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Exame 2015

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Exame 2015.2
RESOLUÇÃO QUESTÃO 01 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
	Demonstração do Resultado do Exercício
	
	Receita Bruta de Vendas
	 R$  420.000,00
	(-) Impostos Incidentes
	 R$  110.250,00
	   - PIS sobre faturamento
	 R$      6.930,00
	   - Confins sobre faturamento
	 R$    31.920,00
	   - ICMS sobre vendas
	 R$    71.400,00
	(-) Deduções da Receita
	 R$    10.000,00
	   - Devolução de Vendas
	 R$    10.000,00
	(=) Receita Líquida de Vendas
	 R$  299.750,00
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	 R$  170.000,00
	(=) Lucro Bruto
	 R$  129.750,00
	(-) Despesas operacionais
	 R$    50.000,00
	   - Despesas com salários
	 R$    32.000,00
	   - Comissões de vendedores
	 R$    18.000,00
	(+/-) Resultado Financeiro
	 R$         900,00
	   - Receita de Juros
	 R$      2.600,00
	   - Despesas de Juros
	 R$      1.700,00
	(=) Resulto Líquido antes dos Tributos sobre o Lucro
	 R$    80.650,00
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 02 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO:
Item I - Falso
De acordo com o Art. 176, da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades Anônimas, as demonstrações financeiras obrigatórias não está inclusa a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL.
Item II - Verdadeiro
Conforme o Art. 186, Inciso III, § 2º, da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades Anônimas, a Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados - DLPA, poderá ser incluídas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL.
Item III - Verdadeiro
	A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.
Fonte: Portal da Contabilidade
Todas as contas que evidenciaram movimentações financeiras e modificaram os montantes nas contas do patrimônio líquido devem constar na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL.
Item IV - Falso
Com base na informação do item III temos como determinar que todas as contas que sofreram alterações de valores durante o exercício para o patrimônio líquido devem ser evidenciadas, e não somente a conta dos acionistas não controladores.
Conclusão, RESPOSTA LETRA B.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 03 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
A DFC - Demonstração do Fluxo de Caixa fornece informações das entradas e saídas de caixa (disponíveis) de uma empresa. Ela pode ser apresentada de duas maneiras método direto e indireto. 
O direto fornece informações evidencia de forma mais detalhada as movimentações. 
A questão pede o que foi pago aos fornecedores, para isso precisamos descobrir quanto a empresa comprou de estoque.
Para descobrir quanto a empresa comprou, podemos usar duas maneiras, usando a fórmula do CMV ou apenas fazendo por lógica. Assim:
Sabemos que o CMV do ano da empresa foi de 470.000,00 contudo desse valor 140.000,00,não foram compradas neste exercício, pois a empresa possuía saldo inicial de estoque. Ao final do a empresa ficou ainda com 80.000,00 de saldo final, ou seja, comprou mais esse valor. Agora podemos usar a fórmula do CMV:
CMV= EI+ C - EF: Custo da Mercador Vendida = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final.
470.000,00 = 140.000,00 + C - 80.000,00
Estamos tentando descobrir o valor das Compras, todos os outros valores a questão já nos deu. Então partimos para a matemática, iremos transportar os outros valores para o outro lado da igualdade, consequentemente os sinais serão invertidos.
470.000,00 - 140.000,00 + 80.000,00 = C (Então agora só fazer as contas)
C = 410.000,00 (Este é o valor das compras, não é o resultado ainda)
Após descobrirmos as Compras temos que saber quanto que pagamos aos fornecedores. partimos da seguinte premissa. Pegaremos o saldo inicial que era quanto a empresa estava devendo, ai adicionamos as compras e ao final subtraímos o saldo final, pois significa que a empresa ficou devendo.
Pagamento = Fornecedores 2013 + Compras - Fornecedores 2014
Pagamento = 60.000,00 + 410.000,00 - 20.000,00
Pagamento = 450.000,00
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 04 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis
116.  As notas explicativas que proporcionam informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis.
Divulgação de políticas contábeis 
         
117.   A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:
(a)    a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
Segundo a Norma, a empresa então tem que divulgar as bases que utilizaram para mensurar os itens das demonstrações contábeis e outras que sejam relevantes para compreendê-las.
Na letra B diz:
"Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido, o que for menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada. Periodicamente, é avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras, danos, prazo de validade ou outros fatores".
De acordo com a NBC TG 16 - Estoques nos Itens 09 e 25, a mensuração de estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. O critério de valoração de estoque podem ser o PEPS (Primeiro que Entrar, Primeiro a Sair) ou o Custo Médio Ponderado.
Então a empresa divulgou as bases e ainda informou que periodicamente avalia o estoque afim de verificar perdas, para registrar no resultado como manda o item 34 da NBC TG 16.
Os outros itens trazem informações relevantes sobre os procedimentos da empresa, porém não para compreensão das demonstrações.
RESPOSTA LETRA B.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 05 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a NBC TG 27 - Ativo Imobilizado
Redução ao valor recuperável de ativos
63.   Para determinar se um item do ativo imobilizado está com parte de seu valor irrecuperável, a entidade aplica a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Essa Norma determina como a entidade deve revisar o valor contábil de seus ativos, como determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda por redução ao valor recuperável.
De acordo com a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
8.     O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. 
59.   Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo.
60.   A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
      Então de acordo com as Normas, o Ativo Imobilizado tem que ser revisado o seu valor recuperável, que se este valor for menor que o valor contábil, deve ser reconhecido uma perda por desvalorização da diferença. O valor recuperável é o maior valor entre o valor de uso e o valor líquido de vendas, ou seja, o preço que poderia ser vendido menos as despesas para vendê-lo.
       Vamos primeiro encontrar o valor recuperável:
	Informações
	        Valor líquido de vendas
	2.040.000,00
	        Valor em uso
	2.000.000,00
        Então de acordo com a Norma, utilizaremos o maior entreos dois, ou seja, o líquido de vendas. é
       Agora precisamos encontrar o valor contábil, que de acordo com a NBC TG 27 é:
      Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
   
	Saldos Contábeis
	        Valor Contábil Bruto
	3.200.000,00
	        Depreciação acumulada
	800.000,00
	        Perda por desvalorização
	240.000,00
	        Valor Contábil Líquido
	2.160.000,00
      
