da sociedade, o que, conforme aludido no decorrer deste trabalho, 
nem sempre converge com os interesses do Ministério Público, dos governantes, ou do 
próprio Estado. Em decorrência desses princípios conclui-se que... 
 
“a) O Ministério Público exerce seu oficio sem ater-se a ordens ou 
injunções de outras instituições ou órgãos do Estado, quaisquer que sejam, 
 
20 CAMPOS, Hélio Sílvio Ourém. SIQUEIRA, Beatriz Costa. Ministério Público Federal local versus Ministério 
Público Federal regional: um esforço de integração e de efetividade no processo - ou a relação processual 
como uma obrigação de resultado. http://www.arcos.org.br/artigos/ministerio-publico-federal-local-
versus-ministerio-publico-federal-regional-um-esforco-de-integracao-e-de-efetividade-no-processo-ou-
a-relacao-processual-como-uma-obrigacao-de-resultado/da-unidade-e-da-indivisibilidade 14/06/16 
21 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. 4º edição. São Paulo: Saraiva 2009. Página 1040. 
subordinando-se apenas à Constituição e às leis; b) seus membros exercem 
os misteres que lhe são próprios, sem ater-se a ordens ou injunções 
funcionais de outros membros da própria instituição, nem mesmo do 
procurador-geral ou dos demais órgãos de administração ou execução.”22 
 
2.4 – Princípio do Promotor Natural 
 
Esse princípio consagra uma garantia da ordem jurídica, pois, se destina tanto a 
proteger o membro do ministério público, na medida em que lhe assegura o exercício 
pleno e independente do seu oficio, quanto a tutelar a própria coletividade, que é a quem 
se reconhece o direito de ver atuando. 
Este princípio fundamenta-se nas cláusulas da independência funcional, já 
dissertada neste artigo, e na da inamovibilidade dos membros da instituição, garantia 
expressa no artigo 128, §5º, I, b da Constituição Federal que assegura aos membros do 
Ministério Público a não transferência compulsória de seus cargos, salvo por motivos de 
interesse público, mediante decisão do órgão colegiado por maioria absoluta dos votos 
assegurando-se a ampla defesa. GILMAR MENDES em sua obra assevera que... 
 
“A partir do princípio da independência funcional, e tendo em mira 
resguardá-lo, veio a ser deduzida a doutrina do promotor natural, como meio 
de defesa do membro do Ministério Público até mesmo em face do chefeda 
instituição.”23 
 
Qualquer analogia em relação a este princípio e o do juiz natural, muito utilizado 
na área processualista, não estará errada pois conforme estabelece o texto constitucional 
no seu artigo 5º, LIII, “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente”. 
 
“ A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público estabelece as 
hipóteses excepcionais em que o Procurador-Geral poderá designar membro 
do Ministério Público para atuar em determinado procedimento, devendo a 
escolha recair sobre membro da instituição com atribuição, em tese, para 
oficiar no feito, segundo as regras ordinárias de distribuição de serviços. 
 
22 MAZZILLI, Hugo Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, 26º edição. São Paulo: Saraiva, 2013. 
Página 418. 
23 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. 4º edição. São Paulo: Saraiva 2009. Página 1040. 
Trata-se, por exemplo, da hipótese da designação de um Promotor de Justiça 
para acompanhar um inquérito policial ainda não distribuído em juízo.”24 
 
Diante disto, inclusive tocante ao devido processo legal, há critérios objetivos de 
distribuição de atribuições que devem ser previamente fixadas, o Procurador-Geral não 
pode escolher aleatoriamente um Promotor para atuar em certo processo nem poderá o 
parquet na devida atuação da sua atividade ser limitado, salvo as hipótese já elencadas 
neste trabalho. 
 
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do exposto é fundamental a atuação do Ministério Público no âmbito 
Judiciário como defensor da ordem jurídica, porém, o que se vira é que o tempo trouxe 
estes contornos que melhor foram se definindo. Viu-se que originariamente a figura que 
retratava o Ministério Público era tido em funcionários que serviam o Rei, no caso o 
próprio Estado, esta atividade passou no decorrer dos tempos se afastando dos interesses 
governamentais e se aproximando a defesa da sociedade. Mas, para que estes, interesses 
da sociedade, pudessem ser defendidos, se fazia necessária uma autonomia, no sentido de 
garantias, para o exercício da função do parquet. 
Os princípios não só delineiam estas garantias como eles mesmos impõem 
vedações, são como trilhas que norteiam o parquet durante sua atividade de modo que 
este possa cumprir o seu papel sem o receio de represálias, visto que, conforme aludido 
nos princípios: o ente não depende de outros entes pois tem sua autonomia completa, não 
reprimindo-se a ordens de outros órgãos e inclusive de outros membros, tendo em face 
que o parquet trabalha em prol da ordem jurídica fazendo jus à sua consciência jurídica 
e representando a sociedade na defesa dos seus interesses, não podendo assim, dentro 
deste âmbito de defesa da coletividade, sofrer limitações na sua atuação e nem mesmo 
prejuízos ao processo. 
Sem sombra de dúvidas que a configuração dada ao Ministério Público pela 
Constituição Federal 1988, resultou em grande conquista para a sociedade ao elencar os 
princípios que aqui trabalhamos ao nível de norma constitucional. 
 
 
24 PINHO, Rodrigo Cezar Rebello. Da organização do estado, dos poderes e histórico das constituições, 9º 
edição. São Paulo: Saraiva, 2008. Página 137 e 138. 
4 – BIBLIOGRAFIA 
 
PINHO, Rodrigo Cezar Rebello. Da organização do estado, dos poderes e 
histórico das constituições, 9º edição. São Paulo: Saraiva, 2008. 
HADDAD, José Ricardo. JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa Wagner. JACOB, 
Luiz Guilherme de Almeida Ribeiro. JUNIOR, Roberto Mendes de Freitas. FILHO, 
Sérgio Carvalho de Aguiar Vallim. Poder Judiciário e Carreiras Jurídicas. 4º edição. São 
Paulo: Editora Atlas, 2012. 
DANTAS, Ivo. Princípios Constitucionais e Interpretação Constitucional. São 
Paulo: Editora Lumem Juris, 1995. 
MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo 
Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4º edição. São Paulo: Saraiva, 2009. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 29º edição. São 
Paulo: Malheiros, 2004. 
MAZZILLI, Hugo Nigro. Regime Jurídico do Ministério Público. São Paulo: 
Saraiva, 1993 
MAZZILLI, Hugo Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, 26º edição. 
São Paulo: Saraiva, 2013. 
MAZZILLI, Hugo Nigro. Princípios Institucionais do MP. 
http://www.mazzilli.com.br/pages/artigos/princinst.pdf 
SILVA, Redson Rodrigo de Souza. Aspectos Gerais dos Princípios Institucionais 
do Ministério Público: Unicidade, Indivisibilidade e Independência Funcional. 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-gerais-dos-principios-
institucionais-do-ministerio-publico-unicidade-indivisibilidade-e-
independencia,35905.html 
CAMPOS, Hélio Sílvio Ourém. SIQUEIRA, Beatriz Costa. Ministério Público 
Federal local versus Ministério Público Federal regional: um esforço de integração e de 
efetividade no processo - ou a relação processual como uma obrigação de resultado. 
http://www.arcos.org.br/artigos/ministerio-publico-federal-local-versus-ministerio-
publico-federal-regional-um-esforco-de-integracao-e-de-efetividade-no-processo-ou-a-
relacao-processual-como-uma-obrigacao-de-resultado/da-unidade-e-da-indivisibilidade

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