      Agora iremos confrontar o valor recuperável com o contábil, se o contábil estiver maior, então deve ser reconhecida uma perda por desvalorização.
	Teste de Recuperabilidade
	         Valor Contábil Líquido
	2.160.000,00
	         Valor Recuperável
	2.040.000,00
	         Perda por desvalorização
	120.000,00
      Ao final então podemos ver como ficará na contabilidade, o saldo da perda por desvalorização antes era 240 mil, com a nova perda de 120 mil, então o novo saldo é de 360 mil. Ao final o valor contábil líquido tem que bater com o valor recuperável, como segue abaixo:
	Saldos Contábeis
	         Valor contábil bruto
	3.200.000,00
	         Depreciação acumulada
	800.000,00
	         Perda por desvalorização
	360.000,00
	         Valor Contábil Líquido
	2.040.000,00
RESPOSTA LETRA A
RESOLUÇÃO QUESTÃO 06 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Conforme NBC TG 17, item 25:
e NBC TG 30, item 21:
Como podemos observar nos enunciados acima, de acordo com a NBC TG 17, item 25 e NBC TG 30, item 21, o método da percentagem completada serve para proporcionais, dividir de modo proporcional, as receitas, as despesas e os custos que incorrerem durante um período. Nessa sistemática vamos fazer os cálculos para proporcionalização:
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 07 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a NBC TG 16 - Estoques
Reconhecimento como despesa no resultado
34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 08 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Vamos saber se os itens estão corretos de acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.
ITEM I: CORRETO
Provisão
14.     Uma provisão deve ser reconhecida quando:
(a)    a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
(b)   seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
(c)    possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
          Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
ITEM II: CORRETO
13.     Esta Norma distingue entre:
(b)   passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
(i)    obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos;
ITEM III: ERRADO
31.     A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
32.     Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.
RESPOSTA LETRA A
RESOLUÇÃO QUESTÃO 09 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE
	R$           534.994,00
	PASSIVO CIRCULANTE
	R$              450.768,00
	Caixa e Equivalentes
	R$             57.583,00
	Fornecedores
	R$              202.663,00
	Duplicatas a Receber
	R$           170.875,00
	Salários a Pagar
	R$                65.766,00
	Titulos a Receber
	R$             23.551,00
	Contas a Pagar
	R$                  8.067,00
	Estoques
	R$           282.985,00
	Dividendos a Pagar
	R$              174.272,00
	
	
	
	
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	R$           399.403,00
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	R$              113.915,00
	Duplicatas a Receber LP
	R$             56.960,00
	Financiamentos LP
	R$              113.915,00
	Imóveis
	R$           405.339,00
	
	
	(-) Depreciação Acumulada
	-R$             62.896,00
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	R$                       369.714,00
	
	
	Capital Subscrito
	R$                       331.991,00
	
	
	(-) Capital a Integralizar
	-R$                         24.592,00
	
	
	(-) Ações em Tesouraria
	-R$                            2.239,00
	
	
	Reservas
	R$                          64.554,00
	ATIVO TOTAL
	R$       934.397,00
	PASSIVO TOTAL
	R$                       934.397,00
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 10 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
NBC TG 09 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA, 
Esta demonstração representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade. E também demonstra de que forma essa riqueza foi distribuída, e ela tem que ser demonstrada da seguinte maneira: Pessoal e Encargos (salários); Impostos, taxas e contribuições (governo); Juros e aluguéis (remuneração de capital de terceiros); Juros sobre Capital Próprio (Dividendos pagos); Lucros ou prejuízos retidos.
Definições:
Receita de venda de mercadorias, produtos e serviços representa os valores reconhecidos na contabilidade a esse título pelo regime de competência e incluídos na demonstração do resultado do período. As receitas vão brutas sem retirar os tributos incidentes. Deve ser retirado apenas as devoluções e descontos.
Insumo adquirido de terceiros representa os valores relativos às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem a formação da riqueza criada e distribuída. O CMV deve ir para DVA também bruto ou seja, sem abater os impostos recuperáveis.
	Demonstração do Valor Adicionado
	Cia. Empresária
	em R$ mil
	 20XX
	DESCRIÇÃO
	
	1-RECEITAS
	       110.000,00
	1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
	110.000,00
	1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
	
	1.3) Não operacionais
	
	2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
	    70.000,00
	2.1) Matérias-Primas consumidas
	
	2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
	       70.000,00
	2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
	           
	2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
	
	3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
	       40.000,00
RESPOSTA LETRA B
RESOLUÇÃO QUESTÃO 11 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE
	 R$  140.000,00
	PASSIVO CIRCULANTE
	 R$    94.000,00
	Caixa e Equivalentes
	 R$    17.000,00
	Fornecedores
	 R$    47.000,00
	Aplicações Financieras
	 R$    28.000,00
	Salários e Encargos a Pagar
	 R$    22.000,00
	Duplicatas a Receber
	 R$    31.000,00
	ICMS a Recolher
	 R$    25.000,00
	Estoques
	 R$    64.000,00
	
	
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	 R$    90.000,00PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 R$  136.000,00
	Investimentos
	 R$    42.000,00
	Capital Subscrito
	 R$  110.000,00
	Edificações
	 R$    50.000,00
	(-) Capital a Integralizar
	-R$    15.000,00
	Terrenos
	 R$    12.000,00
	(-) Ações em Tesouraria
	-R$      1.000,00
	(-) Depreciação Acumulada
	-R$    14.000,00
	Reservas
	 R$    42.000,00
	ATIVO TOTAL
	 R$  230.000,00
	PASSIVO TOTAL
	 R$  230.000,00
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 12 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Conforme Art. 248, da Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, o investimento na empresa B não utilizará o método da equivalência patrimonial, mas os demais investimento será computados para o resultado.
“Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas
No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
RESPOSTA LETRA D.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 13 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Conforme o Item 55 do NBC TG 27: "A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção."
Podemos perceber que a depreciação iniciará a partir do momento que o bem estiver em condições de uso, portanto, o bem só estava disponível para uso a partir de 31.12.2014, ou seja, o cálculo da depreciação ocorreu em apenas 8 meses, como segue abaixo:
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 14 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Observando a NBC TG 16, item 11: "O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)"
Devemos observar o custo da mercadoria para o estoque será o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis, o custo de transporte, seguro, entre outros.
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 15 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, art. 248, inciso I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.
Então, os eventos contábeis registrados nas sociedades empresárias 1 e 2 devem mostrar o seu valor que evidentemente ocorreu, na referida lei acima fala claro que não deve ser computados os resultados não realizados decorrentes das transações entre elas, daí concluímos a venda da sociedade empresária 1 para a sociedade empresária 2 não houve lucro, portanto, o custo das mercadorias no estoque consolidado é somente o custo da mercadoria vendida para a sociedade empresária 2 e o que restou em estoque na sociedade empresária 1.
	ESTOQUE
	VALOR (R$)
	Sociedade Empresária 1
	270.000,00
	Sociedade Empresária 2
	60.000,00
	TOTAL
	330.000,00
RESPOSTA LETRA B.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 16 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO:
Fatos Modificativos - São fatos que alteram a composição do Patrimônio e modificam para mais (modificativos aumentativos) ou para menos (modificativos diminutivos) a situação líquida da empresa. (Só Contabilidade)
Conforme a exposição do conceito do fato modificativo podemos analisar o enunciado da questão e solucionar como segue.
Temos 2 situações relevantes: 1 - Houve pagamento, à vista, com gastos para tentar descobrir a cura de uma determinada doença, e que os dados são confiáveis. 2 - Os relatórios que indicam o fato contábil acontecido foi aprovado pela direção, dando validade que tal fato ocorreu.
NBC TG - 03, item 18 - O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende: (a)    a definição de ativo intangível (ver itens 8 a 17); e os critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 23). No item 3º não é certeza que virá benefício futuro para a entidade, por isso não pode ser considerado ativo intangível. 
Com isso, podemos concluir que houve gastos (despesas) com a busca da cura de uma determinada doença. Como houve despesa é uma fato contábil modificativo, e é diminutivo pois envolve uma conta do resultado (despesa) e uma patrimonial (ativo - caixa), ou seja, saiu dinheiro do caixa (redução do ativo) e pagou uma despesa (resultado), se é despesa reduz o patrimônio líquido da empresa.
RESPOSTA LETRA D.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 17 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Para respondermos esta questão, devemos recordar os conceitos de método de custeio por absorção e custeio variável.
Custeio  por  Absorção  é  o  método  derivado  da  aplicação  dos  princípios  de  contabilidade  geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados,  e só os de produção; todos os gastos relativos  ao esforço de produção são distribuídos  para  todos os produtos ou serviços feitos. (Eliseu Martins - Contabilidade de Custos - 9ª edição)
Custeio Variável, só são alocados  aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado. (Eliseu Martins - Contabilidade de Custos - 9ª edição)
Conforme o estudo da classificação dos custos, sabemos que matéria-prima e mão de obra são custos variável na sua essência, ou seja, para o produto A os valores da matéria-prima R$ 9.100,00 e da mão de obra R$ 12.000,00, totalizaram R$ 21.100,00.
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 18 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
Reconhecimento inicial
   
21.       Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.
 
Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes
23.       Ao término da cada período de reporte:
        
(a)    os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento;
(b)   os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e
O estoque por ser um item não monetário, deve ser reconhecido pelo valor inicial da transação. A questão ainda fala sobre ovalor estimado de venda e a despesa para vender, se este fosse menor que valor de aquisição, ou seja, de custo da mercadoria, então este seria o valor de saldo ao final do ano, conforme NBC TG 16 - Estoques.
	Valor da Mercadoria (ES$)
	Real (R$)
em 15.12.2014
	Valor da Mercadoria em Real (R$)
em 31.12.2014
	10.000,00
	 R$ 1,80
	 R$ 18.000,00
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 19 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Eliseu Martins - Contabilidade de Custos - 9ª edição
Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
Despesa - Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
	INVESTIMENTO
	 VALOR R$
	Aquisição de matéria-prima no período
	 R$  25.000,00
	Imobilizado adquirido a prazo
	 R$  60.000,00
	TOTAL
	 R$  85.000,00
	
	
	 DESPESAS
	 VALOR R$
	Comissão devida aos vendedores pela venda de produtos no mês
	 R$    5.000,00
	Tributos sobre o lucro
	 R$    2.000,00
	TOTAL
	 R$    7.000,00
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 20 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Fórmulas:
CMP = EiMP + COMPRAS - EfMP
CPP = MP + MOD + CIF
CPA = EiPE + CPP - EfPE
CPV = EiPA + CPA - EfPA
	CUSTO DA MATÉRIA-PRIMA
	R$    4.500,00
	ESTOQUE INICIAL
	R$  18.000,00
	(-) ESTOQUE FINAL
	R$  13.500,00
	CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO
	R$  54.000,00
	MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA NA PRODUÇÃO
	R$    4.500,00
	(+) MÃO DE OBRA DIRETA
	R$  22.500,00
	(+) CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	R$  27.000,00
	 CUSTO DE PRODUÇÃO ACABADA
	R$  51.750,00
	ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO
	R$    9.000,00
	(+) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO
	R$  54.000,00
	(-) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO
	R$  11.250,00
	CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
	R$  24.750,00
	ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS
	R$    6.750,00
	(+) CUSTO DE PRODUÇÃO ACABADA
	R$  51.750,00
	(-) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS
	R$  33.750,00
RESPOSTA LETRA B.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 21 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Custeio  por  Absorção  é  o  método  derivado  da  aplicação  dos  princípios  de  contabilidade  geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados,  e só os de produção; todos os gastos relativos  ao esforço de produção são distribuídos  para  todos os produtos ou serviços feitos. (Eliseu Martins - Contabilidade de Custos - 9ª edição).
Fórmulas:
Custos Fixos Totais = Produção x Custos fixos por unidade
Custos Variáveis Totais = Produção x Custos variáveis por unidade
Custos Totais da Produção = Custos Fixos Totais + Custos Variáveis Totais
	PRODUÇÃO
	 CUSTOS FIXOS POR UNIDADE
	 CUSTOS FIXOS TOTAIS
	300
	R$ 12,00
	R$ 3.600,00
	
	
	
	PRODUÇÃO
	 CUSTOS VARIÁVEIS POR UNIDADE
	 CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS
	300
	R$ 10,00
	R$ 3.000,00
	
	
	
	CUSTOS TOTAIS DOS PRODUTOS E VENDIDOS
	R$ 6.600,00
RESPOSTA LETRA B.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 22 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Conforme NBC T 16.9, item 2:
Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
Valor residual: o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.
Amortização: a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
Valor líquido contábil: o valor do bem registrado na Contabilidade, em determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
RESPOSTA LETRA D.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 23 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
LETRA A (CORRETA): Lei 4.320, de 17 de março de 1964, art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.
LETRA B (CORRETA): Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (2012) - Item 05.07.03 As contas que formam o patrimônio líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como: 1 - Itens que afetam o patrimônio líquido, afetando conjuntamente o ativo e o passivo: a) acréscimo do patrimônio líquido pelo resultado patrimonial positivo ou redução pelo resultado patrimonial negativo do exercício; b) redução por dividendos; c) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos; e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; f) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.
LETRA C (INCORRETA): Lei 4.320, de 17 de março de 1964, art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
O enunciado na questão da letra C é formado para o balanço orçamentário, conforme art. 102 da Lei 4.320, de 17 de março de 1964.
LETRA D (CORRETA): Lei 4.320, de 17 de março de 1964, art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro, II - O Ativo Permanente, III - O Passivo Financeiro, IV - O Passivo Permanente, V - O Saldo Patrimonial e VI - As Contas de Compensação.
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 24 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
Vamos responder de acordo com a NBC T 16.10, fala sobre Estoques do item 13 ao 20.
 LETRA (a): INCORRETA
  
16. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado.
 
LETRA (b): CORRETA
  
15. Se o valor de aquisição, de produção ou de construção for superior ao valor de mercado, deve ser adotado o valor de mercado.
 LETRA (c): CORRETA
13. Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou no valor deprodução ou de construção
LETRA (d): CORRETA
  
18. Os resíduos e os refugos devem ser mensurados, na falta de critério mais adequado, pelo valor
realizável líquido
RESPOSTA LETRA A. 
RESOLUÇÃO QUESTÃO 25 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
FONTE: Portal da Contabilidade: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm
CICLOS ECONÔMICO, OPERACIONAL E FINANCEIRO
Jonatan de Sousa Zanluca
Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.
Consideremos a empresa mencionada em que as mercadorias permanecem 20 dias em estoque, pois é o prazo que ele compra a mercadoria e vende, a média de recebimento de clientes igual a 30 dias sendo o pagamento a fornecedores em 15 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo:
Prazo Médio de Estocagem (PME) = 20 dias
Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 30 dias
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 15 dias
Ciclo Econômico
O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).
Fórmula:
Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)
Exemplo:
Ciclo Econômico = 20 dias
Ciclo Operacional
Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.
Fórmula:
Ciclo Operacional= Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR)
Exemplo:
Ciclo Operacional = 20 dias + 30 dias
Ciclo Operacional = 50 dias
Ciclo Financeiro
Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.
Fórmula:
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)
Exemplo:
Ciclo Financeiro = 50 dias - 15dias
Ciclo Financeiro = 35 dias
Análise
É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido.
Com ciclos menores temos o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. Na questão acima temos um ciclo financeiro de 35 dias, isso significa dizer que após o pagamento a fornecedores, a empresa começa a financiar suas atividades com seu próprio capital de giro. Fica 35 dias sem coberturas operacionais.
RESPOSTA LETRA C
RESOLUÇÃO QUESTÃO 26 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com Sílvio Aparecido Crepaldi, livro Curso Básico de Contabilidade de Custos, 5ª Edição, Editora Atlas, 2010, o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é formado pela divisão dos custos fixos totais e despesas fixas totais com a margem de contribuição por unidade.
PEC = Ponto de Equilíbrio Contábil
CDF = Custos e Despesas Fixas
CDV = Custos e Despesas Variáveis
MC = Margem de Contribuição
PV = Preço de Venda
Fórmula: PEC = CDF
                            MC
Antes de calcularmos o PEC devemos encontrar a margem de contribuição, neste caso encontraremos o valor por unidade, onde dar-se-á na seguinte fórmula: MC = PV - CDV.
Então, MC = R$ 700,00 - R$ 300,00 = R$ 400,00.
PEC = R$ 600.000,00 = 1.500 unidades
            R$ 400,00
Ou seja, o ponto de equilíbrio contábil será reconhecido quando a empresa vender 1.500 unidades ao preço de venda unitário a R$ 700,00, onde não terá nem lucro nem prejuízo.
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 27 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Segundo Sílvio Aparecido Crepaldi, livro Curso Básico de Contabilidade de Custos, 5ª Edição, Editora Atlas, 2010, umas das vantagens, dentre outras, da margem de contribuição de cada produto ou linha de produtos é:  - As margens de contribuição são essenciais para auxiliar a administração da empresa a decidir pela manutenção ou não de determinados produtos; pela manutenção ou não de determinada filial.
Quando estamos falando de margem de contribuição que existe um fato de limitação de produção, a decisão correta é o que esta representa para o resultado, vejamos o quadro abaixo:
	
	Produto 1
	Produto 2
	Produto 3
	Produto 4
	Margem de Contribuição Unitária
	 R$  70,00
	 R$  120,00
	R$  30,00
	R$  60,00
	Quantidades de material secundário necessários
	2
	5
	1
	3
	Fator limitante da produção
	 R$  35,00
	 R$    24,00
	R$  30,00
	R$  20,00
Os resultados dos fatores limitante da produção por produtos acima foram encontrados pela divisão da margem de contribuição com a quantidade de material secundário necessário à fabricação de uma unidade de produto.
Portanto, o produto 1 é o que melhor "rende" para o resultado da empresa.
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 28 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
FONTE: INDÚSTRIA HOJE: 
http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-markup-e-como-calcular-este-indice
O que é Markup?
Markup ou Mark Up é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço  para a formação do preço de venda, baseado na ideia de cost plus pricing ou preço margem; que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o preço de venda.
Como calcular o Markup?
O preço deve ser suficiente para cobrir todos os custos, despesas e impostos e no final gerar um lucro na venda para manter a empresa ativa, desta forma podemos simplificar a estrutura do mark-up onde o preço e igual a somatória de todos os elementos inclusive o lucro desejado.
(+) Custos
(+) Despesas
(+) Impostos
(+) Lucro
(=) Preço de venda
 
Formula Markup Divisor (MKD)
R$ 10,00 (Custo), o ICMS é de 18%, PIS e COFINS 3,65%, comissão do vendedor 5%, e o lucro desejado é 40%.
	 Estrutura: 
	
	 Preço de venda (PV)
	= 100,00%
	 ICMS na venda
	-    18,00%
	 Pis
	-      0,65%
	Cofins
	-      3,00%
	 Comissões
	-        5,0%
	 Margem Líquida desejada
	-    40,00%
	 Total (CTV)- Custo Total Venda
	=   66,65%
MKD = (PV – CTV) / 100
MKD = (100 – 66,65%) / 100
MKD = 33,35 / 100
MKD = 0,3335
Se utilizamos o índice do Markup Divisor o custo de R$ 10,00 / 0,335=  R$ 29,99 o preço do produto para garantir o pagamento de todos os custos, impostos e gerar um lucro de 40%.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 29 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO:
 
LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.
	Denominado Código Tributário Nacional
	Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Modalidades de Extinção
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
RESPOSTA LETRA B
 
OBSERVAÇÕES;
Conforme o CTN, apenas os itens em destaque estão de acordo com a questão, ou seja, estão corretos os itens I,II e III da questão. Muitos queriam anular essa questão por não virem completamente os incisos como estão Lei, em que remetem a outras Leis. Não sei se isso tinha força suficiente para uma anulação e não teve.  
RESOLUÇÃO QUESTÃO 30 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO:
ITEM I: VERDADEIRO
LEI Nº 605, DE 5 DE JANEIRO DE 1949
	
	
Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local
ITEM II: VERDADEIRO
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943
	Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
ITEM III: FALSO
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ [..]
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.  
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 31 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO:
 
LEI Nº 12.441, DE 11 DE JULHO DE 2011.
	Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para permitir a constituiçãode empresa individual de responsabilidade limitada.
A EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. LETRA C CORRETA
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. LETRA B INCORRETA
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. LETRA A CORRETA
§ 4º ( VETADO).
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. LETRA D CORRETA
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
 RESPOSTA LETRA B
RESOLUÇÃO QUESTÃO 32 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
Questão sobre Juros Compostos, diz que a empresa comprou um bem e irá pagar em três prestações de R$ 573,50 com a primeira vencida um mês após a compra. Então pede o valor presente aproximado na data em que foi efetuado a transação. 
VALOR PRESENTE
PV = FV / (1+i)n
 
Na HP-12C, o valor presente é representado pela tecla PV.
Com esta mesma fórmula podemos calcular o valor futuro a partir do valor presente.
Para descobrirmos o valor original temos que pegar cada prestação e trazer a valor presente:
Onde o VP é o valor presente que temos que encontrar de cada parcela, FV é o valor da parcela, "i" é a taxa 5% (ou seja, 5 dividido por 100 que é igual a 0,05), mais "n" que é o número de períodos, a primeira parcela será 1, a segunda 2, assim sucessivamente.
1ª Parcela
PV = 573,50 / (1+0,05)¹ =  573,50 / 1,05
PV = 546,19
2ª Parcela
PV = 573,50 / (1+0,05)² =  573,50 / 1,1025
PV = 520,18
3ª Parcela
PV = 573,50 / (1+0,05)³ =  573,50 / 1,1576
PV = 495,42
Total:  546,19+520,18+495,42
Total =1.561,79
Na calculadora financeira dá uma diferença de 1 centavo, porém a questão pede o valor aproximado, pois algumas vezes dá essa diferença, então a questão não tinha como ser anulada.
Para fazer na Financeira basta fazer os seguintes passos:
1º: Digite o valor da parcela 573,50, depois clique em enter, depois CHS e por fim aperte FV(valor futuro)
2º: Digite 5 que é a taxa e aperte a tecla "i'
3º: Digite 1 (para a primeira parcela, 2 para segunda e 3 para a terceira) e depois aperte a tecla "n".
4º: Por fim aperte a tecla PV (valor presente) que a calculadora dará o valor.
RESPOSTA LETRA "D"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 33 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Mediana é a medida de tendência central que indica exatamente o valor central de um conjunto de dados quando organizados em ordem crescente ou decrescente. 
Fonte: http://clubes.obmep.org.br/blog/tratamento-da-informacao-medidas-de-tendencia-central/medidas-de-tendencia-central-passando-a-limpo-as-ideias/
Para calcularmos a mediana, é o que se pede na questão, devemos organizar os dados de forma crescente ou decrescente, foi escolhido a forma crescente como segue:
	JANEIRO
	 R$     1.000,00
	JULHO
	 R$     1.000,00
	SETEMBRO
	 R$     1.100,00
	MARÇO
	 R$     1.200,00
	DEZEMBRO
	 R$     1.300,00
	NOVEMBRO
	 R$     1.400,00
	ABRIL
	 R$     1.500,00
	AGOSTO
	 R$     1.600,00
	OUTUBRO
	 R$     1.600,00
	MAIO
	 R$     1.800,00
	JUNHO
	 R$     2.700,00
	FEVEREIRO
	 R$   15.000,00
	
	
	NOVEMBRO
	ABRIL
	
	
	
	
	MEDIANA
	=
	 R$   1.400,00   +
	 R$   1.500,00
	=
	 R$   2.900,00
	=
	 R$   1.450,00
	
	
	2
	
	
	2
	
	
Com os dados acima organizados de forma crescente, podemos perceber que a mediana será encontrada com o somatório entre os meses de novembro e abril, dividido por 2 (são dois meses), totalizando R$ 1.450,00.
O detalhe da questão está no conjunto de dados, e a dica vai a seguir:
Resumindo o cálculo da Mediana:
         Coloque os valores do conjunto de dados em ordem crescente ou decrescente;
         Se a quantidade de valores do conjunto for ímpar, a mediana é o valor central;
     Se a quantidade de valores do conjunto for par, é preciso tirar a Média Aritmética dos valores centrais.
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 34 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO
Para respondermos a questão acima, iremos supor que o empréstimo foi no valor de R$ 100.000,00 à taxa informada de 23,144% a.a, então temos o seguinte cálculo de valor futuro na calculadora financeira.
FV: ?
PV: 100.000
i: 0,23144 a.a (23,144% a.a / 100)
n: 1 (um ano)
Calculando na Calculadora Financeira
1º: Digite o valor do capital 100.000, depois clique em enter, depois CHS e aperte PV(valor presente)
2º: Digite 23,144 que é a taxa e aperte a tecla "i'
3º: Digite 1 para o numero de períodos, no caso um ano, depois aperte a tecla "n".
4º: Por fim aperte a tecla FV (valor futuro) que a calculadora dará o valor. 
TOTAL: R$ 123.144,00
Então sabemos que os juros nessa operação foram de R$ 23.144,00
Para descobrimos quanto foi a taxa trimestral, basta colocarmos todos os dados que temos, ou seja, capital, montante, numero de periodos que agora será 4, pois em 1 ano tem 4 trimestre e ai a calculadora nos dará a taxa equivalente. 
FV: 123.144
PV: 100.000
i: ?
n: 4
1º: Digite o valor do capital 100.000, depois clique em enter e aperte PV(valor presente)
2º: Digite o valor do capital 123.144 e aperte FV(valor futuro)
3º: Digite 4 para o numero de períodos, pois em 1 ano, têm 4 trimestre depois aperte a tecla "n".
4º: Por fim aperte a tecla i (taxa) que a calculadora dará o valor de 5,342% 
Então se você pegar um capital de R$ 100.000,00 a uma taxa de 5,342% ao trimestre, o resultado será aproximadamente R$ 123.144,00
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 35 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
Conforme NBC TG Estrutura Conceitual item 49, letra a:
49. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são ativos, passivos e patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
Vimos que os itens II, IV e V da questão correspondem a NBC TG acima referenciada.
RESPOSTA LETRA C. 
RESOLUÇÃO QUESTÃO 36 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
ITEM I : FALSO
NBC TG 27 – Ativo Imobilizado
67.     O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a)    por ocasião de sua alienação; ou
(b)   quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
ITEM II: FALSO
NBC TG 06 – Operações de Arrendamento Mercantil
20.       No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil.
 ITEM III: FALSO
NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Reversão de perda por desvalorização
[...] 
110.   A entidade deve avaliar, ao término de cada períodode reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.
111.   Ao avaliar se há alguma indicação de que perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa ter diminuído ou possa não mais existir, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
[...]
Fontes internas de informação
(d)   mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante o período, ou se espera que ocorram em futuro próximo, na extensão ou na maneira por meio da qual o ativo é utilizado ou se espera que seja utilizado. Essas mudanças incluem custos incorridos durante o período para melhorar ou aprimorar o desempenho do ativo ou para reestruturar a operação à qual o ativo pertence;
ITEM IV: FALSO
 NBC TG 04 – Ativo Intangível
15.    A entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de identificar habilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros a partir do treinamento. A entidade pode também esperar que esse pessoal continue a disponibilizar as suas habilidades. Entretanto, o controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelo pessoal especializado e pelo treinamento é insuficiente para que esses itens se enquadrem na definição de ativo intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial ou técnico específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros, além de se enquadrar nos outros aspectos da definição.
RESPOSTA LETRA A
RESOLUÇÃO QUESTÃO 37 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a Resolução CFC nº 750/93, com redação atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/10:
PRINCÍPIO DA ENTIDADE - Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE - Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
          
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA - Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Sequência correta 3, 1 e 2.
RESPOSTA LETRA A.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 38 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
NBC TG 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
item 22. Observado o disposto no item 23, quando uma mudança na política contábil é aplicada, retrospectivamente, de acordo com os itens 19(a) ou (b), a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado e os demais montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.
item 38. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente. Porém, a mudança na estimativa da vida útil de ativo depreciável, ou no padrão esperado de consumo dos futuros benefícios desse tipo de ativo, afeta a depreciação do período corrente e de cada um dos períodos futuros durante a vida útil remanescente do ativo. Em ambos os casos, o efeito da mudança relacionada com o período corrente é reconhecido como receita ou despesa no período corrente. O efeito, caso exista, em períodos futuros é reconhecido como receita ou despesa nesses períodos futuros.
ITEM I INCORRETO. O item I inicia comentando no efeito da mudança de estimativa ... resultando no ajuste dos saldos anteriores ..., podemos perceber que o item cita mudança de estimativa e o correto deveria ser mudança de política contábil como está na norma. Complementando com o item 38, só irá ocorrer mudança na estimativa contábil com aplicação prospectiva, no ano corrente e exercícios futuros e não de modo retrospectivo, ajustando saldos anteriores da mudança.  
ITEM II INCORRETO. Com o mesmo raciocínio do item I a erro no enunciado, pois se está falando de uma mudança de estimativa de vida útil de um ativo depreciável não se pode aplicar de forma retrospectiva, deve ser de modo prospectivo, embasado no item 38.
ITEM III  CORRETO - NBC TG 23, item 22. Observado o disposto no item 23, quando uma mudança na política contábil é aplicada, retrospectivamente, de acordo com os itens 19(a) ou (b),a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado e os demais montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.
RESPOSTA LETRA D.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 39 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
A Resolução do CFC nº 750/93 de que trata a questão, constitui nos princípios de contabilidade aplicados no exercício da profissão do Contador/Contabilista.
ITEM I - VERDADEIRO - Resolução do CFC nº 750/93, art. 2º - Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País.
ITEM II - FALSO - Resolução do CFC nº 803/96, art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
O Item II é falso porque a questão visa a Resolução do CFC nº 750/93 e o enunciado do referido item concerne da ética da profissão, no caso em outra resolução conforme aplicado acima.
ITEM III - FALSO - Resolução do CFC nº 750/93, art. 7º - O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
O Item III é falso, de acordo com o que determina o art. 7º da resolução do CFC nº 750/93 as transações devem ser registradas pelos seus valores originais, e não inicialmentepelo valor justo, pode ocasionalmente e posteriormente ao seu registro inicial utilizar o valor justo.
ITEM IV - VERDADEIRO - Resolução do CFC nº 750/93, art. 2º - (...) Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
RESPOSTA LETRA C
RESOLUÇÃO QUESTÃO 40 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
 De acordo com a
RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96
Aprova o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC
Art. 3º No desempenho de suas funções, é VEDADO ao Profissional da Contabilidade:
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)
[...]
V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos;  
ITEM I: CORRETO
VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;
ITEM II: CORRETO 
VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber; 
ITEM III: INCORRETO (a questão fala que é permitido, mas esse item está nas vedações do Art. 3º) 
RESPOSTA LETRA A
RESOLUÇÃO QUESTÃO 41 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
LETRA A INCORRETA - Resolução 803/96, art. 13 - O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.
A transgressão aos preceitos do código de ética profissional será julgada nos conselhos regionais de contabilidade, que funcionarão como tribunais regionais de ética e disciplina, e poderá, facultadamente, interpor recurso ao conselho federal de contabilidade na sua condição de tribunal superior de ética e disciplina, de acordo com art. 13 da resolução 803/96.
LETRA B INCORRETA - Resolução 803/96, art. 12, § 1º,  - § 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: Inciso I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional.
Então, à ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional pode ser atenuante na aplicação de sanções ética ao profissional, conforme art.12, § 1º, inciso I, da resolução 803/96.
LETRA C CORRETA - Resolução 803/96, art. 1 - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
O código de ética dar ao profissional contábil todo lastro dentro a norma e ética de como deve se portar nas inúmeras situações oriundas do exercício profissional.
LETRA D INCORRETA - Resolução 803/96, art. 13, § 3º - Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa.
Existem 2 (dois) erros no anunciado da questão, o órgão competente é o conselho regional de contabilidade e o prazo para comunicação ao denunciante é até 30 (trinta) dias.
RESPOSTA LETRA C.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 42 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
De acordo com a
RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96
Aprova o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC
Art. 3º No desempenho de suas funções, é VEDADO ao Profissional da Contabilidade:
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)
[...]
XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
[...]
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil; 
Obs: De acordo com os incisos acima mencionados, O profissional está em conformidade com CEPC, pois ele é contador e tem capacidade técnica e profissional para os serviços oferecidos. E em relação a divulgação da lista de clientes, o Contador possui autorização dos mesmos, então não está ferindo a ética. 
RESPOSTA LETRA A 
RESOLUÇÃO QUESTÃO 43 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
  
RESOLUÇÃO
De acordo com a
NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria.    
Definições
13.     Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
[...] 
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.  
RESPOSTA LETRA B
RESOLUÇÃO QUESTÃO 44 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
 
RESOLUÇÃO:
Denomina-se "Apuração de Haveres" o procedimento de avaliar o montante devido a sócio que se retira de uma sociedade limitada.
Esta tarefa compete ao perito contábil. Este deve proceder ao levantamento patrimonial, baseando-se nos dados contábeis existentes, e ajustando ás contas à efetiva realidade patrimonial na data base determinada para o laudo de apuração de haveres.
Após os ajustes feito e elaboração do Balanço Patrimonial Especial,o Patrimônio Líquido, que é a parte que cabem aos sócios ficou assim:
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 R$   310.500,00
	Capital Subscrito
	 R$   220.000,00
	Reservar de Lucro
	 R$     50.000,00
	Lucros ou Prejuízos Acumulados
	 R$     40.500,00
	                    Lucros Acumulados
	 R$     80.500,00
	         (- ) Prejuízos Acumulados
	  R$     40.000,00
Agora multiplicamos a participação de cada sócio pelo valor apurado no PL para descobrirmos quanto cada tem direito.
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	100%
	 R$   310.500,00
	SÓCIO "A"
	23%
	 R$     71.415,00
	SÓCIO "B"
	12%
	 R$     37.260,00
	SÓCIO "C"
	25%
	 R$     77.625,00
	SÓCIO "D"
	40%
	 R$   124.200,00
RESPOSTA LETRA C
RESOLUÇÃO QUESTÃO 45 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
RESOLUÇÃO
	HORAS TRABALHADAS
	220
	HORAS EXTRAS DIURNAS Out/2013
	35
	SALÁRIO Out/2013
	 R$     1.250,00
	CÁLCULO
	1 - HORA TRABALHADA
	 R$        5,6818
	2 - SALÁRIO / HORAS TRABALHADAS
	 R$    198,8636
	3 - ADICIONAL DE 50% - HORAS EXTRAS DIURNAS
	 R$      99,4318
	4 - TOTAL HORAS EXTRAS DIURNAS
	 R$    298,2954
	5 - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
	 R$      71,5909
	6 - TOTAL HORAS EXTRAS DIURNAS / RSR
	 R$    369,8863
	7 - JUROS DE MORA 4%
	 R$      14,7955
	8 - TOTAL HORAS EXTRAS DIURNAS / JUROS DE MORA
	 R$    384,6818
	9 - ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 27%
	 R$    103,8641
	10 - TOTAL DEVIDO AO RECLAMANTE
	 R$    488,5459
Base Legal para RSR - Súmula 172 do TST - REPOUSO REMUNERADO - HORAS EXTRAS - CÁLCULO - Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.
O cálculo seguiu da seguinte forma:
1- Hora trabalhada = Valor do salário dividido pela horas trabalhadas no mês;
2 - Salário / Horas Trabalhadas = Valor da horas trabalhada multiplicado horas extras diurnas Out/2013;
3 - Adicional de 50% - Horas extras diurnas = Salário / Horas trabalhadas multiplicado por 50%;
4 - Total horas extras diurnas = Salário / Horas trabalhadas mais adicional de 50% - Horas extras diurnas;
5 - Repouso Semanal Remunerado = Total horas extras diurnas dividido por 25 dias úteis multiplicado por 6 dias do RSR;
6 - Total Horas Extras Diurnas / RSR = Total horas extras diurnas mais Repouso Semanal Remunerado;
7 - Juros de Mora 4% (4 meses a 1% juros simples) = Total horas extras diurnas / RSR multiplicado por 4%;
8 - Total de horas extras diurnas /  Juros = Total horas extras diurnas / RSR mais Juros de Mora 4%;
9 - Atualização Monetária 27% = Total de horas extras diurnas /  Juros multiplicado por 27%;
10 - Total devido ao Reclamante = Total de horas extras diurnas /  Juros mais AtualizaçãoMonetária 27%.
Os cálculos acima foram feitos em duas calculadoras, uma financeira e outra sem ser financeira, os valores encontrados foram os mesmo. A dica do CONTADOR A QUALQUER CUSTO é calcular utilizando sempre 4 casas decimais após a vírgula, do contrário poderá encontrar o resultado aproximado. Como o enunciado da questão não trata de valor aproximado, então temos que encontrar o valor correto igual à alternativa. Como pode perceber no cálculo realizado na planilha acima o valor total foi R$ 488,5459, se arredondarmos para 2 casas decimais ficará R$ 488,55, igual à alternativa.
RESPOSTA LETRA D.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 47 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.2
 
RESOLUÇÃO
 De acordo com a
NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis.
Definições
11.     Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados:
         
Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
Então de acordo com a norma e lógica, o único fato das alternativas que não é um ato intencional, e a letra D, pois ao utilizar sem intenção processos matemáticos imprecisos nas estimativas, não é uma fraude e assim apenas um erro.
RESPOSTA LETRA D
RESOLUÇÃO QUESTÃO 01 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
A questão pede a alternativa INCORRETA vamos analisar as afirmações:
Letra "A" Ao comprar uma matéria-prima a prazo, tanto o Ativo como Passivo aumentam;
D - Estoque de Matéria-prima
C - Fornecedores
Letra "B" Ao integralizar Capital em Dinheiro o PL aumenta e o dinheiro claro aumenta o Ativo;
D - Caixa
C - Capital Social
Letra "C" O pagamento de compras de Máquinas em dinheiro não provoca redução no Ativo e nem Passivo! Pois é apenas um fato permutativo no Ativo, sai do Caixa e vai pro Imobilizado. O saldo do Ativo Total não irá sofrer alterações. 
D - Máquinas
C - Caixa
Letra "D" Ao pagar uma conta no Passivo logicamente que ele irá diminuir, e se eu paguei com dinheiro então minha Conta Caixa do Ativo também vai.
D - Fornecedores
C - Caixa
RESPOSTA LETRA "C", pois é a afirmação INCORRETA
RESOLUÇÃO QUESTÃO 02 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (PCLD): Esta conta antigamente chamada de Provisão para Devedores Duvidosos PDD não é das mais conhecidas para os estudantes, pois o uso dela nas aulas me parece ser muito raro. Porém para quem trabalha em grandes empresas do Lucro Real ou que se submetem a Auditorias conhece muito bem este termo.  Esta conta é retificadora de Clientes, é uma provisão que a empresa faz em cima do que ela tem a receber, onde por meio de estudo, estatística, ou estimativa presumisse que ela não receberá uma certa quantia. A contra partida dessa conta é uma conta Despesa no Resultado.
D - Despesa com PCLD - CR
C - (-) PCLD Clientes - Ativo
A questão acima dá o saldo da Conta Clientes ou Contas a Receber e uma provisão que retifica a conta, ou seja, o saldo líquido é 80.000 menos 1.920, ficando 78.080.
Contas a Receber.     78.080
Cliente                      80.000
(-) PCLD                  (1.920)
Diz ainda que foi recebido apenas 74.000 e que a diferença era incobrável, ou seja, teria que fazer novamente a PCLD para esse restante. Mas ai a grande chave da questão, de quanto será o valor? 
Ora se eu já tinha reconhecido 1.920, e dos 78.080 a empresa recebeu apenas 74.000, logicamente será a diferença do que tinha de saldo líquido e o que foi recebido, então 4.080.
D - Despesa com PCLD - CR   
C - (-) PCLD Clientes - Ativo
                                                4.080
O Contas a Receber agora estava zerado, a empresa tinha a receber, porém julgava incobrável.
Contas a Receber.         0,00
Cliente                       6.000
(-) PCLD                  (6.000)
E como fazer para zerar tudo? Simples, confronto uma com a outra.
D - (-) PCLD
C - Clientes
                     6.000
RESPOSTA LETRA "A"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 03 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar os itens:
I - A empresa pagou um aluguel do mês anterior. Esse fato diminui o Ativo e Passivo, porque esse aluguel foi lançado no fim do mês anterior como Despesa de aluguel, então o pagamento não envolve nenhuma conta de Resultado;
Reconhecimento Mês Anterior
D - Despesa com Aluguel
C - Aluguel a Pagar
Pagamento do Aluguel
D - Aluguel a Pagar
C - Caixa/Banco
Item I Verdadeiro
II - Ao comprar mercadorias à vista, o Ativo não sofre variação, pois o valor que sai do Caixa vai para o Estoque. Nem tão pouco envolve Passivo ou PL.
D - Estoque
C - Caixa
Item II Verdadeiro
III - Aquisições de Ações Próprias à vista, logicamente diminui o Ativo, tá saindo dinheiro, não envolve o Passivo, pois é uma conta de PL, porém ela não aumenta o PL e sim diminui. É uma conta Retificadora do PL, chama-se Ações em Tesouraria. É quando uma empresa decide comprar suas próprias ações no Mercado.
D - (-) Ações em Tesouraria
C - Caixa
RESPOSTA LETRA "D"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 04 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
De acordo com a NBC TG 16 (R1) no item 11:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
Os créditos do PIS e COFINS, escriturados por pessoa jurídica que tenha auferido receitas submetidas ao regime de tributação não cumulativa dessa contribuição (Lei 10.637/2002 e Lei 10.833/2003), poderão ser utilizados na dedução, na escrita contábil da pessoa jurídica, dos débitos da contribuição decorrentes de suas receitas tributadas.
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: (Regulamento)
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos:
(...)
Crédito do PIS R$ 25.000 x 1,65% = R$ 412,50
Crédito da COFINS R$ 25.000 x 7,60% = R$ 1.900,00
D - ESTOQUE                          18.437,50
D - PIS A RECUPERAR               412,50
D - COFINS A RECUPERAR    1.900,00
D - ICMS A RECUPERAR        4.250,00
C - FORNECEDOR
                                                   25.000,00
RESPOSTA LETRA "A"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 05 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
Essa questão não tem segredo, basta apenas analisar o fato e fazer o lançamento.
Letra "A"
D - Estoque de Mercadorias
C - Caixa
Só temos contas do Ativo aqui, e nesse fato o Ativo permanece no mesmo valor, pois apenas tirei um valor do Caixa e coloquei em Estoque
Letra "B" 
D - Veículo
C - Contas a Pagar
A empresa comprou um Carro a prazo, aumentou seu Ativo Imobilizado e consequentemente contraiu uma obrigação aumentando o Passivo.
Letra "C"
D - Salários a Pagar
C - Caixa ou Banco
A empresa pagou um obrigação, diminui seu Passivo e Ativo.
Letra "D" 
D - Despesa com Depreciação
C - (-) Depreciação Acumulada
A empresa reconheceu a Depreciação mensal, aumentou sua despesa e diminuiu seu Ativo.
RESPOSTA LETRA "B", pois é o fato que gera aumento no Ativo e Passivo.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 06 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
A Lei 6404/76
Art. 176:
§ 5o  As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – divulgar as informações exigidaspelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
A lei não diz nada sobre o Relatório da Administração em relação ás Notas Explicativas, por isso julgo o Item I falso.
RESPOSTA LETRA "D"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 07 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
 
RESOLUÇÃO:
A Questão é sobre Depreciação, e fala em 4 tipos e trás quatro afirmações. Onde deve ser testado cada uma delas. Primeiro vamos ver os dados que a questão informa, para descobrir o valor de custo, o valor depreciável e as taxas de depreciação.
De acordo com a NBC TG 27;
CUSTO DE AQUISIÇÃO:
16.     O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a)     seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b)  quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
VALOR DEPRECIÁVEL
53.    O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.
Valor de aquisição:    25.000,00
Gasto de Instalação:     1.500,00
Total Custo do Bem:  26.500,00 (todo gasto para deixar o bem em funcionamento compõe seu custo)
Valor Residual:           - 2.500,00
Valor Depreciável:      24.000,00 (esse é o valor que iremos usar para cálculo da depreciação)
O bem foi comprado e deixado pronto pra funcionar em 2.1.2014 e a questão pede a Depreciação do do Ano de 2014, então foi depreciado um ano completo.
Taxas de Depreciação.
Quotas Constantes: Apenas divido o valor depreciável pela vida útil do bem, assim saberei quanto tenho que depreciar anualmente, e se necessário divido esse valor por 12 para depreciar mensalmente.
Vida útil: 5 anos
24.000,00 / 5 = 4.800,00 (esse é o valor da depreciação anual e consequentemente de 2014)
Horas de Produção: Divide o valor depreciável pela vida útil estimativa em Horas de produção.
Vida útil em Horas: 12.000h
24.000,00 / 12,000 = 2,00 (para cada hora trabalhada terá que ser depreciado 2 reais)
Horas Operadas em 2014: 2.600 x 2,00 = 5.200,00 (essa foi a depreciação de 2014)
Unidades Produzidas: Divide o valor depreciável pela capacidade de produção em unidades do bem
Capacidade de Produção: 8.000 unidades
24.000,00 / 8.000 = 3,00 (para cada unidade produzida será depreciado 3 reais)
Unidades produzidas em 2014: 1.800 x 3 = 5.400,00 (essa é a depreciação de 2014)
Soma dos Dígitos Decrescente: Consiste em somar os algarismos desde a unidade até o algarismo que representa o numero de anos da vida útil do bem, depois divide o algarismo que representa os anos restante de depreciação e aplica sobre o valor depreciável.
Vida Útil: 5 anos (então somamos do 1 até o 5)
1+2+3+4+5 = 15
Vamos depreciar o primeiro ano, ou seja, ainda faltam 5 anos, então começamos do numero 5 e dividimos pela soma dos dígitos e aplicamos o resultado sobre o valor depreciável.
5/15 = 0,33333 x 24.000,00 = 8.000,00 (esse será o valor da depreciação em 2014)
De acordo com os cálculos a afirmação correta é:
RESPOSTA LETRA "A"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 08 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
De acordo com a NBC TG 01 diz o seguinte no Item 2:
      Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a)    estoques (ver NBC TG 16 – Estoques);
E claro que além de Estoques a conta Banco também não é abrangida por essa Norma, até porque dinheiro não sofre ajuste a valor recuperável.
RESPOSTA LETRA "C"
RESOLUÇÃO QUESTÃO 09 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
Obras de Arte: Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma:
"As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.”
as obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex.: Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa).
CONTA DE INVESTIMENTO
Ações de Emissão Própria em Tesouraria: Segundo o inciso II do parágrafo 2º do artigo 178 da Lei 6.404/76, diz que o Patrimônio Líquido é divido assim:
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de Incentivos Fiscais: Segundo a Lei 6.404/76 no Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório 
CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Marcas e Patentes: Segundo o inciso VI do artigo 179 da Lei 6.404/76 (incluído pela Lei nº 11.638/07), as contas no Intangível serão classificadas da seguinte forma:
"Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.”
CONTA DO INTANGÍVEL
RESPOSTA LETRA "C"
OBS: Não vejo razão para anulação desta questão, pois o enunciado é claro, ela quer que relacione os Grupos de Contas da primeira coluna, com as contas da segunda, ou seja, dizer a qual grupo as contas pertencem. É possível anular, talvez, se tiver um recurso muito bem elaborado, explicando que isso causaria dúvida aos participantes. Não custa tentar, boa sorte a todos.
RESOLUÇÃO QUESTÃO 10 - EXAME DE SUFICIÊNCIA 2015.1
RESOLUÇÃO:
A questão mostra vários saldos é quer a afirmação correta das alternativas, porém para descobrir o PL, temos que apurar o lucro. 
Vamos montar a DRE.
	DRE
	Receita Bruta
	   207.500,00
	ICMS s/ Vendas
	-   49.700,00
	Receita Líquida
	   157.800,00
	CMV
	- 113.400,00
	Lucro Bruto
	     44.400,00
	Despesas Operacionais
	-   39.100,00
	Desp. Depreciação
	-         900,00
	Desp. Férias
	-      4.500,00
	Desp. FGTS
	-      5.400,00
	Desp. Salários
	-   36.000,00
	Receita Financeira
	       7.700,00
	Lucro Antes dos Tributos
	       5.300,00
	Tributos s/ o lucro
	-      1.100,00
	LUCRO LÍQUIDO
	       4.200,00
Após o lucro apurado levamos ele para o PL e fechamos o balanço patrimonial:
	ATIVO
	   326.700,00
	PASSIVO
	   326.700,00
	Ativo Circulante
	Passivo Circulante
	Banco Conta Mov
	     22.900,00
	Fornecedores
	     83.100,00
	Caixa
	   135.000,00
	ICMS a Recolher
	       7.900,00
	Estoques
	     11.500,00
	Salários a Pagar
	       6.500,00
	TOTAL
	   169.400,00
	TOTAL
	     97.500,00
	Ativo Não Circulante
	Patrimônio Líquido
	Maq. E Equip
	     56.600,00
	Capital Subscrito
	   225.000,00
	Mov. E Utensilios
	     62.000,00
	Lucro Líquido
	       4.200,00
	Veículos
	     40.000,00
	TOTAL
	   229.200,00
	Depreciação Acum
	    (1.300,00)
	
	
	TOTAL
	   157.300,00

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